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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E CIÊNCIA POLÍTICA

DISCIPLINA: TEORIA POLÍTICA III


Código: SPO 7402
Semestre: 2016/1
Carga Horária: 108 h (72 teóricas – 36 PCC)
Prof.: Raúl Burgos

1.- EMENTA: Estudo das principais correntes de pensamento e autores da teoria política contemporânea
desde o pós-segunda guerra mundial. Pluralismo (Shumpeter, Dahl, Downs, Lindblon). Neomarxismo
(Poulantzas, Offe, Habermas, Przeworski, Elster). Neoliberalismo (Mises, Hayek, Friedman).
Neoinstitucionalismo (Skocpol, Tilly, Evans, Hall, North, Riker). Neo-republicanismo (Arendt, Skinner,
Pettit). Teorias da democracia.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E PLANO DE AULAS

UNIDADE I. Contextualizando a reflexão: elementos históricos para a compreensão do “breve”


Século XX.

Aula 1. (15-3). Apresentação da disciplina.


Apresentação dos alunos, do professor, e dos estagiários. Apresentação do programa da disciplina.
Organização dos grupos de trabalho.
Breve relato da história política contemporânea: a força teórica dos grandes acontecimentos
do século XX e XXI (Título tomado do programa do prof. Hector Leis).
Texto 1. HOBSBAWN, Erik J. “Introdução: O Século: vista aérea”, “Cap. 1. A era da guerra total” e
“Cap. 2: A revolução mundial”. Em: A era dos extremos. O breve Século XX 1914-1991. São Paulo:
Companhia das letras, 2008 [1º Ed. Inglês: 1994]; págs. 11-89.
Complementar texto 1. Alguns elementos críticos para pensar o Brasil contemporâneo.
Souza, Jessé. A tolice da inteligência Brasileira. Ou como o país se deixa manipular pela elite. São
Paulo: LeYa, 2015, “Prefácio”; Parte I: capítulos 1, 2, 3, 4; Parte IV, capítulos 1, 2 e 3. Págs. 1-67 e
221-261.

Aula 2. (22-3) . A questão das “massas”.


Texto 2. Hanna Arendt: Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das letras, 1989. Parte III:
Totalitarismo. “Prefácio” e Cap. 1: Uma sociedade sem classes”, p. 337-389.
Texto 3. Ernesto Laclau: A razão Populista. São Paulo: Três Estrelas, 2013 (1º Ed. Inglesa, 2005).
Parte I. A denigração das massas. “Cap. 2. Le bom: Sugestões e representações distorcidas” e Cap.
3: Sugestão, imitação, identificação”, p57-112.

UNIDADE II. Do Elitismo Competitivo ao Pluralismo


Aula 3. (29-3). O Elitismo competitivo
Texto 4. HELD, David. Modelos de democracia. Cap. 3. “O elitismo competitivo e a visão
tecnocrata”. Belo Horizonte: Paidéia, 1987, pp. 131-168.
Texto 5. Joseph A. Schumpeter: Capitalismo, socialismo e democracia, Rio de Janeiro: Fundo de
Cultura, 1961 (Versão digital). “Cap. 23. Conclusão, Itens I. Algumas consequências da análise
precedente e II. Condições para o êxito do método democrático”, p. 338-352.

Aula 4. (5-4). Pluralismo liberal-democrático


Texto 6. HELD, David. Modelos de democracia. Madrid: Alianza Editorial, 2006. “Cap. 6.
Pluralismo, capitalismo corporativo y estado”, p. 229-265.
Texto 7. Robert Dahl. Los dilemas del Pluralismo democrático. México, DF: Alianza Editorial,
1991. “Cap. III. El problema de la democracia pluralista”, p. 39-60.
Texto 8. Norberto Bobbio: “Quais as alternativas para a democracia representativa?”. Em: O
marxismo e o Estado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979, p. 33-54

Aula 5. (12-4) Pluralismo social-democrático


Texto 9. Crawford B. Macpherson. “Modelo 4: Democracia participativa”. Em: A democracia
Liberal. Origens e Evolução”. Rio de janeiro: Zahar, 1977, p. 97-116.
Texto 10. Adam Przeworski, Capitalismo e social democracia. São Paulo: Companhia das letras,
1989. “Introdução” e “Cap. 1: A social-democracia como um fenômeno histórico”, p. 13-65.
Aula 6. (19-4) Pluralismo radical-democrático
Texto 11. Chantal Mouffe. Por um modelo agonístico de democracia. Em: Revista de Sociologia
Política, nº 25, jun. 2000, p. 165-175.
Texto 12. Chantal Mouffe. “Democracia, cidadania e a questão do pluralismo”. Em: Política &
sociedade. Florianópolis : UFSC, n. 3, (out.2003), p.11-26.
Aula 7. (26-4) Revisão de tópicos para Prova
Aula 8. (3-5) Prova I

UNIDADE III. Neo-republicanismo, comunitarismo e deliberacionismo


Aula 9. (10-5) Neo-republicanismo:
Texto 13. SKINNER, Quentin. La libertad de las repúblicas: ¿un tercer concepto de libertad? Em:
Revista Isegoría, vol 33, p. 19-49. 2005.
Texto 14. Ricardo Silva: A liberdade republicana e a lei em Skinner e Petit. Em: Revista Lua
Nova, n. 74, 2008, p. 151-194
Aula 10. (17/5). Comunitarismo
Texto 15 . Charles Taylor. “Cap. 25. Conclusão: os conflitos da modernidade”. Em: As fontes do Self
– A construção da identidade Moderna. São Paulo: Loyola, 1997, p. 633-664. “Contra a
fragmentação”. Em: A ética da autenticidade. São Paulo: Realizações editora, 2011, p. 109-119.
Texto 16. Will Kymlicka. “O Comunitarismo”. Em: Filosofia política contemporânea. São Paulo:
Martins Fontes, 2006, p. 253-301.
Aula 11. (24-5) Deliberacionismo
Texto 17. Habermas, Jürgen. “Cap. VII: Politica Deliberativa – Um conceito procedimental de
democracia” Em: Direito e democracia. Entre facticidade e Validade. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 2011, p. 9-56

