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Colheita de

Madeira
ESPECIALIZANDO SISTEMAS
B. FOREST
A REVISTA 100% ELETRÔNICA DO SETOR FLORESTAL

Queridos amigos e leitores da cos da irrigação. A segunda traz EDIÇÃO 35


B.Forest, como tema os testes de sistemas ANO IV | AGOSTO, 2017.
de colheita que grandes empresas
Já estamos próximos do quarto
de base florestal vêm realizando,
trimestre de 2017 e mais uma vez
buscando especializar os sistemas +55 (41) 3049-7888
nos deparamos com incertezas
padrão do mercado e quebrar Rua Prefeito Angelo Lopes, 1860
políticas e econômicas que dificul- Hugo Lange - Curitiba (PR) –
alguns paradigmas para reduzir
tam o progresso e barram investi- CEP:80040-252
custos e aumentar produtividade.
mentos na indústria. Mais uma vez, www.malinovski.com.br
felizmente, nós dos setores flo- Além disso, a entrevista princi- comunicacao@malinovski.com.br
restal e madeireiro nos provamos pal com Carlos Justo, gerente de
fortes e unidos! Somos capazes planejamento e controle florestal
de enfrentar crises e desafios de da Eldorado Brasil, nos traz insi- EXPEDIENTE
ghts das operações e do futuro de Diretor Geral: Dr. Jorge R. Malinovski
frente com eficiência no planeja-
Diretor de Negócios: Dr. Rafael A. Malinovski.
mento, criatividade na tecnologia um dos maiores e mais inovado-
Editora: Giovana Massetto.
e coragem nos investimentos. res players do mercado. Confira
Jornalista: Luciano Simão.
a entrevista na íntegra para saber Designer Responsável: Dennys Fernando S. Blitzkow.
Para celebrar a força dessa
mais sobre o futuro da companhia. Projeto Gráfico e Diagramação: Jessica Fonseca Vieira.
união, a B.Forest traz para você
Capa: Foto: Komatsu.
duas matérias especiais sobre
Revisão Técnica: Cassiano Schineider.
desafios e tendências no setor.
Financeiro: Larissa Cruz Karas.
A primeira delas diz respeito à Saudações Florestais,
irrigação no plantio florestal. Nela,
você vai ficar sabendo mais sobre CONSELHO TÉCNICO
o que as empresas estão fazendo Aires Galhardo, Diretor Executivo de Operações da
Diretor de Negócios da Malinovski Fibria; César Augusto Graeser, Diretor de Operações
para superar os entraves logísti-
Florestais da Suzano; Edson Tadeu Iede, Chefe Geral
da Embrapa Florestas; Germano Aguiar, Diretor
Florestal da Eldorado Brasil; José Totti, Diretor Florestal
da Klabin; Lonard dos Santos, Diretor de Vendas da
Komatsu Forest; Marko Mattila, Diretor da Ponsse Latin
America; Moacyr Fantini, Diretor Florestal da Veracel;
Mário Sant’Anna Junior; Rodrigo Junqueira, Gerente
de Vendas da John Deere Florestal.

2 B. FOREST B. FOREST 3
60 ESPAÇO DAS

73
ASSOCIAÇÕES
- Árvores Plantadas VÍDEOS

51 ANÁLISE
e Biodiversidade
- 5º Congresso MS Florestal
70 NOTAS -xxx

- novos simuladores
MERCADOLÓGICA - Congresso Floresta SC
- Klabin inaugura o Centro
Cultural Queimadas

07 ENTREVISTA
EXPANDINDO Ativos florestais

26 SISTEMAS
DE COLHEITA
ESPECIALIZANDO HORIZONTES

40 75 AGENDA
SEMANA
INTERNACIONAL DA 64 NOTAS programação e eventos
dESTAQUES:
MADEIRA - Duratex recebe Troféu

57
- lignum brasil Transparência 2017 - sEMANA INTERNACIONAL
- Fibria é eleita a Empresa DA MADEIRA
movimentará o setor ALÉM DA MADEIRA
madeireiro em setembro Castanha do BRASIL! do Ano pelo Anuário Época

14 IRRIGAÇÃO
Profissionalismo na
-Expectativas dos
expositores
- programação
Negócios 360°
- Tigercat RemoteLog
- Komatsu Forest introduz
irrigação

4 B. FOREST B. FOREST 5
ENTREVISTA
Vídeo corporativo Visite nosso site

Vídeo de auto carregáveis

EXPANDINDO
HORIZONTES
roder@roderbrasil.com.br +55 (41) 3886-1441 www.roderbrasil.com.br
B. FOREST 7
Carlos Justo
bém conheci uma das pessoas que
02
guardo como referência profissional,
Como se preparou, ao longo de sua o Jefferson Mendes. Foi uma experi-
carreira profissional, para lidar com ência muito interessante, que tenho
as responsabilidades como gerente de aspiração de um dia retomar.
g e r e n t e d e p l a n e j a m e n t o e c o n t r o l e f l o r e s ta l d a E l d o r a d o B r a s i l
planejamento e controle florestal da Em 2012, recebi o convite para
Eldorado? integrar a equipe da Eldorado, repor-
Carlos Justo entrou no setor florestal para alavancar negócios. Formado Trabalhando com avaliação de tando-me ao Germano Vieira, com
em Administração pela UFSC, com MBA pela Fundação Getúlio Vargas, o ativos e projetos me envolvi com quem já havia trabalhado. Ainda,
planejamento, pois fluxo de caixa sempre tive vontade de participar de
profissional hoje ocupa o cargo de gerente de planejamento e controle
florestal normalmente está atrelado a um projeto greenfield de relevância
florestal da Eldorado Brasil, onde põe em prática seus conhecimentos para no setor como o da Eldorado. Sou
um fluxo de madeira. A sequência ló-
expandir horizontes e impulsionar o progresso do setor. Confira a entrevista gica foi aprender de inventário e GIS. muito grato ao Germano pelo convi-
ENTREVISTA

ENTREVISTA
completa a seguir! A partir daí, ganhei responsabilidades te e experiências compartilhadas ao
e reconhecimento. Fui promovido longo destes anos.
a coordenador de projetos e depois A todo momento me dediquei
gerente de controladoria florestal. muito as oportunidades que me
Ao longo da minha trajetória, tive foram apresentadas e agradeço
área, comentei que não tinha a menor
01 oportunidade de empreender em imensamente todas as pessoas que,
ideia “se floresta crescia pra baixo ou ao longo desses anos, muito me
uma operação de colheita e venda
Você é administrador por formação. Como pra cima”, mas que entendia bem de ensinaram.
de madeira, que me permitiu viven-
se envolveu com o setor florestal? avaliação de ativos e projetos. A partir ciar dia a dia as rotinas e dificuldades
Há 12 anos surgiu a oportunidade disso, procurei uma boa bibliografia operacionais. Paralelamente fiz um 03
de trabalhar na área florestal como florestal, que entreteve minhas noites MBA em Finanças e recebi um con-
analista de negócios. A ideia era apoiar vite para ir trabalhar em uma em- Quais foram os maiores desafios que
por um bom tempo, pois não podia
na expansão da base florestal de presa de consultoria florestal. Como enfrentou na função atual?
discutir projetos com especialistas na
uma empresa na compra de maciços gerente de projetos, ampliei minha Na Eldorado o maior desafio foi
área, sem saber de floresta. Até hoje
florestais existentes e em projetos rede de contatos, tive a oportunida- ao mesmo tempo a maior motiva-
greenfield. Não foram exatamente me perguntam se é mais fácil ensinar de de conhecer empresas e regiões ção. Não partimos mais uma fábrica,
estas as palavras, mas lembro que na floresta para alguém de finanças ou florestais pelo mundo, e ampliar meu mas sim uma empresa de celulose
entrevista de seleção com o diretor da finanças para um florestal. escopo de conhecimento. Lá tam- do zero. A chave foi montar uma

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equipe multidisciplinar vencedora. dade da alta gestão às operações, anúncio de aumento de capacida-
04
Desde o princípio acreditamos rápida tomada de decisão, alinha- des para os próximos anos, o que
em realizar as operações com equi- A Eldorado trabalha hoje com mento interno e superação dos leva a uma perspectiva otimista de
pe própria, o que é sem dúvida florestas plantadas por meio de desafios até hoje apresentados. A rentabilidade ao setor.
desafiador. Não obstante, tivemos arrendamentos e parcerias ao invés de eventual mudança do acionista con-
áreas próprias para abastecimento de trolador é, sem dúvida um assunto,
a oportunidade de investir em no- 06
vas tecnologias, o que nos permitiu madeira. Como funciona esse modelo? que desperta interesse das pessoas,
montar uma operação e um sistema Quais as suas vantagens? mas não muda nossa rotina ope- O que espera do futuro do setor em
de gestão eficientes. racional. As equipes estão focadas termos de novas tecnologias?
Vejo com muito bons olhos.
nas entregas, e a prova disso são os
E não podemos esquecer que Nossos parceiros e arrendatários Minha aposta a futuro é em Big
resultados. No primeiro semestre
ENTREVISTA

