Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 2
2. ORIGEM DO HOMEM ........................................................................................................ 2
2.1 Evolução Humana ...................................................................................................... 2
2.3 Eras e períodos geológicos ......................................................................................... 4
2.3.1 Períodos............................................................................................................. 4
2.3.2 Clima ................................................................................................................. 5
2.3.3 Glaciações.......................................................................................................... 5
2.4 Classificação zoológica do homem ......................................................................... 6
2.4.1 Primatas ............................................................................................................ 7
2.4.2 Fósseis humanos ................................................................................................ 7
2.4.3 Processos de datação ......................................................................................... 7
2.5 Fases do desenvolvimento humano ........................................................................... 7
2.6 Raças humanas ........................................................................................................ 10
2.6.1 Conceituação ................................................................................................... 11
2.7 Raças no Brasil ......................................................................................................... 18
3. ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO HUMANA................................................................................. 20
3.1 Paleolítico................................................................................................................ 21
3.2 Paleolítico Inferior (500.000 a 150.000 anos) ........................................................... 22
3.3 Paleolítico Médio (de 150.000 a 40.000 anos) .......................................................... 22
3.4 Paleolítico Superior (40.000 a 12.000 anos) ............................................................. 23
3.5 Mesolítico................................................................................................................ 25
3.6 Neolítico .................................................................................................................. 26
4. AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES............................................................................................ 27
5. FAMÍLIA .......................................................................................................................... 28
5.1 Família..................................................................................................................... 28
5.1.1 Conceituação ................................................................................................... 29
5.1.2 Evolução da Família.......................................................................................... 30
5.1.3 Tipos de Família ............................................................................................... 31
5.1.4 Funções da família ........................................................................................... 33
5.2 Parentesco .............................................................................................................. 34
5.2.1 Primeiros estudos antropológicos do parentesco ............................................. 35
5.2.2 Conceituação de parentesco ............................................................................ 36
5.2.3 Tipos de sistemas de parentesco ...................................................................... 36
5.3.4 Princípios de descendência ..................................................................................... 37
6. A FAMÍLIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA ...................................................................... 39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................ 42
1
1. INTRODUÇÃO
2. ORIGEM DO HOMEM
Fonte: https://cultura.culturamix.com/historia/a-origem-do-homem
1. Evolução Humana
O conhecimento do ser humano exige o estudo das diferentes fases pelas quais
a humanidade passou, desde o procônsul primitivo até o homem atual. A
2
Paleontologia Humana e a Arqueologia, juntas, estudam a evolução biocultural da
humanidade, tentando compreendê-la melhor, embora o conjunto de dados fósseis
ainda seja insuficiente.
Como começou a extraordinária aventura da humanidade?
Qual foi a origem do homem?
Devemos pensar que a odisseia da humanidade não poderia sequer começar
a ser contada se não fosse por Charles Darwin, que propôs, em 1857, que todos nós
descendemos dos macacos, em vez de termos sido criados no ano de 4004 a.C.,
como postulado pela Igreja. A árvore genealógica do homem ainda está para ser
resolvida... ainda há grandes incógnitas no processo de humanização que motivam
debates científicos intensos. Mas um fato é incontestável: foi na África que a
evolução do homem começou (NIGRO, 2017).
3
Mas, o que é um hominídeo? Um hominídeo é um primata que caminha ereto
sem descansar as mãos no chão. Os hominídeos são classificados em dois
gêneros: o primeiro gênero é dos Australopithecus, e o segundo gênero é o
Homo, ao qual pertencem os humanos (NIGRO, 2017).
1.1.1 Períodos
4
Ultimamente, estão sendo utilizados métodos radioativos.
A. Pleistoceno inferior: abrange a maior parte desse tempo. Compreende o
Vilafranquiano, que vai de 1 milhão a 700 mil anos, mais ou menos, antes do
aparecimento da glaciação Gunz. O final do Pleistoceno inferior situa-se,
geralmente, na primeira glaciação Gunz, há uns 500 mil anos.
B. Pleistoceno médio: vai desde o início da glaciação Mindel até o final da
glaciação Riss, incluindo completamente a segunda interglaciação Mindel/Riss.
Abrange um tempo que vai de 500 a 150 mil anos.
C. Pleistoceno superior: engloba o período de 150 a 10 mil anos. Estende-se
desde o início da terceira glaciação Würm até o final. O Holoceno ou Recente,
também chamado Atual, inicia-se, portanto, há cerca de 10 mil anos.
1.1.2 Clima
1.1.3 Glaciações
5
diferentes nas diversas partes do mundo, mas podem ser mais ou menos
correlacionadas.
Os períodos interglaciares foram mais longos do que os glaciares; e a segunda
e a terceira glaciações – Riss e Mindel – talvez tenham sido as mais rigorosas.
