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É objetivo deste documento estabelecer antecipadamente as etapas que compreendem o conjunto da obra a ser
pesquisada, desenvolvida e executada no projeto, aqui intitulado ‘Complexo Pataxó, localizado no estado do
Rio Grande do Norte - Brasil.
As etapas apresentadas a seguir formam o escopo das obras necessárias para o desenvolvimento do projeto e
a viabilização técnica do mesmo até a etapa denominada Preparação para ‘Ready to Build’, onde o projeto
apresentará todas as informações necessárias para a construção das usinas híbridas solar/eólica para geração
de energia elétrica.
Cada etapa será apresentada e comentada à luz da experiência adquirida ao longo dos anos pela equipe da
Schimidt Gazzaffi, e levando em consideração os vários aspectos do projeto, tais como: regionalidade,
regulamentação ambiental, potencial eólico natural, questões socioeconômicas regionais, características
específicas do projeto, aspectos legais e econômicos,etc.
A sequência das etapas aqui apresentadas seguem uma ordem lógica no avanço do projeto mas, podem sofrer
alterações nesta ordem conforme as necessidades assim o exigirem. Da mesma forma muitas etapas poderão
ser executadas em paralelo para ganhar tempo no avanço do desenvolvimento.
Algumas etapas poderão ser adicionadas e outras modificadas e até suprimidas à medida em que o projeto é
desenvolvido. Em cada caso serão apresentadas as justificativas para a alteração da ordem de execução, adição
ou supressão da etapa em referência.
Durante o tempo de desenvolvimento do projeto serão gerados relatórios mensais que apresentarão o
andamento das etapas em execução, a medição dos dados das torres anemométricas, informações pertinentes
ao conjunto dos serviços no processo de desenvolvimento e outras informações que certamente surgirão
durante a execução dos serviços.
A equipe da Schimidt Gazzaffi, antecipadamente, se coloca à disposição para esclarecimentos que porventura
sejam necessários sobre o conteudo deste documento bem como detalhes que serão aplicados no andamento
de cada etapa apresentada a seguir.
Índice
Sumário ..........................................................................................................................................................................1
1 - Apresentação e objetivo do Complexo Pataxó .......................................................................................................3
2 - Padrão de qualidade adotado para o desenvolvimento do projeto ........................................................................3
3 - Localização das áreas de implantação do Complexo Pataxó .................................................................................6
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SCHIMIDT GAZZAFFI TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO LTDA
Rua Miquelina Rigoleto Nº 180 - Parque Hortolândia
Hortolândia - SP - CEP 13.184-061 - Fone 19 3865 2109
www.schimidt.ind.br – alfredo@schimidt.ind.br
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O Complexo Pataxó é uma possibilidade de desenvolvimento que engloba treze projetos individuais que, ao
serem unidos formarão um único e grande projeto que nós estamos denominando como Complexo Pataxó.
Os treze projetos individuais são:
O Complexo Pataxó será então desenvolvido sobre os treze projetos individuais formando o Complexo.
A área total a ser explorada para o projeto será formada por treze (13) propriedades individuais somando uma
área total de 12.579 ha, que está distribuída entre os quatro municípios acima citados.
Está previsto inicialmente a possibilidade de geração híbrida solar/eólica com uma capacidade instalada de 2
GW. A confirmação desta capacidade, ou outra que poderá ser inferior ou superior, somente poderá ser definida
após os estudos de desenvolvimento do projeto, pois vários fatores determinantes serão avaliados para a
conclusão final tais como: Potencial de ventos na região; abertura do ângulo do vento predominante,
posicionamento das máquinas, características do terreno, etc.
O tempo total necessário previsto para o desenvolvimento do projeto é de trinta e seis (36) meses onde
chegaremos ao nível ‘Ready to Build’, ponto para a construção da usina híbrida.
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Para o acompanhamento eficaz do desenvolvimento do projeto será estabelecido um MPG (Mapa de Pontos
Gerenciáveis) que será monitorado regularmente entre as partes. Este mapa apresentará os pontos mais
sensíveis do projeto que deverão estar na mira de todos os integrantes do desenvolvimento.
