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MATOCOMPETIÇÃO
O Futuro do controle químico utilizando novas moléculas
ESTADO EM CRISE
Queridos leitores e anunciantes da pais indústrias químicas do Brasil e fomos
B.Forest, é um prazer tê-los conosco em conhecer qual é futuro das moléculas
mais uma edição! que protegem os plantios florestais da
matocompetição, quais os princípios ati-
Chegamos ao final de maio de 2017
vos e como elas agem no ambiente. Na
com nossas expectativas de um Brasil
segunda avançamos nos conhecimentos
melhor e maior, mas agora beiramos a
sobre a cabines das máquinas utilizadas
frustração novamente.
na colheita e silvicultura, entendendo um
Após quase três anos de forte reces- pouco mais sobre as normas nacionais
são econômica e crise política, come- e internacionais, e os testes que os fabri-
çamos a ver sinais de estabilização dos cantes devem seguir para garantir o má-
principais indicadores macro econômi- ximo de segurança para os operadores.
cos e uma disposição para a realização
Em nossa entrevista especial, conti-
de reformas importantes, criando um
nuamos conversando com a geração
ambiente favorável para a retomada do
da “Nova Cara do Setor Florestal” .... os
crescimento nos próximos anos. Porém,
“Super Gerentes”, e nesta edição Tomás
os últimos fatos políticos podem retardar
Balestiero, Gerente Geral de Operações
este processo e o Brasil poderá continuar
Florestais da Fibria em Mato Grosso do
no limbo… até quando?
Sul, nos fala sobre sua carreira em seus
Existe uma máxima que diz “Para que 12 anos de empresa onde começou
as coisas melhorem, antes elas pioram”. como Trainee e hoje faz a gestão flo-
Sabemos que não conseguiremos melho- restal do “maior projeto de celulose em
rar o Brasil sem realizamos uma limpeza uma única unidade no mundo”, com
profunda em todas as esferas do sistema uma base florestal de 307 mil ha planta-
que nos governa. Desta maneira, o que dos e mais de 1.000 equipamentos para
mais desejamos é que nossa sociedade serem gerenciados....Uau!!!
consiga, de uma forma democrática e
Saudações Florestais,
ética, realizar as mudanças necessárias.
EDIÇÃO 32
ANO IV | MAIO, 2017.
EXPEDIENTE
Diretor Geral: Dr. Jorge R. Malinovski
Diretor de Negócios: Dr. Rafael A. Malinovski.
Editora: Giovana Massetto.
Jornalista: Luciano Simão.
Designer Responsável: Dennys Fernando S. Blitzkow.
Projeto Gráfico e diagramação: Jessica Fonseca Vieira.
Capa: Foto: Dinagro.
Revisão Técnica: Gustavo Castro.
Financeiro: Larissa Cruz Karas.
CONSELHO TÉCNICO
Aires Galhardo, Diretor Executivo de Operações da
Fibria; César Augusto Graeser, Diretor de Operações
Florestais da Suzano; Edson Tadeu Iede, Chefe Geral
da Embrapa Florestas; Germano Aguiar, Diretor
Florestal da Eldorado Brasil; José Totti, Diretor Florestal
da Klabin; Lonard dos Santos, Diretor de Vendas da
Komatsu Forest; Marko Mattila, Diretor da Ponsse Latin
America; Moacyr Fantini, Diretor Florestal da Veracel;
Mário Sant’Anna Junior; Rodrigo Junqueira, Gerente
de Vendas da John Deere Florestal.
B. FOREST . ENTREVISTA 3
40 ANÁLISE
MERCADOLÓGICA
09 ENTREVISTA
Preparado Para o Futuro
26 SEGURANÇA
EM CABINES
CABINES FLORESTAIS
46 ALÉM DA MADEIRA
34 DIA DE CAMPO
TANINO E ENERGIA
49
NOVIDADE NA ÁREA!
