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WEBINAR

DIFERENCIAL
COMPETITIVO DE
ESTRUTURAS COEX

Público / Proibida Reprodução


AGENDA

- Apresentação Institucional;

- A Coextrusão;

- Diferenciais Competitivos;

- Cases de Mercado;

Público / Proibida Reprodução


INSTITUCIONAL
Acreditamos que a maneira de fazer
é o que faz a diferença
Inovamos não apenas no produto final,
mas na forma de pensar e criar
Crescemos em harmonia com o meio
ambiente e com as transformações sociais
E entendemos que, somente juntos é possível
descobrir novas possibilidades
40 Unidades
Industriais
Presença
em
27países 7.940
em 2020
Integrantes
em 2019
Ebitda de Produção de +
Receita líquida
R$ 5,9 bilhões de 19 milhões R$
52,3 bilhões
em 2019 toneladas/ano
em 2019
+
101 projetos 500 mil pessoas
R$
367 milhões focados em gerar impacto
ambiental e/ou social
beneficiadas com projetos
socioambientais no mundo
investidos
em inovação
Estamos presentes em quatro
continentes (América, Europa,
Ásia e África) para estar cada
vez mais próxima de nossos
clientes.
PP: 1570 Químicos: 3752
450 startup 2020 PE: 3055
PP: 1850 PP: 545
PVC: 710 BRASIL
BAHIA - 1 Cracker | 4PE | 1PP | 1PVC
ALAGOAS - 2PVC | 1 Cloro Soda
SÃO PAULO - 1 Cracker | 2PE | 2PP | 1 Especialidades
RIO DE JANEIRO - 1 Cracker | 1PE | 1PP
RIO GRANDE DO SUL - 2 Cracker | 5PE | 2PP

ESTADOS UNIDOS
PE: 1050 PENSILVÂNIA - 1PP
WEST VIRGINIA - 1PP
TEXAS - 3PP | 1 UTEC

MÉXICO
VERACRUZ - 1 Cracker | 3PE

ALEMANHA
NORTH RHINE - 1PP
SAXONY ANHALT - 1PP

*Produções em kt/ano: dados atualizados até dez/19


**Unidades industriais dados até jun/20
2 CENTROS DE TECNOLOGIA
E INOVAÇÃO
Triunfo (Brasil)
Pittsburgh (Estados Unidos)

2 NÚCLEOS TÉCNICOS
DE POLÍMEROS
Wesseling (Alemanha)
Coatzacoalcos (México)

1 NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO
DE TECNOLOGIAS DE PROCESSO
Mauá (Brasil)

1 NÚCLEO DE PESQUISA
DE QUÍMICOS RENOVÁVEIS
Campinas (Brasil)

*Dados de 2019
A Braskem reforça seu compromisso voluntário de contribuir
com diferentes atores sociais, em melhorar a gestão do ciclo
de vida do plástico e em fomentar as políticas públicas em
relação a cadeia de pós-consumo.

Para que a sociedade potencialize os benefícios do plástico é essencial:


usá-los com responsabilidade, reutilizá-los quando possível e descartá-los
adequadamente.

Matéria-prima
Design
Produção
Economia circular Consumo

Coleta
Reciclagem
Nossas metas
Até 2020, 100% da unidades industriais da Braskem
devem adotar as melhores práticas para controle
de pellets, como a Operação Clean Sweep Blue.

Até 2040, 100% das embalagens de plástico


devem ser reutilizadas, recicladas ou recuperadas.

1 Atuar junto a cadeia produtiva


para a criação de produtos mais
eficientes, recicláveis e reutilizáveis 5 Utilizar ferramentas científicas,
como o ACV, para escolher a melhor
opção de impacto socioambiental

2 6
Investir em produtos renováveis Mensurar e comunicar índices
que apoiem a economia circular de reciclagem e recuperação
Nossos oito no início da cadeia de valor de embalagens plásticas
compromissos
voluntários
3 7
Desenvolver modelos e tecnologias Firmar parcerias para solucionar
que apoiem o ecossistema de coleta a má gestão de resíduos plásticos
e reciclagem nos mares

4 Incentivar a cultura de pós consumo


ampliando o valor aos resíduos
plásticos na economia
8 Apoiar políticas públicas que atuem
na gestão de resíduos e reciclagem,
principalmente de resíduos plásticos
SOLUÇÕES CIRCULARES

