A ALIANÇA

DOS EXILADOS
A aliança dos exilados
Emmanuel Sanchez

Revisão
Sonia Barbosa

Capa
Anariel Kronemberger Sanchez

Produção
Ida Gouveia / Oficina das Letras®
www.oficinadasletras.com.br

Todos os direitos reservados.

Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo – Lei 9.610/1998.

INTRODUÇÃO

CIP-Brasil. Catalogação na Publicação

Sanchez, Emmanuel
A aliança dos exilados - 1. ed. - Guarapuava-PR: Instituto Rede Rama, 2019. PORQUE ELES NÃO SE
ISBN 978-85-906445-1-4 MANIFESTAM ABERTAMENTE
1. Metafísica geral. 2. Filosofia do espírito. 3. Astronomia. I. Sanchez,
Emmanuel. II. Título. III. Rede Rama.

CDD: 113 CDU: 1.13
Índices para catálogo sistemático: 1. Metafísica geral 111. 2. Filosofia da mente
e do espírito : metafísica da vida espiritual 113. 3. Objetos não identificados
52.121. 4. Sistema solar 523. 5. Estrelas. Sistemas estelares. Universo 524.
© Emmanuel Sanchez
© Instituto Rede Rama
www.rederama.com.br
Impresso no Brasil
Muitas vezes nos indagamos sobre a realidade dos mundos para-
lelos, sobre outras dimensões, extraterrestres, espíritos, enfim, uma
inumerável quantidade de possibilidades além da realidade que vivemos
diariamente, e que tem se apresentado cada vez com mais intensidade
nos últimos anos.
Mas será que isso realmente existe? Algo além de nossa vida coti-
diana está presente, mas imperceptível? E se realmente existirem e nós
não percebermos, qual o motivo disso? E porque eles não podem se
manifestar para todos nós, ou pelo menos, manifestarem-se abertamente
para você? Tenho como acessar esta outra realidade? Qual a verdadeira
história oculta da origem da humanidade?
Essas perguntas muitas pessoas já realizaram, e nos procuraram
buscando ter essas respostas devido aos nossos mais de 38 anos dedi-
cados ao conhecimento e exploração desta temática. Este material foi
elaborado para buscar responder essas perguntas e outras mais, no
sentido de esclarecer assuntos mantidos sob véus por aqueles que já os
6 EMMANUEL SANCHEZ

conhecem, mas principalmente para proteger aqueles que ainda não

estão preparados para saberem ou darem crédito a estas respostas.
Em alguns capítulos abordaremos temas considerados por alguns
como “difíceis”, mas que fazem parte dos ensinamentos avançados
de escolas iniciáticas, assim como fazem ou fizeram parte da vida de
muitas pessoas que nos antecederam. Portanto, este material não é para
iniciantes nas vivências mais profundas do ser humano, sendo dirigido
para aqueles que já levantaram o véu da sua realidade individual pelo
menos uma vez, e estão conscientes de que existem bastidores da expe- CAPÍTULO I
riência humana na Terra.

O autor
O Contato e o que ele traz consigo transcende totalmente
nossos conceitos adquiridos, portanto, não deveria ser misturado
com nenhum tipo de religião, dogmas esotéricos
ou conceitos filosóficos que traduzem somente as
interpretações utilizadas pela humanidade
no decorrer de seu processo evolutivo e, portanto,
é passível de mascarar as verdadeiras intenções.

As narrativas a seguir fazem parte de um aprendizado coletivo,

realizado por muitas pessoas pelo mundo em suas experiências com
os “seres” que nos visitam e fenômenos considerados “fora do comum”.
Muito do conteúdo provém de nossas próprias vivências individuais ou
grupais, mas cabe destacar que parte desta compreensão foi construída
com a contribuição das informações já divulgadas publicamente por
renomados contatados e estudiosos, principalmente em reuniões priva-
tivas ou palestras públicas entre os anos de 1980 a 2018, assim como
em eventos na Serra da Esperança-PR, Córdoba — Argentina, Andes
e Litoral Peruanos, Serra da Mantiqueira em Minas Gerais e Serra do
Roncador em Mato Grosso. A interpretação e narrativa deste conteúdo
são de nossa inteira responsabilidade, pois sabemos que a história de
nossa humanidade foi dada em fragmentos como um grande quebra-
8 EMMANUEL SANCHEZ
-cabeças, em inúmeras experiências variadas pelo mundo. Razão esta
que, devido a minha formação acadêmica que com certeza influenciou
minha compreensão e entendimento, assim como a forma de expressão.
Nada aqui deve ser adotado como verdade última, mas também não
é um conto de ficção, por mais que pareça, pois neste resumo de um
entendimento sobre nossa história, os dados vieram de fontes externas
ao clássico conhecimento científico criado em nossa sociedade.
Sabemos pela teoria dos “astronautas da antiguidade”, que seres do
espaço têm acompanhado a evolução e desenvolvimento de nossa civi-
lização há muitos milhares de anos, sendo provavelmente os maiores
responsáveis pela arquitetura deste grande projeto de formação e resgate
da humanidade.
Chegando a um ponto deste passado, em um momento específico,
vemos um povo sendo guiado pelo deserto, tendo a sua frente um
contatado “divino” chamado Moisés, e a ajuda de uma “nuvem” que
os protegia do sol pelo dia e ainda fornecia alimento para todos. Em
determinado momento, foram repassadas informações importantes
para aquele povo, pois se comportavam como primitivos bárbaros,
roubando, brigando, gerando discórdias constantemente, e como seres
de pouco entendimento, tentavam inclusive criar ídolos tangíveis para
que pudessem vislumbrar algum sentido divino na sua existência. Esta
cena se parece muito com a realidade atual de nossa humanidade, e
como disse um sábio recentemente: “Os bárbaros do passado estão de
volta por aqui, e mantendo seus mesmos péssimos hábitos de convi-
vência!”
As informações passadas para aquele povo, escritas em pedra de
modo imperecível, era um conjunto de 10 regras básicas de convivência,
e que, por um lado facilitariam a evolução daquele povo e sua sociedade,
e por outro lado era o “básico necessário” para que pudessem viver
socialmente com alguma harmonia, e terem alguma possibilidade de
contato ou conexão com aqueles “seres” que estavam cuidando e acom-
panhando o processo vivido por eles.
Grupos de contato com outras realidades, muitas vezes se ques-
tionam sobre os motivos do porque seus Guias e orientadores não
aparecem fisicamente para eles, ou de modo mais claro, não dão
demonstração constante e rotineira de seu apoio ao trabalho do grupo.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 9
A resposta sempre é a mesma, “quando os Guias não demonstram seu
apoio, é sinal de que algo não está correndo bem dentro do grupo ou
com algumas pessoas e procedimentos do grupo! Devem ser revistos
todos os projetos e tentar consertar os rumos”.
Pois bem, antes de entrar em discussões filosóficas e profundos
questionamentos pessoais e grupais, deveremos rever os conceitos
básicos. Estes preceitos já foram repassados no tempo de Moisés, assim
como foram nos ensinamentos de Buda, Krishna, Jesus, e tantos outros
grandes mestres e instrutores. Não matar, não roubar, não trair, não
mentir, não cobiçar, honrar pai e mãe, enfim, regrinhas elementares
para uma vida material e espiritual em consonância com a mentalidade
destes Guias e Mestres. Muitos podem achar retrógrado rever conceitos
tão primitivos e ultrapassados! É triste, mas é justamente neles que se
situa a base de um possível fracasso do Projeto com esta humanidade
terrestre!
De nada adiantam filosofias múltiplas, supostos contatos extrafí-
sicos, contatos “espirituais” com entidades de elevada evolução, histórias
mirabolantes e maravilhosamente arquitetadas para “justificar” nossas
atitudes. No final todos acham justificativas cabíveis para qualquer de
seus atos, parecendo deuses iludidos e esquecidos, tentando exercer
seu papel de ditadores em um mundo caótico. A raiz, a essência de
toda atitude, está concentrada em conceitos básicos, em ideias básicas,
elementares, e isso aciona toda uma conjuntura quântica rumo a reali-
dade perceptível.
Os paradigmas estão por aí para mostrar a todos, que cada indivíduo
enxerga a realidade ao seu modo, dependendo de sua formação e de suas
verdades! Essa mesma “faca de dois cortes” pode ser a ferramenta da
dualidade mental para nos confundir no caminho, retirando nosso foco
do que realmente reflete nosso íntimo, e desviando para um contexto
ilusório e massificado. Nossos atos e atitudes são a demonstração clara
de nosso mundo interior, do que conseguimos evoluir internamente
em todo este processo; e não podemos esquecer que nossos irmãos
de caminhada, também estarão nos analisando e julgando, segundo
seus critérios, e com interferências constantes no processo. Por isso,
deveremos sempre lembrar a maravilhosa frase que diz: “planta no teu
caminho sementes de felicidade, bondade, amizade a amor, e não te
preocupes com os resultados”. Assim, vemos que o Amor, o Perdão e a
10 EMMANUEL SANCHEZ
Boa Vontade são ferramentas importantes para que possam ser vividas
as regras básicas dos mestres do passado.
Antes de entrarmos em temas controversos, vamos a uma pequena
retrospectiva de minha experiência pessoal no sentido de apresentação
ao leitor, pois parte destas experiências já foram publicadas e divulgadas
em congressos com riqueza de detalhes, como pode ser visto em nossos
livros anteriores, Conexão — Uma nova visão da vida e Ufos, mestres e
hierarquias.
Pelo que me lembro, foram nos anos de 1970 que se iniciaram
minhas experiências, sendo que, na época, mais eram para mim motivo
de divertimento e prazer, do que experiências sensoriais como são
conhecidos estes fenômenos. Como não costumava sair com amigos
na época, gostava de ficar observando muitas imagens; semelhantes a
filmes projetados diretamente nos olhos, como as atuais plataformas
de realidades virtuais; que vinham à minha mente com tanta clareza,
tudo tão simples, que faziam parte ativa de meus dias. As imagens se
alternavam, algumas como sendo um simples observador e outras em
que eu interagia dentro das imagens.
Antes desta época tive várias experiências estranhas, como perse-
guição de seres magros, pequenos e cabeçudos, observar grandes
máquinas no céu, que chamava de “tratores voando”, quando ainda resi-
díamos em Ponta Grossa-PR, mas, apesar de serem lembranças fortes,
não tinham um sentido em si mesmas, eram ocasiões e acontecimentos
esporádicos e aleatórios, sem uma sequência lógica.
Generalizando, estas imagens que comumente apareciam esponta-
neamente se referiam à desastres (terremotos, águas invadindo grandes
centros com edifícios enormes, grupos de resgate de pessoas e animais)
e passeios (longas caminhadas por locais desconhecidos, cidades e
vilas de tecnologia avançada, reuniões e palestras em grandes salas).
Lembro-me inclusive que em uma delas, observava um casal de pessoas
e mais um acompanhante, creio que era filho deles. Estavam em pé,
ao lado de uma camioneta vermelha, destas que existem hoje em todo
lugar, e contemplavam tranquilamente uma cena que até me espantou.
O oceano e enormes ondas vinham em direção a eles, mas os mesmos
estavam em um alto morro, vindo as águas chocarem violentamente no
A ALIANÇA DOS EXILADOS 11
vale daquele lugar, batiam e retornavam transformando a região em um
imenso oceano turbulento.
Esta cena me marcou muito porque, anos depois, visitando o sítio
de um amigo no interior do Paraná, na Serra da Esperança, me deparei
com o mesmo lugar. Lembro-me que fiquei estático diante do que vi,
as imagens daquele sitio se confundiam com as imagens que estavam
gravadas em minha memória há muitos anos. Sei que experiências como
estas muitas pessoas já tiveram, mesmo que seja por sonhos, visões ou
pela própria intuição.
Bem, para muitas experiências vividas na infância, somente nos
últimos anos encontrei respostas cabíveis. Estas respostas apareceram
aos poucos e espontaneamente sem esforço, pois não havia me dado
conta ainda do valor real que tinham.
Tempo depois, comecei a experimentar uma constante paralisia
total em meu corpo antes de dormir. Em noites seguidas meu sono
tinha o prelúdio de uma daquelas paralisias. Foram experiências fortís-
simas, pois me faziam transpirar constantemente de tanto esforço para
movimentar algum membro do corpo. Quando conseguia me liberar
do sofrimento, ia correndo ao quarto de meus pais, e no meio dos dois
dormia tranquilamente. Posteriormente desenvolvi uma técnica intui-
tiva que era rezar intensamente as orações do catecismo e que realmente
surtiam um efeito imediato, impedindo o prosseguimento do fenômeno.
Foram anos seguidos, tendo aquele tipo de fenômeno a perturbar
minhas noites. Ninguém sabia explicar o que ocorria, e eu também
não fazia muita questão de saber respostas, queria somente me livrar
daquilo.
Até que num dia estava deitado em minha cama, a experiência se
repetiu, só que algo novo aconteceu...”eu caí no chão”! Dei-me conta
de que estava fora de meu corpo físico devido ao susto de ver meu
corpo deitado na cama, provocando um retorno rápido para o mesmo,
ouvindo extremamente alto, entre o coração tremendamente acelerado
e o questionamento do ocorrido, inúmeros sinos pequenos a tocar
tomando conta de meus ouvidos, numa espécie de zumbido constante.
Esta foi a origem de uma grande caminhada, muita busca... aos poucos
fui obtendo respostas que facilitavam minha compreensão e tornavam
as experiências mais interessantes a cada dia.
12 EMMANUEL SANCHEZ
Através deste processo, após dominá-lo, conheci muitos amigos fora
do corpo que me auxiliaram com vivências e instruções, tendo contatos
quase todos os dias. Se aqui houvesse espaço, poderia narrar inúmeras
das experiências vividas naqueles tempos, desde voos conscientes pelas
cidades, até a descrição de fantásticos lugares e seres que conheci no
decorrer do processo, num verdadeiro mergulho em mundos e dimen-
sões inimagináveis e que poderiam ser mostrados e experimentados
por outras pessoas que se vinculassem àquele trabalho ou missão, o que
acabou por originar um grupo de amigos para aprimorar aquilo tudo,
levando no futuro a formar outros grupos derivados daquele primeiro.
Espontaneamente aquelas saídas do corpo físico aconteceram em
minha vida e todos os dias se repetiam incontrolavelmente devido ao
prazer que proporcionavam, principalmente quando pude dominar a
arte de voar e vencer grandes distâncias somente com o uso da vontade.
Nem mesmo as salas de aula eram barreiras naquele processo, ocor-
rendo desdobramentos em meio à vida de estudante num contínuo
aperfeiçoamento e acesso a informações impossíveis de se obter a nível
físico. Aquilo tudo evoluiu muito, conhecendo locais e seres maravi-
lhosos que nos orientavam e sugeriam práticas para nosso crescimento
e autoconhecimento. Com o passar do tempo chegamos a um entendi-
mento e vivência fantásticos, pois conseguimos entender como todos
são partes de um processo no qual a grande maioria não tem controle
de si próprio, sendo verdadeiros instrumentos nas mãos de metas e
planos de pessoas ou seres desconhecidos. Nossas mentes são constante-
mente bombardeadas de informações e experiências variadas formando
verdadeiros consumidores insaciáveis, dando origem a variados tipos
de doenças e psicoses, sendo o mais difícil de aceitar, a verdade de haver
por trás de tudo alguma mão desconhecida que conduz todos os dias da
humanidade, seja para um lado ou outro qualquer.
Pensar e meditar sobre este tema, acabou por me conduzir num
rumo interior no qual inevitavelmente me deparei com várias vozes ou
sentidos que lutavam pela condução de minha vida, tudo isso dentro de
minha própria mente. É como se você se sensibilizasse com experiências e
informações novas que tivessem o poder de te dar uma nova visão da vida,
ou da sua própria realidade quotidiana.
Num mergulho consciente para dentro de mim, comecei a analisar
constantemente todos os paradigmas e arquétipos que conduziam minha
A ALIANÇA DOS EXILADOS 13
vida, os conceitos de bem e de mal, as vozes interiores que buscavam
conduzir-me, fazendo isso conscientemente por todos os locais, anali-
sando todas as reações, até o ponto em que após quatro dias, consegui
localizar-me percebendo minha vida sob uma nova ótica anteriormente
nem sonhada.
Parecia que estava fora de mim mesmo e da vida que levava.
Observando tudo de fora, onde via constantemente meu corpo e mente
serem conduzidos e agirem como uma marionete em minhas mãos
(consciência). As diferentes vozes ou “impulsos” continuavam interfe-
rindo e tentando conduzir tudo através da mente que ficava ligada ao
corpo físico, e eu, um tanto afastado de tudo aquilo, somente analisava
todas as opções que eram oferecidas ou injetadas, me assustando às
vezes com as determinações que eram tomadas quase roboticamente.
Em todos estes momentos sempre me senti forte e tranquilo! Mas
as agitações diárias eram constantes, seja na escola ou em casa, me
atrapalhando o discernimento diante de tantas opções, sonhos, metas,
objetivos, pedidos, diálogos e necessidades que as outras pessoas apre-
sentavam para mim.
Decidi então me isolar no quarto até poder esclarecer o que ocorria
dentro de mim, e poder dar mais um passo naquele estado estranho
de me ver de fora da própria vida que levava. Mas não num estado
corriqueiro de estar pensando em outras coisas enquanto a rotina diária
acontece, mas na total consciência de que você está constantemente fora
de seu próprio corpo, mesmo enquanto dorme, e simplesmente analisa
as ocorrências da realidade material em que vive.
Já em total isolamento, decidi vivenciar aquele novo estado para
onde me levasse, correndo todos os riscos que dele poderiam derivar,
e para tanto solicitei que não me incomodassem em hipótese alguma e
deixei de alimentar-me para que o mergulho fosse completo.
Estranhas experiências me inundaram com muitas variações nos
pensamentos e sentimentos, bem como uma estranha alternância de
calor e frio que se tornaram constantes.
Com muito esforço, após cerca de 52 horas, consegui separar as
várias vozes dentro da mente e reconhecer a origem de cada uma delas,
sendo algumas não pertencentes a mim mesmo, mas provenientes de
outras pessoas, outras vidas e até mesmo daqueles seres sugadores que
14 EMMANUEL SANCHEZ
utilizam grande parte das pessoas hoje em dia, sem que estas tenham
consciência.
Realmente foi uma verdadeira batalha dentro da minha mente,
pois cada impulso daquele deveria ser vencido pela própria vontade de
me libertar, e conhecer quem de fato habitava esta experiência por trás
daquele complexo arranjo de impulsos e desejos alheios.
Foram momentos muito fortes onde o suor corria constantemente
pelo meu corpo sem que estivesse com calor ou frio, pois as temperaturas
continuavam a se alternar constantemente. Quando entro neste assunto
ou quando converso com pessoas que já passaram pelo processo, sempre
utilizo a palavra batalha, pois é provocado uma verdadeira guerra dentro
da pessoa, na qual ela sai vitoriosa ou mergulha de retorno à antiga
realidade, custando muito empreender esforços novamente em direção
àquele estado apto à mudança. É bom frisar que nestes momentos
a gente se sente muito bem, com uma serenidade profunda, vivendo
intensamente dentro de si mesmo, e as atitudes externas se houverem,
serão também serenas e equilibradas, nunca ocorrendo alguma espécie
de catarse, surtos ou devaneios semelhantes que nada têm a ver com esta
reconquista da liberdade integral (verdadeira identidade), tratada aqui.
Neste ponto percebi que existiam agora somente duas vozes ou
impulsos que ditavam os rumos dentro da mente, mas também percebia
que outro impulso participava de tudo atentamente como um obser-
vador, percebendo-o por trás de tudo, inclusive da terceira voz que era
eu mesmo fora do corpo analisando tudo.
Sei que daria para escrever muito somente para narrar todo este
processo no qual fui inserido a viver espontaneamente, sem a indução
de alguma pessoa, drogas ou linhas ocultistas e espiritualistas, como
me perguntaram várias vezes quando narrava o ocorrido. Na época não
me interessava por nada desta espécie de ensinos, pois as experiências
pessoais eram tão constantes e intensas que não justificava ficar compa-
rando-as com algum rótulo do passado, ditado por algum pensador
através dos ensinamentos de suas escolas, seitas ou religiões. A expe-
riência era inédita e pura para mim, sem nenhum conceito pré-estabe-
lecido que a ditasse ou induzisse.
Sempre soube, desde o início de meus contatos com os planos sutis,
que toda experiência deve ser pessoal e o misticismo nestas horas criaria
A ALIANÇA DOS EXILADOS 15
impulsos adicionais muito fortes e difíceis de serem transpassados,
impedindo o praticante de chegar a uma compreensão plena dos seus
resultados. Existe a necessidade de se ter uma simplicidade no modo de
viver e pensar para que se tenha êxito em qualquer empresa similar, pois
isso deverá ser vivido por todo ser humano algum dia. Então para que
criar novas barreiras e conceitos dentro de nós mesmos, que na reali-
dade poderão ser pedras adicionais na difícil caminhada para o resgate
de nossa liberdade, e consequente conhecimento que dela deriva para
nos conduzir até a plena felicidade?
Naquele momento em que os três impulsos dominavam minha
mente, dando três diferentes matizes sobre cada questão, mergulhei
num torpor suave que aqueceu constantemente meu corpo, fazendo-me
sentir uma fonte de calor dirigida, mas ainda muito suave e que tomava
o corpo todo. Parecia que tudo estava ficando mais iluminado e claro,
pois foi se formando uma espécie de neblina azulada, como a fumaça de
cigarros, por todo o quarto. Não dava para ver se aquela estranha névoa
entrava por algum lugar específico ou se formava por si própria dentro
do recinto. Não dava para perceber nenhuma espécie de projeção de
onde ela possivelmente se originaria, e também porque o quarto estava
todo trancado, inclusive as janelas, as quais somente eram abertas
durante o dia para ventilar e trocar o ar. Aquela estranha luminosidade
parece ter me colocado em outro local, ou num ambiente submerso ou
algo parecido com isso, e permaneceu durante toda a experiência, pare-
cendo ser uma testemunha ou observadora do ocorrido.
Num grande esforço, caminhando nos limiares de cada impulso,
sem deixar-me envolver pelos mesmos, consegui separar cada um e
me centralizei entre eles, momento em que pude compreender o que
se chama de extremos. Aqueles dois impulsos contraditórios e anta-
gônicos realmente guerreavam pela posse e domínio da mente, sendo
dificílimo para mim não me enredar nos meandros que cada um tentava
me envolver, pois não podia discernir qual era o impulso correto ou
qual me atraia mais.
Após horas de ininterrupto esforço, quando parecia que a loucura
tentava tomar conta de minha razão, senti fortemente aquele calor
aumentando vertiginosamente e me envolvendo num estado onde levan-
tou-se um grande medo da morte. Mas, sendo incontrolável naquele
momento, num último resto de consciência, num esforço muito grande,
16 EMMANUEL SANCHEZ
consegui separar claramente os limites daqueles dois impulsos extremos
e me localizar somente na consciência da terceira voz ou impulso.
Uma sensação de expansão de dentro pra fora me tomou, e auto-
maticamente me senti intimamente conectado com meu corpo físico
novamente e vendo tudo com os próprios olhos físicos. Então uma
fortíssima energia de calor começou a penetrar no alto de minha cabeça,
provocando uma dor muito aguda. Foi dando a sensação que rasgava
ou queimava-me por dentro, descendo lentamente até a altura do peito,
onde provocou um calor mais intenso ainda, que me fez suar por todos
os poros e gritar de dor.
Então veio a clareza mental como jamais tinha sentido em minha
vida, uma maravilhosa sensação de liberdade e prazer que me mergu-
lharam numa felicidade tão intensa, que não contive mais os impulsos
originados naquela fonte e sai do quarto para o jardim.
Envolvido naquela felicidade constante e transbordante, me vi
fazendo parte de toda a criação, sentindo um amor tão profundo e
verdadeiro por tudo e por todos, que não conseguia me separar de nada,
vivendo conjuntamente com as pessoas o que elas próprias estavam
vivenciando, inclusive vendo com os olhos dos outros, o que eles viam.
Era uma sensação de fusão com tudo e da não separatividade de nada.
Tudo na criação tornara-se uma coisa só, sentimento alimentado pela
força do amor incondicional e sem fronteiras.
Os opostos só existem onde o amor não reina, os paradigmas
só existem onde o amor não promove a liberdade, os sofrimentos só
existem onde o amor não nos funde com sua essência.
Percebi que uma pessoa que vive a força do amor real é intimamente
livre, pois não tem consciência de separatividade, é una com tudo. Um
mundo que esteja aberto para o amor, cujos portais dão acesso a este
maravilhoso reino, não conhece a dúvida, as guerras, as doenças, a
velhice e a morte, pois estará sempre em fusão e sintonia com as leis
naturais e cósmicas, que também são baseadas no puro amor.
Aquele momento que se eternizou em minha vida, não pode ser
compreendido meramente por uma concepção intelectual, pois o inte-
lecto nos declara que todas as formas de vida são separadas e distintas
uma das outras, não podendo haver unidade em meio a tanta diversidade.
Mas desta experiência, que vem das partes superiores da mente, vem a
A ALIANÇA DOS EXILADOS 17
passagem e vivência de uma unidade que é a base de tudo, a despeito
de toda a aparente diversidade. Quando todos começarem a meditar
sobre esta realidade, em pouco tempo essa verdade será compreendida e
principalmente vivida num sentimento de que cada um de nós é apenas
um centro de consciência num grande oceano de vida — que cada um
de todos os outros seres — são todos unidos por filamentos ligados ao
uno, também denominado por pai ou deus.
Perceberemos que a ilusão da separatividade é apenas uma ficção
ativa deste universo, como diz tão acertadamente um escritor, e que
tudo é um enfim, e que a base de tudo é um.
Este estado profundo de compreensão, derivado não sei se do esforço
próprio ou de alguma dádiva presenteada por algum Irmão Maior,
permaneceu constantemente em mim por uma semana contínua. Com
os amigos aproveitamos muito aqueles momentos, daquela nova visão e
as vivências reais que dela derivaram, possivelmente devido à fortíssima
energia que constantemente emanava nos locais em que nos reuníamos,
seja nos quartos, nas salas, no jardim ou em cima de nossas ameixeiras
repletas de frutas saborosas.
Após este período, aquela força foi controlada e se manifestava
quando invocada em reuniões e meditações com grupos de trabalho
comuns, num contínuo ato de servir indistintamente, dando e demons-
trando conhecimento e amor para que este se difundisse por todos os
cantos.
Nesta época começaram intensos contatos com muitos seres de
variadas origens e de outras dimensões, que preparavam os grupos
para o contato com seus povos e principalmente na lapidação interior
através da força da cor azul, a qual, segundo eles, proporcionava o
estado necessário para a conexão de cada pessoa com a sua verdadeira
identidade.
Em uma das práticas realizadas, o grupo participante era selecio-
nado por serem praticantes dedicados ao Yoga, e haveria naquele dia
um contato diretamente perceptível com um dos guias ou mentores de
nosso trabalho. Fizemos um círculo em posição de lótus (padmásana),
e todos buscaram acalmar suas mentes e emoções para poderem entrar
num nível de percepção mais refinado, prática que exaustivamente já
havíamos empreendido em muitas outras ocasiões.
18 EMMANUEL SANCHEZ
Aos poucos o intenso calor da energia azul — que todos já sabiam
como manipular e emitir, irradiando conscientemente num processo
prático e sem qualquer espécie de ritualismos, trabalhando com a
própria energia etérea que pode ser comprovada por qualquer partici-
pante — foi tomando conta do recinto.
O ser, que naquela ocasião começou a se manifestar no centro
daquele círculo de pessoas, chamávamos de rama, emitindo uma
intensa energia de calor, a qual criava uma atmosfera de apreensão
nos participantes, observada principalmente em virtude da respiração
ofegante de todos.
Para meu espanto, de repente fui tomado por uma intensa vibração e
senti-me ser arrancado pelas costas, de dentro do invólucro físico. Uma
sensação muito forte de tremor e enjoos envolveu-me durante alguns
segundos. Pude perceber que estava sendo levado por outro instrutor
que chamamos de Traepius, o qual me puxava pelos ombros em um voo
vertiginoso em direção ao desconhecido.
Já havia tido várias experiências de saídas do corpo físico de forma
consciente e sempre para algum aprendizado em locais especiais (retiros
internos, templos, etc) ou comuns (cidades, países, etc), mas nunca tive
experiência desta forma, tão peculiar. Primeiro por ser arrancado sem
poder protestar em meio a uma reunião muito séria, e segundo por
continuar existindo durante todo momento da experiência uma ligação
com meu corpo físico, o qual podia ser sentido e visualizado assim
que eu desejasse, porém sem haver possibilidade de executar qualquer
movimento do mesmo. Aquilo estava muito estranho, mas a confiança
depositada nos Guias me fazia manter a tranquilidade e disposição a
aprender tudo.
Chegamos a um local com uma vegetação exuberante, em frente a
uma pequena caverna, aos pés de grandes montanhas. Ao lado daquela
entrada tinha uma planta muito antiga semelhante ao coqueiro ou
palmeiras como são chamadas no sul do país.
Fui informado sobre aquele local e que o mesmo existia no plano
físico, assim como toda a experiência que teríamos, utilizando locais
que se manifestam fisicamente no planeta.
Entramos naquela pequena caverna que aos poucos, conforme íamos
penetrando, alargava-se até chegar a uma espécie de salão com uma
A ALIANÇA DOS EXILADOS 19
grande rocha retangular ao centro, parecendo uma mesa. Passamos para
o outro lado do recinto e continuamos a caminhar. Apesar da entrada do
corredor seguinte parecer estar bloqueada por pedras, passamos através
dela como por mágica. Mais à frente senti uma forte sensação de que
estávamos passando por dentro de grande quantidade de água. Podia-se
sentir seu frescor e a forte sensação de falta de ar.
Adentramos em uma grande sala iluminada e brilhante, onde estavam
sentados vários seres em uma postura maravilhosa. Demonstrando
poder e lucidez. Chegavam a parecer belíssimas deidades ou estátuas,
no entanto eram vivas! Sobre eles, futuramente fui aprendendo muitas
coisas em outras experiências no mesmo local, onde descobri que são
guardiões daquele local situado em plena selva amazônica. Um local
muito poderoso ao qual chamam genericamente de “Templo Sagrado”.
Em seguida passamos para outro compartimento que ficava conec-
tado ao anterior, em cujo centro havia uma mesa redonda toda feita
num bloco de pedra. Em cima da mesa havia um imenso cristal girando
continuamente, sendo parecido a um diamante ricamente lapidado, tão
transparente quanto uma gota d’água. Sua lapidação fora feita de tal
maneira que uma extremidade era curta e a outra comprida e pontia-
guda, ficando esta última no meio da mesa, a qual tinha seu centro mais
baixo que as bordas. Este imenso cristal girava intensamente lançando
raios de todas as cores e em todas as direções, dando uma estranha
sensação de liberdade e de poderes incríveis. Em giro, a parte pontia-
guda permanecia fixa no centro mais baixo da mesa de pedra, enquanto
a outra extremidade de lapidação curta percorria todo o contorno da
mesa em um giro constante e ininterrupto. Estava tão absorto por aquele
cenário e sensações estranhas a percorrerem todo meu corpo, que levei
um susto quando Traepius começou a explicar:
“— Este é um dos cristais que polarizam todas as
energias provenientes dos reinos superiores, emitindo-as
para os pontos de luz em toda a superfície e interior do
planeta. Estas forças são emitidas para todas as entidades
existentes neste Orbe terrestre, sendo importantíssimo na
manutenção de toda a vida.
Haverá um momento em que ele parará de girar e
então a vida não mais terá condições de ser mantida neste
planeta. Como você sabe, os planetas como entidades vivas
20 EMMANUEL SANCHEZ
também morrem um dia, e quando isso tiver que acontecer
com a Terra não sobrará pedra sobre pedra, pois tudo se
transformará no pó dos corpos desabitados!
Este processo natural de evolução se acerca das
dimensões físicas deste mundo, e para tanto estão sendo
realizados há muitos milênios, projetos e medidas que
permitam ao maior número de seres vivos acompanharem
a passagem em conjunto, deste mundo até sua próxima
dimensão existencial, que também é física, mas possuindo
maior aceleração em seus impulsos.
Foram feitos planos também para interferir no processo
evolutivo de seus habitantes para que possam dar novo
sentido ao seu apego ao plano que atuam, e assim poderem
ser transportados para outros Orbes mais adequados ao
seu desenvolvimento.
Dentro em breve haverá intensa transformação na
superfície da Terra e não devereis vê-la como castigo, mas
sim com a naturalidade daqueles que já conquistaram
sua Paz interna, com a certeza da imortalidade. Somente
assim poderá ser amainada a destruição aos teus olhos, e
assim, juntamente aos outros, auxiliem no resgate dos mais
necessitados.
Um novo tempo com novas leis de evolução serão
vividos por todos vocês num curto espaço de tempo do
porvir. Busque seu desenvolvimento interior, pois este
pode ser carregado para sempre, nada mais é infalível.”
Naquele momento os Seres que estavam ao redor daquela mesa
começaram a entoar uma espécie de “mantra” ou prece contínua, de
uma beleza indescritível, não imaginava como aquele som poderia ser
produzido com tanta facilidade e constância por simples cordas vocais.
Fizemos uma reverência até ao nível do solo diante do cristal e
fomos aos poucos nos afastando. No caminho de volta, Traepius conti-
nuou falando:
“A rara experiência que lhe permitiram oportunidade
de presenciar, poderá se repetir sempre que estiver prepa-
rado e equilibrado para retornar pelos caminhos que já lhe
foram mostrados. Quando os guardiões não permitirem
A ALIANÇA DOS EXILADOS 21
seu acesso, busque reformular algumas de suas práticas
para melhorar seu equilíbrio interno.
Este local encontra-se dentro da crosta terrestre e
situa-se no plano físico, abaixo da selva amazônica. Túneis
como estes existem por toda a América do Sul e têm
conexão com as cordilheiras orientais. Não há necessidade
de adentrá-lo em sua escuridão por milhares de quilôme-
tros para se conectar com os dois continentes, o que seria
impraticável. Dentro destes túneis existem estruturas que
chamamos de Portais, os quais somente por métodos espe-
ciais dão acesso aos corpos físicos e não-físicos dos indi-
víduos, para que os mesmos possam penetrar nos recintos
subterrâneos, cidades e templos que ainda deverão perma-
necer herméticos para a humanidade da superfície por
mais alguns anos.
Haverá um momento na Grande Transição Planetária
em que os povos dos subterrâneos serão vistos por todos
da superfície, com sua beleza e tecnologia, juntamente
com nossos irmãos do espaço. Será um momento de muita
força e beleza para alguns de seu povo, e de medo e pânico
para outros.”
No momento seguinte, senti proximidade com o local da reunião e
repentinamente fui como “jogado” no corpo físico novamente, ouvindo
zumbidos fortíssimos e muitos sininhos que me deixaram num estado
de torpor e completamente sem rumo.
O calor permanecia no local, e aos poucos, reconquistando meu
equilíbrio, fui encerrando a reunião e começando os relatos das expe-
riências pessoais, as quais foram muito interessantes, pois todos conse-
guiram sentir, ver ou se comunicar com rama.
Este aprendizado foi muito importante para que pudéssemos
compreender mais sobre os trabalhos físicos e hiperfísicos, assim como
estudarmos mais sobre possíveis mudanças que poderiam acontecer
neste planeta, de uma forma madura e sem alardes irresponsáveis.
Há vários anos realizávamos trabalhos com energias buscando auxi-
liar na promoção da Paz Mundial, onde a inserção de informações sobre
apocalipse ou algo do gênero certamente abalou o grupo todo. Ainda
mais naquela época do ano de 1983, quando estivemos trabalhando no
22 EMMANUEL SANCHEZ
auxílio das pessoas atingidas pela grande enchente do ano, que alagou
muitas cidades do sul do país, destruindo parcialmente a cidade de
Blumenau e deixando Lages completamente isolada com acesso somente
pelo ar. O interessante é que após três dias do isolamento, os mercados
e armazéns ficaram completamente vazios, restando somente doces,
cosméticos e brinquedos.
Associando tudo, realmente começamos a viver um verdadeiro
caos, perdemos muitas colmeias de abelhas e ligamos as experiências
daqueles dias em como seria uma possível transformação plane-
tária. Constatamos que nada, absolutamente nada pode ser feito a
nível externo para auxiliar as pessoas quando a natureza toma conta
do cenário, somente esperar as calmarias para agir no conserto dos
estragos já realizados. Tudo que era feito pelas equipes em ação parecia
tão pouco. Talvez a única atitude possível, seria prever estas ocorrências
e buscar se prevenir com instalações adequadas e protegidas, pois só
quem vive este tipo de experiência sabe o quanto são terríveis e apavo-
rantes, vendo nossos amigos, familiares, ou mesmo os desconhecidos
em desespero. Uma simples analise mental ou imaginativa sobre isso,
não chega a se aproximar do quão terríveis são.
Mas o sol sempre retorna, e assim foi que dias depois tudo voltou
ao normal. Vivêramos momentos importantes de crescimento e frater-
nidade, onde constatamos sem margem à dúvidas, que numa
catástrofe envolvendo todo o planeta ou parcela deste nada
adianta ser feito para amenizar os efeitos, pois na prática já
vivêramos um microcosmos de como se daria isso. Assim começamos a
nos dedicar intensamente num trabalho visando o bem-estar social, as
curas alternativas, estudos sobre autossuficiência, tecnologias alterna-
tivas e o imprescindível autoconhecimento.
Foi neste período que tivemos outra experiência marcante, reali-
zada juntamente com Raul, um dos inesquecíveis participantes daquele
grupo, que buscarei resumir ao máximo o texto, retratando os fatos mais
importantes.
Fomos tirados do corpo e levados por rama até um local que não
conseguimos identificar, notando somente que havia abundante vege-
tação e pequenas montanhas, uma das quais abrigava uma caverna onde
adentramos. Após alguns minutos chegamos numa gruta ampla, traba-
A ALIANÇA DOS EXILADOS 23
lhada em rocha viva. Pensamos ser ali o destino daquela viajem, mas
para nossa surpresa, o Guia continuou a caminhar indo de encontro
a uma das paredes, na qual parecia não existir passagens, mas sendo
permeável para nós. Seguimos apressadamente até chegarmos a outro
corredor todo trabalhado e com alguns símbolos em baixo relevo, seme-
lhantes aos produzidos pelos povos pré-colombianos.
Ficamos impressionados com o lugar onde fomos sair. Uma pequena
cidade cercada por muita vegetação num grande vale subterrâneo. As
casas eram envolvidas por plantas em abundância, e todas interligadas
por pequenos caminhos pavimentados por pedras similares aos cris-
tais de quartzo de variadas cores. Eram casas simples, mas com uma
arquitetura estranha, um tanto futurista para nós. Fomos conduzidos
até o salão de uma das casas, o qual estava cheio de poltronas brancas,
parecendo um anfiteatro ou cinema. Estavam todas direcionadas para
uma grande parede, similar a um espelho, onde várias cenas iam se
sobrepondo de modo que não compreendíamos nada.
Sentamos confortavelmente, fomos instruídos a relaxar e somente
observar as cenas que se formariam naquela espécie de espelho. Vimos
muitas pessoas caminhando pelas ruas de grandes cidades, e veículos
de todos os modelos conhecidos circulando numa cidade litorânea. De
repente, apareceu no horizonte marinho uma imensa onda a qual fazia
toda a água das praias irem a seu encontro, aumentando a largura das
praias em centenas de metros.
A população da grande cidade viu aquilo e começou a correr sem
direção provocando um caos constante e desvairado até o momento em
que as ondas chegaram tomando conta das ruas, destruindo edifícios,
varrendo casas e transformando tudo em mar. Aquilo nos chocou muito,
mas buscamos relaxar e ver as novas cenas que apareciam.
Algumas cidades ficaram totalmente destruídas, enquanto outras
tinham as águas retornando ao oceano, deixando atrás de si muita
morte e desolação num grande mar de lama. Algumas pessoas haviam
sobrevivido e caminhavam sem rumo enquanto outras olhavam para
os céus, onde apareciam luzes se movendo rapidamente em pleno dia.
Eram naves, grande quantidade delas, de vários tamanhos e estilos,
tomando conta do firmamento.
24 EMMANUEL SANCHEZ
Pela primeira vez em nossas experiências nos deparamos com
discos voadores, extraterrestres ou algo similar.
Neste momento iniciamos a aprender o que realmente estava sendo
feito conosco em todos aqueles anos, por seres que tratávamos equivo-
cadamente por mestres da antiguidade, anjos, guias espirituais etc.
Uma cena chamou sobremaneira nossa atenção; um pequeno disco
de cores laranja e preto pousou perto da cidade e dele saíram dois seres,
cabelos bem claros e compridos, altos, vestindo macacões esverdeados e
brilhantes, os quais abriram passagem para um terceiro que parecia um
terrestre normal, inclusive com uma pequena mochila nas costas. Ele
passou entre os dois seres, despediu-se com um leve aceno e desceu uma
espécie de rampa, caminhando em direção à cidade destruída.
Neste momento cessaram as imagens e fomos convidados a sair do
recinto, enquanto outras pessoas entravam, inclusive vários casais de
mãos dadas, acompanhados por casais de seres semelhantes ao nosso
Guia. No momento não sabíamos se falávamos algo sobre o que vimos,
ou se calar seria a melhor decisão. Decidimos pela segunda alternativa,
pois mudos, deixávamos claro o nosso espanto, indignação e ignorância
sobre aquelas cenas terríveis, além da novidade sobre o fenômeno extra-
terrestre presenciado.
Caminhamos pela cidade, pensativos e reflexivos, até que perce-
bemos que estávamos sendo levados para uma montanha com uma
porta de pedra, que dava acesso a um local subterrâneo, similar a uma
gruta, toda iluminada por luzes brancas que partiam das próprias
paredes, onde com muita reverência, aos poucos, fomos adentrando
com algum medo, pois lá haviam muitos corpos de pessoas semelhantes
em aspecto ao Guia, entre homens e mulheres. Todos estavam deitados
em mesas cheias de baixos relevos e instrumentos, muito similares a
blocos maciços de mármore branco. Todos tinham uma aparência
saudável apesar de notarmos serem apenas corpos inanimados.
“O que vocês veem são corpos de nossos irmãos em
missão há muito tempo na superfície do planeta — rela-
tou-nos o Guia — aqui, seus corpos originais são mantidos
por nossa tecnologia até o término de suas missões.
Atualmente alguns estão vinculados a corpos físicos
terrestres e outros atuando com suas duplicatas físicas
A ALIANÇA DOS EXILADOS 25
nas naves da Confederação. Estes corpos originais são a
garantia que possuem, de continuarem suas existências
após realizadas as missões a eles incumbidas.
Muitos de nós realizam sua atuação em corpos dupli-
catas dos corpos originais, mas existem alguns casos em
que irmãos tiveram de utilizar os processos conceptivos
e de nascimento dentro das leis deste planeta — mesmo
sabendo que perderiam a memória e que incorreriam em
riscos muito grandes para retornarem a seus verdadeiros
corpos — para realizarem suas tarefas, e acabaram ficando
presos dentro da rede de ignorância que envolve a todos.
Estamos fazendo todos os esforços para despertá-los,
numa busca de resgate progressivo antes do Grande Final.
Muitas pessoas da superfície fazem parte de povos
distantes que vieram aqui em missão de auxilio, exploração,
aprendizagem ou colonização, e hoje estão esquecidas de
suas verdadeiras origens, de suas verdadeiras identidades,
assim como temos aqueles que, para cá, vieram depor-
tados, exilados ou até mesmo aprisionados.
Futuramente vocês terão mais informações sobre a
verdadeira história da humanidade, mas por enquanto
não podemos exigir demais de suas mentes ainda confusas
com as informações que lhes passamos. Busquem meditar
sobre o que viram e ouviram, tirando suas próprias conclu-
sões. Nos encontraremos para avaliar os resultados pron-
tamente.”
Ele ergueu as mãos abençoando-nos, similar às bênçãos recebidas
em igrejas e templos cristãos, e, antes que pudéssemos fazer alguma
pergunta, as quais proliferavam abundantemente dentro de nós,
voltamos bruscamente para a sala onde nossos corpos físicos perma-
neciam. Logo começamos a trocar experiências e informações para que
ficassem bem gravadas em nossas memórias.
Lembro-me que na época ficamos muito chocados com a visão de
Naves Extraterrestres na experiência. Criou-se até problemas no grupo
devido à narrativa, pois como os nossos “mestres e guias” seriam talvez
extraterrestres ou intraterrenos?
26 EMMANUEL SANCHEZ
Isso não era compatível com os conceitos comuns naquela época,
trabalhávamos com muitos conceitos do Yoga, cristianismo, esoterismo,
mas a persistência em aprender sempre com liberdade e sem precon-
ceitos venceu. Realmente, tínhamos muito a aprender e revisar de agora
em diante.
Novos conceitos se repetiram, muitos envolvendo o fenômeno ufo
que aos poucos se tornou familiar a todo o grupo, fazendo-nos dar um
grande passo na compreensão de nossas tarefas futuras, na origem e
intenções de nossos Guias.
Mas, como é fato comum em todo empreendimento semelhante
ao que conduzíamos em Lages, com a Empresa Apícola, a ambição
de um membro do grupo provocou o desastre econômico total. Era o
responsável pela tesouraria, e nem tinha envolvimentos com o grupo
de pesquisas. Bem, tivemos que vender inclusive maquinários para
cobrir as despesas, sobrando-nos somente o prédio e algumas caixas
com abelhas para recomeçar. Desestimulados com tudo e já um pouco
exaustos da convivência com carências, nos separamos, indo uma parte
do grupo para a Argentina e a outra continuando no Brasil. Dois pontos
pequenos e ativos, concluímos, seria mais produtivo que tentar erguer
novamente uma grande empresa para sustentar todo um grande grupo
com suas despesas.
Continuamos trabalhando da mesma maneira, só que nós, os
brasileiros, decidimos retornar para concluir a faculdade de engenharia
agronômica, indo morar novamente naquela nossa adorada casinha
velha com um grande jardim de árvores frutíferas em frente à faculdade.
Muitos amigos sempre perguntaram o que seriam estes Guias e
qual sua função ou interesse para com o homem. Abaixo temos uma
mensagem de uma Guia chamada Anitac, que esclarece um pouco esta
questão.
“Um Guia Extraterrestre é um ser de outro mundo
que por amor se solidariza com a humanidade de vosso
planeta, e que com consciência e responsabilidade está
disposto a servir a um plano maior, orientando aqueles
seres humanos que vibratoriamente tem a capacidade de
entrar em sintonia com uma missão, que sirva como uma
reação em cadeia despertando outras mentes e corações.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 27
Um Guia é um orientador, um emissário de altas hierar-
quias, com as que por sua vez está em contato. E assim,
com semelhante inspiração mantém sua aproximação com
os missionários no mundo, encorajando-os em uma moti-
vação contínua de conselhos práticos, reflexões e pautas
diversas.
Tem-se que saber distinguir entre um guia espiritual
e um guia extraterrestre. Um guia extraterrestre não é
pessoal, senão coletivo. Há guias de grupos, cidades e
países. E estão dedicados a orientar em função de missões
de contato especificas, visando que a humanidade desperte
para um novo amanhecer na Luz.”
No ano de 1987 tivemos um contato físico inédito com o lado ufoló-
gico dos fenômenos que ocorriam. Estava em meu quarto escrevendo
uma matéria sobre apicultura para expor no dia seguinte, quando uma
leve neblina começou a se formar no ambiente e um leve torpor foi me
tomando, quando, para meu espanto, se materializou diante de mim
uma pequena criatura, todo branco, olhos enormes, e com a pele lisa
e pulsante similar à epiderme dos bichos-da-seda, de pequena estatura
(cerca de 1,20m), e aquela constante pulsação era similar a um coração
em pleno funcionamento.
Espantei-me diante daquilo, deixando cair o material de minhas
mãos e abrindo as janelas para os gatos saírem, pois estavam desespe-
rados correndo de um lado ao outro do quarto. Aquela pequena criatura
me olhava de um modo suave, com aparente ternura, parecendo emanar
paz constantemente, e mesmo confuso senti-me muito bem naquele
momento!
Ele começou um diálogo telepático — fenômeno que eu já conhecia
e havia praticado muito com Raul na Argentina, tendo pleno êxito —
dizendo que no dia 17 de agosto haveria uma grande aproximação de
forças e naves em direção ao planeta, e que deveríamos formar um grupo
com o maior número possível de pessoas, e em nosso sitio da Serra da
Esperança, efetuar determinada prática conjunta.
Perguntei quem ele era e não obtive resposta direta, somente veio
à minha mente a palavra Ying. Aos poucos ele foi se dissipando como
fumaça, e assim como apareceu ele se foi.
28 EMMANUEL SANCHEZ
Naqueles tempos já traçávamos planos para nosso sitio da família,
reunindo pessoas para meditação, conversas e realizar praticas variadas
sobre temas transcendentais e vigílias ufológicas, com avistamentos
constantes de luzes e até verdadeiros esquadrões de ufos com várias
testemunhas. Realmente, observar 13 luzes no céu noturno, voando em
linha indiana foi algo que marcou todos nós, inclusive os ajudantes e
operários que realizavam construções na área. Mas levar pessoas e falar
que um ET apareceu e nos incumbiu de fazer isso ou aquilo, fugiria
demais dos temas sempre tratados, e não seria proveitoso para ninguém,
pois iria expor nosso trabalho ao ridículo de um modo muito perigoso.
Mas, alguns dias depois, em um evento ufológico na cidade de Curitiba,
outros contatados estavam com a mesma informação, o que nos alertou
para a seriedade do contato que estávamos vivendo.
Com o passar do tempo e inúmeras experiências sendo vividas,
constatamos alguns pontos-chave:
• Estamos constantemente sendo avisados por seres mais
avançados sobre a conduta de nossa humanidade, tanto
nas relações sociais, quanto no trato de todo o ecossistema
planetário, o qual está sobrevivendo em seus limites, à
beira de um colapso geral.
• É necessária uma evolução de nossa parte para que se
possa estabelecer um contato claro e que beneficie ambas
as partes, e as zonas rurais facilitam a realização destes
contatos.
• Se cada pessoa é analisada pelos ETs, cada qual terá contato
com a respectiva raça que lhe diz respeito, ou mais se apro-
xima por afinidade nas suas relações de um Grande Plano,
ainda desconhecido, em partes, por muitas pessoas.
• As intenções e planos variam dependendo dos seres da
raça contatada, sendo que alguns seguem conjuntamente
um plano matriz chamado Grande Plano ou somente
Plano Cósmico.
Com estas constatações em mente, podemos entender cada contato
dentro de uma ótica mais clara e também empreender algum esforço
para, com muita seriedade, trabalhar em zonas rurais numa busca não
somente da casuística local, mas no estabelecimento de um contato com
A ALIANÇA DOS EXILADOS 29
as raças que monitoram o desenrolar dos acontecimentos diários da
vida de cada um de nós.
Com o tempo formamos uma Associação Rural em modelo
de comunidade, que se manteve ativa por uma década na Serra da
Esperança-Paraná, e que foi fundamental para nosso aprofundamento
no contato. Após seu encerramento, que foi algo bem desgastante para
todos, buscamos continuar os trabalhos em outras regiões do país.
Registro aqui nossos sinceros agradecimentos a irmãos de cami-
nhada que foram fundamentais para a continuidade de nosso grupo, e
termos de ânimo e forças renovadas para perseverar com a formação de
novos grupos e divulgação do contato.
Ao amigo Sixto Paz Wells de Lima, Peru, pois foi o primeiro que nos
amparou quando da dissolução da Comunidade, numa sintonia incrível,
entrou em contato, compartilhando suas experiências e dando seu voto
de confiança a nosso trabalho e ao contato que estávamos tendo, pois os
mesmos Guias Extraterrestres guiavam nossa Missão em comum.
Verônica Paz Wells — que em nosso encontro grupal em Atibaia,
São Paulo, mostrou claramente que o que vivêramos era extremamente
normal em grupos de contatos e compartilhou suas experiências vividas
— explicou que este parece ser um modelo comum nos trabalhos de
grupos, onde ocorre a união, o contato, depois uma espécie de “explosão”
interna, e novas vivências surgem num processo contínuo de renovação
e evolução. As pessoas somente interessadas em ver ufos, viver algum
fenômeno incomum ou experiências místicas “poderosas”, nestas horas
seguem outros rumos, ficando só os realmente comprometidos com a
essência do contato, que é a redescoberta de si mesmo.
Nosso grupo de contato, em 1998, renovou seus trabalhos num
novo local perto de Guarapuava, onde estamos até hoje. Nesta nova
fase a composição poderia ser definida como a formação de uma rede
de interessados e de equipes que possam ter acesso a zonas rurais para
realizarem várias práticas de contatos, assim como reunirem-se em suas
cidades, onde práticas coletivas são realizadas buscando um autoconhe-
cimento individual e aprofundamento do contato grupal com as hierar-
quias de aproximação, responsáveis por este momento do processo. O
grupo ideal é aquele composto de sete a dez pessoas realmente dispostas
a se dedicar a um entrosamento mútuo e com os Guias, onde a discrição
30 EMMANUEL SANCHEZ
é fundamental para o êxito dos contatos iniciais. A este empreendimento
damos o nome de Rede Rama, vinculado intimamente há décadas ao
processo da Mision Rama Internacional, tendo locais para as experiên-
cias grupais de autocontrole e contato, saídas a campo, e mantemos o
Instituto Rede Rama, com site próprio de mesmo nome e difusão de
cursos e treinamentos.
Aprendemos na prática, que existem raças que se manifestam por
vários meios e métodos, e em nosso caso, as experiências se mani-
festam via telepatia ou técnica similar associadas à avistamentos que
as comprovem, saídas conscientes do corpo físico e contatos físicos e
dimensionais. É de fundamental importância que o grupo esteja ligado
a pessoas já experientes e com êxito nestes tipos de acordos informais
com os Guias, para que não sejam prejudicados os trabalhos futuros
misturando-os com dogmas, mistificações e conceitos místicos, reli-
giosos e esotéricos comuns de nossa sociedade.
O Fenômeno ufo e o que ele traz consigo transcende totalmente
nossos conceitos adquiridos, portanto não deveria ser misturado com
nenhum tipo de religião, dogmas esotéricos ou conceitos filosóficos
que traduzem somente as interpretações utilizadas pela humanidade no
decorrer de seu processo evolutivo, e portanto, é passível de mascarar as
verdadeiras intenções dos Guias dirigidas a nós. Devemos nos livrar dos
preconceitos de toda a espécie, independente de etnia, gênero, status,
credo, tabus, nacionalidade, idade, profissão, e sentirmos a liberdade de
poder entrar em profunda meditação, alcançando uma paz inabalável, a
qual nos conduzirá certamente em direção ao mais profundo Amor por
nós mesmos, pelos nossos semelhantes, pelos animais e plantas, pela
biosfera e por nossos Irmãos Maiores, agentes desta aproximação que
busca resgatar a liberdade do gênero humano dos grilhões criados pela
própria humanidade em tantos milênios de cultura, que atualmente está
culminando numa possibilidade suicida para todo o sistema planetário.
Os contatos, dentro de nosso aprendizado, poderiam ser subdivi-
didos do seguinte modo:
• contatos físicos — Seriam os de 1º, 2º, 3º e 4º graus, os
contatos interdimensionais através de materializações dos
Guias através de Portais naturais ou artificiais (Xendras)
ou Bilocação dos mesmos a partir de suas bases ou naves.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 31
• contatos telepáticos — São os chamados contatos de
5° graus, onde uma forte impressão mental, envolvida com
sensações variadas, traz frases, palavras ou impressões ao
contatado que as traduz em palavras verbais ou escritas.
• contatos transcendentais — São os blocos intuitivos,
uma espécie de recepção onde o contatado se vê absorvido
por um bloco de informações, sensações (odor, sabor, calor
ou frio) e busca traduzir de algum modo (escrita, desenhos,
pinturas, poemas, esculturas etc.) não se contentando até
que tenha traduzido todo o bloco.
• contatos hiperfísicos — São os chamados contatos
etéricos ou astrais, onde o indivíduo recebe a visita dos
Guias que aparecem através de clarividência, ou se é trans-
portado fora do corpo físico para viver as experiências.
Nosso grupo estimula muito este processo pois possibilita
que cada um tenha suas próprias experiências, vindo a
contribuir muito mais com todos.
• contatos via mediunismo — (não utilizamos este tipo
de contato, mas já conhecemos algumas experiências
que poderíamos chamar de “interessantes”) Ocorrem em
médiuns ou sensitivos que tenham a possibilidade de atrair
os Guias e que tenham energia compatível. Mas deve ficar
claro que não se trata de comunicações com “espíritos” ou
pessoas já falecidas, mas sim, com seres que têm corpos
físicos e possuem a capacidade de se transportarem ou
comunicarem-se com o respectivo médium. Muitas vezes
as pessoas são orientadas por ETs em seus “cultos” e não
sabem disso.
Antes de nos aprofundarmos mais nas próximas páginas, deveremos
fazer uma revisão rápida de algumas informações passadas por Guias e
Seres Extraterrestres sobre nosso Universo.
Eles informaram para vários grupos espalhados pelo mundo, que
existem três universos, sendo que um está contido dentro do outro.
Poderemos buscar em outras fontes esotéricas e até nos sagrados Puranas
Indianos, que estas informações estarão lá. Os três universos seriam
o material, o mental e o espiritual. O Universo Material possui sete
dimensões e está regido por sete leis ou princípios. O Universo Mental
32 EMMANUEL SANCHEZ A ALIANÇA DOS EXILADOS 33

