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SCHIMIDT GAZZAFFI TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO LTDA

Rua Miquelina Rigoleto Nº 180 - Parque Hortolândia


Hortolândia - SP - CEP 13.184-061 - Fone 19 3865 2109
www.schimidt.ind.br – alfredo@schimidt.ind.br

Proposta Conceitual - 20122022


Referência - Projeto Conceitual para Desenvolvimento de Usinas Híbridas
Nomenclatura - Complexo Pataxó
Localização - Rio Grande do Norte - Brasil
Cliente - Estevaz
Responsável - Arenildo

VISÃO GERAL DO ESCOPO CONCEITUAL DESTE DOCUMENTO

É objetivo deste documento estabelecer antecipadamente as etapas que compreendem o conjunto da obra a ser
pesquisada, desenvolvida e executada no projeto, aqui intitulado ‘Complexo Pataxó, localizado no estado do
Rio Grande do Norte - Brasil.

As etapas apresentadas a seguir formam o escopo das obras necessárias para o desenvolvimento do projeto e
a viabilização técnica do mesmo até a etapa denominada Preparação para ‘Ready to Build’, onde o projeto
apresentará todas as informações necessárias para a construção das usinas híbridas solar/eólica para geração
de energia elétrica.

Cada etapa será apresentada e comentada à luz da experiência adquirida ao longo dos anos pela equipe da
Schimidt Gazzaffi, e levando em consideração os vários aspectos do projeto, tais como: regionalidade,
regulamentação ambiental, potencial eólico natural, questões socioeconômicas regionais, características
específicas do projeto, aspectos legais e econômicos,etc.

A sequência das etapas aqui apresentadas seguem uma ordem lógica no avanço do projeto mas, podem sofrer
alterações nesta ordem conforme as necessidades assim o exigirem. Da mesma forma muitas etapas poderão
ser executadas em paralelo para ganhar tempo no avanço do desenvolvimento.

Algumas etapas poderão ser adicionadas e outras modificadas e até suprimidas à medida em que o projeto é
desenvolvido. Em cada caso serão apresentadas as justificativas para a alteração da ordem de execução, adição
ou supressão da etapa em referência.

Durante o tempo de desenvolvimento do projeto serão gerados relatórios mensais que apresentarão o
andamento das etapas em execução, a medição dos dados das torres anemométricas, informações pertinentes
ao conjunto dos serviços no processo de desenvolvimento e outras informações que certamente surgirão
durante a execução dos serviços.

A equipe da Schimidt Gazzaffi, antecipadamente, se coloca à disposição para esclarecimentos que porventura
sejam necessários sobre o conteudo deste documento bem como detalhes que serão aplicados no andamento
de cada etapa apresentada a seguir.

Índice

Sumário ..........................................................................................................................................................................1
1 - Apresentação e objetivo do Complexo Pataxó .......................................................................................................3
2 - Padrão de qualidade adotado para o desenvolvimento do projeto ........................................................................3
3 - Localização das áreas de implantação do Complexo Pataxó .................................................................................6

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4 - Questões fundiárias e legais referentes às áreas contratadas ................................................................................7


5 - Definição dos pontos e critérios de medição para as estações anemométricas ......................................................7
6 - Pedido de dispensa de licença para torres anemométricas ....................................................................................8
7 - Atualização da estação solarimétrica existente e instalação de uma segunda estação ..........................................8
8 - Instalação das estações anemométricas ..................................................................................................................8
9 - Registro das torres anemométricas junto ao COMAR ..........................................................................................9
10 - Manutenções Corretivas e Preventivas das Estruturas Metálicas e Sistemas de Medição. ................................9
11 - Construção de Banco de Dados Meteorológicos e Técnico. ............................................................................... 10
12- Levantamento Planialtimétrico das Áreas. ......................................................................................................... 11
13 - Termos de referência para contratações. ........................................................................................................... 11
14 - Elaboração inicial do Micrositing e definição prévia da Capacidade Instalada ............................................... 11
15 - Certificação de Medições Anemométricas e Solares .......................................................................................... 12
16 - Certificação de Produção Anual de Energia ...................................................................................................... 12
17 - Projeto Preliminar............................................................................................................................................... 12
18 - Solicitação de (DRO) Despacho de Registro do Requerimento de Outorga...................................................... 13
19 - Disponibilidade de escoamento de energia e Pedido de Informe de Acesso (ONS) ........................................... 13
20 - Pedido de ajuste da Licença Ambiental Prévia (LP) junto ao IDEMA ............................................................. 14
21 - EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relatório correspondente ......................................................... 15
22 - Estudo sobre a existência de cavernas, sítios arqueológicos e outros impedimentos ........................................ 16
23 - Levantamento Topográfico das áreas localizando nascentes, áreas de escoamento, etc...................................18
24 - Pedido de Licença Ambiental de Instalação (LI) junto ao IDEMA...................................................................19
25 - Solicitação de Outorga ........................................................................................................................................ 19
26 - Pedido de Parecer de Acesso (ONS).................................................................................................................... 20
27 - Projeto básico e estudos de engenharia - Usina ..................................................................................................21
28 - Projeto básico e estudos de engenharia para linha de transmissão ...................................................................21
29 - Assinatura CUST /CCT (Proprietário/Transmissora/ONS) .............................................................................. 21
30 - Preparação para ‘Ready to Build’ ...................................................................................................................... 22
31 - Produção do modelo financeiro (CAPEX & OPEX) .......................................................................................... 22

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1 - Apresentação e objetivo do Complexo Pataxó

O Complexo Pataxó é uma possibilidade de desenvolvimento que engloba treze projetos individuais que, ao
serem unidos formarão um único e grande projeto que nós estamos denominando como Complexo Pataxó.
Os treze projetos individuais são:

1. Fazenda Ingá - 1.694 ha - Município Angicos - RN


2. Fazenda São Miguel I - 2.868 hectares - município Angicos - RN
3. Fazenda São Miguel II - 1.375 hectares - município Angicos - RN
4. Fazenda São Miguel III - 1.422 hectares - Fernando Pedroza - RN
5. Fazenda Tupã - 1.832 hectares - Fernando Pedroza - RN
6. Fazenda Caraúbas I - 424 hectares - Santana do Matos - RN
7. Fazenda Caraúbas II - 245 hectares - Santana do Matos - RN
8. Fazenda Santo Antônio I - 137 hectares - Fernando Pedroza - RN
9. Fazenda Santo Antônio II - 73 hectares - Fernando Pedroza - RN
10. Fazenda Santo Antônio III - 80 hectares - Fernando Pedroza - RN
11. Fazenda Santa Cruz - 306 hectares - Fernando Pedroza - RN
12. Fazenda Belo - 782 hectares - município Pedro Avelino - RN
13. Fazenda Guaporé - 962 hectares - município Angicos - RN
14. Fazenda Sta. Luzia - 379 ha - município Angicos - RN

O Complexo Pataxó será então desenvolvido sobre os treze projetos individuais formando o Complexo.
A área total a ser explorada para o projeto será formada por treze (13) propriedades individuais somando uma
área total de 12.579 ha, que está distribuída entre os quatro municípios acima citados.

