Você está na página 1de 5

Ze pardal

Escaleta

Parte 1.
1.1

Camara SUBJECTIVA panorâmica da direita para a esquerda descrevendo um arco ate enquadrar um
autocarro cheio de turistas ... Estes colam se nos vidros , olhando na nossa direccao (para a câmara),
visivelmente surpreendidos com algo de pitoresco, que não sabemos o que é. O Autocarro não para
a sua marcha lenta e vemos alguns turistas cada vez mais curiosos e encantados, que esticam os
braços (na nossa direção) para fora das janelas com moedas de 50 escudos nas mãos abertas... o
enquadramento subjectivo mostra-nos apenas um mao negra pegando as moedas, as colocando
num saquinho, e as trocando por pardais da terra (espécie endêmica no Sal) que depois levantam o
voo da palma da mao aberta dos turistas... É uma cena linda em slow motion que começa a estória
de um personagem que não vamos ver nesta primeira parte do curta – O Zé Pardal - que será
narrado inteiramente em Camara subjectiva, ou seja não iremos ver o personagem principal nesta
primeira parte). A cena termina com Zé Parda (dirigindo-se em câmara subjectiva sempre) para um
casebre.

1.2

Vemos o Ponto de vista de alguém aproximando a entrada de um casebre, entramos e nos


deparamos com uma mulher. Sempre do ponto de vista da nossa personagem não revelada, (Ze
pardal) enquadramos um homem bem vestido saindo de um quarto humilde e deixando ver atrás
dele uma senhora aparentemente nova ainda mas massacrada pelas dificuldades da vida, quase nua
e sentada sobre um divã. O homem passa por nós e depois vemos um saquinho voando na direcçao
da cama onde está a mulher. Esta despeja o saco que esta cheio de moedas de cinquenta escudos...
Emociona se e chora. A câmara gira 180 graus e nos mostra a saída pra rua...

1.3

Aproximamos da estrada e vemos um carro de luxo, guiado por um chofer uniformizado, fazendo
ralentim para depois parar a nossa frente. Num banco de tras est a um homem de óculos escuros,
gravateado, com ar de novo Rico, e, uma miúda, linda aloirada que parece uma boneca.

Depois do carro parado, o Homem desce com uma gaiola dourada, e vem na nossa direcçao.
Estende a mao com um moeda de 50 escudos mas não recebe nada em troca. Oferece entao duas...
três moedas... uma nota das grandes, e, cada vez mais irritado por não conseguir o negócio , faz um
jesto brusco violento em direcçao a câmara (que muda repentinamente de ângulo enquadrando o
ceu agora)

E vemos em contra picado o Homem pegando um pardal, arremessando moedas sobre a câmara,
e engaiolando o pardal e indo-se embora.

1.4
Entramos para dentro do quarto da Senhora e a encontramos recebendo visita de duas comadres.
Escutamos um troço de conversa em que ela diz que depois da comoção que ela apanhou por causa
desse homem estafermos ela teve que ir ao hospital mas que graças a Deus já esta melhor.

1.5

O Tal senhor com ar de rico ou politico chega de novo ao sitio do nos, ele se faz acompanhar de um
policial e alguém que parece ser da delegacia de saúde... O homem poderoso fica observando a
distancia com um sorriso vingativo enquanto que o policial acompanha a mulher da delegacia de
saúde que tras um cartaz. Passam pela câmara que gira e podemos ver o cartaz que colocaram no
sitio e que tem um pardal de terra desenhado e diz: Endemic birds. Not to sell or buy.

1.6 A câmara subjectiva aproxima-se de uma vivenda luxuosa. Vemos na porta o guarda. Ele é
contornado e agora estamos dentro da casa. Há muitas joias de valor. Vemos umas mãos metendo
luvas e roubando joias da casa. De Repente soa um alarme e a câmara corre pelo corredores e entra
num quarto. Deparamos com a tal miúda loira. Num primeiro tempo ela se assusta mas logo depois
esboça um sorriso e abre uma janela para dar fuga ao fugitivo.