possui três dimensões e está regido por três leis ou princípios; enquanto Quadro dos universos e sua relação com nossos corpos
o Universo Espiritual teria duas dimensões (estas teriam muitas subdi- (Wells, 2009)
visões também) e está regido por duas leis. Cada vivência dimensional
nos permite contar com corpos ou veículos de expressão, logicamente universo dimensão leis corpos
destinados ao nosso crescimento e experiência, e que podemos ter cons-
ciência através de práticas disciplinadas e constantes. 1. Unidade
Espiritual 2 Essência
2. Amor
No Universo Material, o ser humano tem a consciência material
Espírito
interconectada pelas sete dimensões materiais, que se manifestam vibra- 1. Vontade
cionalmente através de sua densidade ou frequência, tendo como base Mental 3 2. Sábia criação Alma
3 corpos, o corpo físico, o corpo astral e o corpo mental inferior, todos 3. Experiências Mental superior
sujeitos às sete leis (adiante veremos as leis do Caibalion), sendo que 1. Mentalismo
o corpo físico seria a vestimenta biológica dos outros corpos; o corpo 2. Correspondência
astral seria o corpo das emoções e dos desejos e o corpo mental inferior 3. Vibração Mental Inferior
seria a personalidade e o caráter. Material 7 4. Polaridade Astral
5. Ritmo
No Universo Mental, o ser humano tem a consciência mental Corpo Físico
6. Causa-Efeito
conectada pelas três dimensões. O corpo mental superior seria nossa
7. Gênero
quarta dimensão, é onde se encontram todas as nossas potencialidades
psíquicas e de percepção extrassensorial; o corpo chamado por alma, 3 12 12 7
ou a catedral do espírito, onde temos o somatório de todas as nossas
vidas passadas, nossa missão, nosso nome cósmico ou chave vibratória
pessoal; o chamado espírito, que é o veículo de nossa consciência.
No Universo Espiritual está o sétimo veículo ou nossa essência, que
nos conecta com a 11ª dimensão adiante.
Necessitamos perceber que esta multiplicidade de realidades tornam
o ser humano um ser multidimensional, e que necessita despertar sua
consciência e fortalecer sua vontade, para assim poder iniciar sua
ascensão. E como devemos fazer isso? Segundo os Guias da Missão
Rahma, “o interessante é saber que a forma não é o mais importante,
mas sim a atitude! Técnicas existem múltiplas, o importante é crer no
que se está fazendo e no seu resultado final, assim lograremos nossos
objetivos. De outro modo, estaremos passando de uma técnica para
outra, de uma forma a outra, sem avançar nem aprofundar”.
 CAPÍTULO II

“Nós, humanos terrestres, seguramente não somos

bons em convivência!”
Os animais e a natureza já sabem bem o que é isso!

Sabemos então que vivemos em um universo material que tem sete

dimensões, segundo os extraterrestres físicos que nos visitam e mestres
do passado, e todos estão regidos por sete princípios ou leis, conforme o
quadro anterior. Conhecer e saber aplicar estes princípios nos faz capazes
de transmutar a realidade ao nosso redor e dentro de nós, assim como
nos capacita a entender melhor os mecanismos que regem toda vivência
humana, da natureza e dos fenômenos que envolvem a aproximação
destes seres até nossa realidade. As leis universais descritas no Caibalion
de Thot ou Hermes Trimegistro seriam em resumo as seguintes:
Primeira Lei: O princípio do Mentalismo — Tudo é
mental. É o mesmo que dizer “cada um pode criar aquilo
que crê ser possível”.
Segunda Lei: O princípio da Correspondência — Como
é em cima é em baixo. Se queremos saber como funciona o
universo, devemos começar por conhecer-nos, ou autoco-
nhecimento. Se quisermos que alguém mude suas atitudes,
devemos começar por nós mesmos a mudança.
36 EMMANUEL SANCHEZ
Terceira Lei: O princípio da Vibração — Nada é imóvel,
tudo se move, tudo vibra. Este princípio está relacionado
com o som, com as palavras, ou magia do verbo. Cada
pessoa realiza aquilo que decreta para si mesma e para os
outros. A palavra é o que dá forma a tudo, podendo cons-
truir, assim como destruir.
Quarta Lei: O princípio da Polaridade — Tudo é duplo,
tudo tem dois polos, tudo é par de opostos, o semelhante
e o antagônico são o mesmo, os opostos são idênticos
na natureza, mas diferentes em grau. A toda força se lhe
opõe outra contrária e de igual intensidade. Mede-se a
importância das coisas que se realiza na vida pelo grau
de dificuldade que se origina como reação contrária. A
vida se encarrega continuamente de nos pôr à prova para
fortalecer nossa vontade e convicção, porém muitas destas
provas são consequências geradas por nossas decisões e
atitudes prévias.
Quinta Lei: O princípio do Ritmo — Tudo flui e reflui,
tudo tem seus períodos de avanço e retrocesso, tudo ascende
e descende, tudo se move como pêndulo, a medida de seu
movimento para direita é a mesma que seu movimento
para a esquerda, o ritmo é a compensação. Este princípio
nos instiga a trabalhar a perseverança, a paciência, a tole-
rância e a convicção.
Sexta Lei: O princípio de Causa e Efeito — Toda causa
tem seu efeito, todo efeito tem sua causa, tudo acontece de
acordo com a lei, a sorte não é mais que um nome que se
dá de acordo a uma lei não conhecida. Há muitos planos
de causalidade, mas nada escapa a essa lei. As colheitas
em nossa vida são o produto das semeaduras de nossas
atitudes e ações.
Sétima Lei: O princípio do Gênero — O gênero existe
porque tudo tem princípio masculino e feminino; positivo
e negativo; tudo busca sua complementação. O gênero
se manifesta em todos os planos, assim como a luz e a
obscuridade, o bem e o mal. Sabemos valorizar a luz do
dia devido à antes termos passado pelas trevas da noite!
A ALIANÇA DOS EXILADOS 37
Estes princípios universais nos embasam e alicerçam para entender
que a medida que crescermos em consciência, ou que sejamos conscientes
desta multiplicidade de realidades, poderemos atuar mais efetivamente
nas situações, modificando, orientando e dirigindo nossa existência
para um infinito de realizações. Nas palavras de Yogue Ramacharaca
(Guia que conhecemos no ano de 1983 e que se tornou alicerce de nossa
caminhada), vamos aprofundar mais o entendimento entre o bom e o
mau: o “bom” está no plano do desenvolvimento, da evolução, a alma
está se movendo de um grau para outro, do mais baixo ao mais alto; ao
passo que o “mau” retarda ou destrói a sua obra. É “bom” para o tigre
ser sanguinário e vingativo, porque isso não é contrário ao estado de seu
desenvolvimento, mas para um homem desenvolvido, é “mau” recair
nesse estado ou em tais estados, porque assim vai para trás ou retro-
grada. Seria “mau” para uma alma adiantada nutrir sentimentos de ódio,
vingança, ciúme e outros semelhantes, porque assim voltaria a degraus
pelos quais passou já há muito tempo, e agiria em contrário ao saber e à
intuição do respectivo homem. A lei da evolução e do desenvolvimento
conduz para cima. Tudo que é conforme com esta lei é desejável e bom;
tudo que lhe é contrário é mau e deve ser evitado.
Simples, muito simples e objetivo, dando as noções claras sobre este
tema tão controverso, e que muitas pessoas acabam filosofando dema-
siadamente, acabando por perderem-se em seus próprios caminhos. Os
opostos existem, e nosso papel consciente, é saber o que nos eleva e
o que nos retarda na caminhada. A autoconsciência nos faz crescer e
evoluir para a Realização, onde a luz do Espírito é clara, não mais obscu-
recida pelas dificuldades dos envoltórios que manifesta.
Sabendo disso, aprendemos que os Guias e Mestres sabem bem
o que é positivo ao nosso desenvolvimento, e buscam não se mani-
festar enquanto não estivermos preparados para enfrentar os possíveis
problemas advindos deste contato. Sabemos que onde existe mais luz,
é porque também ali podem existir as maiores trevas, pois os opostos
sempre se entrelaçam neste mundo. A proximidade dos Guias acaba
por atrair os opostos na vida do contatado, que passa a viver situações
muitas vezes dificílimas de superar. Já nos dizia nosso irmão Tell Ellam:
“Não se pode compreender o que é o Amor, sem antes o
haver experimentado, sem antes haver participado de uma
experiência de grupo, no qual todos e cada um de vocês
38 EMMANUEL SANCHEZ
irão crescendo e ampliando vosso campo de envolvimento
com os demais irmãos, que os acompanharão na Missão,
para recém depois, transcender as esferas mais difíceis,
onde as forças obscuras procurarão arruinar toda tentativa
de Comunidade Mental entre vocês.”
É um assunto bem difícil e que a maioria dos autores busca não
tratar, pois pode causar temores naqueles que ainda não começaram a
trilhar conscientemente seu sendeiro espiritual, ou mesmo naqueles que
nutrem algum temor pelo contato com extraterrestres ou Guias espiri-
tuais. Antes de tudo é importante esclarecer que não estamos buscando
escrever este material para principiantes, ou mesmo para ser amplamente
lido e divulgado para todo mundo. Não, nossa intenção é de esclarecer
pontos cruciais e que todo grupo já vivenciado e experimentado nestes
caminhos se deparou algum dia. Também abordar um tema que não
envolve somente o extraterrestre, mas também que se manifesta nos
contatos com os chamados mestres ou guias nas mais variadas correntes
que buscam a ascensão do gênero humano a níveis superiores. Para toda
ação existe uma reação, e isso me faz lembrar as palavras do mestre de
Yogananda, Swami Sri Yukteswar, quando lhe disse: em meio a grande
quantidade de ferrugem que se vê de outros planos em relação à huma-
nidade, nota-se claramente as pequenas limalhas de ouro que brilham,
e certamente estas são mais visadas por todos e facilmente perceptíveis.
Se observarmos a vida de seres que seguiram o caminho da luz
ou iluminação, e que passaram por aqui, vamos notar similaridade
entre suas vidas e principalmente, vamos perceber que eles passaram
por uma espécie de sequência de situações adversas a seus propósitos,
sendo que alguns, como Ghandi, Krishna, Jesus etc. viveram todas as
situações adversas possíveis, e foram tão persistentes e perseverantes
em sua própria luz e fé, que acabaram por chegar ao extremo de ter
a sua morte física provocada pelos contrários ou adversários de tudo
que estes maravilhosos seres de luz representam. Hoje as ações destas
energias contrárias estão mais elaboradas, e atuam principalmente
como confusão mental, doenças ou acidentes, buscando não criar mais
mártires da causa da luz. A morte de um “obreiro” nunca está nos planos
dos Conselhos Maiores ou Confederados (organizações que coordenam
as atividades do caminho da luz), sendo normalmente interpretadas
erroneamente pelas mentes terrestres que tentam desvendar os misté-
A ALIANÇA DOS EXILADOS 39
rios da vida de um avatar, mestre ou ser de luz em missão, e que teve
sua vida tolhida de algum modo. Existe grande número de servidores
do Grande Plano que realizam suas missões de modo discreto, secreto
ou imperceptível pela maioria da humanidade, e são estes os grandes
responsáveis pela manutenção das “colunas do templo” erguidas e
sólidas, mesmo em meio a este caos que vivemos no mundo atual.
O contato com seres de luz provoca o início de uma sequência de
fatos na vida do contatado, seja com extraterrestres em missão, ou com
entidades espirituais ou dimensionais. É como um resultado inseparável
de uma ação, configurado dentro das leis básicas já descritas.
Assim como um adulto pouco compreende suas próprias reações
e pensamentos quando era adolescente, achando que eram maluquices
devido ao “excesso de hormônios”, nós também perdemos a capacidade
de entender esta realidade mais ampla que envolve nossas vidas num
mundo mais sutil e invisível para a maioria, quando estamos mergu-
lhados em atividades cotidianas como sendo a nossa realidade única e
nosso campo singular de ação.
Poderemos inclusive criar uma realidade paralela onde tudo é bom
e bonito, com pensamentos positivistas e puxando para nós toda a
responsabilidade sobre o que somos e vivemos. Em parte, isso é verdade,
pois nossa mente é capaz de criar nosso amanhã, mas poderemos estar
em “planos” de outras pessoas ou “seres”, que também estão moldando
e transformando nosso porvir num sentido contrário aos nossos reais
interesses interiores, transformando-nos em marionetes úteis e incons-
cientes aos seus sórdidos planos.
Após um contato real com o transcendente, uma iluminação, um
contato físico ou dimensional, tudo isso passa a ser visto e entendido
como vivencias de nossa fase inicial, ou melhor, de nossa infância espi-
ritual. Pois é, se você está conseguindo entender estas linhas, é porque
já está passando para uma fase superior de seu crescimento, e deixando
de ser um buscador infantil e deslumbrado, para tornar-se um buscador
mais consciente e em vias de se preparar para dar passos maiores rumo
ao seu autoconhecimento e sua trilha espiritual assumida.
Poderemos entender então o porquê dos Guias terem tantas reservas
em manifestarem-se. Tornarem isso tão difícil e especial, e quando acon-
tece, nas primeiras vezes, deixarem transparecer em nós uma grande
40 EMMANUEL SANCHEZ
dúvida sobre o ocorrido, numa busca de nos proteger o suficiente para
que possamos nos exercitar mais espiritualmente para ter êxito quando
a sequência de provas for intensificada. Uma luz que passa, um lampejo
no horizonte, uma pequena nave sinalizando, uma nave pulga pulsando
no céu, enfim, as várias maneiras que os Guias nos orientam mantendo
uma certa “distância”, são uma busca de nos proteger, pois, enquanto
neófitos do caminho, as maiores batalhas, as maiores dificuldades, serão
vividas dentro de nós e no interior dos grupos de amigos que trabalham
juntos seu crescimento. São estas dificuldades que nos fazem crescer e
desenvolver habilidades suficientes para realizar a tão almejada alquimia
interior, reconhecer nossa essência, sintonizar nosso ser com nossos
irmãos maiores no caminho da evolução consciente positiva, com os
companheiros dos variados reinos (animal, vegetal e mineral) presentes
nesta etapa da caminhada no sendeiro que resgata nossa eternidade.
Estas provas não são realizadas pelos Guias, mas, se compreendemos
bem a quarta lei atuante no universo material, mede-se a importância
das coisas que se realiza na vida pelo grau de dificuldade que se origina
como reação contrária. A vida se encarrega continuamente de nos pôr
à prova para fortalecer nossa vontade e convicção, porém muitas destas
provas são consequências geradas por nossas decisões e atitudes prévias.
Como os cristais se formam no interior da Terra devido a altas pressões,
assim ocorre com o ser humano que está se aperfeiçoando, através de
provas e dificuldades que se apresentam na vida. O problema na vida
não é quando temos problemas, mas quando estes não ocorrem, porque
então devemos entender, à luz desta importante lei, que o que estamos
realizando não tem uma maior importância ou transcendência, ou
então, que em qualquer momento virão as dificuldades que estão como
represadas e devemos estar preparados para isso.
Também é importante salientar que muitas provas se originam de
interesses ou mesmo de “embates” com fraternidades específicas e que
têm como meta gerar a desestabilização, a desagregação, o desamor e
a discórdia, conforme veremos mais adiante. Algumas delas visando à
manutenção da “matrix” como está, pois, assim atende bem aos seus
interesses; enquanto outras buscando destruir tudo, como é hábito de
algumas civilizações, e assim ter um grande “estoque” de energias para
seu consumo por milhares de anos.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 41
Aquele que, praticando o bem neste mundo, depara-se com
grandes desavenças ou mesmo inimigos e opositores ferozes, pode
estar seguro que está realizando algo importante para a evolução da
humanidade. Quando estamos “neutros” ou “invisíveis” na realização
de nossa proposta de vida, estamos sintonizados com as frequências que
conduzem e mantêm a sociedade nos rumos programados e estamos
sujeitos às características do momento, ou seja, manter tudo como está,
do mesmo modo que o obreiro de uma fábrica aperta parafusos por
toda uma vida. Mas, assim que acionamos algum mecanismo de “ação”
ou “atitude”, e que possa provocar mudanças positivas, boas, evolutivas
nestes rumos, são acionados sistemas de defesa que atuam imediata-
mente para reconduzir tudo aos rumos anteriores. Este é o “status quo”
da sociedade humana e seus mecanismos atuais de progresso, desenvol-
vimento e crenças.
Se nossa ação é “negativa” ou “tendendo ao mau caminho” (enten-
da-se aqui as ações de desavenças, crimes, ódio, medo, egoísmo, indivi-
dualismo, desamor, guerras) automaticamente vamos sendo inseridos
numa realidade mental de “cavar um buraco ou túnel”, e a cada atitude,
vamos afundando cada vez mais, até chegar ao ponto de não se conseguir
ver a saída ou a “luz do fim do caminho”. Neste estado, se não houver
uma reação contrária, vamos interagindo cada vez mais com frequên-
cias destrutivas e cooperamos com seus planos nocivos contra o planeta
ou seus habitantes (humanos, animais, plantas e ecossistema planetário
como um todo).
Se nossas ações são “positivas” ou que “respeitem toda a vida” (amor,
concórdia, cooperação, boa vontade, apego à verdade, não violência,
compartilhamento, proteção de toda espécie de vidas) estas atitudes
abrem caminhos, iluminam as mentes e as vidas de todos, auxiliam no
discernimento claro da realidade, conduzindo-nos para a liberdade e
amplitude de uma consciência mais aberta e universal, ou seja, evolução
da consciência. Esta realidade se reflete em toda a vida, e sua luz acaba
por “aparecer” para todos os lugares, despertando naqueles “do outro
caminho” a consideração desta frequência como “inimiga” e incen-
tivando ações de repressão (característica deste outro caminho), que
seguem uma espécie de sequência. Isso pode ser observado nas vidas de
muitos obreiros do bem que já passaram por este mundo. Lembremos
por um momento as vidas e obras de Gandhi, Sri Aurobindo, Luther
42 EMMANUEL SANCHEZ
King, Mandela, Sai Baba, Nicolas Tesla, Galileu, Chico Xavier, e tantos
outros, perseguidos ou mortos por inúmeras “inquisições” religiosas,
científicas, sociais ou políticas que a sociedade humana criou, e sem
esquecer-se da vida de mestre Jesus, exemplo de amor, renúncia e perdão,
que foi negado por todos quando transitava livremente pela superfície,
inclusive seus discípulos mais próximos não o compreenderam.
Numa sequência lógica poderíamos enumerar estas situações em
ordem crescente de sete ocorrências, sendo que a grande maioria das
pessoas abandona suas atitudes de trilhar um caminho do bem, ou
espiritual, já nas duas primeiras situações. Principalmente porque ainda
vivem imersas na sua realidade diária, e estas situações acontecem sem
que ela perceba a interferência de “terceiros” no seu prejuízo (lembremos
de nossa experiência na juventude, com as três vozes que “falavam” em
nossa mente). Seu foco ainda é voltado a sua rotina, e esta dimensão
joga seus pensamentos e desejos como as ondas do mar, de um lado
para o outro.
A partir da terceira situação, passam aquelas pessoas que conse-
guiram vislumbrar ou experimentar um Plano Maior, definiram clara-
mente suas vidas no resgate de sua missão ou tarefa (estes chamamos por
Iniciados). Normalmente estes iniciados são pessoas mais positivas, se
focam no bem a si mesmos e ao coletivo, conseguem superar com rela-
tiva facilidade quando surgem problemas dos quatro primeiros níveis
devido a seu foco positivo e sua mente estar centrada nas forças da luz
e da compreensão, tendo um certo domínio da primeira lei universal,
a lei do mentalismo, além de trabalhar bem no entendimento e ajustes
das outras leis, mas são pessoas comuns, também erram, trilham o dia a
dia do mundo e da sociedade, não aparentam serem criaturas diferentes,
pois isso irrelevante.
A partir da quinta situação, ou quinta coluna, são vivências que
passam aqueles que tiveram compromisso objetivamente assumido em
alguma ação das organizações da luz neste mundo, na atitude denomi-
nada pelas antigas escolas de mistério como entrega. Normalmente
são vistos como pessoas práticas e realizadoras, que enfrentam as situa-
ções adversas com relativa tranquilidade, pois seu amor e dedicação ao
caminho do bem são seu alicerce e a força que ancora sua energia. A sua
presença em algum local atrai energias transformadoras e agregadoras.
Naturalmente são vistos como liderança, por mais que não a desejem
A ALIANÇA DOS EXILADOS 43
nem estimulem. São aqueles que conseguem criar novas alternativas,
novas esperanças, quando os caminhos se vêm obstruídos por algum
motivo, mas não são alheios aos fenômenos e seres que criam as desa-
venças e nem mesmo os negam, pois sabem que sua existência faz parte
das leis deste universo, e em especial aos princípios da polaridade e de
gênero.
Em um rascunho rápido sobre esta sequência lógica, teríamos:
• Problemas afetivos e familiares;
• Problemas financeiros ou judiciais; desavenças sérias
com amigos próximos;
• Dissimulações infiltradas a nível astral;
• Dissimulações infiltradas a nível mental;
• Enfrentamento sutil com adversários do caminho;
• Enfrentamento concreto com estes seres;
• Tentativas efetivas de eliminação da manifestação física.
Como afirmava um mestre: “O triunfo dos maus acontece pela
omissão dos bons!” Não fosse assim, seguramente já estaríamos vivendo
épocas melhores, sem fome, doenças, competição pela sobrevivência,
guerras; e o planeta teria alguma esperança de ter seu ecossistema
natural restabelecido, as regras de sobrevivência coletiva humana não
seriam tão severas, pois a real noção de coletividade amorosa poderia
estar sendo vivida por todos, como uma real irmandade. A força do
atrito entre as energias contrárias, positivas e negativas, faz a roda do
moinho girar, e assim trituram os grãos de trigo e produzem a mais
refinada farinha, que bem levedada, pode sustentar o mundo.
 CAPÍTULO III

Com o aprofundamento dos estudos e pesquisas
daqueles cientistas extraterrestres, perceberam
que era possível passar de uma realidade a outra,
mas que estas novas realidades obedeciam a leis
universais diferentes das deles, não possibilitando sua
sobrevivência nestes outros mundos.