ENTREVISTA
partimos a fábrica com um desafio são muito próximos. Temos um Data e Análise Preditiva. Temos
de 2017, a Eldorado obteve o maior
importante de abastecimento. Preci- canal aberto com todos e ouvimos muita informação que vem da flo-
volume e o menor custo caixa de
sávamos plantar em ritmo acelerado, muito da experiência que tem. O resta e ainda não estamos usando.
produção, desde o início de suas
negociar a compra de madeira de conceito tem uma essência eco- Além disso, precisamos seguir na
operações. Nossas florestas atingi-
terceiros e organizar um sistema nômica, mas uma consequência busca constante por eficiência e
ram novos patamares de compe-
logístico complexo. Não foi fácil. social excepcional. Não afastamos inovação. Temos muito espaço para
titividade com o aumento de utili-
as pessoas da região, mas sim as investir em mecanização florestal,
Quando estava como consultor zação de madeira proveniente de
integramos no negócio. principalmente em Silvicultura, no
em um projeto com outra empresa plantio próprio e alta produtividade
desenvolvimento de equipamentos
do setor, o diretor florestal comenta- florestal, além da redução na distân-
específicos. Paralelamente ao inves-
va que quem fosse trabalhar na Eldo- 05 cia média de transporte de madeira
timento em tecnologia, está o cons-
rado ou teria a glória por ter vencido entre florestas e fábrica. Diria que
É de conhecimento do mercado que tante treinamento das equipes.
um grande desafio ou amargaria um a Eldorado está em seu melhor
a Eldorado está passando por um
fracasso no currículo. E ele ainda momento operacional e conso-
processo de VENDA. Como faz para 07
arriscava dizer que a probabilidade lidada como um ativo de classe
jogava contra. Mal sabia ele que eu já
gerenciar e manter sua equipe motivada mundial. Paralelamente, vivemos
participava do processo seletivo para
face à possibilidade de mudanças um momento positivo, com uma
E em termos político-econômicos?
vir pra cá. Me aventuro a dizer, com
estruturais na empresa? demanda crescente por celulose, Vejo muito espaço para produtos
um certo sorriso no rosto, que deu A Eldorado sempre foi uma sustentada pelos segmentos de florestais. A celulose tem uma de-
tudo certo. empresa dinâmica, com proximi- tissue e papeis especiais e nenhum manda crescente, cada dia com mais

10 B. FOREST B. FOREST 11
usos e o Brasil vai indubitavelmente dias vi uma apresentação sobre Cross OS PIONEIROS NO MÉTODO
CTL – CUT TO LENGTH
ter um papel de liderança no setor. Laminated Timber (laminado de ma-
Segundo dados recentes divulgados deira cruzada) e fiquei positivamente
pela Ibá, de janeiro a junho de 2017, impressionado. Pensei comigo, “al-
as exportações de celulose cresce- guém conseguiu misturar design de
ram 6,8% na comparação com mes- alto padrão e sustentabilidade”.
mo período do ano passado, atingin-
ENTREVISTA

do 6,8 milhões de toneladas, sendo 08 A PONSSE É UMA DAS MAIORES FABRICANTES de máquinas
que as receitas de exportações de florestais para o método CTL – Cut to Length, no
celulose alcançaram US$ 3,0 bilhões. Como você enxerga o futuro da mundo. Trabalhando há mais de 40 anos na evolução
e desenvolvimento de máquinas florestais de pneus.
Já para o ano completo de 2016, o Eldorado nesse cenário? O desenvolvimento dos produtos da Ponsse baseia-se
volume de exportações alcançado foi principalmente em uma profunda colaboração com os seus
A Eldorado é um projeto vence-
de 12,9 milhões de toneladas de ce- clientes. É por isso que somos considerados “A melhor
dor, de classe mundial, que apresen- amiga do produtor florestal”.
lulose, com receitas de exportações
ta o menor o custo de produção e
de US$ 5,5 bilhões. Ainda, em 2016 O CABEÇOTE PONSSE H77EUCA representa a tecnologia de ponta
melhor margem do setor, de forma
o setor de papel, celulose e árvores para a colheita de eucalipto. O H77euca é altamente
consistente e sustentável, por meio
plantadas alcançou uma participação eficiente e confiável, e adequado para uso em harvesters
de operações provenientes de flo- de pneus ou máquinas base de esteira de 16 a 22
de 4,2% do total da balança comercial toneladas. O PONSSE Ergo é uma harvester ergonômico,
restas próprias plantadas e certifica-
de exportações brasileiras e 9,1% da eficiente e com 205kW de potência no motor, desenvolvido
das. Essa eficiência operacional é
balança comercial de exportações do principalmente para condições exigentes na colheita
resultado de iniciativas desenvolvidas florestal, e um excelente suporte para PONSSE H77euca.
agronegócio. Esses números de-
nas áreas industrial, comercial, lo-
monstram a importância e o poten- A PONSSE AINDA PRODUZ FORWARDERS com capacidade de carga
gística e florestal. Ainda, a Eldorado
cial de crescimento do setor. superior e força de tração para o transporte da madeira,
guarda um potencial extraordinário que vão do PONSSE Buffalo, com capacidade para 14
Outro segmento que creio ter de ganho de competitividade com toneladas, até o PONSSE ElephantKing com capacidade de
muitas oportunidades (e desafios de a construção de mais uma linha de 20 toneladas.
mesma monta) é o de madeira sólida. produção no mesmo site e sem dú- PONSSE LATIN AMERICA - BRASIL
Ainda temos muito pouco uso de um vida vai, nos próximos anos, colher o R. Joaquim Nabuco, 115 – Vila Nancy
Mogi das Cruzes/ São Paulo – BRASIL
recurso tão versátil e renovável. Esses que plantou. CEP 08735-120
Tel:+55 11 4795 - 4600

12 B. FOREST A melhor amiga do produtor florestal


www.ponsse.com
Como matéria-prima viva, os plantios florestais têm demandas
fisiológicas básicas, como a água. Ao contrário da agricultura,
as florestas plantadas não costumam necessitar tanto de
irrigação; contudo, em situações de seca ou outras condições
edafoclimáticas desfavoráveis, é necessário intervir para garantir
que todas as árvores estejam hidratadas adequadamente. Como
isso é feito na prática? Saiba mais a seguir.

C
omo parte do agronegócio, Estudam-se os momentos mais
é natural que as florestas adequados para realizar a ope-
plantadas possuam deman- ração, a quantidade ótima de
das similares a outras culturas, água para aplicar na muda, em

PROFISSIONALISMO
especialmente quando se trata qual período utilizar (ou não) o
de necessidades fisiológicas. São gel para reduzir o consumo de
demandas biológicas que preci- água, quais processos podem
sam ser supridas para que ocorra ser mecanizados, quais precisam
IRRIGAÇÃO

IRRIGAÇÃO
o desenvolvimento sadio e produ- ser manuais para menor con-

NA IRRIGAÇÃO
tivo das plantas. A disponibilidade sumo, etc.
hídrica, portanto, é crucial – afinal,
Na silvicultura, quando as
não há vida sem água.
condições edafoclimáticas são
Contudo, a irrigação na silvi- as mais adequadas à espécie
cultura difere grandemente da plantada, a intervenção direta
operação realizada nas culturas não é necessária para garantir a
agrícolas – não há, por exemplo, hidratação das plantas. Contudo,
pivô central. O processo tam- quando essas condições não
bém não ocorre de forma contí- são as ideais – em períodos de
nua, nem em todos os ciclos da seca, ou regiões com menores
floresta. A irrigação ocorre nos índices de pluviosidade –, faz-se
viveiros e, quando necessária, necessário atuar diretamente para
apenas no momento do plantio, evitar que as plantas morram ou
ou na aplicação de herbicidas. tenham seu desenvolvimento
Há, no setor florestal, grande prejudicado, sempre mantendo a
cuidado no planejamento eficiência em mente para garantir
para garantir o uso da menor o baixo consumo de água e
quantidade de água possível. menor impacto ambiental.

14 B. FOREST B. FOREST 15
IRRIGAÇÃO

IRRIGAÇÃO
"Quanto mais No setor brasileiro de florestas o dimensionamento dos equipa- menos expostos estarão os
detalhado o plantadas, a necessidade de irriga- mentos tendo em vista o regime plantios a problemas de irrigação.
planejamento, ção representa um grande gar- pluviométrico, a dispersão da “Planejando bem fatores como a
galo logístico, especialmente em área de plantio e a distância entre época de plantio, pode-se reduzir
menos expostos
estados como Bahia, Maranhão talhão e ponto de captação; e a a necessidade de irrigação. Os
estarão os plan-
ou regiões de Minas Gerais, onde pouca disponibilidade de recursos plantios devem ser planejados de
tios a problemas tecnológicos para irrigação dos
as condições edafoclimáticas acordo com a época do ano e
de irrigação." exigem operações diferenciadas plantios de eucalipto, que pos- a disponibilidade hídrica de cada
do que ocorre, por exemplo, na suem características distintas às região. Nesse sentido, planejar a
região Sul. culturas agrícolas”, analisa Daniel logística da irrigação elimina um
Alexander Fernandes Coelho, dos principais gargalos desta ope-
gerente executivo e de silvicultura ração. Integrar o planejamento
Gargalo logístico na Aperam Bioenergia. da silvicultura com a logística de
“Atualmente, os principais pro- Para Maurício Simões, gerente irrigação otimiza o uso de água e
blemas enfrentados pelas empre- executivo de desenvolvimento a necessidade logística de abas-
sas na irrigação dos plantios são na Suzano, a grande questão é tecimento de água. A integração
os seguintes: a disponibilidade e o planejamento: quanto mais dessas áreas faz grande diferença
a captação de água para plantio; detalhado o planejamento, na redução do uso da irrigação e

16 B. FOREST B. FOREST 17
na redução dos custos florestais, “Os desafios são: grandes Fibria são utilizados dois modelos
eliminando problemas decorren- distâncias das tomadas d’água de equipamentos: o método
tes da irrigação”, explica. aos talhões de plantio, elevando o semimecanizado (trator + pipa
número de caminhões no trans- com ajudantes) e o mecanizado
Operando em áreas com
porte de água e aumentando a (de uma linha e duas linhas).
necessidade de irrigação, Rodrigo
ineficiência da equipe manual que “Utilizamos o gel em nossas
Zagonel, gerente de silvicultura e
aguarda o caminhão; capacidade operações de molhamento, pois
viveiro na Fibria ES/BA, explica que
do motobomba estacionário; acreditamos que ele traz ganhos
os maiores gargalos do molha-
capacidade dos caminhões principalmente em períodos de
mento são referentes à captação
bombeiro, pois caminhões com estiagem ou altas temperaturas,
e reposição dos equipamentos.
capacidade igual ou maior que mantendo a umidade na área
“Planejar bem esta atividade 20.000 l aumentam a eficiência próxima à planta. O uso do gel
poderá gerar ganhos operacionais na atividade em torno de 20% também é feito de acordo com
significativos. Variáveis importan- quando comparado a um de cada região que atuamos”, diz
tes incluem: identificação dos 15.000 l”, ressalta Perina. Rodrigo Zagonel.
locais de captação; potência das
bombas de captação e transfe- Ainda, o profissional aponta “Há anos executamos nosso
que, em áreas de implantação
IRRIGAÇÃO

