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RG Projetos raphael@rgprojeto.com.

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Storti e Freitas LTDA guilherme@rgprojeto.com.br

CNPJ: 46.975.624/0001-25
www.rgprojeto.com.br 16 9 9256 3667 / 16 9 9400 8589
São Carlos - SP

Sumário
1. APRESENTAÇÃO......................................................................................................................................... 3

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ......................................................................................................... 3

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...................................................................................................................... 4

4. PARÂMETROS ADOTADOS ...................................................................................................................... 4

4.1. POÇO DE SUCÇÃO E CASA DE BOMBAS ........................................................................................ 4

4.2. CANAL DE GRADEAMENTO ............................................................................................................. 5

4.3. CÂMARA DE ENTRADA DA EEE ...................................................................................................... 5

4.4. EMISSÁRIO ............................................................................................................................................ 5

4.5. CONJUNTOS MOTO-BOMBA ............................................................................................................. 5

5. MEMORIAL DE CÁLCULO ........................................................................................................................ 5

5.1. VAZÕES .................................................................................................................................................. 5

5.2. CURVA DAS BOMBAS ........................................................................................................................ 5

5.3. PONTO DE FUNCIONAMENTO .......................................................................................................... 7

5.3.1. TUBULAÇÕES ................................................................................................................................ 7

5.3.2. PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS ........................................................................................ 8

5.3.3. PERDAS DE CARGA DISTRIBUÍDAS ....................................................................................... 10

5.3.4. PERDAS DE CARGA TOTAIS .................................................................................................... 10

5.3.5. CURVA DO SISTEMA ................................................................................................................. 12

5.4. NPSH ..................................................................................................................................................... 15

5.5. POÇO DE SUCÇÃO ............................................................................................................................. 16

5.5.1. INÍCIO DE PLANO ....................................................................................................................... 16

5.5.2. FIM DE PLANO ............................................................................................................................ 17

5.6. EMISSÁRIO .......................................................................................................................................... 17

5.7. PERDA DE CARGA POR ATRITO NOS CANAIS DA ELEVATÓRIA .......................................... 20


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5.8. PERDA DE CARGA NO GRADEAMENTO ...................................................................................... 20

5.9. PERDA DE CARGA NA COMPORTA DE ENTRADA DO CANAL DE GRADEAMENTO ......... 22

6. CONCLUSÕES ............................................................................................................................................ 23

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1. APRESENTAÇÃO
O presente trabalho, resultado da contratação da RG PROJETOS pela STEMAG ENGENHARIA E
CONSTRUÇÕES LTDA, consiste em uma revisão no Projeto Hidromecânico da EEE Final, localizada no
município de Cabreúva – SP.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Para a elaboração deste estudo, foram utilizados os seguintes documentos como base:

 SAB-72-D-HD-2-101-R1 EEE FINAL

 SAB-72-D-HD-2-102-R1 EEE FINAL

 SAB-72-D-HD-2-103-R1 EEE FINAL

 SAB-72-D-HD-2-104-R1 EEE FINAL

 SAB-72-D-HD-2-105-R3 EEE FINAL

 SAB-72-D-HD-2-106-R1 EEE FINAL

 SAB-72-D-HD-2-107-R1 EEE FINAL LR

 Proposta EEE Final

 RT-EEE FINAL-OBRA-ETEJCRCBV-R01-1

 RELATÓRIO DE ANÁLISE TÉCNICA 400/23 Gerenciamento - STP/RED

 SAB-72-D-HD-1-011-R2

 DB 9974919665-400-1

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3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Os setores mais profundos da EEE Final, a Casa de Bombas e o Poço de sucção, encontram-se atualmente em
construção e tiveram seus níveis de fundo alterados devido à flutuação da porção executada da estrutura. A Figura
1 a seguir mostra as cotas da porção já executada da estrutura.

Figura 1: Cotas da estrutura já executada (Fonte: RT-EEE FINAL-OBRA-ETEJCRCBV-R01-1)

Observa-se que as cotas de fundo estão desalinhadas e que, portanto, a estrutura encontra-se inclinada. Essa
configuração não é aceitável e a EEE deverá ser nivelada (sem o uso de enchimentos) antes do prosseguimento
das obras.

