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Gravidade e Movimento de Projéteis


C.C. Cruz
Centro Universitário Uninter
Pap – Av. Ana Costa, 164 – CEP: 11060-000 – Santos – SP - Brasil
e-mail: filipe.life@hotmail.com

Resumo. Este relatório tem por finalidade demonstrar a ação da gravidade e o movimento do
projétil assim como os pontos que o compõe como, a massa do objeto, a interferência do ângulo
versus a distância alcançada, a resistência do ar e a força de lançamento.

Palavras chave: (movimento, projétil, ângulo, distância, massa)

Introdução
Todo objeto que é lançado, desde uma bola de tendo em vista a força de 100kN aplicada a todos os
futebol até um canhão de um tanque de guerra, lançamentos, alcançando assim 63,392 metros.
percorrem trajetórias no ar que dependem da massa Conforme análise dos testes, vimos que os
do objeto em questão, se há ou não resistência do ar, ângulos possuem extrema importância influenciando
do ângulo em que foi lançado e da força que foi diretamente na distância do objeto lançado.
utilizada para o lançamento. Veremos estes Observando a tabela 1, percebe-se também que
intemperes nos testes realizados para esse relatório. os ângulos de 15° e 75° alcançaram uma distância
relativamente muito próxima de 32,628 metros e
31,688 metros respectivamente, isso ocorre por
Procedimento Experimental serem ângulos complementares, ou seja, somando-
os se obtêm 90°.
Utilizando o Virtual Physics, uma bola de
Apesar dos ângulos 15° e 75° serem
borracha com massa de 0,2kg, diâmetro de 0,1m. Os
complementares, a bola de borracha alcança
testes foram realizados com uma bola presa na parte
milimetricamente uma distância maior sendo
inferior da mesa, com um pistão preso na bola com
lançada a 15° ao invés de 75° e sua trajetória pode
os ângulos de 0°, 15°, 30°, 45° e 75°, sendo despre-
ser observada na figura 1.
zado a resistência do ar em quase todos os testes
Nestes testes não houveram a mudança de massa
salvo o segundo teste com o ângulo de 45° e consi-
do objeto, conforme tabela 1, porém conforme
derando a gravidade 9,807m/s².
nossos estudos podemos dizer que a mudança de
Pode-se observar os resultados dos testes medi-
massa também influencia diretamente na distância
ante a figura 1.
pois se mantivermos as mesmas condições de ângulo
e força, porém com massas diferentes, a com massa
menor tenderá a alcançar distâncias maiores do que
Análise e Resultados um objeto com massa maior.
Pode-se notar conforme a figura 1 abaixo que a
bola que atingiu maior distância foi lançada a 45°,

Tabela de Dados
35
30
25
ALTURA (M)

20
15
10
5
0
-5 0 10 20 30 40 50 60 70
DISTÂNCIA (M)

45° 15° 30° 75° 0° 45° c/ resistência do ar


2

Assim que adicionado a resistência do ar, nota-se


a redução da distância devido a força contrária
sofrida contra a força aplicada incialmente no
lançamento do objeto.
Tabela 1
Ângulo Força Massa da bola Resistência Distância
(N) (kg) do ar? percorrida
(m)
45° 100 0.2 Não 63,392
15° 100 0.2 Não 32,628
30° 100 0.2 Não 55,049
75° 100 0.2 Não 31,688
0° 100 0.2 Não 7,697
45° 100 0.2 Sim 41,397

Conforme a tabela 1, o ângulo ideal para se


alcançar a distância máxima é o de 45°,
considerando os ângulos de 15° e 30° que atingiram
32,628 metros e 55,049 metros respectivamente e
posterior a isso o ângulo de 75° com 31,688 metros
alcançado, ou seja, lançando abaixo desse ângulo
teremos uma redução de distância e lançando acima
desse ângulo também teremos uma redução da
distância a ser alcançada pelo objeto.

