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IM.EQ.030 04
DATA FOLHA

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO 05/07/2006 1/15

APLICAÇÃO GERAL

ENSAIO DE ISOLAMENTO CA
EM DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

IM.EQ.030 – R04
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ENSAIO DE ISOLAMENTO CA EM DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

REVISÕES
ELABORADO CONSENSADO APROVADO DATA
N° DESCRIÇÃO

01 Conversão Redator/WP Otacilio - Furmann 31/05/00


SDS 325/97 - Eliminar anexo (Tabela Reinaldo
02 L. F. Pisa J. Fraire 10/04/00
de Correção) González
SDS 146/00 - Incluído DCP Trench
Reinaldo
03 (Linha e Retaguarda) e reinserida a ta- L. F. Pisa J. Fraire 31/05/00
González
bela de correção (Anexo I)
SDS-120/06: Inclusão dos ensaios DCP L. F. Pisa J. Fraire Reinaldo
04 05/05/06
500kV Trench e TD.EQ.134 A. Bordon J.C.Romero González
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ENSAIO DE ISOLAMENTO CA EM DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

ÍNDICE

1 - FINALIDADE ................................................................................................................................4

2 - APLICAÇÃO ..................................................................................................................................4

3 - INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................................4

4 - INSTRUMENTOS / MATERIAIS UTILIZADOS ........................................................................4

5 - CONDIÇÕES NECESSÁRIAS ......................................................................................................6

6 - PROCEDIMENTOS .......................................................................................................................8

7 - ANEXO .........................................................................................................................................10
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1 - FINALIDADE

Esta instrução tem por finalidade, descrever os procedimentos utilizados para a execução do en-
saio de isolamento CA em divisor capacitivo de potencial, através da medição do fator de potên-
cia e capacitância, utilizando-se o instrumento de ensaio Doble, tipo M2H ou M4000, fabricado
pela Doble Engineering Company.

2 - APLICAÇÃO

A presente instrução aplica-se especificamente aos "DCP's", de forma a permitir o acompanha-


mento da evolução de parâmetros relacionados à isolação do equipamento.

3 - INFORMAÇÕES GERAIS

3.1 - Referências

. Power Factor Test Data Reference Book Doble Engineering Company.

. Perdas dielétricas em transformadores de corrente e de potencial em sistemas de extra alta


tensão CIER-1976.

. Procedimentos, técnicas e critérios de recepção e ma nutenção preventiva de transformadores


para instrumentos -GCOI-SCM-034 - jm/78.

. Analisador de Isolação M4000.

3.2 - Princípio básico

Um sistema de isolação ideal comporta-se como um condensador sem perdas, significando que
este sistema, ligado a uma fonte de corrente alternada, será percorrido por uma corrente cha mada
corrente de carga, adiantada de 90? em relação à tensão aplicada. Em uma isolação real, entre-
tanto, aparece uma corrente em fase com a tens ão aplicada, originando uma fuga de potência ati-
va, através da isolação, que se manifesta produzindo aquecimento devido ao efeito joule.

A relação entre a corrente de fuga e a corrente de carga apresentará valores diferentes, de acordo
com a qualidade da isolação, isto é, apresentará valores crescentes com a sua dege neração. Esta
relação IF/IC é chamada fator de perdas dielétricas ou fator de dissipação (tangente "?",
mostrada na figura IM.EQ.030/01).

Considerando-se (conforme a figura IM.EQ.030/01) o ângulo "?" trigonometricamente pequeno,


tem-se que o seno "?" é igual a tangente "?". Isto quer dizer que o fator de potência do isolamento é
aproximadamente igual ao fator de perdas ou tangente "?", e tanto um como outro, além de veri-
ficar a qua lidade da isolação, permitirá também o acompanhamento do desempenho de um equi-
pamento durante sua vida útil, através das va riações ocorridas na sua isolação.
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A variação das características do isolante está relacionada com o efeito de agentes destrutivos do
meio isolante do equipamento, tais como a água (umidade), calor, ionização (corona), impurezas,
etc. Com o auxílio dos ensaios, quer por me dição direta, quer por cálculo a partir das grandezas
medidas, pode-se determinar as seguintes características: perdas totais em mVA, perdas ativas
em mW, fator de potência, ângulo de perdas dielé tricas e capacitância entre elementos conduto-
res, ou de elementos condutores para terra.

