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Teoria geral de sistemas

Sistema:
Existem muitas definições para sistema, mas a definição básica é a de um conjunto (coleção,
certa quantidade de elementos vistos como um todo), onde temos uma entrada e uma saída, com
processos entre os elementos desse sistema, com um objetivo em comum.
“é um conjunto de elementos unidos por alguma forma de interação ou interdependência”
“é um conjunto de elementos ou componentes que interagem para se atingir objetivos”.
Todas as partes de um sistema estão interrelacionadas dando suporte para a integridade
deste.

Histórico e Rumos da Teoria Geral de Sistemas:


Ludwig von Bertalanffy foi o primeiro pesquisador que estudou essa teoria, quando
percebeu que o método científico não seria capaz de realizar o estudo que ele estava querendo fazer.
Com isso, desenvolveu uma teoria de um método que seria capaz de lidar com situações e sistemas
complexos, com muitas variáveis, que o método científico era ineficiente. Assim, propôs a teoria
geral de sistemas, onde o objeto a ser estudado é visto como um sistema, assim como seus
elementos, sendo possível estudar e compreender relações complexas, como questões sociais, ou a
biologia, como Ludwig estudou. Nos anos 60, ficou claro que essa teoria era fundamental para
estudar certas áreas, já que o método científico não conseguia explicar certos fenômenos. Depois,
foi desenvolvida a teoria cibernética, que tenta explicar como humanos, animais e máquinas
interagem entre si.

Conceitos que definem processos de sistemas:


Processo:

1. ação continuada, realização contínua e prolongada de alguma atividade;


seguimento, curso, decurso.
​ 2. sequência contínua de fatos ou operações que apresentam certa unidade ou que
se reproduzem com certa regularidade; andamento, desenvolvimento, marcha.

Dentro de um sistema, temos processos que ocorrem de acordo com a entrada e o feedback que
recebemos. O processo seria pegar essa entrada, ou o resultado de algum outro processo, e fazer algo
com esse elemento. Atos / ações que transformam algo; Nos sistemas organizados, os processos
de transformação geralmente agregam valor à entrada quando a transformam em saída. Por
exemplo, no caso de um processo de trabalho manual, o carpinteiro pega a madeira (entrada), faz os
processos nela, mexendo e deformando-a, conforme sua técnica, e acaba com uma peça pronta
(saída). Isso também ocorre numa empresa, com a matéria-prima sendo a entrada, e depois de
vários processos, temos um serviço ou um produto final, que é a saída.

Características e componentes de sistemas:


Subsistemas: São sistemas que estão dentro do sistema principal, que é o que estamos
estudando no momento. Por exemplo, num sistema de manufatura os equipamentos de transporte
e as máquinas podem ser considerados subsistemas.
Ambiente: Ao estudar um sistema, estamos também estudando partes que estão fora deste,
para ter uma melhor compreensão. Ao definir um ambiente, estamos delimitando os limites do
sistema que estamos estudando. As entidades que fazem parte do meio ambiente de um sistema são
aquelas que interagem com o sistema (trocam algum tipo de informação, energia e material) e que
não são controladas pelo sistema. Portanto, nem toda entidade externa faz parte do ambiente do
sistema.
Entradas e Recursos: As entradas são passíveis de transformação dentro do sistema,
enquanto os recursos, que também são entradas, não podem ser transformadas, porque são
fundamentais para o funcionamento do sistema. Por exemplo, a matéria-prima de um sistema é
uma entrada, como um aluno para uma escola, mas um professor, que também é uma entrada, não
é passível de transformação.
Saídas e Objetivos: São os resultados dos processos de transformação do sistema. Podem
ser resultados físicos, como um produto material, mas podem vir na forma de informações,
conhecimentos, deslocamentos, benefícios, serviços e modelos.
Feedback: É o controle que temos sobre as entradas e saídas do sistema. Com o feedback,
sabemos se o sistema está funcionando do jeito que foi planejado. Se não está, temos um feedback
diferente do esperado, e usamos isso para fazer alterações nas entradas, ou no sistema em si.

Tipos de sistemas:
Concretos x Abstratos: Os sistemas concretos são formados por objetos e coisas físicas,
como máquinas, pessoas, de modo geral, objetos reais. Já os sistemas abstratos, são formados por
símbolos ou conceitos que não existem fisicamente, existem apenas na mente do analista.
Exemplos: Teorias, os conceitos, os planos, as hipóteses e os modelos conceituais

Naturais x Artificiais: Os sistemas naturais surgem de acontecimentos naturais, tais


como o sistema solar, o meio ambiente, etc. São resultados dos processos do universo. Já os
artificiais, são os sistemas construídos pelo homem, tais como empresas. Os sistemas de informação
são exemplos de tais sistemas artificiais. É importante registrar que os sistemas abstratos também
podem ser classificados como “sistemas projetados”. Estes representam um produto consciente da
mente humana.

Abertos x Fechados: Os sistemas abertos trocam influência com o seu exterior, o


ambiente, trocam algum tipo de matéria, energia ou informação, diferente dos sistemas fechados,
que não sofrem influência, nem influenciam o seu exterior.

Homem x Máquina: São estes tipos de sistemas os quais o ser humano está ligado
diretamente com a máquina, onde os papéis são perfeitamente definidos. O homem faz sua parte
com o raciocínio, e também sempre provê a entrada, e a máquina faz sua parte iterativa de
resoluções de máquina. Exemplo: Motorista de ônibus.

Metodologias aplicadas a sistemas:

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