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INSTRUÇÃO DE TRABALHO

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TRABALHO EM LOCAIS ELEVADOS IT-E-SMS-001 REV.
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REVISÕES
Rev Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data
00 Emissão Original JRS - JCSR - 19/10/2004
Revisão do cabeçalho;
01 Item 3, 4, 5.1; JRS - JCSR - 04/01/2006
Inserção dos itens: 5.2; 5.3; 5.4; 5.5; 5.6.
Adequação de formatação e codificação para
02 GMS ABS RVV MVF 30/09/2015
rastreamento do documento
Documento avaliado e aprovado quanto à adequação
03 GMS ABS RVV MVF 30/08/2017
e suficiência.
Avaliação e adequação a norma ISO 45001 e
04 GMS ABS RVV MVF 12/02/2019
alteração da logo.
Alteração da logo MIP Engenharia SA para MIP
05 MNG ABS RVV MVF 24/04/2020
Engenharia.

MVF – MARCOS VIEIRA FEBRONIO – DIRETOR DE OPERAÇÕES


RVV – ROBERTA DO VALE VIEIRA – GERENTE DE SGI
ABS – ALEX BATISTA DA SILVA – COORDENADOR DE QSMS
MNG – MIGUEL NATANAEL DAS CHAGAS GERMANO – ASSISTENDE DE SGI
.

1
O presente documento e toda informação a ele pertinente é de propriedade da MIP ENGENHARIA ou lhe é disponível sob condição
expressa de não divulgação e de uso restrito. Ao mesmo deve ser mantida a confidencialidade e não poderá ser utilizado sem prévio
consentimento, por escrito, da MIP ENGENHARIA, devendo ser devolvido quando solicitado.
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO .................................................................................................................... 3

2. ÁREA DE APLICAÇÃO................................................................................................ 3

3. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 3

4. DEFINIÇÕES ................................................................................................................ 4

5. PROCEDIMENTO ......................................................................................................... 4

5.1. Planejamento do Trabalho em Telhado ........................................................................ 4

5.2. Considerações Importantes Durante o Trabalho .......................................................... 6

5.2.1. Sistema Temporário de Trabalho ......................................................................... 10

5.2.2. Sistema permanente de trabalho ......................................................................... 11

5.3. Trabalhos em Altura Utilizando Andaimes e Plataformas ........................................... 12

5.4. Trabalhos em Altura Utilizando Escadas Móveis ........................................................ 14

5.5. Trabalhos Com Cadeiras Suspensas (Balancim Individual) ....................................... 15

5.6. Procedimentos Médicos .............................................................................................. 16

6. APÊNDICES ............................................................................................................... 16

7. REGISTROS ............................................................................................................... 16
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1. OBJETIVO

O objetivo dessa instrução de trabalho, é apresentar os procedimentos de segurança a


serem observados na realização de serviços em telhados, levando em conta as exigências
do Ministério do Trabalho, contidas na NR-18, para evitar quedas de nível elevado causadas
basicamente pelos seguintes motivos:

• Rompimento de telhas por baixa resistência mecânica;

• Tábuas mal posicionadas, curvadas ou deterioradas;

• Escorregamento em telhados úmidos, molhados ou com acentuada inclinação;

• Mau súbito do funcionário ou intoxicação decorrente de gases, vapores ou poeiras no


telhado;

• Calçados inadequados e/ou impregnados de óleo ou graxa;

• Inadequado içamento de telhas e transporte sobre o telhado;

• Locomoção sobre coroamento dos prédios;

• Escadas de acesso ao telhado sem a devida proteção;

• Ofuscamento por reflexo do sol;

• Falta de sinalização e isolamento no piso inferior.