Mas, sabendo disso tudo, fica uma indagação muito inquietante:

Como começou tudo isso? Porque nossa realidade é tão complexa e
por vezes tão difícil? Não poderia ser mais simples, e somente com um
enfoque positivo poder viver uma vida tranquila e passar por este plano
sem muitas complicações?
Pois é, em anos de convívio com os guias extraterrestres da Missão
Rahma (ou Rama), que se apresentaram de várias formas, seja como
extraterrestre, com corpo físico, projeções holográficas, projeções em
Xendras, materializações, contatos hiperfísicos, seja como mentores, ou
simples inspirações e contatos telepáticos, num convívio também com
inúmeros contatados dos quais colhemos informações de alguns verda-
deiros “iluminados” que por aqui passaram, nos fez conseguir ter uma
perspectiva mais abrangente sobre toda a história de nossa humanidade
e este mundo que compartilhamos. Estas informações tornaram-se
postulados dentro da Missão Rama pois provinham diretamente destes
seres extraterrestres que acompanham nossa história desde o início,
e nos baseamos principalmente nas nossas próprias experiencias, e
46 EMMANUEL SANCHEZ
também nas narrativas de pessoas importantes neste processo como os
irmãos Carlos, Rosemary e Sixto Paz Wells, Cristian Sanchez Barros,
Ricardo Gonzales e Paulo Kronemberger.
Em nossas pesquisas e experiências, descobrimos que a história, ou
cosmogonia, conhecida pelos guias, mestres e extraterrestres é muito
diferente daquela que acreditamos através das conjecturas de nossa
ciência e religião, e que existe um chamado Plano Cósmico que envolve
toda a criação dos seres humanos na Terra. Algumas informações sobre
esta temática já foram muito divulgadas através de livros e de documen-
tários para a televisão, tratando principalmente da presença extrater-
rena nos primórdios da história humana, sendo inclusive tratados como
deuses ou divindades que orientaram o alvorecer da civilização. Mas
não é sobre isso que iremos tratar, pois estas informações são apenas
uma pequena parcela de todo este Plano revelado por estes seres.
Em contato com um ser de nome Ying, no ano de 1989, uma das
questões que surgiram foi sobre o futuro da Terra e desta humanidade.
A resposta dele nos deixou perplexos, pois disse que: “o futuro deste
planeta é semelhante a um deserto, não vemos construções, vegetação
ou pessoas nele, tudo está aniquilado!” Encontramos similaridade
desta informação quando vemos os relatos dos grupos da Missão Rama
Internacional (Rahma) onde nos informam que o primeiro grupo
Rama, em 1974, teve experiência idêntica dentro de uma nave, quando
os Guias lhes mostraram uma “tela” com a imagem de um deserto árido
e desolado, um céu amarelado e repleto de nuvens cinzentas, ventos
fortes que levantavam muita poeira, evidenciando uma total ausência
de vida. No caso Rama, o Guia explicou:
“Este é o futuro provável de seu mundo. Uma destruição
total e sem piedade se está gestando no coração do homem.
Ele mesmo será o responsável pela extinção de sua raça e do
seu mundo. Em pouco tempo, se não iniciar uma imediata
ação radical de preservação do meio ambiente, reorientar
os rumos do desenvolvimento para cursos mais seguros e
permitir que todos os benefícios sejam extensivos a toda
a comunidade humana, tudo estará acabado. No futuro,
andar pela Terra será como caminhar num deserto. Não
haverá cidades nem campos, pois tudo terá sido arrasado
pela irresponsabilidade e egoísmo humanos.”
A ALIANÇA DOS EXILADOS 47
Carlos Paz Wells, um dos membros dos grupos Rama daquela época,
em palestra realizada em 1990, já havia narrado esta experiência, e nos
deu maiores detalhes, afirmando que os Guias lhes informaram que:
“Este é o futuro de seu mundo, a sua humanidade está
numa fase de transição, vocês estão vivendo um momento
em que definirão se são seres inteligentes ou não, vocês
estão no limiar de várias circunstâncias que serão deci-
sivas para seu futuro. O maior inimigo do homem é o 666,
(esclarecendo: inicialmente o padrão internacional de
emissão de notas, dinheiro, era ter notas de 1 e 5 (total 6),
10 e 50 (total 60) e 100 e 500 (total 600)), isso significa que,
o maior problema de sua sociedade vai ser a implosão
de seu sistema econômico! Vocês dependem de alguns
aspectos claros e básicos para sua sobrevivência, em
primeiro lugar os alimentos, a sociedade tem um sistema
de consumo totalmente dependente da economia, não é
como no princípio, com produção para consumo e trocas
de excedentes por outros produtos, hoje necessita-se de
recursos financeiros para todas as trocas. O homem está
vivendo um momento de escassez progressiva de matérias
primas, e esta escassez forçará a entrada em colapso dos
sistemas produtivos. Isso tudo aliado a desestruturação
ecológica, ambiental, da poluição e contaminação dos
locais de produção de alimentos, resultará num aumento
progressivo do custo de vida, gerando uma enorme crise
social, impossível de ser administrada. Este é nosso futuro,
e somente comentamos aqui sobre as implicações nos
alimentos.”
Entendemos após muitas outras conversas e noites inteiras de
estudos e discussões para assimilar e compreender tudo que vivemos
naqueles contatos com estes seres, interpretamos que precisávamos
inicialmente organizar nossas informações sobre as origens da Terra e
sua humanidade para poder avançar.
Na argumentação dos Guias, a história de “nosso” planeta Terra
é muito diferente do que acreditamos conhecer através de nossa atual
ciência, e que na realidade este planeta era um mundo sem vida em uma
dimensão física paralela de Sirius (Cão Maior) e num tempo diferente, e
48 EMMANUEL SANCHEZ
sua vida teria se extinguido por guerras e desatinos de outras civiliza-
ções que o habitaram há mais de 500 milhões de anos, no tempo daquela
dimensão paralela (o que poderia ter ocorrido aproximadamente há uns
3 ou 3,2 bilhões de anos de nosso tempo 3D). Os povos continuaram
vivendo (sem referências ou corpos físicos) nos planos hiperfísicos
deste mundo por milhões de anos, até que altas Hierarquias decidiram
iniciar um processo civilizatório utilizando este planeta destruído.
Como curiosidade, temos que na mitologia grega consta que os “cães
caçadores” de Órion, teriam sido elevados ao céu, pelas mãos de Zeus,
na forma da estrela de Sirius ou do conjunto de constelações de Cão
Maior e Cão Menor, e temos que Sirius é uma das estrelas da 3D mais
próximas da Terra, estando a cerca de 8,57 anos-luz de distância. Para a
tribo africana dos Dogons, toda a criação está vinculada à estrela Sirius,
que chamam de “estrela semente” (o início de todas as coisas), sabendo
que este povo conhecia a existência de Sirius A e Sirius B, muito antes de
nossa ciência descobrir que isso era fato científico.
Parece que esta ação foi algo inédito, algo muito novo para estes
seres também, pois sempre afirmam em contatos e experiências de
vários contatados pelo mundo, que o chamado “Projeto Terra” seria um
dos grandes desafios dentro do Grande Plano Cósmico, que seria uma
cosmogonia passada pelos extraterrestres por ser o entendimento deles
sobre sua própria existência, onde muitas variáveis poderiam ocorrer e
que seria necessário um cuidado todo especial para que tivesse sucesso.
Como este planeta destruído situava-se em outra dimensão física,
sua precipitação deu-se neste sistema solar causando muitas alterações
nos planetas vizinhos como Marte e Vênus, e como era um planeta lite-
ralmente morto, foi vitalizado ou incorporado pelo “corpo” energético
de um grande mundo que existia neste sistema solar, somente nos planos
hiperfísicos. Nos ensinamentos da Missão Rahma, se trata a Terra como
um planeta que passou para a categoria de “planeta UR”, ou seja, com
energia vital suficiente para gerar a vida como a conhecemos no plano
tridimensional. Este planeta então seria um mundo físico, animado por
uma alma planetária que antes fora de outro mundo.
O que teria levado estes Grandes Seres a tomarem esta decisão, era
devido principalmente à existência de povos (onze povos humanos das
mais variadas origens, segundo algumas fontes) que não tinham mais
expressão no plano físico e isso é muito importante para o processo
A ALIANÇA DOS EXILADOS 49
evolutivo dos indivíduos nos universos. Estes povos souberam dos
estudos para o Projeto Terra, e se aproximaram solicitando auxilio
para sua difícil situação existencial. Algo deveria ser feito, e naquele
momento esta opção se fez a mais interessante, além de ser um processo
novo, um desafio ao seu próprio conhecimento e tecnologia. O Projeto
Terra é um experimento que despertou o interesse de muitos povos,
pois seu sucesso seria a criação de um novo método para possibilitar a
semeadura de mundos que estariam em condições similares. Além do
mais, este planeta já possuía alguns “agregados” nos planos sutis, que
seriam aquelas raças que nele habitavam e que acabaram por destruir
toda a manifestação física das diversas formas de vida, com suas guerras
e desatinos. Portanto eram povos guerreiros, conquistadores e que
carregavam esta herança bélica em seus corpos energéticos.
É bom ter em conta que, todos os seres com corpos físicos
precisam estar com uma conexão ligada a um planeta para poderem
evoluir, comumente chamado de cordão de ouro ou de prata, devido
a sua importância e potência energética. Este cordão liga a criatura ao
mundo que a abriga, similar a um cordão umbilical, e assim ela evolui
em consciência nos variados níveis comuns em todo o universo, que
conhecemos atualmente como físico, etérico, astral, mental e espiritual.
Somente após sua tomada de consciência dos níveis espirituais supe-
riores, que conecta diretamente a outros universos, é que seu cordão
poderá ser desvinculado do planeta original. Isso poderia ser chamado
de ascensão espiritual.
Por acidentes ocorridos, muitas civilizações acabaram por ficarem
perdidas sem estes referenciais. Algumas até mesmo preservando seus
corpos físicos e vagando em suas imensas naves pelo universo, sem
referencial, e, portanto, com sua evolução bloqueada. Algumas destas
raças foram escolhidas pelo Conselho para este novo projeto, onde
assumiriam as recém-criadas vestes orgânicas de exploração, e assim
iriam se manifestando novamente em mundos, até poderem determinar
o melhor local para ser testada a possibilidade, ainda remota, de virem
a nascer literalmente de pais e mães originais, adaptados a um novo
ecossistema, mas isso tudo ainda era uma possibilidade, pois não havia
sido testado.
Chegando o planeta Terra neste Sistema Solar, e sendo “incorpo-
rada” pelo “alento vital” de outro mundo, ficou possibilitada a atividade
50 EMMANUEL SANCHEZ
dos Semeadores de Vida e Engenheiros Genéticos, seres provenientes
da Constelação de Cisne, que começam a formar os oceanos e promover
todas as modificações necessárias para que no futuro a vida pudesse
ser manifestada, semeando padrões vitais originários da Nebulosa de
Órion (M42).
Esta questão dos universos físicos paralelos é muito importante,
existindo seres muito avançados que conseguem trabalhar estas reali-
dades. Para ter um entendimento mais preciso da atuação de alguns
destes Gestores do Projeto Terra, vamos descrever conforme nos
contaram sobre suas dificuldades iniciais e seu posterior avanço.
Há muito tempo — a cerca de 310 milhões de anos —, seres muito
avançados a nível tecnológico e espiritual, descobriram a existência de
uma espécie de barreira que bloqueava a percepção deles sobre mundos
muito próximos, mas que ainda permaneciam ocultos. Descobriram
que, abrindo uma espécie de “véu energético”, conseguiam ver e inte-
ragir com outras realidades que coexistiam paralelamente a eles, aces-
sando níveis que chamamos de “paralelos” por estarem coexistindo
num universo múltiplo, de diversos níveis e dimensões.
Com o aprofundamento dos estudos e pesquisas destes cientistas,
perceberam que era possível passar de uma realidade a outra, mas que
estas novas realidades obedeciam a leis universais diferentes das deles, o
que não permitia sua sobrevivência em mundos paralelos ao seu original.
Sendo similar a um mergulho no profundo oceano abissal sem proteção
para seus corpos físicos, o que seguramente seria fatal para qualquer um
que se aventurasse; ou então realizar um passeio pelo espaço cósmico
sem equipamentos adequados.
Aquelas “novas realidades” eram físicas também, mas com consti-
tuição energética diferente e em graus vibratórios também sem simi-
laridade ou até antagônicos aos ambientes e corpos daqueles seres, de
modo similar a um de nós ser lançado no planeta Marte ou Vênus, sem
proteção alguma, isso seguramente iria nos destruir. Viram que assim
também seria a passagem para estas outras dimensões recém desco-
bertas. Os corpos físicos são os mais frágeis, delicados, sendo necessário
um ecossistema muito compatível para permitir que a vida exista ou seja
mantida.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 51
Quando adentravam nestas outras realidades com intenção de
coleta de dados ou provar teorias, não conseguiam ficar além de
alguns milésimos de segundos, o que não permitia uma interação real,
profunda, o que acabou estimulando pesquisas mais detalhadas que
levaram até a elaboração de dezenas de equipamentos tecnológicos que
pudessem permitir tal feito. Foram muitas tentativas sem êxito, com os
mais diferentes tipos de roupagens e máquinas. Poder entrar em uma
nova realidade seria um feito inédito no Universo, algo totalmente novo
para aqueles seres, que, se avaliados por nossos valores atuais, seriam
evoluidíssimos, talvez milhares de anos a nossa frente em evolução.
Por muito tempo foi considerado um dos maiores enigmas daqueles
povos, sendo que já tinham conseguido adentrar aquelas novas reali-
dades levando equipamentos adequados e seus próprios laboratórios,
que nós atualmente denominamos de UFOs ou “naves extraterrestres”,
mas que na realidade eram cápsulas e instalações de pesquisa e trans-
porte entre realidades diferentes. Protegidos por estes laboratórios
especiais, podiam entrar em múltiplas realidades, mas sua interação
era mínima, pois ficavam presos a estes equipamentos, agindo somente
como “observadores” daqueles novos mundos, antes desconhecidos.
Em determinado momento, como o uso de equipamentos e
máquinas havia se mostrado ineficaz para longos períodos de perma-
nência, iniciaram testes biológicos antes proibidos, e alguns destes
grandes cientistas conseguiram construir uma espécie de roupagem
orgânica que poderia permitir interações com os novos mundos,
mas para isso era necessário que o indivíduo treinado deslocasse sua
consciência de seu corpo físico atual, e “assumisse” o controle daquela
nova roupagem orgânica. Uma espécie de transmigração temporária,
somente para pesquisas e avaliações de novas realidades.
Lembro claramente de minha primeira experiência em 1983
proporcionada pelos seres que entraram em contato comigo, na qual
me levaram até um local subterrâneo onde tinham muitos corpos de
pessoas como eles, deitados em camas similares a grandes blocos de
mármore, e naquela ocasião os seres me fizeram entender que aqueles
corpos eram os originais de muitos seres em missão na superfície
terrestre. Na época interpretei superficialmente o fato, vindo a entender
mais profundamente esta questão somente décadas depois, após várias
experiências no mesmo local.
52 EMMANUEL SANCHEZ
Mas, continuando a narrativa anterior, os seres explicaram que a
construção daqueles novos corpos híbridos deles próprios, verdadeiras
obras primas da engenharia genética avançada, permitiu a abertura de
novos horizontes para aquelas civilizações. Aquele importante feito, de
deslocar um grande laboratório para um novo mundo, e ali construir
uma roupagem orgânica adaptada, que permitiria o seu controle e mani-
festação pelos cientistas, abria todas as fronteiras da exploração pelo
universo, não havendo distâncias nem limites para tais investigações.
Assim foi sua atuação no planeta que nós conhecemos como Terra.
Aqui foi um dos primeiros locais onde tal tecnologia foi experimentada
e depois espalhada pelo cosmos, utilizando em conjunto com várias
tecnologias já conhecidas e consolidadas de transmigração de planetas
e “terraformação”. Os primeiros corpos construídos em laboratório, por
aqui, tomaram como base genética alguns animais símios já existentes,
mesclando-os com gens daqueles cientistas criadores, seres da conste-
lação de Órion. Surgiram então os primeiros hominídeos híbridos, que
permitiam a atuação daquelas civilizações no novo planeta, mantendo
seus operadores conscientes de estarem temporariamente utilizando
aquelas vestes orgânicas para investigações e pesquisas, e ao final de
cada período de uso, retornavam aos seus corpos originais que ficavam
dentro dos laboratórios, enquanto os artificiais corpos terrestres esta-
riam sendo recarregados de energia para uso posterior.
Estas atividades foram realizadas por muito tempo, promovendo
muitos avanços para todas as civilizações que utilizavam tal tecnologia.
Foi tanto o sucesso, que o Supremo Conselho desta galáxia, decidiu
levar adiante um ousado projeto que objetivava prover corpos físicos
para raças que ficaram sem referências físicas durante seu processo
evolutivo, seja por destruição de seus planetas originais por guerras,
erros científicos ou mesmo acidentes cósmicos; e também o Conselho
iria reformular e testar algumas mudanças nas “Leis” evolutivas ainda
imperantes no universo. Focaram-se em 8 frentes de trabalhos, em 8
realidades diferentes, que posteriormente identificaram como 8 planetas
em sistemas planetários diferentes dentro de uma mesma galáxia, a qual
conhecemos hoje como Via Láctea.
Assim há cerca de 300 milhões de anos, foi quando tornou-se possível
a criação de seres superiores na Terra e nos outros projetos similares,
e deu-se início a introdução de seres híbridos utilizando animais para
A ALIANÇA DOS EXILADOS 53
isso, com mistura de genes humanos, gerando os primeiros hominoides
(praticamente primatas) e depois os hominídeos (com maior seme-
lhança humana), dentro da evolução conhecida pela ciência oficial, e que
possibilitaram a começar os primeiros projetos para abrigar a condição
básica ou “centelha setenária” (sete grandes centros de energia ativos
na coluna vertebral) de humanos, com todo seu potencial energético e
espiritual.
Com a concordância de todos os envolvidos, iniciou-se este
processo de transmigração nestes oito locais de experimentação, para
avaliar suas possibilidades e limitações. Uma das conquistas positivas
foi desenvolver a capacidade daqueles corpos artificiais para se repro-
duzirem por si mesmos, através da troca de gametas entre casais esco-
lhidos, e assim sempre renovando e ampliando as possibilidades para
novos exploradores atuarem, e sem a necessidade de ficarem criando
novos corpos em laboratórios. Isso foi uma grande conquista do projeto,
mesmo que o nascimento dos novos indivíduos fosse muito semelhante
ao nascimento dos animais naqueles mundos, mas quando se tratava
dos pioneiros, estes tinham seus cordões de prata como que “costu-
rados” nos corpos novos, para que fosse possível habitar e se manter
vivo na superfície do planeta. Nasciam como crianças artificialmente
conectadas àqueles corpos.
Alguns dos povos que estavam somente nos planos hiperfísicos
começaram a poder atuar no mundo tridimensional neste novo mundo,
iniciando-se assim um período de grandes esforços por crescimento e
evolução, sabendo-se que inicialmente aqueles corpos teriam pouquís-
simas possibilidades de permitir a manifestação plena daqueles seres, ou
seja, perderiam sua memória e suas conquistas avançadas, pois os novos
cérebros e centros energéticos eram mais semelhantes aos dos animais.
Este processo foi desenvolvendo-se com tutoramento constante dos
responsáveis pelo Projeto, possibilitando a manifestação física de muitos
representantes de 12 povos matriz (11 destes provindos de universos
paralelos, chamados de estrangeiros, e 1 raça original de ascendência
Oriana, que habitava o corpo planetário sem vida, orbitando Sirius,
local de origem), o povo do planeta destruído que acabou incorporando
na “Terra”, totalizando as 13 raças matriz, juntamente com outras mino-
rias envolvidas futuramente como exilados, deportados e náufragos,
54 EMMANUEL SANCHEZ
que necessitavam se manifestar. Assim já estaria iniciado o projeto para
formação da raça humana terrestre.
A flora e fauna estavam constituídas, novas espécies introdu-
zidas, originando múltiplas formas, sendo que muitas não deram certo e
tiveram que ser desativadas ou reabilitadas. Nosso povo convivia relati-
vamente bem neste meio, sendo que os povos de Sirius (que tinham sido
deportados de Órion para Sirius, antes de destruírem aquele planeta)
que vieram junto com o planeta, chamaremos de “nativos”, formaram
uma primeira raça de hominídeos, e os estrangeiros se manifestavam
por duplicatas criadas pelos processos genéticos avançados, já comen-
tados, derivando em outras raças, e que permitia suficientes habilidades
para o novo corpo que utilizavam.
Muitos destes novos grupos de indivíduos, digamos “transmi-
grados”, acabaram criando mais vínculos com seus novos planetas do
que com sua vida anterior, dentro daquelas naves, e assim buscando
ficar cada vez mais tempo sem regressar ao seu corpo original. Isso
foi promovendo alterações nos comportamentos e metas individuais
em alguns grupos. Sua identidade com a nova vestimenta orgânica era
tanta, que começaram a se agrupar e formar colônias quase “rebeldes”
ao projeto científico de que faziam parte, tal era o vínculo que estava
se formando com o novo planeta que os abrigou. Isso se espalhou em
todos os laboratórios. Nos oito planetas do projeto original, os rumos
do experimento tomaram caminhos bem diferenciados.
Os principais contatados conhecidos, e que tiveram acesso a alguma
informação sobre nossas origens, souberam que em determinado período
entre 240 e 200 milhões de anos atrás, ocorreu o que foi chamado por
“Grande Acidente Solar”. Um fenômeno imprevisto de grandes erupções
solares que atingiram todo o sistema solar, dando tempo somente para
que os “tutores” pudessem se proteger, ficando aquela “criação inicial”
totalmente sujeita ao terrível fenômeno. Os transmigrados que sobre-
viveram, foram os que conseguiram fugir rapidamente e se abrigaram
em profundas grutas e cavernas. Toda a superfície foi varrida pela
energia e radiação solar em grande escala. Os cientistas conseguiram
fechar os portais dos laboratórios no momento exato, protegendo sua
verdadeira dimensão de realidade daquela imensa explosão energética.
Os humanos estrangeiros, com suas duplicatas delicadas demais para
suportarem o padrão vibratório que se originou, perderam seus corpos
A ALIANÇA DOS EXILADOS 55
materiais provisórios. Foi uma grande tragédia em todo o experimento,
muitas criaturas inéditas admiráveis perdidas.
Passado algum tempo, com a atenuação das movimentações telú-
ricas e diminuição das radiações, o Sol voltou a brilhar normalmente,
e os sobreviventes das cavernas começaram a sair na superfície, ainda
aturdidos e completamente sem referencial algum sobre o que acon-
teceu. Aos poucos foram se adaptando ao novo cenário, mas agora
com uma característica nova. O acidente provocou danos terríveis em
seus corpos etéricos ou “corpo eletrônico”. É através deste corpo que
existe a conexão com os outros níveis de consciência, sendo assim, sua
conexão com sua verdadeira identidade foi interrompida. Eles perderam
totalmente seu vínculo com seus corpos originais e suas lembranças.
Tornaram-se literalmente filhos daquelas terras, com total perda de suas
identidades cósmicas.
Os corpos mais adaptados dos “nativos”, semelhantes a grandes
símios, foram os únicos que permitiram o renascimento também dos
estrangeiros, que tiveram que aprender a nascer e morrer naqueles
únicos corpos disponíveis, e assim também tendo de esquecer tudo
sobre suas origens e destino. O contato dos tutores era simplesmente
impossível, pois no plano intelectual não havia possibilidade de comu-
nicação. Sendo assim, nesta época é que acabamos por principiar a
formação de um só grande povo, com muitas variantes genéticas, mas
todos vivendo um processo evolutivo com esquecimento de tudo.
Quando os cientistas conseguiram regressar para ver os danos,
encontraram seus irmãos aprisionados naqueles corpos híbridos, quase
animalizados e sem reconhecer nenhum deles. Foi um momento muito
triste no cenário do drama cósmico, quando aqueles seres altamente
evoluídos, voltaram a ser criaturas animalizadas e sem referencial algum
de suas origens. Para agravar a situação, o dano em seu corpo etérico
promoveu uma vinculação compulsória com as leis naturais do planeta,
aprisionando carmicamente aqueles indivíduos à evolução planetária.
O Conselho orientou os cientistas a deixarem o experimento como
estava e não promover mais ações semelhantes, até ter um estudo
completo sobre todo o ocorrido. Devido a isso, abandonaram tudo
para regressar algum tempo depois, com novos protocolos de ações.
As grandes naves laboratório, com os corpos dormentes daqueles
56 EMMANUEL SANCHEZ
expedicionários, agora aprisionados na superfície, foram deixadas nos
subterrâneos daquele mundo, juntamente com todas as essências dos
estrangeiros que ainda não tinham conseguido corpos físicos, para, aos
poucos, irem tomando parte no novo cenário planetário que se formaria.
Nasceriam e renasceriam de mães terrestres, mas sem memória e
conexão com o que realmente eram, suas verdadeiras identidades. Visto
de outra ótica, parece que este acidente solar acabou por promover um
grande passo no projeto, possibilitando “forçosamente”, o abrigo e novos
corpos para aqueles milhões de estrangeiros que haviam pedido ajuda.
Seria de modo diferente do planejado originalmente, mas de fato acon-
teceria. O Projeto Terra acabou sendo definido pelos cientistas, em seus
registros, como algo totalmente inédito em todo o Universo conhecido,
e diferente do projeto originalmente proposto pelas maiores mentes do
Conselho. Assim vemos que no universo o cenário é de incertezas, a
dúvida é uma constante, mesmo para seres de altíssima evolução.
Os outros planetas do projeto original tomaram rumos bem dife-
rentes, sendo alguns retirados por não terem dado certo, não “vingaram”,
sobrando apenas 4 com algumas possibilidades. Com o passar do tempo,
o Projeto Terra acabou por ser o único que ainda poderia dar algum
resultado satisfatório.
Naquele período turbulento, os “tutores” aos poucos foram tentando
reativar seus contatos, mas sua “criação” estava completamente transfor-
mada, modificada, sem memória e totalmente desconectada, vivendo
em agrupamentos pequenos, espalhados, mais parecendo animais que
humanos. Foi uma perda irreparável, provocada por um acidente que
não houvera como ser previsto. Diante deste triste cenário, eles tiveram
que sair de cena e deixar tudo como estava, para que os processos natu-
rais fossem aos poucos reorganizando tudo, afastando-se por mais de
100.000 anos.
Sabemos que tratar destes temas é muito estranho para uma grande
parte dos leitores, mas realmente, isso se torna rotina quando você
tem contatos com seres extraterrestres e seres de outros mundos, onde
as informações e vivências fogem constantemente da rotina normal,
parecendo mais um filme de ficção, mas sabemos que isso ocorreu na
vida real, diária e cotidiana da humanidade, pois conhecemos estes
seres pessoalmente, vimos várias vezes suas naves quando entravam
A ALIANÇA DOS EXILADOS 57
em contato conosco, isso nos reforça e aceitar como verdadeiras suas
informações. Sabemos também que este tema já é conhecido por grande
parte das pessoas que estão mais abertas e mais habituadas a trabalhar
no desenvolvimento de sua autoconsciência. Destacando-se também
aquelas pessoas que já adquiriram a capacidade de abandono consciente
de seu corpo físico, e que conseguiram manter contato com estes seres
superiores, e assim sendo iniciados nestes conhecimentos tão impor-
tantes e que desvelam muitas travas, abrindo caminhos novos em nosso
cérebro, o que possibilita um caminhar firme em direção ao resgate de
nossa real identidade, nosso papel neste momento da vida, e de nossa
eternidade como ser humano livre e que habita temporariamente não
somente este corpo, mas também este planeta que forneceu toda base
para nossa existência.
Aquele novo tempo de vida, para povos tão primitivos, funcionou
como uma nova oportunidade para aqueles remanescentes do acidente
solar, assim como para o próprio planeta, pois tiveram condições de
ressurgir e poder viver uma nova realidade como se fosse uma bênção
divina ou algo parecido. Povos com uma grande história anterior a esta
nova vida, e que agora formariam um só povo, mas dentro desta
simplicidade também se escondem os detalhes, muitos detalhes impor-
tantes sobre o passado de todos eles, pois povos que conseguem destruir
seus mundos de origem devem certamente carregar em si mesmos esta
grande capacidade destrutiva, desagregadora, para não chamar de
outros adjetivos não tão agradáveis.
Sabemos que muitos integrantes daqueles povos originais nunca se
convenceram de que o Projeto Terra era algo benéfico a eles, e até hoje
nutrem um antagonismo muito forte pelas lideranças dos “tutores” de
todo o processo. Como afirmado por C.R.P.Wells (1993) no livro Os
semeadores de vida, em um de seus contatos com os Guias, um deles lhe
contava parte da criação deste mundo e disse:
“Verdadeiramente ocorreu que depois do processo
de gerar o homem, o mesmo evoluiu. Com o passar do
tempo, nossa sociedade (dos tutores) também se dividiu
em facções, algumas delas violentas outras indiferentes.
Desta forma, alguns de nossos irmãos foram banidos de
nossas cidades laboratórios, pela sua prepotência e por
suas ideias, acabando por formar grupos que, ao longo do
58 EMMANUEL SANCHEZ
tempo, se misturaram com os primitivos. Muitos tentaram
utilizar-se dos humanos terrestres para formar exércitos
contra nós. Tanto, que acabaram por sucumbir à censura
que nesse momento a Confederação de Mundos realizava
para instaurar a ordem na Terra.”
Este mundo foi cenário de muitos conflitos de interesses e ideolo-
gias de extraterrestres em seu passado remoto. Isso confirma as afir-
mações de contatados que dizem ser, pelo menos, um destes povos que
renasceram na Terra, originados de um planeta onde literalmente se
destruíram em guerras e discórdias, e que estes seres vieram juntos em
todo este processo e continuam ligados aos processos reencarnatórios,
originando, entre outros, povos com culturas guerreiras e que vivem
em constantes atritos e discórdias. Não poderemos com isso deixar
de comentar que também em meio ao tráfico de drogas, prostituição,
violência, corrupção entre outras atrocidades ao gênero humano, estes
mesmos seres estariam envolvidos. Assim como temos a informação
através dos contatos dos Grupos Rahma, que existe um Governo
Interior Mundial sujeito a duas polaridades, sendo positiva (a favor do
desenvolvimento humano) a chamada Fraternidade Branca, e negativa
(contrária) a Fraternidade Obscura, ou simplesmente dissidentes.
No livro Los Guias Extraterrestres, de Sixto Paz Wells (1986), é
afirmado que: “as duas irmandades não se manifestam abertamente,
mas dirigem secretamente a Terra; cada uma delas tem organizado seus
meios para chegar à humanidade e encontrar seus componentes, para
incrementar suas forças. A Fraternidade Branca é uma organização de
perspectiva variada, seus membros guardam os arquivos do conheci-
mento da humanidade em ocultos centros de ensinamentos e evolução
espiritual do mundo; se encarregam também de dirigir missões huma-
nitárias, entre elas a Missão Rahma, e se encarregam de manter o equi-
líbrio com forças positivas para impedir a rápida destruição de uma
humanidade sabotada pelo inimigo obscuro. Compõem a Fraternidade
Branca Mundial os mestres, sacerdotes e sábios dos antigos continentes:
os lamas, mestres e gurus do Oriente; os mestres e sábios espirituais
do Ocidente. Resumindo, a Fraternidade Branca rege o predomínio
positivo, espiritualista e evolutivo da Terra, atraindo para seu interior os
irmãos que trabalham pela humanidade desde centros, fraternidades,
associações, grupos, etc.”
A ALIANÇA DOS EXILADOS 59
“Já a Fraternidade Obscura quer sempre desequilibrar a polaridade
na Terra, baseando seu tempo na busca do predomínio do caos e da
destruição. Sua missão se reduz a promover guerras, fomentar negati-
vismo, criar fome, miséria e eliminar a consciência do homem, fazendo
deste um escravo de seus instintos. Compõem a Fraternidade Obscura
todos os magos negros, seitas obscuras, racistas, espiritistas feiticeiros,
muitos cientistas e políticos materialistas. Esta Fraternidade trabalha
mediante todos os órgãos de destruição como as máfias, cartéis, polí-
ticas, religiões etc.”
“As Fraternidades trabalham para a tendência que tome a humani-
dade na Terra; o predomínio obscuro atual não se deve a uma força
superior em sua totalidade, mas a sabotagens e o domínio das massas
que têm os que atualmente dominam o mundo.”
Notando também, que este aparente predomínio negativo se deve
a estes terem muito melhor publicidade que a fraternidade branca.
Segundo outros contatados existem grupos que imprimem, desde eras
remotas, a maior confusão ao processo, pois teriam planos de perpe-
tuação às custas do insucesso do Projeto Terra, a às custas da própria
destruição física do planeta, uma vez que só dessa maneira poderiam
atingir em cheio seus objetivos. A grande arma que possuem para
realizar este intento seria um profundo conhecimento do homem e
alianças inconfessáveis com criaturas que vagam pelo universo buscando
a qualquer custo permanecerem vivas sem as ligações espirituais com as
suas respectivas origens.
Esses ramos “obscuros” são, via de regra, criaturas físicas, do
Universo Material, derivações degenerativas de ramos humanos, e que
possuem avançada tecnologia em comparação à nossa. Curioso notar
que, nos vários casos de naves extraterrestres que caíram no planeta,
sendo que algumas foram apanhadas por grupos paramilitares, são
pertencentes a estes agrupamentos de seres, e não foram abatidos por
nossos aviões de caça ou algo parecido, mas porque existe uma espécie
de “quarentena” no Projeto Terra, e os Confederados estão de pron-
tidão para abaterem as naves que se aproximam com intenções hostis.
Sabemos que nada é perfeito, então existem alguns casos de acesso destes
seres dissidentes mesmo com toda esta proteção. Outro ponto impor-
tante é que estas criaturas estão organizadas e atuam também a nível
extrafísico, ou nascendo de pais e mães terrestres, também operando
60 EMMANUEL SANCHEZ
nas comunicações mediúnicas desprotegidas, razão pela qual todo
processo de contato deve ser preparado antecipadamente com cúpula
de proteção, emanações de amor, harmonia de nossos campos vibrató-
rios e dos ambientes urbanos ou rurais que possamos frequentar, isso
seguramente já é suficiente para manter estas criaturas bem afastadas de
nossos grupos.
Endossando o que já foi dito, e acrescentando elementos dignos de
reflexão séria, temos as informações de mestre Ramatis, onde esclarece
bem sobre algumas destas “presenças nocivas” em nosso mundo, afir-
mando que:
“Na verdade, em torno do vosso orbe perambulam
falanges imensas de “anjos decaídos” de outros orbes.
O globo terráqueo é um núcleo em cuja crosta se situa
imensa colmeia espiritual, que ultrapassa a vinte bilhões de
almas desencarnadas, distribuídas em colônias e agremia-
ções que apresentam os mais exóticos matizes e onde são
submetidas às mais variadas emoções de vida! Os agru-
pamentos melhores procuram influenciar os piores, que
se situam em faixas vibratórias mais grosseiras, enquanto
que nas zonas abismais, o inferno de Dante é pálida versão
da realidade! Atuando vigorosamente na vossa huma-
nidade, os desencarnados, de ânimo satânico, sonham
com o domínio absoluto das instituições humanas! A
vida espiritual, junto à Terra, transcorre à semelhança
dos padrões terrenos, embora com aspectos diversos e
transitórios. No Além, os extremos se fazem sentir com
mais veemência; se nas colônias mais elevadas o amor e
a fraternidade são sentimentos que vibram com vigorosa
intensidade, nos agrupamentos desregrados, das baixas
esferas, o ódio e a vingança têm o seu reinado absoluto.
Torturam-se as almas em débito mútuo e se formam laços
odiosos, que requerem séculos de dores e de sofrimento
para a divina conciliação. O mitológico Satanás continua
a reinar com vigor e, além disso, opera disciplinadamente
sobre o vosso mundo, que lhe fornece alimento nutritivo,
gerado no desregramento da vida física! Os exilados de
outros orbes, no vosso mundo, usam astuciosamente o seu
cabedal de inteligência para tentar o domínio da Terra, e
A ALIANÇA DOS EXILADOS 61
a teriam dominado completamente se a Direção Superior
não dispusesse de recursos para sufocar as suas pretensões,
subjugando-os pela injunção da dor na carne humana!”
Se isso não for o bastante, vemos o esclarecimento de nosso Guia
da Missão Rahma, Oxmalc, narrada por Sixto Paz Wells (2007) em um
contato onde perguntou ao Guia: “Todo o negativo é produto de jogo de
nossa mente egoísta?” Tendo como resposta:
“Não! Nem tudo é assim. Vocês estão submetidos a
investidas de forças igualmente superiores, polarizadas
para o negativo e destrutivo. Estas forças são as que muitas
vezes se dedicam a destruí-los e desviá-los do caminho
correto da evolução e da consciência, porque eles e seus
comandados, temem vocês. A força de oposição que
conspira contra vocês e contra o Plano Cósmico também
conforma uma irmandade (uma aliança de exilados),
e esta ataca de inúmeras maneiras, as vezes fisicamente,
mentalmente e também através de baixos astrais, que são
entidades recrutadas entre aqueles seres humanos que se
deixaram arrastar por suas baixas paixões e instintos, e que
acabaram aprisionados no mundo astral inferior por sua
condição extremadamente densa; também se inclui neste
contingente outros seres criados diretamente por esta
força tenebrosa. O poder sinistro que governa a Terra, sabe
bem que o homem tem a chave de uma conexão superior,
mesmo que não se recorde que a possui nem de que chave
se trate. Por isso fazem o impossível para manter a igno-
rância e a inconsciência, assim está se acentuando o caos
instituído no mundo.”
Para aprofundar nossa reflexão sobre o caminho que estamos
seguindo, e do entendimento que estamos construindo sobre a ação dos
Guias em nosso processo evolutivo, deixamos para o leitor, a seguinte
frase de um sábio: “A melhor obra das forças obscuras neste mundo, foi
convencer a todos sobre a inexistência deles próprios!”
 CAPÍTULO IV

Aquela enorme nave triangular permanece

ali, no subsolo do deserto até os dias de hoje,
a qual possui em sua fuselagem o brasão símbolo da
Confederação da Estrela com suas seis pontas.

