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2 Filosofia da ciência

GRUPO I
(Questões de resposta fechada)
Indica a alternativa correta.

1 . A Filosofia da ciência


A. estuda a história da ciência.
B. estuda problemas filosóficos colocados pela ciência.
C. é uma ciência social e humana, como a Psicologia e a Sociologia.
D. estuda o modo como as pessoas da atualidade encaram a ciência e os seus riscos.

5 . O problema da demarcação pode formular-se do seguinte modo:


A. Como se pode diferenciar o positivismo do falsificacionismo?
B. Como se pode diferenciar uma teoria científica verdadeira de uma teoria científica falsa?
C. Como se pode diferenciar uma teoria científica de uma teoria que não é científica?
D. Como se pode diferenciar a filosofia e a pseudociência?
6 . Qual das seguintes questões apresenta o problema da demarcação?
A. Como se pode diferenciar uma hipótese verdadeira de uma hipótese falsa?
B. Qual é a diferença entre «teorias comprovadas» e «teorias corroboradas»?
C. Onde é que se deve traçar a fronteira entre a ciência e as outras tentativas de explicar o mundo?
D. Porque é que algumas pessoas valorizam mais as explicações científicas e outras preferem
explicações pseudocientíficas?

7 . A Filosofia
A. não é uma pseudociência, pois não procura reproduzir os procedimentos da ciência.
B. não é uma ciência, embora tente usar o método científico.
C. é uma disciplina científica, pois visa conhecer o mundo.
D. é uma pseudociência, já que os problemas filosóficos não têm respostas aceites por todos os
especialistas.
8 . Uma pseudociência é uma teoria
A. científica falsa.
B. científica que é alvo de debate.
C. que não pretende ser científica e não compete com a ciência na explicação dos fenómenos.
D. que não recorre a métodos científicos, mas que tenta competir com a ciência na explicação
dos fenómenos.
9 . Segundo o critério da verificação, uma teoria é científica se
A. é verdadeira ou falsa.
B. consiste em afirmações irrefutáveis.
C. consiste em afirmações empiricamente falsificáveis.
D. consiste em afirmações cuja verdade ou falsidade é possível estabelecer empiricamente de
modo conclusivo.

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10 . Uma objeção ao positivismo alega que


A. as leis da natureza não são falsificáveis, pois exprimem-se através de frases universais.
B. a verificabilidade não serve como critério de cientificidade, pois se a utilizarmos seremos
levados a considerar que as leis da natureza não são científicas, o que é muito implausível.
C. a verificabilidade não serve como critério de cientificidade, pois se a utilizarmos seremos
levados a considerar que as leis da natureza são científicas, o que é muito implausível.
D. as leis da natureza não são verificáveis, pois exprimem-se através de frases particulares.

11 . Popper considera que a astrologia é uma pseudociência, pois as suas afirmações
A. são sempre falsas.
B. não são falsificáveis, ou seja, são tão vagas que é difícil submetê-las a testes empíricos.
C. nunca são falsas.
D. não são falsificáveis, ou seja, são verdades objetivas e comprovadas.

12 . Para ser falsificável uma teoria não pode


A. ser corroborada pelos factos.
B. ter fundamento ou justificação.
C. estar blindada contra o fracasso empírico.
D. explicitar ela própria situações cuja ocorrência implique a sua falsidade.
13 . Segundo Popper, se uma teoria é científica, então
A. pode ser comprovada pela observação.
B. pode ser refutada através de experiências.
C. foi refutada pela observação.
D. será necessariamente falsificada pela experiência.
14 . Indica qual das seguintes afirmações é empiricamente falsificável.
A. As baleias vivem no mar.
B. Os fantasmas podem ser perigosos.
C. Alguns répteis voam.
D. Os fantasmas são perigosos.
15 . Segundo o falsificacionismo, uma condição necessária da cientificidade de uma teoria é ser
falsificável, ou seja, poder
A. ser conclusivamente confirmada através de testes empíricos.
B. revelar-se verdadeira em condições observacionais estipuladas pelo cientista.
C. revelar-se falsa em condições observacionais estipuladas pelo cientista.
D. perceber-se facilmente a sua falsidade.
16 . Segundo Karl Popper, para uma teoria ser científica a falsificabilidade
A. é uma condição suficiente e necessária.
B. não é nem condição suficiente nem necessária.
C. é uma condição suficiente mas não necessária.
D. é uma condição necessária mas não suficiente.

