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IM.EQ.005 03
DATA FOLHA
CONJUNTOS A/B
UNIDADES GERADORAS 50/60Hz
IM.EQ.005 – R03
IM REV.
IM.EQ.005 03
DATA FOLHA
REVISÕES
ELABORADO CONSENSADO APROVADO DATA
N DESCRIÇÃO
01 - - - - -
02 Conversão Redator/WP Otacilio - Furmann 25/02/95
SDS-8376: Revisar IM – alterar periodicidade
03 quadrienal para trienal; reforçar necessidade de M. Calcagno C. Brezolin A. Bordón 13/03/20
uso de EPI’s, item 6.5.
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ÍNDICE
1 - FINALIDADE ............................................................................................................................... 4
2 - APLICAÇÃO ................................................................................................................................. 4
6 - PROCEDIMENTOS ...................................................................................................................... 6
7 - ANEXO.......................................................................................................................................... 7
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1 - FINALIDADE
Esta instrução tem a finalidade de descrever os procedimentos adotados para a limpeza do estator
e/ou rotor do gerador, conforme mencionado na Planilha de Inspeção e Controle (PIC)
001.EQ.01, equipamento 07 (Estator do Gerador), item 043A e equipamento 36 (Rotor do Gera-
dor) item 010A, para as manutenções periódicas.
2 - APLICAÇÃO
A presente instrução aplica-se aos geradores de fornecimento Siemens e ABB 50/60 Hz, da CHI.
3 - INFORMAÇÕES GERAIS
De acordo com a PIC 001.EQ.01, nas manutenções periódicas faz-se uma inspeção visual crite-
riosa quanto a limpeza do estator do gerador, visando detectar:
Quanto ao rotor do gerador, recomenda-se verificar as condições gerais de limpeza dos pólos,
examinando, nas áreas acessíveis, a presença de óleo, pó de lona de freio, etc.
Considerando que, nas manutenções preventivas periódicas, nem o rotor nem os pólos são retira-
dos, fica evidente que as inspeções acima citadas são executadas apenas naqueles locais onde
possa viabilizar acesso visual ao elemento que faz a inspeção, razão pela qual esta deva ser a
mais criteriosa possível.
Por isto mesmo, o elemento que faz a inspeção deve conhecer algumas informações básicas a
respeito da correlação entre a limpeza de um gerador e o seu isolamento.
Se, por exemplo, a temperatura do enrolamento estiver próxima ou abaixo do ponto de orvalho
do ar ambiente, um filme de umidade se formará na superfície do enrolamento, abaixando, por
consequência, o valor da resistência de isolamento. Esse efeito será tanto maior quanto maior for
a contaminação da superfície isolante.
Essa contaminação pode ser o pó das lonas de freio que, depositado sobre isolante, tendem a
reduzir a resistência de isolamento dos mesmos. A poeira depositada na parte externa de iso-
lantes pode ser considerada como material não condutor, estando seca. Contudo, ficando exposta
à umidade, ela pode se tornar condutora, reduzindo a resistência de isolamento.
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O vapor de óleo dos mancais, impregnando-se aos poucos na superfície isolante, contribui para
agravar a situação, pois possibilita a aglutinação dos outros contaminantes como poeira e/ou pó,
que irão produzir o efeito mencionado acima.
Toda esta correlação é bastante sensível nos isolamentos de base asfáltica, por serem mais hi-
groscópicos. Quanto aos isolamentos a base de resinas sintéticas, como os utilizados nos gerado-
res Siemens e ABB em pauta, é grande a impermeabilidade da resina, e o processo de impregna-
ção à vácuo nas fábricas torna o isolamento praticamente estanque e selado contra a umidade.
Além disto, a resina sintética é resistente às reações químicas, protegendo todo o conjunto contra
a ação corrosiva de gases e vapores, possibilitando excelente ação protetora contra óleos lubri-
ficantes.
Embora o isolamento a base de resina sintética apresente estas vantagens, o problema da conta-
minação externa do isolamento, como meio de baixar a resistência de isolamento, continua.
Quanto ao rotor, existe a possibilidade do mesmo não apresentar nenhum contato com a massa
enquanto parado, e depois apresentar ponto de fuga à terra estando girando. Isto pode ocorrer
porque, quando o rotor gira, as bobinas dos pólos, devido à força centrífuga, se apertam contra
calços, separadores e a própria massa do pólo.