1.7

Uma catraiada de putos de varias idades, com tipologias difen rentes, estão sentados em semi-
círculo e escutam atentamente. Ouvimos uma estória sobre o pardal que salvou menino jesus de
Herodes mas não vemos quem a conta. Entretanto todos se viram numa direcçao supresos.
Enquadramos na direccao do olhar deles e vemos a miúda loira.

1.8 Entramos apressadamente no casebre e encontramos a mae passando mal visivelmente tendo
um ataque cardíaco. Ela esta segurando o peito e tem trajeitos de dor no rosto. Uma câmara
subjectiva nervosa mostra a corrida do protagonista que sai para rua a procura de ajuda. Para no
meio da estrada. E quando vira para esquerda vemos um camião aproximando a alta velocidade. Da-
se o embate e a imagem fica branca.

Parte 2. (AS cenas desta segunda parte são a repetição das 7 cenas iniciais na mesma ordem mas
agora dando outros ângulos e concluído as cenas)

2.1

Vemos um puto dos seus 12 anos, empoleirado de pardais. Tem um cartaz que diz: DA-ME UM
PARDAL MORTO QUE EU TE DOU UM PARDAL VIVO . Aproxima-se de um autocarro. É o autocarro
do inicio cheio de turistas. Estes trocam modedas de cinquenta por pardais que deixam voar. E nos
seguimos o voo dos Pardais em super slow motion. Quando o autocarro passa vemos uma miúda
loira com ares de classe alta passando de bicicleta. Estabelece-se um clima entra ela e Ze pardal. Os
pardais cantam muito... e a mae de Ze Pardal observa a cena ao fundo. Apece entao um rasta
chamado Sérgio Pitboy cantando LOVE IS IN THE AIR, Brinca um bocado com o puto e a cena
termina com os dois libertando pardais e seguindo o seu voo.

2.2.1
Vemos Ze Pardal entrando para dentro de casa. Cruza com o medico saindo depois de ter dado
assistência a sua mae. Ze pardal satisfeito com o seu dia de trabalho joga o saquinho cheio de
moedas na cama da sua mae. Estabelece-se um pequeno dialogo em que ficamos a saber que ela é
a sua mae e que o homem acabado de sair é um enfermeiro. A mae que viu encanto nos olhos do
puto diz-lhe para se manter afastado porque a moça não é da sua criação e que o pai é um homem
mau

2.2.2

Vemos Zé pardal num espaço que deve ser o seu quarto, acompanhado de Sérgio Pitboy... Está cheio
de pardais.. embora não tem nem portas nem janelas. Ela fala com os pardais. Vai chamando-os por
nomes de figuras publicas do futebol e da politica. Mostra Sérgio um pardal de um castanho
amarelado e diz ser seu preferido. Deu-lhe o nome da moça Loira. Sergio pergunta lhe se ela não
receia que fujam. Porque não os coloca numa gaiola. E ele responde que gaiola é coisa de preso e
criminoso. Gente grande é que tem passarinho na gaiola porque sabem que passarinho não gosta
deles.

2.3

Vemos Zé Pardal, sentdo no Chao e cercado de pardais. Vemos o carro chegando e dentro dele o
mesmo homem e a miúda boneca que tínhamos visto antes. Zé Pardal se levanta ansioso.
Percebemos que é a repetição da cena. O homem já apeou-se e esta frente ao Ze pardal, com uma
gaiola dourada, querendo trocar uma moeda de cinquenta por um pardal. Ze pardal diz que não! Ele
faz ofertas mais altas e irritado com regatear do Zé Pardal, empurra-o e tira-lhe um pardal, poe na
gaiola dourada e joga-lhe moedas em cima. Ia regressar ao carro quando, Entretanto a miúda
chegou correndo e se ajoelha em cima de Zé Pardal e da-lhe um beijo...