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17 . Segundo Karl Popper,


A. a falsificabilidade é uma condição necessária da ciência e isso significa que qualquer teoria
científica tem de ser falsificável.
B. a falsificabilidade é uma condição suficiente da ciência e isso significa que qualquer teoria
científica tem de ser falsificável.
C. a falsificabilidade é uma condição necessária da ciência e isso significa que qualquer teoria
falsificável é científica.
D. a falsificabilidade é uma condição suficiente da ciência e isso significa que qualquer teoria
falsificável é científica.

18 . Popper entende que todas as proposições científicas são falsificáveis. E será que todas as
proposições falsificáveis são científicas?

Ao responder a esta questão Popper não diria:


A. Se uma proposição for científica, será também falsificável, mas uma proposição falsificável pode
não ser científica.
B. Para serem científicas, as proposições além de serem falsificáveis têm de ter poder explicativo.
C. Para serem científicas, as proposições, além de serem testáveis por meio de tentativas de
refutação, têm de propor explicações relevantes para problemas empíricos.
D. Se a falsificabilidade é uma condição necessária da cientificidade, então também é uma
condição suficiente e nesse caso qualquer proposição falsificável será científica.

19 . De acordo com a perspetiva falsificacionista sobre a ciência, todas as teorias


A. falsificáveis são científicas.
B. científicas são falsificáveis.
C. falsificáveis são falsificadas.
D. científicas são falsificadas.
20 . De acordo com Popper, para que uma teoria seja aceite pelos cientistas não é requerido que
A. seja falsificável, para que possa ser submetida a testes experimentais.
B. seja submetida a testes experimentais orientados para a tentativa de falsificação da teoria e
não para a sua confirmação.
C. resista às tentativas de falsificação.
D. tenha um grau de refutabilidade pequeno.
21 . De acordo com Popper, uma boa teoria científica
A. é empiricamente irrefutável.
B. tem um grau de falsificabilidade elevado.
C. tem um grau de falsificabilidade pequeno.
D. não necessita de confrontação empírica.

22 . Considera as seguintes frases e seleciona a alínea que, segundo Popper, as avalia corretamente.
1. Nenhum planeta tem luz própria.
2. Os astros influenciam imenso o destino humano.
A. 1 e 2 são falsificáveis.
B. Nem 1 nem 2 são falsificáveis.
C. 1 é falsificável e 2 não é falsificável.
D. 1 não é falsificável e 2 é falsificável.

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23 . 1. No próximo mês haverá um pequeno terramoto em Portugal.


2. No próximo mês haverá um pequeno terramoto em Lisboa.
Segundo Popper,
A. 1 é mais falsificável que 2.
B. 2 é mais falsificável que 1.
C. O grau de falsificabilidade de 1 e 2 é semelhante.
D. Nem 1 nem 2 são falsificáveis.

24 . Segundo Popper, quanto maior é o grau de falsificabilidade de uma teoria


A. menos corroborada ela está.
B. menos científica ela é.
C. menos conteúdo empírico ela tem.
D. mais conteúdo empírico ela tem.

25 . Todos os professores de Filosofia têm mais de dois metros e meio de altura.
Esta afirmação
A. não é científica, pois não é falsificável.
B. não é científica, apesar de ser falsificável.
C. é científica, pois é falsificável.
D. não é científica apenas porque é falsa.
26 . O indutivismo é
A. uma teoria filosófica acerca do modo como a ciência procede.
B. uma teoria científica acerca do modo como a ciência procede.
C. o conjunto das etapas que um cientista percorre para fazer as suas descobertas.
D. o método usado pela maioria dos cientistas.
27 . Segundo o indutivismo, a submissão das hipóteses científicas a testes empíricos tem o objetivo de as
A. corroborar.
B. tentar refutar.
C. refutar.
D. confirmar.
28 . O indutivismo considera que uma investigação científica deve
A. assentar na experiência do mundo.
B. assentar no conhecimento anterior.
C. principiar com hipóteses obtidas indutivamente.
D. principiar com testes muito rigorosos.
29 . Uma objeção ao indutivismo é a ideia de que
A. as experiências servem para confirmar as hipóteses.
B. muitas teorias científicas referem entidades inexistentes.
C. a recolha de dados deve ser o início da investigação.
D. muitas teorias científicas referem entidades inobserváveis.