IRRIGAÇÃO
rência da água entre pipas; plano plantio de forma mecanizada,
de abastecimento dos equipa- permite-se utilizar os próprios bem como nossa irrigação.
mentos; micro planejamento caminhões do transporte de água Seguindo esse processo de cons-
operacional; e mapas de risco de para adentrar-se nos talhões, tante evolução estamos migrando
molhamento”, detalha. o que diminui o custo final da de um sistema de irrigação meca-
operação; contudo, em áreas de nizada contínua para intermitente
Em determinadas situações, reforma com grande concentra- localizada sobre as mudas,
é vantajoso para as empresas de ção de resíduos provenientes da ocasionando menor consumo
base florestal empregar serviços colheita, esse sistema de irrigação de água e menor custo”, salienta
terceirizados para a operação de acaba ficando inviável, havendo Daniel Coelho, da Aperam, que
irrigação. A JFI Silvicultura é uma necessidade de tratores com também defende o uso de gel
dessas prestadoras de serviço, tanque (média de 8.000 l) dentro como prática que reduz significa-
com trabalhos extensos realizados dos talhões. tivamente o consumo de água.
no MS. De acordo com Eduardo
Perina, gerente operacional na JFI, A JFI, que atua em SP, MS e
a média anual no estado gira em Solucionando RS, oferece sistemas diversos
torno de 2,6 irrigações, atingindo em função das variações entre
picos de quatro irrigações de
problemas regiões. “Trabalhamos com irri-
agosto a novembro, época em Para superar esses desafios, gação mecanizada (caminhões
que os gargalos da irrigação em as empresas do setor têm no transporte de água e tratores
grande escala se tornam mais apostado em diversas frentes com tanque dentro dos talhões,
evidentes na região. de inovação e investimento. Na com acionamento do gatilho

18 B. FOREST B. FOREST 19
B. FOREST 19
manual pelo operador), irrigação para duas equipes de cinco cola- "Outro desafio
semi-mecanizada com trator boradores cada, formando um é a gestão
(caminhões no transporte de circuito, utilizado em áreas de
dos aspectos
água e tratores com tanque de implantação (antigas pastagens)
ambientais,
cinco pontas acionados por cinco devido ao relevo mais plano e
colaboradores manualmente), e decorrente da
pouca condição de resíduo.
semimecanizada com forwarder demanda de água
(caminhões no transporte de água Segundo Maurício Simões, na em áreas de
e forwarder com tanque de sete Suzano, que faz uso da irrigação grande escassez
pontas acionados por sete cola- no MA e BA (e em menor escala hídrica."
boradores manualmente) – em em SP), uma das soluções encon-
locais de 3° e 4° ciclo de reforma tradas é acompanhar o calendá-
com grande concentração de rio de chuvas da mesma forma
resíduos”, comenta Eduardo que se faz no cultivo de grãos,
Perina, gerente operacional da coincidindo a época de plantio
JFI. Outros métodos incluem a de eucalipto com o período mais
irrigação semimecanizada com chuvoso. “Esta prática reduz a
caminhões, com três caminhões necessidade de irrigação graças
IRRIGAÇÃO

20 B. FOREST B. FOREST 21
às melhores condições naturais de grande escassez hídrica. “A
de crescimento das florestas e questão ambiental da irrigação
ainda garante maior sobrevivên- florestal é um assunto bastante
cia e produtividade florestal”, delicado. Estamos tentando
explica. A empresa também reduzir a necessidade de irrigação
busca otimizar o processo de por meio de planejamento. Assim,
irrigação, quando necessário, não estaremos tão sujeitos às
desenvolvendo sistemas automa- questões de demanda ambiental.
tizados de distribuição de água Também acompanhamos e
no campo usando sensores de seguimos integralmente a legis-
solo e sistemas embarcados nos lação vigente em cada região”,
tratores que permitam o ajuste relata Simões, da Suzano.
da irrigação sem a necessidade “Todas as atividades que fazem
de atuação manual. uso de água (dessecação/plantio/
irrigação/capina química/etc.) têm
seus limites de uso pré-determina-
Aspectos dos via sistema, ficando evidente
ambientais o volume máximo a ser utilizado
por atividade. Para esse controle,
IRRIGAÇÃO

IRRIGAÇÃO
Outro desafio é a gestão dos os caminhões que captam água
aspectos ambientais, decorrentes possuem uma ficha de preen-
da demanda de água em áreas chimento que contém campos

22 B. FOREST B. FOREST 23
para anotações diversas (ponto questão ao defender o uso da
de captação/volume/atividade/ água de forma racional, utilizando
fazenda/ talhão). Esses dados são dados meteorológicos como base
conferidos com os apontamentos do planejamento. “Além disso,
realizados via sistema SGF onde é monitoramos e quantificamos
feita a gestão pelo setor de meio todo o uso de água em nossas
ambiente”, frisa a JFI. operações”, conclui.

Na região do Vale do Jequi-


tinhonha, onde opera a Aperam
Bioenergia, a escassez hídrica
é proveniente de um regime
pluviométrico concentrado de
outubro a março e longo período
de estiagem. Para eliminar seus
impactos, diversas ações são
realizadas pela empresa, tais como
paralisação do plantio no período
IRRIGAÇÃO

IRRIGAÇÃO
crítico, introdução de materiais
genéticos adaptados às condições
locais de solo e clima, técnicas de
conservação de solo, preservação
de matas ciliares, proteção de nas-
centes, construção de milhares de
bacias de contenção. “Dispomos
também de inúmeras represas
que perenizam os cursos d’água
em nossas áreas e acumulam
água das chuvas, além do cons-
tante monitoramento e rodízio
de captação nestes reservatórios.
Outra ação é a ampla comunica-
ção com as comunidades para
que todos possam utilizar de
forma sustentável esse recurso”,
esclarece Daniel Coelho.

Zagonel, da Fibria, resume a

24 B. FOREST
ESPECIALIZANDO A COLHEITA
SISTEMAS DE COLHEITA

SISTEMAS DE COLHEITA
O
A colheita de madeira é progresso da mecanização das atividades para encontrar a solução mais no mesmo sistema são muito
uma atividade operacional florestais, especialmente das operações de adequada aos desafios específicos pequenos quando comparados ao
complexa e, hoje, colheita e transporte de madeira, acabou de cada empresa – ou mesmo de início das operações, em 2012”,
altamente mecanizada. resultando em processos consolidados, cuja diferentes áreas pertencentes à esclarece Roberto Nadal, gerente
Apesar do progresso da eficácia é reconhecida na prática. Quando se mesma empresa. de colheita florestal na Eldorado.
mecanização, ainda não trata de colheita, os principais sistemas – CTL
Um dos grandes testes de
há um sistema de colheita (Cut-To-Length) e FT (Full Tree) – e equipamentos
sistemas de colheita realizados Experiência na prática
“ideal”, mas existem (harvester, forwarder, feller, skidder etc.) utilizam
recentemente no mercado com
diversas alternativas tecnologias embarcadas que não devem ser Por isso, a Eldorado fez uma
os maiores players do segmento
disponíveis ao produtor substituídas no futuro próximo. O que ocorre, na proposta aos grandes fabricantes
foi o experimento proposto pela
florestal, adaptadas às prática, é a melhoria dos processos – a especia-
Eldorado Brasil. “Com a possível mundiais, perguntando o que
realidades de seu plantio. lização das atividades para maximizar a redução
renovação da frota nos próximos estes poderiam propor em termos
Do cut-to-length ao full de custos. Para isso, grandes empresas de base
anos e a ampliação da fábrica, per- de sistemas para uma redução
tree, saiba mais sobre florestal vêm realizando testes e experimentos
de custo através da melhoria de
cebemos que precisávamos avaliar
as principais tendências visando ao máximo aproveitamento dos sistemas e
performance, ou a melhora de
os sistemas para que conseguísse-
nos testes de sistemas de equipamentos disponíveis no mercado.
mos dar passos largos em ganhos consumo, ou um melhor conjunto
colheita diretamente com
Além disso, as máquinas têm um tempo de de produtividade e performance de de equipamentos e processos
alguns dos maiores players
vida útil. Com a necessidade de renovação da uma forma diferente, uma vez que para colher madeira sem casca. O
do mercado.
frota, é também rotineiro realizar avaliações dos chegamos próximo à excelência principal motivo foi o desafio em
equipamentos e sistemas disponíveis no mercado operacional. Os ganhos que temos relação aos índices que a empresa

26 B. FOREST B. FOREST 27
já estava obtendo hoje e o que os Já na Veracel, outra empresa
players teriam de novidade como florestal que busca por alternativas
máquina, quais processo eles acre- de colheita, grande objetivo é
ditam ser viável para a melhoria das aumentar o comprimento das toras
condições atuais. para obter ganho na produtivi-
dade dos harvesters, forwarders
Quanto aos resultados obtidos,
e transporte. Atualmente, focada
Nadal confirma que ainda não
nos ganhos na silvicultura, utiliza
há um denominador final, pois a
o sistema CTL, mas com parte
tomada de decisões não depende
da operação realizada com feller
unicamente das máquinas e siste-
para a derrubada, com o harvester
mas, mas de uma série de fatores
operando posteriormente no
como o que a fábrica (o cliente
processamento dessa madeira. De
principal da madeira) exige, quais
acordo com Fabiano Stein, gerente pELO SEu
são as estratégias em termos de
de abastecimento de madeira da NEgócIO.
escala – ou seja, a distribuição
Veracel, a empresa utiliza os siste-
geográfica de cada área da
mas “tradicionais”, mas estes ainda
SISTEMAS DE COLHEITA