Está previsto inicialmente a possibilidade de geração híbrida solar/eólica com uma capacidade instalada de 2
GW. A confirmação desta capacidade, ou outra que poderá ser inferior ou superior, somente poderá ser definida
após os estudos de desenvolvimento do projeto, pois vários fatores determinantes serão avaliados para a
conclusão final tais como: Potencial de ventos na região; abertura do ângulo do vento predominante,
posicionamento das máquinas, características do terreno, etc.

O tempo total necessário previsto para o desenvolvimento do projeto é de trinta e seis (36) meses onde
chegaremos ao nível ‘Ready to Build’, ponto para a construção da usina híbrida.

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2 - Padrão de qualidade adotado para o desenvolvimento do projeto

2.1 - Mapa de gerenciamento e acompanhamento:

Para o acompanhamento eficaz do desenvolvimento do projeto será estabelecido um MPG (Mapa de Pontos
Gerenciáveis) que será monitorado regularmente entre as partes. Este mapa apresentará os pontos mais
sensíveis do projeto que deverão estar na mira de todos os integrantes do desenvolvimento.
O objetivo principal do MPG é evidenciar o andamento das várias partes que integram o conjunto chamado
‘Complexo Pataxó’.
Os pontos gerenciáveis serão classificados em duas classes: PP (Ponto Permanente) e PT (Ponto Temporário).
Os PPs existirão durante todo o tempo de desenvolvimento do projeto.
Os PTs existirão durante a execução da etapa específica até a sua conclusão.
Os PTs abertos poderão variar em número correspondendo às etapas concorrentes em andamento.

Exemplos de PPs:

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01 - Controle das despesas e os pagamentos correspondentes;


02 - Controle de medição dos dados anemométricos (medição, análise e certificação);
03 - Monitoramento do andamento do projeto pelo Investidor.

Exemplos de PTs:
01 - Avaliação das questões fundiárias;
02 - Definição dos pontos e critérios de medição de ventos;
03 - Pedido de dispensa de licensa ambiental para torres anemométricas;
04 - Instalação das estações anemométricas;
05 - Registro das torres anemométricas junto ao COMAR (Comando Aéreo Regional);
06 - Elaboração inicial do micrositing e definição prévia da capacidade instalada;
07 - Parecer de acesso e conexão junto ao (ONS);
08 - Levantamento Planialtimétrico das áreas;
09 - Pedido de licença ambiental prévia (LP) junto ao IDEMA;
10 - Geração de mapas, desenhos, croquís, plantas, etc.;
11 - Cronograma de desenvolvimento das etapas;
12 - Produção da modelo financeiro (CAPEX & OPEX);
13 - Preparação para ‘Ready to Build’;

Fisicamente o MPG será visível através de uma planilha excell onde todos os pontos serão apresentados em
forma de linha, terá espaços para registros de eventos e permanecerá até a conclusão do desenvolvimento do
projeto. Junto com o MPG serão criados os PPs que acompanharão todo o desenvolvimento do projeto.
Será aberto um PT para cada etapa de desenvolvimento que for iniciada.
Quando uma subetapa de grande destaque for iniciada também será aberto um PT para seu acompanhamento.
A cada PT concluído os seus registros serão encerrados e sua área se tornará azul.
Os PPs serão encerrados na finalização do projeto.

2.2 - Qualidades referentes à medição da radiação solar

Os critérios usados para a configuração das estações solarímétricas obedecerão os padrões estabelecidos pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energética) para que os dados sejam plenamente confiáveis e atendam 100% os
objetivos de geração solar.
A configuração das estações solarimétricas serão definidas a partir do tipo de solo dos terrenos utilisando
sensores suficientes para cobrir toda a gama de informações necessárias para um projeto bem dimensionado e
com a menor taxa de incerteza possível.

Os dados diários medidos serão analisados para diagnóstico dos sensores e carga das baterias para antecipar a
descoberta de possíveis problemas. Os dados também serão avaliados mensalmente quanto à sua consistência
e terá um relatório contendo as seguintes avaliações:

 Análise do controle e qualidade dos dados no período;


 Análise da disponibilidade (%) dos dados no período;
 Análise do potencial refletido (albedo);
 Controle e rastreamento de piranômetros;
 Análise e identificação de falhas em sensores;
 Análise da relação entre sensores;
 Estatísticas dos dados medidos;
 Análise da radiação solar direta, difusa e refletida;
 Análise da variação diária dos dados;
 Análise de temperatura e influência no rendimento dos painéis solares;
 Outros fatores que podem surgir;

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 Ensaios de geração com os dados mensais usando um modelo de painél a ser escolhido.

2.3 - Qualidades referentes à medição do potencial de ventos

Os critérios usados para a configuração das estações anemométricas obedecerão os padrões estabelecidos pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energética) para que os dados sejam plenamente confiáveis e atendam 100% os
objetivos de geração eólica.
Os pontos de instalação das estações serão escolhidos para representar de forma mais ampla possível o
potencial eólico da região do projeto e aproveitamento das áreas disponíveis para os aerogeradores.

A configuração das estações anemométricas serão definidas a partir da topografia dos terrenos utilisando
sensores suficientes para cobrir toda a gama de informações necessárias para um projeto bem dimensionado e
com a menor taxa de incerteza possível.

Os dados diários medidos serão analisados para diagnóstico dos sensores e carga das baterias para antecipar a
descoberta de possíveis problemas. Os dados também serão avaliados mensalmente quanto à sua consistência
e terá um relatório contendo as seguintes avaliações:

 Análise do controle e qualidade dos dados no período;


 Análise da disponibilidade (%) dos dados no período;
 Análise do perfil vertical;
 Controle e rastreamento de anemômetros;
 Análise e identificação de falhas em sensores;
 Análise da relação entre sensores;
 Estatísticas dos dados medidos;
 Análise da distribuição do vento;
 Análise da variação diária dos dados;
 Análise de estatísticas pela direção (Rosa dos Ventos);
 Outros fatores que podem surgir;
 Ensaios de geração com os dados mensais usando um aerogerador a ser escolhido.

2.4 - Análise de documentos e aspectos legais

A análise dos documentos legais que envolvem o projeto serão feitas sempre com acompanhamento de nossos
advogados para garantir a mais completa segurança possível. Serão feitas redundâncias de análise para
assegurar que todos os passos necessários foram trilhados e assim evitar falhas jurídicas que possam trazer
preocupações futuras e atrasos no desenvolvimento do projeto.

Tipos de documentos que serão considerados para o projeto:

 Documentos de arrendamento das áreas sob contrato;


 Documentos de propriedade das áreas arrendadas;
 Registros dos documentos das áreas arrendadas;
 Documentos de comprovação de isenção de hipotecas;
 Certidões negativas de área de reserva florestal;
 Certidões negativas de débito de IPTR – (Imposto Territorial Rural);
 Certidões diversas junto aos orgão federais, estaduais e municipais;
 Documentos sobre licenças ambientais;
 Documentos cartorais diversos;

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 Documentos federais de registro (Receita Federal, secretaria da fazenda, ministérios diversos);


 Documentos estaduais (Junta comercial, receita estadual, orgãos estaduais diversos);
 Documentos municipais (Prefeituras, cecretarias municipais, orgãos municipais diversos);
 Documentos junto ao COMAR - (Comando Aéreo Regional);
 Documentos Junto à EPE - (Empresa de Pesquisa Energética);
 Documentos junto a ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica);
 Documentos Junto ao ONS - (Operador Nacional do Sistema Elétrico);
 Documentos junto a CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica;
 Petições para orgãos Federais;
 Petições para orgãos Estaduais;
 Petições para orgãos Municipais;
 Petições para orgãos ambientais.