ESPAÇO DAS
18 NOVAS
MOLÉCULAS
ASSOCIAÇÕES
- Reflore/MS promove 5ª
MOLÉCULAS PROTEGENDO Campanha de Prevenção e
A FLORESTA Combate a Incêndio
- ACR inicia temporada de
combate à Vespa-da-Madeira
56 NOTAS
- Minas e Energia aprova
53 EVENTOS
política de biocombustíveis
florestais 62 VÍDEOS
- Trator de Esteira Komatsu
Eldorado Brasil reconhecida
ENCAPP por uso de drones D85 - Florestal
- Wood Chipper Terex TBC435
COMPRA DE TERRAS POR ChipMax CBI 484BT
ESTRANGEIROS NÃO SERÁ - Naarva EF28 Harvesting
LIMITADA Head
- Harvester John Deere
2144G
54 NOTAS
- John Deere inaugura filial
Florestal em Lages
- Câmara de Comércio
Internacional lança
Comissão de Meio Ambiente e
Energia no Brasil
- Veracel alerta sobre
multiplicação ilegal de mudas
- Grua Florestal PenzSaur 7.78W
- Suzano obtém financiamento
inédito para projeto de
silvicultura 65 AGENDA
programação e eventos
875
COM GUINCHO
Agora o forwarder Komatsu 875 pode ser equipado com guincho auxiliar
de tração. É um sistema integrado com a transmissão e acrescenta
tração em ladeiras e condições exigentes. O sistema usa um guincho do
tipo cabestrante, com um tambor separado para armazenamento do
cabo, o que é essencial para um enrolamento suave e confiável e para
uma vida útil longa do cabo. Com controle remoto incluído o sistema
permite o operador iniciar a máquina e a bobina do cabo a partir do solo,
sem a necessidade de um segundo operador. O pacote todo é integrado
no chassi traseiro em um projeto compacto.
6 ENTREVISTA . B. FOREST
www.komatsuforest.com.br
ENTREVISTA
PREPARADO
PARA O
FUTURO B. FOREST
FOREST
B. B. FOREST . ENTREVISTA 7
Tomás Balistiero está na Fibria há 12 anos. De trainee a Gerente Geral de
Operações Florestais da empresa em Mato Grosso do Sul, Balistiero demons-
tra o potencial do planejamento e da dedicação para o progresso profissio-
nal. Confira a entrevista na íntegra, na qual o engenheiro fala à B.Forest sobre
sustentabilidade, inovação tecnológica, princípios de liderança e muito mais!
8 ENTREVISTA . B. FOREST
do mundo. De um mundo previsível minha identificação com os pro-
para um mundo incerto, vulnerável, pósitos da organização e do que se
complexo, ambíguo e totalmente faz. Se a empresa te move, engaja,
novo pra todos. Entender que esta- desafia a desempenhar sempre o
mos em uma transição, que hábitos seu máximo, aproveite a jornada e
e tecnologias exponenciais trans- amplie suas perspectivas.
formarão nosso presente e futuro, Para isso, dentre tantos elemen-
nos conecta com desafios deste tos uma sugestão para aqueles que
novo mundo e exige que estejamos estão entrando no mercado: façam
preparados para transformar e ter mais do que imaginam que pode-
capacidade de se adaptar mais do riam fazer, experimentem, busquem
que nunca. a perfeição no que realizam. Lutem
contra a procrastinação e as co-
muns “auto-desculpas” pelas coisas
02
que não fez. Além disso, utilizem a
ENTREVISTA
A progressão da sua carreira ocor- tecnologia ao seu favor, sem deixar
reu na Fibria, desde o início como de interagir pessoalmente. Escu-
trainee há mais de dez anos. Tendo em tem! É importante entender além
vista que o desenvolvimento profis- dos livros, valorizar as pessoas e o
sional em uma única empresa é cada time trabalhando, sempre, o re-
vez mais incomum, quais são os seus sultado coletivo. E principalmente,
conselhos para os profissionais que curtam a jornada e sejam felizes.
entram no mercado hoje?
