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Leandro Pedroso Mendes

Médico Veterinário
FELINOS
Gato (Felis silvestris catus)

gato caseiro, gato urbano ou gato doméstico


A primeira associação dos gatos
com os humanos da qual se tem
evidência ocorreu há cerca de 9500
anos, período mais antigo ao
estimado anteriormente, que
oscilava entre 3500 e 8000 anos. A
subfamília Felinae, que agrupa os
gatos domésticos, surgiu há cerca
de 12 milhões de anos.
Origem:
Acredita-se que o gato-selvagem-
africano (Felis silvestris lybica) era
seu antepassado imediato.
CRIAÇÃO:
Os Egípcios com o desenvolvimento da
agricultura e, por consequência, o
armazenamento de grãos atraiu roedores
que, por sua vez, chamaram atenção dos
gatos selvagens. Logo, nada mais natural
do que os humanos desenvolverem afeição
e buscarem proteger essas criaturas que os
ajudavam a manter os celeiros e campos
livres de ratos e outros bichos parecidos.
CRIAÇÃO:
Existe representações antigas dos
gatos protegendo as famílias de
seus donos contra cobras
venenosas e roedores, sendo
mimados ou retratados como
ajudantes para caçadores de
pássaros.
SAGRADO:

Para cultura
Egípcia Antiga:
tumbas e
papiros
funerários nas
quais Rá
ou Hátor se
apresentam sob
a forma de
felinos para
matar a serpente
Apófis.
Uma das deusas egípcias representadas
com cabeça de gato era Bastet (também
conhecida como Bast e Ubasti). Ela
começou a ser cultuada por volta de 3000
a.C. e representava o prazer, a fertilidade
e o amor.
Além de Bastet, as duas principais
divindades egípcias – Ra, o deus do Sol, e
Ísis, a deusa da vida – também
apresentavam traços felinos.
Bastet
RAÇAS:
1. Persa e Himalaia
Embora o gato Persa exista há muitos
séculos, pouco se sabe sobre sua
origem. No entanto, especialistas
afirmam que esses bichanos surgiram
no antigo Império Persa, atual Irã.
Problemas oculares

Devido à maior saliência ocular causada


pela face achatada, gatos persa estão
mais sujeitos a apresentar quadros como
sequestro da córnea (degeneração do
colágeno), entrópio (inversão de cílios
para dentro), glaucoma primário devido
à pressão excessiva nos olhos e
lacrimejamento ocular devido à
deformação dos canais lacrimais.
Problemas respiratórios

“O fato do focinho ser menos


pronunciado, quando comparado a
outros gatos, faz com que a passagem
nasal seja muito curta”. Isso, por sua
vez, faz com que os gatos persa sejam
mais sensíveis às variações de
temperatura e de umidade.
Problemas odontológicos

Também por conta do formato do


crânio, a especialista diz que, em geral,
os dentes de um gato persa não se
alinham corretamente. Isso pode
prejudicar a alimentação do animal e
também aumenta o risco de acúmulo de
tártaro.
Outras doenças comuns Raça Persa:

Gatos da raça são doenças cardíacas


(CMH), renais (rim policístico),
dermatites, desordens gastrintestinais
(especialmente envolvendo bolas de
pelos), luxações de patela e displasia de
quadril.
2. Siamês
Origem:

Não se sabe o ano exato em que o gato


Siamês surgiu. Isso porque muitas
lendas e histórias são conhecidas sobre
sua origem. No entanto, a única certeza é
sobre o local do seu nascimento dele, no
Império de Sião. Conhecido hoje em dia
como Tailândia.
Doenças comuns da Raça Siamês:
- Vitiligo
- Atrofia progressiva da retina
- Síndrome de pica (Mania de Comer e morder objetos estranhos)
- Estrabismo
- Displasia de quadril
- Linfoma mediastinal
- Adenocarcinoma (Tumores)
- Mucopolissacaridose (doença hereditária alteração enzimáticas)
- Gangliosidose (doença genética, neurodegeneração e fatal )
- Fibroelastose endocárdica (Espessamento difuso do endocárdio)
- Hipotricose congênita (distúrbio alopécico, redução pelos)
- Hipersensibilidade alimentar
- Alopecia psicogênica
- Hipertireoidismo
- Megaesôfago
- Síndrome da hiperestesia felina (autolimpeza, perseguição da
cauda, automutilação, agressão)
- Glaucoma
Corpo extranho
Radiografia torácica latero-lateral contrastada, evidenciando dilatação esofágica.
Megaesôfago
Fonte: https://www.redalyc.org/pdf/2890/289043698054.pdf
3. Angorá
Origem:

