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Gestão Ambiental Inserida na estrutura Organizacional Solução dos

Impactos Ambientais Causados Pela Produção

Vitória da Paz Ramos da Luz¹


Lucilene Maria da Silva²

Resumo

Abstract

Palavras-Chave:

1. Introdução
O termo antes visto como uma questão ideológica de pessoas e grupos
denominados ecologistas que iam de encontro com o capitalismo que prega o
consumismo, agora de tempos para cá vem se tornando uma importância que
merece toda atenção, a preservação ambiental, assumindo um lugar nas
empresas e na sua produção que hoje devem desenvolver uma gestão
ambiental sob normas de qualidade. Os termos como Responsabilidade social,
Órgãos Ambientais, ISSO 14001, Consultorias Ambientais, Sustentabilidade,
Desenvolvimento Sustentável, Ecodesenvolvimento, TQEM (Gerenciamento
Ambiental da Qualidade Total), vem surgindo e sendo discutido em meios
sociais, acadêmicos e organizacionais, pois são conceitos relacionados com a
Preservação Ambiental e a harmonia entre preservação, crescimento
econômico e atividade empresarial.
O Presente artigo discutirá sobre o surgimento de termos relacionados a
Sustentabilidade em termos históricos e como as entidades encaravam essa
nova realidade, enfatizar a importância de inserir dentro do ambiente
organizacional práticas que correlacionam as atividades da empresa ao
desenvolvimento sustentável, a utilização consciente das matérias primas do
ecossistema, a uma produção que se importe em utilizar-se de ferramentas que
impeçam danos ao meio ambiente devido ao processo fabril e descartes dessa
fabricação. Também se discutirá os diferentes cenários dos conceitos
sustentáveis que desenrolaram ao longo dos anos e como as empresas se
comportaram frente ao ambientalismo os direcionando as estratégias da
corporação aos atos de preservação e não apenas lucro; cenários que se
variaram entre relutância, aceitação e ato de pró-atividades para as empresas.

¹Luz, Vitória da Paz Ramos da - Aluna do Curso de Bacharelado em Administração de Empresas


da Faculdade Luso-Brasileira (FALUB). Av. Congresso Eucarístico, nº 01, Carpina.
Email: vitoriagol35@gmail.com
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faculdade Luso-Brasileira (FALUB). Av. Eucarístico, nº 01, Carpina.
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Houve formalizações onde novas normatizações foram desenvolvidas,
pesquisas foram feitas em termos de porcentagens, debates foram criados e
termos foram concretizados, com o desenrolar dos tempos e aperfeiçoamento
e desenvolvimento de novas tecnologias a sociedade teve acesso a uma
ferramenta de poder denominada informação, entre os dias 5 a 16 de junho de
1972 na capital da Suécia, Estocolmo, foi realizada uma conferência nomeada
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, onde foi-se
discutido as questões relacionadas à degradação do meio ambiente, dando
ainda mais visibilidade e dimensão a essas questões antes menosprezadas e
vis.
Um alarde se instalou quando os danos exacerbados que as empresas
causavam ao explorar drasticamente os recursos da natureza sem a
consciência verde foram descobertos, entre esses danos um que deixou a
população assustada: o buraco na camada de ozônio descoberto em 1985
localizado em cima do Polo Sul, descobertas globais que impulsionaram a
sociedade a cobrar das indústrias uma responsabilidade social e se
preocupassem com resíduos deixados par trás, com os descartes irregulares,
com a exploração dos insumos naturais, foi quando a Gestão Ambiental teve
que se consolidar e concretizar-se dentro da cultura das empresas aos poucos
e depois de muitas normas redigidas.
Dessa forma se desenrolar o corpo deste artigo destacando termos citados
anteriormente e chegando a conclusão da importância que exerce uma Gestão
Ambiental, descobrindo que com a adesão desse estilo de gestão uma
vantagem competitiva sobre seus, como essas empresas vem se modificando
e se adequando aos padrões de normas de qualidade será discutido termos
relacionados ao assunto em pauta, e ferramentas que auxiliam na prática da
gestão consciente

