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DENIS VALÉRIO PINTO

HISTÓRIA DOS BATISTAS

Santo André - SP
2022
DENIS VALÉRIO PINTO

HISTÓRIA DOS BATISTAS

Trabalho de conclusão da disciplina História


dos Batistas apresentado ao Pr. Alexandre
Sanches do Seminário Teológico Batista do
ABC.

Santo André - SP
2022
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 04
2 ORIGENS ...................................................................................................... 05
2.1 Sucessionismo batista ................................................................................... 05
2.3 Os anabatistas .............................................................................................. 06
2.3 Os puritanos e separatistas ........................................................................... 06
3 BATISTAS GERAIS ...................................................................................... 08
4 BATISTAS PARTICULARES ....................................................................... 09
5 BATISTAS NA AMÉRICA............................................................................. 10
6 BATISTAS NO BRASIL ................................................................................ 11
6.1 Salvador como marco inicial ......................................................................... 11
6.2 Santa Bárbara como marco inicial................................................................. 12
7 CRESCIMENTO, CONVENÇÃO E DIAS ATUAIS ....................................... 12
8 CONCLUSÃO ............................................................................................... 13
REFERÊNCIAS............................................................................................. 14
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1 INTRODUÇÃO

A história dos batistas está muito ligada as primeiras igrejas na Holanda


que buscavam viver segundo as Escrituras Sagradas no final do século XVI.
Contudo, conforme veremos nas próximas páginas, a origem das igrejas batistas se
remete a Inglaterra, aos puritanos e separatistas que, inspirados pelo movimento
protestante, buscavam uma igreja condizente com a Palavra de Deus. Da Inglaterra
para a Holanda, de volta para a Inglaterra e para o Novo Mundo, a América. Esse foi
o caminho daqueles que criam que o verdadeiro batismo era por imersão e que
criam na Bíblia como única regra de conduta e fé. E foi da América que vieram os
primeiros batistas para o Brasil. Os desafios não foram poucos, nem na Europa, na
América do Norte ou na América do Sul, mas, se hoje estamos aqui lendo este
trabalho, é porque, com a ajuda do Senhor, os batistas guardaram sua fé,
evangelizaram e se espalharam por aproximadamente duas centenas de países. As
próximas páginas nos ajudarão a entender os principais pontos dessa grande
viagem pela busca de viver de acordo com a Palavra de Deus.
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2 ORIGENS

Não há dúvidas sobre a identidade batista. Ter a bíblia com única regra
de conduta e fé. Entender que a bíblia foi escrita por homens inspirados pelo Espírito
Santo e que sua autoridade está acima da tradição, dos concílios e de qualquer
igreja. Professar a fé em Jesus Cristo com seu único e suficiente salvador,
testemunhando essa fé através do batismo conforme ensinam as Sagradas
Escrituras. Fazer parte de uma igreja local com o intuito de adorar a Deus, servir aos
irmãos e a evangelizar os perdidos.
Porém, diferentemente da clareza que temos hoje em relação ao que é
ser batista, as origens dos batistas não são tão claras, tendo ao menos três
diferentes perspectivas quanto ao seu início. Ambas, em algum momento da história,
tiveram seus defensores, no entanto, apenas uma possui evidências históricas.

2.1 Sucessionismo batista

Essa primeira perspectiva, defendida por ingleses no século XIX, declara


que a igreja batista se iniciou em uma das duas situações: com João Batista, as
margens do Rio Jordão, e segundo, com os apóstolos no dia de Pentecostes. Eles
traçam uma linha de sucessão desde esses eventos no Novo Testamento até a
igreja batista moderna, defendendo que a primeira igreja em Jerusalém, bem como
grupos como os Paulicianos, os Albigenses, os valdensianos e outros mantiveram
sempre as mesmas crenças básicas dos batistas.
A base para essa perspectiva está nas palavras de Jesus em Mateus
16.18: “Também eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha
igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Os sucessionistas
defendem que a palavra igreja mencionada por Jesus diz respeito a igreja local e
que, se as portas do inferno não prevalecerão sobre contra ela, sempre deverão
haver igrejas locais fieis a Cristo no decorrer da história da humanidade. Assim, a
igreja fundada pelos Apóstolos foi passando de geração em geração, mantendo-se
fiel as Escrituras e a Cristo, chegando até a igreja batista do século XIX.
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O maior problema dessa perspectiva é que ela não possui evidências


históricas. Historiadores de séculos anteriores (XVII e XVIII) oferecem panoramas
sobre a sucessão espiritual da igreja, mas nunca apresentaram um rastreamento de
igrejas que seguiram os princípios bíblicos através dos tempos.