Depois da última glaciação, com o progressivo aquecimento solar, começaram
a surgir florestas no Norte da Europa e da América. A instabilidade do clima, durante
o Pleistoceno, afetou grandemente os mamíferos terrestres e até mesmo o homem
primitivo.
O avanço e recuo das geleiras, durante a última Idade do Gelo,
desempenharam importante papel na dispersão do Homo sapiens. A fauna e a flora
sofreram alterações, e, durante as fases interglaciares mais quentes, os animais
espalharam-se para longe das regiões equatoriais, penetrando na Europa.
6
1.2.1 Primatas
Primata significa primeiro em posição ou ordem. Para Linneu, esta seria a mais
alta ordem dos animais. Características mais importantes dos primatas:
vivem ou viveram em árvores;
têm mobilidade dos dedos e dos artelhos, capacidade preênsil das mãos com
dedo opositor (polegar), mão em pinça e cinco dedos nos pés;
cunhas planas em vez de garras, almofadas táteis altamente sensíveis,
habilidade em agarrar.
1.Pré-homínida, do Australopithecus;
7
Figura 2: Australopthecus
Fonte: https://cultura.culturamix.com/historia/
2.Homo habilis;
Fonte: https://cultura.culturamix.com/historia/
8
3.Homo Erectus, do Pithecanthropus;
Fonte: https://cultura.culturamix.com/historia/
9
Fonte: https://cultura.culturamix.com/historia/
Fonte: https://cultura.culturamix.com/historia/
Fonte: https://cultura.culturamix.com/historia/
4. Raças humanas
10
C. distribuição espacial do homem.
Fonte: https://cultura.culturamix.com/historia/
1.2.4 Conceituação
A palavra “raça” vem do latim ratio, que quer dizer categoria. Dividir algo em
raças é categorizar. Do ponto de vista científico, a raça é um subgrupo das espécies.
Um pouco mais tarde, o sábio alemão Blumenbach (1806), baseado na cor da
pele, divide a humanidade em cinco raças:
1. caucásia (branca),
2. mongólica (amarela),;
3. etiópica (negra),
4. americana (vermelha);
5. malaia (parda).
Demoulins (1825) amplia para 16 essa divisão; separa os hotentotes e os
etíopes dos negros africanos, acrescenta os negros da Oceania e os ainos do Japão.
Huxley (1870) evidencia a importância dos australianos. Deniker (1900) reconheceu
11
27 raças e 22 sub-raças, considerando a cor da pele, a forma do cabelo e o formato
do nariz, reunidas em quatro grupos principais:
primitivas,
negras ou negroides,
brancas e
amarelas, mais ou menos relacionadas com os continentes.
Fonte: https://cultura.culturamix.com/historia/
12
A comunidade científica praticamente abandonou o uso do termo “raça”. Da
mesma maneira, muitos autores da Sociologia concordam que o conceito de raça é
apenas uma noção socialmente construída e perpetuada pelo preconceito. Dentro
desse contexto, Giddens (2004) descreve o conceito de raça como um conjunto de
relações sociais que permite situar os indivíduos e os grupos e determinar vários
atributos ou competências com base em aspectos biologicamente fundamentados.
Atualmente, a maioria dos estudiosos argumenta que “raça” não tem relação
com a natureza humana. Uma minoria ainda afirma que existe essa relação.
Para Wade (2011), “raça” é uma categoria cultural que pode se tornar uma
parte material da experiência humana. Tal materialização ajuda a explicar a ideia de
raça. De acordo com Lopez e Arias (2007), as raças humanas não existem. O
conceito de raça é uma categoria de classificação de Biologia que é usada para definir
um grupo de organismos ou população geneticamente diferenciada no seio de uma
espécie, sendo as características distintivas do tipo hereditário. Mas este conceito é
problemático quando aplicado aos seres humanos.
Por quê? Porque tem sido demonstrado que as diferenças na espécie humana
são culturais e sociais, mas não biológicas.
No mesmo sentido, José Marín Gonzáles (2003) enfatiza que as raças não
existem, nem biogeneticamente ou cientificamente. Os homens por sua origem
comum pertencem ao mesmo repertório genético. As variações que possam existir
não são o resultado de genes diferentes. De se manter o conceito, existe apenas uma
“raça”: humana. No entanto, podemos dizer que existem raças de cães, gatos ou
vacas, que são o produto da manipulação genética. 3.6.2Critérios de classificação
O naturalista sueco Linneu (1758) foi o primeiro a fazer uma classificação de
raça, dividindo a espécie humana em quatro grupos:
o homem europeu,
o homem americano,
o homem asiático,
o homem africano.
