IDENTIFICAÇÃO DO INSTRUMENTO NUMERAÇÃO

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO IM-MN-LT-L.011

SISTEMA SUBSISTEMA VIGÊNCIA

MANUTENÇÃO LINHA DE TRANSMISSÃO 27/12/2021

TÍTULO

LAVAGEM DE ISOLADORES EM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS

ÍNDICE

1 OBJETIVO ........................................................................................................................................ 3
2 REFERÊNCIA .................................................................................................................................... 3
3 RECURSOS HUMANOS .................................................................................................................... 4
4 RECURSOS MATERIAS ..................................................................................................................... 4
5 PROCEDIMENTOS ........................................................................................................................... 5
5.1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 5
5.2 REQUISITOS PRELIMINARES .................................................................................................... 7
5.2.1 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS ...................................................................................... 7
5.2.2 PROGRAMA EXECUTIVO E ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO............................................ 7
5.2.3 SOLICITAÇÃO DE INTERVENÇÃO (SI) ................................................................................ 7
5.2.4 BLOQUEIO DO RELIGAMENTO AUTOMÁTICO ................................................................. 8
5.2.5 SEQUÊNCIA DE LAVAGEM ................................................................................................ 8
5.2.6 TIPOS DE ISOLADORES ..................................................................................................... 9
5.2.7 PLANOS INTEIROS MÍNIMOS PARA ISOLADORES DO TIPO DISCO................................. 11
5.2.8 PARÂMETROS PARA LAVAGEM ENERGIZADA ............................................................... 12
5.3 PROCEDIMENTOS PRELIMINARES ......................................................................................... 14
5.4 LAVAGEM DE ISOLADORES EM LINHAS DE TRANSMISSÃO .................................................. 16
5.4.1 LAVAGEM DE UMA CADEIA DE SUSPENSÃO “I” ............................................................ 18

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5.4.2 LAVAGEM DE UMA CADEIA DE SUSPENSÃO “V” ........................................................... 19

5.4.3 LAVAGEM DE UMA CADEIA ANCORAGEM .................................................................... 20
5.4.4 ATERRAMENTO E LINHAS COM NÍVEL DE TENSÃO MENOR DO QUE 230 kV................ 22
5.5 LAVAGEM DE ISOLADORES EM SUBESTAÇÕES ..................................................................... 22
6 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA ............................................................................................. 23
7 RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 26
7.1 DOML – DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ........................ 26
7.2 DRMT - DIVISÃO REGIONAL DE MANUTENÇÃO DA TRANSMISSÃO ..................................... 26
8 HISTÓRICO DE REVISÕES .............................................................................................................. 27
9 ANEXOS ......................................................................................................................................... 28

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1 OBJETIVO

Apresentar os critérios técnicos para a execução de lavagem de isoladores em linhas de

transmissão e barramentos de subestações energizadas.

2 REFERÊNCIA

 GO-MN-LT-M.025 - Operação, manutenção e conservação do conjunto de lavagem

energizada de isoladores de linha de transmissão e subestação;
 GO-MN-LT-M.035 - Estação de tratamento de água (Dessalinizador);
 IEEE Std 957.2005 - Guide for Cleaning Insulators;
 IM-MN-LT-M.018 - Elaboração de programa executivo e análise preliminar de risco;
 IM-MN-LT-M.026 - Inspeção noturna em isoladores de linhas de transmissão e barramentos
de subestações;
 IM-MN-LT-M.055 - Inspeção em linhas de transmissão;
 IM-MN-LT-M.080 - Técnicas de trabalho em altura;
 IN-OP.01.002 - Intervenções em equipamentos e linhas de transmissão;
 NM-MN-LT-L.002 - Manutenção em linhas de transmissão e barramentos energizados;
 NM-MN-LT-L.007 - Plano de acompanhamento e controle da poluição em isoladores de linhas
de transmissão e barramentos de subestações;
 NR 10 - Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

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3 RECURSOS HUMANOS

 04 - Eletricistas;
 01 - Encarregado;
 01 - Operador do Conjunto de lavagem;
 01 - Eletrotécnico ou engenheiro (somente para SUBESTAÇÃO);

Todos os profissionais da Chesf e/ou terceirizados que irão desenvolver a lavagem de isoladores
em instalações energizadas deverão estar capacitados e/ou certificados pelo DOML para a
intervenção, de acordo com esta instrução de manutenção.