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3 - Localização das áreas de implantação do Complexo Pataxó

Conjunto de áreas que compõe o Complexo Pataxó

Cordenadas do ponto central de cada fazenda:


01 - Fazenda Ingá -5.626723° -36.440220°
02 - Fazenda São Miguel I -5.663508° -36.469812°
03 - Fazenda São Miguel II -5.689754° -36.484479°
04 - Fazenda São Miguel III -5.699183° -36.436968°
05 - Fazenda Tupã -5.760964° -36.462593°
06 - Fazenda Caraúbas I -5.774960° -36.481856°
07 - Fazenda Caraúbas II -5.782222° -36.470353°
08 - Fazenda Santo Antônio I -5.732800° -36.396000°
09 - Fazenda Santo Antônio II -5.732400° -36.385500°
10 - Fazenda Santo Antônio III -5.730200° -36.378300°
11 - Fazenda Santa Cruz -5.717800° -36.361000°

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12 - Fazenda Santa Luzia -5.656300° -36.401000°


13 - Fazenda Belo -5.626600° -36.350000°
14 - Fazenda Guaporé -5.665000° -36.341000°

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4 - Questões fundiárias e legais referentes às áreas contratadas

Todo contratação de áreas alocadas para o projeto precisam ter seus documentos avaliados:

4.1 - Análise do contrato de locação:


4.1.1 - Cláusulas, abrangência, reservas, prazo, valor, multas, rescisão, etc.
4.1.2 - Averbação do Contrato de Arrendamento na matrícula do cartório.
4.1.3 - Acompanhamento de um advogado especializado neste assunto.
4.1.4 - Análise, definições e tomada de decisão sobre os possíveis inconvenientes.

4.2 - Análise dos documentos de propriedade dos terrenos:


4.2.1 - Direito de propriedade, herdeiros, hipoteca, cobrança judicial, posseiros, etc.
4.2.2 - Acompanhamento de um advogado especializado neste assunto.
4.2.3 - Análise, definições e tomada de decisão sobre as possíveis irregularidades.

4.3 - Análise dos registros dos imóveis:


4.3.1 - Verificação da situação da Matrícula pelo Registro Geral de Imóveis (Certidão de Inteiro Teor).
4.3.2 - Verificação do CCIR - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural no Instituto Nacional (INCRA).
4.3.2 - Verificação do CCIR - Certificado de Cadastro de Imóvel Rural no INCRA (Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária.
4.3.3 - Verificação do Imposto sobre a propriedade Territorial Rural - ITR na Receita Federal.
4.3.4 - Verificação da regularidade ambiental a partir do Cadastro Ambiental Rural.
4.3.5 - Verificação do georreferenciamento das propriedades.
4.3.6 - Averbação do georreferenciamento na certidão de Registro Geral de Imóveis (RGI).

4.4 - Demonstrativo do CAR – Cadastro Ambiental Rural

4.5 - Relatório contendo toda a análise documental legal dos terrenos.

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5 - Definição dos pontos e critérios de medição para as estações anemométricas

Será realizada a caracterização do Recurso Eólico do local do empreendimento.


Nesta etapa se definirão a estratégia da Campanha de Medição, metodologia e procedimentos que serão
empregados em concordância com as normas internacionais da IEA - International Energy Agency e as
regulamentações da EPE - Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia.

Deverão ser escolhidos os pontos de instalação com maior representatividade do recurso eólico e menor
influência de relevo e obstáculos presentes.
Conforme normas da EPE cada torre anemométrica cobre legalmente um raio de 6 km, porém esta área
coberta pela estação pode não representar a realidade quando se trata de terreno montanhoso.

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Para coberturas maiores o raio entre torres devem interseccionar-se em no máximo 12 km para formar uma
área contínua de projeto. É importante considerar as medições das duas torres que interseccionarem entre si
para obter-se um possível gradiente de valores entre elas.

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6 - Pedido de dispensa de licença para torres anemométricas

Será preparada documentação técnica, para protocolar os pedidos de DLAE - Dispensa de Licença Ambiental
Estadual, para permanência de torres metálicas treliçadas e estudos anemométricos, no IDEMA, Órgão
Ambiental do Estado do Rio Grande do Norte.

Devido ao fato de que a torre anemométrica ocupa uma área muito pequena e sua instalação gera um impacto
despresível à natureza é normal a concessão de dispença de licença para a instalação da torre.
O pedido de dispensa só poderá ser feito se houver possibilidades de chegar até o local de instação
transportando a torre e todos os materiais de instalação. Caso isso não seja possível então será necessário o
pedido de licença para a abertura de acesso para o veículo de transporte chegar até o local.

Caso seja possível chegar até o local de instalação com um veículo o pedido de dispensa de licença para a
instalação da estação é um artifício para acelerar o tempo de instalação e adiantar o processo de medição.

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7 - Atualização da estação solarimétrica existente e instalação de uma segunda estação

Nesta etapa, serão determinados todos os padrões a serem atendidos na estação solarimétrica, conforme
normativas e instruções estabelecidas pela EPE - Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e
Energia.

Especificação técnica da instrumentação meteorológica que será empregada na estação de medição,


componentes e acessórios.

Marcação dos pontos importantes para a medição da radiação, orientação do ângulo de instalação em relação
à movimentação solar, gerenciamento da instalação e registro de todas informações importantes para a
certificação dos dados, instalação e comissionamento dos equipamentos de medição e registros de dados,
instalação do sistema de comunicação de dados para telemetria da estação e ajustes e testes finais da estação.

Geração do relatório de instalação e comissionamento da estação, em formatação própria, para documentar o


processo de certificação dos dados a ser realizado no final da campanha de medição.

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8 - Instalação das estações anemométricas

Nesta etapa, serão determinados todos os padrões a serem atendidos nas estações anemométricas, conforme
normativas e instruções estabelecidas pela EPE - Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e
Energia.

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Especificação para estrutura e composição integral das torres anemométricas, que serão fornecidas para a
medição dos ventos na área do projeto.

Especificação técnica da instrumentação meteorológica que será empregada na estação de medição,


componentes e acessórios.

Marcação dos pontos importantes para a medição dos ventos, orientação do ângulo de instalação em relação à
direção do vento prediminante, gerenciamento da instalação e registro de todas informações importantes para
a certificação dos dados, instalação e comissionamento dos equipamentos de medição e registros de dados,
instalação do sistema de comunicação de dados para telemetria da estação e ajustes e testes finais da estação.

Geração do relatório de instalação e comissionamento da estação, em formatação própria, para documentar o


processo de certificação dos dados a ser realizado no final da campanha de medição.

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9 - Registro das torres anemométricas junto ao COMAR

É necessário realizar o registro das torres anemométricas no COMAR - Comando Aéreo Regional, para que o
obstáculo seja adicionado nas cartas de navegação on-line, para a orientação de aeronaves em vôos diurnos e
noturnos.

Importamte: O registro das torres no COMAR não é um pedido de autorização para instalação, mas é uma
medida de informação da instalação para a atualização das cartas de navegação aérea, por esta razão a
instalação da torre e a comunicação ao COMAR podem correr paralelamente.

