CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RECIFE

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

UNIDADE 1 -LIMITE. CONCEITOS, PROPRIEDADES E

EXEMPLOS
Prof.ª. Kaciê Trindade RECIFE, 2021-2
LIMITES
Conteúdos:
1 .1 Limites - abordagens: gráfica, analítica e simbólica
1 .2 Teoremas, limites laterais, formas indeterminadas, limites
fundamentais e limites no infinito
1 .3 Assíntotas e continuidade de uma função num número
1 .1 LIMITES - ABORDAGENS: GRÁFICA, ANALÍTICA E SIMBÓLICA
Suponha que f(x) seja definida quando está próxima ao número a. Se
pudermos tomar os valores de f(x) arbitrariamente próximos de L, ao
tomar x suficientemente próximo de a (por ambos os lados de a), mas
não igual a “a”, então:
lim 𝑓(𝑥) = 𝐿
𝑥→𝑎

y y y

L L L

0 a x 0 a x 0 a x
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES LATERAIS
Ao examinar uma função numa vizinhança de um ponto “a” ocorre que,
em alguns casos, o comportamento da função quando x está próximo de
“a”, mas assume valores menores que “a”, é completamente diferente do
comportamento da mesma função, quando x está próximo de “a”, mas
assume valores maiores do que “a”.
y y y

L L L1
L2

0 a x 0 a x 0 a x
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES LATERAIS

O limite à esquerda da função 𝑓(𝑥) é 𝐿1 quando x tende a “a”, por

valores menores do que “a”, indicando tal fato por 𝑥 → 𝑎− e
representamos tal operação por:
y

lim− 𝑓(𝑥) = 𝐿1 L1
𝑥→𝑎 L2

0 a x
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES LATERAIS

O limite à direita da função 𝑓(𝑥) é 𝐿2 quando x tende a “a”, por valores

maiores do que “a”, indicando tal fato por 𝑥 → 𝑎+ e representamos tal
operação por:
y

lim+ 𝑓(𝑥) = 𝐿2 L1
𝑥→𝑎 L2

0 a x
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 1
Se uma função tem limite num ponto, então, ele é único.

Ou seja, a função 𝑓(𝑥) só terá limite em 𝑥 → 𝑎 se o limite da função à

esquerda for igual ao limite da função à direita.

lim+ 𝑓(𝑥) = 𝐿
𝑥→𝑎
Se então lim 𝑓(𝑥) = 𝐿
𝑥→𝑎
lim− 𝑓(𝑥) = 𝐿
𝑥→𝑎
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 1
Se uma função tem limite num ponto, então, ele é único.

Ou seja, a função 𝑓(𝑥) só terá limite em 𝑥 → 𝑎 se o limite da função à

esquerda for igual ao limite da função à direita.

lim+ 𝑓(𝑥) = 𝐿1
Se
𝑥→𝑎
então lim 𝑓(𝑥) =
𝑥→𝑎 ∄
lim− 𝑓(𝑥) = 𝐿2 Não existe
𝑥→𝑎
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
Exemplo 1: Seja a função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑓 𝑥 = 2𝑥 − 3. Esboce o gráfico e
determine, caso exista, o valor para o qual a função 𝑓 se aproxima quando x se
aproxima de 3.
Pela esquerda lim 2𝑥 − 3 = 3
𝑥→3−
x f(x)
0 -3 Pela direita lim+ 2𝑥 − 3 = 3
𝑥→3
1 -1
2 1 Como o limite pela esquerda é igual ao
2,99 2,98 limite pela direita, então o limite de
3 3 𝑓(𝑥) quando x tende a 3 existe e é
3,01 3,02 igual a 3, ou seja:
4 5 lim 2𝑥 − 3 = 3
𝑥→3
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
𝑥 3 +1
Exemplo 2: Seja a função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑓 𝑥 = .
Esboce o gráfico e
𝑥+1
determine, caso exista, o valor para o qual a função 𝑓 se aproxima quando x se
aproxima de -1.
Pela esquerda Pela direita
3 3
𝑥 +1 𝑥 +1
x f(x)
lim =3 lim + =3
𝑥→−1− 𝑥 + 1 𝑥→−1 𝑥+1
-2 7
-1,01 3,0301 Como o limite pela esquerda é igual ao
-1 0/0 limite pela direita, então o limite de
-0,99 2,9701 indeterminação
𝑓(𝑥) quando x tende a -1 existe e é
0 1 igual a 3, ou seja:
1 1 𝑥3 + 1
2 3 lim =3
𝑥→−1 𝑥 + 1
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 1
Exemplo 3: Dado o gráfico da função 𝑓: ℝ → ℝ definida por 𝑓 𝑥 =
4−𝑥 𝑠𝑒 𝑥 > 1
verifique o valor para o qual 𝑓 se aproxima quando x tende a 1.
y Pela esquerda Pela direita