EU
Sou feito de Sou feito de plástico Eu promovo o

CANA-DE PÓS MELHOR


-AÇÚCAR -CONSUMO IMPACTO
SOU EU SOU
RENOVÁVEL
EU SOU
RECICLADO
EU SOU RENOVÁVEL
E RECICLADO
PORTFÓLIO DE PRODUTOS I’m green™

HDPE
LLDPE HDPE blow molding
LLDPE/LDPE for films HDPE blow
LDPE
and tubes molding
EVA
LLDPE/LDPE for
PP injection films and tubes
molding
COEXTRUSÃO
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA

COEXTRUSÃO TUBULAR
C B
A
(i) Processo estabelecido há muitos anos;

(ii) Brasil ampliando o uso ao longo dos anos;

(iii) Versátil;
(iv) Antes Diferencial, hoje Necessidade;

(v) Possibilidades:
(1) filmes com melhor performance;
(2) redução de custo;
(3) otimização de propriedades;
C
(4) Melhor aproveitamento de aparas, pcr, etc;
B
(5) Entre outros;
A

Público / Proibida Reprodução


ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA

(i) Aumento de Performance

i) Formulações Mono e Coex com os


mesmos percentuais de mPEBDL, PEBDL
Formulação Mono (1) Formulação COEX ABC 25/50/25
Convencional e PEBD;
total
A B C ii) Mesmo custo de formulação na coex
(%)
e mono;
Flexus 9211 40% Flexus 9211 80% 80% 40%
iii) Maior Performance na solda no filme
LF0720/21AF 40% LF0720/21AF 80% 40% coex devido maior quantidade de
mPEBDL nas camadas Externas;
EB853/72 20% EB853/72 20% 20% 20% 20%
iv) Maior brilho e transparência devido
maior teor de mPEBDL nas camadas
externas;

Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA

(ii) Redução de Custo

i) Formulação Coex com menor teor de


Formulação Mono (1) Formulação COEX ABC 25/50/25
mPEBDL na composição final;
total
A B C
(%) ii) Melhoria do Custo da formulação Coex
em relação à formulação Mono;
Flexus 9211 40% Flexus 9211 40% 40% 20%

LF0720/21AF 40% LF0720/21AF 40% 80% 40% 60% iii) Mesma formulação nas camadas
externas e na formulação monocamada,
EB853/72 20% EB853/72 20% 20% 20% 20% ou seja, propriedades de solda e óticas
similares;

iv) Otimização para aplicações com


menor exigência mecânica;

Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA

(iii) Otimizações

Formulação Mono (1) Formulação COEX ABC 25/50/25 i) Utilizando o mesmo racional de
A B C total (%) aumento de performance com
LF0720/21AF 75% LF0720/21AF 75% 75% 75% 75,0% manutenção de custo, é possível
EB853/72 24% EB853/72 23% 25% 23% 24,0% otimizar o uso de aditivos para que se
Aditivo 1% Aditivo 2% 2% 1,0% tenha ganho de propriedades ou
redução do teor na formulação;

Formulação Mono (1) Formulação COEX ABC 25/50/25


ii) Ajustando-se o percentual de resina e
A B C total (%)
mantendo o teor de máster nas
LF0720/21AF 75% LF0720/21AF 75% 76% 75% 75,5%
camadas externas, a performance
EB853/72 24% EB853/72 24% 24% 24% 24,0%
poderá ser otimizada com redução do
Aditivo 1% Aditivo 1% 1% 0,5%
custo;

Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA

(iv) Otimizações de Propriedades - COF

Formulação Mono (1) Formulação COEX ABC 25/50/25 i) Restrição para distintas
funcionalidades em estruturas
A B C total (%)
monocamada;
LF0720/21AF 80% 80% 60,0%
80% LF0720/21AF +
20% EB853/72 ii) Mesmo teor de PEBDL e PEBD para
EB853/72 20% 20% 15,0%
manutenção das propriedades
ou EB853 20% 5,0% mecânicas e óticas;

