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Mecânica dos Solos I

Aplicação dos índices físicos γ e w ao grau


de compactação

Prof. Mario Vicente Riccio Filho


Dep. Geotecnia e Transportes – Eng. Civil - UFJF
► Seções de terraplenagem

Corte pleno: quando para a implantação de uma seção toda a


área da construção precisa ser cortada. Os cortes podem ser em
solo e/ou rocha.
Princípios de terraplenagem
► Seções de terraplenagem: exemplo de corte
Crista
do Berma
talude ou
patamar

1V

Altura 1H
total do
corte
Pé do
1V
talude
1H
► Aterro Pleno: quando para a implantação de uma seção toda a
área da construção precisa ser cortada. Os cortes podem ser em solo
e/ou rocha.
► Seções de terraplenagem: exemplo aterro
Crista
do
talude Berma ou
patamar

1V

Altura 1,5H
total do
aterro
Pé do
1V
talude
1,5H
► Seção em corte e aterro (seção mista)

A seção mista de terraplenagem nada mais é que uma seção que possui
uma parte em aterro e outra em corte de forma a se atingir a cota de
projeto em um dado terreno.

Hc é a altura de corte e Há é a altura de aterro


► Compensação de volumes

• Fatores de compensação de volumes:

Os volumes são medidos usualmente no corte ou no aterro,


raramente são medidos nos veículos transportadores. Uma vez que os
materiais são transportados soltos, o número de viagens será função
dos volumes medidos nessa condição. No entanto para pagamento os
volumes considerados são os volumes medidos nos cortes ou nos
aterros.

Para uma mesma massa de material, os volumes variam na razão


inversa das densidades.
► Compensação de volumes

• Fatores de compensação de volumes:

Dessa forma tem-se para uma massa constante:

m = δn · Vn = δs ·Vs = δc · Vc

Da relação acima se obtém:


► Compensação de volumes

• Fatores de compensação de volumes:

A relação entre duas densidades, digamos δi / δj, chama-se FATOR DE


CONVERSÃO DE VOLUMES = f.

Se f > 1, tem-se empolamento (aumento de volume)

Se f < 1, tem-se recalque (redução de volume)

A relação f = δn / δs é nos diz se há empolamento (aumento de volume) ao se


cortar um solo natural (n) em relação ao seu transporte solto (s). Ou de outra
forma se há redução de volume, caso de solos após sofrerem compactação.
► Compensação de volumes

• Exemplo:

Um volume de 500.000 m³, medido no corte, admitindo δn = 1,60, δs = 1,20 e


δc = 1,70, corresponderá:

Vn = 500.000 m³ (volume natural)

Vs = (δn / δs) · Vn = (1,60/1,20)·500.000 = 666.700m³ no caminhão (transporte,


material solto)

Vc = (δn / δc) · Vn = (1,60/1,70) · 500.000 = 470.600m³ no aterro compactado.


► Fator de homogeneização de volumes – Fh

• O valor de Fh é então determinado por:

onde:

γs comp = peso específico aparente seco do solo após a compactação do


aterro;

γs corte = peso específico aparente seco do solo no corte de origem.


► Fator de homogeneização de volumes – Fh

• O fator de homogeneização é aplicado é aplicado sobre os volumes de


aterro como um multiplicador, sendo que se costuma utilizar um fator de
segurança de 5% de modo a compensar perdas no transporte, etc. Neste
caso tem-se que o valor de Fh fica dado por:

Sendo assim, se Fh = 1,2 é necessário, para se executar 1,0m³ de aterro


compactado cortar 1,05 x 1,2 x 1,0 = 1,26 m³ de solo.
► Fator de homogeneização de volumes – Fh

• Exemplo:

No transporte entretanto o empolamento (aumento do índice de vazios) pode


ocasionar um volume maior a ser transportado. No caso hipotético se cortou
1,4m³ e o volume a ser transportado é de 1,6m³.
► Aplicação do γnat (peso específico aparente natural), γd (peso
específico aparente seco) e W (umidade) na determinação do GC
(grau de compactação do solo)

• Nas operações de terraplenagem a compactação do solo tem por


objetivo diminuir o índice de vazios do material e prevenir
deformações quando do aterro em serviço. Tem também por objetivo
aumentar a resistência ao cisalhamento do solo e diminuir a sua
permeabiliade.