lim 𝑥 = 1 lim+ 4 − 𝑥 = 3
3 𝑓 𝑥 =4−𝑥 𝑥→1− 𝑥→1

1 Como o limite pela esquerda é diferente

do limite pela direita, então o limite de
0 1 4 x 𝑓(𝑥) quando x tende a 1 não existe:
𝑓 𝑥 =𝑥
lim 𝑓(𝑥) = ∄
𝑥→1
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 2

O limite de uma constante é a própria constante

lim 𝑘 = 𝑘
𝑥→𝑎
Exemplo:
lim 3 = 3
𝑥→1
lim −4 = −4
𝑥→∞
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 3

Existe o limite finito de uma função se, e somente se, os limites laterais
são iguais.

lim 𝑓(𝑥) = lim− 𝑓 𝑥 = lim+ 𝑓(𝑥) = 𝐿

𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 4

Sendo 𝑓 𝑥 um polinômio, então lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎)

𝑥→𝑎

Exemplo:
lim (3𝑥 + 𝑥 2 − 2) = 3 ∙ 1 + 12 − 2 = 2
𝑥→1
lim (𝑥 3 + 4𝑥 2 + 𝑥) = 53 + 4 ∙ 52 + 5 = 230
𝑥→5
lim (𝑥 + 2) = ∞ + 2 = ∞
𝑥→∞
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 5 – Teorema do Confronto

Se 𝑓(𝑥) ≤ 𝑔(𝑥) ≤ ℎ(𝑥) numa vizinhança de “a”, exceto eventualmente

em “a”, e se as funções 𝑓 e ℎ têm o mesmo limite quando x tente a “a”:

lim 𝑓(𝑥) = lim ℎ 𝑥 = 𝐿

𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

Então, o limite de 𝑔 quando x tente a “a” é o mesmo que o das funções

𝑓 e ℎ, ou seja:
lim 𝑔(𝑥) = 𝐿
𝑥→𝑎
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 5 – Teorema do Confronto
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 5 – Teorema do Confronto
1
Exemplo: Determine lim 𝑥² sin
𝑥→0 𝑥

Sabe-se que seno é uma função limitada 1

entre -1 e 1, então o módulo da função seno 0 ≤ 𝑥² ∙ sin ≤ 𝑥²
𝑥
estará limitado entre 0 e 1.
Portanto, lim 0 = 0
𝑥→0 1
1
0 ≤ sin ≤ 1 ∙ (𝑥²) então lim 𝑥² ∙ sin = 0
𝑥 𝑥→0 𝑥
lim 𝑥² = 0
𝑥→0
1
𝑥² ∙ 0 ≤ 𝑥² ∙ sin ≤ 𝑥² ∙ 1
𝑥
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 6 – Propriedades dos limites
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 6 – Propriedades dos limites
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 6 – Propriedades dos limites
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 6 – Propriedades dos limites
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 6 – Propriedades dos limites
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 6 – Propriedades dos limites

(𝑥 − 3) ∙ (𝑥 − 2) 𝑥 2 − 2𝑥 − 3𝑥 + 6 𝑥 2 − 5𝑥 + 6
= =
(𝑥 − 3) 𝑥−3 𝑥−3
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 6 – Propriedades dos limites
Algumas outras propriedades dos limites
𝑛 𝑛
V. lim 𝑓(𝑥) = lim 𝑓(𝑥)
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

VI. lim (ln 𝑓(𝑥)) = ln(lim 𝑓 𝑥 )

𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

VII. lim (sen 𝑓(𝑥)) = sen(lim 𝑓(𝑥))

𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

lim 𝑓(𝑥)
VIII. lim 𝑒 𝑓(𝑥) =𝑒 𝑥→𝑎
𝑥→𝑎
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 6 – Propriedades dos limites
3 −1
Exemplo 1: Determine lim [ 𝑥 + 4 ∙ 𝑥+2 ]
𝑥→−1

3 −1 ] 3 −1
lim [ 𝑥 + 4 ∙ 𝑥+2 = (−1) + 4 ∙ −1 + 2 = 27
𝑥→−1
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 6 – Propriedades dos limites
𝑥−5
Exemplo 2: Determine lim
𝑥→2 𝑥³−7