Para fatores de perdas percentuais de até 8,7 %, é perfeitamente aceitável a utilização dos princ í-
pios de medição de fator de potência. A medida que o fator de perdas vai aumentando, a diferen-
ça entre os valores obtidos, através desses dois princípios, também aumenta, com o fator de po-
tência apresentando va lores inferiores aos de tangente "?".

No entanto, o fator de potência pode ser utilizado para determinar o fator de perdas, mesmo
quando o ângulo "?" não é muito pequeno, bastando para isto determinar-se o ângulo "? " a partir
do fator de potência e obtendo-se a cotangente de "? ", o que é igual a tangente "?".

3.2.1 - Doble - tipo M2H

O Doble - tipo M2H, para a tensão de 10 kV, fornece diretamente as leituras de miliamperes ou
microamperes consumidos e dos Watts dissipados pelo equipamento sob ensaio. Então:

Watts x 10 Watts x 10000


FP % = ----------------- ou FP % = ------------------
miliamperes microamperes

Para se determinar valores das capacitâncias do DCP, pode-se ler diretamente no instrumento,
considerando-se o multiplicador, ou utilizar as seguintes equações:

. Doble 10 kV - 60 Hz C = 265 x I
. Doble 10 kV - 50 Hz C = 318 x I

onde:

C = capacitância das colunas em pF (calculada)


I = corrente lida no instrumento em mA

Essas expressões serão utilizadas para o cálculo do fator de potência e da capacitância e para o
preenchimento das Ta belas de Dados TD.EQ.039, TD. EQ.040, TD. EQ.132, TD. EQ.133 e
TD. EQ.134.

3.2.2 - Doble, tipo M4000

Introdução
O Analisador de Isolação M4000 é utilizado para determinar a qualidade da isolação de
equipamentos de alta tensão no campo. Este analisador portátil incorpora a execução de testes
automáticos com alta exatidão e sensibilidade, sobre uma ampla faixa de valores, e com menos
susceptibilidade a ruídos e interferências eletrostáticas.
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Princípio de Medição

O M4000 gera um sinal de teste de 0-12kV através de um gerador interno de forma de onda
senoidal, um amplificador de potência de 3 kVA e um transformador elevador de isolação. O
M4000 mede a tensão e corrente do espécime e a impedância de referência através de valores de
amostragem instantânea com um conversor A/D. O M4000 calcula e reporta resultados de teste
convertendo os dados amostrados em quantidades vetoriais (magnitude e fase) e aplica a teoria
convencional para circuitos CA. Todos os resultados de testes – incluindo fator de perda, fator de
potência e capacitância – são derivados do vetor de tensão e corrente.

O M4000 rejeita interferência através de uma aplicação criteriosa de blindagem, sincronização


reversa de linha e modulação da frequencia de linha (MF). As primeiras duas técnicas são
similares às utilizadas pelos equipamentos Doble M2H. A técnica da MF (Modulação de
Frequencia) seria executar o teste em frequencia senoidais, 5% (ou até 10%) acima e abaixo da
frequencia de linha e calcular a média dos resultados.

A interferência inevitável da componente de corrente é removida dos dados amostrados antes dos
resultados de teste, usando detecção síncrona. Este é um processo matemático que separa um
componente unitário de uma frequencia em um dado sinal. É análogo ao filtro de banda centrado
numa frequencia de teste. Detecção Síncrona também é utilizada para remoção de distorção
harmônica e ruídos randômicos no sinal de teste, propriamente dito.

Componentes do M4000

O analisador de Isolação M4000 consiste dos seguintes componentes, figura IM.EQ.030/04:


• Instrumento M4100
• Controlador M4200c ou Controlador externo
• Software M4000

Os seguintes componentes auxiliares são opcionais:


• Referência de Calibração em Campo M4150 ou M4151
• Transportador M4300
• Software para Teste de Reatância de Fuga
• Software para Teste de Referência Externa
• Software DTA
• Interface para Reatância de Fuga M4110
• Modulo de Referência Externa M4120
• Capacitor Padrão Doble para Relação de Espiras

