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Memória começa citando a demanda gerada pela sociedade por uma forma de
contagem geral de dados e de se tirar conclusões lógicas com aquela
contagem, seja a finalidade da contagem gerar dados sobre a média de
mortalidade de uma região, até contar e estudar a probabilidade de
determinado resultado ser atingido num jogo de azar, que foram reconhecidos
ao longo da história como um tipo de entretenimento bastante ligado à
matemática e à lógica. Contribuidores notáveis deste raciocícnio estatístico
neste período foram John Graunt (1620-1674), com seu pequeno livro “Natural
and Political Observations Mentioned in a Following Index and Made upon the
Bills of Mortality”, no qual mesmo sem grande conhecimento médico ou
matemático, a organização de dados categorizou e simplificou a análise sobre
nascimentos e mortes de recém nascidos em sua região. Também vale citar
William Petty (1623-1683), quem caracterizou aritmética política.
O processo começa com uma hipótese nula (geralmente uma afirmação de que
não há diferença ou relação entre duas variáveis) e uma hipótese alternativa
(que afirma que há diferença ou relação entre as variáveis). Em seguida, os
dados são coletados e analisados para determinar se as evidências
observadas são consistentes com a hipótese nula ou se a hipótese alternativa
é mais provável.
Mais uma vez é observada a demanda que a sociedade sempre fez sobre a
necessidade de estudar a si mesma, onde o estudo de populações finitas é
muito mais complicado e exige fórmulas mais densas, pois trabalhando cada
vez mais com situações reais da população, sem o famoso ceteris paribus
(todo o resto constante) onde se analisam muitas situações em forma
laboratorial, num ambiente controlado, bastante diferente da vida real onde as
variáveis são praticamente incalculáveis, e é exatamente pra isso que a
evolução da estatística foi tão necessária, racionalizar a interpretação e análise
de dados.