Era o ano de 1968, eu tinha somente 6 anos de idade e nossa casa era
na cidade de Ponta Grossa. Com meu irmão estávamos brincando em
frente, numa rua de cascalho, pois nossa casa era retirada do centro da
cidade, próxima ao Quartel do Exército onde meu pai trabalhava como
militar de carreira. Em determinado momento, algo estranho começou
a ocorrer conosco e sentimos fortes vibrações, me fazendo sair correndo
para dentro de casa, mas parecia que não chegava nunca, e quando olhava
via que estava sendo seguido por vários “esqueletinhos” ou criaturas
pequenas, bem magrinhas, com pele esbranquiçada e cabeças grandes e
olhos negros. Quando entrei em casa, abracei minha mãe e pedi ajuda,
pois os chamados “esqueletos” estavam querendo me pegar. Minha mãe
saiu pra fora e viu meu irmão mais velho tendo convulsões no chão. Pra
resumir o relato, depois de passado todo o susto, meu irmão dizia que
apareceu um grande “trator” no céu e que ficou voando e girando em
cima de nós, quando sentiu algo muito estranho e não se lembrava de
mais nada.
64 EMMANUEL SANCHEZ
Esta é uma das primeiras experiências que me lembro, onde a
aparição de outros seres afetou nossas vidas. Muitas outras experiências,
menos traumáticas, aconteceram e estão descritas em nosso primeiro
livro (Uma nova visão da vida). Mas percebemos que os contatos
também podem ser perigosos ou danosos, e seguramente tive muita
proteção externa, de irmãos cósmicos, para que aquilo não se repetisse
enquanto estava no início de minha abertura ao fenômeno.
Mas, em 1983, quando já estávamos na faculdade e nosso grupo de
contatos era composto de brasileiros e argentinos, Grupo sat-rama,
onde sat significa “a verdade”, ou seja, “a verdade está em rama”. Em
uma das reuniões onde estávamos em círculo, começando a formar a
cúpula de proteção para abertura do Xendra (uma espécie de portal
dimensional artificial) que possibilitava a materialização dos Guias, de
repente fomos interrompidos por uma espécie de “agulhadas” que pare-
ciam agulhas quentes que penetravam nosso corpo, dando uma sensação
terrível de dor. No campo sutil, apareceram pessoas com vestes marrons
e compridas até os pés, e que atiravam como raios ou flechas em nossa
direção. Neste momento, agindo rápido e instintivamente, falamos para
todos criarem mentalmente “espelhos” de proteção, buscando rebater
aquelas formas energéticas e se protegerem. Neste momento entra no
meio do círculo o nosso cachorro São Bernardo chamado Timbaú, e
começa a pular e “morder no ar” com grande desenvoltura buscando
pegar aqueles seres, que acabaram por se retirarem. Mas neste momento
o Timbaú caiu no chão e começou a ter fortes convulsões, parecendo
ataque epiléptico. Aproximamo-nos dele buscando protegê-lo e tentar
acabar com aquela tortura, mas as convulsões continuaram. Nem
mesmo no hospital veterinário foi possível resolver o problema, e este
nobre irmão canino, que nos protegeu naquela forte experiência inespe-
rada, veio a fazer a passagem definitiva. Todos nós temos muito respeito
por sua memória, e mais de 35 anos depois, ainda nos comovemos com
a lembrança de tão nobre criatura, nosso irmão de alma.
Aquela tinha sido nossa primeira experiência de “ataque” grupal
por forças sinistras e que tinham a intenção de acabar com as expe-
riências de contato que estávamos tendo com os Guias Confederados.
Nos outros dias, fomos recebendo muitas orientações de como defen-
der-nos daquilo, a natureza daquelas criaturas, enfim, levamos alguns
anos em preparação e vivendo fatos que provaram para todos nós, que
A ALIANÇA DOS EXILADOS 65
este mundo tem muitas realidades paralelas existindo, muitos inte-
resses em dinâmica de manifestação, sendo desconhecidos da grande
maioria, inclusive de escolas de mistérios e sociedades secretas. Parecia
que todo o treinamento seria com espécies de seres no plano sutil ou
no máximo com parciais materializações, que deveríamos ser determi-
nados o suficiente para nos proteger e quem estivesse conosco. Mas em
uma vivência no “bosque dos eucaliptos”, local onde tínhamos muitas
experiências a campo com os Guias, na cidade de Vila Huidobro, em
Córdoba, Argentina, tivemos uma experiência muito forte, com a
aparição de um Xendra que permitiu o contato com um Guia, que nos
pediu para ampliar as atividades, divulgando nossas experiências e
formando novos grupos. Creio que aquilo foi muito importante, porque
o Xendra se fechou abruptamente, dando tempo de ouvirmos o Guia
nos alertando rapidamente dizendo simplesmente “Vão embora”!
Naquele momento escutamos os freios de um carro, na autoestrada
próxima, e os faróis do veículo foram direcionados e nos iluminaram
em meio aos eucaliptos. Saímos correndo e chegamos a nossa camio-
nete que estava do outro lado, saindo com muita velocidade. O outro
veículo nos perseguiu por quilômetros, até que próximos da cidade nos
ultrapassaram ficando emparelhados por algum tempo, dando para ver
os dois indivíduos que nos encararam com um ar de aspereza e ódio,
afastando-se mais à frente. Foi muito ruim viver e sentir tudo aquilo!
Mais tarde, num contato telepático estabelecido com os Guias, nos
orientaram que aquelas pessoas eram servidores de grupos que sempre
tentam impedir que os projetos dos Guias aconteçam, e que atuam
no plano físico e hiperfísico, razão pela qual deveríamos estar sempre
alertas, com discernimento claro sobre tudo que ocorreria no futuro,
pois em momentos de falta de objetividade e clareza, poderíamos perder
muito tempo e não realizar nossas propostas conjuntas.
Estas experiências nos fazem ver que o mundo da ficção se aproxima
muito do mundo real, e que seguramente nossa dedicação e empenho
ao Projeto Terra estarão sempre sendo medidas e analisadas pelas mais
variadas criaturas e com interesses muitas vezes desconhecidos. Isso é
real e não pode ser simplesmente desprezado, com o risco de se perder
uma vida inteira em atividades desconectadas de nossos verdadeiros
interesses e compromissos assumidos com a evolução.
66 EMMANUEL SANCHEZ
Com todos os esclarecimentos colocados anteriormente, estamos
capacitados a entender melhor a continuação da complexa narrativa
sobre nossa história como humanidade, explicada através de contatos
com extraterrestres.
Após o acidente solar, o abandono do experimento e posterior
retorno dos seres extraterrestres vinculados ao Conselho dos 24 Anciões,
ou somente denominados de “Confederados”, os terrestres foram tute-
lados constantemente, mas à distância, numa busca de obter melhores
resultados e com o mínimo de interferências diretas.
Afirmam estes seres, também chamados de Vigilantes Extraterrestres,
que nestas operações em várias dimensões, se trabalha muito com a
questão do tempo. É como se eles operassem mais no “tempo” do que
no “espaço”, fazendo assim com que suas narrativas fiquem um tanto
confusas para nossa interpretação mental cartesiana da realidade. O
tempo não seria uma linha reta, e sim uma espiral ascendente, onde
a cada giro da espiral, os tempos se aproximam muito, podendo toca-
rem-se em dimensões variadas, permitindo o que chamaríamos de
viagem no tempo. Para que possamos conhecer mais detalhes do que já
vimos, teremos que voltar novamente no tempo desta narrativa.
O Projeto Terra requeria de certas condições para o sucesso do
Plano Cósmico em andamento, entre elas a aparição do ser humano
era fundamental, então estes operadores afirmaram que foram feitas
incursões dentro da espiral do tempo, buscando o melhor momento
de retomar os trabalhos, o que chamaram de escolha de um Tempo
Alternativo Paradoxo. Foi definido um momento, uma primeira fase,
que permitiria modificar o futuro nefasto deste planeta instável, pois em
outros possíveis locais de retomada, cedo ou tarde tudo seria destruído
na superfície. Mas isso não foi o suficiente, ocorrendo a extinção massiva
na Era Secundária, demonstrando que faltava algum mecanismo tecno-
lógico para ajustar a Terra em uma dinâmica específica do tempo que
permitisse a sobrevivência.
Uma segunda fase definitiva do Projeto foi concluída por seres
provenientes das Plêiades, engenheiros Genéticos e Arquitetos de
Planetas, que acabaram por instalar uma máquina em uma região
tropical, onde atualmente se situa a Antártida. Com o tempo, esta região
abrigaria uma imponente civilização humana, ainda desconhecida pela
A ALIANÇA DOS EXILADOS 67
maioria das pessoas, e que se chamava Kayona. Esta máquina sofisticada
promoveria a estabilização temporal do planeta, numa tecnologia que
seria vista por nós como pura magia, sendo instalada neste mundo há
cerca de 100 milhões de anos, através de uma nova viagem temporal,
para que estivesse funcionando plenamente quando ocorresse o grande
impacto já mencionado.
Esta equipe de Pleidianos, após o grande impacto e a retirada tempo-
rária dos cientistas, deixando sua primeira criação, iniciaram a consertar
muitos pontos chave na superfície do planeta, estabelecendo-se em uma
enorme nave laboratório com 50 Km de diâmetro na região conhecida
como Lemúria, uma conexão terrestre entre a África e Madagascar. Havia
nesta missão extraterrestre um grupo de sete engenheiros genéticos,
conhecidos em nossas literaturas sagradas como Elohins. Sua meta era
preparar a aparição do primeiro ser humano completo, que permitisse
abrigar uma centelha setenária sem perdas neste processo de vida. Neste
mesmo período houveram outras iniciativas similares em outras regiões
do planeta, com cientistas de vários mundos participantes do Projeto,
utilizando os seres primitivos originados no primeiro momento deste
grande projeto.
Após várias intervenções utilizando grupos de hominídeos para os
experimentos dentro da nave, e tendo resultados comumente negativos
de sucesso, acabaram por conseguir um grupo de machos e fêmeas de
raça negra, vindo a se tornar a raça primordial do planeta. Este resul-
tado foi festejado, pois estes vários “Adões e Evas” poderiam finalmente
se disseminar pelo globo. Importante enfatizar que os extraterrestres
afirmam que conseguiram primeiramente produzir as fêmeas, e através
destas, tiveram êxito na criação dos machos. Para tentar nos situar
dentro de uma visão linear, isso teria ocorrido em nossa linha de tempo,
há uns 60 milhões de anos, sendo que nossa ciência oficial pondera que
tenha acontecido a 3 milhões de anos. Nossas informações são prove-
nientes de extraterrestres e de contatados com estes, que ouviram de
boca a ouvido, todas estas informações que buscamos sintetizar aqui, e
acreditamos que muito ainda precisa ser descoberto e reconhecido para
que os grupos científicos possam se abrir para esta nova realidade. Mas
não faltam achados arqueológicos pelo mundo que são inexplicáveis,
demonstrando que neste mundo tivemos muitas civilizações humanas,
inclusive algumas mais avançadas que a atual.
68 EMMANUEL SANCHEZ
Uma evidência são os rastros humanos juntamente com dinos-
sauros no Texas, EUA, já bastante conhecidos e disponível na internet
e livros sobre o assunto. Mas como, se supostamente os dinossauros
foram extintos há 65 milhões de anos (segundo nossa ciência atual),
como teríamos muitas representações em cavernas com estas imensas
criaturas, se os humanos somente apareceram há 3 milhões de anos?
Voltando ao tema principal, após a criação dos primeiros grupos de
humanos completos, estes foram mantidos dentro da nave laboratório,
que protegia, abrigava e alimentava todos os seus tripulantes e experi-
mentos.
Os cientistas lhes orientaram que poderiam se alimentar de todas
as plantas disponíveis, mas que não deveriam se aproximar ou utilizar as
plantas de um outro setor especial da nave-base, pois eram plantas com
propriedades alucinógenas e medicinais experimentais, que poderiam
acelerar suas faculdades psíquicas de forma descontrolada e forçada,
o que neutralizaria toda possibilidade futura de desenvolvimento e
evolução mental e psíquica equilibrada, afetando seus neurônios e
iniciando um processo irreversível de degeneração que nem mesmo
eles poderiam ajudar a reverter. Uma atitude destas levaria este projeto
de humanidade por um caminho inadequado aos seus protocolos de
condução científica.
Mas, algum tempo depois, um dos médicos cientistas, denomi-
nado Gadreel, que utilizava o símbolo da serpente em suas vestes de
trabalho, se reuniu com um grupo dos nossos antepassados e lhes disse
que era necessário observar e avaliar o comportamento deles sob efeito
de algumas daquelas plantas alucinógenas, realizando assim a primeira
experiência de consumo de drogas ocorrido da humanidade. Gadreel
era um ser extraterrestre que secretamente fazia parte de um grupo de
seres participantes do Projeto Terra com vínculos diretos a proposta
contrária à realização de tal criação de seres híbridos, liderada por um
poderoso indivíduo ultraterrestre que chamam por Luzbel (um ser
elevadíssimo, dos grupos dos seres criadores, pertencente ao universo
Mental, tratado por alguns extraterrestres como uma espécie de arcanjo
semelhante a Mickael, Gabriel, Ezequiel e outros), e que buscava desde
o princípio, na concepção do Projeto, boicotar tal empreendimento do
Conselho, por considerar perigoso dar poder de criação para indivíduos
tão primitivos. Este ser cósmico e muito evoluído, conseguiu muitos
A ALIANÇA DOS EXILADOS 69
seguidores de sua interpretação lógica sobre aquela realização, mas foi
voto vencido no conselho dos anciões. Este grupo que chamaremos de
“dissidentes”, carregava o símbolo da serpente como identificação entre
eles, mas secreto para outros grupos de trabalhadores.
Ao ingerir estas drogas os humanos tiveram vários problemas de
saúde, mas com a repetição acabaram se adaptando e ficando depen-
dentes, fazendo com que os outros cientistas investigadores, desconhe-
cendo o incentivo de Gadreel para a insubordinação, considerassem que
aqueles indivíduos eram imprevisíveis, inconstantes e que poderiam
colocar em perigo todos dentro da nave laboratório. Gadreel tinha atin-
gido seu objetivo de boicotar as atividades. Devido a isso, o Conselho
decidiu abortar temporariamente o projeto conforme seus protocolos,
abandonando aquelas pessoas na superfície do Planeta, as quais se
dispersaram dando inicio um processo natural de organização e cres-
cimento.
Com o tempo, aquelas pessoas primitivas acabaram por conhecer
outros indivíduos gerados em projetos similares, hibridando-se e
criando várias raças, numa dinâmica de crescimento espontâneo. Na
região inicial do projeto, acabaram se desenvolvendo e progredindo
muito em tribos e povoados, vindo originar posteriormente a civili-
zação conhecida como Lemuriana. Durante este período ficaram sem o
tutoramento dos Engenheiros Genéticos, num processo lento e natural
de evolução que seria avaliado posteriormente.
Muito de nosso “tempo linear” passou desde a criação do humano
terrestre e o retorno dos Engenheiros Genéticos para verificar a situação
de desenvolvimento daquele projeto. Viajando sempre através do tempo
e espaço, chegam em nosso mundo há 80.000 anos, e encontram a
chamada civilização lemuriana, a raça negra original da Terra, bem
desenvolvida, a tal ponto que despertaram toda sua potencialidade, sua
percepção extrassensorial, tendo uma população de seres altos, esbeltos
e notável sensibilidade. Os seres humanos daquele período foram
capazes de descobrir que vivemos num tempo alternativo, diferente do
real tempo do universo, e que este tempo poderia ser manipulado. Mas
parte desde desenvolvimento foi devido ao consumo de plantas alucinó-
genas trazidas por seus antepassados, coisa que para os extraterrestres
não era adequado.
70 EMMANUEL SANCHEZ
Por todo o planeta variados experimentos tinham proliferado
e geradas muitas raças com seus costumes e hábitos, pois equipes de
extraterrestres de muitas regiões do cosmos tinham empreendido seus
experimentos, assim como haviam também muitas colônias de híbridos
que foram rapidamente, após o acidente, levados diretamente em bases
e naves laboratório que permaneceram atuando no Projeto.
Este é o período em que uma compilação de livros antigos,
também chamada de “Bíblia Sagrada”, fala da Torre de Babel, quando os
humanos falavam uma só língua (telepatia) e tinham seus poderes bem
desenvolvidos, sendo capazes de realizações fantásticas, tendo muitos
tradutores e pesquisadores atribuído como um evento pós-diluviano,
mas segundo os extraterrestres, foi anterior. Esta também corresponde
a época narrada na história da Índia antiga, sobre o período de reinado
de Hiranyakashipu, um rei Drávida que tinha conseguido avanços
enormes, chegando ao ponto de estarem abrindo portais dimensionais
buscando acessar outros universos, numa espécie de desafio aos deuses,
conduzindo o povo em direção a outro possível desastre apocalíptico, e
criando uma casta nobre de pessoas extremamente egoístas e poderosas.
Todo aquele avanço destes povos do oriente promovia muita discussão
na sede do conselho universal (confederação), responsável pelo Projeto
Terra, com as mais variadas posturas de atitudes que deveriam ser
tomadas.
Na Índia, no período anterior, tinha proliferado uma cultura mara-
vilhosa, denominada por civilização védica original, pois adotavam os
vedas como base de sua sociedade e filosofia de vida, onde o gênero
era respeitado em igualdade de condições (atualmente foi mesclada esta
sabedoria, com as culturas patriarcais arianas, que colocaram a mulher
em papel de inferioridade. Isso não era real na Índia pré-histórica como
aprendermos dos extraterrestres). Este conhecimento havia sido trans-
mitido de boca a ouvido por milhares de anos, fazendo aquele povo pros-
perar como nenhum outro no planeta, pois conseguiram compreender e
vivenciar as mais elevadas inspirações dos planos superiores, e vivê-las
no cotidiano. De sua sabedoria, atualmente muitos físicos avançados,
conseguiram desenvolver os postulados da mecânica quântica, no atual
desenvolvimento de nossa civilização ocidental contemporânea. E tudo
isso já era compreendido e vivido naquela época no continente asiá-
tico, por aquele povo maravilhoso. Conseguiram criar uma civilização
A ALIANÇA DOS EXILADOS 71
avançadíssima e totalmente integrada com o ecossistema planetário,
e realmente este local dava muitas esperanças de sucesso ao Projeto
Terra. Mas, devido a ser um povo essencialmente pacífico, por mais que
tivesse acesso a tecnologias suficientes para sobreviver a uma guerra
na manutenção de seu povo, as constantes investidas de outros povos
mais primitivos e bárbaros eram uma constante, do mesmo modo que
acontecia com outra civilização próxima, que havia se desenvolvido na
região que denominamos por China. Tanto os povos chineses e indianos
ancestrais eram avançadíssimos e estavam tendo um desenvolvimento
maravilhoso e dentro dos preceitos esperados pela confederação.
Mas, como aqui as Leis universais são constantes e operantes, povos
muito positivos acabam atraindo interesses negativos em grande escala, e
assim se deu, com a vitória dos persistentes invasores, sendo os drávidas
na Índia, dos quais se desenvolveu a linhagem de Hiranyakashipu, e
posteriormente os arianos. Mas mesmo assim, na história mais recente,
aquela civilização conseguiu manter muitos de seus conceitos funda-
mentais da cultura védica, tornando-se a maior economia do mundo
antigo (entre os séculos I e XV d.C.), controlando 1/3 da economia
mundial, e sendo até hoje uma referencia em suas concepções filosóficas
e nas mais variadas áreas como arquitetura, física, matemática, medi-
cina, autossuficiência, artes, sociologia, planejamento urbano e religião.
Na região chinesa, por mais que a civilização não fosse tão avançada
como a indiana, também floresceu um povo integrado ao ecossistema
e com profunda filosofia de vida. Seu modo de vida era diferente pois
adotava o sistema imperial de desenvolvimento, sempre com tendências
de aumento de seu território e manutenção de seus domínios. Com o
tempo este mesmo sistema de vida em sociedade foi o que manteve os
chineses contidos em sua região, protegidos dos invasores, e dentro de
sua própria civilização criar suas próprias armadilhas e bloqueios que
não permitiram um florescimento que pudesse ser exemplo para os
confederados.
Os seres extraterrestres que comandavam as operações do Projeto
Terra decidiram intervir diretamente na situação destes povos avan-
çados, pois como na Bíblia se fala, os Elohins tiveram temor de que, para
os seres humanos, nada era impossível. Seres primitivos e violentos, mas
muito avançados, poderiam colocar em risco toda a ordem cósmica.
Neste ponto é importante chamar a atenção para a proposta dos “dissi-
72 EMMANUEL SANCHEZ
dentes”, pois Luzbel afirmava exatamente isso quando manifestou sua
oposição ao Projeto. Os conselheiros decidiram então, tomar uma
atitude que fazia parte dos protocolos deste tipo de experimento, promo-
vendo ações para provocar um esquecimento ou amnésia generalizada,
e a partir dali, começarem a tutorar mais de perto o processo todo. Com
sua tecnologia emitiram sons e vibrações específicas para ativar regiões
do cérebro humano de modo massivo e irrestrito (na Índia foi chamada
de “arma de mantras”) promovendo e intensificando os mecanismos
variados de comunicação verbal e enevoando, restringindo, as glândulas
responsáveis pelos processos telepáticos. Lembrando novamente da
cultura védica, em sua tradição narram que sua tecnologia não lembra
nosso mundo de parafusos e porcas, nem mesmo nossos microchips,
pois sua tecnologia tinha por base a psique humana (aprendida com
seus tutores espaciais). O poder místico, especialmente manifesto como
vibração sônica, teve um papel de destaque, pois o som correto vibrado
como “mantra” pode disparar armas terríveis, alterar a realidade, matar,
invocar seres ou até mesmo criar tecnologias exóticas.
Esta ação provocou a dispersão das pessoas e promoveu um retorno
gradativo ao seu estado natural de evolução e desenvolvimento, como
deveria ter ocorrido já a princípio, antes da intervenção de Gadreel
com as plantas alucinógenas. Mas esta ação dividiu mais ainda os seres
que atuavam no Plano Cósmico que envolvia a Terra, gerando grandes
discussões e formação de várias lideranças, não somente no plano
material, mas também em outras dimensões, que tinham interesse nos
resultados deste enorme experimento de criação de uma nova raça em
um novo mundo. Esta movimentação toda atraiu diretamente a ação
de grandes seres, em especial um valoroso guerreiro e líder em Órion
chamado Satanael.
Após esta intervenção, que não foi o chamado dilúvio universal,
os processos de dispersão e desenvolvimento continuaram num ritmo
previsto e controlado por muito tempo pelo grupo de guardiões e vigi-
lantes confederados, provindos das Pleiades e de Sirius.
Há 25 mil anos, continuando com esta narrativa próxima a um
tempo linear como conhecemos normalmente, ocorreu uma rebelião no
sistema planetário de Órion envolvendo vários interesses, e entre estes
estava o Projeto Terra com seus defensores e os dissidentes. A situação
se agravava dia a dia, envolvendo planetas próximos e prejudicando
A ALIANÇA DOS EXILADOS 73
gravemente aquelas civilizações avançadas, pois guerras, revoluções
armadas, violência, são situações dignas de intervenções daqueles que
conseguem manter o bom senso e a concórdia. Sendo assim, a confede-
ração teve que agir e rapidamente acabou por controlar a situação. Entre
as dezenas de decisões tomadas em consenso pelo Conselho, decidiram
deportar os rebelados contra o Projeto Terra para viver e contribuir
diretamente na própria Terra, o que representava para aqueles seres,
ter que atuar nos processos de aprendizagem e monitoramento, seme-
lhante a “trabalhos forçados” para aquele tipo de civilização avançada.
O Conselho decidiu mudar as civilizações responsáveis pela Vigilância
por seres de Orion e Pleiades, duas grandes civilizações, que atuariam
diretamente na proteção da Terra. Nem todos estes seres eram antro-
pomórficos, em especial alguns de Órion que eram de aspecto repti-
loide, e precisamente o líder da rebelião deles, chamado Satanael, que
era um grande admirador de Luzbel e de suas ideias revolucionárias
e contrárias ao empreendimento. Secretamente este Satanael planejou
um boicote ao Projeto Terra, mas fracassou, induzindo-o a tomar uma
medida extrema estimulando uma insurreição ou revolta, atraindo
membros do povo de Órion e contingentes de outras civilizações, entre
elas os de Zeta Reticuli na Ursa Maior. Assim, de uma oposição teórica,
manifestada em opiniões divergentes, acabou passando para uma ação
radical, violenta e rebelde.
Uma das intenções da confederação foi colocar aqueles indivíduos
em contato direto com os povos terrestres, para que assim pudessem
perceber a importância do Projeto e vir a se redimir de suas atitudes
destruidoras e contrárias, semelhante a colocar pessoas com medo de
animais a trabalhar com biólogos e veterinários, diretamente com os
animais, e assim vir a perder o medo ou repulsa, e a se tornar coopera-
tivo nas ações com este tipo de criaturas.
Mas estas ações positivas da confederação não promoveram o
resultado esperado, não foi capaz de afetar o íntimo daquela liderança
rebelde e guerreira por muito tempo. Num determinado momento de
seu treinamento “forçado”, Satanael compreendeu que, se o projeto
havia fracassado nos outros 7 planetas escolhidos inicialmente, e aqui
os cientistas haviam perdido o controle sobre seu próprio experimento,
seguramente isso iria colocar em risco a ordem cósmica conquistada
a tanto custo e o melhor seria acabar com aquele projeto. Mas nem
74 EMMANUEL SANCHEZ
todos os Guardiões foram de acordo com esta postura, dividindo o
grupo. Naquele período produziu-se uma crise entre todos eles, sendo
inicialmente com reuniões para discussões filosóficas e debates secretos,
mas que passou a crescer até se tornar um verdadeiro estopim para uma
batalha, atraindo muitos simpatizantes.
Estes seres deportados deveriam ter mudado de atitude, mas não
foi isso que aconteceu. Desde o primeiro momento declararam guerra
de morte à humanidade, trataram de impedir que se cumprisse o plano
cósmico, de que a humanidade tivesse uma evolução positiva gradativa
e adequada, eles não queriam ou temiam o que os terrestres pudessem
alcançar ou alterar. Disso nasceu o termo “satânico”, atribuído aos
seguidores dos princípios ditados por Satanael, sob inspiração de um
ser poderosíssimo do Universo Mental chamado Luzbel (Lúcifer das
tradições antigas, o portador da luz, aquele que tudo observa).
Então decidiram se organizar como um governo secreto negativo,
e começaram a conspirar veladamente contra a humanidade. Foram
estes seres que influenciaram os 200 Vigilantes Pleidianos, levando-os
a cometer o grave erro de manter relações sexuais e gerar filhos com os
humanos da Terra. No livro apócrifo de Enoch (bisavô de Noé), patriarca
bíblico, no capítulo 7, é dito que “e aconteceu depois que os filhos dos
homens se multiplicaram naqueles dias, nasceram-lhe filhas, elegantes
e belas (Lemurianas, Indianas, Chinesas etc.). E quando os anjos senti-
nelas, os filhos dos céus, viram-nas, enamoraram-se delas, dizendo
uns para os outros: Vinde, selecionemos para nós mesmos, esposas da
progênie dos homens, e geremos filhos. Então o líder Semyasa disse-lhes:
eu temo que talvez possais indispor-vos na realização deste empreendi-
mento; e que só eu sofrerei por tão grave crime. Mas eles responderam-
-lhe e disseram: Nós todos juramos (e amarraram-se por mútuos jura-
mentos), que nós não mudaremos nossas intenções, mas executamos o
empreendimento projetado. Então juraram todos juntos... seu numero
era duzentos, os quais descendiam de Ardis. Então tomaram esposas,
cada um escolhendo por si mesmos; as quais eles começaram a abordar,
e com as quais eles coabitaram, ensinando-lhes sortilégios, encanta-
mentos e a divisão entre raízes e árvores. E as mulheres conceberam e
geraram gigantes, somente na primeira geração, cuja estatura chegava
A ALIANÇA DOS EXILADOS 75
a trezentos cúbitos.*1 Estes devoravam tudo o que o labor dos homens
produzia e tornou-se impossível alimentá-los. Então eles voltaram-se
contra os homens, a fim de devorá-los; e começaram a ferir pássaros,
animais, répteis e peixes, para comer sua carne, um depois do outro
(isso pode referir-se à destruição de uma classe de gigantes por outra,
também de gigantes). Então a Terra reprovou os injustos.” Conforme
as possibilidades do povo, estes gigantes foram sendo abatidos e seu
numero decresceu rapidamente com o passar dos anos.
A confederação viu o ocorrido e interviu imediatamente, tratando
de corrigir este desatino, e encaminhou todo aquele povo de mestiços,
híbridos, criaturas antropomorfas, mas também muitos gênios e sábios,
todos juntamente com seus pais, para um grupo de dez ilhas no Oceano
Atlântico, a maior delas chamada de ilha de Undal, onde seus pais
extraterrestres tiveram que se comprometer a educá-los, originando a
civilização Atlante. O problema foi terem ensinado em excesso, pois
tanto conhecimento e tecnologia em um sistema de isolamento acelerou
demais o desenvolvimento daquele povo. Foram isolados para não
prejudicarem o processo do resto da humanidade, mas com o tempo
acabaram por passar destes limites impostos e vieram a percorrer o
planeta inteiro, espalhando seus conhecimentos de agricultura, artes,
astronomia, tecnologias variadas, enfim, a sua civilização, indo até
mesmo em incursões ao espaço.
Foi tanto o conhecimento e tecnologia recebida dos pais extrater-
restres, durante muitos anos deste exílio planetário, que estes atlantes
conseguiram desenvolver grandes laboratórios de experimentação.
Eles manipularam experimentos no cérebro de golfinhos e baleias,
entre tantos outros animais, que foi sua contribuição ao avanço destes
seres. Também permitiu aos atlantes a viajarem no espaço, e tinham a
intenção de estabelecer colônias em Maldek, um planeta que existiu
entre Marte e Júpiter, e utilizaram Marte como ponto de trampolim
para poder chegar ali.
Como isso iria permitir que os Atlantes se afastassem mais do
processo evolutivo da Terra, por sua própria conta, então os confede-
rados permitiram que fossem realizando suas incursões extraplanetá-
rias. Por isso encontramos em Marte um rosto humano gigantesco na
1* Provável erro dos tradutores originais, eles não seriam tão grandes assim.
76 EMMANUEL SANCHEZ
planície de Sidônia, pirâmides e ruínas, remanescentes do convívio dos
Atlantes com uma raça marciana que vivia naquele planeta, que haviam
recebido os atlantes com curiosidade.
Houve um tempo em que dez reis sábios governavam as ilhas e
suas colônias dispersas pelo mundo e pelo sistema solar, orientados em
um único conselho situado na cidade de Poseidonis, próximo da atual
ilha de Tenerife, nas Canárias. Numa época tiveram que enfrentar um
terrível e crescente assédio psíquico, apoiado pelos infiltrados que já
tinham conseguido até mesmo encarnar naqueles corpos híbridos mais
avançados, levando a guerras internas e externas, criando tanta vibração
negativa que atraiu o colapso para aquela civilização. Foi a época em que
as energias negativas atraíram um objeto sideral errante para dentro do
sistema solar, que acabou se chocando contra a principal colônia dos
atlantes no planeta Maldek, situado entre Marte e Júpiter. As conse-
quências de semelhante colisão foram devastadoras, pois os fragmentos
foram impactar em Marte, fazendo com que grande parte de sua água
e atmosfera fosse perdida ao espaço, acabando com a maior parte da
vida de sua superfície. Os povos mais avançados de Marte conseguiram
sobreviver no subsolo do planeta, onde estão até os dias de hoje, junta-
mente com muitos sobreviventes das colônias atlantes.
Os fragmentos de Maldek chegaram até a Terra, chocando-se a
maioria com o escudo natural do planeta, a Lua. Nesta época, a Terra
capturou dois grandes fragmentos que ficaram orbitando durante um
certo tempo, razão dos extraterrestres afirmarem que houve época em
que existiram três luas neste céu. Estes dois asteroides foram atraídos
constantemente pela gravidade até um dia impactarem na superfície,
sendo um no Pacífico e muito tempo depois o outro entre o Atlântico
e o Caribe, produzindo profundas fissuras no local que conhecemos
hoje como triângulo das Bermudas e do Dragão. Primeiramente foram
perdidas as colônias espaciais atlantes, e quando estavam se recompondo
desta tragédia, veio a destruição definitiva de seu arquipélago na Terra.
Naquele período turbulento dos Atlantes em nossa história plane-
tária, com muitas ações negativas através da manipulação de muitos
poderes da natureza, isso acabou atraindo situações cósmicas e ambien-
tais muito severas, promovendo uma grande Transformação Planetária,
da qual temos o conhecido advento do Grande Dilúvio que modificou a
superfície do mundo e suas civilizações em desenvolvimento por todos
A ALIANÇA DOS EXILADOS 77
os continentes, em 10.180 anos a.C., interrompendo indefinidamente os
trabalhos. Tal evento destruiu as ilhas principais, dando um fim naquele
momento cármico severo que a Terra foi submetida.
Este tipo de ações impiedosas e absurdas, estimuladas pelas cons-
tantes investidas nefastas deste governo oculto acabou provocando o
que ficou conhecido como a Guerra dos Deuses, ou a Guerra dos Filhos
da Luz com os Filhos da Escuridão, a Guerra dos Anjos, citada até no
Mahabharata Indiano.
Para contrastar com todo este efeito nefasto desta influência nega-
tiva que existia, foram enviados para a Terra, 32 seres de 32 civiliza-
ções diferentes da Confederação de Mundos da Galáxia, dependentes
diretos da Grande Fraternidade da Estrela, que se encontra na Galáxia
Central de Andrômeda, também chamado de Grande Conselho dos
Nove. Chegaram no Deserto de Gobi, na Mongólia, e fundaram a
mítica Shamballa, a capital do Reino Intraterrestre de Agharta ou sede
primordial da Fraternidade Branca na Terra. Estes grandes seres vieram
pouco tempo depois da destruição da Atlântida, devido principalmente
ao chamado dos Instrutores confederados que atendiam ao Projeto
Planetário, devido a grande confusão e aproveitamento que fizeram desta
situação de calamidade, os seres chamados por Anunakis (que foram
derrubados do céu) e a aliança dos exilados seguidores de Satanael. Os
membros da Fraternidade Branca se estabeleceram criando uma grande
rede de tuneis e galerias, depositando ali arquivos do conhecimento de
toda a história perdida da humanidade, em lâminas metálicas e esferas
de cristal. Sua enorme nave triangular da confederação permanece ali,
no subsolo do deserto até os dias de hoje, a qual possui o brasão símbolo
do Supremo Conselho dos 9, ou Confederação da Estrela, que possui
uma estrela de seis pontas e outros símbolos em seu interior (simbologia
adotada pela Missão Rama Mundial, pois os confederados utilizam este
mesmo símbolo nas naves até hoje) tendo esta imagem aparecido em
milhares de contatos pelo mundo desse o inicio do Projeto Terra, inclu-
sive o símbolo foi adotado de forma simplificada por seitas, religiões
e até países, assim como vários outros símbolos destas épocas em que
os “deuses” apareciam constantemente. Como o primeiro grupo desta
nova Fraternidade era composto somente de extraterrestres, tiveram
que se encarregar de preparar a alguns sobreviventes do planeta para
sucedê-los mais adiante em sua tarefa de guardiões e instrutores, e
78 EMMANUEL SANCHEZ
assim ir se formando uma corrente atemporal de discípulos e mestres
vinculados a este mundo, a qual vem ocorrendo desde aquela época.
Afirma-se que algum dia, os homens de boa vontade poderão acessar
este conhecimento, e assim poder despertar consciência, recordar qual
é a missão do Plano Cósmico que estamos vinculados.
Ao final, os seguidores de Satanel foram descobertos, submetidos
e aprisionados na Terra, pois, se não queriam ajudar de bom grado,
então ficariam contra sua vontade, vivendo de perto a situação, afinal,
“já tinham ativado muitos mecanismos cármicos com os povos da terra
e com os dos céus”. Acostumados a ter uma vida de milhares de anos
em seus mundos, acabaram por morrer rapidamente quando sujeitos
a manterem seus corpos físicos em nosso ecossistema, mas para isso
teve que ser criado um artifício tecnológico (uma espécie de cristais
romboides verdes, parecidos com grandes obeliscos em pontos espe-
ciais da superfície) que não permitiriam seu retorno para seu mundo
de origem, forçando seu aprisionamento numa 4º dimensão paralela
deste planeta. Estes indivíduos continuam até atualmente a influen-
ciar psiquicamente a muitos humanos, pessoas débeis de caráter e de
vontade, ao longo da história, vinculando estas pessoas na politica,
religião, ciência, economia, mídias, militares, na moda e musica, para
através deles semear um caos mundial, buscando levar o mundo a sua
autodestruição.
Devido a estas baixas, seres de Sirius (Cão Maior) foram convocados
e retornaram para ajudar no processo. Assim, a confederação decidiu
montar um posto avançado de observação em Ganimedes, tutorando
mais de perto o Projeto Terra, até que um dia pudessem agir como
instrutores da humanidade, e assim, nos beneficiar de algum modo
devido a todos os danos causados desde o princípio, reconhecendo-nos
como civilização.
Os planos de Luzbel, materializados pelo seu assecla Satanael, está
sendo cumprido, de dificultar ao máximo o processo de evolução através
de entidades dissimuladoras infiltradas no universo material, pressio-
nando para que os seres sujeitos ao processo, extraiam de si mesmos
seus melhores argumentos para crescer internamente e sobreviver
espiritualmente diante de tantas provas, promovendo assim o desenvol-
vimento espiritual. As atitudes equivocadas destes seres afetaram sua
estabilidade, confundindo sua percepção das coisas, conduzindo seus
A ALIANÇA DOS EXILADOS 79
seguidores a afundarem-se num profundo abismo de rancores e ressen-
timentos, devido a se deixarem levar pela inveja e soberba.
Isso nos faz entender que seres de elevada evolução também estão
sujeitos a estas variações em seu processo de vida, não são anjos como os
descritos nos livros, mas mensageiros de um conhecimento profundo.
Estes seres perceberam que o contato com nosso planeta requer
muito cuidado para não serem afetados pelas emoções humanas, que,
em alguns casos podem despertar fortes paixões e distorções em sua
atuação. Não é que estes seres acabem perseguindo aqueles que pensam
ou sentem de uma forma diferente da corrente geral, o problema é
quando um pensamento minoritário busca se impor, exigindo dirigir a
maioria, chegando a extremos de tenebrosa manipulação. Nestes casos,
quando o bem comum se dilui atrás de posições egoicas, os confede-
rados atuam diretamente, enfrentando energicamente, como nos casos
de dezenas de naves espaciais que já foram derrubadas na Terra por
parte dos Guardiões e Vigilantes ainda em ação por aqui, pois queriam
ingressar no planeta sem a devida autorização da confederação. A isso
se chama de quarentena planetária restrita, que foi fortalecida desde
1940 para esta fase final do Projeto Terra.
Resumo da história da humanidade e da Terra em 26 momentos
(datas e estimativas de períodos)
1. 3 bilhões de anos a semeadura da Terra pelos seres de Cisne
2. 1,2 bilhão de anos a choque cósmico destrói a vida na Terra
3. 300 milhões de anos a primeiros seres híbridos criados num
tempo alternativo
4. 240 a 200 milhões de anos a chegada dos Apunianos; grande
acidente solar (abandono no Projeto Terra)
5. 100 milhões de anos a retorno dos confederados para o Projeto
Terra
6. Instalação de estabilizadores na Antártida (Kayona)
7. 65 milhões de anos a queda de asteroide extinguindo muitos
seres vivos do planeta (dinossauros)
8. 60 milhões de anos a sucesso na criação dos primeiros
humanos setenários: Adão e Eva; início de Lemúria
9. 34 milhões de anos (primeira era glacial) a chegada dos seres
camaleões
10. ... ... ... Período de abandono total
11. 80 mil anos a retorno dos criadores; muitos povos (torre de
Babel); Lemúria, China e Índia muito avançadas
12. 25 mil anos a Satanael, guardião deportado; governo secreto CAPÍTULO V
negativo, pleidianos geram os gigantes
13. 23 mil anos a início da raça Atlante
14. 12.300 anos a colônias atlantes em Marte; Maldek; corpo
Jesus veio para recordar que a humanidade deste planeta foi
errante (que se chocou contra Maldek) e fragmentos formaram
mais duas luas na Terra selecionada para seguir um processo que lhe permite alcançar não
somente os níveis de civilizações avançadas conhecidas, mas que
15. 12.200 anos a queda dos fragmentos; fim da Atlântida; dilúvio
universal era possível superar e encontrar no caminho novas alternativas de
evolução que permitam auxiliar a um coletivo cósmico.
16. 12 mil anos a fundação da Fraternidade Branca na Terra;
guerra dos deuses
17. 10 mil anos a incremento para o governo positivo do planeta
18. 9 mil anos a posto avançado em Ganimedes; Projeto Sumério
tem incremento; existência de outros projetos Cada parágrafo do que vimos até agora, tem uma infinidade de
19. 6.218 anos a criações das Missões Secundárias pelo Conselho informações que, se fossem detalhadas aqui, faltaria muito espaço e este
20. 4 mil anos a início do Projeto Emmanuel (Abraão e sua livro se tornaria algo diferente da proposta inicial de conseguir atingir
descendência) o máximo de pessoas para começarem a entender um pouco mais de
nossa verdadeira história, os bastidores da experiência humana na Terra.
21. 2.019 ou 2.026 anos a vida de Jesus
Como já temos vastos arquivos de informações, coletadas nestes últimos
22. 1.543 anos a queda do Império Romano e início da Idade 45 anos pelos grupos de contato, tentaremos detalhar cata tópico destes
Média em outros momentos, em que seja oportuno e necessário que sejam
23. 566 anos a fim da Idade Média abertos para acesso de todos. Mas, por agora, continuaremos com nossa
24. 230 anos a primeira Revolução Industrial proposta original de conseguir traçar uma linha mestra, uma coluna
dorsal em todo o processo de colonização deste mundo e entender para
25. 82 anos a invasão japonesa na China; primórdios das duas
que servirá, nos dias de hoje, ter acesso a este tipo de informações.
grandes guerras mundiais
Depois do desastre da destruição de Atlântida e que marcou também
26. 6 anos a quarta Revolução Industrial: Robótica; Alemanha
o ultimo período da Lemuria, os extraterrestres decidiram acelerar
busca total independência de mão de obra desde 2013
organizadamente o processo da humanidade, e iniciaram concentrando
82 EMMANUEL SANCHEZ
seus esforços no Sul da mesopotâmia, na Suméria, entre os rios Tigre
e Eufrates, a terra dos zigurates, atualmente região do Kuwait e Iraque.
Nesta surgem pequenas cidades estado, onde os extraterrestres
decidem trabalhar com coletivos amplos de pessoas, dando-lhes uma
instrução e um conhecimento, porém, sem estimular dependências.
A civilização Suméria consegue um grande desenvolvimento e eles
mesmos elegem os representantes do povo, para manterem a comuni-
cação fluídica com os Anki, os deuses do céu e da terra, que não estavam
todo o tempo por aqui, mas que vinham algumas vezes. E cada vez que
vinham, faziam este intercâmbio de ensinamentos e conhecimentos.
Mas naquela época a quarentena planetária ou vigilância que reali-
zavam os Guardiões e Vigilantes não era tão rígida, o que permitiu que,
não somente os Anki tivessem acesso, com suas boas intenções e ligados
ao Plano Cósmico, mas também chegaram os chamados Annunnaki’s.
Estes últimos eram seres reptiloides, ligados aos mesmos interesses de
Satanael e do grupo dissidente negativo, e algumas vezes atuavam em
nosso mundo de forma muito nociva, tratando de instigar os Sumérios
a atritos entre si, promovendo grandes guerras. Incentivaram também
outros povos, como os Acádios, que por fim acabaram invadindo e
dominando a Suméria.
Apesar dos Vigilantes e Instrutores da humanidade terem buscado
evitar, os Sumérios já haviam criado dependências neste período, pois
os povos sempre continuavam aguardando seu retorno pelos céus com
grandes expectativas. Haviam estabelecido laços emocionais e afetivos
difíceis de romper. E isso foi aproveitado pelos seguidores de Satanael
(Anunakis) desde sua vinda, pois foram recebidos com confiança, e
assim iniciaram a promover indisposições entre as cidades, uma contra
a outra, convertendo aqueles povos civilizados em criadores de guerras
e conflitos egoístas de conquistas. Inclusive se encarregaram de dissi-
mular a verdadeira história, fazendo as grandes comunidades humanas
acreditarem que haviam sido utilizadas para trabalhos pesados,
semi escravizados, para conveniência dos “maus deuses antigos” (os
primeiros instrutores confederados), mostrando como exemplo as
construções dos muitos canais de irrigação pelo deserto. Na realidade
aqueles canais foram orientados no sentido de aquele povo converter a
zona em um verdejante setor produtivo de alimentos, para seu próprio
benefício, podendo ser avaliado e utilizado o mesmo programa para o
A ALIANÇA DOS EXILADOS 83
planeta inteiro, uma vez que este projeto estava dando certo. Ao contar
para o povo sua própria versão das coisas, manipularam de tal maneira
o ambiente que geraram ressentimentos, confusão e caos, sintomas clás-
sicos das ações dissimuladoras destes indivíduos.
Houve então, uma primeira época em que tudo estava em paz e
harmonia, os povos mantendo o contato com o espírito e o cosmos,
mas este contato foi perdido pela desconfiança que foi semeada, conse-
quência das intrigas mal-intencionadas. Isso foi ficando incontrolável
devido a alguns indivíduos e povos terem recebido orientações e até
armas e outros objetos para defenderem-se e poder submeter os outros,
estabelecendo-se assim uma competição desigual. Estes seguidores de
Satanael se fizeram adorar como deuses, e procuraram fixar naquelas
mentes a imagem de seu líder e principal inspirador da dissidência.
Neste período iniciaram novas investidas com seus projetos de
hibridação, através de abduções, para criar corpos alternativos onde
pudessem encarnar, libertando-se daqueles planos hiperfísicos onde
estavam aprisionados, e assim apoderarem-se do planeta. A história
voltou a se complicar, com muitas lutas e intervenções nesta busca
dos dissidentes em interferir para que fosse cancelado todo o Projeto
Terra definitivamente. Com o tempo, Suméria foi totalmente dividida e
acabou sendo vitima de outros povos mais violentos e primitivos como
os Acadios, que estavam a margem de todo o projeto. Assim, trabalhar
sobre um coletivo amplo de indivíduos havia fracassado, perdendo-se
a identificação com o planeta, sendo necessária uma revisão profunda
das intervenções futuras, assim como um controle mais adequado sobre
civilizações alheias ao Projeto Terra.
Ao fracassar o projeto sumério, de trabalhar num coletivo amplo
de pessoas, que infelizmente ficavam muito dependentes do retorno
dos “deuses”, decidiram os extraterrestres, os Guardiões e Vigilantes
e os Instrutores planetários, trabalhar sobre uma elite de indivíduos.
Escolheram então os sacerdotes egípcios, descendentes dos Atlantes, o
que fez surgir na época, as grandes civilizações Egípcia, Maia, Asteca,
Olmeca e avançadas culturas pré-incaicas, enquanto o resto da humani-
dade se debatia passando pelo período neolítico.
Egito havia sido uma colônia antiga da confederação, que existia
concomitante a Suméria, mas de modo mais isolado e com muita
intensidade de interferências dos povos de Orion (denominados pelos
84 EMMANUEL SANCHEZ
egípcios como Semshu-Hor, os construtores da Esfinge), numa época
denominada Zep Tepi. Esta região tornou-se assim como um refúgio
dos sobreviventes da civilização atlante, como o famoso Thot ou
Hermes Trimegistro, que, com a ajuda do povo construiu algumas das
conhecidas pirâmides, utilizando alinhamentos já feitos pelos Orianos,
como grandes estabilizadores do planeta, para corrigir o desequilíbrio
ocorrido com o desaparecimento da Atlântida e a seria inclinação do
eixo terrestre. Thot lhes deixou parte do conhecimento em cristais e
metal, os quais foram guardados em uma arca, conhecida atualmente
como “as Tábuas Esmeralda de Thot o Atlante”. Todo este material foi a
herança atlante e extraterrestre para os egípcios, que estavam em mãos
de seus sacerdotes, fieis depositários deste conhecimento, e que deviam
retransmitir gradualmente ao povo.
Porém, com o passar do tempo, o afastamento dos instrutores e a
morte os últimos atlantes, assim como o manipulado ego dos sacerdotes
por influencia psíquica dos dissidentes, ocasionou que o conhecimento,
em vez de ser compartilhado, começou a girar perigosamente como
um círculo vicioso somente entre os iniciados, distanciando-o cada vez
mais do povo. O mais lamentável foi a progressiva perda do conheci-
mento, assim como sua distorção e contaminação pelos sacerdotes. As
partes transmitidas eram a cada dia menores, confusas e distorcidas,
levando com o tempo a caírem no culto das formas, perdendo-se o
conhecimento profundo das coisas e finalmente chegando ao animismo
e na magia negra. Os templos se converteram em uma espécie de portas
dimensionais abertas ao baixo astral, parasitando constantemente a
energia do povo, e encaminhando-a parcialmente aos “anjos caídos”, os
dissidentes aprisionados na quarta dimensão, incrementando assim sua
força psíquica e capacidade manipuladora. E assim o conhecimento foi
diminuindo e desaparecendo, caindo novamente nas mãos destas forças
tenebrosas, que fazem de tudo para que a humanidade não saiba e nem
recorde sua história.
É claro que, mesmo existindo guardiões e vigilantes naquela época,
estes eram mantidos relativamente alheios ao projeto, para evitar que
se repetissem os erros do passado, relativo as mestiçagens e outras
transgressões. Mas tivemos algumas variações similares a um resgate
do anteriormente perdido, como no caso de Akenaton, mas não se
manteve o suficiente, sendo interrompido em pouco tempo. Em outros
A ALIANÇA DOS EXILADOS 85
locais também foram feitas modificações nos projetos, como nos casos
da civilização Olmeca e da cultura Maya. Estes povos também foram
orientados a concentrar o conhecimento com os sacerdotes, os quais,
acabaram também esquecendo-se de sua missão e rompendo assim a
ponte de conexão com seu povo. Com estes povos foi tal o temor de que
os ensinamentos fossem corrompidos ou contaminados, que finalmente
esta atitude contribuiu para sua perda, seu extravio e seu esquecimento.
Então, ao fracassar o projeto, de trabalhar sobre uma elite de
indivíduos, os extraterrestres decidiram trabalhar sobre um individuo
somente, e programar sua genética. Vamos tratar de um destes casos,
com início há cerca de 4 mil anos, quando eles começam a atuar sobre
a pessoa de Abraão e sua descendência (que hoje são tanto árabes como
israelitas, e o símbolo da confederação aparece de novo, a estrela, mas
realmente estes povos não representam a confederação, pelo contrário,
são somente terrestres lutando por seus próprios interesses), um psíquico
de nascimento, que entrava facilmente em contato com estes seres. Era
um homem tão inteligente, que numa época em que haviam múltiplos
templos e deuses, ele buscava aceitar um só Deus, um conceito muito
avançado para a época.
A ideia foi programar a descendência de Abraão, perpetuando suas
faculdades e atitudes, para que, com o tempo, surgira um grupo humano
que pudesse atuar com sabedoria e intuição, e se pode ver claramente
na história sagrada a constante interferência destes seres na vida e nos
descendentes dele. Abraão não podia ter filhos, mas foi possível ter um
filho, Isac, com Sara através da interferência dos seres do alto. Isac se
casa com Rebeca, que também era estéril, mas tiveram Esaú e Jacó. Jacó
se casa com Lia, sua prima, e não com Raquel, quem realmente amava, e
que também era estéril. Mas conseguiu ter a José com Raquel, aquele dos
sonhos premonitórios, que tinha o dom de profecias e que interpretou
os sonhos do Faraó. Sansão foi filho de pais estéreis, Samuel também;
Maria, filha de pais estéreis também. Foi criada toda uma condição para
que, no momento certo, chegasse Jesus, que não era um extraterrestre,
mas como estes seres falam até hoje, Jesus é um terrestre extra, um fruto
especial, gerado dentro do Projeto Terra.
Jesus havia sido uma pessoa que, através de muitas encarnações,
conquistou um alto nível de evolução, e não necessitava mais reen-
carnar. Entretanto, por amor a humanidade, aceitou voltar, e durante
86 EMMANUEL SANCHEZ
30 anos de sua vida, Jesus se preparou para realizar sua missão de amor,
e para isso seria necessária uma espécie de simbiose ou transmigração,
onde um ser da categoria dos Hellel, um resplandescente do Universo
Mental (ver quadro do capítulo 1), no caso Mickael, se fundisse com
ele, coexistindo durante os 3 anos de missão pública. Missão de ensinar
aquela humanidade que o amor é a maior força do universo, capaz de
vencer e transformar tudo, inclusive vencer a morte.
Jesus, assim como foi com Krishna, Ramachandra, Buda e outros,
vieram conscientemente para realizar uma atuação compartilhada. Ou
seja, vieram para deixar fluir ao lado de seu ser, o Pai/Mãe Criadores.
No caso especifico de Jesus, a diferença é que após os três anos de
integração, permaneceu sozinho para cumprir uma ultima missão que
tinha aceitado, e culminou exitosamente. Atingiu o mais alto nível da
chamada Consciência Crística, que é definida como a atuação volun-
tária em uma grande e difícil missão, como voltar a ter corpo físico para
orientar as mentes e corações daqueles que podem iniciar uma reação
em cadeia para o despertar coletivo, arriscando-se a ter enfrentamentos
incríveis com os grandes poderes e forças ultraterrestres e extraterres-
tres interessadas em boicotar o projeto planetário. Este estágio avançado
de consciência superior aproxima e enlaça os universos, especialmente
o material com o espiritual, e para que isso ocorra é imprescindível que
uma entidade muito elevada do universo seguinte (universo mental)
coexista durante uma determinada etapa do processo, apoiando soli-
dariamente a conexão para realizar a missão do enviado, semelhante a
chamada transmigração temporária. Estes seres ultraterrestres, criados
diretamente pelo Absoluto, pela Unidade, por Deus mesmo nas esferas
espirituais, são os chamados pais criadores de todos nós, e um deles,
Mickael, foi o que conectou-se através dos sete veículos do real ser de
Jesus, convertendo em uma unidade que durou os três anos de vida
pública do Rabí da Galileia.
Jesus veio para recordar que a humanidade deste planeta foi sele-
cionada para seguir um processo que lhe permite alcançar não somente
os níveis de civilizações avançadas conhecidas, mas que era possível
superar e encontrar no caminho novas alternativas de evolução que
permitam auxiliar a um coletivo cósmico. A Terra é um lugar onde é
possível conectar os universos entre si, e alcançar uma ligação defini-
tiva com o universo espiritual, através de uma espiritualidade genuína,
A ALIANÇA DOS EXILADOS 87
autêntica e original, mediante o amor em sua manifestação suprema
através do perdão.
Após seu nascimento, residindo ainda em Belém e tendo cerca de
dois anos de idade, a família recebeu a visita dos famosos “Reis Magos”,
que foram guiados pela mesma nave da confederação que anunciou
seu nascimento. Eles eram mais que astrólogos, magos e mestres da
Caldeia e Pérsia, eles pertenciam a ordens secretas conectadas com a
Fraternidade Branca dos Retiros Interiores. Eles não somente foram
levar presentes preciosos que serviriam para a família se estabelecer
uma longa temporada no Egito, mas também apresentaram objetos que
haviam pertencido a Jesus em uma vida anterior na Índia, para ver se
o menino os reconheceria, e assim assegurar-se de que era ele mesmo
o aguardado “messias de Israel”, que não foi reconhecido e aceito pelos
próprios judeus, que até hoje aguardam o seu “messias”. O menino não
somente coincidia com todos os sinais e profecias, como também passou
por todas as provas de modo claro e transparente, confirmando assim
a informação que os “magos” testemunharam na Grande Fraternidade
Branca quando regressaram aos seus retiros na Ásia Central.
A família permaneceu no Egito até depois da morte de Herodes,
quando Jesus tinha quatro anos de idade. Então decidiram retornar a
Israel, vivendo ao lado de um monastério essênio em Qúmran, onde
o menino recebeu uma educação e orientação especial baseada na
busca da verdadeira pureza, da perfeição e da bondade. Posteriormente
se instalaram definitivamente na região de Nazaré, em uma pequena
aldeia essênia onde José fortaleceu sua empresa de marcenaria, carpin-
taria e construção. Neste local, Jesus trabalhava ajudando nas atividades
juntamente com seus irmãos, por parte somente de José. A partir dos
seus dezessete anos de idade, Jesus alternou temporadas de trabalhos na
carpintaria com convivências com os essênios e algumas viagens com
caravanas para as regiões da Mesopotâmia, Pérsia, Afeganistão e Índia.
Durante este tempo teve repetidos contatos e encontros físicos com os
Vigilantes e Guardiões extraterrestres, com a Fraternidade Branca, com
mestres de diversas escolas, povos exóticos e também realidades cruéis
e duras, além de inumeráveis experiências a nível astral e espiritual,
quando recordava de suas importantes vidas na Suméria e na Índia.
Estas são informações claras sobre a vida de Jesus conforme descrito
através de contatos próximos com extraterrestres, em experiências de
88 EMMANUEL SANCHEZ
saídas a campo da Missão Rahma pelo mundo. São tantos os detalhes
que buscamos resumir de modo adequado para o bom entendimento da
missão deste ser maravilhoso e que tem tanta importância para todos
nós, assim como para os extraterrestres relacionados ao contato com a
humanidade.
Afirmam que a transmigração ou acoplamento do “Filho de Deus”
com o “Filho do Homem” não se deu no batismo de Jesus por João
Batista, mas gradualmente depois desta experiência e consolidou-se
quando começou a reunir seus discípulos. O “Filho do Homem” ofereceu
seus sete corpos para que, em uma oitava superiora, o ser ultraterrestre
procedente da oitava dimensão adiante contribuísse para marcar o
caminho da humanidade. Por mais espiritual e evoluído fosse Jesus,
naturalmente era difícil conviver com o conhecimento de toda a trama
final que poderia resultar em sua existência, mas foi sendo fortalecido
e apoiado pela entidade superior, para que pudesse conviver com isso e
vir a poder enfrentar. Esta percepção era como uma visão tenebrosa que
produzia uma carga angustiante e pesada para Jesus, e se analisarmos,
o bem e o mal procedem dos mesmos Pais Criadores, mas devido a
estarem próximos demais de sua criação, se encontrariam divididos e
confrontados.
Assim, Jesus morreu daquele modo porque a humanidade primei-
ramente deve comover-se diante das injustiças, aprendendo a solidarie-
dade, e segundo porque neste ato se viu cumprida uma das leis univer-
sais, que diz “a toda força se opõe outra contrária e de igual intensidade”.
Muitas vezes poderemos medir o valor e importância do que se faz, em
função da rejeição e a contradição produzida. Se Jesus ensinou positiva-
mente com a palavra e exemplos claros e fortes, isso gerou naturalmente
uma violenta oposição negativa. Isso pode ser visto também em nosso
período atual, na vida de pessoas como Gandhi, Luther King, e outros,
verdadeiros apóstolos da paz e que, entretanto, tiveram morte violenta,
uma espécie de desenlace heroico, fazendo-os ser um ponto de orien-
tação, de confiança na potencialidade humana, um farol na obscuridade
e um exemplo a seguir.
Suportou a flagelação, angústia, desalento e medo, separando-se
o “Filho de Deus” do “Filho do Homem” no momento da cruz, sendo
durante a crucificação que Jesus expressou sua inquietude porque
sentiu-se só e abandonado pela presença superior, para que o ser mate-
A ALIANÇA DOS EXILADOS 89
rial possa morrer, e ele mesmo, procure com grande esforço e supremo
mérito selar seu grande triunfo espiritual alcançando a sétima dimensão
da consciência, que é a consciência da essência, em um ato de amor
e inimaginável repercussão cósmica. Mas Jesus não conseguiu aquele
nível de sétima dimensão que une o universo material com o espiritual
somente pelo feito de morrer na cruz, já que este suplício e as injustiças
eram coisas rotineiras no império romano, mas abriu a porta e estabe-
leceu uma ponte. Sendo vítima injusta dos medos e temores, quando
poderia ter amaldiçoado seus captores ou aqueles que o traíram e aban-
donaram, Jesus aproveitou e intercedeu com seu perdão por todos eles,
num ato transcendental e definitivo de amor. Este triunfo sobre-humano
lhe deu tal fortaleza espiritual que viveu uma ressurreição física e poste-
rior elevação pelas naves confederadas. Predicou a doutrina do amor e
levou sua mensagem até as ultimas consequências, transformando seu
martírio em um triunfo espiritual de incríveis consequências para toda
a humanidade. Assim o mestre marcou o caminho e agora é respon-
sabilidade nossa encontrar a via para aplicar em nossas relações e no
cotidiano de nossa existência.
Outra informação importante seria que, os membros do Sinédrio
ficaram sabendo da experiencia dos soldados romanos na tumba que
José de Arimateia tinha cedido para que colocassem o corpo de Jesus,
e rapidamente buscaram dissimular a situação, criando um artifício
através da busca de um “sósia” ou impostor que se parecesse a Jesus entre
os milhares de peregrinos chegados a Jerusalém pela Páscoa, e o conven-
ceram com uma importante soma em dinheiro, para que fosse junto a
uma caravana saindo de Israel, e fosse o mais longe possível, sempre
afirmando no caminho que era Jesus, e que haviam tentado matá-lo
mas tinha conseguido escapar. Este impostor terminou em um lugar de
encontros de caravanas e sede de uma comunidade judia em Srinagar,
na Cachemira, onde acabou morrendo muitos anos depois. Quanto ao
Jesus verdadeiro, ele conviveu com seus apóstolos por quarenta dias,
como uma purificação e quarentena diante de sua importante missão
para o mundo, distribuindo tarefas e responsabilidades.
Vemos que neste episódio de nossa história da humanidade, as forças
de Satanael também estavam presentes, agindo sobre aquele momento
tão importante para todo o Projeto Terra. Algumas destas forças e
poderes se encontram, como já vimos anteriormente, prisioneiras no
90 EMMANUEL SANCHEZ