Admite-se que o nivelamento ocorrerá em torno do ponto mais alto aferido e assim, tem-se a cota de fundo da
elevatória no nível 734.166 m.

4. PARÂMETROS ADOTADOS
4.1. POÇO DE SUCÇÃO E CASA DE BOMBAS
Considerou-se o projeto original (Proposta EEE Final), com a elevação do nível de assentamento citado no item
anterior, e todas as distâncias e dimensões de paredes, calha, comportas e aberturas mantidas exatamente iguais.

O nível mínimo foi adotado com 1,34 m acima da entrada da sucção das bombas, na cota 735.19 e o nível máximo
1,70 m acima deste, na cota 736.89.

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4.2. CANAL DE GRADEAMENTO


Assentamento do Canal de Gradeamento na cota 736.88 m que, com a espessura de 25 cm e enchimento de 35
cm previstos no projeto original, terá fundo na cota 737.23 m.

4.3. CÂMARA DE ENTRADA DA EEE


A entrada da EEE foi nivelada com o Canal de Gradeamento, tendo fundo também na cota 737.23 m.

4.4. EMISSÁRIO
Atualmente, o Emissário Piraí está executado até o PV03, com cota da geratriz inferior 737.30 m. Manteve-se o
mesmo traçado em planta com relação ao projeto original, porém foi utilizada uma inclinação de 0,0008 m/m em
todo o trajeto.

4.5. CONJUNTOS MOTO-BOMBA


Os conjuntos moto-bomba adquiridos para a Estação foram do modelo KSB MEGAFLOW 150-315K com rotor
Ø287 mm, conforme o data book “DB 9974919665-400-1”.

Para início de plano previu-se 3 conjuntos (2+1R) e para fim de plano 4 conjuntos (3+1R).

5. MEMORIAL DE CÁLCULO
5.1. VAZÕES
Considerou-se as vazões de início e fim de plano obtidas no projeto do Emissário Piraí “SAB-72-D-HD-1-011-
R2”

Vazão de início de plano: 126,43 L/s

Vazão de fim de plano: 285,45 L/s

5.2. CURVA DAS BOMBAS


Ajustou-se a curva característica da bomba para o rotor Ø287, passando pelo ponto de funcionamento indicado
pela fabricante. A curva está mostrada na Figura 2 e na Tabela 1.

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Figura 2: Curva para rotor Ø287 mm

Tabela 1: Curva característica das bombas

Q (m³/h) Q(L/s) H(m)


0 0,00 43
25 6,94 41,1
50 13,89 39,4
75 20,83 37,9
100 27,78 36,4
125 34,72 35,1
150 41,67 33,8
175 48,61 32,9
200 55,56 32,1
225 62,50 31,5
250 69,44 31

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Q (m³/h) Q(L/s) H(m)


275 76,39 30,1
300 83,33 29,3
325 90,28 28,4
350 97,22 27,5
375 104,17 26,7
400 111,11 25,7
425 118,06 24,5
450 125,00 23,4
475 131,94 22,2
500 138,89 21
525 145,83 19,8
550 152,78 18,5

5.3. PONTO DE FUNCIONAMENTO


5.3.1. TUBULAÇÕES

Os dados das tubulações de sucção e recalque da elevatória estão mostrados nas Tabelas a seguir.

Tabela 2: Tubos da sucção

Sucção FoFo Flangeado


DN 300 mm
DE 326 mm
eFerro 7,2 mm
eCimento 2,5 mm
DI 306,6 mm
Comprimento 3,95 m

Tabela 3: Dimensões da redução imediatamente antes da entrada na bomba

Bocal Entrada FoFo Flangeado


DN 200 mm
DE 222 mm
eFerro 6,3 mm
eCimento 2,5 mm
DI 204,4 mm
Comprimento -

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Tabela 4: Tubos do barrilete de recalque