Instrumento M4100

O Instrumento M4100, figura IM.EQ.030/05, fornece tensão e corrente de teste à isolação dos
espécimes. O Instrumento M4100 também contém circuitos de medição para determinar a cond i-
ção da isolação sob teste, assim como circuitos de segurança de controle direto, de forma a ga-
rantir uma segurança elétrica ao pessoal de campo e aos equipamentos de teste .
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O Instrumento M4100 possui um gerador de base de tempo que pode ser sincronizado seja pela
alimentação do instrumento ou por um oscilador de quartzo, interno. Este meio permite ao ope-
rador do teste selecionar um dos dois modos de operação de teste, Modo de Reversão de Polari-
dade “Line Sync Reversal” ou Modulação de Frequencia “Frequency Modulation”. Quando o
Modo de Reversão de Polaridade é selecionado, a base de tempo é sincronizada pela fonte de a-
limentação e o teste utiliza a técnica de reversão de polaridade padrão da Doble para inverter os
efeitos da interferência eletrostática. Quando se seleciona o Modo de Operação de Modulação de
Frequencia, o gerador de base de tempo irá sincronizar o gerador de base de tempo do oscilador
a cristal. Serão efetuados dois testes para cada uma das seqüências de teste programadas. O pri-
meiro teste se executa a uma frequencia de 57 Hz e o segundo teste se executa a 63 Hz. Os resul-
tados medidos para cada teste são combinados e calcula-se a média para dar um equivalente de
resultados de teste a 60 Hz. Quando a operação é em 50 Hz, se aplicará a mesma técnica. O
primeiro teste se executa a uma frequencia de 47 Hz e o segundo teste se executa a 53 Hz. Este
modo de teste elimina as interferências eletrostáticas das medições, uma vez que se evita a me-
dição de valores na frequencia da linha do sistema. Também é possível selecionar +10% da fre-
quencia da linha do sistema.

Foram desenhados circuitos de segurança dentro do Instrumento M4100 para garantir a seguran-
ça dos operadores. Não é fornecida alta tensão pelo equipamento se algum dos seguintes
circuítos ou condições não forem satisfeitas:

• O circuito de segurança a terra verifica que a barra de cobre bitola #6 AWG de terra de segu-
rança, a qual é conectada entre o instrumento e o terra do aparato sob teste, esteja no mesmo
potencial que o terra da fonte de alimentação.
• Duas chaves de segurança devem ser conectadas ao painel frontal do Instrumento M4100 e
devem estar na posição fechada ou pressionada antes de efetuar os testes. Uma chave de segu-
rança é operada pelo técnico responsável pelo Analisador de Isolação M4000 e a segunda
chave de segurança é operada por um supervisor de segurança. Estas chaves devem estar aber-
tas entre uma seqüência de testes, para permitir a operação do M4000. A liberação ou “abertu-
ra” de uma das chaves de segurança terminará com a seqüência de teste e cortará a alta ten-
são.

Uma lâmpada estroboscópica de segurança é fornecida com o instrumento (opcionalmente) e é


conectada no painel frontal do Instrumento M4100. No momento em que a alta tensão é aplicada
com o Instrumento M4100, a lâmpada de segurança se energizará e piscará. A conexão desta
lâmpada será sempre requerida para poder operar o Analisador de Isolação M4000, a menos que
se troque a configuração pré-determinada, de modo que se permita efetuar testes na ausência da
lâmpada de segurança. Neste caso, o conector da lâmpada pode ser retirado do painel frontal do
Instrumento M4100.

Dois itens opcionais se encontram no painel frontal do Instrumento M4100: a Referência de Ca-
libração em Campo M4150, a qual será discutida em seguida e o Sensor de Umidade Relativa e
Temperatura.

O sensor de Umidade Relativa e Temperatura processará as leituras de umidade e temperatura


no momento do teste.
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Controlador M4200c

• O Controlador M4200c, figura IM.EQ.030/06, é a interface entre o operador e o Analisador