planeta, exercendo seu domínio através da confusão, desordem e caos,

mantendo muitas pessoas presas a estes manipuladores, acabando por
se tornarem em constantes tributadores de energia, e tendo apoio para
converter carismaticamente muitas outras pessoas visando subjugar a
grandes massas para extração de energia. Estes escravos psíquicos vão
ascendendo a postos de poder e meios de informação, de onde podem
encobrir suas tenebrosas intenções, atuando impunemente e manipu-
lando a ignorância, a confusão e o desalento do povo. Muito antes deste
maravilhoso evento da vinda de Jesus, uma raça extraterrestre, também CAPÍTULO VI
de linhagem reptiloide, de estatura semelhante a nossa, com cabeças
alongadas, braços compridos e olhos grandes, que denominaremos aqui
por “camaleões” devido a sua capacidade de se mimetizar aos ambientes
e também as mais variadas situações, devido também a uma extrema “...seu grande plano de domínio global a longo prazo, com
capacidade dissimulatória e intelectual, acabaram por chegar na Terra descaracterização dos vários experimentos evolutivos levados a
em período anterior a era glacial e estabeleceram suas colônias em cabo pela confederação nas mais variadas regiões do planeta, e
locais subterrâneos do Oriente e Antártida. Estes seres acabaram por
criação de um único modelo de evolução e desenvolvimento...”
se vincular ao grupo de dissidentes e atuam até hoje como fortíssimos
aliados de Satanael e suas tropas, principalmente nos assuntos que dizem
respeito a finanças. São exímios administradores financeiros, e por este
meio acabaram por estar na liderança das decisões do Império Romano e
sua continuidade “disfarçada” até os dias de hoje, se envolvendo também
Desagregação é o principal termo que muitos historiadores utilizam
com decisões importantes tomadas nos primórdios da Era Industrial, e
para explicar a queda do Império Romano em 476 d.C., sendo desti-
sendo hoje articuladores fantásticos de toda a problemática existente no
tuído seu ultimo imperador, Rômulo Augusto, pelo reino Germânico. A
mundo em relação ao consumismo, divisão de renda, manipulação de
parte ocidental do império foi ocupada por estes germânicos, já a parte
mercados e sobretudo no direcionamento de giro de capital em guerras
oriental pelos bizantinos. Mas como um império tão poderoso, que
e revoluções. São atualmente, junto aos dissidentes aliados a Satanael e tomava “meio mundo”, de repente perde todo seu poderio e dominância?
inspirados por Luzbel, os maiores responsáveis pela situação financeira A História dos bancos escolares nos afirma que foi a partir do século
caótica do mundo, buscando criar uma nova ordem mundial através de II d.C. que iniciou uma crise no império romano, marcada pela crise
um sistemático planejamento que vem desde a Idade Média, época em econômica, afetada principalmente pelo fim da sua expansão territorial,
que os dissidentes tiveram grande êxito em seus terríveis projetos junto a corrupção, golpes de estado e assassinatos de líderes, que provocou
a humanidade, gerando uma quantidade enorme de energia para suas uma grande sucessão de imperadores, pois em 50 anos tiveram cerca
investidas provindas desta e de outras dimensões da existência. de 16 imperadores, muitos deles mortos em conspirações. Passaram a
priorizar a manutenção do gigantesco território conquistado, que afetou
diretamente o sistema escravagista, que era suprido por prisioneiros de
guerras, e com esta diminuição de pessoal para trabalhos fundamentais,
diminuindo a produção agrícola e encarecimento dos alimentos, pois os
povos conquistados recebiam o direito à cidadania romana, e não eram
92 EMMANUEL SANCHEZ
mais escravos. Este encarecimento dos alimentos acabou gerando a fome
e revoltas em várias regiões, inclusive afetou diretamente a manutenção
dos exércitos localizados nas fronteiras. Este contexto favoreceu as
invasões, e entre elas a invasão germânica que deu fim aquele momento
civilizatório, e abrindo as cortinas da famosa Idade das Trevas, ou Idade
Média.
O Império Romano acabou atraindo esta situação pois afetavam
diretamente as Leis Universais (já estudadas aqui) e com isso abrindo
portas para uma ação mais intensa das forças dissidentes, que usavam
com prazer todas as mirabolantes orgias, cultos e adorações dos romanos,
estimulando estes comportamentos sociais nocivos, que levaram até o
momento em que sucumbiram diante das intrigas e dissimulações. As
lideranças e o povo em geral, estavam amplamente contaminados pelos
arranjos psíquicos dos dissidentes da confederação, que já estavam
permitindo sua manifestação em corpos físicos terrestres, através de
oferendas de vidas, sangue, fetos humanos e animais, em terríveis rituais
que produzem enorme efeito entre os planos dimensionais, aproxi-
mando e fortalecendo seus pares.
Neste período as sangrentas guerras territoriais eram deleite ener-
gético para aquelas criaturas, que se fortaleceram como nunca antes,
praticamente dominando a superfície do planeta com seus serviçais
e bandos de asseclas. Somente os continentes Americano e Oceania,
assim como parte da Ásia ficaram afastados e parcialmente isentos desta
grande contaminação, naquele período. Estava instalado um período
escuro, sem luz, sem discernimento, com muito misticismo e muito
sofrimento para as populações que lutavam para sobreviver.
A Idade Média foi um longo período de nossa história caracterizada
pelo retrocesso artístico, intelectual, filosófico e institucional por toda a
Europa, em relação às produções da antiguidade clássica. Atribui-se a
este período uma época de profunda insegurança e instabilidade gene-
ralizada, que perdurou até 1453, com a tomada de Constantinopla pelos
Turcos Otomanos. Nestes quase mil anos de trevas existiu um sistema
feudal de uso das terras, as famosas cruzadas com fim de expansão
das sociedades cristãs, um ressurgimento urbano em toda a Europa e
sua problemática social, técnica e fundamentalmente de saúde pública
devido aos péssimos hábitos de higiene, e o nascimento de uma cultura
medieval com suas monarquias nacionais.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 93
Neste período tivemos muitas ações de grupos que conseguiam
manter contatos com os confederados, e buscaram proteger tesouros
de sabedoria assim como objetos sagrados importantes para a civili-
zação. Era uma época muito difícil para todos, mesmo com a ajuda da
Fraternidade Branca, que pouco conseguia agir e obter resultados satis-
fatórios. Um primitivismo bárbaro tomou conta da civilização, e aqueles
que caiam no erro de se manifestarem com suas virtudes sensitivas,
terapias naturais, conhecimentos científicos e não aprovados por uma
instituição nefasta e totalmente dissidente, a religião medieval, que era
diretamente ligada ao poder monárquico, este pobre infeliz era cruel-
mente torturado e assassinado, com intenção de provocar mais medo,
desestimular iniciativas similares e lógico, fornecer alimento para as
forças dissidentes que tomaram para si quase todo aquele experimento
planetário.
As intervenções positivas da confederação eram desprezadas, pois,
se a mente humana cria a realidade neste plano existencial, a maioria das
mentes da época estava mergulhada em uma realidade umbralina com
difícil salvação, mesmo de penetração a um pequeno feixe luminoso
de discernimento espiritual. A humanidade tinha criado seu próprio
inferno na Terra, estava vivendo diariamente aquilo e não conseguia
conceber outra realidade, e as artes, a filosofia, a ciência, a própria
natureza, foram demonizadas e não serviam de inspiração para aquelas
almas cauterizadas e neutralizadas, totalmente submissas às forças desa-
gregadoras. Quando nos perguntam qual a meta destes seres dissidentes,
as forças de Satanael ainda em ação neste mundo, afirmamos com segu-
rança que a maior conquista deles foi na Idade das Trevas, poderiam
se perpetuar naquele formato civilizatório para sempre, e sua intenção
é repetir aquele projeto de sucesso que foi frutífero às suas intenções
de manter a humanidade escrava e inerte, para que possa ser destruída
quando desejarem. Pois é a própria humanidade que cria seu agora e seu
amanhã, somos todos nós que moldamos a realidade que permitimos
viver coletivamente, atraindo ou afastando criaturas poderosas que
sobrevivem nestes níveis de frequência criados. As Leis Universais nos
dão este poder, e com nosso livre arbítrio, atraímos e afastamos muitas
situações.
Enquanto este período “pouco luminoso’ corroía aqueles povos,
no oriente crescia um enorme império no mundo islâmico, conhecido
94 EMMANUEL SANCHEZ
como Império Otomano, que tinha excelentes guerreiros que eram
constantemente contratados para guerras e tomadas de poder no
mundo europeu. Nesta época ocorreu a chamada Guerra dos Cem anos,
entre França e Inglaterra, derivada de disputas políticas e econômicas
intermináveis, com profundo desgaste para ambas, e afundava mais
ainda o continente num período de escassez e sofrimento. Enquanto
viviam suas disputas, os otomanos cresciam e se multiplicavam, levando
guerras, mas também cultura, ciência e sua religião aos povos domi-
nados. Segundo historiadores, o momento da tomada da cidade de
Constantinopla (futura Istambul) em 29 de maio de 1453 pelo sultão
otomano Mehmed II, foi tão importante na historia da humanidade,
que foi eleito o momento final da Idade Média, dando inicio a chamada
Era Moderna, que foi se espalhando e tomando forma por todas as
regiões, com muitos movimentos sociais, políticos, intelectuais e cientí-
ficos se desenvolvendo. Chamado também de renascimento, com valo-
rização das artes e da ciência, além do inicio das aventuras dos grandes
descobrimentos com Colombo, Cabral, Vasco da Gama e outros. Índia
e China ampliam seu comércio e assim o mundo começa a tomar uma
forma mais globalizada.
Aos poucos as mentes foram se abrindo para novos caminhos,
lentamente, mas de modo progressivo, permitindo cada vez mais que
as manifestações dos confederados, entre eles a Fraternidade Branca,
pudessem agir de modo mais eficiente e direto em auxílio a toda
problemática social que aquela enorme conjuntura de aspectos nefastos
pudesse aos poucos ser levedada por outros tipos de energias, outros
níveis de vibração, que possibilitariam uma abertura maior ao transcen-
dente e a natureza multidimensional do ser humano.
Após a Revolução Francesa em 1789, a ciência se multiplica e é
desenvolvida por todo lado, dando à “razão”, amplo espectro de ação,
determinando os rumos civilizatórios, numa época marcada pelo
chamado Iluminismo, ou seja, iluminação das mentes, dando carac-
terística a chamada Idade Contemporânea. O mercado se desenvolve
também, as competições por maior poder entre os países começam a
tomar forma, as nações continuam suas disputas por matéria prima
e mercados consumidores. Isso levou a um resultado decorrente
desta corrida desenfreada por poder, a chamada Primeira Revolução
Industrial, provavelmente tendo marco inicial pelos idos dos anos de
A ALIANÇA DOS EXILADOS 95
1780 na Grã-Bretanha, com o inicio do uso de máquinas rudimentares
em substituição a completa manufatura existente até então. A maioria
da população da Europa vivia em área rural e produzia o que consumia,
tudo de modo artesanal onde o produtor dominava todo o processo
produtivo. Apesar de ser predominantemente artesanal, existiam as
manufaturas em países como França e Inglaterra, que eram grandes
oficinas onde diversos artesãos realizavam as tarefas manualmente, mas
subordinados ao proprietário da empresa. Com a ganancia do “lucro”,
que já se tornava uma espécie de “Deus” naquela época, muitos empre-
sários exploravam seus operários a trabalhar até 15 horas por dia, em
troca de um salário baixo. Além disso, as mulheres e crianças também
tinham que trabalhar para poderem sustentar suas famílias. Foram os
primórdios do chamado “êxodo rural”, onde as pessoas buscavam ir para
as cidades no anseio de ter uma vida melhor, o que se consagra até hoje
como uma das “grandes ilusões” da humanidade. Com esta realidade
diária, alguns trabalhadores se revoltavam com as péssimas condições
de trabalho (isso existe até hoje) e começavam a sabotar as máquinas.
Mas, mesmo com vários outros movimentos relativos a isso aconteciam
pela Europa, na realidade o que foi conquistado pelos trabalhadores, em
razão deste processo, foi a perda do conhecimento de toda a técnica de
produção e fabricação dos produtos de sua própria necessidade, ficando
atrelado a ter recursos econômicos para sobreviver. Também foi em
razão das sabotagens das máquinas, que os empresários começaram a
colocar os funcionários realizando somente uma operação, uma etapa
no processo produtivo.
Este momento foi muito importante em nossa história dos “basti-
dores da humanidade” pois existiam neste momento duas forças opostas
muito fortes, tanto em pró como contra a adoção deste novo modelo de
desenvolvimento. Os defensores da implantação imediata de máquinas
em substituição ao serviço pessoal, previam os resultados da produção
em geral atingir patamares nunca imaginados até então. Grandes quan-
tidades de produtos industrializados e prontos para competir e servir
ao mercado consumidor regional e mundial. Este grupo era inspirado
“nos bastidores” pelos dissidentes do Projeto Terra, em especial o povo
dos camaleões, íntimos de Satanael e imediatos na execução de seu
grande plano de domínio global a longo prazo, com descaracterização
dos vários experimentos evolutivos levados a cabo pela confederação
96 EMMANUEL SANCHEZ
nas mais variadas regiões do planeta, e criação de um único modelo de
evolução e desenvolvimento, com a massa humana escravizada dentro
do processo e totalmente submissa aos seus desígnios, uma espécie de
Nova Ordem Mundial sob controle absoluto das forças dissidentes. Mas
tinham coisas boas nesta proposta? Lógico, se não existissem compen-
sações elas nunca seriam aceitas pela população humana, e algumas
destas compensações foram a promessa de uma vida melhor, menores
esforços físicos e possibilidade de crescer economicamente, o velho
tripé das forças obscuras, poder, ociosidade e ganancia, grandes pedras
de tropeço da evolução no plano terrestre.
Lógico que tiveram visionários nesta época, inspirados pela
Irmandade Branca, que enxergaram também ser possível que este
novo caminho levasse a uma enorme degradação do ser humano como
coletividade, argumentando que seguramente facilitaria suas atividades
diárias, mas que o indivíduo fosse preservado, e não fosse convertido
num operador desalmado que somente operava máquinas, em detri-
mento de sua verdadeira humanidade. O lucro seria o alvo principal dos
incentivadores das mudanças, enquanto a oposição levava a bandeira
da moderação visando a preservação do individuo como ser pensante
e vivente. Os poderosos incentivadores das mudanças sem reflexão e
debates, tinham o domínio financeiro e social, sendo alimentados cons-
tantemente pelos seus inspiradores habituais, e conseguiram incentivar
uma perseguição feroz contra seus opositores, aqueles que inspiravam
reflexão ou questionamentos filosóficos sobre as mudanças. Sabemos
sobre de vidas passadas de várias pessoas conhecidas, em que fizeram
parte destes grupos de contatos que acabaram perseguidas e literalmente
caçadas, tendo que, na época, unir forças e fugir para o novo continente,
numa aventura incrível fugindo para a América do Sul, onde as ofensivas
ainda eram amenas e podiam ter refugio em fazendas rurais e continuar
os trabalhos ligados a confederação.
Este primeiro momento foi implantado e teve um grande incre-
mento na economia capitalista moderna, impulsionando um grande
desenvolvimento econômico nos modelos existentes na época, levando
inevitavelmente ao momento da criação das máquinas a vapor, barcos,
navios, trens e suas ferrovias, fabricação em alta escala destes modelos
de máquinas e equipamentos assessórios, inclusive para a produção
industrial de tecidos, acessórios, alimentos em geral, sendo chamada
A ALIANÇA DOS EXILADOS 97
de Segunda Revolução Industrial provavelmente entre os anos de 1850
a 1900. Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram,
iniciando o uso do aço, da energia elétrica, dos combustíveis derivados
do petróleo, os motores a explosão e vários produtos químicos para
variadas funções. Este rápido desenvolvimento da indústria, o comércio
e manipulações econômicas, levaram aos interesses da Inglaterra e do
Japão a invadirem outros povos para aumentar ainda mais seu poder.
A Índia, país tradicionalmente pacífico e de vida colonial, com muitas
manufaturas que mantinham sua população em harmonia com os ecos-
sistemas, acabou sendo afetada por políticas econômicas e administra-
tivas britânicas, como a transformação de minifúndios familiares rurais
em latifúndios estrangeiros, além de restrições ao comércio interno,
alta tributação de cidadãos indianos para financiar expedições malsu-
cedidas no Afeganistão, além de medidas predatórias de exportações
de produtos básicos para o Reino Unido. Isso continuou até a indepen-
dência da Índia em 1947.
O mesmo ocorreu com o incremento dos atritos entre Japão e China,
sendo este último um país clássico, milenar, com enorme quantidade de
pequenas propriedades rurais e sua economia baseada em manufaturas
maravilhosas, onde a população tinha completo entendimento sobre
o manejo sustentável dos ecossistemas e viviam em maior parte nas
regiões rurais. Em 1894 tiveram grandes atritos por domínio territorial
da Coreia, mas o ápice se deu com a invasão japonesa na China em
1937, na ânsia japonesa de aumento de território e expansão de sua
economia bastante industrializada. Assim como a Índia, o continente
chinês acabou sendo profundamente afetado pelo desenvolvimento das
corporações financeiras e crescimento exponencial das necessidades
insaciáveis de produtos básicos pelas economias industrializadas,
aumentando a exploração dos recursos naturais, antes estabilizados em
milhares de anos.
Este desenvolvimento crescente e ininterrupto acabou levando a
civilização humana diretamente no sentido da criação de duas guerras
mundiais, que, apesar de serem nefastas, também proporcionaram
grande desenvolvimento de inúmeros equipamentos tecnológicos,
sendo chamado de Terceira Revolução Industrial com inicio no século
XX e ainda em transição para uma quarta Revolução em pleno século
XXI, que esta sendo marcada pela robótica tomando o lugar da mão
98 EMMANUEL SANCHEZ

de obra humana, o controle eletrônico da população e do capital, com

profundo descaso pelo ambiente natural planetário, em prol do lucro
acima de tudo e um “desenvolvimento” que favorece uma pequena
minoria poderosa, que vive da exploração de todos estes recursos
planetários, inclusive recursos humanos. Este seria o ápice do projeto
de controle e domínio arquitetado naquele passado remoto, que teve seu
incremento com o advento da citada Revolução Industrial.

