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O processo histórico da constituição

dos direitos humanos

O Projeto Ético-político do Serviço Social, em consonância com o Código


de Ética Profissional, assegura a defesa intransigente dos direitos
humanos, considerando que todos os indivíduos são iguais perante a lei e
têm direito à inviolabilidade de sua integridade física, dignidade e
condições mínimas para sobrevivência. O Serviço Social é um mediador
na defesa dos direitos humanos dessa população e defender tais direitos
se constitui em uma forma de assegurar condições dignas a todos os
indivíduos, independentemente de sua condição atual (nesse caso, de
presidiário).
Não se trata de desresponsabilizar o presidiário pelo ato realizado, mas
resguardá-lo em sua condição de cidadão portador de direitos e deveres
também. Além disso, cabe ao Serviço Social atuar no processo de
ressocialização do indivíduo, oferecendo o apoio e as ferramentas
necessárias para reinseri-lo na sociedade. Nesta perspectiva, cabe ao
sistema prisional oferecer condições de saúde física e mental para o
preso; alimentação adequada; atividades que favoreçam o convívio com a
sociedade; desenvolvimento e aprimoramento de habilidades que possam
vir a se transformar em atividade remunerada quando reinserido na
sociedade, dentre outras.
As situações de violação de direitos humanos dos presidiários têm sido
uma questão recorrente e merecem atenção por parte dos governantes,
inclusive no que se refere a oferecer condições adequadas para que os
profissionais possam realizar o seu trabalho com eficiência e
comprometimento.
A positivação dos Direitos Humanos na
Constituição Federal de 1988.

Considerando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a


matéria, a prisão civil decretada foi irregular, uma vez que é ilícita a prisão
civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito,
estando a questão inclusive já sumulada, na súmula vinculante n.º 25 do
STF.
Isso porque o entendimento do STF é de que, como o Brasil é País
signatário do Pacto de São José da Costa Rica (tratado que consagra a
proteção dos direitos humanos e, por tal motivo, após a Emenda
Constitucional n.º 45, passou a ter status supralegal), a prisão civil por
dívidas é proibida, salvo a de alimentos. Assim, no Brasil, não é possível a
prisão civil de depositário infiel por ser contrária à sistemática dos direitos
humanos no plano internacional e no próprio ordenamento jurídico
brasileiro.

Declaração Universal dos Direitos


Humanos.

Com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos, podemos


verificar que o direito à dignidade da pessoa humana está sendo
violado.
Nesse caso, o trabalho realizado por Joana não é capaz de oferecer as
condições dignas que qualquer pessoa merece. Na prática, tais condições
indignas de trabalho são representadas por:
trabalho sem boas condições sanitárias;
salário abaixo do mínimo - com os supostos descontos;
condição análoga à escravidão.

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