Para o registro das torres no COMAR é necessário preparar uma carta de informações contendo todas as
dimensões da torre, da área ocupada, coordenadas no sistema geodésico oficial SIRGAS2000 que foi
estabelecido em 2005, como novo sistema de referência para o SGB (Sistema Geodésico Brasileiro) e para o
SCN (Sistema Cartográfico acional) sendo o único sistema geodésico de referência legalizado no Brasil.

Todas as informações devem ser compiladas em uma mídia transportável para ser descarregada no sistema de
informações do COMAR, correspondete à região do projeto, para análise e posterior adição à carta de
navegação aérea brasileira.
Em caso de informações incongruentes, anomalias nos arquivos ou informações incomletas o processo de
registro deverá ser refeito.

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10 - Manutenções Corretivas e Preventivas das Estruturas Metálicas e Sistemas de Medição.

O acompanhamento diário das medições da estação anemométrica é importante para a prevenção de problemas
no funcionamento da estação e antecipar a solução de possíveis problemas em andamento.

É necessário uma inspeção trimestral da estação para detectar possíveis problemas estruturais, oxidação de
terminais, ajustes dos cabos de estaiamento, posição dos sensores, limpeza da vegetação nas áreas da estação,
remoção de ninhos de aves, limpeza de painel solar, teste das lâmpadas de sinalização, verificação do para-
raios, fixação de cabos de instrumentação, verificação de oxidação, verificação do estado geral da estação e
arredores.

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As manutenções corretivas serão feitas em regime de urgência para reduzir ao mínimo possível o tempo da
estação parada. Para evitar a estação parada por defeitos en sensores é fortemente recomendável a existência
de sensores novos de backup para reposição imediata.

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11 - Construção de Banco de Dados Meteorológicos e Técnico.

1. A coleta dos dados medidos e registrados no datalogger será realizada diariamente através de
telemetria e armazenados em um banco de dados com backup de segurança.

2. O acompanhamento diário das medições permite diagnosticar prematuramente qualquer falha que
possa ocorrer nas medições, e saná-las rapidamente para não haver gaps que venham diminuir a
qualidade das informações coletadas.

3. Uma avaliação mensal com uma simulação do potencial energético será feita, para informação prévia
do cliente, sobre os resultados obtidos no período, dando também uma visão atual do sucesso do
projeto e as espectativas das futuras etapas.

4. A análise mensal permite também diagnosticar possíveis desvios da medição em relação a fatores
diversos tais como:
 Dispersão indesejável na medição entre sensores
 Detecção de rajadas em épocas definidas
 Desalinhamento de windvanes
 Diferenças indesejáveis entre anemômetros
 Existência de ventos ascendentes ou descendentes que possam afetar a geração de energia
 Diferenças entre medições dos piranômetros
 Medições do albedo tendo como referência a vegetação e o tipo do solo

5. Outro objetivo da análise mensal é a antecipação de conhecimento sobre as características de máquinas


que poderão compor o projeto tais como altura do hub, classe e subclasse de operação, tipos de painéis,
atualização para novos modelos disponíveis no mercado, etc.

6. Nesta altura do desenvolvimento e após o findar de doze (12) meses de medição, período considerado
como um ciclo de medição, os dados passarão por uma certificação prévia feita pela própria Schimidt
Gazzaffi, onde planilhas de avaliação serão montadas com a demonstração do potencial
disponibilizado a partir deste primeiro ciclo.

7. A visão da capacidade de geração neste momento se tornará mais clara e um valor bem mais próximo
do real será obtido.

8. A partir destes dados um projeto provisório de micrositig será montado dando uma primeira visão de
como será o Complexo Eólico.

9. Informações como classe de máquina, altura de Hub, distribuição física das mesmas na área, distâncias
entre as mesmas, potencial de geração, fator de capacidade, curva de rendimento, etc, já poderão ser
vistos com boa aproximação ao que será obtido ao final do projeto.

10. A partir deste ponto já é possível iniciar as consultas sobre possíveis fornecedores de aerogeradores e
outras partes que compões o conjunto.

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11. Avaliação plena dos dados coletados após o 1º ano de medição.

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12- Levantamento Planialtimétrico das Áreas.

O levantamento planialtimétrico das áreas que compõe o projeto é essencial para o desenvolvimento e
elaboração do micrositing, projeto preliminar e projeto Básico do complexo solar/eólico.
O projeto básico e o micrositing são pré requisitos para as obtenções das autorizações, licenças e permissões
necessárias para o projeto.

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13 - Termos de referência para contratações.

A criação de termos de referência para as contratações de fornecimentos de materiais e serviços é necessário


para que as empresas fornecedoras possam montar suas propostas com as mesmas especificações entre si de
tal forma que haja clareza nos termos e os preços e condições sejam referentes ao mesmo produto e serviços
para todos.
O termo de referência é um requisito importante para a avaliação técnica e comercial de propostas de materiais
e serviços.

O termo de referência deverá ser aplicado em todos os casos de contratação:

 Contratação do levantamento planialtimétrico da área do complexo eólico;


 Contratação de estudos e licenças ambientais
 Contratação de serviços topográficos
 Contratação de serviços diversos
 Fiscalização de serviços e materiais fornecidos

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14 - Elaboração inicial do Micrositing e definição prévia da Capacidade Instalada

Para o desenvolvimento do micrositing do complexo eólico são necessários os seguintes requisitos:

 Análises, processamento e validação dos dados de vento medido


 Certificação prévia dos dados medidos no 1º ano (1º ciclo de medição)
 Definição criteriosa das direções de vento predominante
 Levantamento planialtimétrico nas áreas do projeto
 Escolha das áreas com características apropriadas
 Separação das áreas impróprias ou reservadas pelo órgão ambiental
 Zoneamento de permissão ambiental para o desenvolvimento do micrositing;
 Escolha de três aerogeradores, altura e área do circulo das pás para calcular o efeito esteira no vento
 Considerar as altitude do terreno para a escolha das torres dos aerogeradores
 Escolha dos painéis solares mais interessantes para o projeto
 Escolha dos equipamentos de conversão para definição de rendimento
 Predição das estatísticas de "long-term" para o local do projeto;

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 Modelamento numérico do recurso eólico na altura do cubo dos Aerogeradores escolhidos para estudo;
 Modelamento numérico do recurso solar com aproveitamento das radiações diretas, difusas e refletidas
 Layout otimizado para três modelos de turbinas eólicas escolhidas;
 Elaboração das estimativas de produção anual de energia para os 3 (três) modelos de turbinas
escolhidas;
 Layout otimizado das ilhas de geração solar com inversores e estações de elevação;

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15 - Certificação de Medições Anemométricas e Solares

Consulta de preços para a certificação dos dados que serão levados para aprovação da Estevaz.

Escolha da empresa certificadora independente creditada para realizar a certificação dos dados medidos
durante toda a campanha de medição.

Gerar documento de dados com todas as informações do projeto que deverá ser fornecido à certificadora
juntamente com o banco de dados medidos durante a campanha de medição.

Acompanhamento in-loco ao site dos projetos, junto à Certificadora, se necessário.