Barrilete FoFo Flangeado


DN 250 mm
DE 274 mm
eFerro 6,8 mm
eCimento 2,5 mm
DI 255,4 mm
Comprimento 3,66 m

Tabela 5: Dimensões da ampliação imediatamente após a saída da bomba

Bocal Saída FoFo Flangeado


DN 150 mm
DE 170 mm
eFerro 6 mm
eCimento 2,5 mm
DI 153 mm
Comprimento -

Tabela 6: Tubos da linha de recalque

Linha de Recalque FoFo K7


DN 400 mm
DE 429 mm
eFerro 6,3 mm
eCimento 4,5 mm
DI 407,4 mm
Comprimento 340,11 m
5.3.2. PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS

As perdas de carga localizadas foram calculadas utilizando a fórmula universal:

𝑉²
∆𝐻𝐿 = 𝐾 ∗
2𝑔

Em que:

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 ∆𝐻𝐿: Perda de carga localizada [m];


 𝑉: Velocidade do escoamento [m/s];
 𝐾: Coeficiente adimensional de perda de carga;
 𝑔: Aceleração da gravidade [m/s²].

As peças consideradas e seus respectivos valores do coeficiente adimensional K estão mostradas nas Tabelas a
seguir.
Tabela 7: Peças na sucção

Sucção
Peça Qtd. K
Red.400x300 1 0,15
Curva 90° 1 0,4
Reg. Gav. Aberto 1 0,15
Red. 300x200* 1 0,15
Entrada 1 1

Tabela 8: Peças no barrilete de recalque

Barrilete
Peça Qtd. K
Amp. 150x250* 1 0,3
Retenção 1 2,5
Curva 90° 1 0,4
Curva 45° 1 0,2
Junção 1 0,4
Amp. 250x400 1 0,8

Tabela 9: Peças na linha de recalque

Linha de Recalque
Peça Qtd. K
Tê pass. 3 0,6
Curva 90° 3 0,4
Curva 22,5° 2 0,1
Saída 1 1
Ressalta-se que as perdas de carga em reduções e ampliações devem ser calculadas com a velocidade relativa ao
menor diâmetro, por isso marca-se essas peças com o asterisco (*) nas tabelas acima.

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5.3.3. PERDAS DE CARGA DISTRIBUÍDAS

As perdas de carga distribuídas foram calculadas com a fórmula universal:

𝐿 𝑉²
∆𝐻𝐷 = 𝑓 ∗ ∗
𝐷 2𝑔

Em que:

 ∆𝐻𝐷: Perda de carga distribuída [m];


 𝑓: Fator de atrito;
 𝐿: Comprimento da tubulação [m];
 𝐷: Diâmetro interno da tubulação [m];

O fator de atrito é obtido com a fórmula de Swamee:

0,25
𝑓= 2
𝜀 5,74
(𝑙𝑜𝑔 (3,7 ∗ 𝐷 + ))
𝑅𝑒𝑦 0,9

Em que:

 𝜀: Rugosidade da tubulação, adotada 0,1 mm para o ferro fundido revestido com cimento;
 𝑅𝑒𝑦: Número de Reynolds do escoamento

Sendo o número de Reynolds, para a água em tubulações sob escoamento forçado, calculado como:

𝑉∗𝐷
𝑅𝑒𝑦 =
10−6
5.3.4. PERDAS DE CARGA TOTAIS

A seguir apresentam-se as tabelas com o cálculo da perda de carga total para diversos valores de vazão.

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Tabela 10: Perdas de carga na sucção