O objetivo principal do MPG é evidenciar o andamento das várias partes que integram o conjunto chamado
‘Complexo Pataxó’.
Os pontos gerenciáveis serão classificados em duas classes: PP (Ponto Permanente) e PT (Ponto Temporário).
Os PPs existirão durante todo o tempo de desenvolvimento do projeto.
Os PTs existirão durante a execução da etapa específica até a sua conclusão.
Os PTs abertos poderão variar em número correspondendo às etapas concorrentes em andamento.
Exemplos de PPs:
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Exemplos de PTs:
01 - Avaliação das questões fundiárias;
02 - Definição dos pontos e critérios de medição de ventos;
03 - Pedido de dispensa de licensa ambiental para torres anemométricas;
04 - Instalação das estações anemométricas;
05 - Registro das torres anemométricas junto ao COMAR (Comando Aéreo Regional);
06 - Elaboração inicial do micrositing e definição prévia da capacidade instalada;
07 - Parecer de acesso e conexão junto ao (ONS);
08 - Levantamento Planialtimétrico das áreas;
09 - Pedido de licença ambiental prévia (LP) junto ao IDEMA;
10 - Geração de mapas, desenhos, croquís, plantas, etc.;
11 - Cronograma de desenvolvimento das etapas;
12 - Produção da modelo financeiro (CAPEX & OPEX);
13 - Preparação para ‘Ready to Build’;
Fisicamente o MPG será visível através de uma planilha excell onde todos os pontos serão apresentados em
forma de linha, terá espaços para registros de eventos e permanecerá até a conclusão do desenvolvimento do
projeto. Junto com o MPG serão criados os PPs que acompanharão todo o desenvolvimento do projeto.
Será aberto um PT para cada etapa de desenvolvimento que for iniciada.
Quando uma subetapa de grande destaque for iniciada também será aberto um PT para seu acompanhamento.
A cada PT concluído os seus registros serão encerrados e sua área se tornará azul.
Os PPs serão encerrados na finalização do projeto.
Os critérios usados para a configuração das estações solarímétricas obedecerão os padrões estabelecidos pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energética) para que os dados sejam plenamente confiáveis e atendam 100% os
objetivos de geração solar.
A configuração das estações solarimétricas serão definidas a partir do tipo de solo dos terrenos utilisando
sensores suficientes para cobrir toda a gama de informações necessárias para um projeto bem dimensionado e
com a menor taxa de incerteza possível.
Os dados diários medidos serão analisados para diagnóstico dos sensores e carga das baterias para antecipar a
descoberta de possíveis problemas. Os dados também serão avaliados mensalmente quanto à sua consistência
e terá um relatório contendo as seguintes avaliações:
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Ensaios de geração com os dados mensais usando um modelo de painél a ser escolhido.
Os critérios usados para a configuração das estações anemométricas obedecerão os padrões estabelecidos pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energética) para que os dados sejam plenamente confiáveis e atendam 100% os
objetivos de geração eólica.
Os pontos de instalação das estações serão escolhidos para representar de forma mais ampla possível o
potencial eólico da região do projeto e aproveitamento das áreas disponíveis para os aerogeradores.
A configuração das estações anemométricas serão definidas a partir da topografia dos terrenos utilisando
sensores suficientes para cobrir toda a gama de informações necessárias para um projeto bem dimensionado e
com a menor taxa de incerteza possível.
Os dados diários medidos serão analisados para diagnóstico dos sensores e carga das baterias para antecipar a
descoberta de possíveis problemas. Os dados também serão avaliados mensalmente quanto à sua consistência
e terá um relatório contendo as seguintes avaliações:
A análise dos documentos legais que envolvem o projeto serão feitas sempre com acompanhamento de nossos
advogados para garantir a mais completa segurança possível. Serão feitas redundâncias de análise para
assegurar que todos os passos necessários foram trilhados e assim evitar falhas jurídicas que possam trazer
preocupações futuras e atrasos no desenvolvimento do projeto.