Tenho 12 anos de Fibria. Apren-
03
do muito a cada dia. Umas das
minhas interpretações sobre minha Quais são os seus maiores desafios
trajetória e permanecer na mesma frente às operações florestais
empresa é de não ter ficado es- da Fibria?
tagnado. O que me fez conduzir O grande desafio é implantar
minha carreira são as experiências e e operar o maior e mais inovador
B. FOREST . ENTREVISTA 9
projeto florestal de celulose do associado ao conhecimento do
mundo. Estamos à frente do maior time florestal da Fibria.
projeto de celulose em uma única
unidade do mundo. Inédito, inova-
dor e gigante. Plantamos três árvo- 04
res por segundo. Temos uma base Como a Fibria encara novos
florestal de mais de 307 mil hecta- investimentos em tecnologia? O que
res e mais de 1.000 equipamentos tem sido feito nessa área?
para serem gerenciados entre car- A Fibria entende como uma
ros, caminhões, tratores, máquinas grande oportunidade e diferencial
de colheita e pátio e 11 milhões de competitivo aplicar tecnologias em
m³ por ano. nossas operações. A internet das
Investimos em projetos ino- coisas, que é a conexão de dispo-
vadores, exclusivos e de altíssima sitivos, informações e pessoas em
tecnologia. Como exemplo, tere- rede, se abre com um universo de
mos um novo viveiro que produzirá possibilidades para aplicações na
ENTREVISTA
10 ENTREVISTA . B. FOREST
inovadoras em nossas operações. diferenciar e elevar nossa eficiência
Atualmente, 90% da base florestal e competitividade.
de Mato Grosso do Sul é moni-
torada por câmeras. Eles servem
principalmente para detecção de 05
focos de incêndio, mas também Quais as perspectivas para o futuro
tem aplicações no monitoramento da silvicultura de precisão no país?
de fauna, avaliação de performance
Estamos chegando em um
da floresta, segurança patrimonial,
ponto onde as tecnologias e as
dentre outras. Nossos equipa-
possibilidades que até então vi-
mentos florestais e caminhões de
nham sendo estudadas e estavam
transporte de madeira estão todos
em escalas piloto, ou disponíveis
rastreados e a operação de pátio
somente para algumas operações
utilizará tecnologia de sistemas
específicas, estão maduras e em
embarcados e com RFID. Da ori-
ritmo exponencial de crescimento.
gem da madeira à sua picagem na
ENTREVISTA
Ou seja, questões de comunicação
fábrica, os dispositivos e a infor-
e transmissão de dados, dispositi-
mação estão totalmente ligados.
vos e custos de novas tecnologias
Nosso preparo de solo utiliza piloto
são significativamente menores
automático com uso da tecnologia
RTX. Análises de dados sofisticadas hoje do que há dez anos. Entramos
FOREST
B. B. FOREST . ENTREVISTA 11
06 07
Quais os desafios que o setor deve Como a Fibria integra a
enfrentar nos próximos anos? sustentabilidade nos processos de
Entre tantos desafios enfrentados tomada de decisão?
pelo setor, destacaria dois deles que A sustentabilidade é elemento
atualmente são cruciais: as mudan- central da estratégia e do modelo de
ças climáticas e a instabilidade políti- negócio da Fibria. Por trabalhar dire-
ca do nosso País. tamente com comunidades e com
para mudanças bruscas com eventos uma empresa florestal cujo principal
mos ter uma floresta e uma opera- dimento de que, por meio da floresta
tão até a agilidade nos ajustes da rota de, em todas as análises e decisões,
12 ENTREVISTA . B. FOREST
14 ENTREVISTA . B. FOREST
B. FOREST . ENTREVISTA 15
MOLÉCULAS
PROTEGENDO A
FLORESTA O manejo da matocompetição é essencial
para o sucesso de qualquer empreendimento
silvicultural. Falhas neste controle resultam na
perda direta de produtividade. Para realizar o
controle mais eficiente para cada plantio ao
NOVAS MOLÉCULAS
O
pleno desenvolvimento visando ao maior rendimento do
dos plantios florestais produto aplicado e ao mínimo
depende de uma série de dano às árvores plantadas.
