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POPULARES
DE LISBOA
EXIBIÇÃO DESFILE
3, 4 E 5 JUNHO NA AVENIDA
ALTICE ARENA 12 JUNHO
21H00 21H45
Alinhamento: Alinhamento:
Apreciação da Letra
Mário Rainho
Apreciação da Música
Jorge Fernando
Apreciação Global
Filipa Pais
Representante da EGEAC
Sofia Bicho
Prémio Desfile na
Avenida da Liberdade
Marcha do Alto do Pina
Amália é Lisboa
Letra: Joaquim Pires Isqueiro
Música: José Reza
Cem anos são p’ra lembrar Se quando a marcha passar Pelos bairros à noitinha
Amália lá vai Lisboa Ouvires Amália cantar Ela cantava Foi Deus
Ouvindo a Canção do Mar Um fado sobre a cidade E uma Lágrima caiu
Cantando o Fado Malhoa Se Lisboa se enlaçasse Ao confessar Erros Meus
Se uma Gaivota voasse
Perguntavas Com que Voz Do Terreiro à Liberdade Nesta saudade guardada
Com alma, com emoção No coração alfacinha
Do Cais da Ribeira à Foz Como Os Amantes do Tejo Amália, sempre lembrada
Na Rua do Capelão Se reviveres um desejo Amália, sempre rainha
Nos Becos nas Escadinhas
E Lisboa é com certeza Então Lisboa é o amor E Lisboa é com certeza
Uma Casa Portuguesa A Dar de Beber à Dor Uma Casa Portuguesa
A marchar lá na Avenida Na Casa da Mariquinhas A marchar lá na Avenida
O que ao Santo António peço O que ao Santo António peço
Nem às Paredes Confesso Nem às Paredes Confesso
Que Estranha Forma de Vida Que Estranha Forma de Vida
As crianças e o Fado
REFRÃO
Dizem que o fado é velhinho Somos gente pequenina
Dos nossos pais e avós Temos o fado na Voz Queremos um dia que
Mas hoje afinadinho De ouvir em cada esquina não vem no calendário
É lembrado com carinho A guitarra afinadinha E ser felizes na Voz do Operário
P’las crianças cá da Voz A cantar dentro de nós
Queremos um sol a brilhar
Não há youtuber nem site E no berço já escutámos dentro da mão
E sentadinho nesta mesa O fado que florescia E outro sol a nascer nesta canção
Vou ao Insta ponho um like Aprendemos com carinho Queremos um pássaro azul
No Facebook outro like O nosso fado velhinho a esvoaçar
À tradição portuguesa Quando a mãe nos adormecia E um jardim de mil cores
para brincar
REFRÃO REFRÃO
REFRÃO (2X)
Sou criança, sou do fado A Severa cantou
Hoje vou de braço dado O Malhoa pintou Queremos o riso e a festa
Nesta festa popular O fado perfeito nesta escola
Vou-te dar um manjerico Com garganta afinada E a acompanhar um bombo
E brincar no bailarico Em guitarra trinada e uma viola
Até ter de ir deitar Hoje ao nosso jeito Queremos um sonho vestido
de magia
Não preciso de internet Esta é a nossa homenagem E uma cidade pintada de alegria
De CD ou de disquete Aos nossos grandes fadistas
Dados moveis ou wifis Nós vamos continuar REFRÃO (2X)
E ao som desta cantiga Aprender e estudar
Hoje danço à moda antiga Seremos grandes artistas Queremos o verde que tem
De mãos dadas com meus pais a natureza
Porque o fado tão antigo À nossa volta p’ra não haver tristeza
Como é bom eu ser criança Só se escuta em Portugal Queremos ter tempo para
E nenhum de nós se cansa Anda daí meu amigo ver e aprender
Não me falta bateria Cantar o fado comigo A ser amigos, amigos a valer
Passo o dia a correr A nossa canção nacional
Não ligo ao messenger REFRÃO (2X)
Isto sim é alegria
Lisboa não seria esta Lisboa Esta marcha não se cansa O mercado é chinela no pé
Sem ter nos bairros a florescer De cantar alegremente A voz da Lisboa popular
Mercados onde alguém nos apregoa A tua voz, a herança Cada vendedeira, de língua brejeira
A vida e a alegria de a viver Que deixaste à nossa gente Vem a sua venda anunciar
Lisboa vive mais apaixonada O teu fado é maior Em cada pregão, nasce uma canção
Contente por se ver abençoada Do que se possa contar Enche-se o mercado de cantigas
Tão cheia de mercados, coisa boa Fala de vida e amor Carapau fresquinho, avental de linho
Que dão ainda mais graça a Lisboa E hoje é marcha popular A gingar nas nossas raparigas
Lisboa assim é mais linda ainda A nossa marcha grita feliz Quem me acaba o resto
Com os sabores, cores e cheiros Amália canta-me um fado Frescas hortaliças
Festeiros dos seus alegres mercados Segue contente e a todos diz Figos capa rota, feijão e nabiças
Cercados da gente que os visita Amália canta-me um fado É ver o mercado transbordar de cores
Bancas enfeitadas das mais belas
Pois se a cidade se agita Vem dos mercados e na Avenida flores
Nos mercados que afeiçoa Num refrão apaixonado
É ainda mais bonita A nossa marcha quer ser ouvida Ó viva da costa, trinam as peixeiras
E é muito mais Lisboa Amália, canta-me um fado É a melodia destas vendedeiras
A voz da cidade acompanha o gesto
Lisboa de manhã, logo desperta Não há um dia somente Da mão na cintura, quem me acaba o
E corre ao mercado ali ao lado Que não nos faça lembrar resto.