SISTEMAS DE COLHEITA
empresa, as características e even-
não atendem suas necessidades
tuais dificuldades de acesso para
na plenitude – por isso, há estudos
determinadas áreas, que podem
para otimizar esses processos junto
exigir sistemas mais robustos etc.
a várias empresas do mercado. “As
“Por si só, a função do teste não fabricantes hoje estão muito presas
é apontar um ‘vencedor’. O que aos seus padrões mundiais, por
o teste faz é trazer uma gama de exemplo, o CTL, direcionado ao
informações que, atreladas ao que mercado europeu e escandinavo.
a Eldorado tem na sua conjuntura Isso acaba dificultando um pouco
Tudo que existe no mundo existe porque alguém foi lá e fez. Alguém como você.
de distribuição geográfica, distri- a implantação desse padrão no Que constrói, conserta, realiza. Que levanta cedo para levantar sonhos. Que não adia
Brasil, principalmente. Há necessi- nem deixa pra depois. Porque, para quem faz, sempre é hora de fazer.
buição de mão de obra, condições
de área e outros fatores, permitem dade de detalhamento e pesquisa”, É hora de fazer com a potência, o conforto e a praticidade
essa análise. Ainda estamos em lamenta Stein. das motosserras STIHL.
fase final de análise, pois a matriz MS 170 | Cód. 1130-200-0337 MS 382 | Cód. 1119-200-0243 +
é maior que o teste, mas podemos
confirmar que o ponto-chave de
Testar para aprimorar 6x 136 6x 453
Total à vista
de
R$

Total a prazo em 6x
,82
Total à vista
de
R$
,53
Total a prazo em 6x
BRINDE
Misturador
de combustível
na compra da
qualquer sistema ou equipamento “As empresas florestais vêm
R$
769,00 R$
820, 94
R$
2.549, 00
R$
2.721, 17
MS 170 ou MS 180

que venha atender hoje a demanda realizando diversos testes com *Promoção de 1º/4/2017 a 30/9/2017 válida apenas nos pontos de venda STIHL participantes e limitada aos produtos integrantes da campanha. A compra das motosserras pode ser parcelada em 6 vezes sem
entrada, com taxa efetiva de juros de 1,9% ao mês. Consulte produtos participantes nos pontos de venda. **A garantia de 2 anos é para toda a linha de motosserras, adquiridas entre 1°/4/2017 e 30/9/2017.
da Eldorado é que necessitamos, o objetivo de reduzir o custo No momento da compra, solicite orientação para utilizar de forma correta e segura os produtos STIHL (Entrega Técnica). Utilize os Equipamentos de Proteção Individual indicados no manual de instruções.

efetivamente, de madeira descas- da madeira na beira da estrada.


cada”, conclui Nadal. Nestes testes, muitas buscam

@STIHLBrasil STIHL Brasil Oficial @STIHLoficial 0800 707 5001 Sua história faz a nossa história.

28 B. FOREST
Foto: Malinovski
SISTEMAS DE COLHEITA

SISTEMAS DE COLHEITA
mesclar os sistemas de colheita Junqueira, gerente de vendas da demandas específicas distintas potencial de não se fazer o trans-
(CTL e FT) e os equipamentos que, John Deere Florestal. dentro de uma mesma empresa. bordo na borda do talhão, como
tradicionalmente, compõem estes é o modelo tradicional do feller, e
Outros testes realizados Claudio Dardengo, especialista
sistemas. Assim, em uma mesma transportar essa madeira a pontos
frente de colheita, é possível ver incluem a derrubada com feller, florestal na Tracbel, representante intermediários, levando a madeira
um feller buncher derrubando, e arraste com skidder e descasca- da Tigercat no Brasil, argumenta à fábrica com caminhões de altís-
atrás dele um time de harvesters mento/processamento na beira da que as características do mercado sima capacidade de transporte.
descascando e processando a estrada. Junqueira aponta que não têm se mantido estáveis. “O que Pressionadas pelos custos e pelas
madeira, que posteriormente era há, de fato, um sistema de colheita tem evoluído é o pensamento para características de algumas florestas
baldeada até a beira da estrada “ideal”, pois cada empresa opera potencializar a redução de custos. onde se perdeu produtividade
por forwarders”, explica Rodrigo em uma realidade própria, com As empresas estão enxergando o ao longo do tempo, as empresas

30 B. FOREST B. FOREST 31
SISTEMAS DE COLHEITA

SISTEMAS DE COLHEITA
veem a necessidade de realizar maior redução de custos foi o que harvester realiza o processamento Tendências
mudanças”, afirma. chamamos de semi-especialista”, e descascamento, concentrando
a madeira para o transbordo por Em termos de tecnologias
conta Dardengo, da Tracbel.
“Desenvolvemos um projeto futuras, conforme detalhado pelas
forwarder. Dardengo também
com um cliente brasileiro que O sistema proposto retira o empresas e grandes fabricantes, a
aponta a possibilidade de opera-
opera no sistema CTL, visando à harvester do processo de derru- tendência parece ser a continui-
ções especializadas, consistindo no
especialização de cada atividade bada, trocando-o pelo feller, que dade dos sistemas mecanizados
carregamento com escavadeiras
para o máximo de performance apresenta menor custo de opera- estabelecidos, com melhoria nos
de 20 t, movimentação de madeira
e produtividade. A empresa nos ção nessa atividade. Na sequência, processos e maior tecnologia
com caminhão articulado e des-
ofereceu a oportunidade de apre- como ainda não há uma tecnologia embarcada para auxiliar na redu-
carga de madeira com escavadeira
ção de custos.
sentar uma proposta para a redu- de descascamento e proces- de maior porte para potencializar a
ção de custos em seu sistema e samento dentro do talhão de redução do tempo de descarga e Neste cenário, quanto às fabri-
um dos cenários que resultou em altíssima capacidade produtiva, o maior capacidade produtiva. cantes, marcas como a Ponsse

32 B. FOREST B. FOREST 33
SISTEMAS DE COLHEITA

continuam apostando em um que a definição deve levar em


sistema de colheita específico. “A conta inúmeros fatores. Usando
Ponsse é especializada no sistema como exemplo de análise restrita
de colheita CTL. Os benefícios às modernas fábricas de celu-
incluem a permanência dos lose, imaginemos se aceitassem
resíduos permanecem na área madeira de 6/7 metros com casca:
de colheita, contribuindo para um módulo de árvore inteira com
conservação do solo, e redução três equipamentos (feller-buncher
na compactação do solo”, destaca + skidder + garra traçadora) pode-
Fernando Campos, gerente de ria produzir com facilidade 50.000
vendas e marketing da Ponsse m³ de madeira por mês”.
Latin America.
Para este mesmo volume,
Rodrigo Junqueira, da John diz ele, seriam necessários em
Deere Florestal, analisa as dificul- torno de quatro harvesters e dois
dades de se discutir as vantagens forwarders, uma grande redução
e desvantagens de cada sistema em número de máquinas e pes-
de colheita: “É uma análise um soas no campo. Porém, existem
pouco difícil e restrita, uma vez muitos outros fatores para essa

34 B. FOREST 35 B. FOREST B. FOREST 35


decisão sobre qual sistema utilizar, ao picador, aumentando assim o da biomassa dos tocos”, frisa grande maioria das empresas tem
tais como custo logístico, volume volume de madeira. Dyme Roder, diretor de negócios feito. O próximo passo é o ajuste
da floresta, custo de picagem na da empresa. fino. Nosso delta de crescimento
“O uso dessa tecnologia já está
fábrica, relevo, entre outros. é menor dentro dos sistemas
se difundindo em todas as moda- Para Roberto Nadal, o setor
já consolidados, e a tecnologia
Buscando quebrar paradig- lidades de colheita que envolvem ainda é conservador em termos
embarcada vai dar esse up para a
mas atuais de colheita, a Roder a eliminação de tocos na área, de apontamentos eletrônicos,
produtividade na colheita. Porém,
Equipamento Florestais aposta inclusive na preparação de áreas telemetria e uma série de outros
alguns paradigmas ainda precisam
em equipamentos inovadores para a agricultura (grãos e pasta- fatores. Mesmo assim, é esperado
ser quebrados, como o uso de
para viabilizar a colheita sem gens), ou seja, na readequação de um novo salto de produtividade
sistemas híbridos. É necessário
necessidade de destoca posterior. terrenos previamente utilizados para o futuro. Para o gerente de
que os fabricantes tenham essa
O feller sacador retira o toco do para plantios florestais. Sua utiliza- colheita florestal na Eldorado, o
mesma percepção: passar do foco
local com o arraste das árvores, ção também é recomendada para primeiro salto foi a mecanização;
no cliente para a compreensão do
podendo ser processado na borda operações de realinhamento de depois, foi aprender a operar com
foco do cliente”, conclui.
do talhão ou até mesmo levado plantios e maior aproveitamento as máquinas na prática. “É o que a
SISTEMAS DE COLHEITA

SISTEMAS DE COLHEITA
36 B. FOREST B. FOREST 37
38 B. FOREST B. FOREST 39
SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA

V
ocê já se perguntou por que a Lignum Brasil – Feira de Transformação,
Beneficiamento, Preservação, Energia, Biomassa e Uso da Madeira foi
criada? Qual a importância dela para alavancar negócios no cenário
atual? Para responder a essas perguntas, veja o que os idealizadores da
Lignum Brasil têm a dizer:

Prezados profissionais e apaixonados pela madeira,


Entre os dias 20 e 22 de setembro de 2017 realizaremos mais uma
Brasil. edição da Lignum Brasil. Uma feira que tem a madeira em seu DNA.
Que é organizada para gerar negócios e difundir um dos mais
MOVIMENTARÁ O SETOR MADEIREIRO EM SETEMBRO importantes recursos renováveis de nosso planeta e que está
presente em praticamente todos os ambientes em que vivemos.
Vivenciar o mundo da madeira no século 21 é olhar para uma
fibra e enxergar uma floresta projetada com o que há de mais
avançado em tecnologias genéticas, nutrição, plantios, opera-
ções florestais e em toda indústria de transformação primária e
secundária, até a produção dos mais diversos produtos para o
nosso bem-estar.
Esta é o propósito da Lignum Brasil: reunir toda a cadeia de
produção para mostrar a Beleza, o Valor e o Poder da Madeira!
Venha participar conosco e com todos aqueles que realmente
acreditam no setor florestal e madeireiro, e que buscam crescer
em qualidade, tecnologia, relacionamento e rentabilidade de seus
negócios! Juntos Somo Mais Fortes!