SUCÇÃO
Q(L/s) V*(m/s) V(m/s) Rey f ΔHL*(m) ΔHL(m) ΔHD(m) ΔH(m)
0 0,00 0,00 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
10 0,30 0,14 41528 0,022802 0,00 0,00 0,00 0,00
20 0,61 0,27 83055 0,020188 0,00 0,01 0,00 0,01
30 0,91 0,41 124583 0,019024 0,01 0,01 0,00 0,02
40 1,22 0,54 166111 0,018338 0,01 0,03 0,00 0,04
50 1,52 0,68 207639 0,017878 0,02 0,04 0,01 0,06
60 1,83 0,81 249166 0,017545 0,03 0,06 0,01 0,09
70 2,13 0,95 290694 0,017291 0,03 0,08 0,01 0,12
80 2,44 1,08 332222 0,017091 0,05 0,10 0,01 0,16
90 2,74 1,22 373749 0,016928 0,06 0,13 0,02 0,20
100 3,05 1,35 415277 0,016793 0,07 0,16 0,02 0,25
110 3,35 1,49 456805 0,016679 0,09 0,19 0,02 0,30
120 3,66 1,63 498333 0,016581 0,10 0,23 0,03 0,36
130 3,96 1,76 539860 0,016496 0,12 0,27 0,03 0,42
140 4,27 1,90 581388 0,016422 0,14 0,31 0,04 0,49
150 4,57 2,03 622916 0,016356 0,16 0,36 0,04 0,56

Tabela 11: Perdas de carga no barrilete

BARRILETE
Q(L/s) V*(m/s) V(m/s) Rey f ΔHL*(m) ΔHL(m) ΔHD(m) ΔH(m)
0 0,00 0,00 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
10 0,54 0,20 49853 0,022261 0,00 0,01 0,00 0,01
20 1,09 0,39 99706 0,01994 0,02 0,03 0,00 0,05
30 1,63 0,59 149558 0,018929 0,04 0,08 0,00 0,12
40 2,18 0,78 199411 0,018343 0,07 0,13 0,01 0,21
50 2,72 0,98 249264 0,017955 0,11 0,21 0,01 0,33
60 3,26 1,17 299117 0,017678 0,16 0,30 0,02 0,48
70 3,81 1,37 348969 0,017468 0,22 0,41 0,02 0,65
80 4,35 1,56 398822 0,017303 0,29 0,53 0,03 0,85
90 4,90 1,76 448675 0,01717 0,37 0,68 0,04 1,08
100 5,44 1,95 498528 0,01706 0,45 0,84 0,05 1,33
110 5,98 2,15 548380 0,016968 0,55 1,01 0,06 1,61
120 6,53 2,34 598233 0,016889 0,65 1,20 0,07 1,92
130 7,07 2,54 648086 0,016821 0,76 1,41 0,08 2,25
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BARRILETE
Q(L/s) V*(m/s) V(m/s) Rey f ΔHL*(m) ΔHL(m) ΔHD(m) ΔH(m)
140 7,61 2,73 697939 0,016762 0,89 1,64 0,09 2,61
150 8,16 2,93 747791 0,016709 1,02 1,88 0,10 3,00

Tabela 12: Perdas de carga na linha de recalque

LINHA DE RECALQUE
Q(L/s) V(m/s) Rey f ΔHL(m) ΔHD(m) ΔH(m)
0 0,00 0 0 0,00 0,00 0,00
30 0,23 93758 0,0194279 0,01 0,04 0,06
60 0,46 187517 0,01758001 0,05 0,16 0,20
90 0,69 281275 0,0167753 0,10 0,34 0,44
120 0,92 375034 0,01630969 0,18 0,59 0,77
150 1,15 468792 0,0160019 0,28 0,90 1,18
180 1,38 562551 0,01578169 0,41 1,28 1,69
210 1,61 656309 0,01561557 0,56 1,72 2,28
240 1,84 750067 0,0154854 0,73 2,23 2,96
270 2,07 843826 0,0153804 0,92 2,81 3,73
300 2,30 937584 0,01529379 1,13 3,45 4,58
330 2,53 1031343 0,01522102 1,37 4,15 5,52
360 2,76 1125101 0,01515895 1,63 4,92 6,55
390 2,99 1218860 0,01510535 1,92 5,75 7,67
420 3,22 1312618 0,01505856 2,22 6,65 8,87
450 3,45 1406377 0,01501734 2,55 7,61 10,17

5.3.5. CURVA DO SISTEMA

A curva do sistema é obtida somando-se as perdas de carga ao desnivel geométrico do escoamento.