𝑥−5 2−5 −3
lim = = = −3
𝑥→2 𝑥³ − 7 2³ − 7 8 − 7
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 6 – Propriedades dos limites

Exemplo 3: Determine lim 𝑥 4 − 4𝑥 + 1

𝑥→−2

lim 𝑥 4 − 4𝑥 + 1 = lim 𝑥 4 − 4𝑥 + 1 = (−2)4 −4 ∙ (−2) + 1 = 25

𝑥→−2 𝑥→−2
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
TEOREMA 6 – Propriedades dos limites

Exemplo 4: Determine lim𝜋 [4 sen 𝑥 − 2 cos 𝑥 + cotg 𝑥]

𝑥→
4

𝜋 𝜋 𝜋
lim𝜋 4 sen 𝑥 − 2 cos 𝑥 + cotg 𝑥 = 4 sen − 2 cos + cotg = 1 + 2 ≅ 2,41
𝑥→ 4 4 4
4
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
FORMAS INDETERMINADAS

A indeterminação no cálculo dos limites ocorre quando calcula-se o limite

de uma função e nos deparamos com os seguintes resultados:

0 0 ∞ 0
∞
; 0 ; 1 ; ∞ ; ; ∞−∞ ; 0∙∞
0 ∞
Quando isso ocorre, você deve buscar reescrever a função de modo a
simplifica-la e retirar a indeterminação.
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
FORMAS INDETERMINADAS
𝑥 2 −4
Exemplo 1: Determine lim
𝑥→2 𝑥−2

𝑥 2 − 4 22 − 4 0 indeterminação
lim = =
𝑥→2 𝑥 − 2 2−2 0

𝑥2 − 4 𝑥 2 − 22 (𝑥 + 2) ∙ (𝑥 − 2)
lim = lim = lim = lim 𝑥 + 2 = 2 + 2 = 4
𝑥→2 𝑥 − 2 𝑥→2 𝑥 − 2 𝑥→2 𝑥−2 𝑥→2
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
FORMAS INDETERMINADAS
𝑥 3 −8
Exemplo 2: Determine lim
𝑥→2 𝑥−2

𝑥3 − 8 23 − 8 0
lim = = indeterminação
𝑥→2 𝑥 − 2 2−2 0

𝑥3 − 8
lim lim 𝑥 2 + 2𝑥 + 4 = 22 + 2 ∙ 2 + 4 = 4 + 4 + 4 = 12
= 𝑥→2
𝑥→2 𝑥 − 2
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
FORMAS INDETERMINADAS
𝑥2
Exemplo 3: Determine lim
𝑥→0 𝑥

𝑥2 0 indeterminação
lim =
𝑥→0 𝑥 0

𝑥2 𝑥∙𝑥
lim = lim = lim 𝑥 = 0
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 𝑥→0
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
FORMAS INDETERMINADAS
𝑥 2 +6𝑥+9
Exemplo 4: Determine lim
𝑥→−3 𝑥+3
2
𝑥 2 + 6𝑥 + 9 −3 + 6 ∙ −3 + 9 0
lim = = indeterminação
𝑥→−3 𝑥+3 −3 + 3 0

𝑥 2 + 6𝑥 + 9 (𝑥 + 3) ∙ (𝑥 + 3)
lim = lim = lim 𝑥 + 3 = −3 + 3 = 0
𝑥→−3 𝑥+3 𝑥→−3 𝑥+3 𝑥→−3
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
FORMAS INDETERMINADAS
𝑥− 3
Exemplo 5: Determine lim
𝑥→3 𝑥−3 𝑎² − 𝑏² = 𝑎 + 𝑏 ∙ 𝑎 − 𝑏

𝑎² − 𝑏2 = 𝑎+ 𝑏 ∙ 𝑎− 𝑏
𝑥− 3 3− 3 0
lim = = indeterminação
𝑥→3 𝑥 − 3 3−3 0 𝑎−𝑏 = 𝑎+ 𝑏 ∙ 𝑎− 𝑏

𝑥− 3 𝑥− 3 1 1 1 3 3 3
lim = lim = lim = = ∙ = =
𝑥→3 𝑥 − 3 𝑥→3 𝑥+ 3 ∙ 𝑥− 3 𝑥→3 𝑥+ 3 3+ 3 2 3 3 2∙3 6
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO