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30 . Uma das objeções à perspetiva indutivista do método científico é a seguinte:


A. sem conhecer à partida algumas teorias, os dados empíricos raramente são compreensíveis.
B. registar e classificar muitos dados empíricos é indispensável para formular boas teorias.
C. a indução, apesar de ser apenas provável, é confiável.
D. os cientistas devem esforçar-se por interpretar os dados de modo objetivo.
31 . A observação pura não é possível.
Esta afirmação faz parte de uma objeção ao
A. falsificacionismo.
B. positivismo.
C. indutivismo.
D. historicismo.
32 . Os cientistas admitem que uma parte do universo é constituída por matéria negra.
Esta não é visível, podendo apenas ser inferida através dos seus efeitos gravitacionais sobre a
matéria visível (estrelas, galáxias, etc.).
Este caso permite fazer uma objeção à perspetiva
A. indutivista do método científico, pois se há coisas inobserváveis estudadas pela ciência não é
possível que as investigações científicas comecem pela observação.
B. indutivista do método científico, pois mostra que a observação pura não é possível e que
qualquer observação pressupõe teorias prévias.
C. falsificacionista do método científico, pois se há coisas inobserváveis estudadas pela ciência
não é possível formular hipóteses falsificáveis acerca delas.
D. falsificacionista do método científico, pois mostra que a observação pura não é possível e
que qualquer observação pressupõe teorias prévias.
33 . Uma conjetura é uma
A. hipótese.
B. teoria confirmada.
C. teoria corroborada.
D. hipótese que não é falsificável.
34 . Segundo Popper, a criação de uma teoria é
A. uma generalização hipotética destinada a tentar resolver um problema.
B. uma generalização destinada a tentar resolver um problema.
C. uma consequência da observação.
D. fruto da criatividade intelectual.
35 . Segundo Popper, uma teoria corroborada é uma teoria que
A. é verdadeira.
B. está falsificada.
C. está indutivamente comprovada.
D. até ao momento resistiu às tentativas de falsificação.

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36 . De acordo com Popper, a característica distintiva de uma teoria corroborada é que
A. é falsificável.
B. é verdadeira.
C. é verosímil.
D. está provada.

37 . Corroboração significa:


A. confirmação conclusiva.
B. provado como verdadeiro.
C. a hipótese foi submetida a testes e ainda não foi refutada.
D. a hipótese ainda não foi submetida a testes e ainda não foi falsificada.
38 . Segundo Popper, o facto de a indução ser injustificável
A. torna a ciência uma atividade irracional.
B. não tem importância para a ciência, pois a indução não desempenha nesta nenhum papel.
C. não é razão para rejeitar o indutivismo.
D. torna implausível o falsificacionismo.
39 . Uma das objeções à perspetiva de Popper acerca do método científico é a seguinte:
A. em ciência nunca se pode fazer uma observação pura.
B. muitas explicações científicas não têm origem na observação.
C. os cientistas trabalham principalmente com o objetivo de confirmar as suas teorias.
D. os cientistas têm uma atitude crítica em relação às suas teorias.
40 . Lê o texto:
«Nunca se pode provar nem afirmar que uma teoria científica é verdadeira. Quando muito, pode
provar-se que é falsa – se se realizar um teste cujos resultados sejam contrários às suas previsões».
Jorge Buescu, O Mistério do Bilhete de Identidade e Outras Histórias,
9.ª edição, Gradiva, Lisboa, 2004, p. 13 (adaptado)

Esta frase enquadra-se na perspetiva


A. indutivista.
B. falsificacionista.
C. positivista.
D. historicista.

41 . Lê o texto:
«Aquilo em que nós acreditamos (…) não é que a teoria de Newton ou a de Einstein sejam
verdadeiras, mas sim boas aproximações à verdade, podendo ser superadas por outras melhores.»
Karl Popper, O Realismo e o Objetivo da Ciência,
D. Quixote, Lisboa, 1997, p. XX
Popper quer dizer que as teorias de Newton e de Einstein
A. são falsas.
B. são provavelmente verdadeiras.
C. estão corroboradas.
D. são provavelmente falsas.

