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Geralmente os livros de história dos Batistas mencionam três "teorias" sobre a origem
desse grupo, a saber (1) sucessionista ou JJJ, que coloca o seu início nos dias que
antecederam o período apostólico, pelo que surgiu a designação Jerusalém, Jordão, João.
(2). Relação espiritual com os anabatistas que por sua vez existiram desde a idade média.
(3). Proveniência dos separatistas ingleses, ou seja, os batistas vieram dos separatistas
ingleses que dissentiram da reforma anglicana. Faltam comprovações históricas para as
duas primeiras alternativas.
A teoria da proveniência dos separatistas ingleses, que é a terceira teoria, sendo essa a
versão histórica das origens Batistas. Já se falou sobre os puritanos, e, dentre eles aqueles
que se separaram da igreja oficial. Desistindo de continuar tentando uma reforma da igreja
anglicana. Deve ser lembrado que os puritanos e os dissidentes ingleses, foram fortemente
perseguidos no final do período de Elizabeth e no governo de Tiago I (1603 - 1625). Foi
nesse momento de difícil que algumas igrejas se deslocaram para a Holanda, onde havia
relativa liberdade religiosa. A igreja separatista de João Smyth (1570 - 1612) que tinha
formação teológica em Cambridge, foi pastor anglicano entre 1600 e 1603, tornando então
puritano, e mais tarde, em 1606, separatista, quando todos da congregação que ele
pastoreava assinaram um convênio, comprometendo-se a andar nos caminhos do Senhor.
Essa norma era comum entre os separatistas e independentes desde que Roberto
Browne (1550 - 1633), considerado o pai do congregacionismo, escreveu na década de
1580, os pontos de vista básicos de uma igreja congregacional. Logo mais João Smyth
esteve no advogado Tomás Helwys (1550 -1616) um auxílio competente na nova igreja por
ele iniciada.
A congregação de Smyth, embora mantendo algum relacionamento com outros
separatistas que encontravam em Amsterdã, permaneceu separada. Logo houve uma
controvérsia entre Johnson e Smyth, porque este defendia que o pregador ou mestre
deveria pregar ou ensinar usando o texto bíblico no hebraico ou grego, e não através de
bíblias na língua inglesa, pois não eram fiéis ao original. Prejudicando a iluminação do
espírito santo, no ensino
O novo começo
O fato de Smyth ser profundo estudioso das línguas originais da Bíblia, fez-o concluir que
o batismo infantil não era escriturístico.
Então chegou a lógica que o batismo que ele e sua congregação haviam recebido nas
igrejas paroquiais da Inglaterra, não tinha valor. Ele conseguiu convencer os membros da
congregação a começarem tudo de novo pelo que ele e Helwys dissolveram o grupo, e
iniciaram uma nova igreja pelo batismo.
- Para isso, smyth batizou a si mesmo e depois a Helwys, e os dois batizaram os
demais componentes da igreja, mediante profissão de fé. Isso ocorreu em 1609. -
Nos Estados Unidos os batistas chegaram, em virtude do anseio pela liberdade religiosa.
Que não existia nos paises britânicos.