Essa classificação levou em conta caracteres físicos e sociais. Foi bastante
difundida e ainda hoje é aceita por alguns antropólogos. Da classificação de Linneu,
podemos deduzir o seguinte:
Americanus (índio americano) – “tenaz, satisfeita, livre, governada por
costumes”;
13
Europeus – “descuidada, vivaz, inventiva, regida por ritos”;
Asiaticu – “severa, altiva, mesquinha, regida pela opinião”;
Afer (Africano) – “astúcia, serena, negligente, governada por seu capricho”.
14
1.2.5 Fatores de Diferenciação
As diferenças existentes entre grupos isolados são explicáveis pela atuação de
fatores determinantes da mudança evolutiva. – Seleção natural. O processo pelo qual
as mutações prejudiciais para a sobrevivência da espécie são eliminadas e os
benefícios são preservados. Os que possuem qualidades adaptativas sobrevivem; os
que não as têm tendem a desaparecer na luta pela existência. Quem seleciona os
seres que vão sobreviver e procriar é o ambiente físico.
Em regiões com neve, por exemplo, todo coelho que tenha nascido com a cor
preta (mutação da melanina) será caçado mais facilmente por seus predadores do
que os brancos.
Nos homens, com raras exceções, peles de pigmentação escura são
distribuídas em regiões de altas temperaturas e umidade, e vice-versa. Por exemplo,
na Índia, o câncer da pele restringe-se aos europeus; e o câncer do rosto aos
marinheiros brancos. A pigmentação protege a pele contra os danos da irradiação.
Charles Darwin (1809-1882) foi o naturalista britânico que mudou a história da
humanidade, atestando a evolução da espécie mediante a seleção natural.
No século XIX, sua teoria mudou os rumos da ciência, revolucionando as áreas
da biologia, sistemática, classificação, geologia, paleontologia. – Mutação. Alteração
sofrida por um gene (que teve um antigo caráter) que se manifesta sob nova forma.
Sem a mutação, não há mudança evolutiva significativa. As mutações estão
ocorrendo constantemente em um indivíduo e, a longo tempo, propagam-se aos
outros. A cor preta da pele dos negros, se for aceita a coloração branca como original
no homem, pode ter surgido de genes mutantes. Por exemplo, onças com pele de
duas cores (amarelo e preto), devido a uma mutação da melanina, preservarão a cor
preta. Essa cor será transmitida aos seus descendentes. A mutação constitui a
matéria--prima com a qual a evolução trabalha para formar raças e espécies. A
variação é a matéria-prima da evolução. Sem variação genética, não é possível a
evolução. A fonte final de toda variação genética é a mutação. Uma mutação é uma
mudança estável e hereditária no material genético.
Mutações alteram a sequência de DNA e, portanto, introduzem novas variantes.
Muitas dessas variantes são eliminadas, mas ocasionalmente algumas podem ser
15
bem-sucedidas e incorporadas em todos os indivíduos da espécie. A mutação é um
fator que aumenta a diversidade genética. – Isolamento.
Separação de um grupo de todos os demais da mesma espécie, com
cruzamento entre si. Os grupos pequenos são mais homogêneos e a distribuição dos
genes mais uniforme, havendo certa estabilidade. No entanto, mais cedo ou mais
tarde, esse grupo isolado entra em contato com outro grupo e, com os possíveis
cruzamentos, perde a sua homogeneidade. Se depois desse cruzamento o grupo volta
a se reproduzir em isolamento, os novos genes recebidos acabam sendo distribuídos
dentro da população, que novamente recupera o equilíbrio genético e a nova
uniformidade. – Pendor genético. Ocorre nas populações reduzidas e isoladas.
As formas de reprodução locais permitem a sobrevivência, a difusão e a
combinação dos genes mutantes. Os que não possuem valor adaptativo (positivo ou
negativo) podem fixar-se na população. Essas mutações, ocasionais, tanto podem
atuar geneticamente como extinguir-se. Têm papel importante na evolução do
homem. – Hibridação. Significa a união de indivíduos que diferem em um ou mais
genes.
Há duas espécies:
entre indivíduos;
entre populações.
Os dois tipos de hibridação são importantes na evolução humana. Há uma troca
de atributos biológicos, adaptativamente valiosos, entre ambos; um compensando as
deficiências do outro. A hibridação produz alterações de traços físicos (estrutura) e
fisiológicos (funcionais), aumentando o valor adaptativo da prole. Leva ao
desaparecimento das distinções raciais ou ao aparecimento de grupos intermediários.
Com a troca de genes, pode-se verificar:
aumento de tamanho,
de fecundidade,
resistência a moléstias,
dos níveis de inteligência,
diminuição das anormalidades congênitas (vigor híbrido ou heterose).
Seleção sexual. Consiste no processo de escolha do cônjuge.