Conclusão
No lançamento de projeteis seu movimento pode ser
descrito em dois movimentos independentes, um na hori-
zontal e outro na vertical. Ambos estão sujeitos a força gra-
vitacional e a resistência do ar. No movimento horizontal,
o projetil segue com velocidade constante se a resistência
do ar for nula. Já no movimento vertical, sua velocidade se
altera devido a atração gravitacional da terra.

Referências
[1] H.Young e R. Freedaman, “Física 1 Mecâ-
nica” by Pearson Education do Brasil, São Paulo, 2008.
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Aceleração e atrito
C.C. Cruz
Centro Universitário Uninter
Pap – Av. Ana Costa, 164 – CEP: 11060-000 – Santos – SP - Brasil
e-mail: filipe.life@hotmail.com

Resumo. Este relatório tem por finalidade demonstrar a ação da aceleração e do atrito assim como
os pontos que o compõe como, o coeficiente de atrito, massa do objeto, tempo, velocidade,
aceleração e as forças aplicada.

Palavras chave: (aceleração, atrito, velocidade, força, coeficiente)

Introdução
Sempre que empurramos e/ou arrastamos algum atuam no trenó são: a Força inicial do foguete que está
objeto, no contato da superfície desse objeto com uma empurrando o trenó para frente, a Força do atrito onde
outra superfície é gerada o Atrito. Este atrito pode ser faz o movimento contrário a força do foguete e a Força
grande como empurrar uma caixa de madeira em cima da gravidade “puxando” o objeto para o solo.
de um chão de cimento como pode ser baixo como Foi-se testado os seguintes tipos de materiais:
arrastar um móvel em um piso encerado. Por isso Trenó de Madeira em contato com superfície de
trabalharemos neste relatório a análise de testes de Plástico, onde foi o resultado mediano de todos os
atrito realizado com materiais diferentes e será resultados; Trenó de Plástico com superfície de
explicado a causa e razão individualmente. Cimento, sendo visivelmente a combinação com menor
coeficiente de atrito tendo assim percorrido a maior
distância levando em consideração a mesma força para
Procedimento Experimental todos os testes; Trenó de Aço com a superfície de
Utilizando o Virtual Physics, colocaremos na área Borracha, sendo o segundo com o maior coeficiente de
de experimentos um trenó em cima de uma superfície. atrito tendo pouquíssimo movimento durante a força
Levando em consideração que se foi alterado a aplicada pelo foguete; Trenó de Cimento com
superfície de contato em cada teste e a superfície do superfície de Aço, a segunda melhor combinação com
trenó para a variedade de resultados. Um foguete se um coeficiente de atrito um pouco maior referente ao
encontra preso ao trenó com a função de empurrá-lo. Plástico x Cimento e menor que Madeira x Plástico;
Nestes testes levou-se em consideração em média por fim a pior situação sendo o Trenó de Borracha com
de 6 segundos de observação, onde 2 segundos se a superfície de Madeira, onde o objeto mal teve
referem à força aplicada pelo foguete e os segundos deslocamento devido ao grande coeficiente de atrito.
restantes a movimentação restante do objeto sem a
força inicial e sofrendo a força de atrito contrária a esse 70
movimento. Madeira x
60 Plástico
50
DISTÂNCIA (M)

Plastico x
Análise e Resultados 40 Cimento
Conforme pode ser visto na figura 1, ao aumentar o 30 Aço x Borracha
atrito com o trenó que estava sendo empurrado pelo 20
foguete, diminuiu-se a distância percorrida, sendo
10 Cimento x Aço
assim, ao aumentar o coeficiente de atrito é necessário
que se aumente a força para equivaler a distância 0
percorrida anteriormente. 0 5 10 Borracha x
Nota-se que em um ponto do gráfico as linhas se TEMPO (S) Madeira
tornam lineares, esse é o momento em que as turbinas
do foguete são desligadas e sua velocidade está Fig. 1: Gráfico de Fricção
reduzindo a zero. Tendo em vista que as forças que
2

Conforme a figura 2, pode-se notar que a


velocidade é variável e crescente até os 2 segundos, em
que o foguete está empurrando o trenó, sendo
posteriormente decrescente conforme o atrito o
desacelera até chegar a velocidade zero.
Os testes foram realizados com a superfície do
trenó a superfície de contato proveniente de materiais
diferentes para que fosse observado o coeficiente de
atrito entre eles, porém não se alterou a massa do trenó
devido a não interferência nos resultados, todos os
trenós tinham a mesma massa e a mesma força
proporcionada pelo foguete.

