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UNIVERSIDADE SALVADOR

PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO DE HOSPITAL NEFROLÓGICO


Hospital para tratamento de pacientes de cuidados de alta dependência e cuidados
intensivos.

SALVADOR-BA
MAIO DE 2023
UNIVERSIDADE SALVADOR

Ana Carolina Ferreira


Flávia Cardoso
Joseilton Santana
Juciene Silva
Lara Vaz Oliveira
Sâmella Dalety Souto
Vitória Carolina da Silva

PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO DE HOSPITAL NEFROLÓGICO


Hospital para tratamento de pacientes de cuidados de alta dependência e cuidados
intensivos.

Trabalho apresentado, pelos discentes do Curso de


Enfermagem do 4º semestre da Universidade
Salvador (UNIFACS), referente a obtenção de nota
da A3 da disciplina Gestão de Serviços de Saúde e
de Enfermagem, ministrada pelas docentes Flávia
Pimentel e Geane Martins

SALVADOR-BA
MAIO DE 2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO.............................................................................................................5
CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO...................................................................................6
FERRAMENTAS DE GESTÃO................................................................................................7
PDCA..........................................................................................................................................8
5W2H..........................................................................................................................................9
DIAGRAMA DE ISHIKAWA..................................................................................................10
PROTOCOLOS DO HOSPITAL NEFROLÓGICO.................................................................11
NORMAS DE UM HOSPITAL NEFROLÓGICO...................................................................12
ROTINAS.................................................................................................................................12
CONCLUSÃO..........................................................................................................................13
REFERÊNCIAS........................................................................................................................14
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INTRODUÇÃO
Entende-se por Hospital de Nefrologia, um estabelecimento onde são realizados
avaliações, diagnósticos e tratamentos de doenças urológicas e doenças renais. O projeto do
hospital nefrológico em questão, dispõe de ambulatório de nefrologia, contando com exames
laboratoriais e de imagem; enfermaria de nefrologia; setor de diálise- que engloba
hemodiálise e diálise peritoneal- setor de transplante renal, possuindo uma Unidade de
Urgência e Emergência com Terapia Intensiva.
Primordialmente, o Hospital foi planejado, desde a infraestrutura contando com
equipamentos modernos, salas amplas e sinalizadas, desde à seleção da equipe
multiprofissional, que conta com médicos especialistas, enfermeiros especialistas, técnicos de
enfermagem, nutricionistas, farmacêuticos, psicólogos, assistentes sociais, atendentes, técnico
responsável pela operação do sistema de tratamento de água para diálise e equipe de
higienização hospitalar exclusiva.
De acordo com Feuerwerker, LCM, & Cecílio, LCDO (2007,p.)
Dentro do hospital, a atenção depende da conjugação do trabalho de vários
profissionais. Ou seja, o cuidado recebido pelo paciente é produto de um grande
número de pequenos cuidados parciais, que vão se complementando, explícita ou
implicitamente, a partir da interação entre os vários cuidadores que operam no
hospital. Assim, uma complexa trama de atos, procedimentos, fluxos, rotinas,
saberes, num processo de complementação e disputa, compõem o cuidado em saúde.

Ademais o Hospital Nefrológico foi criado para tratamento de pacientes de alta


dependência e cuidados intensivos. Entretanto, foi observado de acordo com a rotina do
hospital alguns problemas como falta de manutenção de máquinas de diálise, falta de
capacitação para os cuidados necessários dentro da instituição, bem como uma frequência
considerável de erros de administração de medicação.
Por tanto, cabe majoritariamente a equipe gestora, avaliar e analisar mediante a rotina
do hospital como serão resolvidos tais problemáticas a que o Hospital continue cumprindo
com o propósito de cuidar das pessoas, com qualidade no atendimento durante sua estadia no
hospital forma humanizada, com segurança e excelência assistencial.
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DESENVOLVIMENTO
É considerada unidade de assistência de alta complexidade em nefrologia, as unidades
que ofereçam serviço desde o atendimento ambulatorial, com consultas e exames em
nefrologia, até a realização de todos os procedimentos de diálise, conforme abaixo descritos:

1. Unidade de Urgência e Emergência


2. Unidade de Terapia Intensiva
3. Unidade Ambulatorial tipo III

Para tanto, foi definido um perfil de ocupação de acordo com as unidades de


internação, definido pelo SCP, sendo: 45,5 pacientes de cuidados mínimos, 60 pacientes de
cuidados intermediários,19,5 pacientes de cuidados de alta dependência, 35 pacientes de
cuidados semi-intensivos, 35 pacientes de cuidados intensivos. Diante disso, foi realizado o
cálculo de dimensionamento da equipe com base na carga horária exigida.
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CÁLCULO DE DIMENSIONAMENTO
Foi mensurado que a taxa de ocupação atual do hospital é de 80%, sendo a jornada
semanal de 44 horas, considerando o Indice de Segurança Técnica de 15%. O número de
leitos número total de leitos: 195 leitos, sendo número de leitos ocupados: 156 leitos.
Para fins de comprovação segue a base de cálculos abaixo:
45,5 ————— 100%   = 15,6 aprox. 16 leitos
  X   —————  80%
  =  36,4, aprox. 36 leitos
35 ————— 100%
 W —————  80 %
60 —————— 100%  = 28 leitos
 Y  ——————  80%
 = 48 leitos

19,5 ————— 100% 35 ————— 100%


  Z   —————  80%  Q —————  80 %
 = 28 leitos

Jornada do mês de maio de 2023


26 x 44/ 6 ~ 191 hs      191/12 = 16 Plantões
THE= 36,4 x 4 + 48 x 6 + 13,6 x 10 + 28 x 10 + 28 x 18
THE= 145,6 + 288 + 136 + 280 + 504
THE= 1353, 6 horas

KM= 7 x (1 + 0,15)/44
KM= 0,1829

QPE= THE x KM
QPE= 1353,6 x 0,1829
QPE= 248 profissionais de enfermagem 

Considerando a maior carga horária, destinada aos pacientes de cuidados intensivos, foi
realizado o cálculo para a quantidade necessária de enfermeiros e técnicos/auxiliares de
enfermagem.

248 ————— 100%


   x  —————  52%
    x= 128,96 
Resultado: são 129 Enfermeiros e 119 Técnicos/auxiliares de enfermagem
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FERRAMENTAS DE GESTÃO
Como citado anteriormente, foram registrados alguns problemas dentro do Hospital
Nefrológico que estava afetando o cumprimento de atribuições básicas de uma Unidade de
alta complexidade.

PROBLEMA1. AUSÊNCIA DA MANUTENÇÃO DOS MAQUINÁRIOS DE


HEMODIÁLISE

A ausência de manutenção adequada dos maquinários de hemodiálise pode levar a


uma série de problemas e complicações. A hemodiálise é um procedimento essencial para
pessoas com doença renal crônica, e a falha na manutenção dos equipamentos pode afetar
negativamente a eficiência e a segurança do tratamento. 
Aqui estão algumas das consequências que podem ocorrer devido à falta de manutenção:
          Risco de infecções: Os sistemas de diálise requerem limpeza regular e desinfecção para
prevenir o acúmulo de bactérias e outros microrganismos.
          Desgaste prematuro dos equipamentos: Isso pode levar a falhas frequentes e à
necessidade de substituição dos componentes ou até mesmo dos equipamentos completos com
mais frequência. Isso representa um custo adicional para as clínicas de diálise e pode
comprometer a disponibilidade do tratamento para os pacientes. 
          Segurança do paciente comprometida: A calibração inadequada dos instrumentos de
monitoramento, por exemplo, pode levar a leituras imprecisas e resultar em decisões de
tratamento incorretas. Além disso, a falta de manutenção pode levar a vazamentos de soluções
e substâncias químicas perigosas, representando riscos para os pacientes e para os
profissionais de saúde envolvidos no tratamento. 
           Baixa eficiência da diálise: A falta de manutenção dos maquinários pode resultar em
uma diminuição da eficiência da diálise, o que significa que os resíduos e o excesso de fluidos
podem não ser removidos adequadamente do corpo do paciente. Isso pode levar a
complicações de saúde e a uma piora no estado clínico do paciente.
      Implementação de um programa de manutenção preventiva: Desenvolver e implementar
um programa abrangente de manutenção preventiva para os maquinários de hemodiálise. Isso
envolve a criação de um cronograma regular de inspeção, limpeza, calibração e substituição
de componentes, de acordo com as recomendações do fabricante e as diretrizes clínicas.
Para tanto, foi escolhida a ferramenta PDCA, no intuito de otimizar a manutenção dos
maquinários de hemodiálise, garantindo a segurança, eficiência e qualidade do tratamento
para os pacientes.
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PDCA

PLANEJAR FAZER CHECAR AGIR


PARCERIAS COM
FORNECEDORES
CRIAR PROGRAMA
E PALESTRANTE SUPERVISÃO LIMPEZA
DE INSPEÇÃO ENVOLVIDOS DA
ARÉA
PLANEJAR VISITAS
PREVENTINAS TREINAMENTO REGISTRAR
MONITORAMENTO
PARA AS DA EQUIPE MANUTENÇÕES
MÁQUINAS
COMUNICAÇÃO
TRANSPARENTE COLETAR E SUBSTITUIÇÃO
CONSCIENTIZAÇÃO
COM A EQUIPE DE ANALISAR AÇÕE DE
DA EQUIPE ENFERMAGEM CORRETIVAS COMPONENTES