2. ÁREA DE APLICAÇÃO

• Nas dependências e atividades da MIP Engenharia – Sede e Obras

3. REFERÊNCIAS

IT-I-SMS-003 - Inspeção de Segurança do Trabalho


IT-E-SMS-008 – Análise Preliminar de Riscos e Impactos
IT-E-SMS-028 - Inspeção de Segurança do Trabalho
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4. DEFINIÇÕES

Diferença de nível: Distância vertical entre a superfície de trabalho – transitória ou


permanente e outra superfície de referência.

Cabo guia ou de segurança: Cabo ancorado a estrutura onde são fixadas as ligações dos
cintos de segurança.

Trava quedas: Dispositivo automático de travamento destinado à ligação do cinto de


segurança ao cabo guia.

Andaime: Plataforma sustentada por estruturas provisórias ou outro dispositivo de


sustentação para trabalhos em altura.

Cadeira Suspensa ou Balancim: É o equipamento cuja estrutura e dimensões permitem a


utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço.

5. PROCEDIMENTO

5.1. Planejamento do Trabalho em Telhado

Todo serviço realizado sobre telhado ou em locais elevados exige um rigoroso


planejamento, devendo necessariamente ser preenchido o anexo IT-E-SMS-028/h – quando
na obra ou IT-I-SMS-003/ad – quando na sede, e ser verificado os seguintes itens:

• Tipo de telha, seu estado e resistência;

• Materiais e equipamentos necessários à realização dos trabalhos;

• Definição de trajeto sobre o telhado visando deslocamento racional, distante de rede


elétrica ou áreas sujeitas a gases, vapores e poeiras;

• Sinalização e isolamento da área prevista para içamento e movimentação de telhas;

• Necessidade de montagem de passarelas, escadas conforme figura 1, guarda-corpos


conforme figura 2 ou estruturas sobre o telhado para facilitar manutenção de telhas,
calhas, clarabóias, chaminés, lanternins, etc.
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Figura 1 – Demonstração – Escada e Passarela

Figura 2 – Demonstração – Guarda Corpo

Definição dos locais para instalação de cabo guia de aço para possibilitar uso do cinturão de
segurança conforme exigência do Ministério do Trabalho:

• Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviços nessa área de alta
periculosidade;

• Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho em telhado, visto que é proibido
com chuva ou vento; programar desligamento de forno ou outro equipamento do qual haja
emanação de gases e estão sob o telhado em obras;

• Orientar os trabalhadores e proibir qualquer tipo de carga concentrada sobre as telhas,


visto que é o motivo principal de graves acidentes;

• Divulgação da Análise de Risco conforme o anexo IT-E-SMS-028/h – quando em obra, ou


IT-E-SMS-003/ad – quando na Sede.

Nota 1: Para todo trabalho realizado em altura superior a 2 metros com utilização de cadeiras suspensas, de
andaimes fixos, de plataformas suspensas por cabos e de gaiolas e para trabalhos em telhados são emitidos
os seguintes registros:

- Análise de Risco / Processo Seguro de Trabalho – IT-E-SMS-028/h;


- Liberação de Uso de Andaime / Gaiola (elementos checados) – IT-E-SMS-028/i;
- Análise de Risco e Impacto / Processo Seguro de Trabalho – IT-E-SMS-008/a.
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5.2. Considerações Importantes Durante o Trabalho

Para a execução do trabalho em telhados é importante considerar alguns aspectos:

a) Proibir carga concentrada - As telhas de fibrocimento, alumínio ou barro não foram


projetadas para suportar cargas concentradas. Seus fabricantes advertem para não pisar ou
caminhar diretamente sobre elas. Considerando que a maior parte dos acidentes em
telhados ocorre por rompimento mecânico de seus componentes, motivados por
concentração excessiva de pessoas ou materiais num mesmo ponto, recomendamos:

• Ao utilizar escada portátil, subir uma pessoa de cada vez; seu comprimento não pode ser
superior a 7 metros (NR 18.12.5.3 e 5.6);

