Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
CONJUNTOS A/B
UNIDADES GERADORAS 50/60 HZ
RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO CC
EM ENROLAMENTO REFRIGERADO A ÁGUA
IM.LA.215 - R05
IM REV.
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
REVISÕES
ELABORADO CONSENSADO APROVADO DATA
N!! DESCRIÇÃO
01 - - - - -
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
ÍNDICE
1 - FINALIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 - APLICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 - INFORMAÇÕES GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
4 - INSTRUMENTOS/MATERIAIS UTILIZADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 - CONDIÇÕES NECESSÁRIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
6 - PROCEDIMENTOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
7 - ANEXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
IM REV.
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
1 - FINALIDADE
Esta instrução tem por finalidade descrever os procedimentos adotados para realização do ensaio
de isolamento nos enrolamentos do gerador.
2 - APLICAÇÃO
3 - INFORMAÇÕES GERAIS
3.1 - Referências
. Como os valores de resistência de isolamento serão utilizados como referência para os ensaios
de tensão aplicada e para a manutenção, é necessário que as medições sejam referenciadas à
mesma temperatura.
Rc = Kt x Rt, onde:
Rc = Resistência de isolamento, em M!, corrigida à 40°C.
Kt = Coeficiente retirado da tabela Kt = 40°C (Ver figura IM.LA.215/02).
Rt = Resistência de isolamento, em M!, medida na temperatura do enrolamento.
IM REV.
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
. Os ensaios de resistência de isolamento normalmente são realizados nas tensões de 500 a 5000
Vcc, e o instrumento utilizado para a realização do ensaio é o megôhmetro.
. No instante em que o enrolamento do objeto sob ensaio é energizado, aparece uma corrente alta,
que irá diminuindo com o passar do tempo, até um valor estável. A este processo dá-se o nome
de polarização do dielétrico (ver curva característica na figura IM.LA.215/03).
. Valores de resistência de isolamento altos, com tendência a baixar com o tempo, indicam
problemas de isolação.
. Valores de resistência altos e regulares com relação ao tempo, porém com redução repentina,
indicam má isolação, sendo necessário determinar a causa.
Rm = kV + 1, onde:
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
Além disso, a elevada corrente de condução pela água impede o uso do instrumento convencional
(megôhmetro).
Foi então desenvolvido um modelo de ensaio, conforme fig. IM.LA.215/01, que procura atender
a realidade de Itaipu. Para o desenvolvimento do modelo, foram realizados vários ensaios que
levaram às seguintes considerações:
a) Existe uma elevada corrente de condução pela água desmineralizada da tubulação coletora.
b) Existe uma f.e.m. originada pela movimentação da água no enrolamento (com a paralisação do
movimento da água, esta f.e.m. assume valores desprezíveis).
c) Para se obter a corrente absorvida pela isolação, as correntes lidas no microamperímetro devem
ser multiplicadas pelo fator de correção:
e) A corrente lida no microamperímetro, sem aplicação da tensão da fonte de 700 Vcc, é a corrente
que circula pela água pura devido à f.e.m.
IM REV.
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
g) Desta forma, para o cálculo da corrente absorvida pela isolação, desconta-se da corrente total,
lida no microamperímetro,o valor da corrente que circula pela água pura.
4 - INSTRUMENTOS/MATERIAIS UTILIZADOS
5 - CONDIÇÕES NECESSÁRIAS
. Desconectar os link's do neutro e, caso não seja desconectado o barramento das fases isoladas,
abrir os link's no enrolamento de baixa tensão do transformador principal (TU).
. Desconectar e isolar do suporte o termômetro da água pura 26 SWO (nas unidades em que o
MONDIG não estiver instalado).
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
6 - PROCEDIMENTOS
. Isolar a área sob ensaio e afixar placas/fitas de advertência “PERIGO, ALTA TENSÃO”.
6.5 - Com as chaves S1, S2, S3 e S4 abertas, medir a corrente de cada fase separadamente e
das três fases curto-circuitadas.