Gato Angorá pertence a uma raça de


gatos domésticos que veio da Turquia.
Sua pelagem pode ter diversas cores, do
branco ao preto, passando pelo
vermelho e por misturas. E é nesta raça
que mais surgem gatos com
heterocromia, ou seja, que possuem um
olho de cada cor, sendo normalmente
um amarelo esverdeado e outro azul.
SELEÇÃO DA RAÇA:

No século XX, por exemplo, amantes


da raça se uniram a fim de resgatar e
preservar as principais características
destes felinos: pelagem longa e
totalmente branca. Isso deu certo,
porém os olhos de cores diferentes –
que antes eram considerados
sinônimo de pureza da raça, foram
deixados de lado nesta criação.
O gato Angorá, quando bem tratado,
pode chegar aos 18 anos de idade.
Apesar da raça ser predisposta a
problemas cardíacos como a
cardiomiopatia hipertrófica (que deixa o
coração mais “musculoso”, dificultando
o bombeamento de sangue para o
corpo) e neurológicos, como ataxia
(falta de coordenação), eles costumam
ter uma boa saúde.
4. Sphynx
Raça Sphynx é a mais rara dos
felinos. Também conhecido como
Pelado Canadense, o gato desta raça
possui o visual totalmente sem pelos.
5. Ashera
O gato gigante Ashera é conhecido
pela sua semelhança com leopardos,
isso porque a raça é resultado da
mistura do dna do gato doméstico,
selvagem e do leopardo asiático. É o
gato mais caro do mundo, pode
custar de 40 a 300 mil reais,
dependendo de suas características.
Além disso, é estéril e só pode ser
reproduzido em laboratório.
6. Pêlo Curto Brasileiro

Pêlo Curto Brasileiro(MR), gatos genuinamente Brasileiros,


em território nacional. Também chamada de Brazilian
Shorthair, essa raça natural do Brasil é a primeira e única
brasileira que temos atual, reconhecida internacionalmente
pela WCF - World Cat Federation.
Outras raças:
CFB - Confederação de Felinos do Brasil
Fundada em 02/03/2002, a CFB -
Confederação de Felinos do Brasil é uma
organização com grande representatividade
na Gatofilia brasileira.

https://www.cfelinosbrasil.org/cfb.php
LISTA DE RAÇAS RECONHECIDAS PELA CFB

https://www.cfelinosbrasil.org/racas_felinas.php

O PADRÃO Raça Pelo curto Brasileiro


APROVADO PELA WCF EM 16 DE AGOSTO DE 1998

https://www.cfelinosbrasil.org/padrao.php
A GATOBRAS (Gatofilia Brasileira) é uma entidade de âmbito
nacional e internacional.

Reconhecimento internacional através da TICA (The International Cat


Association).
DOENÇAS: FIV, FeLV e PKD
A FeLV (Vírus da Leucemia Felina) e o FIV (Vírus da
Imunodeficiência Felina) estão entre os causadores
de doenças infecciosas mais comuns em gatos. São
causadas por 2 diferentes tipos de retrovírus,
pertencentes ao gênero dos Oncornavírus (FeLV) e
ao gênero dos Lentivirus (FIV), sendo que o FIV
pertence à mesma família do vírus causador da
imunodeficiência humana (AIDS).
A infecção por algum destes vírus compromete o
sistema imunológico do animal hospedeiro,
interferindo na sua capacidade de combater
infecções, predispondo o organismo a uma
variedade de doenças secundárias recidivantes ou
persistentes.
Gatos portadores assintomáticos e
aparentemente saudáveis podem
transmitir FIV e FeLV por não
apresentarem sinais clínicos da
doença durante semanas, meses ou
até mesmo anos após o contágio
inicial, tornando-se fontes
potencialmente contagiantes para
outros indivíduos contactantes.
Os sinais clínicos doenças imunológicas

Halitose devido a gengivites ou estomatites


Dermatites recorrentes e abscessos
Otites
Infecções das vias aéreas
Enterites
Anemia não regenerativa
Leucopenia com neutropenia, linfopenia e
trombocitopenia ou leucocitose por linfocitose
Linfoma
Fibrossarcoma
Doenças mieloproliferativas
PKD

PKD (do inglês "Polycystic Kidney Disease"),


ou Doença Renal Policística, é uma uma das
causas mais comuns de insuficiência renal
crônica e é também a principal doença
hereditária em felinos.
Como se faz o diagnóstico de PKD?