• A escada fixa, tipo marinheiro, com 6 metros ou mais de altura, deve ser provido de gaiola
protetora (NR 18.12.5.10). Para cada lance de 9 metros deve existir um patamar
intermediário de descanso (NR 18.12.5.10.1);

• Nunca pisar diretamente nas telhas;

• Nunca pisar, apoiar passarelas metálicas, escadas para telhado ou tábuas sobre telhas
translúcidas flexíveis. Elas não foram projetadas para suportar pesos;

• Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa num mesmo ponto do telhado ou mesma
telha;

• O beiral do telhado não suporta peso de pessoas ou cargas;

• Todo material usado deve ser imediatamente removido após conclusão do serviço;

b) EPI’s - Todo funcionário que executar serviço em telhado deve usar os seguintes
equipamentos:

• Sapato ou botina de segurança com solado antiderrapante;

• Óculos de segurança com proteção lateral. Quando houver risco de ofuscamento pelo
reflexo do sol em telhas novas de alumínio ou outras superfícies refletoras, usar lentes ray
ban;

• Capacete de segurança com jugular;

• Cinturão de segurança tipo paraquedista, conectado a cabo ou trilho de aço por meio de
dispositivos que possibilitem fácil movimentação sobre toda área de trabalho;

• Luva de raspa;
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• Outros, de acordo com a tarefa.

c) Içamento de telhas - As telhas devem ser suspensas uma a uma, amarradas como mostra
a figura 3. Note-se o nó acima do centro de gravidade da carga que evitará seu tombamento.

Figura 3 – Demonstração – Içamento de Telha

d) Escadas de acesso aos telhados - Devem ser equipadas com linhas de segurança para
uso de trava-quedas.

Nas escadas retas é possível fazer instalação permanente de cabo de aço galvanizado ou
inox, conforme demonstrado na figura 4.

Nas escadas com desvios frontais ou laterais, conforme demonstrado nas figuras 5 e 6,
recomenda-se a instalação permanente de trilho "T" galvanizado ou inox, para uso do trava-
queda modelo XT.
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Figura 4 – Demonstração – Cabo Guia para Escadas

Figura 5 – Demonstração – Cabo Guia para Escadas


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Figura 6 – Demonstração – Cabo Guia para Escadas

e) Passarelas para telhado - As telhas de fibrocimento, alumínio ou barro não foram


projetadas para suportar diretamente o peso das pessoas. A única forma de andar com
segurança sobre telhados e coberturas do tipo plano inclinado é utilizando as “passarelas
para telhado”, conforme demonstrado na figura 7.

Figura 7 – Demonstração – Passarela para Telhado

f) Linhas de segurança - O Ministério do Trabalho exige que nos telhados sejam instaladas
linhas de segurança (NR 18.18). Geralmente, são constituídas de trilho ou cabo de aço, para
movimentação do sistema de proteção contra queda, conforme demonstrado na figura 8.

Figura 8 – Demonstração – Linha de Segurança


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Considerando que a grande maioria de telhados e rampas não possuem essa linha de
segurança permanente, apresentamos um sistema temporário de segurança que pode ser
fácil e rapidamente montado a partir de alguns pontos de ancoragem previamente
instalados:

5.2.1. Sistema Temporário de Trabalho

Este sistema temporário de segurança pode ser fácil e rapidamente montado a partir de
pontos de ancoragem previamente instalados.

Na figura 10, a linha principal horizontal 1 é constituída pela especial corda de nylon de 16
mm de diâmetro e o esticador conforme demonstrado na figura 9.

A linha secundária 2 é constituída pela corda de nylon trançada de 12 mm de diâmetro com


mosquetão para deslocamento horizontal ao longo da linha 1.

O seguro deslocamento de subida ou descida no telhado ou rampa é feito com o manuseio


do trava-queda.

Para situações que envolvam somente limitação de movimentação o trava-queda pode ser
conectado às alças laterais do cinturão paraquedista.