O homem seleciona a mulher à base de um padrão de beleza: gorda ou magra,
cabelos lisos ou enrolados, loira ou morena etc. Com o tempo, o tipo sexualmente
preferido torna-se dominante, em detrimento do preterido. Por exemplo: em um grupo
16
no qual o cabelo crespo é preferido, os indivíduos de cabelos lisos desaparecerão. A
preferência do moreno por um sexo loiro do outro, e vice-versa, ilustra como a seleção
sexual mantém uma distribuição equilibrada desses tipos. É difícil avaliar o papel
desempenhado pela seleção sexual na história da evolução humana, mas talvez ela
tenha sido mais importante no passado recente do que no passado remoto.
Seleção social. Trata da regulamentação dos cruzamentos.
Algumas sociedades elaboram estatutos que regulam as uniões entre os
indivíduos, impedindo o casamento ao acaso. Esse procedimento leva a diferenças
distintas nos segmentos da população. O queixo dos Habsburgos, da família real
espanhola, é um exemplo. No passado, a seleção social deve ter influído na
diferenciação das populações e dos grupos dentro dessas populações.
Migração.
O intercâmbio de genes entre povos, em virtude da migração dos indivíduos, é
outro fator importante de modificação genética nas populações
A diversidade genética é absolutamente indispensável à sobrevivência da
espécie humana. Cada indivíduo humano é único e se distingue de todos os indivíduos
passados, presentes e futuros, não apenas no plano morfológico, imunológico e
fisiológico, mas também no plano dos comportamentos. É absurdo pensar que os
caracteres adaptativos sejam no absoluto “melhores” ou “menos bons”, “superiores”
ou “inferiores” que outros.
Uma sociedade que deseja maximizar as vantagens da diversidade genética
de seus membros deve ser igualitária, isto é, oferecer aos diferentes indivíduos a
possibilidade de escolher entre caminhos, meios e modos de vida diversos, de acordo
com as disposições naturais de cada um. A igualdade supõe também o respeito do
indivíduo naquilo que tem de único, como a diversidade étnica e cultural e o
reconhecimento do direito que tem toda pessoa e toda cultura de cultivar sua
especificidade, pois, fazendo isso, elas contribuem para enriquecer a diversidade
cultural geral da humanidade (Munanga, 2003).
17
5. Raças no Brasil
Fonte: https://cultura.culturamix.com/historia/
De acordo com Harris (1970) apud Kottak (2012), o Brasil utiliza mais de 500
identificações raciais. A classificação racial brasileira utiliza fenótipos –
características físicas – em vez de genótipos – características internas hereditárias.
Genótipo é o que você é geneticamente, não pode mudar; fenótipo é o que
você parece ser, pode mudar, por exemplo, por motivos ambientais, como os raios de
bronzeamento do sol ou os efeitos da umidade no cabelo.
Segundo Kottak (2011), gêmeos idênticos e clones têm o mesmo genótipo, mas
seus fenótipos variam como se tivessem sido criados em ambientes diferentes.
Fenótipo descreve os traços marcantes de um organismo, seu “manifesto biológico” –
fisiologia e anatomia, incluindo cor da pele, forma do cabelo, características faciais
etc. Kottak (2011), relatando sua experiência em Arembepe (Bahia), opina que um
brasileiro pode mudar sua “raça” (digamos de “índio” para “mestiço”), alterando o seu
modo de vestir, linguagem, localização (por exemplo, rural para urbano), ou mesmo a
atitude (por exemplo, adotando o comportamento urbano). Por exemplo, as
identificações raciais/ étnicas índio e caboclo, utilizadas no Brasil, caracterizam
alguém com “aparência de índio”, mas que usa roupas modernas e participa da cultura
brasileira, em vez de viver em uma comunidade indígena.
18
1.2.6 Miscigenação
19
3. ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO HUMANA
20
Ao mesmo tempo, foi desenvolvendo uma cultura muito importante. Esse
período pode ser dividido em três fases:
Paleolítico,
Mesolítico,
Neolítico.
1. Paleolítico
21
2. Paleolítico Inferior (500.000 a 150.000 anos)
22
depositarem no mesmo local conchas e restos mortais de animais. Era um conceito
primitivo de religião formando-se.
23
da gravura, da pintura, da escultura e da modelagem, desenhos de animais
(cavalo, mamute, cabrito montês, rena, rinoceronte, bisão, leão, vaca etc.),
gravados nas paredes das cavernas; figuras femininas esculpidas, baixos-relevos,
esculturas em osso, pedra e marfim aparecem sobretudo na Europa Ocidental e
no Norte da África.
Observa-se, nessas representações, grande realismo de expressão, desde os
simples traços gravados até figuras complexas de grandes animais. Era uma arte
policrômica, isto é, empregava-se uma ou várias cores (vermelho, amarelo, preto e
marrom), com delicados sombreados. Encontra-se, essa arte mural, nas cavernas ou
grutas; entre as mais conhecidas estão: Altamira (Espanha), Lascaux, Niaux, Fonte
de Gaume, Les Trois-Frères, Genière (França) etc.