4 RECURSOS MATERIAS

EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

USO GERAL
IT E M QUANT. IT E M
01 01 Conjunto de Lavagem (máquina de lavar + tanque 6.000 litros),
conforme GO-MN-LT-M.025
02 01 Pipa de fibra de vidro de 6.000 litros (apoio)
03 Caminhão tipo 4 x 4 (Toco – Traçado) para transporte do Conjunto
02
de Lavagem e Pipa de apoio
04 01 Condutivímetro digital devidamente aferido
05 02 Bico de Spray com diâmetro do orifício de 3/16” (4,76 mm)
06 02 Bico de Spray com diâmetro do orifício de 1/4” (6,35 mm)
07 02 Bico de Spray com diâmetro do orifício de 5/16” (7,94 mm)

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Conjunto de aterramento de 07 metros para caminhão e pistola(s)

(cabo flexível 12 AWG ou 4 mm²), com isolamento transparente e
08 04
conectores tipo morsa (conector de aterramento lado terra) nas
extremidades do cabo
Conjunto de aterramento de 01 metro para pistola(s) (cabo flexível
12 AWG ou 4 mm²), com isolamento transparente e conectores tipo
09 04
morsa (conector de aterramento lado terra) nas extremidades do
cabo
10 01 Caixa de ferramentas diversas
11 01 Binóculo de longo alcance
12 05 Rádio comunicador Walk Talk (quando necessário)
13 01 Linha-de-mão
14 08 Copos descartáveis (mínimo de 8 unidades)
15 01 Termohigrômetro devidamente aferido
16 01 Hipsômetro - desejável (verificação das distâncias de segurança)

PROTEÇÃO INDIVIDUAL
17 01 Protetor auricular (operador do conjunto de lavagem)
Todos EPI´s e EPC’s de altura têm que estar de acordo com a IM-MN-LT-M.080 -
Técnicas de Trabalhos em Altura

Tabela 1 - Recursos materiais envolvidos no processo de lavagem de isoladores

5 PROCEDIMENTOS

5.1 INTRODUÇÃO

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A lavagem de isoladores em instalações energizadas é empregada para as classes de tensão de

69, 138, 230 e 500 kV na Chesf.

Quando há a ocorrência de uma descarga elétrica contornando uma cadeia de isoladores sob
efeito de um depósito de contaminante e submetido à ação da umidificação, esta descarga elétrica
é denominada de flashover.

Dessa forma, a lavagem de isoladores em instalações energizadas é uma técnica utilizada para
a remoção de depósitos de contaminantes nos dielétricos dos isoladores de vidro, de porcelana, de
pedestal e de poliméricos em subestações, como também em linhas de transmissão, utilizando água
sob pressão, mantendo-se as instalações energizadas.

O objetivo principal desta técnica é executar uma ação preventiva visando restabelecer a
integridade da rigidez dielétrica da cadeia de isoladores de tal modo que se mantenha o índice de
confiabilidade desejado evitando-se o flashover.

A constatação da presença de poluentes nas cadeias de isoladores é realizada utilizando-se a

técnica de inspeção noturna em conformidade com a IM-MN-LT-M.026 - Inspeção noturna em
isoladores de linhas de transmissão e barramentos de subestações em conformidade com a NM-MN-
LT-L.007 - Plano de acompanhamento e controle da poluição em isoladores de linhas de transmissão
e barramentos de subestações.

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5.2 REQUISITOS PRELIMINARES

5.2.1 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

A lavagem de isoladores em instalações energizadas só poderá ser realizada com condições

meteorológicas favoráveis em conformidade com a NM-MN-LT-L.002 - Manutenção em linhas de
transmissão e barramentos energizados.

5.2.2 PROGRAMA EXECUTIVO E ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

A lavagem de isoladores em instalações energizadas só poderá ser realizada mediante a

elaboração do Programa Executivo e Análise Preliminar de Risco por profissionais autorizados,
conforme estabelecido na NR 10 - Norma Regulamentadora de Segurança em Instalações e Serviços
em Eletricidade, seguindo a IM-MN-LT-M.018 - Elaboração de programa executivo e análise
preliminar de risco e a NM-MN-LT-L.002 - Manutenção em linhas de transmissão e barramentos
energizados.