Todos os procedimentos, critérios, normas e cálculos utilizados nas certificações deverão seguir as
recomendações de entidades como a IEC - International Electrothecnical Commission, IEA - International
Energy Agency, MEASNET - Network of European Measuring Institutes, AWEA - American Wind Energy
Association, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e INMETRO - Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, entre outras.

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16 - Certificação de Produção Anual de Energia

A Empresa Certificadora Independente, que irá desenvolver a certificação da Produção Anual de Energia
deverá ser a mesma Certificadora das Medições Anemométricas.

A Certificação de Produção Anual de Energia deverá contemplar a relação dos parques eólicos localizados nas
vizinhanças, que possam interferir ou sofrer interferência do Complexo Eólico em Certificação.

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17 - Projeto Preliminar

Elaborados com base no levantamento planialtimétrico, na avaliação do recurso eólico e no Micrositing


Otimizado para o Aerogerador escolhido em conjunto com a Estevaz.

O Projeto Preliminar irá subsidiar as etapas de Licenciamento Ambiental da Usina, Outorga junto a ANEEL,
entre outras autorizações, permissões e anuências, que se farão necessárias durante o desenvolvimento do
Projeto.

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Será elaborado de acordo com as exigências adotadas pela EPE - Empresa de Pesquisas Energéticas e irá
contemplar os seguintes itens de desenvolvimento:

 Arranjo Geral com infraestrutura de acesso, civil, elétrica e de comunicações.


 Memorial Descritivo.
 Diagramas Unifilares.
 Planta de localização de todas as partes físicas que comporão o complexo
 Definição do ponto de conexão à rede elétrica.

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18 - Solicitação de (DRO) Despacho de Registro do Requerimento de Outorga

O Despacho de Registro do Requerimento de Outorga têm como finalidade, dentre outras, permitir que o
agente interessado solicite Informação de Acesso às Concessionárias de Distribuição ou ao ONS - Operador
Nacional do Sistema Elétrico.

O Registro do Requerimento de Outorga de autorização para exploração de EOL, UFV, UTE e outras fontes
alternativas, com potência superior a 5MW, poderá ser requerido à ANEEL - Agência Nacional de Energia
Elétrica.

Para a obtenção do DRO serão necessários os seguintes documentos:


 Definição do Layout da Usina
 Certificações de Medições Anemométricas
 Certificações de Produção Anual de Energia
 Diagrama Elétrico Unifilar Simplificado
 Regularidade fiscal perante as Contribuições Previdenciárias e as de Terceiros
 Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
 Certidão negativa de débito junto à Secretaria da Fazenda Federal
 Certidão negativa de débito junto à Secretaria da Fazenda Estadual
 Certidão negativa de débito junto à Secretaria da Fazenda Municipal
 Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado
 Ficha técnica (EOL, UTE) ou Formulário para Requerimento de Outorga (UFV)
 Garantia de Fiel Cumprimento para empreendimentos que não entraram em operação comercial
 Certidão negativa Civil de Falências e Processo de Recuperação
 Documentos adicionais de regularidade fiscal
 Atualização no Cadastro Institucional da ANEEL
 Contratos de Locação da área explorada.

Será preparado todo o material técnico documental e realizado o protocolo junto à ANEEL.

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19 - Disponibilidade de escoamento de energia e Pedido de Informe de Acesso (ONS)

O pedido de informe de acesso e disponibilidade de escoamento junto ao SIN - Sistema Integrado Nacional e
ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico deverá ser feito obedecendo um protocolo específico para esta
finalidade bem como fornecer todos documentos exigidos.
Este trabalho é feito por empresas especializadas neste tipo de serviço que deverá ser contratada.

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Abaixo as Etapas que serão necessárias à obtenção de Informe de Acesso para Conexão:

19.1 - Margem de Escoamento


O Estudo de Margem de Escoamento terá como principal objetivo determinar o máximo valor de injeção de
potência ativa que o sistema de transmissão é capaz de suportar, sem que ocorram violações de tensão ou fluxo
no sistema de transmissão, em condição normal de operação (N) e em situação de contingências (N-1), para
três níveis de análises: barramento candidato, subárea e área.
Importante: Os casos bases para a realização dos estudos serão disponibilizados e orientados pelo Operador
Nacional do Sistema - ONS, em função de casos específicos e atualizados para o horizonte previsto de conexão
da Usina.

19.2 - Análise de Conexão

19.3 - Informe de Acesso à Rede Elétrica


Será realizada a composição técnica, para o protocolo de consulta e solicitação de conexão ao SIN – Sistema
Interligado Nacional, do empreendimento.

Para o protocolo de solicitação de Informe de Acesso junto ao Operador Nacional do Sistema Elétrico, serão
necessários os desenvolvimentos dos estudos de Fluxo de Potência e de Curto-circuito.
Tais estudos irão verificar a capacidade da conexão elétrica e possíveis restrições.

19.4 - Estudo de Fluxo de Potência


O objetivo principal deste estudo para Informe de Acesso é avaliar o impacto da usina para os níveis de tensão
e carregamento dos equipamentos na região de conexão da usina, além da condição operativa normal, análise
de contingências (N-1) de linhas, transformadores e outros equipamentos do sistema elétrico, com o objetivo
de se definirem ações para que o SIN opere sem violações inadmissíveis dos limites de tensão e de
carregamento.

Nesta etapa serão realizadas análises criteriosas e detalhadas com relação às contingências simuladas para os
horizontes analisados, especificando os percentuais de carregamento nos equipamentos e linhas de transmissão
próxima no ponto de conexão do futuro empreendimento.

19.5 - Estudo de Curto-circuito


O objetivo principal deste estudo para Informe de Acesso é avaliar o impacto da usina para os níveis de tensão.

A Schimidt Gazzaffi deverá fornecer informações técnicas necessárias às empresas que irão desenvolver os
estudos, assim como monitorá-las.

Emitir uma carta consulta sobre disponibilidade de acesso


Elaboração de documentação técnica e legal
Fornecer as informações técnicas sobre o projeto

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20 - Pedido de ajuste da Licença Ambiental Prévia (LP) junto ao IDEMA

A Condução do Licenciamento Ambiental respeitará como base o Levantamento Planialtimétrico, o


micrositing otimizado e a elaboração do Projeto Preliminar.

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A Schimidt Gazzaffi participará de reuniões com a Empresa de Estudos Ambientais contratada e o Órgão
Ambiental competente, para discussões sobre o licenciamento dos Parques Eólicos.

A empresa de estudos ambientais contratada deverá dar entrada da documentação do Licenciamento


Ambiental no Órgão competente, acompanhar o processo e atender às solicitações do mesmo para a emissão
das Licenças.

Nesta etapa serão desenvolvidos:


 Avaliação do Termo de Referência para Licenciamento Ambiental concedido pelo órgão Ambiental
Estadual local.
 Elaboração de Especificações Técnicas para a contratação de Empresa de Estudos Ambientais.
 Seleção de Empresas para solicitação de orçamento.
 Avaliação e contratação da Empresa de Estudos Ambientais em conjunto com o Cliente.
 Avaliação das restrições ambientais para a elaboração do Projeto Preliminar.
 Elaboração e fornecimento de projetos técnicos (preliminares) para elaboração dos estudos ambientais
por parte de empresa selecionada.
 Preparação de documentos para solicitação de anuência da Prefeitura.
 Acompanhamento do processo até a emissão da Licença Prévia enquanto o contrato de
desenvolvimento estiver vigente.
 Avaliação e monitoramento das condicionantes.