2.2 Os anabatistas

A segunda perspectiva sobre os primeiros batistas defende que sua


origem está ligada ao movimento anabatista do século XVI. Os anabatistas estão
diretamente ligados a Reforma Protestante. Foram pessoas que também se
desligaram da Igreja Romana, porém, não se identificaram com os reformadores
(Martinho Lutero, Ulrico Zuínglio e João Calvino), pois buscavam uma reforma mais
radical, defendendo que só os verdadeiramente regenerados deveriam ser
batizados.
Porém, há fatos históricos que facilmente quebram os argumentos dos
batistas terem sua origem nos anabatistas. Segundo Michael Haikin, os anabatistas
inicialmente batizavam por aspersão e depois de algum tempo por efusão (derramar
água sobre a cabeça). Há apenas um único relato de batismo por imersão, mas foi
algo excepcional. Também há relatos de que os anabatistas já estavam em atividade
na Inglaterra antes mesmo dos batistas e que, posteriormente, ambos os grupos
existiram paralelamente.
Logo, mesmo havendo historiadores que defendem essa posição, os
relatos históricos não são conclusivos para garantir que a origem dos batistas está
nos anabatistas.

2.3 Os puritanos e separatistas

A terceira, última e principal perspectiva que os batistas surgiram dos


movimentos puritanos e separatistas na Inglaterra, entre o final do século XVI e
meados do século XVII. Diferentemente das anteriores, essa posição é a que possui
melhor respaldo das evidências históricas, tanto que é defendida pelos principais
historiadores e seminários teológicos estado-unidenses e europeus. Entre os
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historiadores, podemos citar Michael A. G. Haykin, Thomas J. Nettles, Champlin


Burrage, W. T. Whitley, J. H. Shakespeare e B. R. White.
O movimento puritano surgiu na Inglaterra durante o reinado da rainha
Elizabeth I (1559-1603) que buscava uma reforma da igreja nos mesmos padrões da
igreja protestante na Suíça (inspirada por Calvino) e não estava satisfeito com a
reforma parcial que ocorrera na igreja inglesa, onde aceitaram a teologia calvinista,
mas mantinha-se a igreja presa ao estado e com práticas medievais. Cansados de
aguardar pela verdadeira reforma da igreja, eles decidiram se separar da igreja
dominada pelo estado, organizando assim as igrejas separatistas.
Um dos primeiros líderes dos puritanos e separatistas foi Robert Browne
(ca.1550-1633). Ele foi um dos primeiros a defender que as igrejas locais deveriam
ter o direito de eleger os próprios líderes e que a igrejas poderiam estabelecer novas
congregações independentemente da Igreja Inglesa (Anglicana). Após forte
perseguição, ele e sua congregação se mudaram para os Países Baixos, para
usufruírem da tolerância religiosa pela qual Amsterdã era famosa. Foi na Holanda,
no início do século XVII, que Browne apresentou pontos de vistas cruciais para a
igreja cristã, inclusive as batistas. Ele reconheceu o direito do estado de governar
sobre todas as pessoas, mas definiu muito bem os papeis e limites entre igreja e
estado onde este, por sua vez, não deveria impor religião alguma a igreja.
Os herdeiros de Bronwe foram John Greenwood (ca. 1560-1593), Henry
Barrow (ca. 1550-1593) e John Penry (1559-1593). Eles lideraram o movimento
separatista em Londres e conseguiram compartilhar os princípios separatistas com
um grande número de pessoas antes de serem condenados a morte e enforcados
em 1593.
Ao serem presos, todos os separatistas tinham a opção de escolher entre
a morte e o exílio. Em sua grande maioria escolhiam o exilio e o seu principal destino
era Amsterdã. Um grupo de exilados foi reunido por um ex-pastor puritano chamado
Francis Johnson. Sem problemas com a perseguição, a congregação prosperou.
Anos depois, por volta de 1608, chega em Amsterdã mais uma
congregação inglesa de separatistas, liderada por um homem chamado John Smyth.
Ele era um clérigo Anglicano que havia sido condenado por não concordar e não pôr
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em prática os princípios da igreja estatal inglesa. Como os demais separatistas, seu


destino foi a Holanda.
As congregações de Johnson e Smyth conviveram harmoniosamente por
aproximadamente um ano, até que, por diferenças doutrinárias relevantes entre os
dois grupos, houve a separação entre eles. Essa divisão levou a congregação
liderada por Smyth a ser considerada a primeira igreja batista de língua inglesa.
Essa igreja, com o passar de alguns anos ficou conhecida como Batistas Gerais.

