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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA REV.
CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES DE BAIXA TENSÃO ET-E-410
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento somente poderá ser alterado /revisado pela Diretoria de Implantação da BAMIN.
PE-G-606 - Rev. 0
DIRETORIA DE
PROGRAMA PEDRA DE FERRO
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
3.0 ESCOPO 3
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1.0 OBJETIVO
3.0 ESCOPO
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4.1 GERAL
Os CCM’S deverão ser do tipo TTA, conjuntos com ensaios de tipo totalmente testados,
como especificado na norma NBR IEC 60439 - 1.
Deverão ser constituídos por seções verticais modulares e justapostas, de maneira a formar
um conjunto rígido e auto-suportável, suficientemente forte para suportar inclusive as
manobras de transporte, com todos os componentes fixos montados.
Os CCM’S deverão ser montados com equipamentos compatíveis com a tecnologia atual,
com a instalação de equipamentos inteligentes.
4.2 INVÓLUCRO
A estrutura do CCM será formada por unidades acopláveis entre si, que possibilitem
remanejo e ampliações futuras.
Os CCM’s terão o grau de proteção IP - 5X, quando instalados dentro de salas elétricas e IP-
55 quando instalados fora de salas elétricas.
Exceto quando indicado de outra forma na FD (folha de dados), o CCM deve ter o tipo de
compartimentação dos invólucros na Forma 4b, como definido na norma NBR IEC 60439 - 1.
As unidades que formam o CCM serão fornecidas montadas sobre rodapé de viga de
formato tipo “U”, bitola mínima 3” x 1½” x 3/16”, provido de furações para sua fixação sobre o
piso, através de chumbadores.
Ao abrir a porta traseira, os barramentos não poderão ter acesso imediato, devendo existir
uma barreira metálica removível (chapa perfurada ou grade). O obstáculo metálico deverá
ser apoiado sob pinos guia que facilitem sua abertura quando o CCM estiver energizado e
sua remoção quando desenergizado.
Preferencialmente, esta barreira metálica, ainda que removível, deverá possuir aberturas
coincidentes com as garras de conexões, emendas e derivações de barramentos para
permitir termovisão em todos os pontos necessários sem a abertura quando o CCM estiver
energizado.
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4.3 BARRAMENTOS
Recomenda-se que o isolante seja formado pela deposição eletrostática de epóxi, com fusão
posterior em forno. Alternativamente será avaliado o revestimento em material termo-
contrátil.
A extremidade (pontas) dos barramentos quer vertical quer horizontal deverão possuir
distância a terra (invólucro) no mínimo igual à distância entre fases, para que seja evitada a
formação de arco nestes locais, que são sujeitos à reflexão de onda durante surtos de
tensão (manobras e outras causas).
Os pontos de conexão dos barramentos com as gavetas devem ser no mínimo estanhados,
e as conexões dos barramentos de controle, prateados.
O disjuntor de entrada, deverá ser tripolar de caixa moldada ou de força extraível, com
corrente nominal no mínimo igual à do barramento principal do CCM.
Deverá ser motorizado e possuir obrigatoriamente as funções LSIG (tempo longo, tempo
curto, instantâneo e ground), todas ajustáveis e com a função instantânea passível de ser
bloqueada, caso o estudo de seletividade assim o defina.
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4.5 COLUNAS
4.6 GAVETAS
A menos que indicado em contrário nas FD’s, os demarradores dos motores e demais
cargas a serem alimentadas pelo CCM serão constituídos por gavetas extraíveis ou fixas,
segundo o seguinte critério:
Até 100 CV as gavetas serão extraíveis, acima deste valor serão fixas.
Inversores de freqüência deverão ser montados em painéis exclusivos,
sendo que os CCM´s possuirão apenas o disjuntor de alimentação dos
painéis de inversores (conjunto ou individual).
As gavetas devem possuir acesso aos componentes internos, com o objetivo de permitir a
medição de temperatura através de aparelho de termovisão.
Deverá ser fornecido meio de destravamento para permitir a abertura da porta sem desligar
a gaveta no caso especial e único de realização de termovisão. Deverá ser fornecida
ferramenta especial, padronizada, para esta atividade.
Como medida de segurança, deverão ser previstos meios para colocação de cadeados no
dispositivo de seccionamento do circuito de força, quando na posição aberta.
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Cada gaveta deverá possuir barra específica de aterramento, individual, garantindo que
eventual curto para a massa, no interior da gaveta, não seja conduzido apenas pelo apoio
mecânico da chapa da gaveta com a chapa estrutural do CCM.
O mecanismo de extração deverá garantir que após extração dos contatos de força, os
contatos de comando e da rede de comunicação permaneçam ativos na posição “teste”.
Não serão aceitas gavetas com portas solidárias isto é, que são extraídas juntamente com a
gaveta.
Deverão existir intertravamentos elétricos e mecânicos que impeçam que a gaveta seja
extraída na condição energizada e inserida, com os dispositivos de corte de energia
(disjuntor e contator) fechados.
As gavetas extraíveis deverão apresentar sistema que impeça o seu desvio durante a
inserção. Não se admitem gavetas com apenas uma guia.