Treinamento e conscientização da equipe: Garantir que a equipe responsável pela


operação e manutenção dos maquinários de hemodiálise receba treinamento adequado. Isso
inclui instruções sobre como realizar as tarefas de manutenção corretamente, bem como
conscientização sobre a importância da manutenção preventiva para a segurança e eficácia do
tratamento. 
       Supervisão e monitoramento: Estabelecer um sistema de supervisão e monitoramento
para garantir que as atividades de manutenção sejam realizadas de forma adequada e regular.
Isso pode incluir a designação de um responsável pela manutenção, a implementação de
registros de manutenção e a realização de auditorias periódicas para avaliar o cumprimento
das diretrizes de manutenção. 
       Parceria com fornecedores e especialistas: Estabelecer uma parceria com os fornecedores
dos maquinários de hemodiálise e especialistas na área. Eles podem fornecer suporte técnico,
treinamento adicional, orientações de manutenção específicas e assistência na resolução de
problemas relacionados aos equipamentos. 
       Melhoria contínua: Promover uma cultura de melhoria contínua, incentivando a
identificação de problemas e a implementação de medidas corretivas. Isso pode incluir a
realização de análises de falhas, revisões periódicas dos processos de manutenção, a coleta e
análise de dados relacionados à manutenção e a implementação de ações corretivas baseadas
nessas informações. 
       Comunicação transparente: Estabelecer canais de comunicação abertos e transparentes
entre a equipe médica, os responsáveis pela manutenção, os fornecedores e os pacientes. Isso
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permite que problemas sejam relatados prontamente, que dúvidas sejam esclarecidas e que as
preocupações dos pacientes sejam abordadas de forma eficaz. 

PROBLEMA 2. SINALIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS

5W2H
Outro problema relatado, foi a eminência de administração incorreta de medicamentos
devido a falta de sinalização. Desta forma a equipe de gestão de saúde do hospital
nefrológico, decidiu resolver o problema aplicando a ferramenta dos 5 porquês.
What? (Qual o problema?) Sinalização incorreta de medicamentos.

Why? (Por que está acontecendo?) Medicações diferentes, com embalagens semelhantes
armazenadas no mesmo lugar. Na pressa, a equipe de saúde não estava prestando atenção nos
nomes das medicações descritas nas embalagens, e por 6 vezes, quase ocorreu administração
errada de medicamento.

Where (Onde o problema aconteceu?) Posto de farmácia do hospital.

When? (Quando será resolvido?) 06 de junho de 2023 até 06 de julho de 2023

Who? (Quem irá resolver?) Equipe de farmácia.

How? (Como será resolvido?) Haverá uma reorganização dos medicamentos, onde o
armazenamento das medicações passará a ser feito em caixas de plástico transparente e na
frente de cada caixa deverá conter uma placa sinalizada por cor com o nome da medicação.

Na equipe da farmácia será feito escalas com readequação de funções, para que fiquem
farmacêuticos responsáveis em fazer armazenamento correto das medicações, em seu devido
lugar, fazendo checagem diariamente, para verificar se as medicações continuam armazenadas
no seu devido lugar. Somando-se isso, deverá ser feita dupla checagem antes de liberar a
medicação, a dupla checagem deve ser feita pelo enfermeiro e pelo farmacêutico juntamente
com registo, contendo a assinatura do enfermeiro e do farmacêutico responsável na escala do
dia.

How much? (Quanto irá custar?) 1500,00 para compra de caixas de plásticos
transparente e placas sinalizadas por cor de acordo com cada medicação.
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PROBLEMA3. AUSÊNCIA DE PROFISSIONAIS POR ESGOTAMENTO


DIAGRAMA DE ISHIKAWA
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PROTOCOLOS DO HOSPITAL NEFROLÓGICO


PROTOCOLOS DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM HEMODIÁLISE

1. Identificação apropriada do paciente


2. Práticas de higiene das mãos em serviço de saúde
3. Prevenção de queda
4. Segurança na prescrição
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NORMAS DE UM HOSPITAL NEFROLÓGICO


As normas são necessárias para nortear tarefas no sentido de como, onde e o que fazer
em determinada organização. Dessa forma é possível ter um melhor controle do bom
funcionamento de uma rotina dos colaboradores e dos pacientes no hospital.

Nos serviços de hemodiálise deverão conter ferramentas para avaliação da qualidade e


dos procedimentos realizados dentro do hospital, tendo essas avaliações visíveis para as
autoridades sanitárias.

