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CONSTITUCIONAL
INTRODUÇÃO AO DIREITO CONSTITUCIONAL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
Conclusão
Referências Bibliográficas
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INTRODUÇÃO
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2- A TERMINOLOGIA UTILIZADA
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cuja obra influenciou Napoleão Bonaparte, a elaborar seu Código Civil em 1804. É
daí que surge a era da chamada codificação do direito. Os códigos civis que
começaram a surgir na Europa foram enxergados como verdadeiras constituições
privadas, do dia-a-dia do ser humano, da sua rotina.
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Aliás, pelo contrário, sendo os direitos em geral formulados de modo amplo e com
baixos níveis de determinação quanto ao objeto (com a estrutura de princípios) e de
acordo com o entendimento dominante especialmente no constitucionalismo
europeu anterior a II Grande Guerra, as normas de direitos fundamentais
costumavam ser tratadas como normas meramente programáticas, inaptas a serem
diretamente aplicadas pelos Juízes e Tribunais, ainda mais quando inexistente um
sistema efetivo e não meramente político de controle de constitucionalidade das leis
e atos normativos.
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Com efeito, ainda que o primeiro grande ingrediente e mesmo pressuposto da noção
de direitos fundamentais na condição de direitos constitucionalmente assegurados
não seja mérito dos alemães, assim como não o são algumas categorias (e
garantias) como é o caso do controle judicial de constitucionalidade para assegurar
a supremacia da constituição. Os redatores da Lei Fundamental – e que, nesse
ponto, atuaram com ampla liberdade – compreenderam que seria absolutamente
necessário corrigir as diversas fragilidades que inquinavam a Constituição de
Weimar, dentre elas a ausência de força normativa diretamente vinculante, bem
como de um sistema de garantias materiais e processuais que tivesse condições de
assegurar a força superior dos direitos fundamentais. Em síntese, o que se buscava
– e foi alcançado com sucesso – é construir um modelo (e conceito) em que os
direitos fundamentais não fossem apenas direitos constitucionalmente reconhecidos,
mas sim, algo mais.
Para tanto, ficou consignado na Lei Fundamental (art. 1º, III) – pela primeira vez na
história constitucional – que os direitos fundamentais vinculam diretamente os
poderes legislativo, executivo e judiciário, na condição de normas imediatamente
aplicáveis, refutando-se com isso qualquer alegação de mera programaticidade das
normas de direitos fundamentais. Mas os “pais” da Lei Fundamental – e nisso
inspirados tanto pelo modelo norte-americano, quanto pela concepção kelseniana (e
adotada já nos anos 1930 na Áustria) – criaram também um Tribunal Constitucional
Federal com ampla competência para um controle jurisdicional de
constitucionalidade, abarcando de modo especial o controle de atos do poder
público que sejam ofensivos a direitos fundamentais. Ademais disso, como garantias
adicionais, a LF previu textualmente, no contexto da proteção dos direitos
fundamentais, a exigência de que em se tratando de lei restritiva de direito
fundamental tal lei tenha o caráter de lei geral e não de efeitos individuais e que
indique qual o direito fundamental afetado (art. 19, I), a proteção do núcleo essencial
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(art. 19, II), a titularidade de direitos fundamentais pelas pessoas jurídicas (art. 19,
III) e o direito à proteção judiciária (art. 19, IV). Por fim, ainda em termos de direito
constitucional positivo, foi criada a reclamação constitucional
(Verfassungsbeschwerde) como ação constitucional própria (exclusiva) para a
proteção dos direitos fundamentais contra atos do poder público mediante acesso
direto ao Tribunal Constitucional (ainda que esgotadas as vias ordinárias) tendo
como legitimado pessoas naturais e jurídicas que tenham tido os seus direitos
fundamentais violados.
É por tal razão que a condição de direitos fundamentais, resulta de uma reunião
entre dois elementos, um de natureza material, o outro de matiz formal, sendo aqui
de acolher a lição de Robert Alexy, recepcionada na doutrina lusitana por Gomes
Canotilho, de acordo com o qual tal concepção de direitos “aponta para a especial
dignidade e protecção dos direitos num sentido formal e num sentido material”. No
seu viés formal, a condição dos direitos fundamentais encontra-se ligada ao direito
constitucional positivo e diz respeito ao conjunto de garantias (formais, porquanto
expressa ou mesmo implicitamente sediadas na Constituição) que precisamente
asseguram aos direitos (fundamentais) um regime jurídico diferenciado e qualificado
na ordem jurídico-constitucional.