Feira que ocorre em Curitiba (PR) contemplará toda a cadeia produtiva do setor Saudações,
industrial madeireiro e já conta com mais de 75 expositores confirmados. O evento
faz parte da Semana Internacional da Madeira, série de eventos que visa promover Jorge R. Malinovski
a prosperidade do segmento por meio de networking especializado e troca de
conhecimento técnico de altíssimo nível. Diretor Geral da Malinovski

40 B. FOREST B. FOREST 41
SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA

E
esse espírito trouxe resulta- – e trouxe novamente à cidade toda a
dos concretos: em sua primeira força do setor madeireiro.
edição, em março de 2016, a
Para a próxima edição, já são 81
Lignum Brasil, evento da SIM (semana expositores confirmados, que estarão
Internacional da Madeira), reuniu 71 presentes no Expo Renault Barigui,
expositores em Curitiba (PR), que em Curitiba (PR), nos dias 20 a 22 de
apresentaram soluções, lançamen- setembro, para apresentar suas solu-
tos e tendências para o setor industrial ções e linhas de produtos ao público
madeireiro de forma estática e dinâ- especializado. Além da participação
mica. O principal diferencial da feira foi dos grandes nomes do setor indus-
a qualidade do público. Mais de 5.000 trial madeireiro como expositores, 36
visitantes altamente especializados associações e instituições nacionais e
estiveram presentes na primeira edição internacionais fornecem seu apoio ao
da Lignum Brasil, que apresentou evento. É a demonstração do poder do
resultados expressivos em negócios e setor madeireiro, que estará reunido
prospecções – mais de R$ 53 milhões na capital paranaense.

CONFIRA A LISTA DE EXPOSITORES

42 B. FOREST
SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA

SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA


Paralelamente a Lignum Brasil será ções de competitividade, as pers-
realizada a 3ª Expo Madeira & Cons- pectivas e o potencial dos mercados
trução, um evento da APRE (Asso- para os diversos produtos florestais,
ciação Paranaense de Empresas de o evento – promovido pela Abimci
Base Florestal), que traz na essência a (Associação Brasileira da Indústria de
exaltação da funcionalidade, susten- Madeira), FIEP (Federação das Indús-
tabilidade e beleza da madeira. Os trias do Paraná) e Malinovski – reunirá
visitantes da Exposição encontrarão industriais madeireiros, produtores
soluções, atualidades e potenciali- florestais e profissionais ligados à
dades futuras do uso da madeira de cadeia produtiva da madeira.
florestas plantadas na construção civil Já o 2º Encontro Brasileiro
e seus benefícios ambientais. de Energia da Madeira visa aten-
O 2º WoodTrade Brazil também é der a demanda dos profissionais do
um evento da SIM. Com o intuito de segmento industrial madeireiro, que
estimular a discussão sobre as condi- buscam por soluções para a redução

44 B. FOREST B. FOREST 45
Expectativas PARA
A LIGNUM BRASIL
SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA

SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA


do custo energético fabril e que apos- sos industriais madeireiros, foi o
tam na utilização da madeira como motivador para a criação da ProWood
fonte de energia. – Conferência Sul-Americana de
Dallabona Máquinas – Marrari –
Outro evento técnico especiali- Tecnologias para Transformação e
Everton Ewald, gerente de vendas
zado é a WoodProtection – Confe- Beneficiamento da Madeira.
Joaquim Almeida, gerente comercial
“Nossa expectativa para o evento é “A Marrari acredita no potencial da
rência Sul-Americana de Tecnologias Por fim, o 4º Simpósio Madeira &
que a Lignum Brasil seja uma feira que Lignum Brasil, visto que a primeira
para Proteção de Madeiras, criada Construção ocorre com o intuito de
nos permita a prospecção de negó- edição foi muito boa, propiciando
com o intuito de proporcionar atuali- ampliar conhecimento e consolidar
zação profissional e apresentação de a madeira como a matéria-prima do cios e contatos com novos clientes e muitos contatos e muitos negócios
novas tendências no setor. No evento futuro. O evento da APRE (Associa- que se consolide no mercado madei- realizados. Apresentaremos uma
são esperados profissionais ligados à ção Paranaense de Empresas de Base reiro, atingindo um público-alvo nova linha de sistemas para controle
usinas de proteção de madeiras, arqui- Florestal) visa mudar a percepção voltado exclusivamente a este ramo.” de secagem de madeira, com novas
tetos, engenheiros e empresários liga- comum da madeira, demonstrando soluções de processo e sistemas de
dos a cadeia produtiva da madeira. ser um material de alta tecnologia, Hexion – automação.”

Da mesma forma, a apresenta- industrializável a baixo custo e total- Fabricio Camboim, gerente de vendas da

ção de tecnologias disponíveis no mente renovável. divisão de produtos florestais Timber Forest –
“Aproveitando a Lignum, a Hexion Jober C. Fonseca, gerente geral da divisão de
mercado nacional e internacional,
lançará aqui no Brasil a resina CARB máquinas
assim como a melhoria dos proces-
UF para o mercado de compensado “É inevitável não criarmos grandes
e resinas para produtos estruturais de expectativas para o evento consi-
madeira.” derando que toda a cadeia produ-
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DA SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA NA PÁGINA 50!

46 B. FOREST B. FOREST 47
Serf Engenharia – e manutenção, que podem ajudar
Gabriel Marques, diretor de projetos muito na eficiência do processo de
“Nossa expectativa é encontrar serrarias e afins.”
empresários empenhados em buscar
soluções para vencer os desafios Metalcava –
do negócio e em conjunto formar José Carlos Ledra, gerente comercial
um rede pró ativa e competente no “Quanto à nossa expectativa, espera-
segmento da madeira, buscando mos que a Lignum Brasil nos auxilie a
ganhos com sustentabilidade.” ter um contato maior com os clien-
tes e que desta forma possamos estar
MPCI Metal Protector Ltda – mais presentes junto ao mercado
Amilton Bento, diretor comercial madeireiro para que possamos, todos
juntos, impulsionar o progresso de
“Temos as melhores expectativas.
nossa indústria e economia.”
Pretendemos alavancar novos negó-
cios e sobretudo dar mais publicidade
SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA

SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA


aos nossos equipamentos. Pretende- HB Máquinas Indústriais –
mos também atualizar nossos clien- Rafael Benecke, gerente administrativo
tiva florestal do país estará reunida jovem, rapidamente se tornou o prin-
tes e os fabricantes de máquinas das “Pelo segundo ano expondo na
num só local em um momento que, cipal evento do setor de base flores-
novidades em detectores de metais Lignum Brasil, almejamos a proje-
mesmo sutilmente, se percebe um tal no sul do Brasil. Lançaremos nesta ção de novos clientes, bem como a
para este setor.”
certo desprendimento do nosso setor edição uma garra de grande porte divulgação de nossos equipamentos
em relação às oscilações do cenário para pátios, aplicável em escavadeiras para o setor madeireiro. Este ano,
político-econômico do país.”
Impacto Máquinas –
e manipuladores florestais: trata-se estamos focados na linha de pica-
Daniel Engel, engenheiro mecânico
dores tendo como base o aumento
da garra J de Souza GJ 1800e, com “Participamos da edição anterior e
TMO – do consumo de energia renovável,
área de 1,80 m², fechamento ponta conhecemos o potencial desta feira
Yedo Tito Tortato Filho, gerente alinhando nossos projetos para que
a ponta, e construção robusta em em divulgar novos produtos e solu-
“Para nossa participação na Lignum os clientes tenham o melhor benefí-
aços com dureza 450 HRB e limite de ções para o setor. Sabemos que o
cio de nossas máquinas, com resul-
Brasil, temos expectativa de estabele- setor madeireiro é deficitário e carente
escoamento mínimo de 345 Mpa.” tados na produtividade.”
cer novos contatos com clientes, assim em automação e tecnologia. Porém,
como manter contato com os atuais. a Impacto apresenta equipamentos
Contamos com a volta da confiança Metalúrgica Schiffer – automatizados de simples operação
no cenário brasileiro e a retomada dos Landerson Budasz, gerente comercial
investimentos na indústria.” “A Lignum Brasil chega em boa hora
e a Metalúrgica Schiffer participa
J de Souza Equipamentos colocando à disposição dos empre-
Florestais – sários visitantes toda a sua estrutura
Anderson de Souza, diretor de comércio técnica e comercial na oferta de
“A J de Souza vai participar pela soluções em máquinas para madeira Para saber mais sobre as demais empresas expositoras, suas expectativas e
segunda vez do evento que, apesar de e transporte florestal.” lançamentos na Lignum Brasil, acesse: www.lignumbrasil.com.br

48 B. FOREST B. FOREST 49
PROGRAMAÇÃO

TER QUA QU I SEX


SETEMBRO
19 20 21 22
09H00 - 12H00 e
14H00 - 17H50

E VE NTOS TÉCNICOS
08H00 - 12H00 e
13H3O - 19H00

08H30 - 12H30 08H30 - 12H30

De 19 a 22 de setembro 08H30 - 12H00 08H30 - 12H00

LOCAL: FIEP – FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARANÁ

14HOO - 20H00 14HOO - 20H00 14HOO - 20H00

FEIRA
14HOO - 20H00 14HOO - 20H00 14HOO - 20H00

LOCAL: EXPO RENAULT BARIGUI

Organização:
CONFIRA OS PALESTRANTES DE CADA EVENTO

50 B. FOREST B. FOREST 51
EQUIPAMENTOS ROBUSTOS PARA MANUSEIO DE MATERIAIS

ANÁLISE
MERCA
DOLÓ
GICA
Reformas poderão
alterar as estimativas
para o ano

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52 B. FOREST
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B. FOREST 52 B. FOREST 53
ÍNDICE DE PREÇOS DE MADEIRA
EM TORA NO BRASIL
Índice de Preço Nominal de Toras de
Eucalipto e Pinus no Brasil

INDICADORES
(Base Jan-Fev/14 = 100)

Tora de Eucalipto

MACROECONÔMICOS
em BRL 3,21/USD, com valorização
de 2,71% do Real frente ao Dólar
Americano em relação à média de
Jun/17 (BRL 3,29/USD). A média
cambial na 1ª quinzena de Ago/17
atingiu BRL 3,15/USD, com osci-
lação entre BRL 3,12/USD e BRL
Perspectivas Econômicas 3,51%, porém ainda abaixo do centro da 3,20/USD. Apesar da alta volatili-
meta de 4,50% definido pelo BCB. dade do câmbio, o BCB prevê taxa
A expectativa do crescimento do
ANÁLISE MERCADOLÓGICA