3 BATISTAS GERAIS

Smyth não era constante em seus credos e em suas práticas teológicas.


Após as divergências doutrinárias com o grupo de Johnson, Smyth e sua
congregação se mudaram de Amsterdã para Leiden. Lá, houve um grande
rompimento na igreja da Smyth, onde cerca de dois terços da congregação se
separaram sob o pastoreio de John Robinson devido a divergências quanto ao
comando da igreja.
Pouco tempo depois, Smyth passou a aceitar o credobastimo, que o levou
a conclusão de que o batismo da Igreja Anglicana era inválido, pois ela era uma
igreja falta. Também nesse período, ao estudar as Escrituras, ele notou que o
batismo era somente para os crentes e que as crianças, por ainda não terem
condições intelectuais para crerem em Cristo, não podiam ser batizadas. Logo, os
Separatistas que batizavam crianças, segundo ele, eram tão falsos quanto a igreja
estatal inglesa. Isso fez com que Smyth se autobatizasse e também batizasse
novamente todos os membros da sua congregação.
Smyth considerava que não havia nenhuma igreja ou grupo de crentes
aos quais ele e sua congregação poderiam se juntar. Porém, ao conhecer um grupo
menonita chamado Waterlanders e se aproximar deles para conhecê-los melhor, ele
reconheceu que seu ato de auto batismo foi prematuro e, ao se inscrever junto com
sua congregação para adentrarem a Igreja Menonita Waterlander, eles foram pela
terceira vez batizados.
Nessa época, Smyth já havia abandonado a teologia calvinista e está
fortemente influenciado pelos escritos do teólogo holandês Jacob Armínio, cuja
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principal diferença entre Calvino estava no fato de crer que Cristo morreu por todos
os homens e não apenas pelos escolhidos e predestinados por Deus.
Em 1612 Smyth morreu e seu legado passou a Thomas Helwys, que junto
com alguns membros da congregação de Smyth, se recusaram a fazer parte dos
Waterlanders e decidiram voltar a Inglaterra no mesmo ano da morte de Smyth.
Helwys e a congregação mantiveram as crenças do arminianismo e se
tornaram os “Batistas Gerais”, ou seja, os batistas que criam que o sacrifício de
Cristo era geral para todos os seres humanos. Após a morte Helwys em 1615, a
congregação sobreviveu e se espalhou por algumas cidades inglesas.
Os Batistas Gerais de Smyth e, posteriormente, de Helwys foram os
primeiros batistas, porém, não foram os mais relevantes nos séculos seguintes.
Nesse momento, entram em cena os “Batistas Particulares”, ou os batistas
calvinistas.

4 BATISTAS PARTICULARES

Os batistas particulares, segundo Haykin, tiveram muito menos atenção


na história dos batistas, porém, sua contribuição foi importante e seu legado muito
maior que o dos batistas gerais. Entre suas principais contribuições, está o
credobatismo, pois foram os batistas calvinistas (ou particulares) que descobriram e
difundiram que o batista deveria ser por imersão e não por aspersão ou efusão.
A primeira igreja batista calvinista é conhecida entre os historiadores
como Igreja Jacob-Lathrop-Jessey, nome que faz referência aos seus primeiros
pastores. Essa igreja se estabeleceu em Londres por volta de 1600 e, diferente de
outras igrejas separatistas, eles não cortaram seus vínculos com os puritanos.
Devido a perseguição da Igreja Inglesa, os dois primeiros pastores, Jacob (em 1622)
e Lathrop (em 1634), partiram para os Estados Unidos em busca de liberdade
religiosa. Coube então ao terceiro pastor que assumiu a igreja, Jessey, pastorear a
então primeira igreja batista reconhecidamente calvinista.
Durante a guerra civil inglesa, as igrejas batistas se expandiram. Em 1644
já eram quase cinquenta congregações espalhadas pelo país. E foi nesse ano que
os batistas particulares publicaram a Primeira Confissão de Fé Batista de Londres
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que, além de questões como expiação limitada, eleitos e batismo, também deixa
bem claro que não havia ligações entre os batistas e os extremistas anabatistas.
Anos depois, em 1689, os batistas calvinistas se reuniram em Londres para a
publicação da Segunda Confissão de Fé Batista, a qual se tornaria a mais
importante expressão da doutrina batista calvinista. Essa Segunda Confissão, teve
por base a Confissão de Westminster (1646) e a sua revisão conhecida como
Declaração de Savoy (1658).
Após altos e baixos no decorrer dos anos, em 1750 houve um grande
reavivamento da fé batista calvinista e o início das missões dos batistas particulares,
que foi liberada por William Carey e é precursora das missões evangelísticas hoje
conhecidas.