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Isso significa que o elo comum – e que qualifica os direitos fundamentais como tais –
da fundamentalidade em sentido formal não implica um modelo uniforme, pois a
natureza, conteúdo e alcance das garantais constitucionais e que qualificam o
regime jurídico dos direitos é em geral variável, ainda que em parte também aqui já
tenha se estabelecido um padrão relativamente universal.
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Com isso já se percebe que o que o conceito adotado do ponto de vista teórico e
incorporado a grande parte das constituições em vigor, tem como comum a
atribuição, pelo constituinte, de um regime jurídico qualificado a determinadas
posições jurídicas consideradas relevantes para tal fim pelo Constituinte. Mas, a
despeito desse piso comum, o conceito de direitos fundamentais é sempre em maior
ou menor medida peculiar a cada ordem constitucional. Tanto é assim, que há
mesmo sistemas constitucionais contemplando direitos fundamentais distintos
quanto à sua fundamentalidade, mas que ainda assim são todos fundamentais
porquanto detentores, em alguma medida, de um regime jurídico qualificado. É o
caso, para ilustrar, de Portugal, onde o regime dos direitos, liberdades e garantias é
mais robusto que o dos direitos econômicos, sociais e culturais (que, por exemplo,
não constituem normas imediatamente aplicáveis), ou mesmo da Espanha, onde
todos os direitos fundamentais vinculam diretamente os atores estatais, tem o seu
núcleo essencial protegido, desafiam recurso de amparo (além de outros aspectos),
mas em alguns casos podem ser regulamentados (e mesmo restringidos) por lei
ordinária, em outros somente por leis reforçadas.
É por esta razão que, na esteira do que já foi frisado, o direito à saúde (assim como
os demais direitos sociais do art. 6º) é um direito fundamental na CF, mas não o é (a
despeito de ninguém questionar a fundamentalidade da saúde para a vida e
dignidade da pessoa) na Constituição Espanhola de 1978, pois naquela ordem
constitucional não lhe é assegurado o regime jurídico equivalente aos direitos
fundamentais, ainda que haja importantes desenvolvimentos no que diz com o
reconhecimento de eficácia e aplicabilidade aos assim designados princípios
diretivos da ordem social. Pela mesma razão, apenas para ilustrar com mais um
exemplo, há Constituições, como novamente é o caso da CF, que asseguram aos
direitos dos trabalhadores a condição de direitos fundamentais, sabendo-se que
outras ordens constitucionais não seguem esta mesma orientação, assegurando, e
mesmo com variações importantes, proteção estritamente legal a tais direitos. Isto
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não significa dizer, como já adiantado, que seja possível reduzir a noção de direitos
fundamentais a um conceito meramente formal, como sendo apenas os direitos
expressamente consagrados e protegidos como tais, justamente em virtude da
abertura material do catálogo de direitos igualmente consagrada pela CF.
É por tais razões – em particular pela aqui assim chamada fundamentalidade formal
– que os direitos fundamentais também tem sido qualificados como sendo
verdadeiros trunfos contra a maioria, expressão aparentemente cunhada por Ronald
Dworkin e substancialmente coincidente com a proposta de Robert Alexy (posições
subtraídas à plena disposição dos atores estatais) e também assumida, mais
recentemente e de modo mais abrangente, por Jorge Novais, já que controversa – e
bastante distinta no direito comparado – a extensão de tal qualidade a determinados
direitos, como se dá no caso de direitos sociais. Mas isso, bem como o
detalhamento das nuances dos esteios formal (do conteúdo e alcance do regime
jurídico) e material (abertura a direitos decorrentes do regime e princípios e a
articulação com os tratados internacionais de direitos humanos) dos direitos
fundamentais não mais integram o objeto do presente texto.
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O artigo 5º é um dos mais importantes da CF e deixa claro que todos são iguais
perante a lei, não podendo existir nenhuma distinção entre as pessoas.