fatores, das condições
edafoclimáticas ao manejo apro- Compreendendo a importân-
priado da silvicultura. Para que as cia e potencial econômico do
florestas plantadas possam atingir setor de florestas plantadas, as
os maiores índices de produtivi- gigantes do mercado de novas
dade, uma das ações essenciais moléculas (consolidadas na agri-
neste processo é o controle da cultura e outros setores da indús-
matocompetição – ou seja, a tria) apostam na diversificação
identificação e eliminação das de seus portfólios florestais. O
plantas daninhas que interferem desenvolvimento dessas novas
ou inibem a cultura desejada, moléculas para controle de mato-
NOVAS MOLÉCULAS
pelo desenvolvimento de novos
produtos e desenvolvimento de
mercado da área de florestas da
Basf no Brasil.
Analisando a situação atual do
mercado, Boccato aponta a ten-
dência de investimentos cada vez
maiores na utilização de herbici-
das pré-emergentes em área total,
saindo do controle feito apenas
em linha para manter a cultura
livre de matocompetição por pelo
menos 120 ou 150 dias. Ainda, o
pesquisador destaca a necessi-
dade do desenvolvimento de gra-
minicidas para controle em área
total pós-plantio, com moléculas
seletivas que permitiriam aumen-
tar o rendimento operacional e
NOVAS MOLÉCULAS
banco de sementes das plantas daninhas presentes
no solo”, detalha o coordenador Fabrício Sebok.
NOVAS MOLÉCULAS
ncil). O FSC possui mecanis-
mos próprios para opinar se os
ingredientes ativos usados na
silvicultura mundial são perigo-
sos para os trabalhadores e para
o meio ambiente e periodica-
mente revisa a lista de moléculas
que não devem ser utilizadas
por empresas com certificado
FSC. “Em alguns casos, o FSC
emite uma autorização tempo-
rária para o uso excepcional de
alguma molécula “proibida” (uma
derroga). Os principais pontos
(entraves) estão relacionados
ao fato que as definições sobre
quais moléculas entram ou saem
da lista são tomadas por um
conselho específico que ainda
EFICIÊNCIA IMBATÍVEL
B. FOREST . ENTREVISTA
A melhor amiga do 23
produtor florestal
www.ponsse.com
24 ENTREVISTA . B. FOREST
B. FOREST . ENTREVISTA 25
SEGURANÇA EM CABINES
SEGURANÇA EM CABINES
e outros requerimentos para cabines
verdadeiramente seguras!
A
prosperidade do setor
florestal brasileiro
Para que possam assegurar a integridade
não significa que suas
física dos operadores, as cabines de máqui-
principais atividades
nas florestais precisam fornecer ergonomia,
não incluem grandes
riscos. Pelo contrário: com visibilidade, iluminação, acessibilidade e
frequência, operações proteção contra detritos, queda de objetos,
como a colheita de madeira tombamento e incêndios, assim como isola-
(que envolvem máquinas mento acústico, controle de temperatura e
pesadas e instrumentos fluxo de ar, entre outros. No Brasil, a principal
perigosos) ocorrem nas mais norma que rege estes quesitos no mercado
adversas condições. Nas de máquinas e equipamentos é a Norma
florestas plantadas, um dos Regulamentadora 12. É essa NR, portanto,
dispositivos que mais garante que determina os requerimentos legais para
a segurança dos operadores os fabricantes de cabines florestais.
de máquinas florestais são
Viviane Forte, Auditora Fiscal do Trabalho no
as cabines, que devem ser
MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), ana-
reforçadas e projetadas
para suportar uma grande lisa a importância da norma para o segmento
variedade de adversidades de máquinas e cabines florestais: “É importante
e desafios. ressaltar que a atividade florestal envolve opera-
SEGURANÇA EM CABINES
com Proteção Contra Capotamento), FOPS
(Estrutura Com Proteção Contra Queda de
Objetos) e OPS (Estrutura com Proteção
Contra Objetos).