Limites no infinito são aqueles em que a variável da função tende ao

infinito. E representamos de duas formas:

lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 ; para quando x tende a “mais” infinito

𝑥→+∞

lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 ; para quando x tende a “menos” infinito

𝑥→−∞
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO - Propriedades

I) Propriedade da soma e subtração:

∞+∞=∞ ATENÇÃO!
−∞ − ∞ = −∞ ∞−∞ é
indeterminação
∞ + 𝑘 = ∞ , sendo “k” uma constante
−∞ + 𝑘 = −∞ , sendo “k” uma constante
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO - Propriedades
ATENÇÃO!
II) Propriedade do produto:
São indeterminações:
0 ∙ +∞
+∞ ∙ +∞ = +∞
0 ∙ −∞
(+∞) ∙ (−∞) = −∞
(+∞) ∙ 𝑘 = ∞ , sendo “k” uma constante tal que 𝑘 > 0 e 𝑘 ≠ 0
(−∞) ∙ 𝑘 = −∞ , sendo “k” uma constante tal que 𝑘 > 0 e 𝑘 ≠ 0
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO - Propriedades
ATENÇÃO!
III) Propriedade do quociente:
São indeterminações:
0 ±∞
∞ e
=∞ 0 ±∞
0
𝑘
= 0 , sendo “k” uma constante
∞

𝑘
= ∞ , sendo “k” uma constante tal que 𝑘 ≠ 0
0
1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO

Teorema: Se “n” é um número inteiro positivo e “k” é uma constante, então:

𝑘
lim 𝑛 = 0
𝑥→±∞ 𝑥
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO

3 1
Exemplo 1: Determine lim 𝑥 + 𝑥 +
𝑥→0 𝑥2

1 3+ 0+
1
lim 𝑥 3 + 𝑥 + = 0 =0+0+∞ =∞
𝑥→0 𝑥2 0²
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO observação
−4𝑥³ −4
5 3 3−5 −2
Exemplo 2: Determine lim (3𝑥 − 4𝑥 + 1) 𝑥5
= −4 ∙ 𝑥 = −4 ∙ 𝑥 =
𝑥²
𝑥→+∞
indeterminação

lim (3𝑥 5 − 4𝑥 3 + 1) = 3 ∙ ∞5 − 4 ∙ ∞3 + 1 = ∞ − ∞
𝑥→+∞

Dica!
Colocar o x com maior potência
em evidência.

4 1 4 1
lim (3𝑥 5 − 4𝑥 3 + 1) = lim 𝑥 5 ∙ 3 − + 5
=∞ ∙ 3− 2+ 5 = ∞5 ∙ 3 − 0 + 0 = ∞5 ∙ 3 = ∞
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥2 𝑥5 ∞ ∞
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO
𝑥 2 +3 Dica!
Exemplo 3: Determine lim Dividir todos os termos do
𝑥→+∞ 𝑥+2 numerador (termos de cima) e
do denominador (de baixo)
indeterminação pela maior potência de x que
𝑥2
+3 ∞2
+3 ∞
está no denominador.
lim = =
𝑥→+∞ 𝑥+2 ∞+2 ∞

Lembrar do
𝑥² 3 3 3
2
𝑥 +3 + 𝑥 + ∞ + ∞+0 ∞ Teorema de Limites
𝑥
lim = lim 𝑥 𝑥 = lim 2 = ∞
= = =∞ no infinito!
𝑥→+∞ 𝑥 + 2 𝑥→+∞ 𝑥 2 𝑥→+∞ 2 1 + 0 1
+ 1+𝑥 1 + 𝒌
𝑥 𝑥 ∞ 𝒍𝒊𝒎 𝒏 = 𝟎
𝒙→±∞ 𝒙
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO
5−𝑥³ Dica!
Exemplo 4: Determine lim Dividir todos os termos do
𝑥→+∞ 8𝑥+2 numerador (termos de cima) e
do denominador (de baixo)
indeterminação pela maior potência de x que
5 − 𝑥³ 5 − ∞³ −∞ está no denominador.
lim = =
𝑥→+∞ 8𝑥 + 2 8∙∞+2 ∞