A Júlia tem a banca já aberta Com paixão e sentimento
E diz que há carapau e há pregado A tua voz a cantar Há cor alegria, cheirinho a maresia
O mercado é vida a palpitar
Lisboa se quer estar mais perfumada Mas nunca fica a tristeza Risos com vaidade, por toda a cidade
Pergunta à Lurdinhas pelas flores No lugar que ainda é teu É levar a vida a trabalhar
Que deixam esta cidade enfeitada E a tua voz, com certeza
P’ra ver num mercado, os seus amores Faz-se ouvir também no céu No ganhar o pão, põe-se o coração
‘Inda a luz do dia se avizinha
REFRÃO (2X) REFRÃO (2X) Pobre mas honrada, corre a madrugada
Pé descalço em berço de rainha
REFRÃO
Sei o caminho de cor REFRÃO A marcha da Santa Casa
Que vai dar ao teu abraço Quis mostrar que é popular
Sigo-te por onde ele for Somos Santa Casa Ensaiou um golpe de asa
Sem nunca perder o passo Abraça a vida, sim Ensaiou um golpe de asa
Temos calor sem brasa Veio à avenida marchar
No amor não há cansaço Inverno com jardim
Corra o vento a seu sabor Sem disfarçar a idade
Em tudo o que sei e faço Rainha Leonor Pois tem quinhentos e tal
Só encontro o teu amor é nossa padroeira Vem p’ra dizer à cidade
Por ela temos amor Que é a casa, na verdade,
REFRÃO P’ra dar a quem queira Mais linda de Portugal
Ajuda de vielas e calçadas Quando é madrugada na cidade O meu galo
Do basalto p’las estradas Já o galo acorda na alegria Que é brejeiro
Do povo sempre a cantar Põe chinela no pé, rema contra a maré Dá nas vistas
Ajuda do nosso palácio erguido E a todo o bairro Ajuda diz bom dia Faz conquistas
De muito fado escondido Na ribeira aquece o coração No Cruzeiro
Muita história pra contar Bebendo o cacau ainda bem quente Canta o galo
Ajuda de memória e tradição Cesta à cabeça, e a cidade atravessa Cá na Ajuda
Cantando com emoção P’ró mercado vender toda contente E a galinha
Esta marcha popular Passa na viela ensonada Coitadinha
Aos três santos agradece Acorda a criança que há em si Fica muda
E enaltece uma prece Descendo a calçada, e bem-humorada O meu galo
Que reza junto ao altar Ajuda a todo bairro sorri Que gracinha
Quer um filho
REFRÃO REFRÃO Sem ter milho
P’rá galinha
Somos bairro de alegria Antigamente O meu par lembra o galo
Somos sonho e fantasia Quando Ajuda era feliz P’ra comigo namorar
ncora solta além-mar Na rua brinca o petiz Ainda em brasa
Somos guardas da cidade Ao pão e à apanhada Com a asa a arrastar
Que amamos com vaidade Já nada igual
Pondo Lisboa a marchar O progresso não perdoa REFRÃO
Somos povo e tradição Não mudes assim Lisboa
De alma cheia pois então Minha cidade adorada Saiam da frente
E Santo António a abençoar Que a Ajuda vai a passar
E na rua tudo grita Antigamente Com o galo mais jeitoso
Ajuda toda catita Neste bairro popular Que na marcha é o meu par
Na avenida a desfilar À fogueira vai saltar Dizem que a Ajuda
Na festa toca o harmónio É um regalo
Ajuda tem passado de alegria Traz um balão Só porque a marcha
Sonhando sempre que um dia E aquece o coração Canta de galo
Novos ventos vão soprar É na Ajuda pois então
Ajuda a freguesia menina Qu’é noite de Santo António O meu galo
Que encanta com simpatia Sem prefácio
Quem com ela se cruzar Ajuda é ainda uma menina Sabe a história
Ajuda já foi campos e pomares Que do passado já sente saudade Da Memória
Por amor já formou pares Pintada em aguarela Ao palácio
Que vão na marcha a cantar É roupa na janela E na torre
Ajuda de uma ode de Homero Vivendo em intensa liberdade Olha o rio
De um sentimento sincero E quando uma saudade se atravessa Com aprumo
Na avenida a vibrar Ajuda vai deitar-se com o rio Tejo Dando rumo
E ajeita com carinho, aquele lençol de linho Ao navio