SEGURANÇA EM CABINES
Outros desafios de operadores, contudo, o foco não são
os grandes incêndios florestais, mas os
focos de incêndio que podem ocorrer
Além da resistência de toda a estru- nas próprias máquinas – seja por gerar
tura a impactos, quedas de detritos e faíscas em ambientes secos ou por even-
tombamentos, as cabines de máquinas tual superaquecimento de componentes.
florestais precisam garantir a segu-
Antonio Paulo Meyer, diretor pre-
rança dos operadores também de
sidente da Ecosafety Engenharia de
outras formas. Sistemas de iluminação
Incêndios, explica que toda forma de
adequados, especialmente para ope-
combate a incêndios tem início com sis-
rações noturnas; parabrisas amplos,
temas de detecção e alarme. “Além dos
para garantir a visibilidade; controle de
extintores, que são os únicos equipa-
temperatura, para conforto e saúde
mentos anti-incêndios que necessitam
tanto em situações de muito calor ou
da certificação do Inmetro, há sistemas
frio extremo; fluxo de ar, para garantir
de extinção de incêndios desenvolvidos
a qualidade do ar respirado; ergonomia
nos EUA como o Sistema KVS Sentinel,
nos assentos e controles, para reduzir
fabricado pela Kidde Fire Systems, que tra-
lesões e doenças decorrentes do traba-
balha com o Pó Tri Classe ABC e a adição
lho; isolamento acústico e contra infil-
de Espuma Mecânica, agente líquido que
tração em situações de chuva; e mais.
resfria a superfície aquecida pelo fogo
Um dos riscos aos quais o setor deve para que não haja a reignição do incên-
sempre atentar é a possível incidência de dio”, detalha Meyer. Neste sistema, traba-
incêndios. Quando se trata da segurança lha-se com dois cilindros (um para cada
N
o fim do último mês, a florestal interessados em conhecer as
Komatsu Forest reuniu técni- soluções que a Komatsu Forest está
cos, engenheiros e gestores trazendo para a silvicultura.
das principais empresas florestais do
O dia de campo teve início com
Brasil para apresentar o novo trator
de esteiras D85, desenvolvido espe- uma apresentação das características
cialmente para aplicações florestais. técnicas do novo trator D85, único em
A equipe da B.Forest esteve presente sua classe, em que o diretor de marke-
para conferir de perto as característi- ting e vendas da Komatsu Forest, Lonard
cas da nova máquina. dos Santos, e Sandro Soares, gerente
O evento, realizado em área da de serviços e engenharia da Komatsu
Fibria, na unidade de Capão Bonito Forest, responderam às perguntas dos
(SP), reuniu 40 profissionais do setor convidados e esclareceram dúvidas.
DIA DE CAMPO
diferentemente do modelo utilizando na
construção civil, possui diversas caracterís-
ticas próprias que o tornam uma máquina
apta para operar nas condições severas e
exigentes da área florestal.
ANÁLISE MERCADOLÓGICA
GICA
Acontecimentos
políticos recentes
têm causado forte
estresse no câmbio,
sem possibilidade de
prever sua evolução
no momento.