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21 - EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relatório correspondente

O EIA/RIMA é uma exigência da Lei Federal n° 6.938 de 1981 (Política Nacional do Meio Ambiente) e se
tornaram exigência nos órgãos ambientais brasileiros a partir da Resolução n° 001 de 23/01/1986 do
CONAMA.
O EIA/RIMA é exigido às empresas que tem potencial de causar fortes impactos ambientais. Ou seja, quando
as suas atividades causem alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
afetando:
 À saúde, a segurança e o bem-estar da população;
 Às atividades sociais e econômicas;
 À biota;
 Às condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
 À qualidade dos recursos ambientais.

Dependerá de elaboração de EIA/RIMA, as empresas que necessitam de licenciamento para as atividades


modificadoras do meio ambiente, tais como:

 estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;


 ferrovias;
 portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
 aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18 de setembro de
1966;
 oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;
 linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;
 obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos,
acima de 10MW,

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 de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação


de cursos d’água,
 abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;
 extração de combustível fóssil (petróleo , xisto, carvão);
 extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;
 aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;
 usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW;
 complexo e unidades industriais e agroindústrias (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos,
destilarias de álcool,
 hulha, extração e cultivo de recursos hídricos;
 distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI;
 exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando
atingir áreas significativas em
 termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;
 projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a
critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes estaduais ou municipais1;
 qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia;
 qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade
superior a dez toneladas por dia;
 projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1.000 ha ou menores, neste caso, quando se
tratar de áreas significativas em termos
 percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental.
(inciso acrescentado pela Resolução n° 11/86);
 empreendimentos potencialmente lesivos ao patrimônio espeleológico nacional.

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22 - Estudo sobre a existência de cavernas, sítios arqueológicos e outros impedimentos

ORIENTAÇÕES BÁSICAS A REALIZAÇÃO DE ESTUDOS ESPELEOLÓGICOS

1. Essas orientações estabelecem diretrizes básicas para a realização do levantamento espeleológico da área de
influência de empreendimentos potencialmente lesivos ao Patrimônio Espeleológico, levando-se em
consideração o princípio da precaução.

2. A prospecção exocárstica deverá ser realizada em toda a extensão da área afetada pelo empreendimento,
para avaliar a ocorrência ou não de cavidades.

3. Os caminhamentos realizados para a prospecção devem contemplar todas as feições geomorfológicas típicas
associadas às cavernas (geomorfologia cárstica), além de serem registrados e comprovados por meio das rotas
armazenadas no GPS.

4. Caso ocorram cavidades nessas áreas, elas deverão ser identificadas, com suas características básicas
descritas:

 Coordenadas geográficas das cavidades existentes obtidos com equipamento de GPS registrando
o“zero” das entradas da cavidade.
 Denominação local dada à caverna;
 Município, nome da fazenda ou da região em que se insere;
 Dados de identificação do proprietário da área onde a caverna está inserida;

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 Altitude em que se encontra a entrada da caverna;


 Topografia detalhada da cavidade incluindo tipo de solo;
 Projeção horizontal da área de influência (mínimo 250 metros);
 Descrição das entradas e formas de acessos;
 Classificação da caverna quanto aos aspectos hidrológicos e morfológicos;
 Registro fotográfico da entrada e do entorno da mesma.

5. Para a realização do Diagnóstico Ambiental da área de ocorrência de cavernas deverão ser realizados estudos
temáticos para os meios bióticos e abióticos como:

 Caracterização das unidades estratigráficas onde se insere a caverna;


 Caracterização estrutural, com referência e identificação da ocorrência de falhas, dobras, fraturas e
planos de acamamento;
 Sedimentologia clástica e química da rocha encaixante;
 Identificação de áreas de risco geotécnico, com ênfase nas zonas de ocorrência de blocos abatidos e
tetos ou paredes com rachaduras (locais passíveis de monitoramento).
 Identificação de processos erosivos nas áreas próximas ao patrimônio espeleológico e que apresentem
potencial de risco à sua integridade;
 Descrição e caracterização dos espeleotemas (frágeis, raros) e demais depósitos sedimentares (aluviais
e coluviais);
 Caracterização das feições exocársticas ou pseudo-cársticas;
 Descrição da dinâmica dos processos geomorfológicos ativos na cavidade;
 Caracterização da morfologia endocárstica.
 Descrição da área de ocorrência, tipo, geometria, litologia, estrutura geológica, propriedade física,
hidrodinâmica e outros aspectos do(s) aqüífero(s);
 Caracterização das áreas e dos processos de recarga, circulação e descarga do(s) aqüífero(s);
 Inventário dos pontos de absorção d’água;
 Indicação da direção dos fluxos das águas subterrâneas;
 Descrição e controle altimétrico dos corpos d’água, lago subterrâneo, sumidouro, surgência,
ressurgência, com identificação de hipóteses de origem;
 Avaliação das relações existentes entre as águas subterrâneas e superficiais, assim como as de outros
aqüíferos;
 Identificação dos níveis de poluição e de prováveis fontes poluidoras (locais passíveis de
monitoramento).
 Drenagens superficiais identificáveis (perene / intermitente);

Levantamento de informações fluviométricas;


 Caracterização do sistema hidrodinâmico, identificando: as áreas com diferentes comportamentos
frente às enchentes (risco de enchentes, elevação do nível de base).
 Caracterização físico-química e bacteriológica dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, em
cavernas utilizadas para turismo.
 Descrição e caracterização dos jazimentos e respectivos fósseis encontrados no interior e/ou na área
de influência da caverna.
 Riscos potenciais à integridade dos fósseis ou jazimentos, principalmente, em relação às atividades
hidrelétricas.
 Dados climáticos das áreas externas com dados históricos das estações mais próximas.
 Levantamento fisionômico e florístico na área de influência da caverna, com detalhamento às
proximidades das entradas e clarabóias, dolinas.
 Levantamento qualitativo e quantitativo da fauna cavernícola considerando a sazonalidade climática,
utilizando técnicas consagradas (busca ativa, puçá e covo);
 Levantamento da quiropterofauna, por amostragem, utilizando, no mínimo, rede de neblina;

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 Identificação de espécies migratórias, ameaçadas, raras, endêmicas e nocivas ao ser humano;


 Caracterização das interações ecológicas da fauna cavernícola e desta com o ambiente externo.
 Na existência de uma ou mais comunidades na área de estudo que mantenha inter-relação com as
cavidades naturais existentes, deverão ser levantados e analisados de forma integrada os seguintes
estudos:
 Apresentar descrição dessa comunidade;
 Descrição das condições atuais de uso e ocupação do solo, das águas superficiais e subterrâneas;
 Descrição do potencial econômico, científico, educacional, turístico e/ou recreativo das cavidades;
 Descrição das manifestações culturais que ocorram nas proximidades e no interior da caverna como:
cultos religiosos, vestígios de caça e pesca, visitação turística.
 Na existência de sítios arqueológicos na área de estudo, esses deverão ser caracterizados e descritos,
indicando provável dinâmica deposicional, seguindo as normas e diretrizes do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional - IPHAN.