5 𝑥³ 5 5 Lembrar do
5 − 𝑥³ − − 𝑥² − ∞² 0−∞ −∞ Teorema de Limites
lim = lim 𝑥 𝑥 = lim 𝑥 = ∞
= = = −∞
𝑥→+∞ 8𝑥 + 2 𝑥→+∞ 8𝑥 2 𝑥→+∞ 2 2 8 + 0 8 no infinito!
𝑥 +𝑥 8+𝑥 8+∞ 𝒌
𝒍𝒊𝒎 𝒏 = 𝟎
𝒙→±∞ 𝒙
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO
2𝑥−5 Dica!
Exemplo 5: Determine lim Dividir todos os termos do
𝑥→+∞ 𝑥+8 numerador (termos de cima) e
do denominador (de baixo)
2𝑥 − 5 2 ∙ ∞ − 5 ∞ pela maior potência de x que
lim = = indeterminação está no denominador.
𝑥→+∞ 𝑥 + 8 ∞+8 ∞

2𝑥 5 5 5 Lembrar do
2𝑥 − 5 − 2 − 2 −
lim lim 𝑥
= 𝑥→+∞
𝑥
= lim 𝑥
= ∞ =2−0 =2 Teorema de Limites
𝑥→+∞ 𝑥 + 8 𝑥 8 𝑥→+∞ 8 8 1+0
+ 1 + 1 + no infinito!
𝑥 𝑥 𝑥 ∞ 𝒌
𝒍𝒊𝒎 𝒏 = 𝟎
𝒙→±∞ 𝒙
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO
2𝑥 3 −3𝑥+5 Dica!
Exemplo 6: Determine lim Dividir todos os termos do
𝑥→−∞ 4𝑥 5 −2 numerador (termos de cima) e
do denominador (de baixo)
pela maior potência de x que
2𝑥 3 − 3𝑥 + 5 2 ∙ (−∞)3 −3 ∙ (−∞) + 5 −∞ + ∞
lim = = está no denominador.
𝑥→−∞ 4𝑥 5 − 2 4 ∙ (−∞)5 −2 −∞
indeterminação

2𝑥³ 3𝑥 5 2 3 5 2 0 3 0 5 0
2 − 𝑥4 + 𝑥5
− +
2𝑥 3 − 3𝑥 + 5 𝑥 5 − 𝑥5 + 𝑥5 𝑥 (−∞)2 (−∞)4 (−∞)5 0
lim = lim = lim = = =0
𝑥→−∞ 5
4𝑥 − 2 𝑥→−∞ 4𝑥 5 2 𝑥→−∞ 2 2 0 4
− 4 − 5 4 −
𝑥5 𝑥5 𝑥 (−∞)5
 1 .2 TEOREMAS, LIMITES LATERAIS, FORMAS INDETERMINADAS E LIMITES
NO INFINITO
LIMITES NO INFINITO
2𝑥+5 Dica!
Exemplo 7: Determine lim Dividir todos os termos do
𝑥→+∞ 2𝑥 5 −5 numerador (termos de cima) e
2𝑥 + 5 2∙∞+5 ∞ do denominador (de baixo)
lim = = indeterminação pela maior potência de x que
𝑥→+∞ 2𝑥 2 − 5 2 ∙ ∞2 −5 ∞
está no denominador.
2𝑥 5 3 5
+ 2𝑥 5 2𝑥 −2
+
2𝑥 + 5 𝑥 5 5
𝑥 = 5 + 5 5
lim lim
= 𝑥→+∞ 𝑥2 =
lim 𝑥 𝑥 2 = lim
2
𝑥→+∞ 2𝑥 5 − 5 2𝑥 5 − 5
5
𝑥→+∞ 2𝑥 5 − 5 𝑥→+∞ 2𝑥 5 5 Lembrar do
𝑥 − Teorema de Limites
3
−2 5 𝑥5 𝑥5 𝑥5
2𝑥 + 5 5 no infinito!
𝑥 2 2 ∙ (∞)−1,5 + 5 1 𝒌
= lim = 2 ∙ 1,5 + 0 0+0
𝑥→+∞ 5 ∞ 2
= ∞ = =0 𝒍𝒊𝒎 𝒏 = 𝟎
2− 5 𝒙→±∞ 𝒙
𝑥 5 2 − 0 2
2− 5
1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
ASSÍNTOTA VERTICAL

Definição: A reta 𝑥 = 𝑎 é uma assíntota vertical de 𝑓(𝑥), se ao menos um

dos itens for verdadeiro.