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Texto 18. Texto. Marcos Nobre. “Participação e deliberação na teoria democrática: uma
introdução”. Em: Vera Schattan P. Coelho e Marcos Nobre (orgs). Participação e deliberação.
Teoria democrática e experiências institucionais no Brasil contemporâneo. São Paulo: Editora 34,
2004, p. 21-62.

UNIDADE IV. O Neomarxismo

Aula 12. (31-5) O marxismo Ocidental


Texto 19. Perry Anderson. “2. O advento do Marxismo Ocidental” e “4. Inovações Temáticas”.
Em: Considerações sobre o marxismo ocidental. São Paulo: Boitempo, 2004, p. 45-67 e 95-114.
Texto 20. Antonio Gramsci. “Apontamentos para uma introdução e um encaminhamento ao
estudo da filosofia e da história da cultura”. Em: Cadernos do Cárcere, V.1, Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1999, p. 93-134.

Aula 13. (7-6) Louis Althusser


Texto 21. Gregor McLennan, Victor Molina, Roy Peters. “A teoria de Althusser sobre a
ideología”. In: AAVV, Da Ideologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
Texto 22. Louis Althusser. Ideologia e Aparelhos ideológicos do Estado. Lisboa: Editorial
Presença, S/D.

UNIDADE V. Neoliberalismo
Aula 14. (14-6) Neoliberalismo.
Texto 23. Friedrich Hayek: O caminho da servidão. Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército
Editora, 1994, pp. 31-63.
Texto 24. Robert Nozick: Anarquia, estado e utopia. “Prefácio” e p. 9-14 e “Cap. 3. As restrições
morais e o Estado”, p. 42-70.
Texto 25. Cícero Araújo. “Nozick e o Estado”. Em: Filosofia política contemporânea, Petrópolis:
Editora Vozes, 2003, p. 272-286.

Aula 15 (21-6) Segunda Chamada Prova 1

Aula 16 (28-6) Prova II

Aula 17 (5-7). Apresentação trabalhos PCC

Aula 18 (12-7) Prova de recuperação final (para os estudantes com média semestral inferior a 6).

23/7 Fim do período letivo


26/7 Fim prazo entrega notas ao departamento.

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3. PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS
Aulas expositivas do professor e seminários em grupos. Prova escrita. Também poderão ser utilizados:
exibição e análise de vídeos; leituras coletivas e discussão dos textos; estudo dirigido em grupos e
exercício em sala de aula.
Observação: Os alunos deverão se preparar através da realização das leituras e estudos para a aula.

4. AVALIAÇÃO
O processo avaliativo compreenderá os seguintes itens:
1. 75% de freqüência, leitura dos textos e participação ativa em sala de aula.
2. Provas escritas I e II, correspondente aos textos trabalhados em sala até as datas da provas. A prova
será realizada com base num guia de leitura previamente fornecido pelo professor. Os alunos poderão
fazer uma breve consulta de 15 minutos, finalizada a qual deverão responder ao questionário elaborado
pelo professor sem consulta. (peso 3)
3. Apresentação grupal debatendo e problematizando os temas do programa de estudo apresentados
pelo professor com apresentação de resumo individual dos textos trabalhados (peso 1)
4. Apresentação de Seminário PPCC com apresentação de trabalho por grupo (peso 2)

Recuperações
a) Recuperações parciais: o aluno que por motivo de força maior e plenamente justificado, deixar de
realizar avaliações, nas condições do art. 74 da resolução 17 do Cun, ao final do semestre letivo realizará
a(s) prova(s) de recuperação parcial(ais) devidas, recebendo provisoriamente a menção I.
b) Recuperação final: A prova de recuperação final para os alunos enquadrados no § 2º do Art. 70. da
resolução 17 do Cun, será realizada no final do semestre letivo (depois das recuperações parciais) e
compreenderá o conjunto do conteúdo ministrado durante o semestre letivo.

Da Resolução Nº 017/CUn/97, Capítulo IV, Seção I: Da Freqüência e do Aproveitamento

Art. 70. § 2o - O aluno com freqüência suficiente (FS) e média das notas de avaliações do semestre entre 3,0
(três) e 5,5 (cinco vírgula cinco) terá direito a uma nova avaliação no final do semestre

§ 4o - Ao aluno que não comparecer às avaliações ou não apresentar trabalhos no prazo


estabelecido será atribuída nota 0 (zero).

Art. 74. O aluno, que por motivo de força maior e plenamente justificado, deixar de realizar avaliações previstas
no plano de ensino, deverá formalizar pedido de avaliação à Chefia do Departamento de Ensino ao qual a
disciplina pertence, dentro do prazo de 3 (três) dias úteis, recebendo provisoriamente a menção I.
§ 1º - Cessado o motivo que impediu a realização da avaliação, o aluno, se autorizado pelo
Departamento de Ensino, deverá fazê-la quando, então, tratando-se de nota final, será encaminhada ao
Departamento de Administração Escolar-DAE, pelo Departamento de Ensino.

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