O estudo da arte Paleolítica traz à luz aspectos significativos da cultura desses
grupos humanos e de suas reações emocionais. Além de ser a expressão da
criatividade dos indivíduos, tem finalidades mágicas ou rituais, sendo também
utilitária.
O homem de Cro-Magnon dava grande importância a seus mortos. Em
sepulturas, cavadas nas moradias, colocavam os defuntos cobrindo-os com pedras.
Assim, ossos humanos são encontrados não só nas sepulturas, mas também
espalhados por várias localidades. Essas ossadas humanas parecem ter sido
submetidas a tratamento ritual e sugerem a prática do canibalismo.
A possível veneração pelos animais talvez tenha levado esses homens à
prática do culto animal, sendo o mais conhecido a adoração ao urso, que começou
com o homem de Neanderthal e se manteve até o final do Paleolítico.
Trata-se de uma espécie extinta, o chamado “urso das cavernas”, animal de
grande porte e extremamente feroz. Era intensamente procurado e caçado pelo
homem paleolítico, possivelmente para obtenção de sua carne e pele. A grande
quantidade de ossos de ursos empilhados em muitas cavernas indica a prática desse
culto. As tradições do Paleolítico Superior, na África, no Oriente Médio e no Sudeste
da Ásia, tiveram desenvolvimento paralelo ao da Europa, com poucas diferenças.
24
5. Mesolítico
25
De acordo com Sua Pesquisa (S/D), os principais avanços do período
Mesolítico foram os seguintes:
Domínio do fogo: com essa conquista, o homem da Pré-história conseguiu
espantar os animais selvagens que lhe representavam perigo. Foi possível
também esquentar e iluminar a moradia, além de possibilitar o consumo de
alimentos e carne cozida ou assada.
Domesticação dos animais: possibilitou garantir uma reserva de alimento para
o momento que houvesse necessidade, eliminando a dependência da caça.
Desenvolvimento da agricultura: com esse avanço, o homem da Pré-história
deixou de ser nômade para ser sedentário. Diminuindo a dependência da
natureza, a agricultura garantiu maior quantidade de alimentos.
Divisão de trabalho por sexo: os homens ficaram responsáveis pelo sustento
da família e segurança do local, enquanto às mulheres cabiam as funções de
cuidar dos filhos e da organização da habitação.
6. Neolítico
O Neolítico (neo, novo; lítico, pedra) ou Idade da Pedra Nova ou Polida tem seu
início por volta de 10.000 a.C. no Médio e no Próximo Oriente, prolongando-se até a
Idade dos Metais, a chamada Proto-história (cerca de 4.500 anos a.C.). Estende-se
pela Europa, Leste e Sudeste da Ásia, África, Américas e Austrália.
Grandes mudanças ocorreram nos modos de pensar e agir do homem neolítico,
que, a partir de então, tinha sua autossuficiência assegurada. Desenvolve-se o culto
à fecundidade e a mulher ganha status na sociedade, por plantar e reproduzir. A
sobrevida do homem se amplia e o aumento populacional é evidente, formando-se
grandes aglomerados.
O Neolítico teve seu início no chamado Fértil Crescente, que abrange a região
do rio Nilo e se estende pela margem oriental do Mediterrâneo até os rios Tigre e
26
Eufrates (Oriente Médio). Ao longo dos rios e dos grandes lagos, estabeleceram-se,
inicialmente, grupos de coletores e, posteriormente, de agricultores, permitindo o seu
desenvolvimento. O Nilo, o Tigre e o Eufrates ofereceram condições para a
concentração populacional, no seio da qual eclode esse período. Somente com o
advento da Idade dos Metais (cobre, bronze e ferro) é que o homem deixa de usar a
pedra como matéria-prima para as suas manufaturas.
4. AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
27
5. FAMÍLIA
Fonte: https://www.google.com.br/
Fonte: https://www.google.com.br/
1. Família
28
evolução até regulamentar suas bases conjugais conforme as leis contratuais, normas
religiosas e morais.
Toda sociedade humana tem regras que abrangem as relações sexuais e a
procriação de filhos, situando a criança em determinado grupo de descendência.
Todavia, essas regras não são as mesmas em toda parte.
De modo geral, é o casamento que estabelece os fundamentos legais da
família, mas pode haver famílias sem casamento.
1.2.7 Conceituação
Fonte: https://www.google.com.br/
Em consideração às mudanças das características da família, o conceito deve
ser descrito nos parâmetros atuais. A instituição familiar é fundamental na formação
do indivíduo e em sua integração na sociedade. Ela é a primeira instituição de
socialização da sociedade. Qualquer pessoa capaz de criar um filho é livre para fazê-
29
lo, independentemente de sua condição sexual ou do parceiro com quem dividirá sua
responsabilidade (LOCHS, 2015).