E antes de dormir prega-lhe um beijo O meu galo
No mercado ainda apregoa De casaca
A fruta fresca vinda do pomar Não tem medo
Passa antiga praça, e a saudade mata Do bruxedo
Ajuda põe todo o bairro a cantar De uma faca
Venham ver
Porque o galo
Vai na marcha popular
Era uma vez um bairro antigo Doce, és o meu doce Meu par gingão
Que me fez ficar consigo Meu algodão cor do teu rosto assim É refilão judeu
Bem junto do coração rosado Mas no amor é o melhor
Contando suas estórias Doce, dá-me o teu doce Que alcântara tem de seu
Partilhou muitas memórias Nesse teu beijo com sabor a rebuçado
Com amor e emoção Doce, sou o teu doce Alcântara vê
O teu nougat de caramelo e amendoim O Tejo aos pés
Foi muçulmano e reguengo Doce, serei teu doce Que vem ao mar e anda a bailar
Nabia e flamengo Um chupa-chupa bem guloso até ao fim No vai vem das marés
Pedra e cal e de lioz
Foi até da realeza Não quero amargos de boca Cantar e rir,
E disse ter de certeza Nem azeda companhia Não há melhor para mim
Que tem Amália na voz Se a tristeza estiver rouca E notem bem, feliz de quem
Mais eu canto a alegria Sabe viver assim
REFRÃO
Por isso chega-te assim Venham ver
É em Lisboa P’ró meu lado, com ternura Para depois contar
Nossa Lisboa Eu por ti e tu por mim Como cá sou feliz
Que este meu bairro sente e sabe o Nesta marcha da doçura Com o meu par
que há de ser
Não é à-toa Trazes bengala na mão REFRÃO
Jamais à-toa Meu marchante açucarado
Que esta vontade e ambição irá vencer Tens gomas no coração Alcântara vai com a cantiga que
É n’avenida Que uma a uma me tens dado apregoa
Nossa avenida Na melhor marcha
Que a minha marcha mostra o que E tu és o meu bombom Que tem Lisboa
tem de melhor Recheado com cereja Deixem passar sim porque Alcântara
É aguerrida Teu sorriso tem o dom quando passa
Sempre aguerrida De ser de quem o deseja Traz na alma a doce calma
Pois traz Alcântara em cada gota de O valor da nossa raça
suor REFRÃO
Parai, olhai
Nunca falou mal da vida Se eu trincar uma sombrinha Que Alcântara vai cantar
Toda ela assim vivida Desse teu bom chocolate Lindas canções com mil balões
Entre a serra e a beira-rio Posso dar-te uma malguinha Para atirar ao ar
Viu nascer gente de bem Do meu doce de tomate
E soube acolher também Venham cá ver o bairro audaz
Quem bairrista se assumiu Dar-te-ei uma pastilha Que nos seduz e enche de luz
Com aroma de mentol O balão que hoje traz
Gosta muito de folia E biscoito de baunilha Alcântara vem
Quer de noite quer de dia Em forma de girassol Se queres viver e amar
E adora ser marchante Não digas não
Do passado tem vaidade Se te chamar caramelo Que ao coração sabe lhe bem cantar
No presente é da cidade e Não te ofendas meu amor
O futuro mais bastante Para mim és o mais belo Venham ver
E o de melhor sabor A marcha popular
REFRÃO Que traz meu coração
Tu és a minha gelatina A palpitar
Coberta com chantili eles
A farófia mais divina
Que eu alguma vez comi
Nestes novos tempos em que vivemos, pensa o Alto do Pina que o Teresa Guilherme
bairrismo pode ser elevado neste tema a uma escala mais nacional. Padrinho
O sentido de amar e defender o que é nosso: as nossas tradições, Madjer
as nossas origens e levá-las sempre marcadas em nós. Par de Mascotes
Aqui continuar-se-á a ouvir fado, continuar-se-á a ouvir um olé Alexandra Santos
Afonso Jesus
da raça cigana. Aqui continuar-se-á a comer a sardinha assada num
grande arraial. Aqui continuar-se-á a sentir o cheiro a manjerico. Par de Marchantes Suplente
Fábia Ferreira
E porquê? Porque não nos vergamos às mudanças dos tempos. Tiago Bettencourt
Porque nos entrosamos, deixando que a modernidade traga algo
de novo e fresco ao que já existia.