O diagnóstico pode ser feito de maneira


nada agressiva, por meio de ultra-
sonografia, ou através de exames de DNA.
Aos 10 meses de idade o exame anatômico
chega a 98% de acurácia, quando realizado
por veterinário experiente. Os exames de
DNA têm 100% de confiabilidade, em
qualquer idade.
Também é possível garantir que filhotes
sejam PKD-free (não acometidos da doença)
pelo diagnóstico PKD-negativo dos pais.
Cardiomiopatia Hipertrófica Felina

Cardiomiopatia Hipertrófica Felina


(HCM) é uma doença que consiste
no espessamento da musculatura da
parte esquerda do coração que torna-o
rígido e impede a sua dilatação
adequada a cada movimento cardíaco.
O diagnóstico é realizado por
ecocardiograma e, quando
positivo, deve ser repetido
regularmente para
acompanhamento da função
cardíaca. Além desse exame, existe
um para detectar a presença desse
gene específico da HCM,
denominado PCR.
Tromboembolismo Aórtico Felino – TAF

O tromboembolismo aórtico felino (TAF) é uma


doença que ocorre com frequencia em gatos
cardiopatas (com doença cardíaca). Forma-se um
trombo sanguíneo que migra pelas artérias até
obstruir alguma de menor calibre (diâmetro). Na
maioria dos casos, o êmbolo se aloja na
trifurcação da aorta abdominal interrompendo o
fluxo sanguíneo responsável por manter
Membros posteriores devidamente irrigados, e
mais raramente pode ocluir a artéria braquial (da
pata da frente).
PREVENÇÃO
Existem 3 tipos de vacinas para os gatos: V3, V4 e V5.
Vacina V3 para gatos
A vacina V3 felina (vacina tríplice – trivalente) protege o pet
contra duas doenças respiratórias, rinotraqueíte felina e a
calicivirose felina, além da panleucopenia felina (que pode
causar danos ao sistema digestivo e sanguíneo).
Vacina v4 para gatos
A vacina V4 felina (vacina quádrupla) irá trazer os mesmos
benefícios da V3, além de proteger contra a clamidiose, que é
uma doença infecciosa, que atinge os olhos dos animais e pode
acometer os seres humanos.
Vacina v5 para gatos
Já a vacina V5 felina (vacina quíntupla) é a mais completa: traz
os mesmos benefícios da V4, e também protege contra a FeLV
(leucemia felina).
VACINA:

EXEMPLO:

FEL-O-VAX LVK IV + CALICIVAX (QUÍNTUPLA


FELINA) LAB. ZOETIS

VACINA INATIVADA CONTRA RINOTRAQUEÍTE,


CALICIVIROSE, PANLEUCOPENIA, LEUCEMIA E
CHLAMYDIA PSITTACI FELINA.
Administração: aplicar 1 mL do produto em gatos sadios, por via
subcutânea. Para vacinação de gatos com 8 semanas de idade ou mais.
Três a quatro semanas após a administração da primeira dose,
recomenda-se a aplicação de uma segunda dose. Anualmente deve ser
feita uma dose de 1mL, como reforço.

https://www.zoetis.com.br/_locale-assets/arquivos/animais-de-companhia/fel-o-vax-bula.pdf
Prevenção da Raiva em gatos.

Administrar dose única de 1 mL por via subcutânea, em


animais acima de 3 meses de idade. Repetir a aplicação
1 ano depois.

Defensor®

https://www.zoetis.com.br/global-assets/private/defensor_1.pdf
Vermífugos em Comprimidos

Vermífugo Drontal Gatos 4 Kg – 4 Comprimidos


Vermifugo Ceva Petzi Gatos 600 mg – 4 Comprimidos
Vermifugo Elanco Milbemax FC para Gatos de 2 Kg a 8 Kg

Vermífugos em pasta

Mectal Pasta Gatos – 3,6 g


Vermífugo Mundo Animal Mectal Filhotes para Cães e Gatos

Vermífugos tópicos
Vermífugo Bayer Profender SpotOn – Gatos

Vermífugos Líquidos

Vermífugo Basken Suspensão – 20 mL


Vermífugo Univet Vetmax Plus Suspensão – 30 mL
Vermífugo Coveli Blu Suspensão para Cães e Gatos
Antipulgas que agem como vermífugo

Revolution e Advocate que, ao


controlar as pulgas, evita
também a contaminação com o
verme Dipylidium caninum.

Revolution (Lab. Zoetis) Selamectina é


um componente semi-sintético da classe
das avermectinas.
Antipulgas que agem como vermífugo

Advocate® Gatos (Lab. Elanco)

Os ingredientes ativos são: 


Imidacloprida 100 g/L 
Moxidectina 10 g/L 

Classe das avermectinas.