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Todo contratação de áreas alocadas para o projeto precisam ter seus documentos avaliados:
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Deverão ser escolhidos os pontos de instalação com maior representatividade do recurso eólico e menor
influência de relevo e obstáculos presentes.
Conforme normas da EPE cada torre anemométrica cobre legalmente um raio de 6 km, porém esta área
coberta pela estação pode não representar a realidade quando se trata de terreno montanhoso.
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Para coberturas maiores o raio entre torres devem interseccionar-se em no máximo 12 km para formar uma
área contínua de projeto. É importante considerar as medições das duas torres que interseccionarem entre si
para obter-se um possível gradiente de valores entre elas.
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Será preparada documentação técnica, para protocolar os pedidos de DLAE - Dispensa de Licença Ambiental
Estadual, para permanência de torres metálicas treliçadas e estudos anemométricos, no IDEMA, Órgão
Ambiental do Estado do Rio Grande do Norte.
Devido ao fato de que a torre anemométrica ocupa uma área muito pequena e sua instalação gera um impacto
despresível à natureza é normal a concessão de dispença de licença para a instalação da torre.
O pedido de dispensa só poderá ser feito se houver possibilidades de chegar até o local de instação
transportando a torre e todos os materiais de instalação. Caso isso não seja possível então será necessário o
pedido de licença para a abertura de acesso para o veículo de transporte chegar até o local.
Caso seja possível chegar até o local de instalação com um veículo o pedido de dispensa de licença para a
instalação da estação é um artifício para acelerar o tempo de instalação e adiantar o processo de medição.
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Nesta etapa, serão determinados todos os padrões a serem atendidos na estação solarimétrica, conforme
normativas e instruções estabelecidas pela EPE - Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e
Energia.
Marcação dos pontos importantes para a medição da radiação, orientação do ângulo de instalação em relação
à movimentação solar, gerenciamento da instalação e registro de todas informações importantes para a
certificação dos dados, instalação e comissionamento dos equipamentos de medição e registros de dados,
instalação do sistema de comunicação de dados para telemetria da estação e ajustes e testes finais da estação.
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Nesta etapa, serão determinados todos os padrões a serem atendidos nas estações anemométricas, conforme
normativas e instruções estabelecidas pela EPE - Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e
Energia.
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Especificação para estrutura e composição integral das torres anemométricas, que serão fornecidas para a
medição dos ventos na área do projeto.
Marcação dos pontos importantes para a medição dos ventos, orientação do ângulo de instalação em relação à
direção do vento prediminante, gerenciamento da instalação e registro de todas informações importantes para
a certificação dos dados, instalação e comissionamento dos equipamentos de medição e registros de dados,
instalação do sistema de comunicação de dados para telemetria da estação e ajustes e testes finais da estação.
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É necessário realizar o registro das torres anemométricas no COMAR - Comando Aéreo Regional, para que o
obstáculo seja adicionado nas cartas de navegação on-line, para a orientação de aeronaves em vôos diurnos e
noturnos.
Importamte: O registro das torres no COMAR não é um pedido de autorização para instalação, mas é uma
medida de informação da instalação para a atualização das cartas de navegação aérea, por esta razão a
instalação da torre e a comunicação ao COMAR podem correr paralelamente.
Para o registro das torres no COMAR é necessário preparar uma carta de informações contendo todas as
dimensões da torre, da área ocupada, coordenadas no sistema geodésico oficial SIRGAS2000 que foi
estabelecido em 2005, como novo sistema de referência para o SGB (Sistema Geodésico Brasileiro) e para o
SCN (Sistema Cartográfico acional) sendo o único sistema geodésico de referência legalizado no Brasil.
Todas as informações devem ser compiladas em uma mídia transportável para ser descarregada no sistema de
informações do COMAR, correspondete à região do projeto, para análise e posterior adição à carta de
navegação aérea brasileira.