São garantidos o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade
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acesso à informação;
direito de herança;
defesa do consumidor;
não pode haver prisão ilegal e prisão por dívida (a não ser por falta de pagamento
de pensão alimentícia).
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horas extras;
Nacionalidade - do art. 12 ao 13
quem nasceu no exterior, mas é filho de pai ou mãe que esteja a serviço do país;
por cancelamento da naturalização (por prática de uma atividade que seja contrária
ao interesse do país);
ministro do STF;
diplomata;
Foi definido pela Constituição que a soberania do povo é exercida pelo sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto. O alistamento eleitoral e o voto são
obrigatórios a partir dos 18 anos; e o voto é facultativo para os analfabetos, maiores
de 70 anos e entre 16 e 18 anos. Os militares em atividade e os estrangeiros
também não podem fazer alistamento eleitoral.
filiação partidária e idade mínima para cada cargo. Não podem ser candidatos a
cargo político: os analfabetos e quem não tem direito ao alistamento eleitoral.
Foi estabelecida a liberdade para criação e extinção dos partidos, desde que
sejam levados em conta o regime democrático e os direitos fundamentais. Os
partidos devem registrar o seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral e eles têm
liberdade para escolher sua estrutura, funcionamento e regras, conforme o que é
determinado na Lei das Eleições e no Código Eleitoral.
Princípio da igualdade
Princípio da legalidade
Proibição à tortura
Liberdade de pensamento
Proibição da censura
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O preâmbulo seria a parte preliminar que anuncia o que está por vir na CF, não
possuindo nenhuma força normativa, conforme entendimento do STF que já se
pronunciou acerca disso ao adotar a tese da irrelevância jurídica do
preâmbulo. Portanto, importante referir que não é uma norma de observância
obrigatória pelos Estados, DF e Municípios, ou seja, esses entes não precisam,
pelo Princípio da Simetria da Constituição, repeti-lo em suas constituições ou leis
orgânicas.
Sobre a parte dogmática, tem-se que é a maior parte da Lei Maior. Trata-se dos
250 artigos distribuídos nos 9 títulos da CF. Essa parte carrega todas as normas
essenciais (direitos fundamentais, estrutura do Estado federal, competências de
cada ente, etc.), mas também possui inúmeras regras apenas de cunho formal
(relacionadas à organização básica do Estado).
A CF de 1988 ainda contém em sua estrutura uma importante parte responsável por
assegurar a harmonia entre o antigo e o novo regime constitucional. Trata-se dos
Atos das Disposições Constitucionais Transitórias - ADCT, os quais se exaurem tão
logo cumprem o seu papel transitório. É importante salientar, contudo, que podem
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8- PODER CONSTITUINTE
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A convocação para o exercício do poder constituinte se dá, via de regra, por meio
da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte. Observemos o
preâmbulo da constituição se referindo a essa hipótese:
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional
Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o
desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e
comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das
controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a
seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil (1988).
Visto a origem, o conceito e a forma de exercício, vamos avançar no tópico mas se
faz necessário dar uma olhada no esqueminha a seguir, porque de agora em
diante pode ficar confuso já que o PODER CONSTITUINTE tem diversas
ramificações.
A lei constitucional é superior a lei comum porque as leis comuns (que estão fora da
Constituição, por isso denominadas extraconstitucionais, infraconstitucionais ou
ordinárias) decorrem e encontram validade na Constituição. Hans Kelsen, em sua
Teoria Pura do Direito, escalonou as normas jurídicas sob a forma de uma pirâmide,
tendo no topo a Constituição e na base as leis infraconstitucionais, ou seja, as leis
de menor hierarquia quando comparadas com as leis constitucionais. Assim, a
Constituição é norma hierarquicamente superior a todas as demais normas e,
portanto, as normas que contrariarem o disposto na Constituição serão consideradas
inconstitucionais. A superioridade da Constituição de um país decorre do fato de ser
obra do poder constituinte originário enquanto as leis comuns são obra de um poder
instituído.
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Embora o povo seja o titular do poder constituinte, seu exercício nem sempre é
democrático. Muitas vezes, a Constituição é criada por ditadores ou grupos que
conquistam o poder autocraticamente.