Figura 9 – Demonstração – Esticador de Cabo


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Figura 10 – Demonstração – Linha Principal e Secundária

Para pontos de ancoragem podem ser usados os parafusos-olhais, em aço forjado,


galvanizado a fogo, conforme demonstrado na figura 11.

Figura 11 – Demonstração – Parafusos-Olhais

5.2.2. Sistema permanente de trabalho

Geralmente, a linha permanente de segurança é constituída de:

a) Trilho de aço "I" (4"x 2 5/8"), instalado na cumeeira, conforme figura 12.
Para telhados com largura (L) de até 10m, usa-se o trava-queda retrátil. Para larguras de até
20m, usa-se o modelo R-20 da Gulin.

Para telhados com largura superior a 20m, não é utilizado trava-queda retrátil, devido ao
peso do aparelho e a dificuldade de locomoção do trabalhador. Para esses telhados, usa-se
o trava-queda XN da Gulin conforme figura 13.
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Figura 12 – Demonstração – Trilho de Aço

Figura 13 – Demonstração – Trilho de Aço

b) Cabo de aço galvanizado de 3/8"ou maior, conforme demonstrado na figura 14.

Figura 14 – Demonstração – Cabo de Aço

5.3. Trabalhos em Altura Utilizando Andaimes e Plataformas

• Realizar inspeção dos andaimes e plataformas sempre antes de utilizá-los;

• O acesso aos andaimes em montagem deve ser limitado à equipe responsável pelo
serviço;
• Verificar perigo de contato do andaime com a rede elétrica ou outros equipamentos
energizados;
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• Todo andaime deve possuir proteção lateral e rodapé;

• Sinalizar e isolar a área onde o andaime será montado;

• Quando necessário, devem ser instalados dispositivos sinalizadores contra impactos de


veículos;

• O andaime deve ser apoiado em base firme e rígida. Não apoia-lo sobre terreno ou
objetos instáveis como tijolos, blocos ou pedaços de madeira;

• Avaliar as condições do solo e providenciar base de apoio com pranchões e/ou chapas de
aço, visando evitar o afundamento e/ou a inclinação do andaime;

• A fixação ou interligação das peças dos andaimes deve ser feita com dispositivos próprios
(braçadeiras, luvas, pinos e contra pinos) sendo terminantemente proibido improvisações
com arame, cordas ou peças que não fazem parte de sua composição;

• Os andaimes que necessitam de rodízios devem ser providos de travas e somente devem
ser utilizados em locais de piso plano e pavimentado e Ter altura limitada a 04 metros;

• É proibido o deslocamento da estrutura dos andaimes com os trabalhadores sobre os


mesmos;

• Quando não for possível a fixação do andaime em uma estrutura ou ponto de ancoragem
deve-se estaiar o andaime com cabos de aço devidamente fixados ou por tubos rígidos
nas quatro direções opostas;

• A subida e descida das plataformas dos andaimes somente devem ser efetuadas com a
utilização das escadas dos mesmo;

• É proibido a utilização de escadas ou qualquer outro dispositivo sobre a plataforma do


andaime de modo a acessar lugar mais alto que possibilitado com a simples utilização do
andaime;

• A estrutura do andaime deve ser projetada de modo a suportar o peso das pessoas que
trabalharão sobre o mesmo e as ferramentas, equipamentos e materiais necessários para
a execução do serviço;

• Conservar a plataforma do andaime limpa, livre de entulho, mantendo somente o material,


máquinas e ferramentas necessárias ao trabalho;

• Somente um profissional devidamente treinado e habilitado (eletricista) deverá


providenciar iluminação, instalação de máquinas e equipamentos elétricos para serem
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utilizados em andaimes. As fiações não poderão conter emendas e os focos de


iluminação não deverão ofuscar e/ou atrapalhar a visão dos usuários;

• Não é permitida a existência de espaços vazios entre pranchões da plataforma. Caso seja
necessária a existência de alguma abertura na plataforma de serviço, esta deverá ser
provida de guarda corpo;