Taxa de Câmbio
A taxa média cambial encer-
rou abril/2017 em BRL 3,14/USD,
ANÁLISE MERCADOLÓGICA
praticamente estável em relação à
média de março/2017 (BRL 3,13/
USD) com desvalorização do Real
de apenas 0,3%. A média cambial
na 1ª quinzena de maio/2017 atin- Tora de Pinus
giu BRL 3,16/USD, com salto para
BRL 3,32/USD no dia 18 devido
ao efeito de desdobramentos do
cenário político nacional. Os desen-
volvimentos políticos recentes têm
causado forte estresse no câmbio,
sem possibilidade de prever sua
evolução no momento.
tro acima de 25 cm em até 10% nos até 5% (acima da inflação dos últimos
próximos meses, condicionado à 12 meses) devido a um aquecimento
evolução da dinâmica (demanda) do na demanda por este sortimento,
principalmente por produtos orien-
ANÁLISE MERCADOLÓGICA
mercado nacional e internacional.
tados ao mercado internacional (ex.:
Comentários - Tora de Pinus compensado de pinus). Com a queda
na taxa Selic, o setor da constru-
Os preços de madeira fina de
ção civil espera retomar as vendas e
pinus têm seguido tendência similar à
novos lançamentos de imóveis ainda
observada para tora de eucalipto, com
em 2017. A redução da Selic propicia
queda nos últimos meses. Em Santa
aumento na disposição do consumi-
Catarina constata-se que a dinâmica
dor em assumir financiamento (ex.:
entre a oferta e a demanda gera mais
compra de imóveis). O eventual aque-
sobre oferta (principalmente em regi-
cimento do setor poderá estimular a
ões com baixo consumo), com efeito
demanda por serrados e toras grossas.
mais negativo sobre os preços do que,
Entretanto, o lançamento de imóveis
comparativamente no Paraná, onde
tem reduzido pelo prolongamento
ocorre uma melhor distribuição apa-
da crise econômica e incertezas no
rente da oferta/demanda.
cenário político nacional. Para melho-
Muitos produtores de madeira em rar o ambiente de negócios, o setor
tora estão com preços defasados há depende da aprovação de reformas do
alguns anos e com dificuldade em governo, que podem ser adiadas.
manter suas operações, já que os cus-
extreme
FO R E ST RYIR
FA
44 ENTREVISTA . B. FOREST
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diferentes cenários da colheita florestal mundial.
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TANINO
mercado nacional.
& ENERGIA
46 ALÉM DA MADEIRA . B. FOREST
Foto: Acácia
ALÉM DA AMDEIRA
de poços de petróleo, Sul o corte ocorre nor-
Para que a cultura
indústria de cosméticos malmente aos 11 anos,
possa se expandir para
e mais. no Brasil pode ser reali-
outros territórios bra-
No Brasil, a produção sileiros, contudo, são zado dos cinco aos dez
de acácia negra con- necessários maiores anos. Ainda, de acordo
centra-se no Rio Grande estímulos, principalmente com o CIFlorestas, cerca
do Sul, Estado em que o ao mercado de energias de 60% das plantações
cultivo da espécie data renováveis. Conforme pertencem a pequenos
de 1930. A espécie conta noticiado anteriormente proprietários, estimu-
com um mercado cativo pela B.Forest, a expansão lando a economia fami-
e relativamente estável, deve se manter no Rio liar, sendo as plantações
mas que já passou por Grande do Sul, onde as de acácia negra também
períodos conturbados, condições edafoclimá- multifuncionais, com
devido ao excesso de ticas são as mais favorá- ação recuperadora de
oferta para a demanda veis e há a presença das solos de baixa fertilidade
existente. Além disso, indústrias consumidoras e consórcio com culti-
alguns desafios enfren- da casca; ainda, técni- vos agrícolas e criação
tados por produtores de cas de melhoramento e de animais.
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O presidente da Reflore/
MS, Moacir Reis, ressalta que
a campanha busca criar a
cultura da prevenção junto à
população: “Queremos mos-
trar que com pequenas atitu-
des podemos prevenir incên-
dios de diversas proporções
e, em casos mais extremos,
orientar sobre as medidas e
ações de combate. Além de
conscientizar, a campanha
também almeja diminuir direta
e indiretamente o número de
focos de incêndio no estado;
tornar o Mato Grosso do
tivas que buscam atingir as maiores bases florestais, como
Sul referência na prevenção
comunidades rurais e urbanas. Ribas do Rio Pardo, Água Clara
mundial; promover a união
Outdoors informativos, com e Três Lagoas. Além disso, a
dos segmentos do campo;
contato para denúncia, foram Associação vem buscando
e desenvolver economica-
instalados em rodovias da realizar uma parceria com o
mente o estado com atrativos
costa leste do estado, como Projeto Agrinho, para levar a
preventivos para as diferentes
a BR-262 e em municípios cultura de prevenção para as
indústrias e empresas”.