ANÁLISE MERCADOLÓGICA
PIB brasileiro para 2017 se manteve em de BRL 3,23/USD no final de 2017 e
Taxa de Juros de BRL 3,39/USD no final de 2018.
+0,34%, segundo estimativa do BCB
No final de Jul/17, o COPOM (Comitê
(Banco Central do Brasil). Para 2018, sua Tora de Pinus
de Política Monetária) do BCB reduziu Na percepção dos empresá-
estimativa permanece em +2,00%. A atual
novamente em 1,0 ponto percentual a rios da indústria sobre o cenário
conjuntura político-econômica e o possí-
taxa básica de juros (Selic), de 10,25% para doméstico, o ICI (Índice de Con-
vel impacto de pacotes em discussão no
9,25% ao ano. Esta é a sétima redução fiança da Indústria), voltou a subir
Congresso, a exemplo da reforma da pre-
consecutiva. Analistas financeiros estimam 1,3 ponto em Jul/17, em relação a
vidência e déficit fiscal para 2018, poderão
corte nos próximos meses de 1,00 ponto Jun/17. O NUCI (Nível de Utilização
alterar estas estimativas.
da Capacidade Instalada) avançou
percentual em Set, 0,50 ponto percentual
0,5 ponto percentual em Jul/17.
Inflação em Out e de 0,25% em Dez, alcançando
Aumentou também a proporção
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao 7,5% no final de 2017, com expectativa de
de empresas com previsão de cres-
Consumidor Amplo) de Jul/17 apresentou 7,5% em 2018. Essa projeção poderá ser
cimento do quadro de pessoal, de
inflação de +0,24%. No acumulado dos revisada conforme os avanços da agenda
9,3% para 16,0%.
últimos 12 meses, o índice totalizou 2,71%, político-econômica nacional.
menor taxa desde 1999 (e abaixo do piso Nota sobre Sortimentos de Toras: Energia: < 8 cm;
da meta do BCB). A estimativa do BCB para Taxa de Câmbio Celulose: 8-15 cm; Serraria: 15-25 cm; Laminação: 25-35
cm; e Laminação Especial: > 35 cm. Preços de madeira em
a inflação em 2017 subiu de 3,29% para A taxa média cambial encerrou Jul/17 tora R$/m³ em pé.
Fonte: Banco de Dados STCP e Banco Central do Brasil (IPCA).

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54 B. FOREST B. FOREST 55
Índice de Preço Real de Toras de MERCADO DE PRODUTOS
Eucalipto e Pinus no Brasil (Base
Jan-Fev/14 = 100)
FLORESTAIS | TENDÊNCIAS E
PERSPECTIVAS Controla aliado do ação rápida Maior
plantas glifosato rendiMento
daninhas operaCional
Tora de Eucalipto Comentários - Tora de Eucalipto
de folhas
largas

Com a continuidade do excedente


da oferta de tora fina de eucalipto
nas regiões Sul e Sudeste do país, os
produtores florestais buscam alternativas Abra caminho para
para garantir suas margens mínimas de
lucro e viabilidade do negócio. Os preços
a rentabilidade da sua floresta.
das toras finas não evidenciam tendência
de alta e alguns produtores florestais
de grande porte conseguiram reduzir o
custo padrão de formação de floresta e
colheita e viabilizar economicamente a
venda de toras deste sortimento.
ANÁLISE MERCADOLÓGICA

Tora de Pinus
A indústria do aço vive uma das suas
piores crises, operando, em média, com
apenas 40% da capacidade. A estimativa
de crescimento de 1,3% nas vendas
internas de aço em 2017 (definida em
abril) foi revisada (em julho) para queda
de 1,3%. O cenário externo também não
favorece o setor siderúrgico, já que a
União Europeia planeja impor tarifa de
até 33% sobre as importações de aço Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e
laminado a quente do Brasil, Irã, Rússia restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo
e Ucrânia, uma medida antidumping. A Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente
agrícola. Registro MAPA Valeos® nº 2515.
Comissão Europeia propõe tarifa entre
15,7%-17,5% para diferentes empresas
brasileiras. Se esta medida realmente
Nota de Sortimentos de Tora: Energia: < 8 cm; Celulose: 8-15
ocorrer, a demanda por madeira em
cm; Serraria: 16-25 cm; Laminação: 25-35 cm; e Laminação
Especial: > 35 cm. Preços de madeira em tora R$/m³ em pé. tora de eucalipto (fina e média) poderá
Valeos®. O herbicida dessecante da BASF contra as principais
Fonte: Banco de Dados STCP (atualização bimestral). diminuir ainda mais na região Sudeste. plantas daninhas de folhas largas de difícil controle.

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56 B. FOREST B. FOREST 57
As exportações de celulose também de 31% em relação à safra de 2016, Fruto originário
caíram em Jul/17 em relação a Jun/17, com novo recorde de 242 milhões
da Amazônia,
20% em valor e 22% em volume. Cerca de ton. Este resultado poderá impulsionar
o consumo de lenha (tanto de pinus
apreciado no
80% da celulose exportada é proveniente
de eucalipto (fibra curta). Com relação à quanto de eucalipto) para a secagem mundo inteiro,
madeira grossa de eucalipto, a demanda de grãos, bem como eventualmente possui diversas
por parte das serrarias se manteve estável pressionar os preços para cima, no aplicações
no período em análise. curto e médio prazo.
gastronômicas
No que se refere à construção civil, e benefícios
pela primeira vez nos últimos 33 meses,
Comentários - Tora de Pinus nutritivos
o setor apresentou balanço positivo
Produtores florestais continuam de empregos (Jul/2017). Embora este
sem condições de reajustar o preço índice ainda seja prematuro para indicar
da tora de processo de pinus, na uma recuperação do setor, este é um
maioria das regiões. A indústria de indicativo esperado pelo mercado. Com
painéis reconstituídos (principal o ritmo de redução da taxa de juros
consumidor de tora de processo de nos últimos meses, os financiamentos
ANÁLISE MERCADOLÓGICA

pinus) permanece com dificuldade para a compra de imóveis tendem a

ALÉM DA AMDEIRA
nas vendas dos produtos no mercado aumentar. Caso estes fatores favoráveis
doméstico, direcionando grande parte à recuperação do setor de construção
de sua produção para exportação. civil continuem, espera-se o aumento da
O consumo aparente de painéis de demanda por serrados, compensados,
madeira apresentou queda de -1,5% no portas, molduras e móveis, segmentos
primeiro semestre de 2017 em relação que processam madeira em tora de
aos primeiros seis meses de 2016, maior diâmetro. Alguns produtores
enquanto a exportação aumentou florestais já sentiram melhora na
34,8% no mesmo período. O IBGE demanda e conseguiram realizar
aumentou mais uma vez a projeção da reajustes de 5%-7% no preço da madeira

CASTANHA
safra agrícola 2017, projetando avanço grossa, especialmente na região Sul.

DO BRASIL!
Foto: Castanheira

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58 B. FOREST B. FOREST 59
A
castanha-do-Pará é a
semente (amêndoa) do
fruto de uma árvore nativa
Após o beneficiamento,
em que o óleo é extraído, os
resíduos (torta) também são
931XC
O MELHOR 8x8 PARA
da Amazônia, a Bertholletia amplamente utilizados na
excelsa, e seus usos na indústria alimentícia como TERRENOS DIFÍCEIS
gastronomia são diversos – componentes dos mais diversos
assim como a sua importância produtos, como embutidos,
como elemento típico da cultura cereais, salgados, chocolates,
local. Também conhecida etc. Por sua vez, o óleo extraído
como castanha-do-Brasil (nome nesse processo, de composição
pelo qual é denominada ao similar ao de gergelim, é
redor do mundo), a semente aproveitado pela indústria de
da castanheira é apreciada cosméticos na fabricação de
no mercado brasileiro e produtos de higiene pessoal
internacional por suas aplicações como xampus, condicionadores,
ALÉM DA AMDEIRA

variadas na gastronomia sabonetes e muito mais.

O fruto da castanheira Além do potencial


costuma conter de 10 a 25 econômico do comércio da
sementes. De acordo com artigo semente, a própria castanheira
do Sebrae, a produção média de é uma árvore impressionante:
um espécime é de 29 “ouriços” indivíduos podem atingir até
ou frutos por ano, contendo 50 metros de altura, e sua
em média 16 castanhas cada, madeira também é de boa
resultando em 470 castanhas/ qualidade para o uso comercial.
árvore/ano. As castanhas- De acordo com a legislação
do-Pará secas e prontas para atual, os espécimes nativos não
consumo são ricas em lipídios, podem ser explorados, sendo
proteínas e vitaminas, com permitida apenas a produção
diversos usos na gastronomia: de castanheiras em plantios.
além do consumo do fruto Há, portanto, grande potencial
O Komatsu 931XC é um harvester potente com tração nas oito
seco, o leite vegetal extraído para o futuro dessa árvore na
rodas. Oferece estabilidade, baixa pressão no solo e é
da semente é componente economia nacional. excelente em terrenos difíceis. Com exclusiva tecnologia de
importante da culinária três bombas hidráulicas permite ao operador executar várias
tradicional da região amazônica. funções simultaneamente sem perda de potência hidráulica,
como girar a grua enquanto alimenta uma tora e manobra a
máquina. Tudo isso com baixo consumo de combustível.

60 B. FOREST www.komatsuforest.com.br B. FOREST 61


ESPAÇO DAS ASSOCIAÇÕES ESPAÇO DAS ASSOCIAÇÕES

Foto: Print infográfico?