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42 . Tanto Descartes como Popper consideram que a submissão das nossas crenças ou opiniões a um
severo exame crítico é um aspeto central do método de procura da verdade. Porém, Descartes e
Popper divergem quanto aos resultados da aplicação desse método, pois
A. não concordam que a maneira mais adequada de procurar a verdade e o conhecimento seja
começar por pôr em causa as nossas crenças ou opiniões.
B. Descartes admite encontrar verdades definitivas, ao passo que Popper defende que as teorias
científicas (empíricas) são apenas aproximações à verdade, que poderão vir a ser revistas.
C. Descartes valoriza mais a observação que Popper.
D. Descartes preocupava-se com a filosofia e Popper com a ciência.
43 . Segundo Popper, a afirmação correta é:
A. se uma teoria é conjetural, não é objetiva.
B. uma teoria para ser objetiva tem de ser verdadeira.
C. as hipóteses científicas podem ter surgido através de um procedimento racional
e objetivo, mas depois são testadas de modo irracional e subjetivo.
D. as hipóteses científicas podem ter surgido de modo irracional e subjetivo, mas depois são
testadas de modo racional e objetivo.
44 . De acordo com Popper, a ciência é objetiva porque
A. as descobertas científicas são verdades confirmadas.
B. as teorias que passam com sucesso os testes de falsificabilidade são verdadeiras.
C. a avaliação das teorias é feita com base em testes imparciais.
D. os cientistas são pessoas sérias.
45 . De acordo com Popper, a ciência progride pela substituição de
A. teorias falsas por teorias verdadeiras.
B. teorias falsificadas por teorias que resistem aos testes.
C. teorias falsas por outras teorias falsas.
D. teorias infalsificáveis por teorias falsificáveis.
46 . Acerca da evolução da ciência Popper não diria que
A. a ciência evolui através da acumulação de certezas e confirmações.
B. para que a ciência evolua é preciso ter uma atitude crítica relativamente às teorias
científicas.
C. corrigir erros e substituir teorias falsas faz a ciência aproximar-se da verdade.
D. as teorias científicas não devem ser encaradas como dogmas, por muito corroboradas que
estejam.

47 . Popper fez uma comparação entre a evolução da ciência e o processo de seleção natural. O
facto de serem comparáveis tem a seguinte implicação:
A. as teorias mais aptas e bem-sucedidas ficam conclusivamente comprovadas após superarem
testes rigorosos e exigentes.
B. uma vez que todas as teorias científicas, mesmo as mais recentes, podem conter erros, o
progresso da ciência é, em grande medida, uma ilusão.
C. a comunidade científica não tem razões para aceitar uma teoria em vez de outra, uma vez
que mesmo as teorias que não foram falsificadas podem conter erros.
D. a comunidade científica aceita trabalhar com as teorias que superaram testes rigorosos e
exigentes e põe de lado – ou, pelo menos, impõe-lhes alterações substanciais – as teorias
que «chumbaram» nesses testes.

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48 . Suposições teóricas gerais, e leis e técnicas para a sua aplicação adotadas por uma comunidade
científica específica.
Segundo Kuhn, esta frase diz respeito ao conceito de
A. paradigma.
B. ciência normal.
C. ciência extraordinária.
D. revolução científica.

49 . Os cientistas aplicam uma teoria tentando explicar aspetos relevantes do mundo.
Segundo Kuhn, trata-se do conceito de
A. paradigma.
B. ciência normal.
C. ciência extraordinária.
D. revolução científica.

50 . Comparação e discussão de modelos teóricos alternativos.


Segundo Kuhn, trata-se do conceito de
A. paradigma.
B. ciência extraordinária.
C. crise.
D. revolução científica.
51 . Acumulação de dificuldades explicativas.
Segundo Kuhn, trata-se do conceito de
A. anomalia.
B. ciência extraordinária.
C. crise.
D. revolução científica.
52 . Substituição do modelo teórico aceite pela comunidade científica.
Segundo Kuhn, trata-se do conceito de
A. paradigma.
B. ciência extraordinária.
C. crise.
D. revolução científica.

53 . Teoria da relatividade, proposta por Einstein e aceite pela comunidade científica atual.
Segundo Kuhn, é um exemplo de
A. paradigma.
B. ciência normal.
C. ciência extraordinária.
D. revolução científica.

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54 . Kuhn considera que há períodos de consenso e períodos de divergência na comunidade científica.
O fim de um período de consenso e a consequente entrada num período de divergência devem-se
A. à acumulação de anomalias.
B. à resolução de enigmas.
C. à atitude crítica própria da ciência normal.
D. à evolução da ciência.

55 . Lê o texto:

«Considere-se (…) os homens que chamaram louco a Copérnico por este proclamar que a Terra
se movia. Eles não estavam simplesmente errados, nem completamente errados. Para eles, a
ideia de posição fixa fazia parte do significado de “Terra”. (...) De modo correspondente, a
inovação de Copérnico não se limitava a mover a Terra. Era, em vez disso, todo um novo modo
de olhar para os problemas da física e da astronomia, um modo de olhar que mudava
necessariamente o significado quer de “Terra”, quer de “movimento”».
Thomas Kuhn, A Estrutura das Revoluções Científicas, Guerra & Paz, Lisboa, 2009, p. 205