LF0720/20AF 80% 20,0%


80% LF0720/20AF +
20% EB853

Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA

(v) Otimizações de Propriedades – MELHORIA DE ÓTICAS e BLOQUEIO

Formulação Mono (1) Formulação COEX ABC 25/50/25 - Óticas

A B C
total i) Priorização do PEBDL/PEBD nas
(%)
PEBDL 60% PEBDL 70% 50% 70% 60%
camadas externas;
PEBD 20% PEBD 30% 10% 30% 20%
PEAD 20% PEAD 40% 20% ii) Uso do PEAD e/ou grades de
maior opacidade na camada
central reduzindo opacidade
Formulação Mono (2) Formulação COEX ABC 25/50/25 - Bloqueio superficial;
total
A B C
(%)
PEBDL 75% PEBDL 75% 80% 75% 77,5% iii) Priorização do PEAD nas
PEBD 20% PEBD 20% 20% 20% 20,0% externas provendo redução de
PEAD 5% PEAD 5% 5% 2,5% bloqueio, podendo inclusive
reduzir o teor na estrutura final.

Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA

(vi) Otimizações de Propriedades – BLOQUEIO DE LUZ

i) Usualmente aplicado em:


(1) Formulação COEX ABC 25/50/25
Envelopes de
Silo Bolsa Mulching
A B C total (%) segurança

LF0720/21AF 78% 70% 70% 72,0%

EB853/72 20% 20% 20% 20,0%

Máster BR 10% 10% 7,5%


ii) Negro de fumo para impedir passagem de luz;
Máster NF 2% 0,5%
iii) Máster Branco para dissipar temperatura;

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ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA

(vii) Otimizações de Propriedades – APARAS e PCR

Formulação Mono (1) Formulação COEX ABC 25/50/25


A B C total (%) i) Uso da apara em camada central e/ou
PEAD 50% PEAD 80% 20% 80% 50,0% externa, preservando assim a capacidade
PEBDL 18% PEBDL 19,0% 19,0% 19,0% 19,0% de selagem;
Apara/PCR 30% Apara/PCR 60% 30,0%
Máster AOx 2% Máster AOx 2% 1,0% ii) Otimização do teor de aditivo,
especificamente o AOx, para manutenção
de propriedades da apara;
Formulação Mono (1) Formulação COEX ABC 25/50/25
A B C total (%) iii) Distribuição da apara nas camada B e C
PEAD 50% PEAD 80% 20% 80% 50,0% para aliviar sobrecarga na rosca central;
PEBDL 18% PEBDL 20% 19% 19% 19,0%
Apara/PCR 30% Apara/PCR 50% 20% 30,0%
Máster AOx 2% Máster AOx 1,5% 1% 1,0%

Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA

(viii) Otimizações de Propriedades – EFEITO MATE

Formulação
(1) Formulação COEX ABC 25/50/25 i) Formulação Mono com
Mono
aparência "mate" branda,
total
A B C
(%)
podendo ter leve brilho;

PEBDL 40% PEBDL 80% 80% 60,0%


ii) Formulação Coex com efeito
GM9450F 40% GM9450F 80% 20,0% "mate" pronunciado e menor teor
de PEAD;
PEBD 20% PEBD 20% 20% 20% 20,0%

iii) Formulação Coex com melhor


solda;

Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA

(ix) Otimizações de Propriedades – STRETCH HOOD

Formulação
(1) Formulação COEX ABC 25/50/25
Mono
i) Aplicações Stretch Hood necessitam
total de grades específicos de EVA para
A B C
(%)
SBS prover elasticidade e PEBDL para
EVA 50% EVA 100% 50,0% resistência mecânica, principalmente
perfuração e rasgo.
PEBDL 40% PEBDL 85% 85% 42,5%

PEBD 5% PEBD 10% 10% 5,0% ii) A centralização do EVA permite


melhores propriedades e otimização
Aditivos 5% Aditivos 10% 2,5% dos aditivos;

Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA
CASES – OTIMIZAÇÃO MONO/COEX SHRINK
RIQP Energia
(J)
Padrão Alto Brilho 200
150
Perf. Energia
Encolh. DT (%) 100 (mJ)
50
0

Encolh. DM Brilho 45º


(%) (u.b.)

