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REABILITAÇÃO

NEUROPSICOLÓGICA
Profa. Dra. Luciana Pietro
Objetivos
• Melhorar a deficiência intelectual, as habilidades sensoriais, psicomotoras e
comportamentais para aumentar os níveis de autogestão e independência do indivíduo
• Trabalhar processos Globais e Dinâmicos
• Trabalhar a Recuperação das alterações físicas e psicológicas
• Trabalhar a Inclusão Social
Reabilitação
É dinâmica e ampla, possibilita não apenas o treino cognitivo,
mas considera o paciente com dificuldades cognitivas, como
também é caracterizada desde os aspectos biológicos,
Física comportamentais, sociais, psicológicos e ambientais.

(ABRISQUETA,2012)

Psicossocial

Neuropsicológica
Reabilitação
Conhecimento do diagnóstico para elaboração dos treinos

Em alguns casos, aplicação da avaliação neuropsicológicas para conhecimentos das áreas


comprometidas e preservadas

Se possível, entrevista com paciente e informantes para coleta de informações.

Elaboração de metas de longo e curto prazo

Treinos Cognitivos e comportamentais: individual ou em grupo


Tipos de Intervenções
Estimulação Cognitiva

Treino Cognitivo

Reabilitação Cognitiva
Reabilitação Neuropsicológica
• Neuropsicólogo; • Fonoaudiólogo;
• Médico; • Enfermeiro;
• Terapeuta Ocupacional; • Educador Físico;
• Fisioterapeuta; • Assistente Social;
• Farmacêutico; • Advogado;
• Nutricionista; • Podólogo.
Áreas Trabalhadas nos Treinos
Auto
Atenção Planejamento
Monitoramento

Concentração Julgamento Conscientização

Resolução de Velocidade de
Memória
Problemas Processamento

Comunicação Raciocínio Linguagem Prazia

Habilidades
Compreensão Percepção Função Executiva
visuoespaciais
Reabilitação Cognitiva

• Reabilitação cognitiva é capacitar, PACIENTES, FAMILIARES a conviver


com as alterações cognitivas em seu cotidiano.
(WILSON, 2012)
Papéis
Ocupacionais
Relações
Sociais

Desempenho Contexto
Ocupacional Ambiental

Terapia
Ocupacional
Tomada de decisões,
Capacitar para o melhor assegurando a
uso das habilidades conscientização de
remanescentes nas AVD; alternativas e
possibilidades;

Terapia Postergar a incapacidade


Estimular o
autoconhecimento e
autocuidado, melhorando a
Ocupacional funcional do paciente; autoestima, repercutindo nas
relações sociais com
autonomia e independência;

Melhorar o desempenho,
enfatizando as áreas de
autocuidado, laborais ou
não, lazer, manutenção dos
seus direitos e papéis
sociais. FERRARI (2011)
Terapia Ocupacional na DA
• Diagnóstico diferencial, situacional e avaliações específicas:
• Bateria Breve de Rastreio Cognitivo:
• mini Exame do Estado Mental
• teste do Relógio
• fluência Verbal
• teste de Memória de Figuras

• Avaliação Funcional
• Escala de Katz / Lawton

• Comportamental
• Escala Geriátrica de Depressão
• Histórico Ocupacional
Caso Clínico
• IDENTIFICAÇÃO: MMC, destra,79 anos, branca, divorciada, católica, ensino médio
completo, aposentada, natural de Sobral, reside em Fortaleza – Ceará.

• QUEIXA PRINCIPAL: perda da memória e irritabilidade (família)

• HISTÓRICO OCUPACIONAL

• DIAGNÓSTICO: doença de Alzheimer

• INÍCIO DO ACOMPANHAMENTO EM T.O : 12/10/2013


Programa de Reabilitação em Terapia
Ocupacional
• OBJETIVOS GERAIS:
• Retardar a progressão da doença;

• Manter os aspectos funcionais, cognitivos e sociais (independência e autonomia);

• Minimizar / controlar / conviver com as alterações comportamentais;

• Integrar e educar familiar/cuidador no processo de reabilitação;


Aspectos Cognitivos
• Implantação do quadro de atividade semanal - organização da rotina
• Prática ROT
• Folha de orientação diária
• Estratégia compensatória
• Implantação do treinamento das funções cognitivas
• Exercícios atencionais;
• Atenção seletiva
• Atenção sustentada
• Atenção dividida
Aspectos Cognitivos
Exercícios de F.E;
Exercícios de memória;

 Estratégias mnemônica/repetição/ aprendizagem  Jogos de mesa / regras;


SE/reminiscência;
 Prática supervisionada com auxílio externo;
 Estratégia compensatória – Internas e externas
 Sequência lógica de atividades.
 Exercícios dirigidos;

 Exercícios de categorização;

 Atividade produtiva;

 Generalização.
Aspectos Funcionais
Treinamento e prática supervisionada em ambiente externo;
 Simulação da AIVD com auxílio externo.

Treinamento e prática supervisionada em ambiente domiciliar;


 Simulação da AVD com auxílio externo.
 Análise qualitativa da AVD.
 Treinamento e uso de pistas visuais e verbais.
 Comando verbal.

Prática do condicionamento funcional, gerontomotricidade e cinesioatividade em ambiente plano e


aquático.
Aspecto Comportamental
Aplicação da Estimulação Multissensorial Controlada;
 Categoria do estímulo
 Controle dos registros
 Natureza da resposta

Prática do relaxamento progressivo;


Cinesioatividade em ambiente aquático;
 Alongamento
 Aquecimento
 Deslocamento
 Relaxamento

Desenvolvimento do mapa monitoramento diário.


Aspectos Sociais
Reunião de família;

 Conscientização e enfrentamento diário do diagnóstico.

 Divisões de tarefas.

 Treinamento do cuidador com abordagem comportamental.

Prática do acompanhamento terapêutico.

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