De acordo com Significados (2015), designa-se por família o conjunto de
pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem na mesma casa formando
um lar. Uma família tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por
matrimônio ou união de fato, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear
ou elementar.
30
1.2.9 Tipos de Família
31
direitos mútuos, reconhecidos. Pode abranger, além da nuclear, avós, tios,
sobrinhos, afilhados etc. Exemplos: Nyar, Kalinga.
Composta. A família composta (complexa, conjunta) é uma unidade formada
por três ou mais cônjuges e seu filhos.
32
B. Família informal: formada pela união estável.
C. Família monoparental: qualquer um dos pais com seu filho (ex.: mãe solteira
e seu filho).
D. Família anaparental: sem pais, formadas apenas pelos irmãos.
E. Família reconstituída: pais separados, com filhos, que começam a viver com
outra pessoa também com filhos.
F. Família unipessoal: apenas uma pessoa, como uma viúva, por exemplo.
G. Família paralela: o indivíduo mantém duas relações ao mesmo tempo, por
exemplo, casado que também possui uma união estável.
H. Família eudemonista: formada unicamente pelo afeto e solidariedade de um
indivíduo com o outro, buscando principalmente a felicidade.
Entre as diversas funções da família, que têm variado através dos séculos, os
estudiosos apontam quatro funções básicas e quatro subsidiárias. – Básicas. As
funções básicas ou fundamentais, encontradas em todos os agrupamentos humanos,
são:
A. Sexual: atende às necessidades sexuais permitidas por meio da
institucionalização da união ou casamento, que estabelece um pai legal para os
filhos.
B. Reprodução: visa à perpetuação por meio da prole. Mesmo em sociedades
onde há liberdade sexual, a procriação de filhos é regulamentada com normas e
sanções que legitimam a reprodução.
C. Econômica: assegura o sustento e a proteção da mãe e dos filhos, mas esses
cuidados podem ser satisfeitos não só pelo pai-marido, como também pelos
parentes consanguíneos. A organização e a divisão do trabalho entre o casal dão
a cada um o direito sobre os serviços, bens e propriedades do outro.
33
D. Educacional: o cuidado das crianças é assunto de suma importância e
universalmente reconhecido. Algum homem ou grupo deve arcar com a
responsabilidade da educação. Para normalizar a transferência de status, de
geração em geração, deve haver paternidade legal. Na educação das crianças,
faz-se necessária a combinação cooperativa do homem e da mulher.
A família contemporânea não só aumenta os seus valores como também as
suas funções (PEDAGOGIA AO PÉ DA LETRA, 2012). A relação baseada no amor
não se limita aos papéis tradicionais acima referidos, cuja natureza, de qualquer
maneira, se modificou à medida que se alteraram as funções da família.
A função emocional, que tem como base a complementariedade dos sexos,
garante aos membros da família a saúde mental e a harmonia do lar, que geram o
equilíbrio emotivo. Mas nem só de emoções vive a família. A educação continua sendo
uma das funções principais da família, prolonga a precedente e proporciona à prole
os meios necessários para participar da vida em grupo.
A vida na sociedade requer longo aprendizado, que só pode ser ministrado por
meio de uma ação perseverante e carinhosa que é atenta aos mínimos detalhes.
Contudo, a família ainda tem a função da procriação, que garante a
permanência e a eventual expansão do grupo. Continuando assim a constituição da
responsabilidade da família, todavia, alguns pais, progressivamente, procuram
assistência externa e não raro esperam que as escolas se ocupem de boa parte do
ônus da socialização da criança e a prepare para papéis adultos.
A função econômica, pela qual a família procura os meios de sobrevivência e
conforto, é a base material imprescindível ao desempenho das demais funções.
Geralmente se realiza pela divisão do trabalho entre marido e mulher, assim sendo, o
casal trabalhando com fins monetários, alivia o orçamento do lar e aumenta o conforto
da família.
2. Parentesco
34
Mesmo nas comunidades humanas de terminologia simples, as categorias básicas da
relação biológica são importantes meios para o reconhecimento e a ordenação das
relações sociais. As genealogias oferecem algumas categorias que permitem
distinguir as relações existentes entre uma pessoa e o grupo ao qual ela pertence.
Talvez este seja o tópico mais estudado pela Antropologia, por oferecer aspectos mais
regulares e recorrentes, permitindo a construção, o teste de generalizações e o
entendimento da estrutura social de sociedades tribais.