6.6 - Com as chaves S1, S2, S3 e S4 abertas, medir a fem entre tubulação de água pura em
cada fase separadamente e com as três fases curto-circuitadas.
6.9 - Reduzir a tensão a zero, abrir a chave S2 e aterrar o enrolamento da fase ensaiada.
6.10- Com as chaves S3 e S4 fechadas, despolarizar por aplicação de tensão reversa 700 Vcc,
durante mais ou menos 4 (quatro) minutos, na outra fase a ser ensaiada, conforme o circuito
envolvido pela linha traço-ponto da figura IM.LA.215/01.
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
6.12- Monitorar a corrente de despolarização, até a mesma atingir o valor medido em 6.5, e
assegurar-se que fique estabilizada por pelo menos 5 (cinco) minutos.
6.13- Caso a corrente não atinja o valor do item 6.5, ou não se estabilize, reaplicar a tensão 700
Vcc por 30 (trinta) segundos, e, logo em seguida, monitorar a corrente de despolarização.
Obs: Tomar cuidado para que não ocorra a inversão da polarização da corrente com a aplicação
da tensão reversa.
6.14- Repetir o item 6.13 quantas vezes for necessário, até atingir a corrente medida em 6.5.
6.15- Repetir os itens 6.6 a 6.8 para a segunda fase a ser ensaiada.
6.16- Repetir os itens 6.9 a 6.13 para a última fase a ser ensaiada.
6.18- Concluído o ensaio, calcular a resistência de isolamento a 40°C, para todas as medições
efetuadas, preenchendo corretamente a Tabela de Dados TD.LA.016.
6.19- Para os geradores da IB, considerar como valores mínimos: Ip " 3 e R10 > 1000 M!
(a 40!C).
7 - ANEXOS
. Anexo I - Check-List.
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
ANEXO I
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
S1
Rµ A
µA BLINDAGEM
RM (S) H2O
RM (T)
S2
E (R) (S) (T) V
µA FONTE
S3 700 Vcc
FONTE 700 Vcc
OBS.: 1 - O CIRCUITO ENVOLVIDO PELA LINHA PONTILHADA É UTILIZADO NA DESPOLARIZAÇÃO DA ÁGUA PURA
FIGURA IM.LA.215 / 01
IM REV.
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
TABELA DO Kt 40
100 100
90 90
80 80
70 70
60 60
50 50
40 40
30 30
20 20
R40 = RESISTÊNCIA DE ISOL. MEDIDA NA TEMPERATURA DE 40 GRAUS
10 10
Rt = RESISTÊNCIADE ISOL. MEDIDA NA TEMPERATURA t.
9 9
8 8
7 7
6 6
5 5
R40 = Rtx Kt 40 DE ACORDO COM IEEE43
4 4
FATOR DE CORREÇÃO
3 3
2 2
1,0 1,0
0,9 0,9
0,8 0,8
0,7 0,7
0,6 0,6
0,5 0,5
0,4 0,4
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 C
TEMPERATURA DO ENROLAMENTO
FIGURA IM.LA.215 / 02
IM REV.
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
( I ) CORRENTE TOTAL
+
( I' ) CORRENTE DE POLARIZAÇÃO
-
0 5 10 min
FIGURA IM.LA.215 / 03
IM REV.
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
Id CARGA
CORRENTE
I = CORRENTE TOTAL
+Ir
Ig I10
Iir
0 θ 3 4
1 2 5 6 7 8 9 10m
-Id
MINUTOS
-Ir
DESCARGA
Id = CORRENTE DE DESPLACAMENTO
Ig = CORRENTE DE CONDUÇÃO
FIGURA IM.LA.215 / 04
IM REV.
IM.LA.215 05
DATA FOLHA
T
U
U
9
9
4
FE
STAU
TU
STE
m
TAU
CTG
7
5
TEN
TEP
8
9
3
10
2
14
12
13
L3
0
R
3
G
Q
1
11
EC
AREA ENERGIZADA
SO1
PONTOS DE ISOLAÇÃO
PONTOS DE ATERRAMENTO
NC