6. Como produto desse levantamento deverá ser apresentado, em escala de detalhe que permitam uma
visualização:

Mapa de Situação do Empreendimento contemplado no mínimo, os seguintes dados:


 Topografia detalhada da área do empreendimento com indicação das curvas de nível;
 Caminhamentos percorridos;
 Feições geológicas e geomorfológicas (cársticas e/ou pseudo-cársticas) como dolinas, sumidouros,
ressurgências;
 Vias de acesso e os corpos d’água;
 Indícios arqueológicos e paleontológicos;
 Cota de máxima de inundação, localização da barragem, da câmara de carga e da casa de força, no
caso de empreendimentos hidrelétricos;
 Linha do empreendimento e poligonal da área de estudo; no caso de empreendimentos lineares;
 Lavra atual, pit final, área do polígono do Decreto de Lavra; no caso de empreendimentos minerários;
 Área do receptivo e demais estruturas turísticas como banheiros, estacionamentos, restaurantes, entre
outros.

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23 - Levantamento Topográfico das áreas localizando nascentes, áreas de escoamento, etc.

O estudo sobre o escoamento superficial da água que se desloca na superfície terrestre durante as chuvas é
muito importante para deterinar as áreas que podem sofrer erosão e remoção de parte do terreno oferecendo
riscos para construções, estradas, pontes e mesmo na vegetação existentes nos locais de fluxo da água.

O estudo tem por objetivo estimar o volume de escoamento superficial e o potencial de arrasto, com base em
técnicas de tratamento de dados, de forma a fornecer subsídios ao planejamento do parque e evitar transtornos,
custos e interrupções no funcionamento do parque eólico.

As áreas de nascente bem como a área da bacia de escoamento são protegidas por força de lei e ficarão fora
do escopo de utilização para o projeto.

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24 - Pedido de Licença Ambiental de Instalação (LI) junto ao IDEMA

Sobre a documentação exigida para o licenciamento ambiental (documentação técnica e não-técnica),


ressaltam-se os seguintes aspectos:

1. O requerimento do interessado somente será protocolado mediante a apresentação de toda a


documentação exigida pelo Idema para o licenciamento ambiental;
2. Além dos documentos que constam na “Relação de Documentos Básicos para o Licenciamento
Ambiental”, o empreendedor deverá apresentar todos aqueles listados nas CONDICIONANTES da
licença anterior, quando houver;
3. Os documentos apresentados em forma de fotocópia deverão ser legíveis e estar autenticados ou ser
acompanhados do documento original, para simples conferência;
4. A não apresentação de algum dos documentos exigidos, por não se aplicar tecnicamente ao
empreendimento em análise ou por já haver sido apresentado ao Idema em outras ocasiões, desde que
válido no momento da formalização do processo atual, deverá ser justificada por meio de formulário
específico (“Justificativa da Não Apresentação de Documentos”). Neste último caso, indicar o número
do processo do qual consta o documento em evidência;
5. A qualquer momento da análise, o Idema poderá solicitar outras informações ou documentos, caso
julgue necessário;
6. Dependendo do porte, da localização e do potencial de impacto do empreendimento, o Idema poderá
solicitar algum tipo de Estudo Ambiental (EIA/RIMA, RCA, RAS, outros), em complementação aos
documentos apresentados. Neste caso, será emitido um Termo de Referência para subsidiar a
elaboração do estudo;
7. Quando o empreendimento não houver sido licenciado na(s) fase(s) anterior(es), o interessado deverá
apresentar para o licenciamento, além dos documentos constantes da relação em pauta, todos aqueles
exigidos na(s) fase(s) anterior(es), no que couber, excluídas as repetições.
8. A área onde se pretende implantar o empreendimento não deverá ser alterada de suas condições
originais durante toda a fase de licenciamento prévio;
9. A implantação/operação do empreendimento somente poderá ser iniciada após a emissão da Licença
de Instalação/Operação, respectivamente, ou das Licenças Simplificada ou de Instalação e Operação,
quando for o caso.

Documentos que podem ser necessários conforme o tipo de licença:

01. Documentos da pessoa física ou jurídica


02. Requerimento e instrução de requerimento
03. Certidão para fins de licenciamento ambiental
04. Autorização especial
05. Lecença de alteração de aividades ou empreendimentos
06. Pedido de dispença de licenciamento ambiental
07. Formulários para o licenciamento ambiental (modelos)
08. Publicação de licença no DOE e jornal de grande circulação
09. Publicação de licença ambiental em placa

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25 - Solicitação de Outorga

Elaboração de qualificação técnica para a Outorga na ANEEL, tendo como base o Projeto Preliminar.
Para esta etapa é requerido:
 Toda a documentação do projeto

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 Informação de Consulta de Acesso


 Sumário Executivo
 Conograma de Implantação
 Garantia de Fiel Cumprimento.

O Sumário Executivo será parte integrante da documentação técnica necessária para a solicitação de registro
de Centrais Geradoras Eólicas na ANEEL, regulado pela Resolução Normativa nº 876, de 10 de março de
2020.
O Sumário Executivo para emissão de outorga contemplará informações como:
 Identificação da usina e empresa titular
 Nº da licença ambiental, data de emissão, data de validade
 Nº da carta de informação de acesso, data de emissão, ponto de conexão

O cronograma de implantação deverá conter as seguintes informaões:

 Início de construção do canteiro de obras


 Início das obras civis das estruturas
 Início da concretagem das bases das unidades geradoras
 Início da montagem das torres das unidades geradoras
 Início das obras da subestação
 Início da linha de transmissão de interesse restrito
 Início da operação em teste: (por unidade geradora)
 Início da operação comercial: (por unidade geradora)
 Potência Instalada Declarada (kW)
 Potência Líquida Declarada (kW)
 Caracterização das instalações de transmissão de interesse restrito do empreendimento

A Outorga terá duração de 30 anos e prazo de 36 meses para o início da operação comercial.

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26 - Pedido de Parecer de Acesso (ONS)

Elaboração e composição de documentação Técnica e Legal necessária para a solicitação de Parecer de Acesso.

Para esta etapa é necessário já possuir a Outorga.

A Schimidt Gazzaffi deverá fornecer informações técnicas necessárias às empresas que irão desenvolver os
estudos, assim como monitorá-las.

Deverão ser realizados estudos em regime permanente, curto-circuito, estabilidade e qualidade de energia para
solicitação do acesso permanente ao sistema de transmissão.

O ONS tem um prazo de 30 a 120 dias para emitir opinião (Parecer).


Com a Outorga e o Parecer de Acesso já será possível firmar o Contrato do Uso do Sistema de Transmissão
(CUST) com o ONS e o Contrato de Conexão às Instalações de Transmissão (CCT) com a Transmissora a
acessar.

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27 - Projeto básico e estudos de engenharia - Usina

Serão elaboradas especificações técnicas para as empresas contratadas realizarem os estudos e projetos.

Estudo Geotécnico - Realização de sondagens e medição de resistividade do solo nas posições dos
aerogeradores e da subestação.

Estudo Hidrológico - Realização de estudos hidrológicos para subsidiar os projetos de Infraestrutura Civil e
Elétrica.

Infraestrutura Civil - Projeto de pavimentação, plataformas dos aerogeradores e do sistema de drenagem.

Infraestrutura Elétrica - Projeto das redes de média tensão, subestação, linha de transmissão e bay de conexão.