• Para uma adequada compactação deve-se escolher a energia de


compactação e umidade (W) do material que produza a maior
densidade aparente seca, γd, (ou peso específico aparente seco)
possível.

• Dessa forma é importante se medir em campo os índices físicos γnat


e W a fim de se obter o γd.

• O γd obtido em campo é comparado com o γd de laboratório.


► Grau de compactação do solo

• De forma a aferir a compactação do solo é determinado durante a construção do


aterro o garu de compactação, GC;

• O grau de compactação do solo é dado pela relação entre a massa específica (ou
peso específico) aparente seco obtido em campo e a massa específica (ou peso
específico) aparente seco máximo obtido em laboratório para uma data energia de
compactação;

• O GC é expresso então por:

Em termos de massa
específica.

Em termos de peso
específico.
Princípios de terraplenagem
► Grau de compactação do solo

• ρd e γd são a massa específica aparente seca e o peso específico aparente seco,


respectivamente. Pode-se trabalhar em termos de ρ ou γ.

• Os valores de ρd (ou γd) podem ser obtidos por:

ρd = massa específica aparente seca;


ρ = massa específica aparente natural (c/ certa
umidade);
W = umidade natural do solo em campo a ser
compactado.

γd = peso específico aparente seco;


γ = peso específico aparente natural (c/ certa umidade);
W = umidade natural do solo em campo a ser
compactado.
► Grau de compactação do solo

• Desta forma podemos determinar a densidade seca ou peso especícico seco de


campo, sendo que:

• → o valor de W é determinado pelo ensaio de determinação da umidade que pode


ser feito em laboratório (método da estufa – Norma DNER-ME 213/88 ou pelos
métodos do Speedy ou frigideira em campo);

• → o valor de ρ (ou γ) pode ser obtido em campo pelo método do cilindro de


cravação (norma NBR 9813) ou pelo método do frasco de areia (norma NBR 7185),
por exemplo.

ρ é obtido em campo
W é obtido em campo ou
laboratório

Obtido em laboratório através do ensaio de


Proctor DNER-ME 129/94 métodoA
► Grau de compactação do solo - GC

Ou em termos de peso específico

ρ é obtido em campo
W é obtido em campo ou
laboratório

Obtido em laboratório através do ensaio de


Proctor DNER-ME 129/94 métodoA
► Grau de Compacidade – solos não coesivos

• O estado natural de um solo NÃO COESIVO (areai, pedregulho) fica definido pelo
chamado grau de compacidade, compacidade relativa ou densidadde relativa (Dr)

• Onde:

enat = índice de vazios no estado natural do solo “in situ”;

emáx = índice de vazios máximo do solo, ou seja, em sua condição mais fofa possível;

emín = índice de vazios mínimo do solo, ou seja, em sua condição mais compacta
possível;
► Grau de Compacidade – solos não coesivos

• A determinação do índice de vazios máximo e mínimo e feita em laboratório de


acordo com os seguintes procedimentos normalizados:

• Determinação do índice de vazios máximo (emáx):

NBR 12004 – Solos – Determinação do índice de vazios máximo de solos não coesivos

• Determinação do índice de vazios mínimo (emín):

NBR 12051 – Solos – Determinação do índice de vazios mínimo de solos não coesivos
Princípios de terraplenagem
► Grau de Compacidade – solos não coesivos

• Determinação do índice de vazios máximo (emáx):

NBR 12004 – Solos – Determinação do índice de vazios máximo de solos não coesivos

Para a obtenção do índice de vazios MÁXIMO, é necessária a determinação da


MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA MÍNIMA, que corresponde ao estado
mais fofo que um solo não coesivo pode ser colocado.
Utiliza-se um procedimento laboratorial normalizado que impeça o
empolamento e que minimize a segregação de partículas e a densificação do
solo.
► Grau de Compacidade – solos não coesivos

• Determinação do índice de vazios máximo (emáx) - CÁLCULOS:

Onde:

ρs = massa específica aparente seca do solo, em g/cm³;

Ms = massa do solo seco que preencheu o molde, em g;

Vm = volume do molde, em cm³.