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4.6.4 Contadores
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Os relés deverão possuir também entradas digitais para reconhecer os estados dos demais
componentes da gaveta. No mínimo, os seguintes estados deverão ser reconhecidos:
O relé deverá possuir porta serial e comunicar através de rede a ser definida na FD, para
permitir, através desta porta, a configuração de todos seus parâmetros e também
intercâmbio das seguintes informações:
Liga/ desliga.
Estados de suas proteções e dos demais componentes da gaveta.
Medições instantâneas de corrente e demais estados de defeitos.
O reset dos disparos poderá ser realizado na forma local e remota.
Devem ser secos, com isolamento em resina epóxi, adequados para instalação interna, com
as seguintes características principais e demais dados indicados nas FD’s.
Não devem possuir terminal de ligação passível de toque, devendo ser revestidos ou
protegidos adequadamente.
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Devem ser projetados e construídos conforme requisitos das Normas NBR 6855 e NBR
6856.
Os terminais devem ser adequadamente identificados, para facilitar sua ligação correta,
usando as marcas de polaridade e, além destas, uma letra e algarismos em cada um dos
terminais.
Devem ser instalados dispositivos que permitam curto-circuitar o secundário dos TC’s e
seccionar o secundário dos TP’s, no caso de necessidade de intervenção nestes
equipamentos (Chaves de Aferição).
4.9 IDENTIFICAÇÃO
Cada CCM deve ser provido de uma ou mais placas, marcadas de maneira durável e
localizadas em um lugar em que sejam visíveis e legíveis quando o CCM é instalado.
Corrente alternada
Fase A - azul (2,5 PB 4/10)
Fase – branco
Fase C- vermelho (5R 3,5/16)
Corrente contínua
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Positivo - vermelho
Negativo - preto
Todo condutor deverá ser claramente identificado por etiquetas ou anilhas em cada
extremidade.
4.10 FIAÇÃO
Os condutores deverão ser de cobre, extraflexíveis, antichama, com isolamento para 750 V;
as seguintes bitolas mínimas devem ser observadas:
Os relés inteligentes, inversores, soft-starters e outros dispositivos cujos dados devam ser
acessados, deverão ser fornecidos, portanto, com portas de comunicação que possam ser
conectadas à redes de comunicação.
É obrigatório ao fornecedor prever teste simulativo integrando o CCM com rede de
comunicação através de IHM’s e botoeiras locais. O teste será assistido e deve ser parte
integrante de sua proposta.
Caso a rede de comunicação necessite de alimentação, deverá ser instalada uma fonte de
alimentação em cada CCM, com valores de tensão de entrada e saída indicadas na FD. A
fonte deverá atender um conjunto de 30 a 40 acionamentos, mantendo sempre um número
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completo de colunas, ou seja, a rede de uma coluna não poderá ser alimentada por mais de
uma fonte.
A interligação dos cabos de rede dos dispositivos deverá ser feita utilizando uma caixa de
derivação para cada coluna. Os dispositivos deverão ser ligados diretamente às derivações
da caixa, não sendo permitida a utilização de bornes comuns para a realização dos jumpers.
O sistema de detecção aqui sugerido é composto por conjunto de sensores óticos (ou outra
tecnologia confiável), associados a uma unidade de detecção de corrente, de forma que a
presença do arco elétrico seja identificada pela combinação simultânea de luz e corrente.
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Em princípio, os pontos onde deverão ser posicionados os sensores óticos são os mesmos
de supervisão de temperatura, indicados no item anterior.
Uma vez detectado o arco elétrico, o sistema de detecção deverá promover o desligamento
instantâneo do disjuntor geral ou de disjuntor de saída, associado ao detector.
Além dos citados na NBR IEC 60439 - 1, serão também considerados ensaios de rotina:
Ensaios de tipo serão realizados em uma amostra constituída de colunas típicas fabricadas
com base no próprio projeto ou projeto semelhante, e visa atestar as características TTA ou
PTTA.
São os seguintes os ensaios de tipo:
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Teste simulativo integrando o CCM proposto com rede de comunicações através de IHM’s e
botoeiras locais. O teste será assistido pela BAMIN.
Identificação do CCM.
Número da ordem de compra.
Número de identificação das unidades ensaiadas.
Descrição dos ensaios efetuados com indicação das normas adotadas,
aparelhos e circuitos de medição utilizados.
Registro de todos os resultados e observações feitas, incluindo memórias de
cálculo, oscilogramas, gráficos, etc.
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Todas as normas, especificações e/ou desenhos citados como referência deverão estar à
disposição da BAMIN no local da inspeção.
O método de embalagem deve ser adequado a proteger o conteúdo contra quebras e danos
durante o embarque e transporte do local de fabricação à obra.
Todos os instrumentos que puderem vir a ser danificados se transportados montados nos
cubículos deverão ser embalados separadamente e cuidadosamente identificados.
O armazenamento deverá ser em local abrigado; a embalagem deverá ser desfeita para
verificação de possíveis danos de transporte e em seguida refeita até que seja transportado
para o local definitivo de instalação.
As resistências de aquecimento deverão ficar permanentemente ligadas.
CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
Sugestões de melhoria referentes ao conteúdo deste documento são importantes para manutenção
do conhecimento aqui registrado, atualizando e agregando valor a todo o ciclo de vida dos
empreendimentos da BAMIN. O envio de contribuições é possível através do endereço
engenharia@bamin.com.br, sendo necessário informar o código identificador do padrão.