Em caso de informações incongruentes, anomalias nos arquivos ou informações incomletas o processo de
registro deverá ser refeito.
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O acompanhamento diário das medições da estação anemométrica é importante para a prevenção de problemas
no funcionamento da estação e antecipar a solução de possíveis problemas em andamento.
É necessário uma inspeção trimestral da estação para detectar possíveis problemas estruturais, oxidação de
terminais, ajustes dos cabos de estaiamento, posição dos sensores, limpeza da vegetação nas áreas da estação,
remoção de ninhos de aves, limpeza de painel solar, teste das lâmpadas de sinalização, verificação do para-
raios, fixação de cabos de instrumentação, verificação de oxidação, verificação do estado geral da estação e
arredores.
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As manutenções corretivas serão feitas em regime de urgência para reduzir ao mínimo possível o tempo da
estação parada. Para evitar a estação parada por defeitos en sensores é fortemente recomendável a existência
de sensores novos de backup para reposição imediata.
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1. A coleta dos dados medidos e registrados no datalogger será realizada diariamente através de
telemetria e armazenados em um banco de dados com backup de segurança.
2. O acompanhamento diário das medições permite diagnosticar prematuramente qualquer falha que
possa ocorrer nas medições, e saná-las rapidamente para não haver gaps que venham diminuir a
qualidade das informações coletadas.
3. Uma avaliação mensal com uma simulação do potencial energético será feita, para informação prévia
do cliente, sobre os resultados obtidos no período, dando também uma visão atual do sucesso do
projeto e as espectativas das futuras etapas.
4. A análise mensal permite também diagnosticar possíveis desvios da medição em relação a fatores
diversos tais como:
Dispersão indesejável na medição entre sensores
Detecção de rajadas em épocas definidas
Desalinhamento de windvanes
Diferenças indesejáveis entre anemômetros
Existência de ventos ascendentes ou descendentes que possam afetar a geração de energia
Diferenças entre medições dos piranômetros
Medições do albedo tendo como referência a vegetação e o tipo do solo
6. Nesta altura do desenvolvimento e após o findar de doze (12) meses de medição, período considerado
como um ciclo de medição, os dados passarão por uma certificação prévia feita pela própria Schimidt
Gazzaffi, onde planilhas de avaliação serão montadas com a demonstração do potencial
disponibilizado a partir deste primeiro ciclo.
7. A visão da capacidade de geração neste momento se tornará mais clara e um valor bem mais próximo
do real será obtido.
8. A partir destes dados um projeto provisório de micrositig será montado dando uma primeira visão de
como será o Complexo Eólico.
9. Informações como classe de máquina, altura de Hub, distribuição física das mesmas na área, distâncias
entre as mesmas, potencial de geração, fator de capacidade, curva de rendimento, etc, já poderão ser
vistos com boa aproximação ao que será obtido ao final do projeto.
10. A partir deste ponto já é possível iniciar as consultas sobre possíveis fornecedores de aerogeradores e
outras partes que compões o conjunto.
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O levantamento planialtimétrico das áreas que compõe o projeto é essencial para o desenvolvimento e
elaboração do micrositing, projeto preliminar e projeto Básico do complexo solar/eólico.
O projeto básico e o micrositing são pré requisitos para as obtenções das autorizações, licenças e permissões
necessárias para o projeto.
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Modelamento numérico do recurso eólico na altura do cubo dos Aerogeradores escolhidos para estudo;
Modelamento numérico do recurso solar com aproveitamento das radiações diretas, difusas e refletidas
Layout otimizado para três modelos de turbinas eólicas escolhidas;
Elaboração das estimativas de produção anual de energia para os 3 (três) modelos de turbinas
escolhidas;
Layout otimizado das ilhas de geração solar com inversores e estações de elevação;
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Consulta de preços para a certificação dos dados que serão levados para aprovação da Estevaz.
Escolha da empresa certificadora independente creditada para realizar a certificação dos dados medidos
durante toda a campanha de medição.