5 BATISTAS NA AMÉRICA

Assim como vimos os exemplos de Jacob e Lathrop, era comum naquela


época as pessoas imigrarem para o Novo Mundo. Com vários batistas gerais e
particulares não foi diferente. E foi à partir desse movimento da Inglaterra para a
América que tivemos também o início dos batistas no continente americano.
A primeira igreja batista na América foi calvinista (particular) e foi fundada
em 1639 por Roger Williams (1603-1684) na província de Providence. Após ela,
dezenas de igrejas foram organizadas. A partir de 1700, o crescimento foi ainda
mais expressivo a ponto que, em 1790, havia quase 1.000 igrejas com
aproximadamente 70.000 membros.
Em 1707 foi fundada a Associação Batista da Filadélfia que, em 1742,
adotou a Segunda Confissão de Fé Batista de Londres e lhe deu o nome de
Confissão de Fé de Filadélfia. Foi essa associação que, em 1770, fundou um grande
colégio batista e deu início as missões batistas por toda a América. Poucos anos
após a fundação do colégio, foi fundada a Junta de Missões Estrangeiras da
Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, responsável por capacitar e enviar
missionários para os demais países da continente americano. Foi dessa junta de
missões que vieram uns dos primeiros grupos de missionários para o Brasil.
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6 BATISTAS NO BRASIL

Aproximadamente um século após a criação do colégio batista nos


Estados Unidos e do início do movimento missionário batista pelo solo americano,
temos a chegada dos primeiros grupos batistas no Brasil. Coincidentemente com as
diferentes perspectivas do início do movimento batista na Inglaterra, no Brasil
também temos duas diferentes posições sobre o início dos batistas nas terras
brasileiras. Há um grupo que defende a cidade de Santa Bárbara, no interior do
estado de São Paulo, como sendo o marco inicial para o início do trabalho batista no
Brasil.
Porém, outro grupo de historiadores, defende que os primórdios batistas
no Brasil se deram com a fundação da Igreja Batista da Bahia, em Salvador.
Diferentemente de algumas perspectivas da origem dos batistas ingleses que não
possuem suporte histórico, no caso do Brasil, ambas as perspectivas possuem
dados históricos que garantem o seu acontecimento, ficando aproximadamente uma
década de diferença entre ambos os acontecimentos.

6.1 Salvador como marco inicial

O principal argumento para se defender que o início dos batistas no Brasil


foi em Salvador se dá ao fato de que o início do trabalho foi puramente
evangelístico. Diferentemente da colônia norte americana criada em Santa Bárbara,
no interior paulista, que era formada por imigrantes que fugirão da Guerra de
Secessão e cuja igreja havia sido criada para atender os próprios interesses e
necessidades dos americanos.
Por outro lado, em 1882 chegaram ao Brasil um grupo de missionários da
Missão Americana de Richmond, que vieram com o único e exclusivo propósito de
compartilhar o evangelho com o povo Brasileiro. Eles se juntaram ao ex-padre
Antônio Teixeira de Albuquerque, que havia se batizado na Igreja Batista de Santa
Bárbara, e juntos, no dia 15 de outubro de 1882 fundaram em Salvador a Primeira
Igreja Batista da Bahia, também conhecida como PIB do Brasil.
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6.2 Santa Bárbara como marco inicial