• Antes de cada nova jornada de trabalho, devem ser verificadas as condições gerais dos
andaimes (amarrações, esteios, pranchões, prumo, nível, entre outros), recuperando
danos ou alterações causados por chuvas, ventos, vibração de equipamento, ação
predatória, entre outras;

• Só é permitida a utilização e construção de vigas de içamento (pau de carga ou mão


francesa) para peças ou equipamentos, se o andaime for dimensionado para tal uso;

• Os andaimes devem ter suas cargas distribuídas de forma uniforme e sem obstruir a
passagem de pessoas;

• É obrigatória a fixação das extremidades dos pranchões que formam o piso, quando
apoiados em duas travessas. Quando apoiados em três travessas, os pranchões devem
possuir nas extremidades dispositivos que evitem o escorregamento;

• Os pranchões não devem ter mais do que 200 mm de balanço.

5.4. Trabalhos em Altura Utilizando Escadas Móveis

• As escadas de mão devem ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de
pequeno porte;

• O comprimento de uma escada móvel simples deve ser limitado a 7 (sete) metros;

• A inclinação de uma escada móvel deve ser tal que a distância de sua extremidade
inferior ao plano vertical de apoio não seja maior que 1/4 do comprimento da escada;

• As escadas devem ser fixadas de modo seguro e possuir sapatas antiderrapantes;

• Ao se utilizar escada próxima a portas, áreas de circulação, aberturas no piso e vãos


desprotegidos, deve-se isolar e sinalizar a área informando sobre o risco de acidentes, se
for o caso bloquear temporariamente a porta, e proteger/vedar a abertura no piso e o vão;

• Amarrar a parte superior da escada para evitar deslocamentos laterais;

• Ao se utilizar escada de mão para acessar um local de trabalho mais elevado, a


extremidade superior da escada deve ultrapassar pelo menos 1 metro o piso deste local;
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• Ao utilizar escadas de abrir, as mesmas devem estar totalmente abertas e travadas;

• A escada telescópica não deve ser estendida totalmente, devendo permanecer uma
sobreposição de pelo menos 4 degraus, devendo ser travada e amarrada;

• Não utilizar escadas metálicas para trabalhos em eletricidade;

• Ao utilizar escadas portáteis em trabalhos próximos às instalações elétricas, barramentos,


manter distância adequada e segura;

• Sinalizar a área próxima ao local de colocação da escada e, se preciso isolar a área;

• Somente usar escadas de comprimento suficiente, sendo proibido adicionar extensões


improvisadas.

5.5. Trabalhos Com Cadeiras Suspensas (Balancim Individual)

• Para trabalhos em fachadas ou serviços que requeiram a utilização de cadeiras


suspensas, deverão ser seguidas as recomendações do fabricante;

• As cadeiras suspensas somente poderão ser usadas com cabo de aço ou cordas
conforme especificação do fabricante;

• Será obrigatório o uso de cinto de segurança do tipo paraquedista ligado ao trava quedas
e cabo guia;

• Antes de iniciar o serviço deverá ser testado o mecanismo de acionamento da cadeira, o


trava quedas, as cordas, cabos de aço e demais dispositivos;

• A cadeira suspensa só poderá ser utilizada por uma pessoa;

• Todos os empregados envolvidos deverão participar de treinamentos específicos.


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5.6. Procedimentos Médicos

• Os executantes de serviços em altura devem possuir exames médicos periódicos,


considerando os aspectos neurológicos, cardiovasculares e psicológicos;

• Os executantes de serviços em altura não podem ter pressão alta, diabetes, hipoglicemia,
fobia de altura, labirintite, disritmias e demais doenças correlacionadas;

• É proibido fumar em trabalhos em altura.

6. APÊNDICES

Não aplicável.

7. REGISTROS

Não aplicável.

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