5.2.3 SOLICITAÇÃO DE INTERVENÇÃO (SI)

A lavagem de isoladores em instalações energizadas só poderá ser realizada mediante

Solicitação de Intervenção (SI) em conformidade com IN-OP.01.002 - Intervenções em equipamentos
e linhas de transmissão.

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5.2.4 BLOQUEIO DO RELIGAMENTO AUTOMÁTICO

A lavagem de isoladores em instalações energizadas só poderá ser realizada mediante

bloqueio do religamento automático em conformidade com a NM-MN-LT-L.002 - Manutenção em
linhas de transmissão e barramentos energizados.

5.2.5 SEQUÊNCIA DE LAVAGEM

A definição da sequência de lavagem é um fator muito importante em instalações

energizadas, principalmente em subestações, pois no processo de lavagem deve-se minimizar o risco
de contaminação de outro isolante que não tenha sido lavado.

A sequência de lavagem deve considerar ainda o sentido do vento considerando primeiro os

equipamentos em si, em seguida as fases dos equipamentos e, por último os isoladores que compõe
cada fase.

Para tanto, devemos utilizar os seguintes critérios:

• Para o equipamento: Lavar respeitando o sentido do vento, de modo que, os

isolantes de equipamentos somente sejam molhados após já terem sido lavados;

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• Para a fase do equipamento: Lavar respeitando o sentido do vento, de modo

que, os isolantes de uma fase do equipamento somente sejam molhados após já terem sido
lavados;

• Para os isoladores que compõe cada fase: Lavar respeitando o sentido do

vento, de modo que, os isolantes que compõe cada fase somente sejam molhados após já
terem sido lavados.

5.2.6 TIPOS DE ISOLADORES

Basicamente os isolamentos são divididos em duas classes:

 Isoladores de linhas;
 Isoladores de coluna.

Os primeiros são encontrados predominantemente em linhas de transmissão e em menor

escala nas subestações. Já o segundo somente nas subestações.

Os Isoladores de linhas podem ser do tipo polimérico e do tipo disco.

Já os de isoladores de coluna dividem-se em 3 tipos: Pedestal, Multicorpo e Monocorpo.

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Devido a suas excelentes características dielétricas e a grande distância de escoamento, os

isoladores de linha do tipo polimérico e os isoladores de coluna tipo multicorpo e monocorpo são
muito resistentes a poluição, por isso dificilmente a inspeção noturna deflagra a necessidade de sua
lavagem.

Figura 1 – Isoladores do tipo Polimérico e do tipo Disco

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(cimento)

Pedestal Multicorpo

Monocorpo

Figura 2 – Isoladores de coluna tipo Pedestal, Monocorpo e Multicorpo

5.2.7 PLANOS INTEIROS MÍNIMOS PARA ISOLADORES DO TIPO DISCO

A lavagem em cadeias de isoladores deve ser executada respeitando-se a quantidade mínima

de planos inteiros para isoladores do tipo Disco conforme tabela 2.

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QUANTIDADE MÍNIMA DE PLANOS INTEIROS

TENSÃO (kV)
PARA ISOLADORES DO TIPO DISCO

69 04

138 10

230 14

500 22

Tabela 2 – Planos inteiros mínimos para a lavagem energizada para isoladores do tipo Disco

5.2.8 PARÂMETROS PARA LAVAGEM ENERGIZADA

O equipamento de lavagem, a estrutura e o eletricista devem estar no mesmo potencial.

A corrente de fuga que circula no eletricista deve ser limitada a 1 ou 2 mA evitando efeitos de
correntes potencialmente perigosas no corpo humano.

A corrente de fuga deve ser controlada indiretamente obedecendo as distâncias de segurança

de lavagem (bico-condutor), a condutividade da água, a pressão do bico e o diâmetro do orifício,
conforme tabela 3.

A corrente de fuga que circula no jato d’água varia da seguinte forma:

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• Será maior quanto maior for o diâmetro do bico da pistola;

• Será maior quanto maior for a condutividade da água;

• Será maior quanto menor for a distância da pistola à parte energizada;

• Será maior quanto menor for a pressão;

DISTÂNCIA
MÁXIMA MÍNIMA MÁXIMO
TENSÃO MÍNIMA
CONDUTIVIDADE PRESSÃO DIÂMETRO DO
NOMINAL BICO-
DA ÁGUA DO BICO ORIFÍCIO
CONDUTOR

(kV) (m) (µS/cm) (psi) (mm) (polegada)