de Isolação M4000. O display colorido de informação, controle, armazenamento de dados,
impressão e funções de comunicações são todos fornecidos pelo Controlador M4200
• O controlador M4200c foi especificamente desenhado e construído para ser operado na área
externa de subestações e outros tipos de ambientes hostis aos equipamentos de teste eletrôni-
cos. A unidade é blindada contra descargas eletrostáticas (ESD), e Interferências de radiofre-
qüências (RFI) para reduzir ou eliminar seus efeitos nos circuitos eletrônicos.
• O gabinete do Controlador M4200c é fabricado com plástico ABS, sobre um chassi de alu-
mínio, que o torna robusto e adequado para transportes a lugares distantes.
• A tela é de seis por oito polegadas, tipo LCD transflectivo e colorido que trabalha no modo
VGA. A tela tem um alto contraste sob a luz solar, além de controle para condições de pouca
luz ambiental. O controlador conta com um aquecedor para a tela de LCD para permitir tra-
balhar em cond ições de clima frio. Pode-se utilizar um monitor externo em lugar da tela de
LCD. O acesso para o conector do monitor externo esta localizado sob a porta de acesso no
lado esquerdo do Controlador M4200c.
• O teclado é do tipo padrão de notebook portátil com uma membrana flexível ao redor das te-
clas para prevenir a entrada de poeira e umidade de maneira a não causar a contaminação dos
componentes eletrônicos internos e uma falha do teclado.
• O controlador M4200c tem um dispositivo instalado junto ao teclado no painel frontal para
permitir ao usuário o controle por mouse do cursor. Este dispositivo pode ser removido para
permitir o uso de um mouse externo conectado a porta serial.
• O controlador M4200c tem embutida uma impressora gráfica de 200 pontos por polegada
(DPI). O tipo de papel para a impressora é do tipo para FAX térmico fornecido pela Doble.
• O controlador M4200c está equipado com um cartão Fax/Modem interno que pode ser utili-
zado para transferir dados quando se utiliza com o programa opcional DTA.
• O controlador M4200c possui uma conexão Ethernet.
• O controlador M4200c possui uma porta USB.
• Os dados podem ser armazenados em um disco rígido interno ou em um disquete de 3.5 pole-
gadas através da unidade de discos localizada no painel frontal do controlador.

Software M4000
O software é fornecido com o M4200c ou para ser carregado em um notebook de terceiros inclui
o programa para operar o Analisador de Operação M4000, e se desejado, o opcional para o Teste
de Reatância de Fuga, Teste de Referência Externa e o programa DTA.

Outras considerações do instrumento M4000

. Todos os cabos (1 de alta, 2 de baixa tensão, 2 de segurança, 1 à terra) são os mesmos do


M2H
. Acessórios opcionais novos que não tinham no M2H, são luz estroboscópica de segurança,
sensor de temperatura/umidade (Atenção: não deixe o sensor na chuva!), e referencia de cali-
bracao
. Existe tambem cabo para ligar o instrumento M4100 ao controlador M4200 (ou seu laptop).
. Pode-se desligar o instrumento durante mudança de cabos (por segurança) sem desligar o con-
trolador
. Já não incomoda; pode deixar tudo ligado
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. Para evitar medidas de barras condutoras ou colunas de isoladores ligados ao aparato baixo
medida, é so usar circuito guarda
. Não Precisa de fazer reverso de polaridade ou usar circuito de cancelação de interferênc ia
(ICC); estes não existem no M4000
. Medidas são feitas a 57 e 63 Hz

A= Ref. to 10kV, Line Frequency Modulation, 60Hz


B= Ref. to 10kV, Line Frequency Modulation, 50Hz
C= Ref. to 10kV, Line Sync Reversal
D= Actual Values, Line Frequency Modulation, 60Hz
E= Actual Values, Line Frequency Modulation, 50Hz
F= Actual Values, Line Sync Reversal.

A: Valores convertidos em equivalentes de 10 kV, frequência modulada (opção recomendada,


usado globalmente, com ensaios feitos a 57 e 63 Hz para evitar interferência).
B: O mesmo que A, mas para medidas de 50 Hz.
C: O mesmo que A, mas frequência sincronizada à do sistema, para testes com ressonador ou
corrente de excitação.
D-F: Mesmo de A-C, mas os valores medidos são os valores atuais. Não serve para comparar
corrente e watts feitos a tensões diferentes.

3.3 - Análise dos resultados

A análise dos resultados do ensaio de isolamento CA em DCP é essencialmente baseada na com-


paração com valores de referência, que são:
. Valores fornecidos pelos fabricantes;
. Valores de ensaio de aceitação, em fábrica e no campo;
. Dados estatísticos da empresa, ou de empresas congêne res, ou ainda de fabricantes de instru-
mentos de ensaio.

O acompanhamento da evolução dos resultados do ensaio cons titui uma ferramenta muito impor-
tante no diagnóstico do estado da isolação. Desvios dos valores de ensaios anteriores devem ser
motivo de uma investigação a respeito de suas causas.

