Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DO NÍVEL DE ECOANSIEDADE
Inês Morais Vilaça*1, Margarida Teixeira2, Joana Novais3, Patrícia Florindo4
1 USP Gaia; 2 USP Porto Ocidental; 3 ULS Alto Minho; 4 USP Braga
* ivilaca@arsnorte.min-saude.pt
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO:
Nenhum dos itens apresentou 5% ou mais de valores omissos, o que sugere que as questões colocadas foram bem compreendidas pelos respondentes. O item cinco foi eliminado por
apresentar carga fatorial inferior a |-0,4|, tendo-se prosseguido a análise da consistência interna e da validade sem este item. Verificou-se a existência de boa consistência interna
(α-Cronbach entre 0,7 e 0,9 e correlações inter-item e item-total corrigida superiores a 0,4). Relativamente ao item seis, constatou-se que a sua eliminação provocaria um aumento do
α-Cronbach, o que significaria um aumento da fiabilidade da escala. Apesar disso, optou-se por manter o item na escala, já que se considerou que o mesmo abrange um conteúdo não
coberto pelos restantes itens. Foi verificada a existência de validade convergente, uma vez que o score da escala está de acordo com outras medidas referentes aos mesmos domínios
em análise, que, neste caso, funcionam como substitutos de um gold standard. Relativamente à validade de construto, foram encontradas associações estatisticamente significativas
com o sexo e o diagnostico prévio de doença mental, em conformidade com a literatura. Contudo, não foi atingida a correspondência dos resultados em 75%. A aplicação da escala a
populações com diferentes probabilidades de apresentarem ecoansiedade seria importante para aferir a existência de validade de construto. Os resultados expostos permitirão o
aperfeiçoamento da escala, contribuindo para a futura obtenção de uma ferramenta válida de avaliação desta entidade emergente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1- Romeu, D. (2021). Is climate change a mental health crisis? BJPsych Bulletin, 45(4), pp.243–245. doi:10.1192/bjb.2021.30. | 2- Schwartz, S.E.O., Benoit, L., Clayton, S., Parnes, M.F., Swenson, L. and Lowe, S.R. (2022). Climate change anxiety and mental health: Environmental
activism as buffer. Current Psychology, (1-14). doi:10.1007/s12144-022-02735-6.| 3- Clayton, S., Manning, C., Speiser, M. and Krygsman, K. (2017). Mental Health and Our Changing Climate: Impacts, Implications, and Guidance. [online] American Psychological Association, and
ecoAmerica | 4- Soutar, C. and Wand, A.P.F. (2022). Understanding the Spectrum of Anxiety Responses to Climate Change: A Systematic Review of the Qualitative Literature. International Journal of Environmental Research and Public Health, 19(2), p.990.
doi:10.3390/ijerph19020990. | 5- Reyes, M.E.S., Carmen, B.P.B., Luminarias, M.E.P., Mangulabnan, S.A.N.B. and Ogunbode, C.A. (2021). An investigation into the relationship between climate change anxiety and mental health among Gen Z Filipinos. Current Psychology, 15(1-9).
doi:10.1007/s12144-021-02099-3. | 6- Coffey, Y., Bhullar, N., Durkin, J., Islam, M.S. and Usher, K. (2021). Understanding Eco-anxiety: A Systematic Scoping Review of Current Literature and Identified Knowledge Gaps. The Journal of Climate Change and Health, 7(3), p.100047.
doi:10.1016/j.joclim.2021.100047. | 7- Berry, H.L., Bowen, K. and Kjellstrom, T. (2009). Climate change and mental health: a causal pathways framework. International Journal of Public Health, 55(2), pp.123–132. doi:10.1007/s00038-009-0112-0.