Após três determinações de ρs (que é o mínimo) calcular o índice de vazios máximo


por:

Onde: γs = massa específica real dos grãos, em g/cm³


► Grau de Compacidade – solos não coesivos

• Determinação do índice de vazios mínimo (emín):

NBR 12051 – Solos – Determinação do índice de vazios mínimo de solos não coesivos

Para a obtenção do índice de vazios mínimo é necessária a determinação da


MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA MÁXIMA.
Este índice corresponde ao estado mais compacto que um solo NÃO
COESIVO pode ser colocado, utilizando-se um procedimento laboratorial
normalizado que minimize a segregação e quebra das partículas.
► Grau de Compacidade – solos não coesivos

• Determinação do índice de vazios mínimo (emín):

NBR 12051 – Solos – Determinação do índice de vazios mínimo de solos não coesivos

• CÁLCULOS

Onde:
ρs = massa específica aparente seca da amostra do solo, em g/cm³;
Ms = massa da amostra do solo seca;
Vs = volume da amostra do solo densificado
► Grau de Compacidade – solos não coesivos

• Determinação do índice de vazios mínimo (emín):

NBR 12051 – Solos – Determinação do índice de vazios mínimo de solos não coesivos

• CÁLCULOS

Onde:
emín = índice de vazios mínimo;
γs = peso específico real dos grãos ou desidade relativa dos grãos.
► Grau de Compacidade – solos não coesivos

• As areias podem então ser classificadas quanto a seu grau de compacidade da


seguinte forma:

Fofas (ou soltas) – quando: 0 < Dr < 1/3

Medianamente compactas – quando: 1/3 < Dr < 2/3

Compactas – quando: 2/3 < Dr < 1

• Valores típicos de índices de vazios para alguns tipos de areias são:

Descrição da Areia e mín e máx

Areia uniforme de grãos angulares 0,70 1,10

Areia bem graduada de grãos angulares 0,45 0,75

Areia uniforme de grãos arredondados 0,45 0,75

Areia bem graduada de grãos arredondados 0,35 0,65


► Obtenção de peso específico aparente natural

• Método do Frasco de Areia – DNER-ME 092/94


► Obtenção de peso específico aparente natural

1) Determinação do peso da areia correspondente ao volume do funil e do


rebaixo da bandeja

Determina-se o peso P1 – peso do frasco + funil, estando o frasco cheio de areia;

Instala-se o conjunto frasco + funil sobre a bandeja e esta sobre uma superfície
plana. Abre-se o registro deixando a areia escoar livremente até cessar seu
movimento no interior do frasco; fecha-se o registro, retira-se o conjunto frasco
+ funil e pesa-se o conjunto frasco + funil estando o frasco com a areia restante.
Assim é obtido o peso P2.

O peso da areia deslocada, que encheu o volume do funil e do rebaixo do orifício


da bandeja será:
P3 = P1 – P2
► Obtenção de peso específico aparente natural

2) Determinação da massa específica da areia - ρa

Monta-se o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia, determina-se


P4.

Coloca-se o conjunto frasco + funil sobre a bandeja e esta sobre a borda de um


cilindro, com um volume V conhecido, tendo 10 a 15cm de altura e diâmetro igual
ou menor que o orifício circular da bandeja; abre-se o registro , deixando a areia
escoar livremente até cessar o seu movimento no interior do frasco e fecha-se o
registro; retira-se o conjunto frasco + funil, estando o frasco com a areia restante,
pesando-o. Determina-se o P5.

O peso da areia que encheu o cilindro será: P6 = P4 – P5 – P3

A massa específica aparente da areia é determinada por:

ρa = P6/ V

Onde: V é o volume do cilindro.


► Obtenção de peso específico aparente natural

3) Determinação da massa específica aparente do solo “in situ”

Limpa-se a superfície do solo onde será feita a determinação, tornando-a, tanto


quanto possível plana e horizontal.

Coloca-se a bandeja nessa superfície e faz-se uma cavidade cilíndrica no solo,


limitada pelo orifício central da bandeja e com profundidade de cerca de 15cm.

Recolhe-se na bandeja o solo extraído da cavidade, pesando-o e obtendo o peso


Ph.

Tomam-se, imediatamente , cerca de 100g deste solo e determina-se a umidade h


pelo processo da estufa, do “Speedy” ou do álcool.

Pesa-se o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia, P7


► Obtenção de peso específico aparente natural

3) Determinação da massa específica aparente do solo “in situ”


Continuação....