Como um divisor capacitivo de potencial é normalmente cons tituído de duas partes bem distin-
tas, a coluna capacitiva e o transforma dor de potencial indutivo, elas devem ser ensaiadas e ana-
lisadas separadamente. Na IM.EQ.028 estão descritos os procedimentos para o ensaio e análise
de TP's indutivos. No ensaio de isolamento CA da coluna capacitiva, os resultados mais sig-
nificativos são a capacitância e o fator de potência da isolação. Desta forma, o ensaio deverá ser
efetuado, permitindo a medição da capacitância e do fator de potência, de cada módulo da coluna
capacitiva, bem como do conjunto capacitivo completo.

Com relação à interligação da coluna capacitiva com o TP indutivo, existem dois tipos de cone-
xão: no primeiro, é possível a desconexão da interligação, no segundo, a conexão é interna, não
sendo possível a desconexão nem o acesso a ela durante o ensaio (ver figuras IM.EQ.030/02 e
030/03).

Devido aos aspectos construtivos da coluna capacitiva, a temperatura, principalmente na faixa de


0 a 50°C, pouco influi nos resultados do ensaio. A temperatura da isolação a ser considerada no
ensaio é a temperatura ambiente à sombra.
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3.4 - Conexões de ensaios

As conexões para a execução dos diversos ensaios são mostrados no item 6


PROCEDIMENTOS.

4 - INSTRUMENTOS/MATERIAIS UTILIZADOS

. Medidor de fator de potência, tipo M2H ou M4000, da Doble Engineering Companny;


. Termômetro;
. Higrômetro;
. Calculadora de bolso;
. Tabelas de Dados TD.EQ.039, TD.EQ.040, TD.EQ.132, TD.EQ.133 e TD.EQ.134.

5 - CONDIÇÕES NECESSÁRIAS

5.1 - Observar as normas de segurança existentes na empresa.

5.2 - O equipamento a ser ensaiado deve estar desligado, isolado e liberado para a execução
do ensaio.

5.3 - Estar com a Autorização de Trabalho (AT) devidamente preenchida e assinada.

5.4 - Antes de desconectar o equipamento da linha, aterrá- lo e descarregá-lo.

5.5 - Antes de iniciar os serviços, fechar as chaves CGS e TGS.

5.6 - Antes de se conectar ou desconectar os cabos HV e LV do Do ble ao equipamento sob


ensaio, certificar-se de que:

5.6.1 - O dispostivo de controle de tensão "HIGH VOLTAGE CONTROL" foi movido total-
mente no sentido anti-horário.

5.6.2 - A indicação no medidor de tensão "KILOVOLT METER" deverá ser zero.

5.7 - O Doble deverá estar aterrado. Para proteção, o Doble possui um relé de terra que dá
permissão para a execução do ensaio.

5.8 - O Doble possui dois interruptores de segurança:

5.8.1 - Um interruptor, que permite a energização do ins trumento, que deve ficar com o opera-
dor do mesmo.

5.8.2 - Um interruptor de extensão, que, obrigatoria mente, deve ficar com quem irá conectar os
cabos do ins trumento ao equipamento sob ensaio.
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5.9 - O interruptor de segurança só deverá ser operado, após autorização verbal do responsá-
vel, pelas conexões do instrumento ao equipamento sob ensaio.

5.10 - Durante o ensaio não deverá permanecer nenhuma pessoa sobre o equipamento, e a área
do ensaio deverá ser isolada, através de cordas com avisos de: EQUIPAMENTO SOB
ENSAIO - PERIGO - ALTA TENSÃO.

5.11 - Antes do início do ensaio, verificar se o instrumento:

5.11.1- Está corretamente conectado ao equipamento sob ensaio.

5.11.2- Foi ligado corretamente.

5.11.3- Está devidamente aterrado à malha de aterramento da instalação.

5.12 - A umidade relativa do ar ambiente deverá ser menor que 70 %.

5.13 - Eliminar as influências de indução magnética, quando houver; para isto, confirmar que a
fonte de alimentação dos serviços auxiliares seja a mesma que provoca a indução a ser
eliminada.

5.14 - Para cada etapa dos ensaios previstos, efetuar a descarga do equipame nto.

6 - PROCEDIMENTOS

6.1 - Divisor capacitivo de potencial - 550 kV - MICAFIL, WE 550 F2.