ÁRVORES PLANTADAS Segundo o Serviço Florestal
Brasileiro, 61% do território nacional

E BIODIVERSIDADE
é coberto por vegetação nativa.
Além de ser o habitat para plantas,
animais e micro-organismos, as flo-
restas possuem funções ecológicas
importantíssimas para preservar as
espécies porque regulam o regime
de chuvas, o clima (temperatura e
umidade) e protegem o solo.
QUER CONHECER MAIS

P
Uma das missões do setor de
ara a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), a biodiversidade é
árvores plantadas é a preservação SOBRE COMO O SETOR DE
a variedade de seres vivos que habitam nosso planeta, ou
da biodiversidade. Segundo dados ÁRVORES PLANTADAS FAZ
seja, todas as formas de vida, como plantas (flora), animais
de 2015, o setor é responsável pela
(fauna), microrganismos e fungos, que nele habitam. PARA AJUDAR A PRESERVAR
proteção de 5,6 milhões de hec-
O Brasil possui características favoráveis para abrigar uma tares de áreas naturais, incluindo A BIODIVERSIDADE?
imensa variedade de espécies, animais e vegetais, tais como Áreas de Preservação Permanente
dimensão continental, clima tropical, inúmeras reservas flores- (APP), Reserva Legal (RL) e Reser- Então acesse o infográfico
tais e localização geográfica favorável para o desenvolvimento vas Particulares do Patrimônio “Árvores Plantadas e
das espécies. Atualmente, cerca de 20% das espécies conheci- Natural (RPPNs); e restauração de Biodiversidade”, produzido
das no mundo estão no Brasil. 45 mil hectares de áreas degrada- pela Ibá, e confira conteúdo
das. Assim, para cada 1 hectare de exclusivo!
florestas plantadas, protege-se 0,7
hectare de área natural.

62 B. FOREST B. FOREST 63
ESPAÇO DAS ASSOCIAÇÕES ESPAÇO DAS ASSOCIAÇÕES

Foto: Malinovski
Foto: MS Florestal
5º CONGRESSO
MS FLORESTAL
que são aqueles que necessitam de De realização da Reflore/MS e do
madeiras com mais idade, com uma Senar/MS, o congresso acontece nos
estrutura florestal mais bem definida”, dias 04 e 05 de setembro, no primeiro
diz Marques. dia em formato online e no segundo

O tema do congresso é “Extensão dia de forma online e presencial (no


auditório da Famasul, em Campo

O
das Cadeias Produtivas do Setor de
que pode ser produzido a partir de florestas plantadas?
Base Florestal”, visando mostrar que as Grande-MS). Além de ter acesso as
As possibilidades serão respondidas no painel “Alternati-
florestas plantadas podem ser utiliza- palestras e mesas redondas, os inscri-
vas para o uso da madeira de Florestas Plantadas”, que
integra a programação do 5º Congresso MS Florestal Online, das como matéria-prima para diversos tos também terão a oportunidade de
que acontece nos dias 04 e 05 de setembro, com transmis- tipos de produtos. Temas como enge- participar por meio de um chat intera-
são online gratuita. A palestra será apresentada por Gabriel nharia em madeira, carvão vegetal, tivo, por onde poderão enviar pergun-
Luiz Machado Marques, consultor técnico, e Walter Vieira energia de biomassa e florestas do tas e fazer comentários durante toda a
Resende, presidente da Câmara Setorial do MAPA, com coor- futuro também serão abordados.. programação.
denação de Moacir Reis, presidente da Reflore/MS.

“Vamos demonstrar que é possível utilizar as florestas


plantadas e replanejar até os novos negócios, com base em AS INSCRIÇÕES SÃO GRATUITAS E DEVEM SER REALIZADAS PELO SITE
várias oportunidades de mercado, principalmente em relação www.msflorestalonline.com.br
à madeira de maior qualidade de mercados diferenciados,

64 B. FOREST B. FOREST 65
NOTAS

REDUZA PELO MENOS


Aplicação 1 Aplicação 2 Use Esplanade ® UMA APLICAÇÃO

Foto: Duratex
DURATEX RECEBE TROFÉU
TRANSPARÊNCIA 2017
Aumente sua eficiência.
A Duratex foi reconhecida por apresentar
com clareza seus dados financeiros ao
mercado,, pelo segundo ano consecutivo,
diz Henrique Haddad, diretor de administra-
ção, finanças e relação com investidores da
Duratex.
Aprimore seu sucesso.
na 21ª edição do Troféu Transparência As empresas vencedoras foram eleitas
Brasil, uma iniciativa da ANEFAC (Associa- por critérios como a qualidade das infor-
ção Nacional dos Executivos de Finanças, mações contidas em suas demonstrações
Administração e Contabilidade), em parce- financeiras; transparência das informa-
ria com a FIPECAFI (Fundação Instituto de ções prestadas; clareza do relatório de
Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financei- administração e sua consistência com as Os benefícios de Esplanade® garantem mais eficiência no
ras) e a Serasa Experian. informações divulgadas; aderência integral controle de plantas daninhas em pré emergência e melhor
desenvolvimento inicial de sua floresta.
O prêmio reconhece as boas práticas às Normas Contábeis; e divulgação de
contábeis das empresas brasileiras, com aspectos relevantes, mesmo que não Esplanade®, a mais recente inovação cujas principais
vantagens são:
foco na clareza e objetividade com que as exigidos legalmente, mas importantes para
companhias divulgam suas informações o negócio, tais como: ebitda, valor econô- - Novo ingrediente ativo que controla um amplo espectro de
plantas daninhas;
financeiras ao mercado. A empresa foi eleita mico agregado, balanço social e ambiental.
na categoria Companhias com Receita - Proporciona redução de ao menos uma aplicação durante o
A análise das empresas é feita por manejo florestal de plantas daninhas;
Líquida de até R$ 5 bilhões. mestres e doutores da Faculdade de
- Maior residualidade quando comparado aos demais produtos
“Sermos reconhecidos por nossa clareza Economia e administração da USP (Uni- registrados para o mesmo uso em florestas de pinus e eucalipto;
na divulgação de dados ao mercado é versidade de São Paulo) e compartilhada
- Redução do impacto no meio ambiente : menor consumo de
reflexo de nosso comprometimento e com a Comissão Julgadora do prêmio água, menor emissão de carbono e muito mais.
posicionamento como uma companhia de para rigorosa avaliação.
Descubra Esplanade no Esplanade.bayer.com.br
®

destaque em governança e transparência”,

Sempre leia e siga as orientações da bula antes de usar.


66 B. FOREST
NOTAS

com conforto e estabilidade,


sua produtividade cresce.

Foto: Fibria
FIBRIA É ELEITA A EMPRESA DO ANO PELO
ANUÁRIO ÉPOCA NEGÓCIOS 360°

A Fibria foi eleita a melhor companhia do


setor de Papel e Celulose e a Empresa do
Ano pelo Anuário Época Negócios 360º. A
“A Fibria se sente honrada por ter sido
eleita a empresa do ano pelo Anuário Época
Negócios 360°. Esse amplo levantamento
publicação analisou as empresas brasileiras mostra que a nossa empresa busca ter
levando em consideração seis dimensões: um bom desempenho e ser referência em
resultados financeiros, governança corpo- todas as dimensões: na governança, na
rativa, capacidade de inovação, políticas de responsabilidade socioambiental, na capa-
recursos humanos, responsabilidade socio- cidade de inovar e na visão de futuro. Esse
ambiental e visão de futuro (habilidade de é um prêmio coletivo, de toda a equipe,
projetar e planejar o futuro). que busca fazer o melhor, todos os dias, na
Das seis dimensões analisadas, a Fibria nossa organização”, disse Marcelo Castelli,
ficou em primeiro lugar em quatro delas: CEO da Fibria.
governança corporativa, capacidade de A Empresa do Ano é escolhida entre as A Escavadeira Volvo é a opção perfeita para cortar gastos e aumentar a produtividade
inovação, visão de futuro e responsabilidade vencedoras de cada uma das 27 categorias, do seu negócio. Além de maior estabilidade, o inovador MODO ECO, aliado ao sistema
socioambiental. Das mais de 500 compa- com a soma das pontuações que recebe- hidráulico desenvolvido especificamente para o segmento florestal, aumenta a eficiência
de combustível. Tudo com a exclusiva Volvo Care Cab, uma cabine com visibilidade em
nhias analisadas, foram selecionadas as 300 ram nas seis dimensões analisadas. Antes todas as direções, acesso fácil aos comandos e um grande monitor de LCD em cores
melhores para o ranking da publicação, da escolha da grande vencedora, as cam- com todos os dados de funcionamento do seu equipamento. É mais conforto
e segurança para o operador e muito mais rendimento para a sua atividade.
agrupadas em 27 setores da economia. peãs setoriais passam pelo crivo de um júri
A cerimônia de premiação e o reconhe- formado pelos executivos da revista Época www.volvoce.com.br
cimento da Fibria como Empresa do Ano Negócios, por representantes da Fundação
aconteceu ontem, durante evento realizado Dom Cabral e um conselho de especialistas VolvoCELAM

em São Paulo (SP). em cada uma das seis dimensões. instagram.com/volvocebrasil

facebook.com/volvocebrasil Volvo Construction Equipment


68 B. FOREST
NOTAS

NOTAS
Foto: Tigercat
TIGERCAT REMOTELOG
O RemoteLog é um novo sistema de ciais problemas em desenvolvimento. Os