Produto somente para uso externo (tópico).
Antipulgas

Coleiras

Ciclo da pulga
O ciclo de vida da pulga passa por
quatro estágios de desenvolvimento. Em
condições favoráveis de temperatura,
umidade e alimentação e dependendo
da espécie, o ciclo vital de ovo ao
adulto pode demorar apenas 12 a 14
dias ou chegar a atingir 180 dias.
A pulga, essa criaturinha minúscula, pode pôr
até 2.000 ovos em sua vida.
Pulga do gato (Ctenocephalides felis)

O principal hospedeiro é o gato


doméstico, mas há uma alta proporção
de pulgas em cães também, mesmo com
a “concorrência” da pulga do cão.
CUIDADO – ATENÇÃO FELINOS

Sensibilidade espécie-específica aos anti-


inflamatórios não esteroidais: humanos
USADOS em animais de companhia.

Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES)

Intoxicação 60% dos acidentes em gatos


foram ocasionados pelo Ibuprofeno.
Fonte: E. Riboldi, D.A. Lima, E. Dallegrave

https://www.scielo.br/j/abmvz/a/ysbs3yBFpPWrYBgtv3hNn3F/?lang=pt&format=pdf
CUIDADO – ATENÇÃO FELINOS

Os animais de companhia possuem maior


sensibilidade aos AINES, quando
comparados aos humanos.

Ex. Ácido Acetilsalicílico (Aspirina®, o


AAS®, Doril®, Melhoral®)
Anti-inflamatório muito tóxico para gatos
devido à deficiência de uma enzima
hepática que dificulta a eliminação deste
composto.
CUIDADO – ATENÇÃO FELINOS

Os animais de companhia possuem maior


sensibilidade aos AINES, quando
comparados aos humanos.

Ex. Paracetamol (Tylenol®, Parador®,


Acetofen®) o Paracetamol está entre um
dos mais comuns medicamentos causadores
de intoxicação, principalmente em gatos.
SINAIS CLÍNICOS intoxicação
medicamentosa:

Os sinais mais comuns são anemia,


sangue na urina, vômito,
dificuldade para respirar,
depressão, queda da temperatura,
fraqueza generalizada, coma,
mucosas azuladas e morte.
CUIDADO – ATENÇÃO FELINOS
EX. Dipirona (Novalgina®, Anador®)

A dipirona sódica pode ser tóxica aos gatos se


for administrada de forma inadequada. A
intoxicação geralmente ocorre após o
fornecimento de doses repetidas.

Sinais de intoxicação no gato: gastrite,


gastroenterite, úlceras com hemorragias
gastrointestinais, vômito com sangue,
prostração e anorexia.
CASTRAÇÃO:

MACHOS E FÊMEAS:
A idade ideal é entre 6 e 8 meses.

PROCEDIMENTO CIRÚRGICOS :

- Orquiectomia (machos);
- Ovariohisterectomia (OSH), castração das fêmeas,
que consiste na extirpação dos ovários, cornos
e corpo uterino.
Obrigado pela atenção!
Auxiliar Veterinário
Auxiliar Veterinário
O Auxiliar Veterinário é o
profissional pode prestar serviços
para o mercado pet como
empregado ou empreendedor. Ele é
o responsável por cuidar dos
animais sob a supervisão do
Veterinário.
A profissão é reconhecida pela
Classificação Brasileira de Ocupação
(CBO) do Ministério do Trabalho e
Emprego.
As responsabilidades do auxiliar
veterinário podem variar de acordo
com o local de trabalho. É preciso ter
conhecimento em diversas áreas
para prestar um serviço de
qualidade e, com isso, ser mais
valorizado no mercado de trabalho.
Contemplado entre as ocupações
constantes da Classificação Brasileira
de Ocupações (CBO 5193-05), o
auxiliar de veterinário, para
desempenhar suas funções, encontra
limites nas competências e
atribuições privativas dos médicos-
veterinários.
Principais funções do Auxiliar veterinário:
1. Auxiliar o Médico Veterinário em tarefas
de assistência clínica, diagnóstico, urgências
e intervenções cirúrgicas;
2. Preparar os materiais para as intervenções
de diagnóstico e assistência clínica;
3. Manter o laboratório, a sala cirúrgica, o
consultório e a área de hospitalização
sempre funcional, limpa e organizada;
4. Preparar e realizar a contenção de animais
em consultas, tratamentos e hospitalização;
Principais funções do Auxiliar veterinário:
5. Cuidar da higiene dos animais;
6. Realizar a gestão de estoque do local de
trabalho;
7. Fazer contatos comerciais com
fornecedores;
8. Atender e recepcionar clientes;
marcar consultas;
9. Preencher fichas de clientes e de seus
animais;
10. Cuidar temporariamente de animais de
companhia.
LEGISLAÇÃO:

De acordo com a Resolução nº 1.260, de


28 de fevereiro de 2019, publicada pelo
Conselho Federal de Medicina
Veterinária (CFMV), entende-se como
auxiliar de veterinário a pessoa
contratada para apoio às atividades em
Medicina Veterinária sob a orientação e
supervisão permanente do profissional
médico-veterinário.
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019
Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais, 41 itens das
atividades que podem ser desempenhadas pelo Auxiliar.

I - realizar procedimentos de cuidados gerais


com o animal que não estejam incluídos entre
as atividades de competência privativa do
médico-veterinário;

II - registrar procedimentos especiais, tais


como dieta especial, jejum précirúrgico, e
outros previamente estabelecidos pelo médico-
veterinário;
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019

Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais

III - verificar a temperatura, a pressão arterial e


outros sinais vitais dos animais;
IV - observar e relatar as condições físicas,
atitudes e comportamentos;
V - auxiliar na coleta de material para exames
clínicos;
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019

Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais

VI - ministrar medicamentos prescritos pelo


médico-veterinário responsável
quando capacitados e autorizados, fazendo
constar assinatura, data e hora no prontuário
veterinário;
VII - fazer curativos, quando prescritos pelo
médico-veterinário;
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019

Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais

VIII - alimentar e realizar atividades físicas


com o animal, de acordo com o
comportamento natural da espécie, e sob a
orientação do médico-veterinário,
observandose a situação individual de saúde
de cada paciente.
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019

Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais

IX - higienizar o local de estada dos animais;


X - auxiliar nos primeiros socorros, desde que
capacitado e sob a orientação do médico-
veterinário;
XI - preparar animais e materiais para
procedimentos médico-veterinários;
XII - pesar o animal;
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019

Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais

XIII - realizar a contenção física do animal,


segundo métodos ética e tecnicamente
adequados para a espécie, porte e condição
física do animal;
XIV - auxiliar nos procedimentos de acesso
intravenoso, desde que não implique na
execução da diérese e outro ato de competência
privativa do médico-veterinário;
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019

Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais

XV - realizar tricotomia;
XVI - selecionar caixa cirúrgica e preparar
material para cirurgia;
XVII - auxiliar no procedimento de intubação
do animal;
XVIII - posicionar o animal na mesa;
XIX - fazer assepsia do animal;
XX - transportar o animal dentro do
estabelecimento;
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019

Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais

XXI - recolher os instrumentos utilizados;


XXII - separar material descartável;
XXIII - separar e embalar resíduos físicos,
químicos e biológicos para descarte;
XXIV - lavar, higienizar, desinfetar e esterilizar
os instrumentos;
XXV - montar a caixa cirúrgica;
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019

Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais

XXVI - dobrar panos, aventais e uniformes;


XXVII - esterilizar materiais, instrumentos e
ambiente;
XXVIII - manter-se em condições de higiene
pessoal recomendado pelas boas normas de
conduta;
XXIX - transportar e/ou conduzir o animal para
atendimento;
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019

Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais

XXX - obter informações preliminares junto aos


cuidadores/proprietários quanto ao motivo da
consulta;
XXXI - orientar sobre cuidados gerais de
higiene conforme a prescrição e orientação do
médico-veterinário;
XXXII - colaborar na administração e
organização do ambiente de trabalho;
XXXIII - manter a limpeza do ambiente de
trabalho;
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019

Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais

XXXIV - preencher o cadastro do animal;


XXXV - conferir dados do animal (ficha de
identificação);
XXXVI - controlar estoques;
XXXVII - solicitar material;
XXXVIII - repor medicamentos e material;
Resolução nº 1.260, de 28 de fevereiro de 2019

Art. 2º No apoio às suas atividades profissionais

XXXIX - identificar e embalar cadáver, após


constatação do óbito do animal pelo
médico- veterinário.
XL - enviar material coletado e identificado
pelo médico-veterinário para exames
laboratoriais;
XLI - realizar cuidados gerais de limpeza,
manutenção e esterilização de materiais
e equipamentos.
“Nenhum profissional consegue trabalhar sozinho”.
Obrigado pela atenção durante o curso!!

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