Opacidade (%)
Mono Coex (20/60/20)
Padrão
Alto Brilho
- 40% PEBDL - 40% PEBDL
- 40% PEBD - 40% PEBD
- 20% PEAD - 20% PEAD

Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA
CASE – FILME PARA HAMBURGUER
Módulo Secante 1%
Requisitos: i) Rigidez;
ii) Selagem;
iii) Rasgo Elmendorf; 800 444 485
600
400
Mono Coex (*) 406
389
(30/40/30) 200
0
- 60% PEAD - 60% PEAD
Form. Mono
- 40% PEBDL - 40% PEBDL Form. Coex

*Concentração DM DT
PEAD na
camada
central.
Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA
CASE – FILME PARA HAMBURGUER
 Redução da temperatura de  Melhor relação DM/DT no rasgo
selagem; elmendorf;

Soldabilidade - Ultimate Strength Rasgo Elmendorf

180
150 130 920
120 115 1000
90
60 8,3 438
8,0 500 11
30 32 DT
0 0 DM
Form. Mono Form. Mono
Form. Coex Form. Coex
Força de selagem (N) Temp. de selagem (°C) DM DT

Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
ESTRUTURAS COEX VERSUS MONOCAMADA
Hot Tack
CASE – FILME PARA LAMINADO PE/mPET/PET 5,0

Mono
4,0
Coex
Formulação Mono 3,0

FORÇA (N)
- 60% PEBDL C4 + 20% mPEBDL + 20% PEBD 2,0

1,0

Formulação Coex (20/60/20) 0,0


95 100 105 110 115 120 125 130 135 140
Temperatura (°C)

(A) 80% mPEBDL + PEBD


 Estrutura Laminada para Achocolatados;
(B) 80% PEBDL C4 + PEBD
 Redução de 20 para 16% mPEBDL;
(C) 80% PEBDL C4 + PEBD
 Aumento da força no Hot Tack;
 Melhoria do SIT;
Público / Proibida Reprodução/ Formulação conceitual: não se caracteriza como recomendação de uso
AUTORES:

Nome: CARLOS AUGUSTO MAIA FARIA


Carlos.faria@Braskem.com
(11) 3576-9981
(11) 96910-9509

Nome: NATALIA TOMÉ DOMINGOS


natalia.tome@Braskem.com
(71) 3504-7806
(71) 99188-2591

Nome: PATRÍCIA KREY


patricia.krey@Braskem.com
(11) 3576-9096
(11) 98635-8538

Siga-nos

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Para mais informações ou
dúvidas entre em contato:
Nome: PATRÍCIA KREY
patricia.krey@Braskem.com
(11) 3576-9096
(11) 98635-8538

Nome: NATALIA TOMÉ DOMINGOS


natalia.tome@Braskem.com
(71) 3504-7806
(71) 99188-2591
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Público / Proibida Reprodução


PERGUNTAS E RESPOSTAS
P1: A braskem vende a resina pós industrial e pós consumo i´m green?
R: Sim, a Braskem tem uma linha de resina Pós consumo na linha I’m green Recycled
(https://www.braskem.com.br/busca-de-
produtos?utm_source=Site&utm_medium=Menu&utm_campaign=Busca-de-Produtos –
Buscar Recycled)

P2: Qual a estimativa de possibilidade de redução de espessura ao migrar um filme mono para
coex? Pode considerar a utilização da mesma formulação
R: As otimizações que podemos conseguir com o uso da COEX estão mais relacionadas a
aumento de performance e não à redução de espessura.
Não há uma redução pré estabelecida, dependendo nesse caso de algumas variáveis como
formulação utilizada, assim como a aplicação e os requisitos da embalagem.
O mercado sempre busca a melhor relação custo/benefício e alternar de mono para coex pode
trazer oportunidades buscando a redução de custo utilizando a mesma espessura ou com a
sua redução.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P3: Bom Dia!! Sendo a formulação COEX para enfardadeira por exemplo, se trabalharmos com
os mesmos grades nas camadas interna e externa, porém com alteração apenas no pacote de
aditivos, não há risco de encanoamento, correto?
R: O encanoamento normalmente está relacionado a variações de cristalinidade entre os
materiais das diferentes camadas. As diferenças no pacote de aditivos não interfere nessa
propriedade, portando não ocorreria risco de encanoamento.