Como já dito anteriormente, os primeiros colonos americanos batistas se


instalaram no interior de São Paulo, na cidade de Santa Bárbara. No dia 10 de
setembro de 1871, organizaram a Igreja Batista de Santa Bárbara que, oficialmente,
é a primeira igreja batista em solo brasileiro. Porém, seus objetivos iniciais não eram
a evangelização do polo local, mas atender as necessidades espirituais dos
imigrantes batistas. Ainda assim, com o passar do tempo, a PIB de Santa Bárbara
expandiu e, segundos relatos históricos, buscou a evangelização dos brasileiros a
ponto de terem batizado o primeiro pastor batista brasileiro, o ex-padre e fundador
da PIB de Salvador, Antônio Teixeira de Albuquerque.
Dessa forma, mesmo não tendo sua motivação inicial na evangelização
dos brasileiros, a PIB de Santa Bárbara foi a primeira igreja batista organizada no
Brasil, sendo fundada aproximadamente 10 anos antes da PIB de Salvador, e
cumpriu seu papel evangelístico, a ponto de que um casal de missionários
americanos junto com o pastor Albuquerque, levaram consigo cartas de
transferência da PIB de Santa Bárbara para a fundação da PIB de Salvador.

7 CRESCIMENTO, CONVENÇÃO E DIAS ATUAIS

Nos primeiros 25 anos houve um crescimento bastante significativo das


igrejas batistas no Brasil. Foram 83 igrejas e aproximadamente 4.200 membros. Foi
também no ano de aniversário de 25 anos da organização da PIB de Salvador que
foi organizada a Convenção Nacional dos Batistas Brasileiros (hoje Convenção
Batista Brasileira). O principal motivo da organização da convenção foi fortalecer e
estruturar as missões evangelísticas entre os batistas brasileiros. Foi através da
convenção que foram criadas as juntas de missões nacionais e estrangeiras, a Casa
Publicadora Batista e outras juntas para mocidade e educação.
Hoje os batistas estão por todos os continentes. Há igrejas batistas em
aproximadamente 200 países com uma quantidade de cerca de 40 milhões de
membros.
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8 CONCLUSÃO

A história dos batistas nos ensina que o homem não é perfeito, pois,
perfeito, somente Aquele que criou a tudo e a todos. Foram muitas lutas, muitas
perseguições, muitas mudanças de direções. Mas o foco, foi sempre a busca por
uma igreja segundo os padrões bíblicos. Por se tratar de séculos de história, vimos
que há dúvidas e diferentes opiniões sobre o início da igreja batista, porém, mais
importante do que o início, é se manter firme na caminhada, olhando para o alvo: o
nosso Senhor Jesus.
No Brasil não foi muito diferente da Europa, não tivemos a mesma
perseguição, mas temos divergências similares quanto a origem do movimento
batista no Brasil. Da mesma forma, o mais importante é que ainda estamos ativos e
trabalhando em prol vivermos segundo as Escrituras Sagradas e de tornarmos o
evangelho de Jesus Cristo conhecido por todo o Brasil e por todas as nações. Que
daqui a algumas décadas, possamos fazer parte da história da nossa denominação,
como uma geração que se manteve fiel a Palavra e compartilhou a até os confins da
terra. Ao menos que o nosso Senhor volte antes para nos buscar: Maranata, ora
vem, vem Senhor Jesus!
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REFERÊNCIAS

HAYKIN, Michael. Os primeiros batistas: redescobrindo nossa herança inglesa.


Tradução de Shirley Lima. Rio de Janeiro: Pro Nobis Editora, 2020.

SANTOS, Marcelo. O marco inicial batista. Rio de Janeiro: Convicção Editora,


2011.

CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA. Nossa História. Rio de Janeiro, 2017.


Disponível em:
http://www.convencaobatista.com.br/siteNovo/pagina.php?MEN_ID=24. Acesso em:
02 abril 2022.

PORTE JR, Wilson. Os batistas e suas origens: somos calvinistas? São Paulo,
2021. Disponível em: https://spurgeonline.com.br/wp-
content/uploads/2021/09/Os_Batistas_e_Suas_Origens.pdf. Acesso em: 02 abril
2022.

TRAFFANSTEDT, Chris. Uma introdução à história dos batistas. São Paulo,


2019. Disponível em: https://oestandartedecristo.com/2019/03/21/uma-introducao-a-
historia-dos-batistas-por-chris-traffanstedt/. Acesso em: 03 abril 2022.

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