Nota: Para os DCP's de barras, os procedimentos são os mesmos citados abaixo, com exceção
dos itens 6.1.3 e 6.1.5, pois os mesmos não possuem o carrier e a cha ve CGS.

6.1.1 - Desconectar todos os barramentos/cabos dos terminais de alta do DCP a ser ensaiado,
mantendo-os afastados do mesmo.

6.1.2 - Proceder a limpeza geral das porcelanas do DCP.

6.1.3 - Desconectar o cabo do carrier, na caixa de sintonia.

6.1.4 - Desconectar os pontos P21, P22, P23, X3, Y3 e HF, removendo as barras de aterramen-
to e anotando entre quais pontos estavam instaladas estas barras.

6.1.5 - A chave de aterramento do carrier (CGS) deverá estar constantemente aberta durante a
realização dos ensaios.

6.1.6 - Para a realização dos ensaios nºs. 1, 2 e 3, manter a cha ve de aterramento do TPI (TGS)
aberta. Para a realização do ensaio nº 4, manter a chave TGS fe chada.
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6.1.7 - Após as considerações do item 5, proceder as conexões do Doble ao DCP, conforme ta-
bela abaixo:

ENSAIO Nº HV LV ATERRAR POSICÃO CAPACITÂNCIA MEDIDA


1 H1 HF M UST CT
2 H1 B M UST COLUNA SUPERIOR
3 B HF M UST COLUNA INFERIOR
4 H1 H2 M GROUND C1

Tensão de ensaio: 10 kV.

6.1.8 - Operar o instrumento de ensaio, conforme instrução específica, e fazer as leituras neces-
sárias.

6.1.9 - Providenciar os cálculos necessários e preencher a Ta bela de Dados TD.EQ.040, com as


leituras e demais dados (temperatura, umidade, dados de placa, etc.).

6.1.10- Após a conclusão do ensaio, restabelecer as condições iniciais do equipamento, reco-


nectar os terminais P21 e/ou P22 e/ou P23 e/ou X3 e/ou Y3 e/ou HF e reinstalar as bar-
ras de aterramento nos pontos donde haviam sido removidas.

6.2 - Divisor capacitivo de potencial - 230 kV - TRENCH, TEHM 230.

Nota: Para os DCP's de medição de retaguarda, os procedimentos são os mesmos citados a-


baixo, com exceção dos itens 6.2.3 e 6.2.5, pois os mesmos não possuem o carrier e a
chave CGS.

6.2.1 - Desconectar todos os barramentos/cabos dos terminais de alta do DCP a ser ensaiado,
mantendo-os afastados do mesmo.

6.2.2 - Proceder a limpeza geral das porcelanas do DCP.

6.2.3 - Desconectar o cabo do carrier, na caixa de sintonia.

6.2.4 - Desconectar de terra os pontos P1, P2 e CAR (F)removendo eventuais links e barras de
aterramento e anotando quais pontos estavam inicialmente aterrados.

6.2.5 - A chave de aterramento do carrier (CGS) deverá estar constantemente aberta durante a
realização dos ensaios.

6.2.6 - Para a realização dos ensaios nºs. 1, 2, 3 e 4, manter a chave de aterramento do TPI (E)
fechada.

6.2.7 - Após as considerações do item 5, proceder as conexões do Doble ao DCP, conforme ta-
bela seguinte:
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ENSAIO DE ISOLAMENTO CA EM DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

ENSAIO Nº HV LV ATERRAR POSICÃO CAPACITÂNCIA MEDIDA


1 B H1 M UST COLUNA SUPERIOR
2 B H1 M GRD COLUNA INFERIOR
3 F H1 M GRD C2
4 H1 M M GROUND Csuperior + Cinferior

Ensaios 1, 2 e 4 : Tensão de ensaio = 10 kV.

Ensaio 3 : Tensão de ensaio = 2 kV.

6.2.8 - Operar o instrumento de ensaio, conforme instrução específica, e fazer as leituras neces-
sárias.

6.2.9 - Providenciar os cálculos necessários e preencher a Ta bela de Dados TD.EQ.132 ou


TD.EQ.133, com as leituras e de mais dados (temperatura, umidade, dados de placa,
etc.).

6.2.10- Após a conclusão do ensaio, restabelecer as condições iniciais do equipamento, reco-


nectar os terminais P1 e/ou P2 e/ou CAR (F) e reinstalar links e/ou barras de aterramen-
to que porve ntura tenham sido removidas.