N.A. mínimo do Poço de Sucção: 735.19 m

N.A. máximo do Poço de Sucção: 736.89 m

N.A. da Chegada no Pré Tratamento: 756,80 m

Assim, tem-se:

𝐻𝑔 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 = 756,80 − 736,89 = 19,91 𝑚

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𝐻𝑔 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = 756,80 − 735,19 = 21,61 𝑚

As curvas do sistema estão mostradas nas Tabelas a seguir. Altura manométrica total mínima refere-se ao menor
desnível geométrico e altura manométrica total máxima refere-se ao desnivel geométrico máximo.
Tabela 13: Curva do sistema - AMT mínima

AMT Mínima
Q(L/s) H(m)
0 19,91
30 19,98
60 20,18
90 20,50
120 20,93
150 21,49
180 22,17
210 22,97
240 23,88
270 24,92
300 26,08
330 27,35
360 28,74
390 30,26
420 31,89
450 33,64

Tabela 14: Curva do sistema - AMT máxima

AMT Máxima
Q(L/s) H(m)
0 21,61
30 21,68
60 21,88
90 22,20
120 22,63
150 23,19
180 23,87
210 24,67
240 25,58
270 26,62
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AMT Máxima
Q(L/s) H(m)
300 27,78
330 29,05
360 30,44
390 31,96
420 33,59
450 35,34

A determinação do ponto de funcionamento considera a operação simultânea de 2 bombas (2+1R) para a vazão
inicial e de 3 bombas (3+1R) para a vazão final.

A Figura a seguir mostra a determinação do ponto de funcionamento para início de plano.

50,00

45,00

40,00

35,00

30,00
Sistema AMT min
H (m)

25,00 Sistema AMT max


3 bombas
20,00
PF AMT MAX
15,00
PF AMT MIN
10,00

5,00

0,00
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Q (L/s)

Figura 3: Ponto de funcionamento - fim de plano

Para fim de plano obteve-se 292 L/s @ 27,5 mca para AMT máxima e 314 L/s @ 26,7 mca para AMT mínima.

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A figura a seguir mostra a determinação do funcionamento em início de plano.

50,00

45,00

40,00

35,00

30,00
Sistema AMT min
H (m)

25,00 Sistema AMT max


2 bombas
20,00
PF AMT max
15,00
PF AMT min
10,00

5,00

0,00
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
Q (L/s)

Figura 4: Ponto de funcionamento para início de plano

Para início de plano obteve-se 228 L/s @ 25,2 mca para AMT máxima e 244 L/s @ 24,0 mca para AMT mínima.

5.4. NPSH
Verifica-se o NPSH disponível na sucção das bombas.
𝑝𝑎 − 𝑝𝑣
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑 = + 𝑍 − ∆𝐻𝑠
𝛾

𝑝𝑎 760 − 0,081 ∗ 737


= 13,6 ∗ ( ) = 9,52 𝑚
𝛾 1000
𝑝𝑣
= 0,24 𝑚 (á𝑔𝑢𝑎 𝑎 20°𝐶)
𝛾

𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑 = 9,52 − 0,24 + 0,34 − 0,25 = 9,37 𝑚

A figura a seguir mostra a curva de NPSH requerido pela bomba:

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Figura 5: Curva de NPSH requerido da bomba

Observa-se que 9,37 m atendem com folga a máxima vazão em cada bomba que é de 376,8 m³/h.

5.5. POÇO DE SUCÇÃO


Com as distâncias mostradas entre o nível mínimo e o nível máximo do poço de sucção, tem-se que seu volume
útil é de 65 m³.