CAPÍTULO VII

“As antigas concepções de divindades acabaram por ruir,

mas fizeram sua parte na história humana, na realidade
de existirem somente no imaginário de mentes infantis e
inconscientes desta verdade, a de que somos amparados há
milênios por irmãos, grandes irmãos de nossa imensa família
que tentamos nos reaproximar.”

Vivemos em uma época onde a quarentena planetária, mantida

pela confederação, torna-se questionada e avaliada, pois são momentos
de ápice do crescimento das forças de ambos os lados que disputam
seus interesses por este mundo e todas as suas manifestações dos quatro
reinos principais: mineral, vegetal, animal e humano. Sabemos através
dos grupos de contatos espalhados por todos os continentes, e com
informações provindas diretamente de extraterrestres que acompanham
o processo de desenvolvimento planetário desde seu princípio, que o
Conselho dos Anciões decidiu criar, há 4.200 anos a.C, ou seja, há exata-
mente 6.218 anos, várias missões de auxilio e monitoramento do Projeto
Terra. Estas missões foram denominadas de Missões Secundárias, pois
estavam ligadas diretamente a Missão Primária que é o Grande Plano
de Evolução dos Mundos ou simplesmente Plano Cósmico. Uma destas
missões foi denominada de Missão Rama, com clara intenção de ajuda a
humanidade para poder viver a transição de seres de terceira dimensão
física para seres de quarta dimensão de manifestação física, além da
100 EMMANUEL SANCHEZ
comprovação sobre a possibilidade de mudanças de Leis Universais,
conforme veremos no capítulo dez. Ra quer dizer “Sol” e Ma quer dizer
“Terra”, ou seja, auxilio para formação de pessoas para se tornarem
“Sóis na Terra” buscando irradiar conhecimento, informações diretas
da confederação com contatos comprovados com os Instrutores ligados
ao conselho, buscando ser uma “luz”, uma “inspiração”, não somente
com palavras mas como exemplo de vida.
Rama não é uma religião, nem mesmo uma seita, pois Missão Rama
é a União (Yoga) de grupos de amigos em torno ao contato direto com
extraterrestres confederados, numa atitude de vida que busca conseguir
o equilíbrio a nível físico, mental e espiritual do ser humano. É uma
missão de ajuda oferecida pelos extraterrestres, os quais nos mostraram
ferramentas para conseguir este equilíbrio e assim ter condições de
poder ter uma evolução consciente positiva. Também é uma missão de
preparação para entrar em contato individual, grupal e massivo com
estes Instrutores.
Carlos Wells, em palestra realizada em São Paulo (1994), afirmou
que os grupos de contato da “Missão Rama” (ou “Missão Rahma”,
pois são sinônimos) desenvolvem um processo de livre pensamento,
não existem formas nem pessoas específicas que dizem como deve-se
pensar. Aprende-se a pensar, a determinar o melhor caminho, aprender
a entender como as coisas são. Não como algum mestre ou sábio do
passado interpretou, mas porque nós chegamos à conclusão de que
realmente algo é assim. Após isso, a condição de preparação dos grupos
e das pessoas, lhes permitirá ingressar em outras realidades. Quando
o grupo estiver dentro de uma relativa segurança, aí o contato virá a
acontecer. Mas para que? Para ser parte de um processo de transfor-
mação e mudanças! Porque a realidade humana atual tem que mudar!
Tem que ser diferente, nós estamos atuando para alterar a consciência
do mundo, agindo através de nossas posturas, nossos questionamentos,
nossa condição de reflexão. E enquanto isso seremos uma comunidade
dialogando e falando num mesmo idioma e buscando alternativas
para melhorar a condição humana, isso é o processo Rama, é isso que
fazemos, temos atividades internas, atividades sociais, atividades de
cura, irradiações e difusão de conhecimentos e experiencias.
Sixto Paz Wells, um dos pioneiros dos grupos de contato com a
Missão Rahma, afirma que a “Missão” é simplesmente um grande grupo
A ALIANÇA DOS EXILADOS 101
de contatos, despertado pelo estímulo extraterrestre para apoiar o ser
humano em seu momento crucial de provas e mudanças. É um movi-
mento que se mantém ao longo de 45 anos atuais, pois teve inicio pelo
contato em 1974 no Peru, pela família Paz Wells, sem uma instituição
física que a organize e represente, e que contém uma mensagem sem
ser uma religião, que propõe uma mudança de atitudes sem ser uma
filosofia existencial, mas que requer daqueles que participem dela, que
seja identificado e comprometido com sua própria caminhada, seja sua
própria religião ou sua filosofia de vida. Somente assim será possível
colocar em ação todos os elementos a serem despertados e que Rahma
lhe ajudará a recordar que sempre os teve, porém latentes, para que
sirvam como novos argumentos a disposição de seu serviço e integração
como os demais. Não pretendemos demonstrar e comprovar cienti-
ficamente o fenômeno ovni, pois em Rahma isso se faz público sem
esforço para demonstrações, porque consideramos que é uma realidade
que se demonstra por si mesma, sendo somente questão de tempo a sua
verificação. Missão Rahma não tendo uma organização aparente, sem
locais nem limitações próprias da institucionalização, se expandiu pelo
mundo, repetindo-se em outros locais as mesmas experiências vividas
pelo grupo inicial, mas sem uma busca de proselitismo, porque nisso
os extraterrestres foram bem claros quando afirmaram: “Não buscamos
quantidade de pessoas, mas qualidade, e para isso, cada qual está sujeito
a seu próprio processo de autosseleção, no qual não se triunfa somente
por ter caminhado, mas por ter perseverado até o final...”.
Compreendemos que a Missão Rahma promove o contato, e ter este
contato é mais fácil do que mantê-lo, porque receber um contato com
extraterrestres depende em grande parte destes “mensageiros” e dos
planos da Confederação, que viram nas pessoas possíveis contatados
persistentes, ou como chamamos em Rahma, de “antenas receptores”.
Assim a predisposição do receptor é percebida pela sua vibração pessoal,
assim como pela afinidade com o programa de contato. Mas, manter o
contato requer entrega e dedicação com perseverança. Significa estar
disposto a assumir os requerimentos do processo, trabalhando consigo
mesmo para manter a sintonia e afinidade vibratória. Tudo depende
em grande parte que se mantenha, ou se recupere, a atitude adequada
procurando a pureza da mente e da alma. Manter o contato é esforçar-se
para fortalecer a vontade. Estas vivências de contatos nos mais variados
102 EMMANUEL SANCHEZ
níveis, não pode jamais ser uma busca de espetáculos, satisfazendo egos
que possam distrair a atenção do que fundamentalmente foi proposto,
pois quem participa para agradar seus desejos e evadir-se, se equivoca
quanto a natureza do esforço desprendido para tal realização. O contato
depende em pequena parte de nosso esforço pessoal, mas, em contra-
partida, de um grande esforço dos extraterrestres Guias do processo.
O contato procura um compromisso com a humanidade e com sua
mudança de vida. É isso que demonstra a presença a destes seres, visando
manter o interesse e a dedicação em encontrar nossa própria superação,
aprendendo a sobreviver e enfrentar esta etapa juvenil enquanto civi-
lização. É importante frizar que, nada que valha a pena, se conseguirá
sem dedicação, o que significa sacrifício e entrega. Também devemos
sempre recordar que, a toda força se opõe outra contrária, de igual
intensidade, conforme vimos nas Leis Universais, esclarecendo que esta
empreitada de reconquista de nossa liberdade não é nada fácil e teremos
dificuldades e resistência nesta caminhada.
O que cada um de nós verá, sentirá ou receberá como produto de
nossa busca da verdade, exigirá comprometer-se com esta nova visão
das coisas, trabalhando para fazê-la acessível a todos, mas permitindo
que todos dediquem seu próprio esforço para alcançar esta meta. Assim,
nosso exemplo de buscadores motiva aos demais para também tentar,
dando a todos, como uma corrente, a oportunidade de encontrar as
respostas.
O contato significa um processo de maturidade que vai se mani-
festando com a aproximação gradativa dos irmãos do cósmico, sem
criar dependências, demandando respeito mutuo e uma atitude de inte-
riorização. Todos podemos aprender e ensinar, pois alguns terão que
descobrir e divulgar coisas, enquanto que outros recordarão de impor-
tantes situações que complementarão as informações. Isso obedece ao
Plano Cósmico elaborado para este planeta, assim como foi no passado,
previsto na Missão comum a todos nós.
A ação dos confederados é muito semelhante nos dias atuais e no
passado remoto, quando do reinicio da formação desta humanidade. Os
extraterrestres na realidade escolhem algumas pessoas especificamente,
e com elas realizam alguns de seus projetos visando à coleta de dados
e avaliar os resultados, como os nossos projetos científicos, sendo que
suas constatações são compartilhadas com o Conselho dos 24 Anciões,
A ALIANÇA DOS EXILADOS 103
que representam as lideranças das forças confederadas, organizadas em
prol da evolução e desenvolvimento dos mundos deste braço galáctico.
Estas pessoas que têm suas vidas totalmente modificadas pela expe-
riência, refletirão na sociedade suas alterações psicológicas e dissemi-
narão as informações que receberam, o que provoca reações, que acabam
por serem avaliadas, sendo apoiadas positivamente por estes Guias, se
seguem os rumos adequados para uma evolução conjunta da sociedade
humana terrestre. Do contrário, o projeto é encerrado, ficando somente
a pessoa contatada sujeita às suas próprias forças para poder superar
a experiência e tentar viver sua vida o mais adequadamente possível,
o que algumas vezes se torna impossível devido às fortes percepções e
concepções da realidade que a pessoa adquire após sua vivência. Se isso
é correto ou não, realmente está fora de nossas possibilidades lógicas
de interpretação, cabendo-nos apenas observar e constatar estes fatos.
Portanto, a perseverança no caminho é muito importante, isso fortalece
os laços que unem estes seres conosco, tornando a caminhada evolutiva
constante e bem amparada. Vimos que pessoas que perderam o contato
passam por estas difíceis situações comentadas, mas sendo devido a seu
próprio despreparo pessoal terem esquecido de sua parte no compro-
misso, aquela em que a dedicação e a força de vontade em melhorar-se
como ser humano deve ser o alicerce. Se um projeto é encerrado, é
porque estarão abrindo outros, já melhorados e mais avançados, pois
não existem fórmulas prontas quando se trata da evolução de nossa civi-
lização. Não existe nenhum projeto acabado ou com certezas de como
será seu final, tudo é dinâmico e em constante modificação.
Não existem divindades, deuses, senhores supremos, ou algo do
gênero! Isso parece triste para algumas pessoas, mas é realidade que a
humanidade foi semeada, cultivada, abandonada algumas vezes, ampa-
rada em outras, e atualmente continua a fazer parte de um Projeto que
visa sua ascensão como raça com possibilidades de reconquistar suas
possibilidades latentes e viverem neste mesmo plano, tendo uma vida
cósmica, espacial, com consciência de fazer parte de uma grande família
universal.
As antigas concepções de divindades acabaram por ruir, mas fizeram
sua parte na história humana, na realidade de existirem somente no
imaginário de mentes infantis e inconscientes desta verdade, a de que
somos amparados há milênios por irmãos, grandes irmãos de nossa
104 EMMANUEL SANCHEZ
imensa família que tentamos nos reaproximar, e que nunca se apresen-
taram como deuses ou senhores, cabendo esta concepção equivocada
aos nossos pobres ancestrais, incapazes de ver com clareza e lucidez o
que realmente ocorria em suas vidas, originando grandes correntes filo-
sóficas e religiões que até hoje dividem toda a humanidade, dificultando
sua união para os ideais maiores, em prol de toda a raça.
O Programa de Contato estabelecido por estes seres obedece
a uma ordem prévia que segue três fases ou níveis. O primeiro nível
é o contato de cada um consigo mesmo, que consiste em iniciar um
processo de autoconhecimento, principalmente através da introspecção
e meditação. Isso significa aventurar-se no caminho que nos mostrará
como somos realmente, com nossas virtudes e defeitos, encarar nossos
medos e exercitar nossos poderes pessoais. Este contato incentiva para
mudanças necessárias, e buscar a transformação em um ser melhor,
superior, mais amável e perseverante, porém nunca tencionando ser
melhor que os demais, mas buscar o melhor de si próprio para poder
ajudar mais, a cooperar mais, a manifestar uma boa vontade sem limites
no auxilio a todos. As práticas de meditação são muito recomendadas,
assim como de visualização criativa visando encontrar “onde estamos”, e
algumas atividades que visem o desbloqueio de nossos corpos e também
o entendimento de nossos medos.
O segundo nível de contato requer que o anterior seja bem feito,
com perseverança, tendo em vista ser uma fase extremamente impor-
tante para este outro nível. Este contato se estabelece com as pessoas
mais próximas a nós, como nossa família e amigos, para que eles sirvam
de trampolim para um contato comprometido com a humanidade. A
família é o primeiro e principal laboratório de crescimento interior e
de experimentação do amor. Porque, sem comunicação entre estas
pessoas, não é possível estabelecer o nexo com o cosmos. É através do
contato com os demais que se ativa o interesse do contato dos Guias
conosco, porque é mediante a nossas iniciativas que eles poderão chegar
aos demais. Somos o melhor sistema de atração e interconexão, assim
difundindo a mensagem e realizando as mudanças necessárias, como
teoria e prática juntas, tendo forças para impactar os demais e sendo
mérito de nosso próprio esforço. Esta experiencia de contato nos permi-
tirá ter uma pequena visão da grandiosidade da luz total, mas devemos
estar atentos, pois esta experiência poderá ser uma faca de dois gumes,
A ALIANÇA DOS EXILADOS 105
útil, mas perigosa, se ainda não aprendemos a ter autocontrole. Isso só
se torna parte integrante de nosso ser, através de treinamento no auto-
domínio e arriscando-se a cometer erros.
O terceiro nível de contato é através de comunicação por mensa-
gens com os Guias, avistamentos de suas naves ou contatos com estes
próprios seres. Através da preparação dentro da Missão Rahma somos
orientados nos procedimentos para estabelecer este tipo de contato,
sendo que basicamente já devemos estar vivendo os outros dois níveis
já comentados. Através de práticas é estabelecido o contato, inicial-
mente através de mensagens. A forma de verificação de sua veracidade é
muito simples, se a pessoa ou grupo inicialmente preparou as condições
necessárias e adequadas de recepção e segurança, e após a recepção a
analisam com objetividade, lógica e sentido comum ou consenso do
grupo. A presença de naves em um local e momento predeterminados
nas mensagens, é a forma mais usual de demonstração da veracidade do
contato. Estes seres não impõem suas mensagens a ninguém, somente
entregam informação que deve ser valorizada e compreendida de
acordo com o livre arbítrio do grupo. As pessoas têm a obrigação moral
para consigo mesmos de atuar com objetividade e procurar verificar
a realidade de tudo isso, começando primeiro na confirmação de que
realmente os guias estejam mesmo do outro “lado da linha”. Eles se
comprometem a se mostrar para que esteja evidente sua proximidade,
demonstrando que todos estamos participando desta realidade que é a
Missão de Contato. Outra forma de verificação é a recepção simultânea,
por parte de várias “antenas” ao mesmo tempo, e o anuncio antecipado
de certas ocorrências em nossa sociedade ou no mundo.
Estes contatos formam a base da preparação dos Grupos de Contato
pelo mundo, efetivando o Plano Cósmico neste momento de grande
preparação da humanidade para viver conscientemente as muitas
mudanças planetárias que já iniciaram e vão se intensificar cada vez
mais, no sentido de evolução do próprio planeta a outra faixa vibratória,
que eles chamam de quarta dimensão; e a evolução consciente positiva
da humanidade rumo a seu resgate cósmico. Este importante momento
é a tônica dos contatos destes seres, principalmente desde a década de
1950 até hoje. Vamos então avaliar rapidamente o histórico do contato
extraterrestre, num período de tempo em que nossas atuais gerações
estão envolvidas diretamente.
106 EMMANUEL SANCHEZ
Nos anos de 1950 e 1970, temos alguns casos famosos de contatos
com extraterrestres com pessoas que se tornaram famosas após as suas
experiências serem divulgadas na mídia. Entre os mais famosos não
poderíamos deixar de citar a George Adamski, polonês imigrante nos
EUA, que tinha avistamentos de ovnis, sendo que a partir de 1949,
quando já tinha farto material fotográfico sobre o assunto, iniciou a
divulgar através de palestras e publicação de livros. Em 1952 juntamente
com seu grupo de estudos, tiveram um contato imediato no deserto,
com um ser que desceu em uma pequena nave, e que através de gestos
e telepatia, explicou que era oriundo de Vênus e que seus concidadãos
estariam preocupados com o desenvolvimento das armas nucleares e a
incapacidade dos terrestres em promover seu próprio crescimento espi-
ritual. Aquela experiência foi o trampolim para uma ampla divulgação
do ocorrido e inicio da formação de muitos grupos de contatos por toda
a região, buscando vivenciar o fenômeno e compreender as informações
passadas pelos ETs. Segundo Adamski, estes seres precisavam de um
porta-voz pra transmitir as mensagens deles para os povos da Terra.
Estas experiências foram muito aprofundadas e formaram-se grupos
em vários países, tendo pessoas ativamente trabalhando até hoje como
legado deixado pelo contatado. Neste período tivemos outros contatados
famosos que fizeram seu trabalho de divulgação dos contatos e alguns
inclusive se dedicaram na formação de grupos para aprofundamento no
assunto, como Daniel Fry, Betty e Barney Hill, Dino Kraspedon, Vlado
Kapetanovich, Billy Meier, Whitley Strieber, Antônio Villas Boas, e
muitos outros. Esta pode ser considerada a época de início dos contatos
diretos numa investida massiva da confederação para começar a clarear
os entendimentos da humanidade e ter o reconhecimento dos extra-
terrestres como portadores de uma boa nova, de uma mensagem de
esperança para nossa civilização. Foi um período marcado por contatos
diretos, muitas experiências físicas, fotos e vídeos de naves, numa clara
intenção de se mostrarem abertamente, inclusive estas experiências não
eram apagadas da memória das testemunhas, para que aqueles ensina-
mentos pudessem ser transmitidos às outras pessoas.
Mas também tiveram problemas, pois esta demonstração intensa
promoveu uma corrida dos meios de comunicação para divulgar os
fatos e também os boatos, as mentiras, as difamações, levando a popu-
lação a reviver a memória do antigo drama de 1938 com a transmissão
A ALIANÇA DOS EXILADOS 107
da Guerra dos Mundos de H.G.Wells numa novela de rádio narrada
por Orson Welles, onde alienígenas estariam invadindo o mundo. Na
época o pânico tomou conta dos milhões de ouvintes, entrando em
pânico acreditando ser real aquela invasão, sobrecarregando as linhas
telefônicas, com aglomerações nas ruas e congestionamentos causados
por ouvintes tentando fugir do perigo. O medo paralisou três cidades
e houve pânico principalmente nas localidades próximas a New Jersey,
cidade onde a CBS emitia a novela. Houve fugas em massa e reações
desesperadas de moradores de outras cidades, inclusive Nova York. Este
evento ficou conhecido como “rádio do pânico”.
Claro que esta experiência ficou gravada no subconsciente dos norte
americanos, que promoveu a criação nos arquétipos mentais daquele
povo uma espécie de “repulsa” e atração perigosa pelo fenômeno ufoló-
gico. Muitos livros e filmes foram criados após este evento, tratando de
invasões alienígenas, o que alimentou constantemente uma egrégora
que associa extraterrestres com criaturas dominadoras e sanguinárias.
Os grupos de contato após a era de Adamski foram os precursores de
uma nova interpretação do fenômeno, buscando mostrar uma “nova
versão” daqueles seres, como criaturas bondosas e que se preocupam
com a humanidade e com o destino ambiental do planeta. Mas por
muitas décadas ainda, a visão negativa do contato prevaleceu nas
mentes humanas, sendo aos poucos iluminadas por outras concepções e
avançadas interpretações que começaram a ser trabalhadas e divulgadas
através dos contatos dos anos de 1970.
Muitos contatos foram intensificados nos anos 70, como o famoso
contato de Billy Meier, conhecido mundialmente pelas mensagens posi-
tivas e fotografias de naves e ETs; Bianca de Oliveira e seu contato com
Karran; a Operação Prato do exército brasileiro na região de Colares no
litoral do Pará; o caso de Travis Walton, tão comentado pela ufologia
científica, contatado este que conhecemos pessoalmente e que nos falou
que o filme realizado sobre seu contato não representa o que ele viveu,
que não foi uma vivencia de terror como o retratado, aliás, os americanos
do norte, têm esta estranha tendência a mostrar o fenômeno UFO como
algo negativo, criando terror com suas narrativas de abduções dignas de
Hallowen. Mas vamos nos ater ao caso de nossos grupos de contatos, já
mencionados anteriormente, os grupos Rahma.
108 EMMANUEL SANCHEZ
Em 22 de janeiro de 1974, em Lima, Peru (América do Sul), foi rece-
bida a primeira mensagem telepática de um ser extraterrestre chamado
Oxalc, através de escrita automática por Sixto Paz Wells. Este ser afir-
mava provir de Ganimedes, uma das principais luas de Júpiter. Embora
houvesse dúvidas sobre a autenticidade da mensagem no início, por
razões óbvias, naves alienígenas apareceram fisicamente no deserto de
Chilca, no sul de Lima, após ser marcado data, local e hora da manifes-
tação, pelo mesmo processo de mensagens, para o pequeno grupo de
adolescentes. Após esta comprovação do contato, mostrando ser real, os
jovens aprenderam muitos ensinamentos destes seres e até chamaram
a imprensa nacional e internacional para testemunhar estas ocorrên-
cias de contatos programados. Inicialmente foi uma vivência daquele
pequeno grupo de jovens entusiastas, mas com a ampla divulgação, o
grupo cresceu como um sólido movimento de contato que hoje está
presente em mais de 65 países. As experiências cresceram também, não
somente em número, mas também em intensidade. Inicialmente vendo
as naves circulando pelos grupos, até as experiências de entrar fisica-
mente em contato direto com a tripulação e viajar em sua companhia.
Nos anos de 1970 e 1980 estes contatos sempre tiveram uma dinâmica
de crescimento em intensidade, parecendo vivências “hollywoodianas”
para os contatados dos grupos, com muitas experiências diretas e uma
gama enorme de mensagens para serem compartilhadas. O contato se
ampliou e se espalhou pelo mundo todo, com grupos nascendo a cada
dia por todos os continentes, e as experiências se repetindo, num claro
apoio destes seres, chamados de confederados, para aquele trabalho tão
intensamente realizado e com uma dedicação maravilhosa de todos os
envolvidos.
A partir dos primeiros anos da década de 1990, percebemos que
estava ocorrendo uma diminuição das “mega” experiências com os ETs,
juntamente com uma intensa perseguição caluniosa e destrutiva dos
principais difusores da Missão Rahma ou de outros grupos que também
trabalhavam sobre o contato com estes seres. Foram anos muito difíceis,
de muita intriga e controvérsias, com muita pressão para abafar e até
destruir todo aquele movimento dos grupos de contatos. Nesta época
que ocorreram muitas dissidências nos milhares de grupos existentes,
criando outros núcleos de grupos que acabavam por adotar denomi-
nações diferentes, numa clara ação de forças dissidentes se infiltrando
A ALIANÇA DOS EXILADOS 109
como feedback das manifestações intensas, claras e objetivas da confe-
deração em apoio aos grupos e sua divulgação do contato nos anos
anteriores. Novamente as Leis Universais se fizeram compreensíveis,
pois aquelas manifestações claras de apoio abriam brechas para a lei de
retorno e equilíbrio, permitindo que também os dissidentes agissem do
mesmo modo. Foi um período em que proliferaram inúmeros casos de
abduções inconscientes nos EUA e no mundo, com pessoas raptadas
e submetidas aos mais variados interesses de seres não confederados,
casos de raptos por “reptilianos” e manifestações até mesmo do famoso
“chupa-cabras”. Aí vemos que uma grande ação positiva abre precedente
para grandes ações negativas. E assim sucessivamente os mundos giram,
os dias passam, e temos que ter muita, mas muita cautela com o que
divulgamos sobre nossas experiências, assim como a confederação
resolveu diminuir suas ações cinematográficas, e continuar assesso-
rando os grupos com mais parcimônia. Neste período também prolife-
raram pelo mundo inúmeros supostos contatos com confederados, que
na verdade eram dissidentes disfarçados, com afirmativas mirabolantes
sobre resgates massivos e naves vindas como salvadoras da humanidade,
numa clara manifestação de tornarem-se uma espécie de salvadores
ou deuses, tirando assim a iniciativa e a força de vontade advinda do
esforço próprio da humanidade em mudar por si mesma sua realidade.
Através de manifestações mediúnicas, de sensitivos espalhados pelos
quatro cantos do planeta, abduções e até mesmo com influências em
sonhos, estes dissidentes infiltraram seus “Fake News” pra dissimular
as ações positivas e libertadoras da confederação, e assim conseguirem
mais adeptos pessimistas e que transfiram para eles as responsabilidades
individuais e coletivas.
Os casos em que vivências mais próximas sejam necessárias devem
ser profundamente estudados e estabelecidos inúmeros protocolos para
realização destes contatos, buscando amenizar seus efeitos danosos.
Estimulo constante ao desenvolvimento interior, as experiências extra-
físicas e contatos telepáticos, com apoio através de mecanismos que
não acionassem as leis de retorno e equilíbrio das polaridades, como
o uso das chamadas “xispas”, naves “pulgas”, caneplas, Xendras (portais
dimensionais) ou naves se movendo ao longe. Dentro destas tecnologias
os grupos continuaram a se desenvolver e trabalhar de acordo com estes
110 EMMANUEL SANCHEZ A ALIANÇA DOS EXILADOS 111

protocolos claros. Esta foi a ação dos confederados como resposta às teiras” destes grupos, e iniciarem a caminhada para um grande enten-
atitudes do governo secreto negativo. dimento mutuo, apesar das diferenças, no sentido de fazer manifestar
Na primeira década de 2000 foram intensificadas as experiências um Novo Tempo para esta humanidade sofrida e este planeta em vias
interiores e os grupos foram se fortalecendo cada dia mais, tendo uma de extinção, num supremo ato de união consciente em prol de um bem
determinação clara sobre suas atividades, sem medos, sem prisões maior, de um novo mundo, onde reconquistaremos nossa condição
emocionais, numa clara intenção de viver seu desenvolvimento dentro de cidadãos cósmicos, num abraço prolongado e fraterno com nossos
da evolução consciente positiva proposta pelos Guias. O cenário mundial irmãos confederados, e sentindo o coração pulsante e acalorado pela
continua em turbulência, com a sociedade vivendo transformações Missão cumprida.
também muito intensas, e os grupos de contato cada dia mais intensifi-
cando seu compromisso de serem “sóis na Terra”, gerando e irradiando
luz, amor e concórdia por onde atuassem, acionando um movimento em
cadeia progressiva, que amenizou crises iminentes e possíveis acidentes
em todos os anos vindouros. Estava tomando forma a função interativa
dos grupos de contato no mundo, atuando ativamente como geradores
e possibilitadores da manifestação de ondas de energias positivas e agre-
gadoras por todo ecossistema planetário. Lógico que as forças contrárias
também se intensificaram, numa espécie de jogo de forças, mas, assim
como os grupos de contato agem conscientemente como polos de mani-
festação de energias conscientes, livres, libertadoras e agregadoras, as
outras forças também tem seus adeptos que buscam atrair discórdia e
desagregação por onde passam. O drama cósmico passa a ser vivido
com muita intensidade dentro das sociedades, com seus voluntários
colaboradores.
A partir de 2010 começa a ativação da ultima etapa, resultante das
preparações anteriores e os protocolos para a ultima fase da Missão
Rahma, já com grupos bem fortalecidos, com pessoas inabaláveis e
decididas, para atuarem na passagem dimensional, para o parto plane-
tário, onde o planeta entrou em consonância com o real tempo do
universo, e a Terra evolui gradativamente para a quarta dimensão física
de sua realidade como ser cósmico. Neste período temos um menor
sugestionamento de interesses negativos, pois os grupos são tutorados
por pessoas já conscientes e profundamente comprometidas com o
processo, restringindo estes seres dissidentes a ter maior abrangência
no subconsciente humano e na desinformação geral, visando aprisionar
a maioria das mentes no consumismo e violência. Os grupos de contato
espalhados pelo mundo, com inúmeras identidades “fantasia” começam
a perceber que deve haver uma grande “permeabilidade entre as fron-
 CAPÍTULO VIII

Esta descoberta de que no nível subatômico todas as coisas

materiais são na realidade energias e radiações, leva-nos
a acreditar que é possível existirem mundos ou realidades
coexistindo paralelamente ou concomitantemente à nossa.