6.3 - Divisor capacitivo de potencial 220 kV, MICAFIL, tipo WE 245 E2.

Nota: Para os DCP's de barra e de medição de retaguarda, os procedimentos são os mesmos


citados abaixo, com exceção dos itens 6.3.3 e 6.3.5, pois os mesmos não possuem o car-
rier e a cha ve CGS.

6.3.1 - Desconectar todos os barramentos/cabos dos terminais de alta do DCP a ser ensaiado,
mantendo-os afastados.

6.3.2 - Proceder a limpeza geral das porcelanas do DCP.

6.3.3 - Desconectar o cabo do carrier da caixa de sintonia.

6.3.4 - Desconectar os pontos P21, P22, X3, Y3 e HF, removendo as barras de aterramento e
anotando entre quais pontos estavam instaladas estas barras.

6.3.5 - A chave de aterramento do carrier (CGS) deverá estar constantemente aberta durante a
realização dos ensaios.

6.3.6 - Para a realização do ensaio nº 1, manter a cha ve de aterramento do TPI (TGS) aberta.
Para a realização do ensaio nº 2, manter a chave TGS fe chada.
IM REV.

IM.EQ.030 04
DATA FOLHA

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO 05/07/2006 14/15


IDENTIFICAÇÃO:

ENSAIO DE ISOLAMENTO CA EM DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

6.3.7 - Após as considerações do item 5, proceder as conexões do Doble ao DCP, conforme


tabela abaixo:

ENSAIO Nº HV LV ATERRAR POSIÇÃO CAPACITÂNCIA MEDIDA


1 H1 HF M UST CT
2 H1 H2 M GROUND C1

Tensão de ensaio: 10 kV.

6.3.8 - Operar o instrumento de ensaio, conforme instrução específica, e fazer as leituras neces-
sárias.

6.3.9 - Provide nciar os cálculos necessários e preencher a Ta bela de Dados TD.EQ.039, com as
leituras e demais dados (temperatura, umidade, dados de placa, etc.).

6.3.10- Após a conclusão do ensaio, restabelecer as condições iniciais do equipamento, reco-


nectar os terminais P21 e/ou P22 e/ou P23 e/ou X3 e/ou Y3 e/ou HF e reinstalar as bar-
ras de aterramento nos pontos donde haviam sido removidas.

6.4 – Divisor Capacitivo de Potencial 550 kV – TRENCH, TEIMF 500

6.4.1 - Desconectar todos os barramentos/cabos dos terminais de alta do DCP a ser ensaiado,
mantendo-os afastados do mesmo.

6.4.2 - Proceder a limpeza geral das porcelanas do DCP.

6.4.3 - Desconectar o cabo do carrier, na caixa de sintonia.

6.4.4 - Desconectar de terra os pontos P1, P2, H2 e CAR (F) removendo eventuais links e bar-
ras de aterramento e anotando quais pontos estavan inicialmente aterrados.

6.4.5 - A chave de aterramento do carrier, ponto (9) da figuraa da tabela de dados TD.EQ.134
deverá estar constamente aberta durante a realização do ensaio.

6.4.6 - Para realização dos ensaios nºs. 1, 2, 3, 4 e 5, manter as chaves de aterramento S1 e S2


fechadas.

6.4.7 - pós as considerações do ítem 5, proceder as conexões do Doble ao DCP, conforme tabe-
la seguinte:
IM REV.

IM.EQ.030 04
DATA FOLHA

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO 05/07/2006 15/15


IDENTIFICAÇÃO:

ENSAIO DE ISOLAMENTO CA EM DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

Tabela para uso do Doble M4000


Tensão Capacitância Capacitância
Ensaio HV LV Posição Observações
kV Medida Medida
1 10 C1-1 C B Massa GRD-R Col. Inferior (C1-1) S 1 e S 2 Fechadas
2 10 C1-2 B C ----- UST-R Col. Interm. (C1-2) S 1 e S 2 Fechadas
3 10 C1-3 B C A GRD-R Col. Superior (C1-3) S 1 e S 2 Fechadas
** 4 2 C2 F Massa Massa GND-R/B Capacit. C2 S 1 e S 2 Fechadas, *
5 10 C1 (C1-3 + C1-2 + C1-1 ) A Massa Massa GND-R/B Capacit. Total (C1) S 1 e S 2 Fechadas, *

ATENÇÃO: O TERMINAL “F” COINCIDE COM O TERMINAL “CAR”. ATENÇÃO: * PARA EFETUAR OS ENSAIOS
“ 4 E 5 " O TERMINAL “F (CAR)” DEVE ESTAR DESCONECTADO. ** ENSAIO 4 COM 2 kV.