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28 - Projeto básico e estudos de engenharia para linha de transmissão

Serão elaboradas especificações técnicas para as empresas contratadas realizarem os estudos e projetos.

 Análise de traçados da LT (Linha de Transmissão);


 Identificação das propriedades;
 Negociação com os proprietários;
 Laudos de indenização;
 Processo da DUP - Declaração de Utilidade Pública;
 Imissão de Posse para a LT (Linha de Transmissão)
 Serviço judicial para obtenção da Imissão de Posse das áreas atravessadas pela LT - caso necessário.

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29 - Assinatura CUST /CCT (Proprietário/Transmissora/ONS)

O Contrato de Uso do Sistema de Transmissão (CUST) estabelece os termos e condições que irão regular o
uso da Rede Básica pelos usuários do sistema de transmissão, incluindo os seguintes elementos:

 Prestação dos serviços de transmissão pelas empresas concessionárias ao usuário, mediante


coordenação, controle e supervisão do ONS, observados os Procedimentos de Rede e a regulamentação
vigente;
 Prestação pelo ONS dos serviços de coordenação e controle da operação do SIN, e de administração
dos serviços de transmissão prestados pelas concessionárias de transmissão, observados os
Procedimentos de Rede e a regulamentação vigente;
 A administração pelo ONS da cobrança e liquidação dos encargos de uso da transmissão e a execução
do sistema de garantias, atuando em nome das concessionárias de transmissão.

Celebram o CUST os geradores que se conectam à Rede Básica ou que sejam centralmente despachados, os
distribuidores que se conectam à Rede Básica ou as DIT compartilhadas por mais de uma distribuidora e as
unidades consumidoras conectadas à Rede Básica.
O Contrato de Conexão (CCT) estabelece as condições e responsabilidades técnicas e comerciais que irão
regular a conexão do usuário ao sistema. Ele assegura ao acessante que as condições para sua conexão à rede

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estão contratualmente viabilizadas, sendo celebrado antes do início das obras entre o acessante e a empresa
concessionária de transmissão, com a interveniência do ONS. A participação do ONS nesse caso é para
verificar e garantir que os acordos realizados entre as partes não afetam a operação do SIN.

A assinatura do CUST e do CCT é condicionada à emissão pelo ONS do Parecer de Acesso.

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30 - Preparação para ‘Ready to Build’

Esta etapa do desenvolvimento do projeto é muito importante para o investidor que vai garantir a construção
física do projeto e, portanto, precisa também garantir uma realização exequível do projeto para obter os
rendimentos esperados e necessários sobre o investimento.
Relatamos a seguir as etapas necessárias de estudo para levantamento de custos a fim de chegar-se ao estágio
‘Ready to Build’:
As etapas abaixo referen-se a estudos e levantamente de custos e são imprescindíveis para a geração do modelo
financeiro CAPEX e OPEX.

1. Projeto e desenho do canteiro de obras (custos de serviços)


2. Serviços de topográfia geral (custo de serviços)
3. Custos gerais (canteiro de mudas, segurança patrimonial, seguros de bens, equipamentos de escritório)
4. Estações anemométricas de referência (acessos, torres, equipamentos e serviços)
5. Energia de emergência (grupo gerador, linha de alimentação de serviço, painéis de comando, etc.)
6. Projeto de acessos, escritórios, pátio, almoxarifado, portaria, água potável, energia, etc
7. Sistema de controle (equipamentos, fibra óptica, rede comunicação, refrigeração, etc.)
8. Projeto de estradas, fonte de piçarra, compactação do solo, fonte de água para obras, etc.
9. Abertura de estradas, áreas dos geradores, área de manobras, área de depósito de resíduos, etc.
10. Projeto da subestação (custos de serviços, equipamentos, materiais e logisticas, etc.)
11. Projeto das redes elétricas internas (custos de serviços, materiais e logisticas, etc.)
12. Projeto da linha de transmissão (custos de serviços, materiais e logisticas, etc.)
13. Aerogeradores (custos de serviços, máquinas, materiais e logisticas, etc.)
14. Torres dos aerogeradores (custos de serviços, materiais e logisticas, etc.)
15. Conexão da subestação ao SIN - Sistema Integrado Nacional
16. Contratação de Guincos e gruas (custo de serviços, logisticas, seguros, etc.)
17. Comissionamento (simulação de curto-circuito, testes de cargas, correção do fator de potência, etc.)

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31 - Produção do modelo financeiro (CAPEX & OPEX)

A produção de um CAPEX e OPEX confiável depende da base de dados usada para os cálculos financeiros.
Esta base de dados precisa ser produzida de forma muito responsável, detalhada e baseada em informações
reais obtidas através do estudo de custo de todas as etapas construtivas.
Pode-se notar que as informações geradas durante o desenvolvimento do projeto são importantes para a
elaboração do projeto construtivo, e também, porque são esta informações que serão utilizadas para a produção
do CAPEX e OPEX.
E outras palavras, o CAPEX e OPEX é um documento que reflete a ‘imagem financeira’ do projeto. Esta
‘Imagem Financeira’ pode ser de baixa ou de alta resolução e poderá mostrar a realidade do projeto ou mascarar
esta realidade ocultando detalhes importantes para o investidor.

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É de se notar, portanto, que o CAPEX é uma das últimas etapas do desenvolvimento, exatamente porque é
nescessário ter todos os dados prontos e bem desenvolvidos.
Algumas empresas que trabalham com a modelagem financeira de projetos costumam buscar uma base de
dados médio de mercado para produzir o modelo finceiro de um projeto específico. Esta forma de trabalho vai
gerar um modelo financeiro que apresenta uma ‘imagem financeira’ deturpada para o investidor e, portanto,
uma imagem de baixa resolução que não representa especificamente o projeto que se quer avaliar.

A produção do CAPEX e OPEX necessitam das seguintes informações:

 Custo com viagens aéreas, locação de veículos, derviços de vôos contratados, etc.
 Custo médio de mão de obra durante todas as etapas de construção do parque eólico
 Custo de todos os materiais utilizados na construção do parque eólico
 Custo de locação de guinchos e gruas para a execução das obras
 Custo com locação de máquinas para terraplanagem
 Custo com logísticas para todas as obras executadas
 Custo com equipamentos elétrônicos de controle e comunicação)
 Custo com seguros contratados em todas as etapas da obra
 Custo com equipamentos e materiais elétricos para subestação
 Custo com materiais elétricos para linha interna e linha de transmissão
 Custo com materiais na construçãi cívil (base dos aerogeradores, construção gerais, etc.)
 Custo dos aerogeradores, equiapementos e acessórios conjugados ao mesmo
 Custo das torres de sustentação dos aerogeradores e materiais de fixação
 Custo com conexão da subestação ao SIN - Sistema Integrado Nacional
 Quantidade prevista de energia gerada anualmente pelo parque eólico
 Valores médios de PPAs obtidos no mercado com atualização dos últimos 6 meses
 Cronograma de desembolso com datas previstas ao longo da construção
 Diferenciação entre equipamentos e materiais importados e nacionais
 Fonte de origem dos materiais importados
 Classificação fiscal de todos os equipamentos e materiais comprados
 Validação de REIDI - Regime Especial de Incentivos para Desenvolvimento da Infraestrutura
 Utilização de incentivos fiscais para importação de equipamentos comtemplados

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