Como medida preventiva na proteção do isolamento dos pólos, recomenda-se tomar cuidado ao
pisar sobre os mesmos; para isto, deve-se fazer uso de uma proteção colocada sobre eles (lona
dobrada, pedaço de aglomerado de madeira, etc.).
Finalmente, ressalta-se que este trabalho apresenta os subsídios para uma limpeza considerada de
rotina, nas manutenções periódicas. Quando a unidade geradora apresentar desgastes anormais,
poderão vir a ocorrer problemas específicos, que irão exigir outros procedimentos diferentes da-
queles mencionados.
4 - INSTRUMENTOS/MATERIAIS UTILIZADOS
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5 - CONDIÇÕES NECESSÁRIAS
5.4 - Bombas de injeção de óleo, para o mancal de escora, isoladas e com CS conforme
NR10.
5.5 - Quando da necessidade da utilização de solvente para a limpeza, cuidar para que haja
renovação de ar para os executantes do serviço, através da instalação de ventiladores
nos locais adequados.
5.7 - Retirada de pelo menos 04 (quatro) tampas da plataforma superior do gerador, conforme
IDM.ME.001.
5.8 - Retirada de pelo menos 01 (uma) guia de ar superior do gerador e uma escotilha lateral
oposta a tampa retirada além de 50% das escotilhas superiores..
5.9 - Retirada de 50% das guias de ar inferior do gerador, de forma alternada, conforme
IDM.ME.003.
6 - PROCEDIMENTOS
6.1 - Para a realização da limpeza, deverá ser providenciada a inspeção da parte interna do
estator (se possível), dutos de ventilação, cabeças de bobinas, barras de interligação,
barramentos das fases e respectivos suportes, além das tubulações de água pura.
6.2 - Durante a realização da inspeção, faz-se uma limpeza com a utilização de pano seco,
onde for possível e necessário.
6.3 - Esta inspeção/limpeza irá determinar se o grau de contaminação encontrado vai exigir
uma limpeza mais completa. Isto ocorre, por exemplo, quando o pano seco não conse-
gue remover as incrustações, ou quando muitos dutos de ventilação se encontram obs-
truídos.
6.4 - Se o pano seco não for suficiente para a limpeza, recomenda-se a utilização de pano
levemente embebido em detergente biodegradável ou equivalente. Torcer completamen-
te o pano, para assegurar que só a sujeira seja removida, e não a camada de verniz.
6.5 - Lembrar que, embora o detergente biodegradável não seja tóxico nem corrosivo, deve-
rão ser tomados todos os cuidados com a ventilação, conforme já mencionado, além do
uso dos EPIs adequados (luvas, máscaras, óculos, etc.) conforme normas vigentes.
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6.6 - Em seguida à aplicação de pano embebido em solvente, passar sempre um pano seco,
para garantir a sua completa remoção.
6.7 - No caso de desobstrução dos dutos de ventilação, isto deverá ser feito introduzindo-se
nos mesmos uma pequena espátula de material isolante, e não cortante (por exemplo,
plástico, celeron, etc.).
6.8 - Quando for necessária uma limpeza mais completa em todo o perímetro interno do esta-
tor, deverá ser providenciada a retirada de pólos diametralmente opostos, em quantidade
condizente com o número de pessoas que serão utilizadas para fazer a limpeza, visando
abreviar a indisponibilidade da unidade geradora. Nesse caso tomar as medidas necessá-
rias para possibilitar a movimentação do rotor, redobrando a atenção às medidas de se-
gurança.
6.9 - Para o rotor, aplicar o mesmo procedimento que para o estator, nos barramentos de exci-
tação.
6.10 - Quanto aos pólos propriamente ditos, fazer a limpeza com pano seco, nas áreas acessí-
veis. Quando necessário, utilizar o pano levemente embebido em detergente biodegra-
dável ou equivalente.
6.11 - No caso das unidades geradoras de fornecimento ABB (50 e 60 Hz), dedicar especial
atenção para constatar ou não a existência de sujeira na união do colarinho e placa iso-
lante. Proceder a limpeza minuciosa da região, com pano seco, ou embebido em deter-
gente biodegradável ou equivalente, se necessário.
7 - ANEXOS
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