Tal como o fazemos neste espetáculo que são as Marchas Populares
de Lisboa. Trazemos algo moderno, inovador, sem nunca esquecer
a grande essência alfacinha.
Assim será este ano. Mais uma vez o Alto do Pina vem mostrar
a sua raça. Com coreografias, figurinos e cenografia carregados
de simbolismo. Com músicas e letras que contam uma história.
Seremos para sempre Alto do Pina, bairro característico de Lisboa!
Madrinha
Rita Blanco
Padrinho
José Raposo
Par de Mascotes
Afonso Gonçalves
Maria Leonor
Guerreiro
REFRÃO
REFRÃO (2X)
Ó camone, escute lá
O que nós ouvimos cá
Não é coisa do passado
E é tão belo o nosso fado
REFRÃO (2X)
REFRÃO
Cenógrafo Marchantes/Homens
B&B Designers António Amândio
Carlos Correia
Cavalinho Instrumentos Cláudio Fernandes
REFRÃO
Figurinista Marchantes/Homens
Dino Alves Alex Barbosa
Alfredo Martinho
Cenógrafo André Ramires
Padrinho
Tiago Torres da Silva
Par de Mascotes
Ísis
Guilherme Alves
Par de Mascotes
Margarida Guerreiro
Santiago Martinho
REFRÃO (2X)
Figurinista Marchantes/Homens
Fauze El Kadre Bruno Sousa
Padrinho
Eduardo Madeira
Par de Mascotes
Letícia Felismino
Rui Lopes
Subo ao Castelo
Assim que o dia começa E então é vê-lo Somos soldados
Lá vão cheiinhas de pressa A olhar para Lisboa Do bairro mais lindo
Apaixonado
Buscar flores ao mercado E singelo
Por mais um fado
E é vê-las ainda mais belas Que na voz dela se entoa Sempre nobre e tão belo
Tanto as flores como elas
Nesse passeio encantado Ele foi mouro É o nosso Castelo
E este namoro É de Lisboa
Levam a cada recanto Com Lisboa é o mais belo O jardim mais alto e mais belo
O perfume e a beleza É vê-lo a rir Imponente é o nosso Castelo
Que cada uma apregoa Vendo-a subir
Cada flor é um encanto P’ra se deitar no Castelo REFRÃO
Que inspira, com certeza
REFRÃO
Uma marcha de Lisboa Lindas flores, lindas flores
São maravilhas e malmequer
Ai, ai Lisboa
REFRÃO (2X) Abre os teus braços Venham ver para crer
Ergue-os bem alto O meu Castelo ao entardecer
De sorriso aberto P’ra o receber
Como que florindo Quem quer flores de lindas cores
No momento certo Que o teu Castelo Vejam as rosas de tom mais belo
Dizem-nos sorrindo: Quase num salto Meu amor, meu amor
- Flores quem as quer? Sai das muralhas Só pode ser o Castelo
- e um pregão ecoa - Só p’ra te ver
Dália ou Áster Se namoramos
Ai, ai Lisboa
Cravo a florescer Lindas vendedeiras
Vá, bate palmas
Rosa, malmequer Tu não te acalmas De flores
Tudo isto é Lisboa Ao ver assim Elas são uns amores
O teu Castelo
Só de te ver
Põe-se a dizer
Ai, ai Lisboa
Subo ao Castelo
E então já sei
O que ele me vai contar
Anda zangado
Enciumado
Porque o rio vais beijar
REFRÃO (2X)
Passado e presente
Não será diferente
De sempre
Para sempre
Esta paixão
com uma fisionomia bairrista e fabril, e, nos anos mais recentes, Caixa
Luís Gomes
passou a ser local escolhido para o alojamento de novas
Madrinha
empresas e novos espaços artísticos, conferindo-lhe agora Ana Marta Contente
nova importância como polo artístico de Lisboa. Padrinho
Vitor Emanuel
Um postal de Lisboa. Do antigo, das paisagens verdejantes,
das suas quintas e do meio rural, ao moderno, colorido e cheio Par de Mascotes
Maria Clara Campos
de vida, o tema da Marcha de Marvila é uma homenagem a Martinho Mourato
Lisboa, uma cidade consciente, virada para o ambiente e para
a sustentabilidade, mas também uma homenagem à memória
das nossas raízes. O Postal de Lisboa é o casamento perfeito
do bairro com a cidade, preparado a rigor para a maior festa
do país: as Marchas Populares de Lisboa!