lim+ 𝑓(𝑥) = +∞ lim+ 𝑓(𝑥) = −∞

𝑥→𝑎 𝑥→𝑎

lim− 𝑓(𝑥) = +∞ lim− 𝑓(𝑥) = −∞

𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
ASSÍNTOTA VERTICAL

Análise gráfica: Sempre que o gráfico de 𝑓(𝑥) se aproxima de uma reta

a medida que 𝑥 = 𝑎 e/ou 𝑦 = 𝑏, então, 𝑥 = 𝑎 será uma assíntota
vertical de 𝑓(𝑥) e 𝑦 = 𝑏 será uma assíntota horizontal de 𝑓(𝑥).
y 𝑥 = 𝑎 é a assíntota vertical y
𝑥 = 𝑎 é a assíntota vertical

b
𝑦 = 𝑏 é a assíntota horizontal
a x a x
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
ASSÍNTOTA VERTICAL
Exemplo: Determine, pela definição, se a reta 𝑥 = 2 é uma assíntota vertical de
1
𝑓 𝑥 = , em seguida, verifique seu resultado construindo o gráfico da função
(𝑥−2)2
𝑓 𝑥 .
Para verificar a existência de assíntota vertical em 𝑥 = 2, devemos analisar, pela definição, se lim+ 𝑓(𝑥) = +∞
𝑥→2
ou lim− 𝑓(𝑥) = +∞ ou lim 𝑓(𝑥) = −∞ ou lim 𝑓(𝑥) = −∞.
𝑥→2 𝑥→2+ 𝑥→2−

1 1 1 1
lim+ 𝑓(𝑥) = lim+ = = = = +∞
𝑥→2 𝑥→2 (𝑥 − 2)2 (2 − 2)² 0² 0

𝑥 = 2, é assíntota vertical de 𝑓(𝑥), pois lim+ 𝑓(𝑥) = +∞

𝑥→2
1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
ASSÍNTOTA HORIZONTAL

Definição: A reta y = 𝑏 é uma assíntota horizontal de 𝑓(𝑥), se ao menos

um dos itens for verdadeiro.

lim 𝑓(𝑥) = 𝑏 lim 𝑓(𝑥) = 𝑏

𝑥→+∞ 𝑥→−∞
1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
ASSÍNTOTA HORIZONTAL

Análise gráfica: Sempre que o gráfico de 𝑓(𝑥) se aproxima de uma reta

a medida que 𝑥 = 𝑎 e/ou 𝑦 = 𝑏, então, 𝑥 = 𝑎 será uma assíntota
vertical de 𝑓(𝑥) e 𝑦 = 𝑏 será uma assíntota horizontal de 𝑓(𝑥).
y 𝑥 = 𝑎 é a assíntota vertical y

𝑦 = 𝑏 é a assíntota horizontal
b

b
𝑦 = 𝑏 é a assíntota horizontal
a x x
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
ASSÍNTOTA HORIZONTAL
Exemplo: Determine, pela definição, se a reta y = 1 é uma assíntota horizontal de
𝑥
𝑓 𝑥 = 2 , em seguida, verifique seu resultado construindo o gráfico da função
𝑥 +2
𝑓 𝑥 .
Para verificar a existência de assíntota horizontal em y = 1, devemos analisar, pela definição, se lim 𝑓(𝑥) = 1
𝑥→+∞
ou lim 𝑓(𝑥) = 1.
𝑥→−∞

𝑥 ∞ ∞ Resposta: y=1 é assíntota horizontal de f(x)

lim 𝑓(𝑥) = lim = =∞ (indeterminação)
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥 2 +2 ∞2 +2

𝑥
𝑥
𝑥 𝑥² 𝑥 1 1 1
lim 𝑓(𝑥) = lim = = lim = lim = lim = lim =1
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥2 + 2 2
𝑥 +2 𝑥→+∞ 2
𝑥 +2 𝑥→+∞ 𝑥² 2 𝑥→+∞ 2 𝑥→+∞ 2 0
+ 1+ 1+
𝑥² 𝑥² 𝑥² 𝑥² 𝑥² ∞²
1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
ASSÍNTOTA INCLINADA

Definição: A reta y = 𝑎𝑥 + 𝑏 é uma assíntota inclinada de 𝑓(𝑥), se ao

menos um dos itens for verdadeiro.

lim [𝑓 𝑥 − 𝑎𝑥 + 𝑏 ] = 0
𝑥→+∞

lim [𝑓 𝑥 − 𝑎𝑥 + 𝑏 ] = 0
𝑥→−∞
1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
ASSÍNTOTA INCLINADA

Análise gráfica: Sempre que o gráfico de 𝑓(𝑥) se aproxima de uma reta

a medida que 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏, então, essa reta será uma assíntota inclinada
de 𝑓(𝑥).

