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Nesta apresentação vamos abordar como o filme DivertidaMente pode nos ajudar a melhorar nossas relações

profissionais e pessoais.
Para essa compreensão, é importante ler as entrelinhas do filme, atentar aos detalhes e compreender a
profundidade da animação, que apesar de inicialmente voltada ao público infantil, demonstra ter tanto a nos
ensinar.
Caso alguém não tenha visto o filme, segue a ficha técnica dele, de acordo com o site “AdoroCinema.com.br”.

DivertidaMente - Título original Inside Out


Lançamento: 18 de junho de 2015 No cinema / 1h 35min / Animação, Comédia, Família
Direção: Pete Docter / Roteiro Pete Docter, Meg LeFauve
Sinopse: Riley é uma garota divertida de 11 anos de idade, que deve enfrentar mudanças importantes em sua
vida quando seus pais decidem deixar a sua cidade natal, no estado de Minnesota, para viver em San
Francisco. Dentro do cérebro de Riley, convivem várias emoções diferentes, como a Alegria, o Medo, a Raiva,
o Nojinho e a Tristeza. A líder deles é Alegria, que se esforça bastante para fazer com que a vida de Riley seja
sempre feliz. Entretanto, uma confusão na sala de controle faz com que ela e Tristeza sejam expelidas para
fora do local. Agora, elas precisam percorrer as várias ilhas existentes nos pensamentos de Riley para que
possam retornar à sala de controle - e, enquanto isto não acontece, a vida da garota muda radicalmente.

O filme permite abordagens mil, mas como a nós interessa – momentaneamente – as aplicações à vida
corporativa, vamos trabalhar 6 pontos em que o filme nos ajuda e prepara para a vida profissional.

1. A importância da busca pela Saúde e pela inteligência emocional


No filme, os sentimentos ficam dentro de uma sala, onde acompanham tudo o que acontece com a
protagonista. Cada situação vivida por ela é “arquivada” no que seria uma representação de nossas
memórias, sendo identificadas de acordo com o sentimento envolvido na mesma. Isso nos mostra que
nossas memórias são ligadas a sentimentos. Assim como nos mostra que não existe uma hierarquia entre
estes sentimentos; cada um tem sua importância e é vital que saibamos equilibrá- los para manter uma vida
plena. Ignorar a tristeza, ou a raiva – como a personagem Alegria tenta – pode cobrar um preço emocional
muito grande. É preciso aprender a lidar e controlar nossos sentimentos.
2. “Tudo era perfeito até essa mudança”
Durante uma discussão, a Raiva solta esta sentença. Ela nos mostra que nem sempre nossa posição ante a
mudanças –principalmente aquelas que não são apoiadas ou sugeridas por nós – é a mais apropriada, sendo
muito comum reagirmos negativamente, o que explica a inclinação de resistir à mudança. Raiva e medo se
combinam e nos impedem de vislumbrar possíveis benefícios que elas podem trazer.
Até emoções ditas positivas, como a Alegria, acaba criando algumas expectativas que, por vezes, podem não
ser atendidas adequadamente. Isso fica claro quando ela imagina uma casa perfeita, mas a realidade era uma
casa simples.
Para lidarmos bem com mudanças, é importante compreendermos quais as emoções envolvidas em nossa
postura. Inteligência emocional passa justamente por ser capaz de confrontar esses sentimentos e entender
como os mesmos nos influenciam. Refletir prós e contras mantendo uma postura otimista faz até mesmo uma
discordância ser melhor aceita e considerada.
É importante nos abstermos de vaidades e orgulho nestes momentos e focarmos apenas o melhor para o
trabalho a ser feito. Vai aprimorar a operação? Agilizar? Reduzir falhas? Então sejamos positivos! Ainda que
ponderemos, positivos!

3. Superestimar Sentimentos não é uma boa


Já deu pra compreendermos que o equilíbrio é muito importante quando tratamos de emoções –principalmente
em ambientes corporativos. No filme podemos identificar que a postura da personagem “Alegria” não condiz
com a realidade das situações. O exagero a leva a ignorar os demais sentimentos – como medo, por exemplo –
que podem ajudar a tomar decisões com mais precisão e assertividade.

4. Dar voz aos sentimentos evita a progressão de problemas


Não. Não significa que quando ficar com raiva por algum erro você deve sair gritando! Mas quando você
compreende seus sentimentos e dá voz de forma correta a eles você evita injustiças, ajuda a otimizar a
comunicação e coloca pingos nos “is”, o que evita problemas futuros, inimizades e desentendimentos.
Às vezes, apenas de expor que não estamos num “bom dia” já ajuda, pois possíveis deslizes podem acabar
sendo relevados por amigos e familiares. De forma semelhante, a raiva por um erro pode nos marcar a ponto de
nunca mais cometermos o mesmo erro novamente. Tudo é uma questão de intensidade (Lembrando que não é
justificável descontar nossos sentimentos em nossos colegas de trabalho, certo?!).

5. Relevar e esquecer pode ser algo bom


Em geral, quando somos magoados ou tratados de forma que consideramos injusta (e não aplicamos o que
vimos no item 4) temos a tendência de guardarmos esses momentos, algumas vezes até mesmo levando como
pessoal. E isto é um grande erro.
No filme vemos que memórias não utilizadas viram poeira. Daí podemos compreender que é preciso deixar
certas coisas para trás. Entender que todos podemos cometer erros nos faz olhar com mais empatia os erros dos
colegas. Algo aconteceu que te desagradou? Foi sério? Converse! Existe a possibilidade de ter “entendido
errado”? Releve!
Dar às coisas o tamanho que elas realmente tem nos faz tomar atitudes proporcionais às mesmas. Saber
“esquecer” aquilo que não vai contribuir para o melhor convívio da equipe ou grupo nos faz evitar “mal-estar”,
“disse me disse” e “picuinhas” entre seus membros.
6. A memória define (e influencia) a sua personalidade
As decisões sobre quais são as memórias que vamos manter ou decidimos esquecer são de absoluta
importância, porque são estas memórias que formarão o nosso “Eu” futuro. Nossa personalidade é fortemente
moldada pela importância que damos àquilo que vivemos. Conseguir discernir o que vale e o que não vale
guardar, quais sentimentos devemos alimentar e quais devemos trabalhar para controlar nos eleva a seres
humanos mais coerentes, pessoas mais equilibradas e com relações mais saudáveis.

De certas forma, podemos concluir que enquanto seres pensantes e viventes em sociedade que somos, ao menos
tentar compreender nossos sentimentos e a influência que eles exercem em nossas atitudes pode ser a diferença
entre uma vida melhor ou uma vida problemática.
Não há dúvida de que o filme tem ainda milhares de diferentes lições e abordagens, mas estas, ficarão para
outro momento.

Está triste? Viva essa tristeza! Apenas não permita que ela se fortaleça e domine.
Está chateado? Procure um amigo! Ponha pra fora! Apenas compreenda que vai passar.
Está com raiva? Aja! Questione! Mas seja coerente, mantenha o nível e a tranquilidade.
Nojinho? Se não der pra resolver, paciência! Se der, resolva! Apenas lembre-se que você é mais que isso.
Agora...
se você está feliz,
Ótimo! Fiquemos juntos, todos! Uma equipe feliz produz mais, melhor e mais rápido!

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