P4: Como é feito o controle de quantas vezes o PCR volta aos processos de transformação?
R: Os grades da linha I’m Green Recycled são fornecidos por recicladores parceiros e são
submetidos a um controle de qualidade padrão Braskem para serem comercializados no
mercado. É importante garantir a qualidade do produto, independente de quantas vezes
ocorre o retorno do material no processo. De qualquer forma, quanto mais vezes ocorre o
reprocesso do material, maior a tendência à degradação do produto.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P5: O uso de aparas moídas na camada externa também pode ser feito em embalagens COEX
que utilizam adesivo a base de anidrido maleico e barreira de Nylon/EVOH? esse uso pode
afetar a selagem da embalagem?
R: O uso de aparas pode ser feito em coex que utilizam anidrido maleico e barreira de
Nylon/EVOH. Caso a qualidade das aparas esteja inapropriada, ou seu uso seja excessivo,
podem ocorrer oscilações ou prejuízos à selagem da embalagem. É sempre importante avaliar
caso a caso.

P6: Si en lugar de tres capas usamos 5 capas?


R: O uso de coextrusoras 5 camadas ou mais permite combinações com materiais diferentes,
como Nylon, EVOH, usando adesivos nas camadas intermediárias. Além disso, as mesmas
formulações mono e coex 3 camadas podem ser produzidas em extrusoras com maior número
de camadas, com ganhos de propriedades.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P7: Na opção de coex filmes com diferentes deslizamentos COF, considerando que o aditivo de
COF tem carater migratório, ela vai migrar de uma face para outra e consequentemente
aumentar o COF onde se deseja não deslizamento ?
R: A migração de aditivo de uma face do filme para a outra ocorre, porém ela é menos
pronunciada e demora mais tempo. Mas é importante não deixar muito tempo a bobina no
estoque para evitar esses efeitos migratórios.

P8: Complementando há alguma resina ou recomendação para evitar esta migração do aditivo
de COF de uma camada/ face do filme para outra ?
R: Você pode utilizar resinas que possuem um deslizante com a migração mais lenta, como o
Flexus9212XP e o Proxess1509XP. Além de não deixar muito tempo em estoque, pois a
tendência é a concentração de igualar após um tempo. Um alta temperatura no estoque
também favorece esse processo.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P9: Todas as misturas pode ser usar uma porcentagem de alta densidade para melhor qualidade
ou e opcional?
R: A principal característica do PEAD é a alta cristalinidade, tendo como efeito o aumento da
temperatura de fusão, a maior rigidez e maior barreira à umidade, por exemplo. O uso em alto
percentual será benéfico se as características finais da embalagem necessitar das propriedades
relacionadas à alta cristalinidade.

P10: A resina EVA tem a tendência de absorver erucamida?


R: Sim, o EVA é uma família que tem mais afinidade com a erucamida em relação ao PEBD,
PEBDL e PEAD.

P11: Como estabilizar o COF com EVA na camada central?


R: Dada a maior afinidade do EVA com o deslizante e a capacidade do mesmo poder absorver
maior quantidade do aditivo, a sugestão é avaliar uma sobre aditivação com máster na camada
central de EVA aumentando a saturação do deslizante e diminuindo essa transferência para essa
camada.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P12: Bom dia meninas, excelente apresentação. Minha dúvida, pensando em compartivo entre
filme COEX com resina Hexeno para uso em embalagens congeladas , o uso de EVA na camada
de solda pode favorecer devido ao ponto de fusão mais baixo?!
R: Sim, o uso do EVA pode favorecer a solda devido menor ponto de fusão. No entanto não é
uma prática comum, sendo importante avaliar primeiro a possibilidade de grades PEBDL com
maior capacidade de selagem, como por exemplo os metalocenos da família Proxess ou Flexus.

P13: Quando se faz a utilização de uma resina regranulada, o aditivo anti oxidante deve ser
aplicado somente a ela ou as outras para para evitar que a tendencia de quebra de radicias da
PCR afete as outras ? No processo COEX pode / deve ser blendado com alguma resina de
propiedades mais nobres, um metaloceno ou Octeno para ajudar e balancear as propriedades ?
R: O aditivo antioxidante pode ser usado na estrutura total de filmes monocamada, ou somente
na camada que contenha o PCR ou apara, no caso de estruturas coex. O uso de produtos de
performance superiores, como metalocenos pode ser opção para melhorar as propriedades e
balancear as características da estrutura final, levando-se em consideração o custo final da
embalagem para garantir a competitividade.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P14: Na coex 3 camadas posso usar 100% de resina FEL ?
R: O uso de FEL (ou off grade) pode ser feito em praticamente todas as aplicações de grades
convencionais. Lembrando-se que esses materiais apresentam características fora da
especificação e não têm garantia quanto às principais propriedades. Nesses casos, podem
ocorrer deficiências de aditivos (teores menores de antioxidantes, deslizantes, antibloqueio),
ocorrências de géis, etc.