Assíntota inclinada
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
ASSÍNTOTA INCLINADA
Exemplo: Determine, pela definição, se a reta 𝑦 = 2𝑥 é uma assíntota inclinada de
2𝑥³
𝑓 𝑥 = 2 , em seguida, verifique seu resultado construindo o gráfico da função
𝑥 +4
𝑓 𝑥 .
Para verificar a existência de assíntota inclinada em y = 2𝑥 , devemos analisar, pela definição, se
lim [𝑓 𝑥 − 2𝑥 ] = 0 ou lim [𝑓 𝑥 − 2𝑥 ] = 0.
𝑥→+∞ 𝑥→−∞
Resposta: y=2x é assíntota inclinada de f(x)
2𝑥³ 2∞³ ∞
lim 𝑓 𝑥 − 2𝑥 = lim − 2𝑥 = ∞2+4 − 2 ∙ ∞ = ∞ − ∞ indeterminação
𝑥→+∞ 𝑥→+∞ 𝑥 2 +4
0
−8𝑥 −8 −8
2𝑥³ 2𝑥 3 − 2𝑥 ∙ (𝑥 2 + 4) 2𝑥 3 − 2𝑥 3 − 8𝑥 −8𝑥 𝑥² 𝑥 ∞ =0=0
lim − 2𝑥 = lim = lim = lim = lim = lim =
𝑥→+∞ 𝑥 2 + 4 𝑥→+∞ 𝑥2 + 4 𝑥→+∞ 𝑥2 + 4 𝑥→+∞ 𝑥 2 + 4 𝑥→+∞ 𝑥 2 4 𝑥→+∞ 4 4 0 1
+ 1 + 1 +
𝑥 2 𝑥² 𝑥² ∞²
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO

Uma função 𝑓(𝑥) é contínua em 𝑥 = 𝑎 se: lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎)

𝑥→𝑎
y y y

L L f(a)
f(a)
f(a) L

a x 0 a x 0 a x 0 a x
0
lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎) lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 lim 𝑓(𝑥) = ∄
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
Função contínua e Função não contínua e Função não contínua e Função não contínua e
determinada determinada indeterminada determinada
em 𝑥 = 𝑎 em 𝑥 = 𝑎 em 𝑥 = 𝑎 em 𝑥 = 𝑎
1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO - Propriedades

I) Se 𝑓(𝑥) e 𝑔(𝑥) são contínuas em 𝑥 = 𝑎 , então também serão

𝑓(𝑥)
contínuas: 𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥), 𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥), 𝑓(𝑥). 𝑔(𝑥) e para 𝑔 𝑥 ≠ 0;
𝑔(𝑥)

II) As funções polinomiais, sen(𝑥) e cos(𝑥) são contínuas para todo 𝑥 ∈ ℝ;

III) As funções exponenciais (𝑓 𝑥 = 𝑎 𝑥 ) são contínuas para todo 𝑥 ∈ ℝ,

contanto que 𝑎 > 0 e 𝑎 ≠ 1.

Exemplo: 𝑓 𝑥 = 𝑒 𝑥 é uma função exponencial contínua.

1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO - Propriedades

IV) As funções racionais são contínuas em todo seu domínio.

𝑥 2 −3𝑥
Exemplo: Se 𝑓 𝑥 = então o domínio de 𝑓(𝑥) será ℝ − 5 ,
2𝑥−10
pois se 𝑥 = 5; 2𝑥 − 10 = 0 que gera uma indeterminação.
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO - Propriedades
y

Exemplo 1: Determine se 𝑓(𝑥) é contínua em 𝑥 = 1. 2

𝑥 2 −1 1
𝑓 𝑥 = , se 𝑥 ≠ 1
𝑥−1 0 1 x
2, se 𝑥 = 1
𝑥 2 −1 12 −1 0
𝑓 1 =2 lim = = 0  indeterminação Como lim 𝑓(𝑥) = 𝑓(1)
𝑥→1 𝑥−1 1−1
𝑥→1

𝑥2 − 1 (𝑥 + 1) ∙ (𝑥 − 1) Então a função 𝑓(𝑥) é contínua em 𝑥 = 1

lim = lim = lim 𝑥 + 1 = 1 + 1 = 2
𝑥→1 𝑥 − 1 𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO - Propriedades
y
Exemplo 2: Determine se 𝑓(𝑥) é contínua em 𝑥 = 2.
1
, se 𝑥 ≠ 2 3
𝑓 𝑥 = (𝑥−2)²
0 2 x
3, se 𝑥 = 2