O homem, que sabemo agora ser seu Pai, (pois vimos quando ela gritou do carro “Pai” e saiu
correndo em socorro do miúdo empurado) segura-lhe por uma braço e puxa na direcçao do carro e
vemos o Pai e filha se dirigindo para o carrão . Entrou agora no campo a mae de Zé Pardal,
visimelmente brigando com o Homem que não lhe dá cavaco. Faz entrar a filha no carro e mal ele
próprio Entrou, saem disparados com muito fumo, enquanto a senhora se sente mal de coração
motivada pela comoção.

2.4

Voltamos á cena da mae de Zé Pardal que viu a morte por um fio! A comadre pergunta-lhe porque e
ela disse que foi para o hospital de Espargos pq já tinha dois dias com o coração parado, sem dar um
pio! Escutamos uma gargalhada e ela ergue os olhos e percebemos a presença de Ze pardal com um
Pardal na mao. E poe a mae para escutar o coração do pardal batendo! E ouvimos o som do bater de
um coração! Depois diz-lhe que esse pardal é a femea do pardal raptado pelo homem mau e, que ao
contrario dela, depois do susto ela já tem dois dias com coração em ritmo acelarado.

2.5.1

O homem poderoso está observando a distancia um policial acompanhado de um funcionaria da


delegacia de saúde que aproxima de Ze Pardal. Tentam pega os pardais mas estes voam de imediato
pelo que, apenas colocam cartazes Dizendo ENDEMIC BIRDS NOT TO SELL OR TO BUY.
2.5.2.

Sérgio Pit boy aparece do nada. É avisado pelo policial para se manter fora do assunto. A cena
termina com a comitiva inimiga partido nos seus carros, Enquanto os pardais voltam, Sérgio Pitboy
acrescenta a seguinte frase no cartaz: FOR HALF A EURO YOU CAN FRE ONE OF THEM.

2.6

Estamos de novo na vivenda luxuosa. Zé pardal viu na porta o guarda, deu um jeito de o contornar,
e agora está dentro da casa. Há muitas joias de valor. Os Olhos de Zé Pardal brilham mas o contra
campo mostra que é por ele ter acho o que veio resgatar- O pardal. Entretanto vemos que o guarda
apercebeu-se do assalto e está atrás dele obervando-o que não consegue abri a gaiola que tem um
cadeado. Estranhamente vemo-lo colocando luvas e roubando joias da casa. Depois disso ele faz
soar o alarme e vemos Ze Pardal se metendo em fuga, sem o pardal. Corre pelo corredores e acaba
num quarto e deparar-se com a tal miúda loira. Num primeiro tempo ela se assusta mas logo depois
esboça um sorriso e abre uma janela para dar fuga ao fugitivo.

2.7

Zé Pardal esta contando a estória do Pardal que salvou Jesus quando de repente toda a catraiada se
cala e quando a câmara olha na direção do ohar dos putos vemos a Loirinha trazendo a gaiola com o
pardal. Ela abre a gaiola tira o pardal coloca-o nas palma da mão aberta e este levanta o voo.
Encatada ela beija pela segunda vez Zé Pardal.

2.8 mal, espumando pela boca. Em desespero sai correndo a procura de socorro. Corre para o meio
da estrada meio desnorteado pela visão da mãe e só da por um camião quando ouve o freio e olha
para a sua esquerda. Zé é atropelado pelo camião! A mãe que escutou o arrastar de pneus no asfalto
sai cambaleante e vai cair em cima do corpo do filho. Grita com tanto desespero que o coração para
e ela morre.

2.9

O tempo passou no sitio onde Zé Pardal foi enterrado nasceu uma árvore frondosa onde os Pardais
se amontoam com lindos trinados. Uma moça jovem bonita e loira vem pousar uma grinalda de
flores.

FIM

!
Concordo, mas tambem governo nenhum devia ter nesta matéria, dois pesos e varias medidas. um governo
que acha que nao pode desenvolver sem destruir. Nao pode fazer uma delagacia de Saude sem destruir o
patrionio hist[orico (Casa do Dr. Adriano ) . Nao pode fazer um terminar de contentor sem mutilar uma praia
natural catalogada como reserva de espécies endêmicas. Não

Você também pode gostar