O parentesco estabelecido mediante um ancestral em comum é chamado
parentesco consanguíneo, enquanto o criado pelo casamento e outras relações
sociais recebe o nome de parentesco por afinidade. Chama-se de parentesco em linha
reta quando as pessoas descendem umas das outras diretamente (filho, neto, bisneto,
trineto etc.), e parentesco colateral quando as pessoas não descendem uma das
outras, mas possuem um ancestral em comum (tios, primos etc.) (FERNANDES,
2013).
35
1.2.12 Conceituação de parentesco
36
Geração de ego.
Murdock, com base nos critérios de fusão e particularização da prole, dos
primos cruzados e paralelos, desenvolveu uma tipologia para o sistema de parentesco
na relação de primos.
Estabeleceu seis tipos: havaiano, esquimó, iroquês, sudanês, crow (índios
corvos) e omaha.
A. Havaiano: não há diferença entre primos e irmãos (sibling de Ego); todos são
considerados parentes (irmãos) por afinidade.
B. Esquimó: todos os primos são iguais entre si, mas distintos do sibling de Ego.
C. Iroquês: os irmãos e primos paralelos são igualados com o mesmo termo,
enquanto primos cruzados pertencem a uma categoria diferente.
D. Sudanês: há termos específicos para o siblings e para cada um dos primos.
E. Crow (índios corvos): está relacionado com a estrutura social de matrilinhagem
ou clã. Os primos cruzados são diferentes uns dos outros. Há termos para o filho
ou a filha da irmã do pai e o filho ou filha do irmão da mãe; estes também diferem
dos primos paralelos e dos irmãos. Entretanto, os primos cruzados paternos estão
englobados com a irmã do pai e com o pai, de acordo com o sexo. Reproduzimos
a seguir o relacionamento de estrutura social mencionada.
F. Omaha: baseia-se na matrilinhagem, ao contrário dos Crow. A mãe e a filha do
irmão da mãe estão englobadas em um único termo (membro feminino da
patrilinhagem ou clã de minha mãe). A filha da irmã do pai (prima cruzada
patrilinear) funde-se com a filha do irmão do pai (filha de uma mulher da
patrilinhagem ou clã de meu pai). O esquema é contrário ao dos Crow.
37
A descendência pode ser:
1. Bilateral (cognática): o parentesco é estabelecido pelo vínculo de descendência
dos dois progenitores (sexo masculino e feminino). Limita o número de parentes
próximos, excluindo alguns membros de parentela do pai e da mãe.
2. Unilateral: os membros recebem sua identidade pelo vínculo de descendência
apenas de um dos progenitores: sexo masculino ou feminino.
Pode ser:
Patrilinear: sistema que associa Ego a pessoas cujos laços de parentesco
são traçados pelo sexo masculino; pai a filhos, a filhos dos filhos etc. As
crianças de ambos os sexos pertencem ao grupo de seu pai, o que é, por sua
vez, o grupo do pai de seu pai, pai do pai de seu pai, e assim por diante.
Matrilinear: sistema que liga Ego a grupos de parentes relacionados pela
linha feminina. Os filhos de ambos os sexos pertencem ao grupo de sua mãe,
que, por sua vez, é o grupo da mãe de sua mãe; a mãe da mãe de sua mãe,
e assim por diante. O relacionamento é uterino.
Descendência dupla ou dual (matripatrilinear): quando os grupos de
parentesco patrilinear e matrilinear existem lado a lado dentro de uma
sociedade. Os tipos de propriedade são herdados pelos diferentes sexos.
38
6. A FAMÍLIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
Fonte: https://www.google.com.br/
Da Matta (1987) apud Alves (2009) opina que a família no Brasil Colônia era
considerada uma instituição indispensável para a vida social. O vínculo familiar era
cultuado como um valor indissolúvel e vigorava associado à ideia de prestígio social.
Quem não tem família já desperta pena antes de começar o entrecho dramático; e
39
quem renega sua família tem, de saída, a nossa mais franca antipatia (DA MATTA,
1987, p. 125).
No Brasil Colônia, “família” passou a ser sinônimo de organização familiar
latifundiária, o que provocou a instalação dessa sociedade do tipo paternalista, em
que as relações de caráter pessoal assumiram vital importância. Nesse contexto,
Samara enfatiza que a família patriarcal era a base desse sistema mais amplo por
suas características quanto à composição e relacionamento entre seus membros,
[que] estimulava[m] a dependência na autoridade paterna e a solidariedade entre os
parentes (SAMARA, 2003, p. 73).
Fonte: https://www.google.com.br/
40
legítimos. Assim, as mudanças que ocorreram na sociedade brasileira modificaram a
estrutura da família.
Sua transformação de sociedade rural, na qual predominava a família
patriarcal e fechada em si mesma, para uma sociedade de bases industriais, mesmo
que incipientes, com as suas implicações de mobilidade social, geográfica e cultural,
acarretou transformações igualmente marcantes na estrutura do modelo tradicional
de família (ALMEIDA, 1987).