69 2,74 100 400 4,76 3/16

69 3,66 100 400 6,35 1/4

138 3,66 100 400 4,76 3/16

138 4,57 100 400 6,35 1/4

230 3,66 100 400 4,76 3/16

230 4,57 100 400 6,35 1/4

500 4,27 20 800 6,35 1/4

500 6,10 100 550 7,94 5/16

Tabela 3 – Parâmetros para lavagem energizada

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5.3 PROCEDIMENTOS PRELIMINARES

 Verificar EPI’s e EPC’s;

 Verificar tempo bom com sol forte e baixa intensidade do vento;

 Estacionar o caminhão de tal forma a não ficar abaixo do(s) isolador(es) a ser(em) lavadas;

 Confirmar visualmente a existência/continuidade do aterramento da estrutura (concreto ou

metálica);

 Fazer aterramento do caminhão na malha de terra da SE, da LT ou através de haste de

aterramento adequada;

 Ainda no solo, realizar a seguinte sequência de procedimentos:

 Definir o diâmetro do bico da pistola conforme tabela 3 e avaliar o possível desgaste do

bico conforme item 6.15;

 Ligar o conjunto de lavagem;

 Ajustar a pressão conforme tabela 3;

 Acionar as duas pistolas;

 Verificar se os jatos formam um “bastão isolante d´água sem pulverização”, conforme

especificado na tabela 3, com spray desprezível ao longo desta distância especificada

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(ajustar a pressão se necessário para compensar o vento respeitando o limite de 400 a

800 PSI);

 Medir o valor da condutividade da água (ver tabela 3) na saída do bico das pistolas;

 Posicionar os eletricistas de acordo com o PEX da intervenção e obedecer a distância mínima

de segurança (ver tabela 3);

 Executar a sequência das lavagens de acordo com o PEX da intervenção observando e

respeitando sempre o sentido do vento;

 Para o caso específico de SE:

 Verificar a possibilidade do desligamento da instalação. Nesse caso, proceder usando

as técnicas de lavagem energizada;

 Verificar os relatórios da última inspeção visual, inspeção de maxímetro e inspeção de

termovisão realizadas no período máximo de 2 anos, para confirmar a ausência de
corrosão pesada, de trincas e de pontos quentes;

 Verificar a última inspeção noturna, no período máximo de 1 mês, para avaliar se existe
algum equipamento que, sua lavagem não seja permitida e que na inspeção noturna
apresentou atividade elétrica significativa, será molhado (névoa) no processo lavagem;

 Nivelar a equipe quanto a configuração da SE, alertando os pontos mais críticos.

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No caso de alguma não conformidade ou anomalia que comprometa a segurança, realizar sua
correção antes da lavagem energizada.

5.4 LAVAGEM DE ISOLADORES EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

Para o caso do uso de somente uma pistola subir dois eletricistas: o primeiro que
irá lavar os isoladores e o segundo que irá apoiá-lo. Na necessidade de se usar duas
pistolas, três eletricistas deverão subir, sendo um para apoiar os demais que irão lavar
os isoladores.

Antes de iniciar o processo, o primeiro eletricista que irá lavar deverá:

 Escalar com a linha de mão e em seguida iça a mangueira da lavagem, tendo

bastante cuidado com a aproximação de partes energizadas;

 Realizar inspeção visual nas cadeias de isoladores, para verificação de

vazamento, trincas e oxidação de isoladores com grau de oxidação pesada. Em
caso de existência de uma ou mais não conformidades ou anomalias, cancelar a
programação;

 Acionar a pistola sem direcionar o jato de água para a cadeia de isolador,

desprezar o primeiro jato d´água e aguardar sua estabilização.

Sentido do vento
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Primeira cadeia a
ser lavada

Eletricista
que vai lavar

Eletricista de
apoio

Figura 3 – Exemplo de posicionamento dos eletricistas para lavagem de uma cadeia de

isoladores em uma Torre em Linha de Transmissão

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5.4.1 LAVAGEM DE UMA CADEIA DE SUSPENSÃO “I”

 Lavar e enxaguar a cadeia de isoladores sempre de dois em dois isoladores de baixo para cima.
O enxágue deve sempre ser realizado do ponto lavado até o início da cadeia (parte
energizada);
 Posicionar o eletricista convenientemente de forma a lavar toda a cadeia sem interrupção.