Foto: Komatsu
telemetria da Tigercat, projetado com usuários também podem programar alertas
o feedback de clientes do mundo todo. O
sistema visa oferecer uma solução simples e
para avisar os colaboradores da situação.
KOMATSU FOREST INTRODUZ
A rede de assistência pode ver os códi-
robusta, capaz de operar nas mais remotas
áreas. O RemoteLog utiliza uma conexão de
gos dos erros e outras informações mecâ- NOVOS SIMULADORES
nicas importantes para que possam levar o
satélite, atualizando os dados regularmente
serviço correto e as peças necessárias para
e automaticamente nos servidores seguros.
Os dados coletados incluem:
• Localização e movimentação da máquina;
a manutenção logo na primeira visita. Desta
forma, problemas simples como a troca de A Komatsu Forest apresenta ao mercado
o novo simulador full size KF 500 e o
modelo para laptop KF 50. Ambos incluem
grafia e características as mais similares
possíveis ao seu real ambiente de trabalho,
incluindo a espécie das árvores, caracterís-
filtro podem ser solucionados rapidamente
• Linha do tempo das atividades para iden- antes que se tornem mais complexos, e os diversas novas funções para aprimorar a ticas do terreno e a densidade da floresta.
tificar quando a máquina está parada, revendedores podem oferecer um serviço performance e funcionalidade dos siste-
operando, desligada ou em reabasteci- Ambos simuladores também trazem
mais pró-ativo de manutenção e conserto. mas. Os simuladores trazem novo software uma função multiplayer, que significa que
mento;
e incluem os mais novos modelos de dois simuladores podem operar no mesmo
• Níveis de combustível e consumo; Os componentes de hardware do
máquinas para a simulação de operações ambiente virtual, permitindo que um har-
• Parâmetros de performance mecânica; RemoteLog consistem em uma antena de
com harvester e forwarder. Os simulado- verster e um forwarder operem em con-
• e mensagens críticas da situação da satélite no topo da máquina, protegida por
res também oferecem diversas opções de junto, simultaneamente, na mesma área
máquina. uma estrutura de policarbonato. O compu-
máquinas para escolher, como os cabe- digital. O modo multiplayer inclui estatísti-
Os dados são apresentados ao usuário tador de bordo fica na cabine, conectado
çotes série S e C, e com ou sem o proces- cas referentes aos resultados da equipe –
em um portal web facilmente navegável e à máquina e à antena para o upload das
samento de múltiplas árvores. Outra nova uma função que estimula maior progresso
que opera em todos os maiores browsers informações, e entra em modo de baixa
característica é a opção em VR (realidade na performance dos operadores. É possível
para plataformas fixas e móveis, disponível energia quando a máquina é desligada.
virtual), que utiliza a tecnologia de ponta até mesmo adicionar uma estação para
em qualquer local com uma conexão de Após três dias sem uso, o computador de
para aprimorar a experiência do simulador. um instrutor, permitindo que o profissional
internet, sem a necessidade de treinamento bordo é desligado automaticamente.
especial do operador. As ferramentas de Os novos aparelhos também incluem ou operador de simulador mais experiente
O RemoteLog estará disponível como o Editor Florestal, que permite ao usuário interaja e tenha uma visão mais dinâmica
análise do RemoteLog permitem que o
opção de fábrica em todas as máquinas gerar as áreas e talhões. Desta forma, os do trabalho de outros operadores.
proprietário veja rapidamente quando a
Tigercat. usuários podem criar florestas com a topo-
máquina está em operação ou se há poten-

70 B. FOREST B. FOREST 71
NOTAS

Foto: Malinovski
CONGRESSO FLORESTA SC

O setor florestal e madeireiro de Santa


Catarina é uma válvula propulsora para
a economia do estado e do Brasil. Dentro
e que tem conteúdo de muita qualidade
para compartilhar com os participantes”,
lembra o diretor executivo da ACR, Mauro
desse cenário, dois eventos importantes Murara Jr.
relacionados ao tema acontecerão em O FlorestaSC ocorre dentro da progra-
Florianópolis, entre os dias 04, 05 e 06 de mação do III Congresso de Ciência e Tec-
setembro. Para apresentar um panorama nologia da Madeira (CBCTEM), que acon-
do setor e as oportunidades de negócio tece nos dias 04, 05 e 06 de setembro. O
que ele possibilita, a ACR (Associação Cata- CBCTEM é realizado pela Sociedade Bra-
rinense de Empresas Florestais) e a CADIF sileira de Ciência e Tecnologia da Madeira
(Câmara de Desenvolvimento da Indústria (SBCTEM) e, em sua terceira edição, é
Florestal) da FIESC marcaram, para o dia 05 organizado pela Universidade do Estado de
de setembro, o primeiro FlorestaSC. Santa Catarina (UDESC).
No evento estão confirmadas as pales-
tras de Olavo Gaviolli (BRDE); Humberto
Tufolo Netto (Madeira na construção
civil); Aline Tristão Bernardes (FSC Brasil);
José Artemio Totti (Klabin S/A) e Roberto
Pandolfo (Porto de Itapoá). “Convidamos SERVIÇO
especialistas que estão diretamente envol-
Mais informações:
vidos com o aprimoramento constante do www.acr.org.br / www.cbctem2017.galoa.com.br
setor, nos diversos segmento que atuam

72 B. FOREST
NOTAS

FORWARDER KOMATSU 895 - 2017

Foto: Centro Cultural


KLABIN INAUGURA O CENTRO
CULTURAL QUEIMADAS

A Klabin entregou o Centro Cultural


Queimadas ao município de Ortigueira
(PR), o primeiro da cidade dedicado à
Socioambiental da Unidade Puma, que
reúne os investimentos sociais da compa-
nhia a partir do financiamento do BNDES,
cultura e um dos mais modernos da região. e foi constituído com a colaboração da
A solenidade de inauguração contou com comunidade a partir de um extenso pro-
a apresentação do espetáculo “Sonhar + cesso participativo envolvendo diversos
Realizar = Transformar”, com a participação públicos da cidade, amplo mapeamento
de crianças e adolescentes de Ortigueira, e diagnóstico técnico regional realizados
que fazem parte dos projetos sociais desen- pela Klabin nos municípios de influência

VÍDEOS
volvidos pela Klabin e Prefeitura Municipal direta da Unidade Puma.
na região, como o “Klabin Passo Certo” e “A entrega do Centro Cultural Quei-
“Meninas Cantoras”. Haverá também uma
exposição fotográfica retratando a natureza
madas é um marco para a história de SKIDDER - ARRASTE DE MADEIRA - ÁREA DA EXPOFOREST 2018
Ortigueira e um dos exemplos de ações
e transformação da cidade. que temos realizado nas áreas de cultura e
A Klabin entregou o Centro Cultural educação para a população. A conclusão
Queimadas ao município de Ortigueira desse sonho foi possível com a parceria
(PR), o primeiro da cidade dedicado à da Klabin, que contribui de maneira fun-
cultura e um dos mais modernos da região. damental para o crescimento e desen-
A solenidade de inauguração contou com volvimento da região e continuaremos
a apresentação do espetáculo “Sonhar + nessa caminhada colaborando para muitos
Realizar = Transformar”, com a participação outros projetos”, disse a prefeita de Orti-
de crianças e adolescentes de Ortigueira, gueira, Lourdes Banach.
que fazem parte dos projetos sociais O Centro Cultural Queimadas possui um
desenvolvidos pela Klabin e Prefeitura teatro com capacidade para 350 pessoas,
Municipal na região, como o “Klabin Passo biblioteca, estúdio de dança e salas de uso
Certo” e “Meninas Cantoras”. Haverá tam- múltiplo preparadas para diversos tipos de
bém uma exposição fotográfica retratando aulas e oficinas culturais, além de estaciona-
a natureza e transformação da cidade. mento em seu entorno, e muito mais.
O planejamento para a construção do
Centro Cultural integra o Plano de Ação

74 B. FOREST B. FOREST 75
PROCESSADOR CAT 320D FM - LOG MAX E6
Equipamentos Florestais
VÍDEOS

WINCH SKIDDER TIGERCAT DW610E

76 B. FOREST B. FOREST 77
AGENDA
2017/2018
Para mais informações, clique nos links espalhados ao longo da agenda.
SETEMBRO

20
4° SIMPÓSIO MADEIRA E CONSTRUÇÃO
Quando: 20 E 21 | Onde: CURITIBA (PR)
SETEMBRO Informações: http://lignumbrasil.com.br/simpmadeira

21
2° ENCONTRO BRASILEIRO DE ENERGIA DA MADEIRA
Quando: 21 E 22 | Onde: CURITIBA (PR)
Informações: http://lignumbrasil.com.br/energiadamadeira

21 PROWOOD
Quando: 21 E 22 | Onde: CURITIBA (PR)
Informações: http://lignumbrasil.com.br/prowood

21
8° CONGRESSO NACIONAL MOVELEIRO
Quando: 21 E 22 | Onde: CURITIBA (PR)
SEMANA INTERNACIONAL DA MADEIRA Informações: congressomoveleiro.org.br

19 WOODTRADE BRASIL
Quando: 19 | Onde: CURITIBA (PR)
Informações: http://lignumbrasil.com.br/woodtradebrazil
OUTUBRO
FLORESTAS ONLINE

19
WOODPROTECTION
Quando: 19 | Onde: CURITIBA (PR)
16 Quando: 16 A 20 | Onde: CURITIBA (PR)
Informações:http://www.florestasonline.com.br/

Informações: http://lignumbrasil.com.br/woodprotection FENATRAN


LIGNUM BRASIL 16 Quando: 16 A 20 | Onde: SÃO PAULO (SP)

20
Informações:http://www.fenatran.com.br/
Quando: 20 A 22 | Onde: CURITIBA (PR)
Informações: http://lignumbrasil.com.br/ ABTCP

20
EXPOMADEIRA & CONSTRUÇÃO
Quando: 20 A 22 | Onde: CURITIBA (PR)
23 Quando: 23 A 25 | Onde: SÃO PAULO (SP)
Informações:http://www.abtcp2017.org.br/

Informações: http://lignumbrasil.com.br/expomadeira

78 B. FOREST B. FOREST 79
NOVEMBRO
Feira Florestal Brasileira
EXPOCORMA

08 Quando: 08 A 10 | Onde: SANTIGO (CHILE)


Informações:http://www.expocorma.cl/
Brazilian Forestry Fair

11 a 13 de Abril - Região de Ribeirão Preto - SP


WOODEX 11th - 13th, April - Ribeirão Preto Area - SP

14 Quando: 14 A 17 | Onde: MOSCOU (RUSSIA)


Informações: http://www.woodexpo.ru/en-GB

2018
ABRIL

09 4° ENCONTRO BRASILEIRO DE SILVICULTURA


Quando: 09 E 10 | Onde: RIBEIRÃO PRETO (SP)

09 XVIII SEMINÁRIO DE ATUALIZAÇÃO EM SISTEMAS DE COLHEITA DE MADEIRA


E TRANSPORTE FLORESTAL

me
Quando: 09 A 10 | Onde: RIBEIRÃO PRETO (SP)

11
extre
EXPOFOREST
Quando: 11 A 13 | Onde: REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO (SP)
Informações: https://www.expoforest.com.br/

FOR E ST RY FA I R
80 B. FOREST expoforest@malinovski.com.br . www.expoforest.com.br . +55 (41) 3049 7888 . +55 FOREST
B. (41) 81
999 249 993

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