Instala-se o conjunto frasco + funil, de modo que o funil fique apoiado no rebaixo
do orifício da bandeja. Abre-se o registro do frasco, deixando a areia escoar
livremente até cessar seu movimento no interior do frasco. Fecha-se o registro,
retira-se o conjunto frasco + funil, pesando o conjunto com a areia que nele
restar, obtendo-se P8.
► Obtenção de peso específico aparente natural

4) Cálculos e resultados

O peso da areia deslocada (P9) é dado por:

P9 = P7 – P8

O peso da areia que enche a cavidade no solo (P10) determina-se pela diferença
entre o peso da areia deslocada (P9) e o peso da areia determinado item 1, ou
seja, o peso P3.

P10 = P9 – P3
► Obtenção de peso específico aparente natural

4) Cálculos e resultados
continuação....

A massa específica aparente do solo úmido “in situ” ρh é obtida por:

Sendo ρa a massa específica aparente da areia.

A massa específica aparente do solo seco “in situ”, ρd, é dada por

Sendo h a umidade, expressa em %.


► Obtenção de peso específico aparente natural

4) Cálculos e resultados
continuação....

A massa específica aparente do solo úmido “in situ” ρh é obtida por:

Sendo ρa a massa específica aparente da areia.

A massa específica aparente do solo seco “in situ”, ρd, é dada por

Sendo h a umidade, expressa em %.


► Obtenção de peso específico aparente natural

• Método do balão de borracha – DNER-ME 036/94


► Obtenção de peso específico aparente natural

• Método do balão de borracha – DNER-ME 036/94

1) Calibração do aparelho – a calibração deve ser efetuada conforme a norma


DNER-ME 036/94. No processo de calibração se anota a leitura L1.

2) Ensaio:

Limpar a superfície do solo onde será feita a determinação, tornando-a, tanto


quanto possível, plana e horizontal;

Colocar a bandeja nessa superfície e fazer uma cavidade cilíndrica no solo,


limitada pelo orifício central da bandeja e com profundidade que atenda ao
estabelecido na norma.
► Obtenção de peso específico aparente natural

• Método do balão de borracha – DNER-ME 036/94

Recolher na bandeja o solo extraído da cavidade, pesando-o (Ph)

Tomar imediatamente após a pesagem uma porção de solo e determinar a


umidade (h)

Instalar o aparelho no rebaixo da bandeja, abrir o registro, acionar a bomba


de borracha de modo a produzir pressão sobre a água até que o nível desta,
na proveta, permaneça constante, indicando que o balão de borracha, cheio
de água, tomou todo o volume da cavidade. Fechar o registro e anotar a
leitura L2.

Abrir o registro, inverter a posição da bomba de borracha, acionando-a de


modo a produzir vácuo no interior da proveta, até que o balão de borracha
volte para o interior da proveta.
► Obtenção de peso específico aparente natural

• Método do balão de borracha – DNER-ME 036/94

3) Cálculos e resultados

Volume da cavidade (V)

V = L1 – L2

Massa específica aparente do solo úmido,“in situ”, γh

Onde: Ph é o peso do solo úmido retirado da cavidade.

Massa específica aparente do solo seco,“in situ”, ρd

Onde: h é a umidade do solo retirado da cavidade.


► Obtenção de peso específico aparente natural

• Método do cilindro de cravação – NBR 9813


► Obtenção de peso específico aparente natural

• Método do cilindro de cravação – NBR 9813

1) Determinação da massa e volume do cilindro

Determinar a massa do cilindro de cravação Mc com resolução de 1g e o seu


volume interno Vc. Anotar a massa e o volume do cilindro com resolução de
1g e 1 cm³, respectivamente.

Verificar periodicamente a massa e o volume do cilindro e, se o corte da


borda apresentar-se insatisfatório ou mesmo partes do cilindro estiverem
danificadas ou deformadas, providenciar o reparo (ou mesmo descartá-lo) e
proceder a nova determinação de massa e volume.
► Obtenção de peso específico aparente natural

• Método do cilindro de cravação – NBR 9813

1) Ensaio

Assentar o cilindro de cravação, cujo interior deve estar levemente


lubrificado com óleo, na superfície do terreno devidamente nivelada e isenta
de partículas soltas.