Figura 4 - Lavagem da cadeia de suspensão "I"

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5.4.2 LAVAGEM DE UMA CADEIA DE SUSPENSÃO “V”

 A lavagem desta cadeia deverá ser feita de baixo para cima;

 Lavar e enxaguar simultaneamente os dois primeiros isoladores das duas
cadeias;
 Iniciar a lavagem dos isoladores da cadeia que está à frente do eletricista
aplicando a mesma sequência (lavar e enxaguar de dois em dois de baixo
para cima, bem como lembrar que o enxágue se dará sempre do último
ponto lavado até o ponto inicial da lavagem);
 Posicionar o eletricista no lado oposto da estrutura e terminar a lavagem
dos isoladores usando a mesma técnica.

Sentido do
vento

Primeira
cadeia a ser
lavada

Figura 5 - Lavagem da cadeia de suspensão “V”

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5.4.3 LAVAGEM DE UMA CADEIA ANCORAGEM

 Normalmente, entre as duas cadeias de ancoragem em estruturas, existe

uma cadeia de isoladores tipo “I”. Lavar inicialmente a cadeia de isolador
“I” do jumper conforme descrito no item 5.4.1;

 Após lavar a cadeia "I", lavar primeiramente as cadeias de ancoragem do

lado oposto ao sentido do vento, sempre de dois em dois e enxaguando-as;

 Lavar as outras cadeias de ancoragem, utilizando a mesma técnica.

OBSERVAÇÃO: Caso a cadeia de isoladores seja dupla ou tripla, lavar planos de

isoladores simultaneamente.

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Sentido
do vento

Sentido da
lavagem

Figura 6 - Lavagem da cadeia de ancoragem

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5.4.4 ATERRAMENTO E LINHAS COM NÍVEL DE TENSÃO MENOR DO QUE 230 kV

Para a lavagem de isoladores em linhas de transmissão ao qual a estrutura associada não

possua aterramento e/ou o nível de tensão seja inferior a 230 kV, não poderá ser utilizada a própria
estrutura como apoio do eletricista.

Nestes casos, utilizar um apoio externo tipo Skyladder, plataforma elevatória, caminhão
Munck com grua isolante sempre aterrando a pistola.

5.5 LAVAGEM DE ISOLADORES EM SUBESTAÇÕES

 Para a lavagem de isoladores em cadeias “I”, “V” ou “Ancoragem” associadas aos

equipamentos nas subestações, os procedimentos serão os mesmos da lavagem em linhas de
transmissão (ver item 5.4);

 Só será permitida a lavagem energizada usando máquina de pressão para os isoladores de

coluna tipo Pedestal, para os isoladores das Chaves Seccionadoras e para os isoladores das
Bobinas de Bloqueio;

 A lavagem energizada dos isoladores de coluna tipo pedestal, igualmente aos isoladores de
linhas tipo disco, deverá ser feita respeitando o sentido do vento e posição do isolador. Nesses
casos, deverá ser lavado isolador a isolador, sempre enxaguando após lavagem de um
isolador;

 Toda a movimentação da mangueira pelos pórticos das subestações deverá ser realizada por
dentro do pórtico e sempre guiada por uma eletricista, com auxílio do eletricista de apoio, de

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forma a não haver risco de queda da mangueira ou formação de seio. A pistola deverá ser
atrelada ao cinto do eletricista, podendo ser utilizada para fixação a fita de ancoragem com
mosquetão;

 Para lavagem de isoladores de grande diâmetro, especialmente de 500 kV, é obrigatório o uso
de dois jatos simultâneos, sincronizados e colocados diametralmente opostos;

 Lavar os isoladores das chaves seccionadoras, evitando o jato d’água sobre os contatos fixos,
no caso da chave encontrar-se fechada;

 Para a lavagem de mais de uma coluna tipo pedestal muito próxima uma da outra deverá ser
usada as duas pistolas, onde um eletricista lava uma coluna e o outro lava a coluna do lado
acompanhado os mesmos movimentos do primeiro;

 Havendo a necessidade de se lavar isoladores de algum equipamento não permitido (para-

raios, TC, TP, disjuntor, capacitor, compensador, reator, transformador entre outros), a
lavagem do equipamento não permitido deverá ser com o equipamento DESENERGIZADO.