Na Mouraria
Da Severa ao Maurício
O fado não é ofício
É a alma de quem canta
REFRÃO
Padrinho
Paulo Battista
Par de Mascotes
Leonor Mugeiro
Lourenço Silva
É um navio porque cruza qualquer mar A alma de um marinheiro Vamos marchando com alegria
É uma escola porque ao acordar p’rá vida Tem o mar por padroeiro Rindo e cantando pela nossa freguesia
Cada cadete faz das ondas o seu lar Por oração, a saudade Marcha florida e perfumada
E em cada encontro vê mais uma Ninguém compreende bem Com muita vida e sempre tão aprumada
despedida Como é que a alma de alguém
Não é alma, é liberdade As raparigas e as mulheres
Icem as velas que o Sagres cruzou a São como as espigas e como os
barra O peito de um marinheiro malmequeres
E eu tenho em mim que a Amália já sabia Não quer ter por conselheiro São estas flores lindas demais
Que o marinheiro que tocava uma O que tem ali defronte Nossos amores são os Olivais
guitarra Sofre uma sina maldita
Era no Sagres que sonhava noite e dia Porque aquilo em que acredita REFRÃO (2X)
Está além do horizonte
REFRÃO Bate as palmas (clap clap clap)
REFRÃO Bate as palmas (clap clap clap)
Deu a volta ao mundo Bate as palmas, bate o pé
Deu a volta ao medo Na Marcha dos Olivais Os Olivais, os Olivais (cada vez mais)
E do mar profundo Todos são oficiais Os Olivais é que é
Trouxe-me um segredo São cadetes e sargentos
Não há temporal Navegam a todo o pano Verde e amarelo prata e ouro
Que seja imprevisto Inventam um oceano Branco singelo cada cor é um tesouro
Se o seu Santo Graal Ao cantar aos sete ventos Representando a nossa história
É a Cruz de Cristo Trazem no peito as marés Vamos marchando procurando a glória
E nas solas dos seus pés
Vêm a bordo curiosos e turistas Hão de trazer muito mais
Vêm saber como é a vida do mar alto Vão trazer um marinheiro
Em cada porto o navio-escola dá nas Que será o timoneiro
vistas Da Marcha dos Olivais
E as multidões querem tomá-lo de assalto
Na boca de um marinheiro
Há um murmúrio e um cheiro
Quando navega, quase parece uma ilha De uma sereia inventada
Ao enfrentar sem medo ventos e marés Ninguém vai compreender
E a gente sabe assim que lhe vê a quilha Como ele sente prazer
Que o mundo inteiro já cruzou o seu Em amar sem amar nada
convés
Nos sonhos de um marinheiro
REFRÃO Há sombras de nevoeiro
Pode haver vidas mais serenas do que Há lembranças de um naufrágio
a nossa Ninguém pode garantir
Dizem cadetes, sargentos, oficiais Se o que ele pensa a dormir
Porém no mundo não há mais ninguém É um sonho ou um presságio
que possa REFRÃO
Fazer-se amigo de ondas e de temporais
Os olhos de um marinheiro
Quando aprendemos que a distância Não sabem o paradeiro
é nossa amiga Da sua própria vontade
É que o navio nos ensinou o principal Pergunto-me honestamente
Se lá nos longes qualquer coisa que se diga Como é que a dor que se sente
É a saudade de voltar a Portugal Não é dor, é tempestade
REFRÃO Não falem de um marinheiro
Ele é sempre prisioneiro
Da distância que persegue
Só falem do seu olhar
Que é sempre azul como o mar
Mas não há quem o navegue
REFRÃO
REFRÃO
Marcha Popular
Vale do Açor
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