A existência de mundos paralelos e outros universos próximos

sempre geraram profundas discussões entre pesquisadores destes fenô-
menos incomuns. Compreender um pouco mais sobre este assunto
levará cada um a ter maiores possibilidades de entendimento e interação
com os extraterrestres, pois tal temática é constante no trato com eles.
Mas vamos tentar entender um pouco mais sobre isso, revendo alguns
pontos importantes.
A segunda grande guerra mundial e a nefasta utilização de artefatos
atômicos tiveram uma relação muito próxima com o aumento de obser-
vações de UFOs nos espaços aéreos mundiais, inclusive a chamada “era
moderna dos discos voadores” se inicia no pós-guerra, em 1947, com o
avistamento de Kenneth Arnold, fato muito bem conhecido por todo
simpatizante do tema. Após esta, outras guerras também foram acom-
panhadas por grandes incidências de fenômenos ufológicos, já tratados
em revistas especializadas.
114 EMMANUEL SANCHEZ
Certamente estas “agressões” à humanidade e ao planeta inco-
modam de alguma maneira os ufonautas, que em mensagens enviadas
a muitos contatados e sensitivos pelo mundo, sempre se posicionam
desfavoráveis às guerras e principalmente ao uso de armas nucleares.
No caso de Antonio Tasca, ocorrido em 14.12.1983 em Chapecó, Santa
Catarina, a extraterrestre Kabalah, entre outras informações lhe disse:
“É preciso que sejam imediatamente desativadas as armas de guerra
capazes de acabar com qualquer espécie de vida aqui existente. Uma
guerra nuclear total colocará a Terra fora de sua rota celeste e causará
graves distúrbios à vida de mundos vizinhos, alguns em dimensões que o
homem terrestre ainda desconhece.” Informações similares existem em
vários diálogos com extraterrestres, devendo ter alguma importância
que ainda precisa ser compreendida por todos nós.
É lógico admitir que nossas ações de algum modo afetam a vida
destes seres, e de maneira direta, não nos alertam somente pelos seus
princípios humanitários ou solidários. A hipótese mais aceita sobre
a origem dos ufos certamente é da sua procedência extraterrestre,
mas isso não implica em descartar que existam bases físicas em nosso
mundo, seja na sua superfície, sobre os oceanos ou mesmo em grandes
e profundos túneis e cavernas naturais ou artificiais. Apesar disso, não
podemos descartar a possibilidade de eles virem de Universos Paralelos
ou outros planos dimensionais, visto sua aparição e desaparecimento
muitas vezes serem instantâneos, seja dos ufos ou seus tripulantes.
Para analisar estas possibilidades, temos inclusive de investigar
algumas histórias, lendas e escritos antigos sobre a existência de
cidades subterrâneas em várias regiões do mundo. Mesmo sendo dados
imprecisos, incorporados às tradições de muitos povos, não podemos
descartá-los ou afirmar seguramente que há alguma relação com bases
de extraterrestres. A tradição tibetana nos informa sobre a existência de
um reino chamado Shambala, onde são preservadas as tradições, sendo
uma espécie de santuário oculto bem guardado por obstáculos naturais
e sobrenaturais, onde só conseguem chegar os raros buscadores que
purificam seus corações e seu espírito. É comum visitar os mosteiros
budistas e ouvir sobre homens santos que, depois de uma vida inteira de
disciplina e meditação, desaparecem nas montanhas para nunca mais
voltarem.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 115
Num raro livro tibetano do século XVIII, O caminho de Shambala,
traduzido para o alemão por Albert Grünwedel em 1915, diz: “o terceiro
Panchen Lama escreve que o reino de Shambala está situado numa
região montanhosa defendida de todos os lados por altíssimas cordi-
lheiras nevadas. Diz-se que as pessoas que ali vivem constituem uma
comunidade de guardiões da humanidade, que são a fonte do conhe-
cimento oculto e todo ensinamento autêntico do mundo. No decorrer
da história, enviaram emissários ao nosso mundo, que será salvo por
Shambala do caos nos seus negros e últimos dias.
Diz a tradição que Shambala é a principal cidade de um reino
chamado por Agharta, onde “os sábios escrevem em tábuas de pedra
toda a ciência do nosso planeta e de outros mundos”. Este reino teria um
soberano supremo, o “Rei do Mundo”, que nos é descrito pelos autores
competentes como personagem real e físico. Este Rei, também chamado
por Melkitsedek ou Melki Tsedek ou ainda “Quinto Senhor” em outras
tradições, contaria com diversas manifestações suas na crosta terrestre,
servindo como veículos para contatos com os mortais, bem como segui-
damente enviaria seus representantes ao nosso mundo.
Os imensos labirintos, cavernas e retiros de Agharta estariam loca-
lizados sob os lugares mais diversos de nosso globo: no deserto de Gobi,
Tibete, Terra Santa, Egito, Irlanda, América do Sul (Serra do Roncador,
Fóz do Rio Iguaçú, Joinville, Patagônia etc), Polinésia, mas estes miste-
riosos retiros onde estão ocultos os “arquivos secretos de todas as civiliza-
ções passadas”, revelam-se sujeitos a oscilações, segundo a etapa cíclica
em que se encontra a humanidade. Eis o que pensa Frida Wion: “o Rei
do Mundo instala o seu reinado onde ele se encontra e onde lhe parece
melhor corresponder às necessidades da época. Se há na lenda uma
geografia sagrada, ela não se torna assim senão pela fixação do centro;
todo local se torna sagrado pela sua presença; do Egito, da China, ele
passou à Irlanda, depois a Delfos, onde se encontra atualmente? Estará
já em outro Planeta?”
Segundo Jacques Bergier, “a partir de um certo nível de cultura,
parecia que os cristãos, muçulmanos e judeus, acreditavam num Centro
onde o alto saber era conservado e onde os visitantes iam até eles. Hoje
em dia, certos eruditos do Islã acreditam ainda na existência desses
Centros, mas poucas pessoas na Europa e na América ainda o crêem.
Em compensação, na Idade Média, a existência desse Centro e de um
116 EMMANUEL SANCHEZ
Rei do Mundo governando a partir desse Centro, era igualmente admi-
tida, e parecia totalmente natural que esse rei enviasse mensageiros”.
Agharta estenderia seu poder através de passagens subterrâneas que
percorrem os cinco continentes, e na América do Sul existiriam redes de
túneis interligados. Segundo o escritor e pesquisador Harold Wilkins,
em seu livro Mistérios da Antiga América do Sul, “um jovem casal
chamado David e Patrícia Lamb declarou ao presidente dos Estados
Unidos, Franklin D. Roosevelt, um contato que haviam feito em 1942,
com índios brancos que se consideravam guardiões de uma imensa rede
de galerias subterrâneas”.
Já tivemos a oportunidade de conhecer um destes túneis quando em
viagem aos altiplanos peruanos. No caminho para as ruínas de Chavín
de Huantar, berço da mais antiga civilização conhecida dos Andes
Peruanos, passamos pela cidade de Recuay, situada próxima da entrada
da Gruta de San Patrício ou comumente chamada de Caverna do Diabo.
É uma experiência incrível entrar na caverna, totalmente escavada nas
rochas da região e facilmente perceptível ter sido construída e não origi-
nada por processos naturais. São extensas escavações perfeitamente
cilíndricas com cerca de 1,70m de diâmetro, sendo maiores em alguns
locais, e que se distribuem em infindáveis labirintos que levam, ainda
hoje, a locais desconhecidos. Ainda em nossos dias ninguém conseguiu
decifrar os enigmas daquele labirinto, muito menos percorrer toda sua
extensão. Uma vez ali dentro, os túneis se abrem em infindáveis possi-
bilidades, ou seja, são várias cavernas interligadas que oferecem várias
opções. Soubemos do relato de uma pessoa que entrou em um dos
túneis e após sete dias de penosa caminhada, pouco oxigênio e precária
iluminação, saiu ao Norte da Região; outro indivíduo realizou a mesma
empreitada e acabou por sair próximo das ruínas de Chavín.
São muitas as histórias sobre aquela estranha escavação e sobre
quem e que propósitos teriam para fazê-lo. São poucas as pessoas que
se aventuraram a explorá-las, principalmente por serem inúmeras as
opções a seguir, e os destinos completamente inconcebíveis. Realmente
acreditamos que ainda hoje não exista tecnologia espeleológica para
realizar uma tarefa dessas, e que poderia lançar luz a mais um dos misté-
rios existentes nos altiplanos.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 117
Conseguimos muitas informações naquela viagem aos andes
peruanos, inclusive sobre a fuga dos Incas através de túneis similares
existentes próximos à cidade de Cusco, na região de Sacsayhuaman,
quando da conquista espanhola. Em resumo assim se deu:
O último grande Inca chamava-se Huáscar, o qual nomeou seu
irmão Atahualpa para governar as regiões Norte do império com sede
em Quito, e outro irmão Choque Auqui, por desígnio do “destino”,
ficaria em Amarucancha com serviço de proteger os restos de seu pai
Huayna Cápac. Falamos em “destino” porque enquanto exercia estas
funções, se deu a cruel invasão dos espanhóis.
Choque Auqui, jovem de mediana altura, intuitivo e inteligente,
convocou em segredo os mais sábios e importantes sobreviventes que
permaneciam escondidos na cidade, e planejaram uma fuga coletiva
rumo a um lugar seguro. Dirigiram-se para o local onde atualmente se
encontra o maior altar da Igreja de Santo Domingo, e ingressaram na
Grande Chingana, um túnel labiríntico que passa por baixo da cida-
de-fortaleza de Sacsayhuaman, próxima a Cusco. Este local e o túnel
podem ser visitados ainda nos dias de hoje, sendo uma experiência
inesquecível.
Estes túneis haviam sido construídos pela antiga civilização wari,
edificadores da primeira cidade de Cusco, inclusive calcula-se que
Sacsayhuaman teria milhares de anos, tendo sido edificada bem antes
da chegada e assentamento dos Incas.
Assim partiu o jovem Choque Auqui levando um grande grupo de
jovens místicos como ele e um reduzido círculo de anciões sábios, todos
movidos pelas profecias do sumo sacerdote, “quem sabe tua descen-
dência volte a guiar este mundo. A terra que deixas para trás de ti se
manterá por muitos séculos sujeita a uma purificação dolorosa, para que
no futuro possa albergar a semente de uma Nova Humanidade baseada
no Amor, Fé e Sabedoria. Quando chegares a Payquinquin Cusco (Cidade
de Paititi), serás consagrado como Grande Inca!”
Saindo dos túneis, seguiram em direção às florestas tropicais da
atual região de Madre de Dios. A forte resistência indígena da região,
aliado aos fatores inerentes a uma floresta tropical, obrigou os Incas a
pactuar com o Grande Yaya, senhor e cacique das tribos da região do
Payquinquin, ou Paititi. Testemunho deste “convênio” foi a construção
118 EMMANUEL SANCHEZ
da cidade de Paiquinquin Qosqo (cidade gêmea de Qosqo ou Cusco) em
Pantiacolla, como último posto de penetração na selva. Enquanto Cusco
era considerada o umbigo do mundo andino, Paititi seria o “coração ou
alma”.
O lugar considerado por todos como sendo sagrado, encontra-se
ao lado de uma cascata e uma montanha atravessada por profundas
cavernas. Contam as lendas que do interior destas grutas saíam homens
muito altos, vestidos de branco ou com trajes cor ocre. Assim, os Incas
não somente tiveram que solicitar autorização dos indígenas, mas
também dos habitantes dos subterrâneos ou “primeiros guardiões”.
Diziam que eles, chamados de Paco Pacuris, eram sobreviventes de uma
civilização que se estendeu por toda a região amazônica, e que represen-
tavam uma humanidade intraterrestre.
No Paititi, após muitos meses, chegou o momento em que o agora
consagrado Inca Choque Cápac, teria que preparar-se para entrar em
contato com os estranhos sábios que residiam no interior das cavernas,
os quais lhe conduziriam pelos labirintos até o Pachayachachi, ou o
mestre do mundo. Este contato era esperado e significava que as portas
do Paititi estariam seladas ao mundo exterior por um tempo indefinido.
Existem relatos dizendo que séculos após este evento, alguns jesuítas
chegaram quase desfalecidos até as fronteiras daquele santuário, levando
consigo uma verdadeira mensagem cristã. Foram atendidos com muitos
cuidados até sua recuperação. Seu exemplo e sua mensagem pura e
verdadeira, impressionou muito o INCA que reinava naquele momento,
fazendo o soberano aceitar elementos da fé cristã em sua comunidade,
mesmo continuando a cultivar os costumes ancestrais.
No retorno ao Convento, chegou aos ouvidos das autoridades a
existência de um lugar misterioso onde permaneciam os descendentes
dos Incas. Os jesuítas foram forçados a servir de guias para uma expe-
dição até o chamado “Santuário”, a qual nunca chegou ao seu destino.
Voluntariamente ou por esquecimento, os missionários jamais puderam
encontrar novamente o local do Santuário, morrendo muitos expedicio-
nários pelos males das florestas tropicais.
Assim ficou o Paititi e os túneis labirínticos que o interligam, como
um mito à espera do momento em que a constelação de Miquiquiray
marcar sua definitiva abertura para guiar a humanidade a uma era
A ALIANÇA DOS EXILADOS 119
dourada e de espiritualidade. Suas portas seriam abertas por aqueles que
anteriormente houvessem se preparado para fazer bom uso do conheci-
mento por tanto tempo resguardado na comunidade do Santuário.
Muitas expedições dos grupos Rahma foram realizadas na busca
deste Santuário, portal de entrada do verdadeiro Paititi, e cada uma delas
conseguiu ir um pouco mais adiante que a anterior, abrindo caminhos
pela densa floresta tropical. As ultimas lograram chegar até ao Muro
de Pusharo, uma grande muralha repleta de símbolos relacionados
aos conhecimentos ocultos dos povos andinos pré-incaicos. Muito da
história da humanidade foi resgatado nestas expedições, e atualmente
fazem parte do cabedal de informações e conhecimentos partilhados
entre os grupos de contato, pois tudo isso tem íntima ligação com o
Plano Cósmico e o Projeto Terra.
Jacques Bergier em sua obra Os Livros malditos, conta as experiên-
cias de John Dee, eminente matemático, astrônomo, astrólogo, geógrafo
e conselheiro da rainha Elizabeth I, nas suas experiências com um
“espelho negro” no século XVI, provindo de um suposto extraterrestre
que lhe entregou aquele estranho objeto, o qual ainda hoje está no
Museu Britânico em Londres. É um pedaço de antracite extremamente
bem polido, onde Dee via outros mundos e entrava em contato com
outras inteligências não-humanas. Importante notar que estas comu-
nicações com extraterrestres se constituem uma ideia muito moderna,
sendo bastante incomum para a época. Bem, entre centenas de manus-
critos deixados por John Dee, sendo que a maior parte destas notas
foram destruídas afirmando-se serem magia negra, estão métodos de
construção de máquinas totalmente automáticas, teoria dos números na
matemática, estudos dos sonhos similares aos de Jung, enfim, conheci-
mentos muito avançados para sua época, o que fez Dee ser perseguido
continuamente, apesar de ter a proteção da rainha Elizabeth. Segundo
ele a Terra não seria realmente redonda, sendo composta de várias
esferas superpostas alinhadas ao longo de uma outra dimensão. Entre
essas esferas haveria pontos, ou antes, superfícies de comunicação, e Dee
frisa um local na Groenlândia que se estende ao infinito sobre outras
“Terras” além da nossa. Por isso, John Dee insistia em várias súplicas à
rainha, que seria bom que a Inglaterra se apoderasse da Groenlândia de
maneira a ter em suas mãos a porta para outros mundos.
120 EMMANUEL SANCHEZ
Em seu imperdível livro Passaporte para uma Outra Terra, o
mesmo autor expõe vários casos estranhos e teorias que tentam explicar
a existência de “terras paralelas” à nossa e que se comunicam através
de pontos especiais. Este livro nos foi enviado por um amigo que sabia
de nossos esforços em relacionar alguns eventos ocorridos no mundo
e algumas de nossas experiências com extraterrestres, nas quais se fez
claro a existência de uma nova maneira de conceber a nossa “Geografia”
e a existência de locais onde o contato com esta outra realidade é mais
próxima e perceptível, como locais apropriados aos contatos.
Bergier explica sobre casos típicos nos quais “ocorre o aparecimento
de uma pessoa falando uma língua desconhecida, quase sempre tendo
consigo um mapa de uma Terra que não é a nossa, depois o desapareci-
mento misterioso deste indivíduo, como se o lugar de onde veio tivesse
uma espécie de polícia por aqui”. E continua citando alguns exemplos
destes casos e afirma que “apenas nos Estados Unidos, durante os anos
de 1954 a 1969, John A. Keel, um dos pesquisadores mais ponderados
sobre esses assuntos, conta quarenta e quatro casos de seres pelo menos
humanoides que abordam transeuntes no campo americano. Não só
eles não atacam, como são frequentemente encontrados chorando ou
soluçando como alguém que está perdido. Depois não são mais vistos.
As testemunhas vão chamar a polícia, os guardas ou os serviços de
prevenção de incêndios florestais, e não se encontra mais ninguém”. Isso
nos faz lembrar o caso conhecido como “ET de Varginha” em Minas
Gerais, ocorrido em 20 de janeiro de 1996, onde as duas irmãs, Liliane
e Valquíria mais uma amiga Kátia, afirmaram terem visto uma estranha
criatura amedrontada em um terreno baldio no bairro de Santana nesta
cidade do sul de Minas. Este caso foi bastante investigado por pesqui-
sadores brasileiros e europeus, e constitui num dos casos mais deta-
lhados da ufologia nacional. Estes afirmam que a criatura foi capturada
pelas autoridades do local e enviada para estudos na Universidade de
Campinas, São Paulo, onde desapareceu, sendo possivelmente enviada
ao exterior.
Afirma Bergier em seu livro que “seria fácil conseguir pelo menos três
mil casos consistentes entre Charles Fort, John Keel e algumas institui-
ções como o laboratório parafísico de Downton, Wiltshire (Inglaterra),
que publicam desde 1968 um anuário de fatos inexplicados”. Inclusive
apenas durante os séculos XIX e XX contam-se dezenas de milhares de
A ALIANÇA DOS EXILADOS 121
casos onde pessoas, navios, submarinos e aviões desapareceram miste-
riosamente sem deixar vestígios.
A impressão que se tem analisando estes casos é de que existem
mesmo locais que fazem fronteira com outras realidades ou mundos
paralelos, os quais poderíamos denominar por Portas ou Portais, devido
a permitirem o trânsito de um lado para o outro nos dois sentidos, tanto
para corpos físicos como já nos referimos, como de não físicos, demons-
trados nas experiências vividas por centenas de sensitivos que realizam
saídas conscientes do corpo em todo o mundo. Einstein já dizia que
poderia ser possível a vinda de discos voadores de longínquos lugares
do universo, se estes tecnologicamente manipulassem o tempo, utili-
zando-se de uma 4ª dimensão para esta finalidade. Acreditamos nisso, e
podemos ir mais longe, afirmando que estas possibilidades permitiriam
uma interligação com dimensões paralelas à nossa, onde talvez, as leis
físicas sejam completamente diferentes, e que devido aos inúmeros
casos semelhantes na literatura ufológica e de fatos inexplicados, este
acesso pode ser feito por estruturas que naturalmente existem nos
planetas e nos espaços cósmicos, sendo de utilização constante inclusive
por pessoas inexperientes que se vêm envolvidas com estes fenômenos,
comprovando que são “passagens” facilmente acessíveis. Talvez esta
tecnologia seja mais natural que pensamos, sem envolver equipamentos
e instrumentos muito complexos, aproximando-se mais das forças natu-
rais e fenômenos da natureza do que de fórmulas e complexos estudos
científicos.
É bem possível que estes mundos paralelos estejam muito mais
próximos de nós que o supomos, podendo ser perceptíveis tanto
pelos indivíduos mais sensitivos quanto pelas pessoas de sensibilidade
comum. Existindo uma “outra Terra” alinhada paralelamente em uma
dimensão ainda desconhecida, certamente teria túneis ou outros tipos
de acessos que permitiriam uma inter-relação ou existência paralela.
Denominamos estes pontos por Portais, que podem ser tanto naturais
ou criados artificialmente por alguma tecnologia muito avançada.
Através de contatos com extraterrestres, percebemos que estamos
vivendo num Universo Material onde as aparentes manifestações são
definidas pelas variações da densidade corporal, e onde os chamados
planos etérico, astral e mental, seriam simplesmente algumas das defi-
nições para estas várias densidades da matéria. Portanto os ufonautas
122 EMMANUEL SANCHEZ
e seres avançados não podem ser confundidos com almas ou espíritos
das variadas doutrinas, pois são seres com corpos materiais como o
nosso, somente que eles já possuem total domínio da matéria.
Manipulando seus corpos com a habilidade do conhecimento, aden-
sando ou sutilizando através de sua tecnologia ou conhecimento dos
poderes internos individuais.
Nesta tecnologia existiria lugar também para estudos científicos
similares aos empreendidos pelos nossos físicos, como podemos ver
pela citação escrita por David Joseph Bohm, que foi Professor Emérito
da Universidade de Londres (Birkbeck College), um dos físicos teóricos
mais importantes da atualidade, devido aos seus trabalhos sobre a Teoria
Quântica, falecido em 1992 no Reino Unido, tendo trabalhado também
na Universidade de Princeton, atuando juntamente com Albert Einstein,
sendo mundialmente reconhecido principalmente por seu  modelo
quântico da dualidade onda partícula, depois complementada por
Fritjof Capra, onde afirma que “através do estudo das partículas suba-
tômicas, somos levados a uma nova noção de totalidade intacta, que
refuta a idéia clássica da analisabilidade do mundo em partes separadas
e portadoras de existência independente. Invertemos a noção clássica
usual de que as partes elementares independentes do mundo constituem
a realidade fundamental e que os diversos sistemas são simplesmente
formas contingentes particulares e arranjos dessas partes. Em vez disso,
dizemos que o inseparável estado de interconexão quântica de todo o
universo é a realidade fundamental, e que as partes capazes de compor-
tamento relativamente independente são simplesmente formas particu-
lares e contingentes desse todo”.
Capra complementa dizendo que “no nível atômico, então, os objetos
materiais sólidos da Física Clássica dissolvem-se em padrões de proba-
bilidades, e esses padrões não representam probabilidades de coisas,
mas, sim, probabilidades de interconexões. A teoria quântica força-nos
a encarar o universo não sob a forma de uma coleção de objetos físicos,
mas, em vez disso, sob a forma de uma complexa teia de relações entre
as diferentes partes de um todo unificado”. Essa, entretanto, é a forma
pela qual os místicos orientais expressam sua experiência em palavras
quase idênticas às utilizadas pelos físicos modernos. Como disse Sri
Aurobindo: “O objeto material torna-se algo diverso daquilo que agora
vemos, não um objeto separado, ao fundo ou no meio ambiente, do
A ALIANÇA DOS EXILADOS 123
restante da natureza, mas uma parte indivisível e até mesmo, de um
modo sutil, uma expressão da unidade de tudo aquilo que vemos”.
As mais recentes descobertas científicas sugerem que matéria não
é meramente matéria sólida, mas seu conceito foi ampliado para os
limites da intangibilidade. É como se tudo, inclusive a matéria física,
fossem “energias”; e só se apresentariam como tal devido a um padrão e
significado adotado dos nossos domínios mentais. David Bohm utiliza
como uma analogia dessa “ordem implicada”, o holograma, devido a
suas propriedades de conter em suas partes o todo do objeto projetado.
Se qualquer pedaço do holograma é iluminado, a imagem inteira será
reconstituída, embora exiba menos detalhes que a imagem obtida com
o holograma completo. Na concepção de Bohm, o mundo real é estru-
turado de acordo com estes mesmos princípios gerais, estando o ser
inteiro englobado em cada uma de suas partes. Ele ainda compreende,
naturalmente, que a analogia com o holograma é muito limitada para
ser utilizada como modelo científico, e para expressar a natureza essen-
cialmente dinâmica da realidade, ele adotou o termo “holomovimento”
como base para todas as entidades manifestadas. Ele incluiu que, espaço
e tempo emergem com formas que jorram do holomovimento, e também
estas estariam englobados na ordem deste.
Bohm acreditava que a compreensão desta ordem não só irá levar a
uma compreensão mais profunda da probabilidade na Física Quântica,
como também tornará possível deduzir as propriedades básicas do
espaço-tempo relativístico. Ele vai ainda mais longe, afirmando que
“mente e matéria são interdependentes e correlatas, embora não ligadas
casualmente. Elas são projeções englobantes de uma realidade superior
que não é matéria nem consciência”.
Esta descoberta de que no nível subatômico todas as coisas mate-
riais são na realidade energias e radiações, leva-nos a acreditar que é
possível existirem mundos ou realidades coexistindo paralelamente ou
concomitantemente à nossa, sem que possamos perceber consciente-
mente. Essas energias se manifestariam conforme padrões de infor-
mação, sendo perceptíveis para aquelas manifestações que fariam parte
do mesmo padrão. Os rumos da Nova Física é a constatação clara do
que os antigos mestres, místicos e gurus do passado afirmavam ser o
universo constituído por luz. Os corpos, plantas, pedras, o planeta e
nossa galáxia, todos possuem auras, irradiam energia. Todas as coisas
124 EMMANUEL SANCHEZ A ALIANÇA DOS EXILADOS 125

então emitem, refratam e refletem luz, e essa luz seria também a mesma Como já vimos no capítulo 3, na informação passada pelos extrater-
encontrada nas ondas de rádio, radar, televisão etc. restres de que aquelas “novas realidades” que descobriram num passado
Esta constatação de que tudo é energia e composto por luz pode ser remoto, eram físicas também, mas com constituição energética diferente
ampliada quando confrontamos com alguns aspectos da teoria quântica, e em graus vibratórios também sem similaridade ou até antagônicos
onde esta afirma ser o universo algo metamórfico, pois a energia suba- aos ambientes e corpos daqueles seres, e que assim descobriram como
tômica exibe as características de ondas e de partículas alternadamente, facilitar as viagens entre mundos, nossa Terra também é interligada
ou seja, em tempos distintos elas assumem formas de ondas e depois a com vários planos paralelos em sua composição multidimensional de
de partículas. Capra disse que “esses conceitos da teoria quântica não realidade, não somente nos corpos sutis que fazem parte de sua cosmo-
foram fáceis de aceitar, e tiveram efeito devastador na imaginação dos gênese, mas também de planos físicos paralelos, como uma espécie de
físicos”. “cebola”, tendo múltiplas camadas físicas interconectadas umas as outras
através de estruturas naturais ou artificiais.
Podemos concluir que a matéria física não existe tal como se apre-
senta. As partículas não se comportam nos objetos como a física clássica Neste contexto se encaixam perfeitamente esta rede de túneis espa-
quer mostrar, sendo as partículas entidades abstratas, e o modo como se lhadas pelo mundo, e que algumas civilizações antigas conseguiram
apresentam depende do modo como as observamos. Assim a matéria ter acesso devido às permissões protocolares das civilizações mais
física seria como condensações temporárias de energias que entram e avançadas que monitoram toda esta geografia “sagrada”, observando e
saem de um campo quântico, e este seria um meio contínuo que está assessorando os fatos em cada universo próximo. Como nos afirmou
presente em toda parte no espaço. um extraterrestre em contato, em uma experiência de Xendra: “é mais
fácil para nós nos deslocarmos entre universos, do que nos deslocar até
Então nos perguntaríamos: Será nossa consciência a codificação
a cidade vizinha. Para nós é semelhante a troca de canal de um televisor,
que faz a coesão e molda o espaço-tempo?
basta mudar a frequência e já aparecemos em nosso destino”.
Se positivo, seria nossa consciência quem determinaria como
percebemos a realidade, então, a consciência além dos limites humanos,
converte-se em um aspecto essencial de todo o universo! E como afirma
Capra: “o universo é um todo dinâmico inseparável que inclui sempre o
observador de um modo essencial”. Nossa mente se torna então, atuante
no meio, e não simplesmente uma observadora ou registradora.
Qualquer instrumento tecnológico que possa trabalhar com
estas partículas subatômicas para moldá-las em matéria densa ou ao
contrário, desmaterializá-las tornando a matéria física mais energética
como costumamos afirmar, seria muito similar aos antigos métodos
empregados pela Magia, somente que esta empregaria forças naturais
através de um total controle mental ou mágico, enquanto aquela utili-
zaria equipamentos forjados em estudos científicos. Semelhante habili-
dade ou tecnologia, as mais variadas raças de seres extraterrestres que
atuam nesta realidade terrestre, efetivos no Projeto Terra, utilizam-se
destes mecanismos para aparecerem e desaparecerem de nossa aparente
“realidade” como desejarem.
 CAPÍTULO IX

Mas, além de tudo que já vimos, devemos entender

que a dimensão física também evolui...

O entendimento intelectual sobre o que seriam estas outras mani-

festações dimensionais de nossa própria Terra é assunto complexo, mas
quando vivido em experiências a campo, promovidas pelos Guias em
contato, acabam por serem assimiladas e perderem esta característica
de ser algo extraordinário, pois para a efetivação dos contatos, eles utili-
zam-se de tecnologia muito avançada que denominam por “Xendras”
ou Portais Dimensionais, criados artificialmente por máquinas especí-
ficas. Seus transportes entre mundos e dimensões lança mão deste equi-
pamento tecnológico, que facilita todo tipo de ação, seja de pesquisa,
monitoramento, assessoramento, intervenção em casos específicos,
transportes, enfim, é uma rotina para seus afazeres.
Em práticas de saídas a campo com os grupos de contato, segura-
mente eles manifestam estas estruturas, e pessoas ou grupos são convo-
cados para viverem experiencias dentro deles, dependendo do grau de
necessidade avaliado por estes seres.
Até o momento, conhecemos quatro tipos de Xendra:
128 EMMANUEL SANCHEZ
XENDRA I – É um campo de energia de uma cor amarelo-
-dourado tênue, que pode ser visto como uma leve névoa
rodeando o local de práticas. Comumente é utilizado
pelos guias para criar condições especiais. Nele ocorrem
fenômenos curiosos em vista de que suas características
permitem o aletarjamento dos insetos e o afastamento de
animais que possam interferir com o trabalho.
XENDRA II – É um campo de energia cujas características
o diferenciam totalmente do anterior. Pode ser visuali-
zado como uma névoa azulada pouco brilhante, embora
também tênue, lembrando a fumaça de incenso. A natu-
reza da sua composição permite a presença de fenômenos
curiosos e interessantes. Os guias o utilizam para criar um
clima específico, incluindo a manifestação de sons, calor
e cheiros peculiares. Ao ingressar no campo coberto por
esta energia, a pessoa sente uma estranha calma e tranqui-
lidade ao seu redor. Este tipo de porta dimensional recebe
também o nome de Umbral-Interdimensional.
XENDRA III – Esta porta dimensional em particular
permite a ocorrência dos chamados fenômenos paranor-
mais. A composição deste campo de energia estimula as
manifestações psíquicas de tal maneira que são normais os
desdobramentos, as projeções mentais, as visualizações e
as projeções dos guias, as que se dão em forma de fumaça
compacta e localizada, aparentando figuras fantasmagó-
ricas.
XENDRA IV – Este é o portal interdimensional concreto.
O túnel de luz que permite a viagem da matéria através
do tempo e da distância. É o teletransporte de um lugar
a outro, instantaneamente, e com a finalidade de poder
permanecer num lugar específico por vários dias, horas ou
até meses, sendo retornado numa coordenada de tempo
atrasada ou não. Isto é, sem ter ficado fora por muito
tempo, a não ser por pouco mais de alguns minutos. Este
tipo de Xendra, permite também a passagem física para o
Umbral-Interdimensional, isto é, para uma dimensão de
tempo-espaço diferente.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 129
Como já vimos no primeiro capítulo, o Universo Material, em
relação à manifestação de nossos corpos de consciência, divide-se em
sete (7) dimensões compreendidas pela nossa consciência como os
níveis (1º) físico, (2º) etérico, (3º) astral inferior, (4º) astral médio, (5º)
astral superior, (6º) mental inferior e (7º) princípios do mental superior.
Estes níveis de consciência dependem diretamente de sete leis universais
que organizam e dão forma naturalmente a todas estas manifestações.
Estes são os níveis vibratórios que podemos participar ativamente e
conscientemente, dependendo de nosso processo interno de busca do
autoconhecimento e crescimento como consciência em evolução. Um
mergulho em nosso íntimo, pode nos levar a ter experiências utilizando
nossas percepções com nossos próprios corpos mais sutis, e experien-
ciar inúmeras possibilidades de vivências nestes níveis.
Tomando como exemplo o nível astral superior (5º). Uma pessoa,
com dedicação e empenho, pode vir a realizar saídas conscientes de seu
corpo físico e participar ativamente neste nível, onde se situam outras
pessoas com nível bem avançado de evolução, bondosas e amorosas,
vivendo em regiões como as retratadas nos filmes e livros da doutrina
espírita, por exemplo, como as chamadas “colônias espirituais” dedi-
cadas diretamente à evolução de nosso mundo. Muitas pessoas e sensi-
tivos tem experiências nestas regiões de 5ª dimensão de consciência, e
assim aprendem muito sobre a humanidade e o trato com os aspectos
positivos de nosso crescimento. Inclusive este nível comumente é rela-
tado em contatos com seres superiores, como o próximo nível de cons-
ciência da nova humanidade, que seria composta por pessoas com um
conhecimento superior e uma sensibilidade maior em relação aos ecos-
sistemas e todos os seres viventes. Indivíduos que seriam conscientes de
sua natureza humana transcendente e de sua própria missão individual,
construindo assim uma civilização muito mais avançada que a atual.
Já nos níveis mais inferiores, como no 3º por exemplo (astral infe-
rior), poderemos vir a entrar em contato com variados tipos de expe-
riências, desde maravilhosas e de crescimento, até algumas perigosas
e danosas, pois nestes níveis podem estar manifestos variados tipos
de indivíduos, sendo inclusive neste nível que muitos dissidentes do
Projeto Terra tiveram que ficar restritos, na tentativa de que pudessem
compreender o drama humano e vir a colaborar com as ações da confe-
deração. Importante frizar que em todos estes seis níveis, não temos
130 EMMANUEL SANCHEZ
as manifestações de corpos físicos, somente no primeiro nível, também
chamado de 3D ou terceira dimensão, devido as características tridi-
mensionais óbvias que as manifestações apresentam por aqui. Assim
damos abertura ao tema já tratado no capítulo anterior, onde busca-
remos entender as dimensões chamadas de paralelas.
Temos então os seis níveis de corpos sutis, além do físico, onde
temos acesso a outros níveis ou “planos de consciência”, onde também
estamos manifestos com corpos cada vez mais energéticos e mais acele-
rados. Em cada nível destes, conforme vamos nos aprofundando nestas
práticas para sensibilizar-nos e ter consciência dos mesmos, vamos
acessando desde elementais da natureza (nos níveis etérico e astral)
até mesmo a criaturas maravilhosas dos níveis mais superiores, todas
com seus corpos energéticos correspondentes a cada nível vibratório
natural do Universo que conhecemos. O próprio planeta Terra tem estes
seus corpos mais sutis e se manifestam de modo muito semelhante aos
nossos, humanos. Nestas concepções que circulam a grande maioria das
escolas de mistérios, ensinamentos esotéricos, grupos de autoconheci-
mento, enfim, todos os buscadores empenhados em trabalhar com seu
conhecimento íntimo e a sua evolução.
Mas, além de tudo que já vimos, devemos entender que a dimensão
física também evolui, vamos dizer assim, “em outro sentido”. As
manifestações físicas também evoluem através do aceleramento de
suas moléculas e vindo a criar dimensões paralelas, também físicas,
onde o individuo pode participar juntamente com seu corpo físico
atual. É semelhante ao processo tratado pelo esoterismo quando se
fala dos chamados Mestres Ascensionados que fazem parte da Grande
Fraternidade Branca. Estes seres chamados de ascensionados, quer
dizer que eles evoluíram a tal ponto que, no seu processo de cresci-
mento espiritual, acabaram por “carregar” consigo seus próprios corpos
físicos. Semelhante às narrativas bíblicas que tratam da ascensão de
Mestre Jesus aos “céus”. Este nosso maravilhoso Mestre não deixou seu
corpo aqui para ser sepultado, mas o “lucificou”, transformou em luz,
ou “seu corpo sofreu aceleramento das moléculas até se manifestar em
outra dimensão”, e esta nova dimensão não é etérica ou astral, mas uma
dimensão paralela à nossa. Entendemos isso quando, em contato com
extraterrestres, eles nos afirmaram que têm “total domínio da matéria” e
que a “matéria também evolui”, e através destes conceitos é que a tecno-
A ALIANÇA DOS EXILADOS 131
logia deles se desenvolveu, fazendo com que se manifestem, aparecendo
e desaparecendo onde bem entenderem, e carregando seus corpos
físicos para tal.
Um mestre superior pode conseguir fazer isso com o poder de sua
mente, com sua evolução no desenvolvimento das capacidades que os
seres humanos possuem. Assim como estes grandes mestres podem
materializar coisas, também podem desmaterializar. Seria como abrir
uma porta dimensional e acessar um compartimento paralelo, onde
transitam com toda autoridade inerente ao seu nível evolutivo. Da
mesma forma estariam assim os Retiros Subterrâneos da Fraternidade
Branca, muitas Bases Extraterrestres e Subaquáticas de confederados
em missão, já visto desde o inicio de nossa narrativa sobre a história da
humanidade.
Em nossas vivências com grupos de contato, em experiências com
Xendras, pudemos vivenciar todas estas possibilidades. Desde ser proje-
tados com corpos sutis a viver determinada experiência, mantendo
nosso corpo físico dentro do Xendra, como também ser levado com
corpo físico para dimensões paralelas nas bases desdes seres, aos seus
mundos de origem e até mesmo a um local muito especial para todo o
Projeto Terra, que eles chamam por Terra de quarta dimensão paralela
ou simplesmente “Nova Terra”. Já fomos levados a viver experiências
neste local físico, situado como um espelho de nossa atual, em vias de
extinção. Nesta Nova Terra estão situados os retiros de Paititi, com os
remanescentes Incas e de vários povos da superfície que conseguiram
acessar este nível em seu processo evolutivo, todos tão buscados pelos
Grupos de Contato, assim como os retiros da Fraternidade Branca.
Para aprofundar as informações sobre os Xendras, seu funciona-
mento e efeitos, vamos ver alguns, entre os milhares de eventos vividos
pelos nossos grupos de contato. Os grupos de Lima, Peru, com sua
prática constante no deserto de Chilca, viveram situações interessantes
em Xendras, onde afirmam que a presença destas manifestações obedece
a uma estreita relação dos extraterrestres com a humanidade, na qual
estes seres procuram facilitar a formação especial daqueles que podem
servir de pontes construtivas, criando condições para uma conexão a
níveis cada vez mais profundos entre os planos e entre as dimensões,
na busca de ajuda a humanidade. Para que se manifestem os Xendras,
ou Portais Interdimensionais, deve previamente haver-se registrado no
132 EMMANUEL SANCHEZ
local das práticas, a presença das naves apoiando a experiência e aumen-
tando a energia do lugar, além da concentração empreendida pelo
trabalho contínuo do grupo de pessoas convocadas para tal. Sempre
será influenciado pelas condições ambientais e a composição geológica
e magnética do lugar.
Uma experiência Xendra pode projetar uma pessoa a uma nave ou
a algum planeta do nosso sistema solar, além de promover capacidades
internas como a bilocação. Esta experiência, de acordo com a intensi-
dade e preparação, poderá ser repetida várias vezes, tantas quantas seja
necessário para o progresso do indivíduo, além de serem experiências
que nunca serão repetidas, nunca serão exatamente iguais.
Em vivência no deserto de Chilca, os grupos perceberam que
próximo a seu acampamento, se materializou a estrutura brilhante do
Xendra. As primeiras pessoas chamadas a atravessar o portal foram o
casal Carlos Chykam e esposa Jesús. Ambos muito bem preparados e
predispostos, ingressaram na luminescência enevoada, desaparecendo
instantaneamente da vista dos outros. Conseguiam vê-los caminhar até
que seus passos se perderam no interior do Xendra, regressando depois
de 15 minutos, com seus rostos resplandescentes, parecendo ilumi-
nados apesar da obscuridade da noite. Havia tanto prazer e emoção em
seus corações que não cabia a menor duvida de que haviam vivido algo
muito especial. Assim, Carlos, entusiasmado, começou a falar:
Ao final da luz, vimos como se fosse um caminho e depois deste
uma cidade. Mas era algo diferente de tudo que conhecemos. Sabia que
não era da Terra. As construções, os jardins, tudo era tão lindo, tão
harmonioso que não temos palavras para descrever. Estavamos ali, nos
sentíamos no lugar, foi físico.
Sua esposa, Jesús, também estava contente e narrou com mais deta-
lhes que coincidiam bem com as narrativas de Carlos. E assim foram se
sucedendo com várias pessoas que atravessaram o portal naquela noite,
alguns em grupos pequenos e outros compostos de até sete pessoas.
Tarde da noite, e como coroamento dos acontecimentos vividos, todos
foram testemunhas do avistamento bem próximo de uma nave que
saiu detrás das colinas e mantendo a todo momento uma baixa altura,
iluminou o solo com um potente refletor, resplandescendo todo o acam-
pamento com uma luz branca. Todos se sentiram edificados e com a
sensação de tarefa cumprida.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 133
Em outra ocasião, na Colômbia, apareceu um Xendra em uma curva
do caminho, em um declive com pinheiros bem altos, mas que dava
pra ter uma visão panorâmica da região da Lagoa de Tota. Os grupos
presentes estavam fazendo práticas Rama há dois dias, quando as três
horas da madrugada, perceberam o Xendra se materializando no local.
Durante este período tiveram o avistamento de uma nave muito luminosa,
que se manteve bastante tempo sobre a lagoa, até que saiu rapidamente
passando por cima do acampamento e tomando grande altura. Depois
das experiências no Xendra, alguns relatos interessantes a esta narrativa
foram o de Diego Betancourt, de Rama Nova York, que aproveitou para
sentar-se dentro do Xendra junto com o grupo que o acompanhou, e
instantaneamente perceberam que sobre suas cabeças descendia um
jorro de energia que acabou por envolver a todos. As sensações cresciam,
muito calor na nuca e no peito, notando que pouco a pouco seus corpos
iam ficando mais leves até sentirem a sensação de total falta de gravidade.
Alguns sentiram que foram retirados do corpo físico, se vendo trans-
portados astralmente de maneira consciente através de um túnel de luz
branca, que no final se percebia ter uma intensa luminosidade violeta. Ao
saírem do túnel, se encontraram em uma sala circular ou ovalada, onde
tinham várias telas planas, como dos televisores atuais, e uma espécie
de comandos e controles em painéis que emitiam luz por dentro. Em
uma entrada da sala, apareceram três seres que sorriam carinhosamente
para eles. Eram dois jovens e uma jovem, de olhos rasgados e profundos,
com um brilho especial. A pele parecia extremamente delicada, e seus
rostos tinham seus pômulos bem pronunciados. Vestiam uma espécie de
macacão ajustado de cor azul claro, com braceletes envolvendo a cintura,
punhos e tornozelos. Seus cabelos eram branco platinados, muito finos
e compridos, que lhes caía sobre os ombros. Com a emoção não conse-
guiram perguntar nada aos seres. Era percebido que junto deles havia
alguém, talvez um Guia, e cada um vivendo experiencias semelhantes,
mas com algumas diferenças de percepção. Algo havia mudado e positi-
vamente dentro de cada um deles.
Os rostos dos que viveram experiencias Xendra durante a noite,
amanheceram radiantes e queimados como se houvessem tomado
sol. Os comentários abundavam, repetindo-se os relatos que tomavam
toda a atenção. Durante o dia continuaram com os exercícios práticos,
combinando-se com os comentários.
134 EMMANUEL SANCHEZ

Isabel Cepeda, uma jovem brasileira, percebeu imagens que

passavam por ela a grande velocidade, sobrepondo-se umas as outras.
Quando tudo terminou ficou muito confusa, até que, na meditação
solar realizada naquela manhã, pode ordenar as imagens e perceber os
detalhes de sua experiência. Se sentiu transportada a uma espécie de
observatório ou cúpula, logo percebendo que estava embaixo de uma
nave e que esta começava a abrir-se, e ela era transportada a seu interior.
Percebeu a presença de dois seres a suas costas, mas não se atreveu a
olhar, mas ao mesmo tempo começaram a aflorar em sua mente uma
grande quantidade de respostas a suas questões interiores.
Aura Stella Balén, da Colômbia, se sentiu transportada ao universo
como uma folha de papel, e logo apareceu uma nave aproximando-se a
grande velocidade. Sentiu-se transportada até a nave e apareceram os
três seres já narrados anteriormente, assim como foram as experiên-
cias de Aracelly Castanho, Nubia Muriel, Elizabeth Rubio, Jorge Tula
de Neiva e muitos outros. A despedida desta saída a campo foi muito
emotiva, e o longo caminho de ônibus permitiu a todos compartilharem
detalhes de outras experiências vivenciadas no Xendra por varias outras
pessoas dos grupos de contato.
São tantas as narrativas das pessoas nas saídas a campo em que
Xendras são manifestados pelos extraterrestres, que teríamos que ter
vários livros para poder colocar um pouco delas, pois são centenas
de milhares de experiências vivenciadas por todo o mundo através
dos grupos de contato da Missão Rahma. Poderíamos tentar resumir
afirmando que esta estrutura artificial possibilita que cada pessoa ou
grupo, tenha experiências edificantes em seu atual momento evolutivo.
As vivências são controladas pelos Guias e se dão a nível dimensional e
também a nível de outros planos de manifestação. Cada caso é diferente
do outro, pois somos seres multidimensionais e estamos resgatando esta
consciência, deixando de perceber o mundo com nossos paradigmas
cartesianos e começando a formar novos paradigmas holísticos e sistê-
micos, colocando-nos em sintonia com níveis muito mais avançados de
consciência, nesta caminhada de resgate de nossa característica de seres
humanos cósmicos, que vivem eternamente e se manifestam em muitos
planos e dimensões, tendo o tempo como variável digna de entendi-
mento avançado.
CAPÍTULO X
O que para nós parece ter acontecido há milhões de anos,
para estes seres é como se fosse no dia anterior, na semana
passada, ou mesmo há apenas alguns instantes.
Os cientistas calculam a origem do universo a partir de uma explosão
original provavelmente ocorrida fazem uns 13,7 bilhões de anos, mas
segundo informações de extraterrestres não foi assim. Eles afirmam
que isso ocorreu há mais de 25 bilhões de anos, e que nos encontramos
atualmente no principio do alvorecer da manhã deste novo dia. E depois
do dia vem uma noite em que tudo deixará de ser.
As primeiras civilizações do Universo Material, nesta ultima
criação, foram desenvolvidas a partir da ação estimuladora de seres
“ultraterrestres”, procedentes do Universo Mental. Estes comumente são
chamados por Arcanjos, Heloins, Hellel e Potestades. Aquelas primeiras
humanidades dispersas pelo universo material tiveram um desenvolvi-
mento muito auspicioso, avançando muito em pouco tempo, devido às
orientações recebidas de seus tutores de outro universo. Porém, com o
tempo, começou a aparecer um sintoma que colocou em perigo todo
o processo de evolução; estas civilizações começaram a ser retidas em
seu crescimento, a diminuir sua ascensão constantemente até ser quase
imperceptível. Haviam avançado muito em pouco tempo, e acabaram
por ficarem parados na evolução entre o quinto e sexto corpo (ver
136 EMMANUEL SANCHEZ
quadro no capítulo 1) e isso os impediu de terem acesso a “consciência
da essência”, ou sétimo e último nível de evolução possível a uma cons-
ciência individual.
Como as civilizações mais avançadas cumprem o papel de tutoras
das outras civilizações mais novas que vão surgindo em inúmeros
experimentos espalhados pelo universo, todas acabaram também
sendo retidas, umas freando o avanço das outras. Esta situação trouxe
consigo uma medida dos tutores originais do Universo Mental (seres
sem livre arbítrio, por serem seres que sabem de onde vêm e para onde
vão todas as manifestações do universo mental, sujeitos a uma evolução
linear mediante muitos anos de serviço), que conversaram entre si, em
conselho, e definiram modificações que resolveriam a crise existente.
Foi precisamente uma entidade, conhecida através de muitas escrituras
sagradas como Lúcifer (já tratado aqui com o nome de Luzbel, adotado
pelos extraterrestres), aquele que sugeriu aos Pais Criadores deste
Universo Material (Casal Primordial) fazer variações que seriam bené-
ficas para aquelas civilizações primogênitas e logo passaria para todas as
outras. A modificação sugerida consistia em dificultar, complicar e até
impedir, o fácil acesso ao conhecimento e a verdade, de tal maneira que
isso daria o mérito necessário para que se pudesse chegar até a cristifi-
cação, que é a consciência da essência.
Estas complicações se estabeleceriam através da atuação, no
universo material, de seres chamados por “jinn” (gênios ou “demônios”
que coexistiriam com os seres humanos), criados especificamente como
“dissociadores”. Sua missão consistiria em desunir e encobrir, para que
logo tudo pudesse ser restituído pelo próprio esforço dos humanos. Os
pais criadores aceitaram esta proposta parcialmente, adotando a parte
em que as condições fossem complicadas para o aperfeiçoamento dos
seres, porque assim como as fortes pressões sobre o carvão permitem
obter os diamantes de ótima qualidade, assim também se conseguiria o
desenvolvimento evolutivo das civilizações. Mas, como não era somente
um problema de acesso ao conhecimento (luz), também seria necessária
uma exaltação ao amor, razão de ser de toda a criação, os Pais Criadores
consideraram que esta forma de promover o avanço evolutivo deveria
ser testada em civilizações que estivessem surgindo recentemente, ou
sobre uma humanidade que ainda não existisse.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 137
Costumamos explicar esta informação provinda dos contatos extra-
terrestres comparando com uma escola militar. Temos um aluno desta
escola, internado e com disciplinas rígidas, e quando falta pouco para
sua para graduação, os familiares decidem mudar ele para um colégio
misto público, onde não tem internato e nem disciplina rígida. As
possibilidades de fracasso são muitas. Por isso, para variar um regime
de estudos e preparação, deve-se primeiro tomar um núcleo represen-
tativo isolado e experimentar com crianças de um jardim de infância.
Assim estas crianças poderiam nos dar parâmetros mais precisos sobre
os efeitos destas mudanças, e quais procedimentos poderiam ser apro-
veitados e adotados para aqueles que já estão mais adiantados em outro
formato de educação escolar.
Pois bem, Luzbel discursou sobre sua inconformabilidade em
relação a decisão dos Pais Criadores, de adotar somente parte de sua
proposta original, deixando de lado os seus protegidos mais avançados,
para que uns novatos desconhecidos ocupassem o posto que ele tinha
reservado para eles. Argumentou a inconsistência de valores como
o amor, a fé e a humildade. Para seres mentais como ele, com inter-
pretação objetiva e determinada, procedentes de uma ordem disposta
desde o Universo Espiritual, e desde uma consciência suprema (Deus)
acima dos Pais Criadores, esta decisão seria muito questionável. Luzbel
então colocou em juízo a existência deste mesmo “Deus” acima dos Pais
Criadores, somente como desculpa para recusar terminantemente o
Plano Cósmico como tinha sido planejado. Sendo um ser do Universo
Mental, não se podia exigir dele ter fé em algo ou alguém, que para ele
não se constatava objetivamente sua existência. Por isso, segundo ele,
não estava na obrigação de respeitar tais princípios nem o desenrolar
do Plano Cósmico tal como estava planejado. Para ele esta fragmen-
tação, parcelamento de seu projeto de restrição e atrito evolucionário,
atribuindo seu valor somente para civilizações novas, era inconcebível e
ilógico, colocando-se contra sua execução.
Interessante notar que esta oposição do próprio Luzbel, paradoxal-
mente foi o que alavancou o mesmo Plano, ou seja, o próprio Cristo
Cósmico (que atuaria dentro do Projeto Terra em um sub-projeto funda-
mental chamado Projeto Emmanuel, e que se fez acontecer conforme já
vimos quando tratamos da vida de Mestre Jesus) se valeria daquele que
estava desejando ver seu fracasso, complicando as coisas, para que esta
138 EMMANUEL SANCHEZ
complicação criasse as condições ideais de seu êxito. Importante anotar
aqui que, para estes seres elevadíssimos, do Universo Mental, o tempo
é uma variável que eles dominam, assim como é o espaço e a própria
matéria, pois conseguem manejar completamente estes atributos
inerentes ao Universo Material. O que para nós parece ter acontecido
há milhões de anos, para estes seres é como se fosse no dia anterior, na
semana passada, ou mesmo há apenas alguns instantes. Conseguem ver
seus projetos, seus planos do início até seu final, completamente, com
as possíveis variáveis temporais inclusive, as possibilidades no decorrer
de cada projeto, mesmo que tenham divergências de opiniões para
levar a cabo seus projetos ou suas criações. Lógico que estas variáveis
teriam que ser observadas, pois estariam vinculadas diretamente com as
atitudes da humanidade e seu papel criador provindo do livre arbítrio.
No momento em que os Pais Criadores visualizaram o tipo de huma-
nidade mista que seria necessário para restituir a dinâmica interrom-
pida no mundo material, imediatamente iniciaram as articulações para
sua criação e esta começou a ser organizada pelos Conselhos de Sábios.
Tinha que ser uma humanidade que tivesse ampla margem para o livre
arbítrio, uma grande capacidade para amar, uma profunda fé e uma
grande potencialidade psíquica capaz de abrir portas entre as dimen-
sões, e assim unir o que esta abaixo, com aquilo que está acima, ou seja,
os três planos dos universos (Espiritual, Mental e Material) deste nosso
universo atual. Importante anotar aqui que, na já comentada cultura
védica, eles já dominavam este conhecimento dos universos, e denomi-
navam os planos universais por dyuloka (plano superior ou espiritual),
antarikshaloka (espaço intermediário ou mental) e  Bhurloka  (esfera
terrestre ou material).
Os criadores dispuseram, então, no seu planejamento, que fossem
utilizados planetas da categoria “UR”, planetas com aura azul, de exube-
rante e diversificada vida, predestinados ao desenvolvimento espiritual,
sendo mundos que abrigariam as possíveis humanidades candidatas.
Foram várias civilizações de variados planetas e até universos para-
lelos, que se predispuseram ao experimento cósmico, quando o Plano
Cósmico foi exposto neste nosso universo atual. O restante já vimos
nos capítulos anteriores, onde soubemos dos oito planetas do projeto
original e do experimento chamado Projeto Terra se tornar o ultimo
com possibilidades de êxito.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 139
Um dado adicional muito importante, obtido em contato com estes
seres em nossa busca de compreender melhor a Missão de Jesus, nos
falaram de números que poderemos representar do seguinte modo.
Como já sabemos que vivemos em um Universo Material de sete dimen-
sões de consciência, e por isso possuímos sete corpos para atuar nestes
níveis. A maioria das pessoas são seres que eles descrevem atualmente
como 3,3, que significa que se movem dentro da terceira dimensão com
consciência de seus três primeiros veículos: o corpo físico, o astral e o
mental inferior. Porém Jesus era, na época de sua missão, um ser de 3,6,
que havia chegado a desenvolver em vidas anteriores sua consciência
espiritual que é o nível seis. Já os extraterrestres que nos visitam são seres
de 4,4 e 4,5, ou seja, se movem em uma quarta dimensão, viajando através
do tempo e do espaço, e com uma consciência cinco (mental superior e
alma) de seu potencial psíquico mais avançado. Os seres humanos que
avançarem conjuntamente com o Planeta nesta fase de transição para
a quarta dimensão física da Terra, terão seus corpos transmutados ou
renascidos em quarta dimensão física, mas com consciência de 4ª e 5ª
dimensões, semelhantes aos nossos irmãos extraterrestres, tornando-se
uma humanidade 4,4, ou 4,5, seres com consciência de 5ª dimensão,
muito mais amorosos e com seu potencial psíquico desenvolvido, cons-
cientes de sua verdadeira identidade e seu papel na conjuntura cósmica.
Aqueles que cuidaram para ocorrer o nascimento de Mestre Jesus eram
seres avançadíssimos, de consciência 6,6.
Depois de sua ressurreição, Jesus passou a ser de nível 4,7, sendo
que, este nível sete, ninguém havia alcançado até aquele momento,
abrindo portas a realizações maiores para a própria humanidade e
também para outras civilizações desde universo. Ele conseguiu atingir
um nível mais avançado de consciência, algo ainda inatingível pelas
civilizações mais antigas e mais evoluídas deste universo material. Com
isso entendemos as razões por Jesus ser tão respeitado pelos extrater-
restres, assim como é respeitado por uma das culturas mais avançadas
de nossa humanidade, o Hinduismo derivado da cultura védica, que
o trata como uma manifestação direta de Vishnú da trindade divina,
reverenciada por muitos milhões de pessoas pelo mundo. Segundo esta
cultura, a manifestação dos Universos Materiais só e possível devido a
atuação de uma trindade de seres superiores chamados por Brahma,
Vishnú e Shiva, sendo respectivamente o criador, o mantenedor e o
140 EMMANUEL SANCHEZ