6 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA

6.1. Medir sempre a condutividade da água antes do início da(s) lavagem(ns);

6.2. Caso seja notada descarga em uma saia que esteja sendo lavada, manter o jato d’água na
direção da mesma até sua extinção e caso a descarga seja em uma saia que ainda não esteja
sendo lavada, não direcionar o jato d´água para esta, pois o risco de arco de potência é muito
grande. Neste caso, continuar com o processo até chegar no local onde foi notada a descarga.
Lavar e enxaguar com mais intensidade de água;
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6.3. Não lavar equipamentos com pontos quentes e com visores de óleo ou outro acessório sujeito
a danificação com o jato d’água;

6.4. Desativar o religamento automático durante a lavagem energizada em linhas de transmissão

e em equipamentos de subestação, conforme descrito abaixo:

6.4.1. Apenas o religamento da LT, quando da lavagem da mesma;

6.4.2. O religamento do terminal quando da lavagem dos equipamentos associados ao

mesmo;
6.4.3. O religamento manual só poderá ser realizado após contato prévio com o responsável
pela intervenção.

6.5. Aterrar a carroceria/chassis do caminhão e bico(s) da(s) pistola(s);

6.6. Garantir a comunicação entre o eletricista da pistola, o encarregado da equipe e operador da

máquina;

6.7. Não executar a lavagem em cadeias de isoladores que possuam número maior de isoladores
danificados que o estabelecido na tabela 2 (Planos inteiros mínimos para a lavagem
energizada para isoladores do tipo Disco);

6.8. Manter seguro e apoiado o eletricista na estrutura devido à alta pressão da bomba, com o
cinto de segurança devidamente atrelado à estrutura;

6.9. Permanecer distante do equipamento e do veículo o pessoal não envolvido no serviço;

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6.10. Efetuar as operações de lavagem em condições normais de tempo evitando, principalmente,

ventos fortes;

6.11. Analisar/verificar se a velocidade do vento está enfraquecendo o jato d’água no isolador. Caso
o jato d’água esteja chegando no isolador como forma de nuvem ou sem pressão, interromper
a lavagem;

6.12. Não efetuar lavagem de isoladores com o tempo chuvoso;

6.13. Não lavar equipamentos com isoladores quebrados (pedestal, monocorpo ou multicorpo) e
isoladores de porcelana com saias quebradas ou visivelmente trincadas;

6.14. Lavar somente as cadeias de isoladores em linhas de transmissão com estruturas de concreto,
se o aterramento da própria estrutura e o fio contrapeso estiverem íntegros e
interconectados;

6.15. Substituir o bico do jato de água pressurizada, caso este apresente pulverização, pois se trata
de um desgaste que ocorre no bico da pistola face ao uso durante longos períodos;

6.16. Direcionar o jato de água prioritariamente para o lado mais sujo do isolador, tendo em vista
que os contaminantes tendem a se acumular no lado oposto ao da incidência dos ventos.

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7 RESPONSABILIDADES

7.1 DOML – DEPARTAMENTO DE MANUTENÇÃO DE LINHA DE TRANSMISSÃO

7.1.1. Normatizar os procedimentos de lavagem energizada;

7.1.2. Especificar os equipamentos/instrumentos relacionados ao processo em questão;

7.1.3. Capacitar as Divisões Regionais de Manutenção da Transmissão;

7.1.4. Auditar as Divisões Regionais de Manutenção da Transmissão quanto ao fiel cumprimento

desta instrução de manutenção IM;

7.1.5. Credenciar as equipes de manutenção próprias, quando existir;

7.1.6. Certificar profissionais de empresas terceirizadas quanto aos procedimentos de lavagens de

isoladores em instalações energizadas.

7.2 DRMT - DIVISÃO REGIONAL DE MANUTENÇÃO DA TRANSMISSÃO

7.2.1. Executar as lavagens dentro de sua área de atuação de acordo com esta instrução de
manutenção (IM);

7.2.2. Apoiar a lavagem de isolamentos de equipamentos sob a supervisão de engenheiro ou

eletrotécnico da regional;

7.2.3. Conservar e manter os equipamentos/instrumentos utilizados na lavagem;

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7.2.4. Manter uma cópia atualizada desta instrução de manutenção (IM) com as equipes de
manutenção que realizam lavagem energizada;