como Inocência e Brasilândia. crianças. Ainda, no Dia Mun-
Em 2016, as ações atingi- dial do Meio Ambiente (05 de
Foto: Reflore
ram cerca de 400 mil pessoas Serão realizadas palestras junho), a entidade realiza uma
e neste ano a expectativa é educativas no campo e na grande panfletagem informa-
ainda maior. A campanha cidade, especialmente nos tiva, que já virou uma marca
contará com ações educa- municípios que possuem as da campanha.
F
oram três dias de contato direto mora os bons resultados obtidos
entre fornecedores e fabrican- com o evento. “Vimos novidades EVENTO APRESENTOU
EVENTOS
52 EVENTOS . B. FOREST
bem bacana para estar com os deci-
sores. Daqui pra frente teremos bons
negócios que foram iniciados aqui",
afirma a gerente nacional de Vendas
da Eclisse, Priscila Andrade.
EVENTOS
uma ação que deve ser mantida para O ENCAPP foi realizado pela Abimci e
as próximas edições”, avalia. PSQ-PME. A organização foi da Malinovski. O
evento contou com o apoio institucional da
Para o coordenador do Comitê de ABNT, Associação Brasileira dos Escritórios de
Portas da Abimci, Caetano Balvedi, Arquitetura (Asbea), Associação Paranaense
o resultado positivo alcançado com de Empresas de Base Florestal (Apre), Confe-
o evento foi a capitalização de todo deração Brasileira da Indústria da Construção
o trabalho que vem sendo realizado. (CBIC), Federação das Indústrias do Paraná
“Nossos fornecedores acreditaram no (Fiep), Federação das Indústrias do Estado de
evento. Demonstramos que este é o Santa Catarina (Fiesc), Instituto de Pesquisas
canal correto para que eles se comu- Tecnológicas (IPT), Sinduscon-Paraná-Oeste e
niquem com o setor de portas”, avalia. Sinduscon-PR.
Além disso, o coordenador lembra Já por meio dos apoios de mídia recebido
que desde a realização do primeiro das Revistas B. Forest, Referência Industrial,
encontro, houve uma consolidação Contramarco e Construtores, e dos Portais
das ações. “Estamos indicando para o Madeira e Construção, Madeira Total, Mais
mercado como produto tem que ser Floresta e Painel Florestal, o setor de portas
entregue – dentro das normas - e dei- estreitou relacionamento com formadores
xando claro o nível de solidariedade de opinião desses veículos de comunicação,
Fotos: Pedro Vieira
conjunto que o fornecedor tem com colocando em pauta o evento e temas como a
os fabricantes de portas diante do cultura da qualidade, normalização de produ-
cliente. O sucesso do ENCAPP mostra tos e certificação.
a relação duradoura que pretendemos
ter com os fornecedores”, conclui.
B. FOREST . EVENTOS 53
NOTAS
54 NOTAS . B. FOREST
CÂMARA DE COMÉRCIO
NOTAS
INTERNACIONAL LANÇA COMISSÃO DE
MEIO AMBIENTE E ENERGIA NO BRASIL
B. FOREST . NOTAS 55
NOTAS
em pátios.