Assim, diz-se que a forma do exercício do poder constituinte pode
ser democrática ou por convenção (quando se dá pelo povo) ou autocrática ou
por outorga (quando se dá ação de usurpadores do poder). Note que em ambas
as formas a titularidade do poder constituinte é do povo. O que muda é
unicamente a forma de exercício deste poder.
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Sendo assim, esse poder pode modificar a Constituição Federal bem como de
elaborar as Constituições Estaduais. É fruto do poder constituinte originário,
estando previsto na própria Constituição. Tem como características ser jurídico,
derivado, limitado (ou subordinado) e condicionado.
Jurídico: é regulado pela Constituição, estando, portanto, previsto no
ordenamento jurídico vigente.
Derivado: é fruto do poder constituinte originário;
Limitado ou subordinado: é limitado pela Constituição, não podendo
desrespeitá-la, sob pena de inconstitucionalidade.
Condicionado: a forma de seu exercício é determinada pela Constituição
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Para que um sistema jurídico funcione, pressupõe-se sua ordem e unidade, devendo
as partes agir de maneira harmoniosa.
Espécies de Inconstitucionalidade
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Podemos ter os vícios de natureza subjetiva e objetiva, sendo que o vício formal
subjetivo é verificado na fase de iniciativa. Algumas leis são de exclusividade do
Presidente da República, ou seja, de iniciativa privativa do Presidente, o que não
pode outra pessoa proceder desta forma, se um Deputado Federal invadir a matéria
de competência do Presidente da República, estará diante de um vício formal
subjetivo insanável, e a lei será inconstitucional.
Em relação ao vício formal objetivo, será o mesmo verificado, nas demais fases do
processo legislativo, posteriores à fase de iniciativa. Por exemplo, se temos a
votação de uma lei complementar sendo votada por um quórum de maioria relativa,
há um vício formal objetivo, pois de acordo com o artigo 69 da Constituição
Federal/88, a referida lei complementar deveria ter sido aprovada por maioria
absoluta.
O que temos como exemplo se em uma edição de uma medida provisória se não
forem observados os requisitos de relevância e urgência, a mesma estará viciada e
não terá eficácia alguma, por violar as regras contidas na Constituição Federal, e
será a mesma inconstitucional.
Caso um ato normativo afronte a Lei Maior (Constituição Federal) deverá ser
declarado inconstitucional, por possuir um vício material.
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- Não recai sobre projeto de lei e nem sobre projeto de emenda constitucional;
- Não recai sobre normas pré-constitucionais;
- Não recai sobre normas originárias;
- Normas recepcionadas que venham a ferir emenda constitucional sofrem ADPF;
ü Não recai sobre normas infra legais (secundárias). Ex. resoluções, portarias...
Exceção: Decretos autônomos (presidenciais).
- Não admite desistência do pedido.
- “O direito está na CF, mas não existe uma norma que viabilize sua entrega, então
usa-se outra norma por analogia”.
-OBS: No controle difuso, quando há omissão normativa, verifica-se quem tem que
legislar, e notifica-o, se não legislar, aplica-se uma outra norma por analogia, para
não deixar a pessoas sem o direito. O SFT fixa prazo para a confecção da norma.
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Processos simultâneos
As leis estaduais, no sistema de controle abstrato, sofrem dupla fiscalização: uma
pelo TJ do Estado, tendo como parâmetro a Constituição Estadual, e outra pelo STF,
tendo como parâmetro a Constituição Federal.
Quando o parâmetro de controle é norma constitucional de reprodução obrigatória,
pode ocorrer o fenômeno denominado simultaneus processus. Nele, sendo o mesmo
o objeto das ADIs federal e estadual, a inconstitucionalidade da lei estadual estará
sendo questionada tanto pelo TJ local quando pelo STF. Ocorrendo isto, o controle
estadual é suspenso e passa a aguardar a conclusão do controle federal.
Em havendo a suspensão, são duas as possíveis hipóteses. Na primeira, o STF
declara inconstitucional a lei estadual perante a Constituição Federal. Neste caso, a
ADI estadual perderá seu objeto, já que a lei é retirada do ordenamento jurídico. Na
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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