7.2.5. Fiscalizar a execução da lavagem energizada por empresas terceirizadas.

8 HISTÓRICO DE REVISÕES

Edição Descrição Data Responsável

01 Emissão Inicial - -

02 Atualização - -

03 Atualização 01/10/2003 Denis Maciel

04 Atualização 01/04/2004 Denis Maciel

05 Atualização 23/03/2005 Denis Maciel

Ocorrência SE AGD (LT NTE) - lavagem de isoladores

06 monocorpo e multicorpo passar por avaliação da 05/05/2006 Denis Maciel
DOMM/DOMA-DMS

07 Reavaliação de critérios pelo DMS/DML 13/03/2007 Denis Maciel

08 Reavaliação de critérios pelo DMS/DML 22/12/2010 Denis Maciel

Formatação geral, definido novos parâmetros para

lavagem energizada na tabela 3 e inclusão de
09 recomendações do relatório RDEH-DORN-01/2021 26/11/2021 Ricardo Lins
referente ao desarme da barra 05B2 da SE CGT
(17/11/2020 às 13h36m)

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9 ANEXOS

ANEXO I – EXEMPLO DO PROGRAMA EXECUTIVO

PROGRAMA EXECUTIVO ÓRGÃO No.

ANEXO I DA IM-MN-LT-M-018 - 7a. Edição 18303/20H

1) DESCRIÇÃO DO TRABALHO

Executar manutenção preventiva de lavagem de isoladores com a instalação energizada na SE CGD

em isoladores de coluna tipo pedestal de chaves seccionadoras e bobinas de bloqueio, isoladores de
barramento (IP’s) e isoladores de disco de suspensão e ancoragem em conformidade com a SI DORNC-
LT-SCGD 18303/20H.

Os seguintes equipamentos foram requisitados: 04BP, 04BA, 04B1 04B2 no período de 07/12/2020 a
14/12/2020 das 07:30h às 16:30h.

2) RECURSOS HUMANOS 2.1 Condições físicas 2.2 VISTO (de

e psicológicas ( acordo)
Nome Matrícula
assinale se forem
boas )

Ricardo Leite Lins 265.687

CPF.:
Lindoval Marques do Santos 283.157.818-39

CPF.:
Cleudimilson da Silva de Oliveira 461.540.605-30

CPF.:
Adriano da Silva Maia 099.850.744-08
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CPF.:
Marcos Francisco Custódio 817.112.555-72

3) RECURSOS MATERIAIS

1 - 01 Conjunto de Lavagem (máquina de lavar + 2 tanques de 2.000 litros)

2 - 01 Condutivímetro digital devidamente aferido
3 – 02 Bico de Spray com diâmetro do orifício de 1/4” (6,35 mm)
4 - 02 Conjunto de aterramento de 06 metros
5 - 02 Conjunto de aterramento de 01 metro para pistolas
6 - Ferramentas diversas
6 - 01 Linha-de-mão
7 - Protetor auricular (operador do conjunto de lavagem)
8 - 01 Binóculo de longo alcance
9 - 01 Termohigrômetro devidamente aferido
10 - Copos descartáveis

4) TRANSPORTE / COMUNICAÇÃO

1 - 01 Caminhão tipo 4 x 4 (Toco – Traçado) para transporte do Conjunto de Lavagem;

2 - 02 Rádios de comunicação (Handie talk);
3 - 01 telefone celular (83) 99971-3708 (Ricardo Lins)

5) PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES RESP.

5.1 Elaborar solicitação da intervenção; Thierry
5.2 Visita ao local para definição da técnica a ser utilizada e conhecimento da Ricardo
configuração antes, durante e após a intervenção; Lins/Equipe
5.3 Visita ao local com todos participantes visando escolher a técnica, o material e o Ricardo
ferramental a ser utilizado; Lins/Equipe

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5.4 Elaborar o Programa Executivo e a Análise Preliminar de Risco; Ricardo

Lins/Equipe
5.5 Preparação dos materiais/ferramentas/equipamentos necessário à intervenção; Ricardo
Lins/Equipe
5.6 Nivelar trabalhos com equipe mostrando a configuração da SE CGD e pontos Ricardo
energizados; Lins/Equipe
5.7 Fazer minuto de segurança com a equipe (verificação de estado físico e psicológico Ricardo
etc); Lins/Equipe
5.8 Providenciar infraestrutura necessária a lavagem com teste da condutividades da Ricardo
água menor que 20 microsiemens; Lins/Equipe
5.9 Os trabalhos em instalações energizadas devem ser executados com boas
condições atmosféricas, como tempo ensolarado ou parcialmente nublado, umidade Ricardo
relativa do ar abaixo de 80%, conforme orientações apresentadas na Tabela 03 da Lins/Equipe
NM-MN-LT-L.002 na revisão 09 de 03/07/2019.
5.10 Executar a lavagem dos isoladores dentro dos padrões estabelecidos na IM-MN-
LT-M-011, observando principalmente as condições do vento e segurança pessoal, Ricardo
iniciando da parte inferior para a superior, enxaguando sempre, até lavar a cadeia Lins/Equipe
completa.
5.11 Após a conclusão do item 5.10, verificar os eventos e posteriormente entregar o
cartão no fim do dia a operação, para recomeçar no dia seguinte, salvo o último dia Ricardo Lins
onde será verificado todos os eventos antes da entrega definitiva a operação.

6) DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RESP.

Toda a lavagem deverá obedecer a sequência respeitando sentido do vento e Ricardo
posição dos isoladores. A mesma ocorrerá de acordo com a IM-MN-LT-M-011. Lins/Equipe

7) NORMAS DE REFERÊNCIA

NM-MN-LT-L.002 – MANUTENÇÃO EM LINHAS DE TRANSMISSÃO E BARRAMENTOS ENERGIZADOS;

IM-MN-LT-M.011 – LAVAGEM DE ISOLADORES EM INSTALAÇÕES ENERGIZADAS;
IM-MN-LT-M.018 – ELABORAÇÃO DE PROGRAMA EXECUTIVO E ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO;
IM-MN-LT-M.080 - Técnicas de Trabalhos em Altura

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ENERGIZADAS

GO-MN-LT-M.025 – OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO CONJUNTO DE LAVAGEM

ENERGIZADA DE ISOLADORES DE LINHA DE TRANSMISSÃO E SUBESTAÇÃO

8) OBSERVAÇÕES
Os trabalhos só poderão ser iniciados após liberação pelo responsável pela intervenção. O fator atmosférico é determinante para o
inicio ou continuidade dos trabalhos.

Na execução dos trabalhos, observar e cumprir as normas de operação e segurança, bem como a utilização dos equipamentos e
dos EPI´s e ou EPC´s.

Caso a SEGURANÇA venha a ser comprometida, os trabalhos devem ser suspensos, reavaliados e com retorno somente após a
retirada de todas as dúvidas. Caso não se contorne as dúvidas os trabalhos deverão ser cancelados.
Não é permito mudanças neste programa executivo sem a concordância de todos os participantes do trabalho.

Campina Grande/PB 07/12/2020 Ricardo Leite Lins 265.687

LOCAL: DATA: ELABORADO POR: MATRÍCULA:

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ANEXO II – EXEMPLO DE ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO

Atividade: Responsável:

Executar manutenção preventiva de lavagem de isoladores com a instalação energizada na SE CGD Ricardo Leite Lins
em isoladores de coluna tipo pedestal de chaves seccionadoras e bobinas de bloqueio, isoladores
de barramento (IP’s) e isoladores de disco de suspensão e ancoragem em conformidade com a SI
DORNC-LT-SCGD 18303/20H.

Instalação: Órgãos Envolvidos: Data:

CGD DORNC 07/12/2020

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 Graduação dos
Medidas Preventivas Riscos
Ação Risco Conseqüência
(como bloquear ou minimizar o (Após adoção das
(na atividade de... ) (pode ocorrer... ) (trazendo como efeito... ) medidas preventivas)
risco)
S P R
- ATERRAR A PISTOLA E CAMINHÃO
- QUEIMADURA
LAVAGEM - SUPERVISÃO CONSTANTE
CHOQUE ELÉTRICO - QUEDA II B MODERADO
ENERGIZADA - MEDIR CONDUTIVIDADE DA ÁGUA
- MORTE (não pode ultrapassar 20
microsiemens)

ESCALADA DE - EMATOMAS - UTILIZAÇÃO PEREITA DO CINTO DE

QUEDA OU BATIDAS II B MODERADO
ESTRUTURA - MORTE ALTURA E VERIFCAÇÃO DE TRELIÇAS

SEVERIDADE I II III

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 (MÍNIMA) (MARGINAL) (CRÍTICA)
PROBABILIDADE

A (RARA) DESPREZÍVEL DESPREZÍVEL MODERADO

B (REMOTA) DESPREZÍVEL MODERADO CRÍTICO

C (MÉDIA) MODERADO CRÍTICO CRÍTICO

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