Gerar documento de dados com todas as informações do projeto que deverá ser fornecido à certificadora
juntamente com o banco de dados medidos durante a campanha de medição.
Todos os procedimentos, critérios, normas e cálculos utilizados nas certificações deverão seguir as
recomendações de entidades como a IEC - International Electrothecnical Commission, IEA - International
Energy Agency, MEASNET - Network of European Measuring Institutes, AWEA - American Wind Energy
Association, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e INMETRO - Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, entre outras.
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A Empresa Certificadora Independente, que irá desenvolver a certificação da Produção Anual de Energia
deverá ser a mesma Certificadora das Medições Anemométricas.
A Certificação de Produção Anual de Energia deverá contemplar a relação dos parques eólicos localizados nas
vizinhanças, que possam interferir ou sofrer interferência do Complexo Eólico em Certificação.
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17 - Projeto Preliminar
O Projeto Preliminar irá subsidiar as etapas de Licenciamento Ambiental da Usina, Outorga junto a ANEEL,
entre outras autorizações, permissões e anuências, que se farão necessárias durante o desenvolvimento do
Projeto.
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Será elaborado de acordo com as exigências adotadas pela EPE - Empresa de Pesquisas Energéticas e irá
contemplar os seguintes itens de desenvolvimento:
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O Despacho de Registro do Requerimento de Outorga têm como finalidade, dentre outras, permitir que o
agente interessado solicite Informação de Acesso às Concessionárias de Distribuição ou ao ONS - Operador
Nacional do Sistema Elétrico.
O Registro do Requerimento de Outorga de autorização para exploração de EOL, UFV, UTE e outras fontes
alternativas, com potência superior a 5MW, poderá ser requerido à ANEEL - Agência Nacional de Energia
Elétrica.
Será preparado todo o material técnico documental e realizado o protocolo junto à ANEEL.
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O pedido de informe de acesso e disponibilidade de escoamento junto ao SIN - Sistema Integrado Nacional e
ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico deverá ser feito obedecendo um protocolo específico para esta
finalidade bem como fornecer todos documentos exigidos.
Este trabalho é feito por empresas especializadas neste tipo de serviço que deverá ser contratada.
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Abaixo as Etapas que serão necessárias à obtenção de Informe de Acesso para Conexão:
Para o protocolo de solicitação de Informe de Acesso junto ao Operador Nacional do Sistema Elétrico, serão
necessários os desenvolvimentos dos estudos de Fluxo de Potência e de Curto-circuito.
Tais estudos irão verificar a capacidade da conexão elétrica e possíveis restrições.
Nesta etapa serão realizadas análises criteriosas e detalhadas com relação às contingências simuladas para os
horizontes analisados, especificando os percentuais de carregamento nos equipamentos e linhas de transmissão
próxima no ponto de conexão do futuro empreendimento.
A Schimidt Gazzaffi deverá fornecer informações técnicas necessárias às empresas que irão desenvolver os
estudos, assim como monitorá-las.
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A Schimidt Gazzaffi participará de reuniões com a Empresa de Estudos Ambientais contratada e o Órgão
Ambiental competente, para discussões sobre o licenciamento dos Parques Eólicos.
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O EIA/RIMA é uma exigência da Lei Federal n° 6.938 de 1981 (Política Nacional do Meio Ambiente) e se
tornaram exigência nos órgãos ambientais brasileiros a partir da Resolução n° 001 de 23/01/1986 do
CONAMA.
O EIA/RIMA é exigido às empresas que tem potencial de causar fortes impactos ambientais. Ou seja, quando
as suas atividades causem alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
afetando:
À saúde, a segurança e o bem-estar da população;
Às atividades sociais e econômicas;
À biota;
Às condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
À qualidade dos recursos ambientais.
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1. Essas orientações estabelecem diretrizes básicas para a realização do levantamento espeleológico da área de
influência de empreendimentos potencialmente lesivos ao Patrimônio Espeleológico, levando-se em
consideração o princípio da precaução.