W estão menor peso, maior capaci-
As gruas florestais têm capacidade dade de carga, maior produtividade,
de 78 KNm, com alcance de 7,8 melhor desempenho, alta velocidade,
metros, garra L30 (0,3m²), comando design moderno, além de alto valor de
com acionamento por meio de joys- revenda e durabilidade.
tick eletrônico, e são muito aplicadas
56 NOTAS . B. FOREST
VERACEL ALERTA SOBRE
NOTAS
MULTIPLICAÇÃO ILEGAL DE MUDAS
extranet.agricultura.gov.br/php/snpc/cultivarweb/cultivares_registradas.php
B. FOREST . NOTAS 57
NOTAS
58 NOTAS . B. FOREST
NOTAS
MINAS E ENERGIA APROVA POLÍTICA
DE BIOCOMBUSTÍVEIS FLORESTAIS
potencial energético.
A proposta considera biocombustí-
veis florestais os combustíveis sólidos, O texto também permite o cultivo
líquidos ou gasosos produzidos a partir de florestas com potencial energé-
da biomassa florestal, como lenha e car- tico em APPs consolidadas, desde que
vão vegetal. Ainda, o projeto incentiva: o sua reforma não resulte em destoca,
livre exercício da atividade econômica, preservando-se a integridade do solo
visando à redução das desigualdades através de cultivo mínimo. Esse plantio,
sociais e regionais; o plantio florestal no entanto, deverá ser informado no
em áreas degradadas, objetivando sua Programa de Regularização Ambiental,
recuperação; e incentivos financeiros e por meio de declaração expedida pelo
fiscais, linhas de crédito rural e apoio ao empreendedor, acompanhada de anota-
cooperativismo como formas de pro- ção de responsabilidade técnica emitida
mover a política. por engenheiro florestal ou agrônomo.
B. FOREST . NOTAS 59
NOTAS
60 NOTAS . B. FOREST
COMPRA DE TERRAS
NOTAS
POR ESTRANGEIROS
NÃO SERÁ LIMITADA
hectares para essas transações, o depu- da superfície dos municípios que poderá
tado federal Newton Cardoso Jr. (PMDB/ ser adquirido por empresas estrangeiras.
MG), presidente da Frente Parlamentar Ainda, fica vetada a posse de mais de
de Silvicultura na Câmara e atual res- 40% das terras de um mesmo município
ponsável pelo projeto afirmou que não por indivíduos de mesma nacionalidade.
será este o caso: o limite de área total
para os investimentos foi removido.
B. FOREST . NOTAS 61
TRATOR DE ESTEIRA KOMATSU D85 - FLORESTAL
VÍDEO
62 VÍDEOS . B. FOREST
NAARVA EF28 HARVESTING HEAD
VÍDEO
HARVESTER JOHN DEERE 2144G
B. FOREST . VÍDEOS 63
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS
MAIO
25
2° ENCONTRO BRASILEIRO DE RH E SEGURANÇA FLORESTAL
Quando: 25 A 26 | Onde: CURITIBA (PR)
Informações: http://rhesegurancaflorestal.com.br/
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FITECMA
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65
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66
LIGNUM BRASIL
20
EXPOMADEIRA & CONSTRUÇÃO
Quando: 20 A 22 | Onde: CURITIBA (PR)
Informações: http://lignumbrasil.com.br/expomadeira
20
4° SIMPÓSIO MADEIRA E CONSTRUÇÃO
Quando: 20 A 21 | Onde: CURITIBA (PR)
Informações: http://lignumbrasil.com.br/simpmadeira
21
2° ENCONTRO BRASILEIRO DE ENERGIA DA MADEIRA
Quando: 21 E 22 | Onde: CURITIBA (PR)
Informações: http://lignumbrasil.com.br/energiadamadeira
21 PROWOOD
Quando: 21 E 22 | Onde: CURITIBA (PR)
Informações: http://lignumbrasil.com.br/prowood
OUTUBRO
FLORESTAS ONLINE
FENATRAN
ABTCP
67
NOVEMBRO
EXPOCORMA
WOODEX
2018
ABRIL
11
EXPOFOREST
Quando: 11 A 13 | Onde: REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
Informações: https://www.expoforest.com.br/
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B. FOREST . ENTREVISTA 69