5.5.1. INÍCIO DE PLANO

Bombas paradas:

65 ∗ 1000
𝑃= = 514,12 𝑠 = 8,57 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
126,43

Bombas funcionando:

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65 ∗ 1000
𝑓= = 639,95 𝑠 = 10,67 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
228 − 126,43

Ciclo de operação:

𝑃 + 𝑓 = 8,57 + 10,67 = 19,24 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠

5.5.2. FIM DE PLANO

Bombas paradas:

65 ∗ 1000
𝑃= = 227,71 𝑠 = 3,80 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
285,45

Bombas funcionando:

65 ∗ 1000
𝑓= = 9923,66 𝑠 = 165,39 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
292 − 285,45

Ciclo de operação:

𝑃 + 𝑓 = 3,80 + 165,39 = 169,19 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠

5.6. EMISSÁRIO
Verifica-se as condições de escoamento no emissário para as declividades adotadas, considerando as vazões de
início e fim de plano. As equações utilizadas para a determinação da altura d’água dentro do condutor estão
mostradas a seguir.

𝑛∙𝑄 2
𝐼𝑓 = ( )
𝐴 ∙ 𝑅ℎ2/3
𝜃 − 𝑠𝑒𝑛(𝜃)
𝐴 = 𝐷² ∙
8
1 − 𝑠𝑒𝑛(𝜃)/𝜃
𝑅ℎ = 𝐷 ∙
4
Os elementos enunciados da seção circular estão mostrados na Figura a seguir.

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Figura 6: Elementos da seção circular

A tensão trativa é calculada como segue:

𝜎 = 𝛾 ∗ 𝑅ℎ ∗ 𝐼

A planilha de cálculo para os trechos está mostrada na Tabela a seguir.

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Tabela 15: Cálculo do Emissário Piraí

Extensão Vazão (L/s) Diâmetro θ (rad) V (m/s) Y/D Rh (m) σ (Pa)


Trecho I (m/m)
(m) Inicial Final (mm) Inicial Final Inicial Final Inicial Final Inicial Final Inicial Final
PV01-EEE 10,76 126,43 285,45 800 0,0008 2,82 3,92 0,64 0,77 0,42 0,69 0,18 0,24 1,42 1,89
PV01-PV02 20,73 126,43 285,45 800 0,0008 2,82 3,92 0,64 0,77 0,42 0,69 0,18 0,24 1,42 1,89
PV02-PV03 55,69 126,42 285,44 800 0,0008 2,82 3,92 0,64 0,77 0,42 0,69 0,18 0,24 1,42 1,89
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5.7. PERDA DE CARGA POR ATRITO NOS CANAIS DA ELEVATÓRIA


Calcula-se a declividade da linha de energia utilizando a seguinte expressão.

𝑛∙𝑄 2
𝐼𝑓 = ( )
𝐴 ∙ 𝑅ℎ2/3
Em que:

 𝐼𝑓 : Declividade da linha de energia [m/m];


 𝑄: Vazão [m³/s];
 𝐴: Área molhada da seção [m²];
 𝑅ℎ: Raio hidráulico da seção [m];
 𝐵: Largura do canal [m];
 𝑛: Coeficiente que depende da rugosidade das paredes e fundo do canal, considerado 0,014 para o
concreto.
Tabela 16: Resultados da perda de carga por atrito

FIM DE PLANO INÍCIO DE PLANO


n 0,014 n 0,014
L 1,00 m L 1,00 m
y 0,55 m y 0,33 m
Rh 0,26 m Rh 0,20 m
A 0,55 m² A 0,33 m²
If 0,0003 m/m If 0,0002 m/m

Dadas as distâncias a serem percorridas nos canais da Estação, a perda de carga por atrito é desprezível.

5.8. PERDA DE CARGA NO GRADEAMENTO


Dado que não há parâmetros específicos fornecidos sobre o gradeamento, considera-se uma grade mecanizada
tipo cremalheira em sua aplicação usual, como gradeamento médio.

 Seção das barras: retangular;


 Espessura das barras: t = 9,5 mm;
 Espaçamento entre as barras: a = 19 mm;
 Ângulo de inclinação (medido no projeto): 81°.

A perda de carga no gradeamento é calculada como segue.