16

14

12
VELOCIDADE (M/S)

10 Madeira x Plástico
8 Plastico x Cimento

6 Aço x Borracha
Cimento x Aço
4
Borracha x Madeira
2

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
TEMPO (S)

Fig. 2: Gráfico de Velocidade versus Tempo

Conclusão
Podemos concluir que o atrito interfere diretamente na
movimentação de um objeto, assim como o atrito pode
diminuir a distância percorrida devido ao seu alto grau de
coeficiente forçando que haja uma força superior para que
se movimente de um ponto a outro, o atrito também pode
ser um facilitador na movimentação, ou seja, estudando as
superfícies envolvida e diminuindo o seu coeficiente de
atrito na movimentação, pode-se levar o objeto do ponto A
ao ponto B realizando um esforço mínimo, ganhando
assim tempo e salvando recursos.

Referências
[1] YOUNG, H. D e FREEDMAN, R. A.; Sears e
Zemansky; Física I - Mecânica. São Paulo - 12ª ed.:
Pearson, 2008.
Momento Linear
150

100

50 Teste 1 Bola 1
Teste 1 Bola 2
0
Teste 2 Bola 1
MOMENTO

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4


-50 Teste 2 Bola 2
Teste 3 Bola 1
-100
Teste 3 Bola 2

-150 Teste 4 Bola 1


Teste 4 Bola 2
-200

-250
TEMPO (S)
ela de
Dados 1
O momento do sistema foi conservado em cada uma das tentativas realizadas? Explique.
Sim, em todos os sistemas, conforme as tabelas no final, o momento total se igualou
demonstrando assim a conservação.

Como o gráfico ajuda a mostrar a conservação do momento?


No momento em que as linhas de testes permanecem lineares é o onde se encontra o ponto de
conservação.

De que maneira uma bola de massa pequena pode ter o mesmo momento que uma bola
de massa maior?
Conforme o teste 2, a bola 2 tem um terço da massa da outra bola e o sistema foi conservado,
ou seja, para que uma bola de massa pequena possa ter o mesmo momento a outra bola precisa
compensar essa massa menor com um corpo maior a fim de manter o sistema conservado.

Descreva momento com suas próprias palavras.


Momento linear, também chamado de quantidade de movimento, é a massa de um objeto
multiplicado por sua velocidade, ou seja, podemos analisar através do momento, as colisões, o
impulso e as energias envolvidas.
Teste 1 Massa Velocidade Velocidade Momento antes Momento depois
(kg) inicial final (m/s) (massa × (massa × velocidade
(m/s) velocidade final) (kg · m/s)
inicial) (kg · m/s)
Bola 1 10 -10 -10 -100 -100
Bola 2 10 10 10 100 100
Momento total 0

Teste 2 Massa Velocidade Velocidade Momento antes Momento depois


(kg) inicial final (m/s) (massa × (massa × velocidade
(m/s) velocidade final) (kg · m/s)
inicial) (kg · m/s)
Bola 1 15 -10 -5 -150 -75
Bola 2 5 0 -15 0 -75
Momento total 0

Teste 3 Massa Velocidade Velocidade Momento antes Momento depois


(kg) inicial final (m/s) (massa × (massa × velocidade
(m/s) velocidade final) (kg · m/s)
inicial) (kg · m/s)
Bola 1 10 -10 -5 -100 -50
Bola 2 10 0 -5 0 -50
Momento total 0

Teste 4 Massa Velocidade Velocidade Momento antes Momento depois


(kg) inicial final (m/s) (massa × (massa × velocidade
(m/s) velocidade final) (kg · m/s)
inicial) (kg · m/s)
Bola 1 10 -20 -5 -200 -50
Bola 2 10 10 -5 100 -50
Momento total 0

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