6.4.8 - Operar o instrumento de ensaio, conforme instrução específica, e fazer as leituras


necessárias.

6.4.9 - Providenciar os cálculos necessários, (O instrumento Doble M4000 fornece a leitura di-
reta), e preencher a Tabela de Dados TD.EQ.134, com as leituras e demais dados (tem-
peratura, umidade, dados de placa, etc.).

6.4.10 - Após a conclusão do ensaio, restabelecer as condições iniciais do equipamento, reco-


nectar os terminais P1, P2, H2 e CAR (F) e reinstalar links e/ou barras de aterramento
que foram removidas

7 - ANEXOS

. Tabela para correção do fator de potência do Isolamento à 20ºC.

. Figuras IM.EQ.030/01, 030/02, 030/03, 030/04, 030/05 E 030/06.


IM REV.

IM.EQ.030 04
DATA FOLHA

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO 05/07/2006 1/4


IDENTIFICAÇÃO:

ENSAIO DE ISOLAMENTO CA EM DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

ANEXO I

TABELA DE CORREÇÃO DO VALOR DO FATOR DE POTÊNCIA DE ISOLAMENTO PARA 20 ºC.

FATOR DE CORREÇÃO FATOR DE CORREÇÃO


TEMPERATURA TEMPERATURA
A 20 ºC A 20 ºC
0 1,67 23 0,90
1 1,64 24 0,86
2 1,61 25 0,83
3 1,58 26 0,80
4 1,55 27 0,77
5 1,52 28 0,74
6 1,49 29 0,71
7 1,46 30 0,69
8 1,43 31 0,67
9 1,40 32 0,65
10 1,36 33 0,62
11 1,33 34 0,60
12 1,30 35 0,58
13 1,27 36 0,56
14 1,23 37 0,54
15 1,19 38 0,52
16 1,16 39 0,50
17 1,12 40 0,48
18 1,08 41 0,47
19 1,04 42 0,45
20 1,00 43 0,44
21 0,97 44 0,42
22 0,93 45 0,41
IM REV.

IM.EQ.030 04
DATA FOLHA

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO 05/07/2006 2/4


IDENTIFICAÇÃO:

ENSAIO DE ISOLAMENTO CA EM DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

IC
I

γ E R Ir = If Ic C

ϕ
E
If

Figura 01

H1 H1

C1 C1

X1 B X1

X2 X2
C2 C2

HF HF
X3 CARRIER X3 CARRIER
H2 H2

Figura 02 Figura 03
DCP com interligação com TP DCP com interligação com TP
indutivo acessível indutivo não acessível

FIGURAS IM.EQ.030 / 01, 030/02 e 030/03


IM REV.

IM.EQ.030 04
DATA FOLHA

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO 05/07/2006 3/4


IDENTIFICAÇÃO:

ENSAIO DE ISOLAMENTO CA EM DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

Intercase
Communication
M4200c Contr oller Cable

Contr oller Support


Frame

Safety Switch 1&2


120/240 V 120/240 V
Power Cable Power
Red Low Cable
Voltage Cable
Blue Low
Voltage Cable High
Voltage
Safety S trobe Cable

Transporter

Safety
Ground

Diagnostic Te st
Adapter Cable

Remote Temperatur e To 120/240 V


Humidity Sensor Loopback T est Connectors
Power Sour ce

FIGURA IM.EQ.030 / 04 - INSTRUMENTO M4000

Vista dos Componentes e Acessórios


IM REV.

IM.EQ.030 04
DATA FOLHA

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO 05/07/2006 4/4


IDENTIFICAÇÃO:

ENSAIO DE ISOLAMENTO CA EM DIVISOR CAPACITIVO DE POTENCIAL

FIGURA IM.EQ.030 / 05 - INSTRUMENTO M4100

Componentes do Doble M4000 - Painel Frontal

FIGURA IM.EQ.030 / 06 - CONTROLADOR M4200c

Componente do Doble M4000

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