Da segunda metade do século XX em diante, outras transformações, mais
radicais, aconteceriam: saída da mulher para o mercado de trabalho, a educação dos
filhos, a impessoalidade nas relações sociais, o controle de natalidade e o
enfraquecimento dos laços de parentesco foram as grandes mudanças apontadas
sobre a família moderna (ALMEIDA, 1987).
41
1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Ângela. Notas sobre a família no Brasil. In: ALMEIDA, Ângela M. et al.
(Org.). Pensando a família no Brasil. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo/UFRRJ, 1987.
ALMEIDA, M. Regina. Os índios na História do Brasil no século XIX: da invisibilidade
ao protagonismo. Revista História Hoje. v. 1, n. 2, julho-dezembro 2012. Disponível
em: https://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/view/39. Acesso em: 19 nov. 2018.
ALVES, Elizete Lanzoni; SANTOS, Sidney Francisco Reis dos. Iniciação ao
conhecimento da antropologia jurídica: por onde caminha a humanidade?
Florianópolis: Conceito, 2007.
ALVES, Giovanni. A crise estrutural do capital e sua fenomenologia histórica, 2012.
Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2012/09/21/a-crise-estrutural-do-
capital-e-sua-fenomenologia-historica. Acesso em: 16 jan. 2019. AMARA, Ariana.
Feminismo não é sobre igualdade de gênero. 2017. Disponível em:
https://medium.com/qg-feminista/feminismo-n%C3%A3o-%C3%A9-sobre-igualdade-
de-g%C3%AAnero-6fca07c41152. Acesso em: 17 jan. 2019. AMERICAN
ANTHROPOLOGICAL ASSOCIATION. In: American Anthropologist. v. 49, n. 4, 1947.
BALDUS, Herbert. Bibliografia crítica da etnologia brasileira. São Paulo: Comissão do
IV Centenário da Cidade de São Paulo, 1954
BANDI, Hans-Georg; MARINGER, Johannes. L’art préhistorique. Paris: Holbein, 1955
BANKS, Marcelle. A Dança na história da humanidade. ArtCult, julho 18, 2016.
Disponível em: http://artecult.com/danca-na-historia-da-humanidade. Acesso em: 2
nov. 2018.
BARBOSA, Vivian. A dança no século XX. 2009. Disponível em:
https://www.webartigos.com/artigos/a-danca-no-seculo-xx/15784. Acesso em: 12 nov.
2018. BARRETT, Stanley R. Anthropology: a student’s guide to theory and method. 2.
ed. Toronto: University of Toronto Press, 2009. (Existe tradução: Antropologia: Guia
do estudante à teoria e ao método antropológico. São Paulo: Editora Vozes, 2016.)
CABRERA, Abraham. Historia Económica Mundial 1950-1990. Economía informa, n.
385 março – abril, 2014. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0185084914704207. Acesso em:
17 jan. 2019. CALDERÓ, Alaor A. Antropología social. 4.ed. México: Oasis, 1971.
CÂMARA CASCUDO, Luís da. História da alimentação no Brasil. São Paulo: Nacional,
1967. CAMARGO, Orson. A fantasia das três raças brasileiras. Brasil Escola.
42
Disponível em: ht-tps://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-brasil-varias-cores.htm.
Acesso em: 3 set. 2018.
DA CUNHA, Manuela. Antropologia. + MAIS, 2006. Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1712200609.htm. Acesso em: 16 jan. 2019.
DA MATTA, Roberto. Ensaios de antropologia estrutural. Petrópolis: Vozes, 1973.
Relativizando: uma introdução à antropologia social. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1983.
A família como valor: considerações não familiares sobre a família à brasileira. In:
ALMEIDA, Ângela, et al. (Orgs.). Pensando a família no Brasil. Rio de Janeiro: Espaço
e Tempo/UFRRJ, 1987.
DANTAS, Patrícia. Arte. Disponível em:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/artes/arte.htm. Acesso em: 14 nov. 2018.
GARCIA, Claudia. Anos 20: a era do jazz. Disponível em:
http://almanaque.folha.uol.com. br/anos20.htm. Acesso em: 14 nov. 2018. GARCÍA,
Misael. Los dilemas de la antropologia contemporanea. 2011. Disponível em:
https://www.monografias.com/trabajos87/dilemas-antropologia-contemporanea/dile-
mas-antropologia-contemporanea2.shtml. Acesso em: 19 nov. 2018.
GATTI, Bernardete. Grupo focal: fundamentos, perspectivas e procedimentos. In:
TAVA-RES, Manuel; RICHARDSON, Roberto. (Orgs.). Metodologias qualitativas:
teoria e prática. Curitiba: CRV, 2015.
43
44