4
𝑡 3 𝑉𝑏 2
∆𝐻𝑔𝑟𝑎𝑑𝑒 = 𝛽 ∙ ( ) ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝜃) ∙
𝑎 2∙𝑔
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Em que:

 𝛽: Coeficiente que depende da seção transversal das barras, e vale 2,42 para as retangulares;
 𝑡: Espessura das barras [mm];
 𝑎: Espaçamento entre barras [mm];
 𝜃: Ângulo entre as barras da grade e a horizontal;
 𝑉𝑏: Velocidade do líquido entre as barras da grade [m/s];
 𝐴𝑏 : Área total entre as barras da grade [m²];
 𝑦: Altura de água no canal [m];
 𝑛: Número de barras na grade;
 B: Largura do canal [m]
 𝑔: Aceleração da gravidade [m/s²].

Inicialmente calcula-se a velocidade do líquido entre as barras da grade, considerando que metade dos espaços
entre as barras estejam obstruídos por detritos.

𝑉𝑏 = 𝑄/𝐴𝑏

𝐴𝑏 = 0,50 ∙ ((𝑛 − 1) ∙ 𝑎) ∙ 𝑦

𝐵−𝑎 1,00 ∙ 1000 − 19


𝐵 = 𝑛 ∙ 𝑡 + (𝑛 − 1) ∙ 𝑎 → 𝑛 = →𝑛= = 34,42 ≈ 34
𝑡+𝑎 9,5 + 19

Tabela 17: Resultados da perda de carga no gradeamento

FIM DE PLANO INÍCIO DE PLANO


β 2,42 β 2,42
t 9,5 mm t 9,5 mm
a 19 mm a 19 mm
θ 81 ° θ 81 °
Largura 1 m Largura 1 m
n 34 n 34
Ab 0,17 m² Ab 0,09 m²
Vb 1,68 m/s Vb 1,20 m/s
k 0,95 k 0,95
perda 0,14 m perda 0,07 m

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5.9. PERDA DE CARGA NA COMPORTA DE ENTRADA DO CANAL DE


GRADEAMENTO
Na entrada do canal de gradeamento tem-se outra comporta, porém, a elevação de fundo, ao contrário da entrada
do Poço de Sucção, não tem dimensões consideráveis para caracterizar um vertedor. Assim, dadas as maiores
dimensões do canal de entrada, a montante, trata-se a comporta como um orifício de grandes dimensões.

A perda de carga será:

1 𝑉²
∆𝐻𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = ∙
𝐶𝑣² 2 ∙ 𝑔

Em que:

 Cv: Coeficiente de velocidade, razão entre velocidade teórica e real, adotado usualmente como 0,98;
 V: Velocidade do líquido na comporta [m/s];
 𝑔: Aceleração da gravidade [m/s²].

Para fim de plano:

𝑄 0,285
𝑉= = = 0,52 𝑚/𝑠
𝐴 0,55 ∙ 1,00

1 0,552
∆𝐻𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = ∙ = 0,016 ≈ 0,02 𝑚
0,98² 2 ∙ 9,81

Para início de plano:

𝑄 0,126
𝑉= = = 0,42 𝑚/𝑠
𝐴 0,3 ∙ 1,00

1 0,422
∆𝐻𝑐𝑜𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎 = ∙ = 0,009 ≈ 0,01 𝑚
0,98² 2 ∙ 9,81

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6. CONCLUSÕES
A elevação do nível do Poço de Sucção não inviabiliza a operação da EEE Final, uma vez que o reposicionamento
de canais e comportas permite o adequado funcionamento hidráulico da Estação.

As alterações de declividade no Emissário Piraí foram verificadas e o escoamento neste está dentro dos valores
adequados de lâmina d’água, velocidade e tensão trativa, para as vazões de início e fim de plano.

As bombas projetadas têm capacidade suficiente para recalcar a vazão de projeto durante todo o horizonte de
projeto, mantendo sempre um dos equipamentos instalados como reserva.

A redução no volume útil do Poço de Sucção, quando comparado com o projeto inicial, não prejudica o
funcionamento da EEE Final. Os tempos de detenção estão sempre abaixo de 30 minutos e os ciclos de operação
configuram menos de 5 partidas por hora em ambos os casos.

David Bruno Franco da Rocha


Engenheiro Civil
CREA/SP: 5070872597
rochadavid463@gmail.com
(19) 9 7415-2145

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