2. A prospecção exocárstica deverá ser realizada em toda a extensão da área afetada pelo empreendimento,
para avaliar a ocorrência ou não de cavidades.
3. Os caminhamentos realizados para a prospecção devem contemplar todas as feições geomorfológicas típicas
associadas às cavernas (geomorfologia cárstica), além de serem registrados e comprovados por meio das rotas
armazenadas no GPS.
4. Caso ocorram cavidades nessas áreas, elas deverão ser identificadas, com suas características básicas
descritas:
Coordenadas geográficas das cavidades existentes obtidos com equipamento de GPS registrando
o“zero” das entradas da cavidade.
Denominação local dada à caverna;
Município, nome da fazenda ou da região em que se insere;
Dados de identificação do proprietário da área onde a caverna está inserida;
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5. Para a realização do Diagnóstico Ambiental da área de ocorrência de cavernas deverão ser realizados estudos
temáticos para os meios bióticos e abióticos como:
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6. Como produto desse levantamento deverá ser apresentado, em escala de detalhe que permitam uma
visualização:
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O estudo sobre o escoamento superficial da água que se desloca na superfície terrestre durante as chuvas é
muito importante para deterinar as áreas que podem sofrer erosão e remoção de parte do terreno oferecendo
riscos para construções, estradas, pontes e mesmo na vegetação existentes nos locais de fluxo da água.
O estudo tem por objetivo estimar o volume de escoamento superficial e o potencial de arrasto, com base em
técnicas de tratamento de dados, de forma a fornecer subsídios ao planejamento do parque e evitar transtornos,
custos e interrupções no funcionamento do parque eólico.
As áreas de nascente bem como a área da bacia de escoamento são protegidas por força de lei e ficarão fora
do escopo de utilização para o projeto.
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25 - Solicitação de Outorga
Elaboração de qualificação técnica para a Outorga na ANEEL, tendo como base o Projeto Preliminar.
Para esta etapa é requerido:
Toda a documentação do projeto
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O Sumário Executivo será parte integrante da documentação técnica necessária para a solicitação de registro
de Centrais Geradoras Eólicas na ANEEL, regulado pela Resolução Normativa nº 876, de 10 de março de
2020.
O Sumário Executivo para emissão de outorga contemplará informações como:
Identificação da usina e empresa titular
Nº da licença ambiental, data de emissão, data de validade
Nº da carta de informação de acesso, data de emissão, ponto de conexão
A Outorga terá duração de 30 anos e prazo de 36 meses para o início da operação comercial.
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Elaboração e composição de documentação Técnica e Legal necessária para a solicitação de Parecer de Acesso.
A Schimidt Gazzaffi deverá fornecer informações técnicas necessárias às empresas que irão desenvolver os
estudos, assim como monitorá-las.
Deverão ser realizados estudos em regime permanente, curto-circuito, estabilidade e qualidade de energia para
solicitação do acesso permanente ao sistema de transmissão.
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Serão elaboradas especificações técnicas para as empresas contratadas realizarem os estudos e projetos.
Estudo Geotécnico - Realização de sondagens e medição de resistividade do solo nas posições dos
aerogeradores e da subestação.
Estudo Hidrológico - Realização de estudos hidrológicos para subsidiar os projetos de Infraestrutura Civil e
Elétrica.
Infraestrutura Elétrica - Projeto das redes de média tensão, subestação, linha de transmissão e bay de conexão.
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Serão elaboradas especificações técnicas para as empresas contratadas realizarem os estudos e projetos.
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O Contrato de Uso do Sistema de Transmissão (CUST) estabelece os termos e condições que irão regular o
uso da Rede Básica pelos usuários do sistema de transmissão, incluindo os seguintes elementos:
Celebram o CUST os geradores que se conectam à Rede Básica ou que sejam centralmente despachados, os
distribuidores que se conectam à Rede Básica ou as DIT compartilhadas por mais de uma distribuidora e as
unidades consumidoras conectadas à Rede Básica.