Toda a unidade de terapia intensiva com procedimentos de transplantes renais deverá


registrar no prontuário, todas as informações referentes a internação, evolução e assistência
prestada ao paciente para transplante.
É obrigatório a cada sessão de hemodiálise ser feita a limpeza e desinfecção da
máquina e os componentes que entraram em contato com o paciente, bem como o registro da
última manutenção da máquina.
Pacientes de sorologia desconhecida, deverão passar por teste e se confirmada positivo
para alguma doença transmissível deverá ser encaminhado para uma máquina exclusiva para
prosseguir com o procedimento.
As sinalizações dos recipientes devem ser individualizadas, limpas e desinfectadas
para cada paciente.

ROTINAS
Entende-se por rotina as instruções técnicas para execução de uma tarefa específicas, sem
descrever os procedimentos.
Algumas rotinas a serem observadas pelos colaboradores da equipe de enfermagem são:
1. Nos atendimentos aos pacientes os colaboradores deverão ter total vigilância durante as
horas de tratamento do paciente nas máquinas, evitando oscilações na pressão sanguínea.
2. Em todos os procedimentos de hemodiálise deve ser acompanhado de um checklist de
segurança com as medicações de cada paciente.
3. Redobrar atenção para evitar complicações vasculares na passagem de cateter.
4. Toda equipe de enfermagem deverá ter em fácil acesso ao protocolo de emergência em
casos de sangramentos, embolias e dentre outras complicações.
5. Toda a equipe de enfermagem deverá ter o controle e gestão da manutenção de materiais
utilizados em cada paciente, bem como acompanhamento do tratamento de água utilizada nos
procedimentos.
6. Planejar e executar a assistência de enfermagem ao paciente nos períodos pré e pós exames;
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CONCLUSÃO
O bom funcionamento do hospital de nefrologia garante uma atenção ampla ao
paciente em todos os aspectos do cuidar. Para tanto, isso requer uma boa administração dos
maquinários da unidade, gestão de profissionais e assistência a cada indivíduo. Se faz
necessária a capacitação e educação continuada dos profissionais de enfermagem para que
possam identificar e aplicar o conhecimento tanto na área administrativa quanto assistencial.
Após a análise de todo o fluxo de funcionamento do HP, visando todas as suas
problemáticas e tendo utilizado as ferramentas de gestão, pudemos observar que as mesmas
possibilitaram mudanças, como a importância da observação do cumprimento de todas as
normas e protocolos exposto no discursão.
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REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Ministério da Saúde.
resolução da diretoria colegiada. Requisitos de boas práticas de funcionamento para os
serviços de diálise e dá outras providências, [s. l.], ano 2014, nº. 11, 13 mar. 2014.
Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/rdc0011_13_03_2014.pdf. acesso em:
30 maio 2023.

CARMO, H. C. E., CUNHA, J. R. A. Estrutura de custo do serviço de hemodiálise em São


Paulo. São Paulo: Fipe/USP, nov. 1977.

FEUERWERKER, Laura Camargo Macruz; CECÍLIO, Luiz Carlos de Oliveira. O hospital e


a formação em saúde: desafios atuais. Ciência & Saúde Coletiva , v. 12, p. 965-971, 2007.
OLIVEIRA, Samuel et al. Revista de Administração em Saúde. Ferramentas gerenciais na
prática de enfermeiros da atenção básica em saúde, [s. l.], ano 2017, v. 17, n. 69, 2017.
Disponível em: https://cqh.org.br/ojs-2.4.8/index.php/ras/article/view/64/88. Acesso em: 27
maio 2023.

PERMUTION (Brasil). 5 principais problemas gerados pela falta de manutenção nos


equipamentos. [S. l.], 31 jul. 2019. Disponível em:
https://www.permution.com.br/pt-br/blog/5-principais-problemas-gerados-pela-falta-de-
manutencao-nos-equipamentos. Acesso em: 26 maio 2023.

RODRIGUES, Drª Márcia et al. associação brasileira dos centros de diálise e


transplante, plano de segurança do paciente em hemodiálise, Pará, julho 2017, p. 42.
Disponível em: https://www.abcdt.org.br/wp-content/uploads/plano-de-seguran%c3%87a-do-
paciente-cehmo-2017.pdf. acesso em: 25 maio 2023.

SIMÃO, ALLYSANE. Análise de indicadores de manutenção das máquinas de


hemodiálise do hospital de clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de
Uberlândia, Uberlândia, ano 2018, p. 42, 2 maio 2018. disponível
em:https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/23719/1/analiseindicadoresmanuten
%c3%a7ao.pdf. acesso em: 26 maio 2023.

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