Para Kuhn, exemplos como o do excerto transcrito apoiam a ideia de que paradigmas diferentes
são
A. extraordinários.
B. comparáveis.
C. incomensuráveis.
D. revolucionários.
56 . Segundo Kuhn, quando uma comunidade científica se dedica sobretudo à resolução de enigmas,
a ciência encontra-se num período
A. revolucionário.
B. não paradigmático.
C. de ciência extraordinária.
D. de ciência normal.
57 . Segundo Kuhn, existem períodos de ciência normal, durante os quais
A. se registam progressos cumulativos.
B. diversos paradigmas competem entre si.
C. os cientistas procuram a falsificação de teorias.
D. é impossível descobrir-se anomalias.
58 . Segundo Kuhn,
A. as revoluções científicas são frequentes na história da ciência.
B. anomalias frequentes podem originar um período de crise numa determinada ciência.
C. uma simples anomalia é suficiente para derrubar um paradigma.
D. a «ciência normal» desenvolve-se à margem de qualquer paradigma.
59 . Kuhn defende que
A. não existe qualquer forma de progresso científico.
B. a ciência permite descobrir como é realmente a natureza.
C. cada teoria representa melhor a realidade do que as teorias anteriores.
D. o desenvolvimento da ciência não é uma aproximação à verdade objetiva.

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60 . Segundo Kuhn, uma revolução científica ocorre porque


A. na ciência não há progresso em direção à verdade.
B. ocorre uma competição e mudança de paradigma.
C. os paradigmas são incomensuráveis.
D. a ciência normal é mais frequente do que a ciência extraordinária.
61 . Lê o texto:
«Uma das coisas que uma comunidade científica adquire através de um paradigma (enquanto este
estiver em vigor) é um critério para escolher problemas que sejam solucionáveis. Em boa medida,
estes são os únicos problemas que a comunidade considera como científicos ou merecedores de
atenção.» Thomas Kuhn, ibid., p. 87

Os problemas a que o excerto transcrito se refere são


A. anomalias e ocorrem em períodos de ciência normal.
B. enigmas e ocorrem em períodos de ciência normal.
C. enigmas e ocorrem em períodos de ciência extraordinária.
D. anomalias e ocorrem em períodos de ciência extraordinária.
62 . A substituição da teoria geocêntrica de Ptolomeu pela teoria heliocêntrica de Copérnico é um
exemplo de:
A. ciência extraordinária.
B. revolução científica
C. crise.
D. anomalia.
63 . Segundo Kuhn, a ciência normal é praticada com o objetivo de
A. consolidar o antigo paradigma e aplicá-lo a novos domínios.
B. derrubar um paradigma e resolver anomalias.
C. consolidar o paradigma dominante e aplicá-lo a novos domínios.
D. tentar falsificar o paradigma dominante.
64 . Do ponto de vista de Kuhn, os cientistas, ao preferirem uma teoria científica a outra, utilizam
critérios como por exemplo:
A. racionalidade e objetividade.
B. simplicidade e exatidão.
C. inconsistência e exatidão.
D. objetividade e exatidão.
65 . De acordo com Kuhn, as revoluções científicas ocorrem quando
A. há uma anomalia.
B. há uma crise.
C. a ciência normal é substituída pela ciência extraordinária.
D. um paradigma dominante é substituído por um novo paradigma.

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66 . Segundo Kuhn, a ciência


A. é objetiva.
B. não é objetiva.
C. tem uma objetividade limitada.
D. tem a discussão crítica como uma característica essencial.

67 . Dizer, como Kuhn, que os paradigmas são incomensuráveis, não significa que
A. cada paradigma permite uma visão do mundo que é singular e profundamente diferente da
visão permitida pelos outros paradigmas.
B. cada paradigma «fala» uma linguagem diferente dos outros.
C. os paradigmas são incomparáveis.
D. um paradigma é melhor do que outro.
68 . Uma das objeções à teoria de Kuhn rejeita a incomensurabilidade dos paradigmas, dado que
A. há teorias científicas que permitem realizações técnicas que outras não permitem e, portanto,
é plausível que sejam melhores do que elas.
B. o novo paradigma evita as anomalias do paradigma anterior.
C. a maior parte dos cientistas acaba por escolher um dos paradigmas.
D. no período de ciência extraordinária ocorrem discussões intensas.
69 . Conjunto de teorias e regras metodológicas que serve de matriz a uma dada disciplina científica
durante um certo período de tempo e que estipula como devem ser conduzidas as investigações.
De acordo com Kuhn, trata-se de
A. um paradigma.
B. um puzzle.
C. uma revolução científica.
D. um progresso científico.
70 . Mudança radical na direção de uma disciplina científica, caracterizada pela alteração das suas
teorias fundamentais e modos de investigar.
De acordo com Kuhn, trata-se de
A. uma crise.
B. uma anomalia.
C. uma revolução científica.
D. um momento de ciência extraordinária.

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