O Contrato de Conexão (CCT) estabelece as condições e responsabilidades técnicas e comerciais que irão
regular a conexão do usuário ao sistema. Ele assegura ao acessante que as condições para sua conexão à rede
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Rua Miquelina Rigoleto Nº 180 - Parque Hortolândia
Hortolândia - SP - CEP 13.184-061 - Fone 19 3865 2109
www.schimidt.ind.br – alfredo@schimidt.ind.br
estão contratualmente viabilizadas, sendo celebrado antes do início das obras entre o acessante e a empresa
concessionária de transmissão, com a interveniência do ONS. A participação do ONS nesse caso é para
verificar e garantir que os acordos realizados entre as partes não afetam a operação do SIN.
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Esta etapa do desenvolvimento do projeto é muito importante para o investidor que vai garantir a construção
física do projeto e, portanto, precisa também garantir uma realização exequível do projeto para obter os
rendimentos esperados e necessários sobre o investimento.
Relatamos a seguir as etapas necessárias de estudo para levantamento de custos a fim de chegar-se ao estágio
‘Ready to Build’:
As etapas abaixo referen-se a estudos e levantamente de custos e são imprescindíveis para a geração do modelo
financeiro CAPEX e OPEX.
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A produção de um CAPEX e OPEX confiável depende da base de dados usada para os cálculos financeiros.
Esta base de dados precisa ser produzida de forma muito responsável, detalhada e baseada em informações
reais obtidas através do estudo de custo de todas as etapas construtivas.
Pode-se notar que as informações geradas durante o desenvolvimento do projeto são importantes para a
elaboração do projeto construtivo, e também, porque são esta informações que serão utilizadas para a produção
do CAPEX e OPEX.
E outras palavras, o CAPEX e OPEX é um documento que reflete a ‘imagem financeira’ do projeto. Esta
‘Imagem Financeira’ pode ser de baixa ou de alta resolução e poderá mostrar a realidade do projeto ou mascarar
esta realidade ocultando detalhes importantes para o investidor.
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É de se notar, portanto, que o CAPEX é uma das últimas etapas do desenvolvimento, exatamente porque é
nescessário ter todos os dados prontos e bem desenvolvidos.
Algumas empresas que trabalham com a modelagem financeira de projetos costumam buscar uma base de
dados médio de mercado para produzir o modelo finceiro de um projeto específico. Esta forma de trabalho vai
gerar um modelo financeiro que apresenta uma ‘imagem financeira’ deturpada para o investidor e, portanto,
uma imagem de baixa resolução que não representa especificamente o projeto que se quer avaliar.
Custo com viagens aéreas, locação de veículos, derviços de vôos contratados, etc.
Custo médio de mão de obra durante todas as etapas de construção do parque eólico
Custo de todos os materiais utilizados na construção do parque eólico
Custo de locação de guinchos e gruas para a execução das obras
Custo com locação de máquinas para terraplanagem
Custo com logísticas para todas as obras executadas
Custo com equipamentos elétrônicos de controle e comunicação)
Custo com seguros contratados em todas as etapas da obra
Custo com equipamentos e materiais elétricos para subestação
Custo com materiais elétricos para linha interna e linha de transmissão
Custo com materiais na construçãi cívil (base dos aerogeradores, construção gerais, etc.)
Custo dos aerogeradores, equiapementos e acessórios conjugados ao mesmo
Custo das torres de sustentação dos aerogeradores e materiais de fixação
Custo com conexão da subestação ao SIN - Sistema Integrado Nacional
Quantidade prevista de energia gerada anualmente pelo parque eólico
Valores médios de PPAs obtidos no mercado com atualização dos últimos 6 meses
Cronograma de desembolso com datas previstas ao longo da construção
Diferenciação entre equipamentos e materiais importados e nacionais
Fonte de origem dos materiais importados
Classificação fiscal de todos os equipamentos e materiais comprados
Validação de REIDI - Regime Especial de Incentivos para Desenvolvimento da Infraestrutura
Utilização de incentivos fiscais para importação de equipamentos comtemplados
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