𝑓 2 =3 Como lim 𝑓(𝑥) ≠ 𝑓(2)

𝑥→2

1 1 1 Então a função 𝑓(𝑥) NÃO é contínua em 𝑥 = 2

lim = = =∞
𝑥→2 (𝑥 − 2)² (2 − 2)² 0
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO - Propriedades
y
Exemplo 3: Determine se 𝑓(𝑥) é contínua em 𝑥 = 0.
1 1
, se 𝑥 < 0
𝑓 𝑥 = 𝑥² 0 x
𝑥 + 1, se 𝑥 ≥ 0
𝑓 0 =0+1=1 lim 𝑓(𝑥) = ∄ , porque lim− 𝑓(𝑥) ≠ lim+ 𝑓(𝑥)
𝑥→0 𝑥→0 𝑥→0
1 1 1
lim 𝑓(𝑥) = lim− = = =∞ Como lim 𝑓(𝑥) ≠ 𝑓(0)
𝑥→0− 𝑥→0 𝑥² 0² 0 𝑥→0

lim 𝑓(𝑥) = lim+ 𝑥 + 1 = 0 + 1 = 1 Então a função 𝑓(𝑥) NÃO é contínua em 𝑥 = 0

𝑥→0+ 𝑥→0
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO - Propriedades
y
4
Exemplo 4: Determine se 𝑓(𝑥) é contínua em 𝑥 = 2.
2
𝑥 2 −4 1
𝑓 𝑥 = , se 𝑥 < 2 x
𝑥−2 0 2
1 , se 𝑥 ≥ 2
𝑓 2 =1
lim 𝑓(𝑥) = ∄ , porque lim− 𝑓(𝑥) ≠ lim+ 𝑓(𝑥)
2 𝑥→2 𝑥→2 𝑥→2
𝑥 −4 (𝑥 + 2) ∙ (𝑥 − 2)
lim− 𝑓(𝑥) = lim− = lim− = lim− 𝑥 + 2 = 2 + 2 = 4
𝑥→2 𝑥→2 𝑥 − 2 𝑥→2 𝑥−2 𝑥→2
Como lim 𝑓(𝑥) ≠ 𝑓(2)
𝑥→2

lim 𝑓(𝑥) = lim+ 1 = 1

𝑥→2+ 𝑥→2 Então a função 𝑓(𝑥) NÃO é contínua em 𝑥 = 2
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO - Propriedades

Exemplo 5: Determine em qual ou quais pontos a função 𝑓(𝑥) não é

contínua.
𝑥 3 +5
𝑓 𝑥 =
5𝑥−15

A condição de existência dessa função é 𝑥≠3

5𝑥 − 15 ≠ 0
Essa função não contínua no ponto 𝑥 = 3.
5𝑥 ≠ 15
15
𝑥≠
5
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO - Propriedades

Exemplo 6: Existe algum valor de x no qual a função 𝑓(𝑥) seja não

contínua?
𝑥 2 −3𝑥+7
a) 𝑓 𝑥 = 𝑥 2 +1

A condição de existência dessa função é No domínio dos reais, qualquer número que seja
elevado ao quadrado resultará em um valor diferente
𝑥2 + 1 ≠ 0
de -1.
𝑥 2 ≠ −1
Portanto, NÃO existe qualquer valor de x no qual essa
função seja não contínua.
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO - Propriedades

Exemplo 6: Existe algum valor de x no qual a função 𝑓(𝑥) seja não

contínua?
1+cos(𝑥)
b) 𝑓 𝑥 = 3+sen(𝑥)

A condição de existência dessa função é A função seno é limitada entre -1 e 1, logo, ela jamais
pode assumir o valor de -3 no domínio dos reais.
3 + sen(𝑥) ≠ 0
sen(𝑥) ≠ −3 Portanto, NÃO existe qualquer valor de x no qual essa
função seja não contínua.
 1 .3 ASSÍNTOTAS E CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO
CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO NUM NÚMERO - Propriedades

Exemplo 6: Existe algum valor de x no qual a função 𝑓(𝑥) seja não

contínua?
2𝑥+1
c) 𝑓 𝑥 = 𝑥+1

A condição de existência dessa função é Portanto, SIM existe um valor de x no qual essa função
seja não contínua e esse valor é 𝑥 = −1.
𝑥+1≠0
𝑥 ≠ −1
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL

Fim da Unidade 1