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O Fantasma da Ópera é um livro francês de ficção gótica, escrito por Gaston Leroux e

publicado inicialmente em capítulos. Gaston nasceu em Paris, a 6 de maio de 1868, e


morreu a 15 de abril de 1927. Formado em Direito, rapidamente ingressou no
jornalismo e viria a tornar-se um dos mais conhecidos repórteres do seu tempo. Em
1907, abandonando a escrita jornalística, publica o seu primeiro êxito literário, O
Mistério do Quarto Amarelo. A figura do Fantasma da Ópera tem sido amplamente
popularizada através de adaptações, sobretudo a peça de teatro musical de 1986,
exibida na Broadway.
Uma das histórias de terror e amor mais famosas do século XX, O Fantasma da Ópera
junta romance e suspense para narrar o triângulo amoroso entre a talentosa cantora
lírica Christine Daaé, o frágil e apaixonado visconde Raoul e o sinistro e obcecado gênio
da música que habita as catacumbas do teatro.
Christine Daaé, acreditando ser guiada por um “Anjo da Música”, supostamente
enviado pelo seu pai após a sua morte, consegue subitamente alguma proeminência
nos palcos da ópera conquistando os corações da audiência na sua primeira atuação,
incluindo o do seu amor de infância e patrocinador do teatro, Visconde Raoul.
Erik, o Fantasma, vive no “mundo” subterrâneo que Christine considera um lugar frio e
sombrio, onde ela percebe que o seu “Anjo da Música” é na verdade o Fantasma que
aterroriza a ópera. Ela entra em choque ao ver a verdadeira imagem de Erik, e ele
decide prendê-la no seu mundo, dizendo que somente a deixará partir se ela prometer
não amar ninguém além dele e voltar por vontade própria.
Durante todo esse tempo, Raoul tenta descobrir o que está a acontecer com Christine,
que tem apresentado um comportamento estranho e misterioso. A cantora enfrenta
uma luta interna entre o seu amor por Raoul e a sua fascinação pelo gênio do
Fantasma. Ela decide casar-se com o visconde em segredo e fugir de Paris e do alcance
do Fantasma. No entanto, o seu plano é descoberto e, durante a sua atuação na ópera,
ela é raptada.
Erik exige que Christine escolha entre ele e Raoul, sendo que, caso não seja o
escolhido, ele irá explodir a Ópera, matando todos os espectadores que ainda estavam
a assistir a apresentação. Para salvar todos, Christine escolhe Erik.
Quando Erik se atreve a dar-lhe um beijo na testa, o qual ela aceita sem rejeitá-lo ou
demonstrar horror. O Fantasma sente pela primeira vez na vida que foi tratado como
uma pessoa comum. Erik diz a Christine que ela pode ir embora e casar-se com Raoul.
A única coisa que ele pede é que, quando morrer, ela o enterre junto com o anel de
noivado que lhe havia dado.
Anos mais tarde, um esqueleto é encontrado nos subterrâneos da Ópera, no qual se
encontra um anel de ouro, o mesmo que Erik havia dado a Christine, indicando que ela
cumpriu sua promessa.
É importante ressaltar também que o Fantasma tem uma doença inexplicável de
nascença, que o transformou em um “monstro” aos olhos da sociedade. Por ter um
rosto cadavérico e assustador, sempre se manteve isolado e na mais profunda tristeza,
usando uma máscara para disfarçar a sua feiúra. Nunca foi amado por ninguém – nem
pela sua mãe – e viu em Christine uma chance para conhecer o amor. Apesar de ser
um psicopata, o pano de fundo do protagonista é cruel – uma característica comum
dos romances góticos.
Primeiramente, não creio que houve a romantização do comportamento abusivo do
Fantasma, pelo contrário o autor deixa bem claro como isso é um traço negativo e um
comportamento condenável e não é possível imaginar o Fantasma como um herói.
Uma coisa que me agradou é como o humor, investigação, suspense e terror se
misturam e criam uma obra cheia de facetas. Inclusive, a narrativa em forma de
investigação fez-me ficar ainda mais dentro do livro. Recomendo.

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