P15: Qual o percentual maximo de recuperado transparente que posso utilizar na camada do
meio, sem que perca propriedades de brilho, transparencia e resistencia?
R: O teor de recuperado transparente que pode ser usado em uma estrutura coex sem perda
de propriedades mecânicas e óticas depende da aplicação e da qualidade do recuperado em
si, sendo recomendado realizar testes comparativos para cada formulação.

P16: Quais as desvantagens do coex ?


R: Em termos de propriedades de produto e características do filme, não há desvantagens em
utilizar equipamento coex.
A principal desvantagem da COEX seria o maior custo energético, como tem mais de uma
extrusora operando, ela consome mais energia.
Importante avaliar o custo energético por quilo produzido e custos de manutenção e
depreciação da extrusora.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P17: Tendo uma estrutura monocamada, que fatores uma diferença entre o COF interno e
externo? Plastfort
R: Nas estruturas monocamadas o COF é muito similar entre as duas faces. É muito difícil
observarmos COFs diferentes nas faces, mas o tratamento corona causar uma leve alteração.

P18: A braskem comercializa aditivos para compatibilizar as resinas recicladas com as resinas
virgens? quais são?
R: Na verdade não é necessária a utilização de compatibilizantes quando estamos utilizando
reciclados de resinas da mesma família. Então é importante saber a origem do material
reciclado para saber se haverá compatibilidade. (Ex.: PEAD com PEAD; PEBD/PEBDL com
PEBD/PEBDL, PP com PP)

P19: Como posso melhorar a condição de rasgos no filme de uma mono extrusora na produção
de sacolas Pláticas?
R: Para melhorar o rasgo em filmes de PEAD para sacolas plásticas é importante trabalhar com
uma razão de sopro adequada de forma a permitir a orientação eficiente na Direção Transversal.
Além disso, é importante garantir o resfriamento com uma altura do pescoço de acordo com o
recomendado (monomodal x bimodal) para potencializar a resistência mecânica do filme. Entre
em contato com a equipe técnica que realiza o atendimento de sua empresa para verificar a
melhor condição de processo para sua formulação/aplicação.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P20: Vocês tem estudos de caso em filme stretch?
R: Nós temos estudos de casos com filmes Stretch, e a principal vantagem da COEX é que
conseguimos colocar o PIB na camada de “pega” direto da máquina.
Há estudos de filmes stretch em coex, como no catálogo o link
https://www.braskem.com.br/catalogo-de-produtos?key=8.

P21: ¿Es posible compartan comparativos de propiedades mecánicas de los ejemplos citados
en la presentación?
R: As formulações apresentadas são conceituais para melhor entendimento do potencial da
coextrusão frente à extrusão monocamada e não possuem dados mecânicos sobre as mesmas.
Os exemplos de aplicações shrink, hambúrguer e laminação foram trabalhos realizados no
mercado, impossibilitando a abertura de informações mais específicas. Sugerimos que contate
o Engenheiro de Aplicação responsável pela região para que possa apoiá-lo em eventuais
dúvidas sobre o comportamento mecânico de formulações distintas.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
P22: Quais fatores limitantes ao uso de CACO3 em estruturas mono e coex? e relativo a
soldabilidade como melhorar quebra em ZTA.
R: Os teores de CaCO3 dependem da aplicação e dos seus requisitos em termos de resistência
mecânica, rasgo, soldabilidade ou mesmo propriedades óticas. No caso de formulações
coextrusadas é possível concentrar o CaCO3 na camada central (do meio), de modo a garantir a
selagem do filme, apesar da presença do material inorgânico que afeta essa propriedade.
Quando se fala em quebra em ZTA acreditamos que queira dizer na Zona Termicamente Afetada
(ZTA), termo mais comumente utilizado em metais. A quebra ou rompimento no pé da solda
normalmente ocorre por temperatura ou pressão excessivas durante o processo de selagem, ou
por uma formulação com temperatura de selagem muito baixa para a aplicação. Para evitar esse
comportamento, pode-se alterar as condições de processo (reduzir temperatura ou pressão de
solda) ou a formulação utilizada, de modo a aumentar a temperatura de fusão do material.

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