Montar o restante do equipamento e iniciar a cravação do cilindro, por


intermédio da queda livre do soqute de cravação, tomando-se o cuidado de
manter a haste na posição vertical. A cravação deve ser contínua até que o
cilindro fique com a borda superior 1cm abaixo da superfície do terreno.

Desmontar o conjunto de cravação e com auxílio de pá e picareta escavar o


terreno circunvizinho ao cilindro. Cortar o solo por baixo do cilindro, a uma
profundidade de no mínimo 5 cm abaixo da sua borda inferior. Utilizando-se a
espátula, remover o excesso de solo e rasar ambas as faces do corpo de
prova, com auxílio de régua biselada.
► Obtenção de peso específico aparente natural

• Método do cilindro de cravação – NBR 9813

1) Ensaio (continuação...)

Repetir a operação caso se verifique que:

a) a amostra do cilindro encontra-se amolgada, fissurada ou não é


representativa do solo local;

b) A amostra contém pedregulhos, raízes ou outros materiais estranhos;

c) O cilindro não se encontra totalmente preenchido, ou;

d) O cilindro danificou-se durante a cravação.

A massa do cilindro contendo o material deve ser determinada imediatamente, de


modo a evitar perda de umidade, com resolução de 1g. Remover então o corpo de
prova do cilindro e do centro do mesmo tomar uma amostra para determinação
do teor de umidade h (NBR 6457).
► Obtenção de peso específico aparente natural

• Método do cilindro de cravação – NBR 9813

2) Cálculos

Calcular a massa específica aparente natural do solo “in situ” por:

Onde:

Mt = massa do cilindro com a amostra úmida, em g;

Mc = massa do cilindro em g;

Vc = volume interno do cilindro em cm³.


► Obtenção de peso específico aparente natural

• Método do cilindro de cravação – NBR 9813

2) Cálculos

A massa específica aparente seca do solo “in situ” fica dada por:

Onde:

ρh = massa específica aparente natural “in situ”;

h = umidade natural do solo “in situ” em %.


► Obtenção de peso específico aparente natural
• Método do densímetro nuclear – ASTM D 2922 Y D 3017
► EXERCÍCIO 1:

Considere uma escavação em um corte com um volume de 100 m³. O peso específico
aparente natural do solo (γnat) é 17.5 kN/m³. Considere ainda que o peso específico
aparente do material transportado é 14.5 kN/m³ e o peso específico aparente do
material compactado é 18.5 kN/m³. Pergunta-se:

a) Qual o peso de material escavado ?


b) Qual o volume de material solto a ser transportado para o local do aterro ?
c) Qual o volume de aterro compactado foi gerado pelo corte de 100m³ ?

► EXERCÍCIO 2:

Sendo o fator de homogeneização Fh = 1.28 e o fator de segurança 1.02 (perdas no transporte),


pergunta-se:

a) Qual o volume de solo a ser cortado e produzir um aterro compactado de 150 m³ ?


► EXERCÍCIO 3:

Foi efetuado ensaio de frasco de areia em uma camada de solo compactado. O resultado
forneceu o peso específico aparente natural do solo (γnat) igual a 19.5 kN/m³. O ensaio
de umidade feito com o método “Speedy” forneceu uma umidade de 14%. O peso
específico aparente seco máximo obtido em laboratório foi de 17.0 kN/m³ (ensaio de
compactação). Considerando-se que para a liberação desta camada deve-se ter um grau
de compactação maior ou igual a 100%, pergunta-se:

a) Qual o peso específico aparente seco de campo ?


b) Qual o valor do GC (garu de compactação) ?
c) A camada pode ser liberada ?
► Bibliografia

NBR7185 : Solo - Determinação da massa específica


aparente, "in situ", com emprego do frasco de areia.

NBR9813 : Solo - Determinação da massa específica aparente


"In Situ", com emprego de cilindro de cravação.

NBR6457: Amostras de solo - Preparação para ensaios de compactação e


ensaios de caracterização.

NBR7182 : Solo - Ensaio de compactação.

DNER-ME 213/88 – Solos – determinação do teor de umidade.


Souza Pinto, C., 2006, Curso básico de mecânica dos solos, 3ª Edição,
Editora Oficina de textos.

Craig, R. F., 2007, Mecânica dos Solos, 7ª Edição, Editora LTC.

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