transformador dentro daquele universo específico. Seria uma espécie

de cargo ou atribuição dada a seres muito evoluídos, assim como ocorre
com os mestres ascensionados da Grande Fraternidade Branca, com a
Ordem dos Confederados, com a Ordem de Enoch, com a Ordem de
Melkitesedec, com a Ordem de Mickael, e outras organizações impor-
tantes na dinâmica sistêmica celeste.
Importante deixar claro que existe um abismo entre dois conceitos
utilizados em nossa sociedade neste caso, sendo “cristianismo” uma
doutrina religiosa criada por seres humanos e a palavra “cristão”, que CAPÍTULO XI
define quem segue os preceitos de Jesus. Enquanto o primeiro é domínio
de megacorporações financeiras ditas espirituais, que dominam as
massas pela manutenção da ignorância, o segundo é o individuo e
pequeno coletivo que age com perseverança, boa vontade, amor e perdão Para entrar em conexão com o universo, sabemos que
em seus dias, fazendo o bem indistintamente, partilhando e abraçando primeiro devemos nos reconectar conosco.
os diferentes, assim como Jesus ensinou a fazer.
Aprofundando sobre a realidade atual, em nosso tempo linear,
somos alvo dos olhares de infindáveis civilizações assim como de
criaturas avançadíssimas que espreitam nossa realidade para veri- No contexto atual desta humanidade, considerando que o conjunto
ficar os resultados deste imenso experimento chamado Projeto Terra, de todos os humanos deste planeta formariam “uma humanidade”, todos
cujo resultados, afetam a vida de todos neste Universo Material, pois sendo igualmente importantes apesar das atrozes diferenças de qualidade
terá possibilitado uma avaliação pormenorizada de uma mudança de vida existentes em cada continente, estamos vivendo o momento do
nas regras existentes, e assim, podendo alavancar a continuidade do surgimento de uma Nova Terra e de uma Nova Humanidade. A partir
processo evolutivo de muitas civilizações que se encontram bloqueadas, do ano de 2012, o planeta está passando gradativamente para uma
travadas em seu desenvolvimento. Mestre Jesus conseguiu abrir um nova fase de sua existência, está vibrando num nível mais elevado que
caminho, como membro desta humanidade, nascendo como terrestre, anteriormente, o que da a clara percepção que tudo está mais acelerado,
conseguiu romper fronteiras e paradigmas, sendo muito incompreen- mais dinâmico, mais intenso. Parece que o tempo passa rápido demais, e
dido até hoje, mas abriu a fenda do “buraco da agulha” permitindo o ser humano também vive esta intensificação de energias, que aceleram
que mais e mais irmãos possam atravessar as fronteiras que limitavam suas determinações individuais nos caminhos a seguir, seja navegando
a evolução humana, assim como a própria evolução das civilizações em mares das forças positivas, agregadoras, evolutivas, ou pelos mares
antigas do universo, que permaneciam bloqueadas em sua caminhada. da ignorância, da prepotência, do domínio e da violência. As opções
O caminho foi aberto e ensinado a todos, amor e perdão são a sua base, de caminhos internos se refletem no dia a dia de cada indivíduo, se
restando a cada um realizar sua parte através de seu próprio esforço, e intensificando cada vez mais, até que atinja seu momento de ruptura
não implorando aos céus uma salvação. Enquanto humanidade tivemos com o anterior e de abertura ao novo que está surgindo. Muitas pessoas
este privilégio, e agora, como grande coletivo devemos manter a “chama sentem isso de forma muito intensa e até mesmo violenta, pois nossos
acesa e a mesa posta”, para que o “grande banquete” aconteça, tratando pensamentos e emoções estão sendo intensificados naturalmente por
de irradiar energias positivas ao mundo todo, na busca de equilibrar as este processo de evolução planetária.
forças opostas e evitar os enormes conflitos planejados pelos dissidentes
para evitar que a “festa de casamento” venha a acontecer.
142 EMMANUEL SANCHEZ
Nossos pensamentos e ações diários dão o tom da caminhada, dão
o ritmo do processo. No âmbito do mundo individual vibramos nossa
sinfonia de seres únicos e eternos, mas devido ao uso de nossa mente
inferior ou ego, podemos estar desvirtuando o equilíbrio das notas
musicais, e nossa sinfonia estar se tornando uma melodia dissonante,
intensificando nossas dores e angústias. Isso se reflete no coletivo e pode
se juntar com outras melodias individuais, de nossos irmãos planetá-
rios, e acabar por criar lindos acordes como também incríveis desastres
sinfônicos. Este é nosso papel neste momento de Transição Planetária,
este é o Dharma das almas viventes nesta época, neste período de rara
importância da épica história da humanidade, temos que colaborar
com todas as iniciativas para que nossa sinfonia seja a mais harmônica
possível e também auxiliar os outros a afinarem seus instrumentos.
Conhecer nossas origens como raça, nos da elementos mentais
para refletir com maior profundidade sobre a importância de nossas
ações para ter um futuro melhor. Começar a se dedicar com mais vigor
e intensidade no caminho do autoconhecimento, e assim resgatar nossa
história individual e nossa missão como ser vivente. Como os guias
extraterrestres falaram no inicio dos contatos, “encontrem-se e nos
encontrarão”! Este autoconhecimento leva-nos ao encontro conosco
mesmos, com nossa realidade de seres eternos, com virtudes e defeitos.
Esta é a “porta do templo interior”, pois assim temos condições de
afirmar como estamos e o que pretendemos melhorar, pois o que somos
atualmente é o que de melhor conseguimos ser em muitas e muitas vidas
neste mundo. Este agora, somos realmente nós. E este individuo, repleto
de atributos positivos e negativos, é o melhor resultado de nossas exis-
tências e nossa evolução com as vestimentas deste mundo físico onde se
desenrola o Projeto Terra e o Plano Cósmico. É a pessoa que, assim se
autoconhecendo, pode começar a caminhar com passos firmes rumo a
realização de sua missão coletiva, de ajuda aos seus irmãos nesta cami-
nhada.
Após este primeiro passo, estamos entrando no entendimento
e vivência de uma realidade que muitos no passado denominavam
de iluminações, pois é quando começamos a ter vários “insights” ou
percepções intuitivas sobre a transcendência humana, percepções dos
níveis superiores que temos acesso com uma consciência mais elevada
vibracionalmente. Momentos únicos e inesquecíveis de luz, sabedoria,
A ALIANÇA DOS EXILADOS 143
entendimento e um profundo amor cada vez mais impessoal e universal.
Estamos no caminho de nos unir com toda a criação, de compreender
os mestres do passado, e poder ouvir os mestres do presente, atuantes
em cada centelha, em cada manifestação perceptível, em cada pessoa e
cada ser da natureza.
A partir deste nível, vamos conseguir nos relacionar com nossos
irmãos extraterrestres e espaciais com uma fluidez e naturalidade de
uma maravilhosa família que se reencontra, que volta a interagir posi-
tivamente para a satisfação e desenvolvimento recíproco. Este é o ápice
deste momento planetário, quando os humanos voltarem a fazer parte
consciente de sua família universal, e o planeta subir mais um nível no
seu processo evolutivo.
Assim como temos uma evolução consciente positiva, que narramos
anteriormente, sendo a grande meta do Plano Cósmico neste momento
para a Terra e sua humanidade, também existe seu oposto, que seria
uma evolução consciente negativa, também chamada por alguns como
inconsciente. Na realidade vemos como consciente em um aspecto,
quando cada pessoa é livre para criar seu “agora”, e torna-se responsável
por tudo aquilo que cativa e atrai para si próprio. Somos responsáveis
por nossos bons e maus pensamentos, e estes atraem para nossas vidas
a realidade que participamos. Com esta mesma mecânica quântica,
que muitos se tornaram servidores dos seres dissidentes, e almejam a
violência e a degeneração humanas de forma consciente, tendo prazer
em realizar atos com esta meta em foco. Suas atitudes são planejadas e
vividas com intensidade, constituindo-se em valores de suas vidas, em
determinações claras de atuarem em prol deste movimento de energias
e vibrações. Mas também, em outro aspecto, temos uma grande massa
manipulada e inconsciente, que alimenta estas mesmas energias desa-
gregadoras e destrutivas, e ignoram que é isso que está promovendo o
caos na realidade coletiva. Se tem predomínio de realidades desagradá-
veis numa região, seguramente esta foi alimentada por muitas mentes
que desequilibraram a balança das Leis Universais, e estas tenderam a
intensificar aquilo que as mentes coletivas desejaram ardentemente. Se
preencho meus dias com violência, dor, competição egoísta, má vontade,
desagregação, e outros atributos nocivos a uma boa vida, estarei criando
esta realidade para mim e para meu povo. Se a mídia preenche as mentes
com informações negativas, estas mesmas mentes vão criar um amanhã
144 EMMANUEL SANCHEZ
sombrio e desagradável, por mais que não seja o desejo das pessoas que
isso ocorra.
Assim vemos como são importantes nossas atitudes e pensamentos
diários. A relevância de nosso papel de cocriadores de nossa realidade
individual e coletiva. Tanto os conscientes como os inconscientes
geram a realidade de todos, sejam guerras, doenças, batalhas, agressões,
tumultos, golpes, e até mesmo geram seu oposto, as curas, a paz, conci-
liações, confraternizações, conquistas, consensos, toda a tônica derivada
do amor fraterno, da boa vontade e da compreensão.
Pode parecer “frio” demais sermos responsáveis por tudo que
acontece em nossas vidas, mas em ultima instância, somos sim, pois
mesmo que uma ocorrência seja bárbara e nefasta, ela passou primeiro
por um conjunto de mentes que deram forças para que aquilo acon-
tecesse no plano físico. Somos cocriadores, poderíamos não permitir
que determinados pensamentos ou sentimentos tivessem acolhida em
nosso íntimo, e assim dificultar ou até mesmo impedir que algo nocivo
aconteça com alguma pessoa no mundo tridimensional. Este seria o
papel dos indivíduos que conspiram pelo bem no mundo, pela ascensão
planetária, pelo êxito do Plano Cósmico. Por isso os grupos de contato
pelo mundo fazem trabalhos de irradiação de energias positivas e bons
pensamentos, manifestando e difundindo luz e harmonia por toda
região, e assim cooperando para que o coletivo positivo se manifeste. O
nome Rama quer dizer isso mesmo, sendo Ra=Sol e Ma=Terra, Sol na
Terra. Este é nosso principal papel enquanto seres despertos para esta
realidade transcendente do ser humano. Aqueles que ignoram isso tudo
também são beneficiados diretamente pelo processo.
Os grupos de contatos seguem protocolos fundamentais para
trabalharem com estas ações, sendo muito importante a constância e
perseverança na realização das atividades. Mas também poderemos ir
realizando práticas individualmente, enquanto não encontramos um
grupo para atuar mais ativamente. Cada vez que fazemos uma oração,
um exercício de canalização de energias, uma irradiação de energias ao
planeta, uma imposição de mãos para alguém ou desejamos algo bom e
com fé, estamos acionando as Leis Universais.
As Correntes de Irradiação podem ser de dois tipos, uma de irra-
diação ao planeta, a uma cidade ou região; e a outra é irradiação cura-
A ALIANÇA DOS EXILADOS 145
tiva, para uma ou mais pessoas que necessitam, independentemente se
estão ou não presentes à reunião.
Vamos exemplificar com uma irradiação comumente feita pelos
grupos de contato que participamos.
Vamos nos pôr em pé e dando as mãos, procuramos
descrever um círculo entre nós todos, intercalando o mais
possível os homens e as mulheres para polarizar a reunião.
A mão direita dá e a esquerda recebe as energias que
começam a circular por esta cadeia de amor e integração.
Os calcanhares juntos e o corpo relaxado, fechamos os
olhos, procurando nos concentrar na luz interior, nesse
sol interno que se encontra acima do umbigo, fazendo três
respirações lentas e profundas pelo nariz.
Em cada expiração sentimos e visualizamos mental-
mente que um feixe de luz desce por nossa cabeça em
direção ao nosso peito, banhando-nos com energia posi-
tiva que se canaliza pelas mãos, formando entre todos
um grande círculo de energias positivas. Neste momento,
sentimos que a energia se concentra em nosso interior e
nos pede que soltemos as mãos. Vamos agora colocar as
mãos em forma de triângulo à altura de nosso peito. Com
novas respirações, lentas e profundas, sentimos que as
energias vão formando em nosso interior uma esfera de
cor branca brilhante, onde todas as energias em harmonia
se sintetizam. Assim que colocamos esta esfera em nosso
interior, fazemos uma respiração lenta e profunda e, ao
expirar, estendemos os braços para frente, projetando a
esfera para o centro da reunião.
A soma das contribuições de todos e de cada um vai
formando uma só esfera brilhante. Flexionamos nova-
mente os braços, e uma vez que a colocamos à nossa frente
e a visualizamos diante de nós, projetamos em seu interior
a imagem daquela pessoa, ou pessoas, para quem vai nossa
ajuda e também podemos dizer, em ordem, o nome desta
pessoa, ou pessoas, em voz baixa, ou alta, enquanto as
visualizamos em nossa mente.
146 EMMANUEL SANCHEZ
Estendemos novamente os braços e as mãos para frente
e, a cada respiração lenta e profunda, lançamos para a
esfera, energias de diversas cores. Começamos primeiro
com a violeta, que significa “transformação e mudança”,
promovendo mudanças importantes e positivas nas vidas
de todas e cada uma das pessoas pelas quais estamos
pedindo.
Depois, com a próxima inspiração e expiração,
sentimos que desce por nossa cabeça e se projeta de nosso
peito a cor azul índigo, que é a energia da espiritualidade,
fortalecendo espiritualmente todas as pessoas nas quais
estamos pensando, para que encontrem a força e a atitude
correta para seguir adiante.
Depois, a celeste, que é o “poder da palavra e da comu-
nicação”, para que essas pessoas saibam extrair de seu inte-
rior tudo aquilo que lhes fez mal, libertando-se.
Depois, o verde, que é a “cura e a esperança”, para que
recebam energias de auto cura e com esperança possam
reverter tudo.
O amarelo, “a luz, a lucidez, a verdade e o equilíbrio”
para que encontrem o equilíbrio e, com a consciência
desperta, possam ver a vida com otimismo.
O laranja, “vontade e criatividade” para que encontrem
forças na fraqueza e sejam conscientes de que cada um é
artífice de seu destino.
E finalmente o vermelho, “o amor”, para que o amor
lhes dê a força e a vitalidade para recomeçar, encontrando
razão para viver com alegria.
O exercício termina pedindo-se a todos que recolham,
ou flexionem os braços, colocando as palmas das mãos à
altura dos ombros, e visualizando em nossa mente que todas
aquelas pessoas pelas quais pedimos estão agora cercadas
por um arco-íris de cores harmônicas, que aumenta o
tamanho da esfera de luz que os envolve, até que a esfera se
divide, projetando-se em muitas esferas brilhantes que se
dirigem para cada uma das pessoas pelas quais pedimos,
A ALIANÇA DOS EXILADOS 147
recebendo cada um, independente da distância onde se
encontra, ou de que necessita, na mesma proporção que
necessita.
Pede-se, então, a todos que cruzem as mãos à altura do
peito e, para selar o trabalho, se dá graças a Deus Pai Mãe.
Depois, termina-se, decretando todos:
— “Que assim seja. Assim é. Assim será. Está feito.”
Quem preside a reunião deverá reiterar em todo
momento que a ajuda será efetiva e que a proteção e
irradiação positiva cumprirão seu objetivo. Poderá,
então, sugerir como complemento ao anterior, que todos
imaginem as pessoas enfermas envoltas em luz permanente
de cor verde ou dourada, mas já saudáveis, restabelecidas
definitivamente do seu mal.
Ao término do trabalho, relaxamos os braços e as
mãos, ficando protegidos pelo amor e a luz do Profundo. E
ficamos em paz.
Fraternalmente nos damos um abraço de paz.
Para entrar em conexão com o universo, sabemos que primeiro
devemos nos reconectar conosco. E para isso devemos nos predispor,
assumindo uma preparação física, mental e espiritual, que, por sua vez,
nos dará e nos manterá em boa saúde. A realização de cursos e vivências
de técnicas que possibilitem esta preparação são muito importantes, pois
nos fazem conviver com outras pessoas que também estão passando por
este processo de mudanças em suas vidas, e isso nos fortalece para a
caminhada diária.
Entre as técnicas e práticas recomendadas estariam uma dedicação
intensiva em práticas curativas (meditação, irradiação, mentalizações,
eco-yoga, os mais variados tipos de yogas e terapias avançadas como
microfisioterapia, cura reconectiva etc.); práticas agroecológicas
(contato com a terra, plantas, animais, água, sol, ar, chuvas, entender e
participar do equilíbrio ecológico etc.); aprender a produzir seu próprio
alimento e cuidar de sua pegada ecológica (ervas, raízes, folhosas,
frutas, grãos, saber destinar resíduos, montar jardins etc.); desenvolver
práticas manuais (artesanato, pintura, modelagem, desenho em compu-
148 EMMANUEL SANCHEZ
tador, horticultura etc.) e também não esquecer de práticas culturais
constantes (arte em todos os níveis, música, dança, canto coral etc.).
Com o aumento vibracional de todo o Planeta, é importante saber
trabalhar nossas energias pessoais e coletivas para poder acompanhar
este aumento e aceleramento vibracional, e assim estar equilibrado para
vibrar alto juntamente com o mundo que nos abriga.
Aprenda e pratique todos os procedimentos necessários para poder
viver em uma comunidade ou cidade do interior, longe das correrias
insanas das grandes cidades que absorvem toda tua energia mental e
física, mude-se para uma Ecovila, ou utilize seu aprendizado para desen-
volver um projeto em seu bairro, em sua região, atuando objetivamente
e rotineiramente em ações positivas para seu equilíbrio e ao ecossistema
ao seu redor, beneficiando as pessoas em teu entorno. Ações positivas
geram reações positivas em algum lugar, este deve ser o objetivo. Não
obrigatoriamente o retorno positivo vem imediatamente para quem o
gerou, mas seguramente estará afetando algo ou alguém positivamente
em algum lugar, e sua constância numa vibração deste nível, vai atrair
para tua vida retornos semelhantes.
Se o planeta está passando para um nível dimensional de 4ª dimensão
física, paralela à nossa atual dimensão, se aceleramos nossa vibração,
estaremos atraindo e colocando-nos em sintonia com esta nova vibração
planetária. Começaremos a perceber uma nova realidade que está se
conformando no mundo, entenderemos o resgate realizado de grande
numero de seres, plantas e animais, que já estarão compondo um cenário
diferente em outra oitava vibracional. Reencontraremos nossos sonhos
perdidos, nossa visão do mundo com os olhos das crianças, e teremos
uma ampliação de nossas percepções extrassensoriais, observando e
interagindo com um mundo diferente, mas que atuaremos construti-
vamente. Em experiências com Xendras vamos tomando cada vez mais
a consciência de que tudo no universo é possível, e que o impossível
não existe. Fenômenos transcendentes começam a tomar conta de nossa
realidade, e vemos que a sabedoria de nossos mestres do passado é apli-
cável e prática, tomando um novo matiz e um novo entendimento a
cada momento. O que antes era absurdo, torna-se real e palpável.
Os dissidentes continuam agindo, tem suas metas e trabalham com
pessoas ligadas e devotadas aos seus princípios. Mas com o fortaleci-
mento de nossas convicções e diminuição de nossa ignorância a respeito
A ALIANÇA DOS EXILADOS 149
da vida e de nossa origem, com nossa determinação na realização das
práticas diárias, vamos tendo um nível de consciência que nos afasta
de seus planos, dificultando qualquer intenção negativa de nos tornar
serviçais destas metas distoantes. Compreender que eles têm suas razões
para agirem deste modo, nos fortalece em nossas próprias metas para a
vida, e nos afasta de abrigar pensamentos equivocados e que desesti-
mulariam nosso empenho em crescer em consciência. As etapas vistas
no capítulo II acabam virando um roteiro para entender seus próximos
passos em tentar atingir algo ou alguém. Nosso fortalecimento interior
é o único meio de se livrar do assédio constante destas forças obscuras.
Lembrando das Leis Universais, a vida se encarrega continuamente
de nos colocar à prova para fortalecer nossa vontade e convicção, mas
muitas destas provas são consequência da mesma ação gerada pelas
nossas decisões e atitudes anteriores. Os cristais se formam no interior
da Terra devido a grandes pressões. O mesmo ocorre com o ser humano
que vai se aperfeiçoando por meio das pressões, provas e dificuldades
que se vão apresentando no caminho da vida.
A Terra é um planeta de uma categoria muito especial dentro dos
mundos e, neste momento, por condições muito particulares, fazem
com que ela se encontre no final de um ciclo cósmico e no início de
outro, sua situação é igual a de uma escola que, no final do ano escolar,
se prepara para dar oportunidade a que todos seus alunos e muitos
outros — vindos de escolas próximas, particulares, religiosas ou esta-
tais — possam fazer o exame do final do ano, cada um no grau que lhe
corresponda.
Nosso mundo está entrando em um processo de redimensiona-
mento, o que supõe uma elevação vibracional que lhe permitirá ingressar
em uma passagem para a quarta dimensão. Portanto, aqueles que
alcançarem o nível vibratório adequado para o processo continuarão na
Terra, mas agora sob condições diferentes, ou reencarnarão em outros
planetas. Aqueles que não conseguirem o nível requerido, terão que
encarnar em planetas como a Terra, mas antes da grande depuração e
deverão esperar um novo ciclo cósmico.
Nosso mundo está chegando a passos acelerados ao final deste ciclo
cósmico, um verdadeiro e transcendental “Parto Planetário”, de modo
que não só as pessoas que morrem voltarão a encarnar quase que de
imediato em nosso mundo, mas também muitos outros espíritos de
150 EMMANUEL SANCHEZ
outros planetas estão vindo à Terra para aproveitar este trampolim na
evolução que este mundo oferece. Alguns desses espíritos vêm aprender,
outros ensinar e alguns ambas as coisas, resistindo de imediato à violenta
diferença de vibração, ao tomar consciência e ir recuperando a memória
de suas origens.
GLOSSÁRIO EXTRATERRESTRE
Aura — Campo magnético que
envolve o corpo dos seres vivos e que
foi comprovado por Semyur Kirliam
em 1935 (foto kirliam).
Avistamento — É a observação
de um ovni. No caso de haver uma
psicografia no meio, a captação do
objeto seria a confirmação de que
aconteceu a percepção de um contato
pré-fixado.
Buracos de minhoca — Este é um
termo utilizado na física quântica e
levado para a Astrofísica, utilizado
para denominar uma espécie de dobra
ou atalho cósmico que existiriam no
microcosmo e no macrocosmo para
encurtar distâncias no tempo e no
espaço.
Canepla — “Olho de Gato” ou
“Caça-Fantasmas”. Costuma-se de-
nominar assim um objeto esférico
que soltam as naves, uma câmera de
televisão controlada à distância, que
pode chegar a medir desde 30 cm
até 1,5 metros de diâmetro e pode
ter desde uma cor metálica, branca,
laranja ou vermelho intenso.
Confederação — Agrupamento
Galático Voluntário de mundos da
Via Láctea, aqui representado pelo
Conselho dos vinte e quatro Anciões.
É a reunião de todos aqueles planetas
que chegaram a um estado de
evolução, que lhes permite assumir
um serviço de ajuda e superação,
para outros planetas e civiliza-
ções espaciais. O agrupamento de
Galáxias espirais também forma a
confederação. Na galáxia central
temos o “Conselho de Andrômeda”
com 9 membros, e quando reunidos
o Conselho dos Anciões e o Conselho
de Andrômeda, forma o Conselho
dos 33 ou Grande Irmandade da
Estrela.
Contatado — É toda aquela pessoa
que estabeleceu uma experiência real
e verificável de contato com entidades
152 EMMANUEL SANCHEZ
superiores, sejam extraterrestres,
Mestres Ascencionados etc.
Cristais de Césio — São uma
das iniciações mais intensas na
experiência de contato. Consiste
na recepção de duas estruturas
cristalinas, projetadas de uma nave
próxima, nas palmas das mãos da
pessoa receptora. Estes cristais são
visíveis tanto para o receptor como
para os demais presentes no lugar
e são integrados no peito ao cruzar
as mãos e braços sobre o corpo. Seu
propósito se relaciona com a neces-
sidade de estimular no receptor a
sensibilidade e captação de novas e
poderosas energias.
Cristo Cósmico — É um estado
de consciência, mas também é uma
entidade. É a manifestação da Energia
Divina nos planos densos, se fez
presente cinco vezes neste planeta,
em diversos graus e ao longo de cinco
humanidades. No embate final com as
forças obscuras, a sexta humanidade
sofrerá as dores do seu nascimento,
como a Terra nas dores do parto, que
concluirão a transformação de sua
adolescência precoce de um tempo
acelerado. E triunfará. Sabemos que
será assim.
Cristificação — Denominação do
processo de tomada de consciência
e recordação da missão pessoal e
coletiva de cada ser humano, para
aprender e ensinar a amar.
Quarta Dimensão — É aquela que
corresponderia ao terreno das facul-
dades psíquicas e à percepção extras-
sensorial, na qual o tempo e o espaço
podem ser transcendidos. Seres que
vivem na quarta dimensão material,
possuem esta capacidade muito
desenvolvida, assim como alguns
dos extraterrestres que nos visitam,
que são seres 4,5, ou seja, possuem
manifestação na quarta dimensão
material, portanto dominam a 3ª
dimensão também, e tem consciência
de 5ª dimensão (mental superior e
alma).
Forças satânicas — Este nome
é relacionado a um grupo de extra-
terrestres procedentes de Órion,
liderado pelo ser chamado “Satanael”
que foi deportado para a Terra há
milhares de anos, por mau comporta-
mento e que na atualidade atua como
uma força invisível que governa por
meio de mentes escravas vinculadas
ao poder material.
Grays (ou Greys) — Denominação
dada na atualidade a entidades extra-
terrestres procedentes de um planeta
da estrela Zeta-Retículi, como seu
nome indica, que fica na constelação
do Retículo, não na Ursa-Maior. Sua
aparência é a de pequenos seres antro-
pomorfos com cabeça volumosa,
braços compridos e só quatro dedos
em cada mão. Relaciona-se este tipo
de alienígenas com o fenômeno das
abduções, ainda que sejam muitas as
raças denominadas grays e nem todos
chegam com más intenções.
A ALIANÇA DOS EXILADOS
Guardiões e Vigilantes — São
aquela categoria de seres enviados pela
confederação de Planetas de nossa
Galáxia à Terra, para guardar nosso
mundo (quarentena) da presença de
civilizações mal-intencionadas.
Guia — Cada um dos seres extrater-
restres de maior nível de evolução que
participa de um trabalho de direção
e orientação dos contatados e dos
grupos de contato.
Fraternidade Branca — É o
governo interno positivo planetário,
originalmente constituído por trinta
e dois seres extraterrestres que
foram enviados à Terra, descendo
no deserto de Gobi (Mongólia), na
qualidade de guardiões do conheci-
mento planetário. Depois de fundar
Shamballa, a capital do mundo intra-
terreno de Agartha, encarregaram-se
de preparar pessoas de diferentes
filosofias, religiões e povos, muitos
deles remanescentes de civilizações
desaparecidas, para que fossem seus
sucessores, assumindo a responsa-
bilidade de serem depositários do
conhecimento que deve ser colocado
à disposição do ser humano, quando
ele der sinais de amadurecimento.
Iluminati — Governo secreto
mundial a serviço das forças satâ-
nicas que manipulam a humanidade,
levando-a para a autodestruição. É
um governo na sombra, isto é, que se
encontra por trás dos grandes gover-
nantes, movendo os fios invisíveis que
possam manter o caos planetário.
153
Jardineiros Cósmicos — é a
denominação de certo grau hierár-
quico de seres de nossa Galáxia, que
atua como semeadores de vida nos
planetas de experimentação.
Missão Rama — É a experiência
de contato que traz como mensagem
a necessidade de que o ser humano
descubra a importância da comu-
nicação consigo mesmo, com os
demais, com a vida e com o universo.
Rama é contato para estabelecer uma
ponte de comunicação com civili-
zações mais avançadas, das quais
podemos aprender muito. Traz um
ensinamento e uma filosofia de vida
que nos recorda que somos criadores,
de esperança e de futuro. A Missão
começou oficialmente em 1974, a
partir de uma mensagem psicográ-
fica que foi comprovada em poucos
dias com o avistamento de uma nave
extraterrestre, anunciado previa-
mente.
Nome Cósmico — É a chave vibra-
tória pessoal de cada indivíduo.
Funciona como uma chave de acesso
ao arquivo interior de cada um. Este
nome é o mesmo ao longo de todas as
encarnações. E pode ser recebido nos
sonhos, em meditação ou revelada
pelos mestres durante as meditações.
ovni — Sigla de Objeto Voador Não
Identificado.
Paititi — É a lendária cidade
perdida dos Incas, nas selvas do
Madre de Dios (Peru). É vinculada
com a lenda do retorno do Inkarri
154 EMMANUEL SANCHEZ
(Rei Inca). No interior desta cidade
acredita-se que haja um templo que
guarda um grande Disco Solar, que
funciona como conexão com portas
dimensionais em diversos pontos do
planeta, relacionadas com arquivos da
história planetária. Neste lugar estaria
funcionando na atualidade um retiro
da Fraternidade Branca, por isso não
é qualquer pessoa que pode ingressar
nela. Muito perto destas ruínas, nas
nascentes do Rio Siskibenia se encon-
traria também uma importantíssima
base extraterrestre chamada de Base
Azul.
Pais Criadores — São os seres
que habitam o Universo Mental,
além da sétima dimensão, também
chamados por “casal primordial”,
pois é a partir destas duas forças que
se originam os universos materiais.
A esta categoria correspondem os
verdadeiros Anjos, Arcanjos, Tronos,
Principados, Querubins, Potestades e
Dominações. Justamente um grupo
destes seres, chamados “Hellel” ou
“Resplandescentes”, ou também
chamados “Filhos de Deus”, ou “Pai/
Mãe criadores” foram os pais cria-
dores do Universo Material.
Plano Cósmico — Projeto ultrater-
restre e extraterrestre que considerou
a necessidade de criar em oito planetas
de categoria “UR” as condições para o
surgimento de uma civilização com
um potencial psíquico e espiritual
capaz de transformar-se em pouco
tempo em “mestres” de seus próprios
mestres.
A ALIANÇA DOS EXILADOS 155
Psicografia — É a técnica de escri- Ultraterrestre — São os seres Xendra — Umbral, ou Portal
tura automática, ou canalização de que habitam o Universo Mental, Dimensional, criado artificialmente
uma mensagem telepática simultânea além da sétima dimensão. A esta pela tecnologia e pelo poder psíquico
à sua transcrição. Para que a recepção categoria correspondem os verda- extraterrestre, que permite às pessoas
da mensagem seja válida, esta deve deiros Anjos, Arcanjos, Tronos, convocadas viverem a experiência de
cumprir uma série de requisitos, Principados, Querubins, Potestades uma teletransportação que pode ser
entre eles que seja feita consciente- e Dominações. Justamente um grupo física a outro planeta, a uma base ou
mente, dentro de um grupo e com destes seres, chamados “Hellel” ou ao interior de uma nave. Geralmente
uma preparação prévia. “Resplandescentes”, ou também tem a forma de uma meia lua dourada
chamados “Filhos de Deus”, foram os brilhante ou de um domo gasoso.
Tempo Real — Existiria mais de um pais criadores do Universo Material. Dependendo do grau de intensidade,
tempo no Universo Material, sendo reconhece-se a existência de três tipos
o nosso um tempo alternativo criado UR — Categoria de planeta próprio de Xendra, sendo o terceiro o mais
artificialmente para desenvolver um daqueles que existem em sistemas sutil, chamado Xendra “Gimbra” que
Plano Cósmico. Nosso planeta há solares de uma só estrela e que, ao produz experiência consciente de
milhões de anos sofreu um desastre entrar em convulsão, passam a estar bilocação, desdobramento astral ou
meteórico, extinguindo-se nele a sujeitos a uma experimentação espe- projeção mental.
vida, o que permitiu que civilizações cial, por serem considerados labora-
extraterrestres viajassem através tórios naturais. Zin-Uru — Mantram ou palavra-
de portais dimensionais ao nosso -chave ou uma chave que é capaz de
VED — Sigla para Veículo Extrater- abrir portas entre as dimensões e que
passado, impedindo que o mundo
restre Dirigido. foi ensinada por Hermes Trimegistro
morresse e dando-lhe uma segunda
oportunidade. ou Thot, o Atlante.
Retiros Interiores — São os
lugares secretos no mundo onde a
Grande Fraternidade Branca depo-
sitou arquivos de um conhecimento
oculto e que deve ser liberado e
entregue à humanidade nesta época.
Sincronizador magnético — É
um objeto esférico e inteligente,
similar às caneplas, porém menores,
chegando a medir o tamanho de
um punho ou bola de ping-pong.
São observados muitas vezes como
uma luz verde, amarela ou azul e
pode chegar a atravessar a parede
para entrar em uma habitação. Esta
esfera ativa os potenciais psíquicos da
pessoa que entra em contato com ela.
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