2. Evolução da gestão ambiental nas empresas


Por volta das décadas de 70/80 entre as manifestações Hippie, a luta pela
cidadania americana dos negros, das mulheres pela igualdade de gêneros,
também se deu início às lutas sociais em âmbitos mundial em defesa ao meio
ambiente e a ecologia onde o marco foi a publicação do livro ``Primavera
Silenciosa`` (1962), da autora americana Raquel Carson (1907-1964),
considerado uma bíblia para os ambientalistas, seu conteúdo versou sobre
detalhes dos impactos negativos , no meio ambiente, discursa sobre a ética
ambiental, concebendo debates que mesmo pela sua época são atuais. Após a
editoração do livro houve o primeiro evento formal sobre o assunto:
Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente (1972), conhecida
também como a Conferência de Estocolmo , com a presença de 113 países,
denunciou a devastação da natureza que se sucedia naquele momento,
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discutindo também sobre a política do desenvolvimento humano e a busca por
uma visão comum de preservação dos recursos naturais, mudanças climáticas,
qualidade da água, redução dos desgastes naturais, desenvolvimento
sustentável, quantidade de materiais pesados lançados na natureza, entre
outras questões. Nessa reunião foram emitidos dois documentos a Declaração
sobre o meio Ambiente Humano e o Plano de ação Mundial.
Em 1973, sob pressão do Banco Mundial o governo brasileiro criou a
Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), objetivando implementar uma
gestão integrada do meio ambiente, garantindo ações direcionadas à
implementação de políticas públicas de meio ambiente, estimulação para que
houvesse uma descentralização da gestão ambiental e a cisão de alçada de
atribuição entre as três esferas do Governo. Até então a visão das empresas
sobre a discussão transcorrida e tão falada Preservação, como mero
movimento de ambientalismo e uma coarctação forçosa imposta pelo governo,
logo as empresas só queriam estar em conformidade com as legislações
ambientais. Em 1973 ocorreram duas crises do petróleo, onde foi descoberto
que o recurso natural não é renovável, daí o aumento no petróleo de forma
exorbitante, as commodities tiveram seus preços bastante elevados, isso levou
as empresas a serem forçadas a economizar água, energia e matérias-primas
em geral. Agora além de obedecer a legislação referente à poluição, passaram
a procurar inovações tecnológicas, redefinindo seus produtos e processos.
Dentre normas e eventos ocorridos nesse período se destacaram alguns como
em 1971, onde foi realizado o acordo de Copenhague, sobre cooperação entre
estados escandinavos na luta contra a poluição do mar; em 1974 ocorreu a
publicação da Carta dos Direitos e Deveres Econômicos dos Estados, pela
liberdade de opção econômica e de direitos soberanos sobre os recursos
naturais; bem como foi em 1978 onde ascendeu os princípios de conduta
relativos à conservação e utilização harmoniosa dos recursos naturais; e por
fim em 1979 com o discorrer da Convenção de Berna, sobre a conservação da
vida selvagem e dos meio natural. Encerrando-se assim a década de 70, com
uma imposição normativa por parte do governo e da aceitação das empresas
apenas pela a obrigação de cumprir as normas e seguir com a legalização,
nenhum resquício de proatividade surgia ainda.
Especificamente na década de 80, os ambientalistas ganharam mais força,
assumindo argumentações mais diretas, salientando ainda mais seu ofício com
alvo nas estratégias ambientais corporativas. Com esse crescimento, surgiram
mais adeptos ao movimento, mais apoio financeiro e mais visibilidade, então
nesse momento começou-se a enfatizar o termo responsabilidade social pelas
empresas. Na década anterior as pressões eram legais, agora as empresas
além de se importarem com estar de acordo com a lei, passou a agir conforme
a pressões sociais, pois envolvia protestos, pressões negativas, redução da
reputação e na imagem da empresa.
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Esse período foi marcada por preocupações com enfoque nos temas que se
refere aos problemas que eram desenvolvidos pelos ativos químicos, resíduos,
insumos radioativos e outras materias nocivas. Quanto aos acontecimentos
destacaram-se a publicação da Carta Mundial da Natureza (1982), fazendo
menção pela primeira vez ao termo sustentabilidade; Protocolo Montreal (1987)
fazendo necessária a atenção à camada de Ozônio; e dois anos depois
discorreu a Convenção de Brasiléia (1989), que dispunha sobre a
movimentação trans-fronteiriça de resíduos químicos.
Desta forma, no intervalo de 1970 a 1985 fez-se notório uma agregação,
embora ainda frágil, entre as preocupações ambientais e as estratégias de
negócios, o que ficou conhecida por alguns como ``adaptação resistente``.
Nesse momento as empresas começaram a criar dentro da sua
departamentalização setores especiais para tratar das questões ambientais e
também o termo ``ambientalismo de livre mercado`` que mudou a entonação
das regulações dos insumos e das ações para os resultados esperados. As
novas ferramentas de política ambiental estavam de cara nova, mudando a
possibilidade de usufruo das ações ambientais como instrumento de marketing
e estratégias competitivas pelas empresas (Menon e Menon, 1997).
Dá-se início à década de 90, e enfim muitas empresas começaram a adotar as
práticas de preservação do o meio ambiente nas suas estratégias de negócio.
(Varadarajan 1992) fez menção ao termo ``enviropreneurial marketing``,
estratégico modelo ambiental que pôde-se ser definido como as atividades
mercadológicas benéficas tanto empresarial, como ambiental, que atendam à
economia da firma, assim como aos objetivos de performance social, ou seja é
o que informalmente verbera-se ``unir o útil ao agradável``, a união de
interesses de lucros econômicos e exercer da melhor forma possível uma
responsabilidade social. A pó-atividade em ações sustentáveis, enfim, foi
surgindo e viu-se que era possível por meio das tais alcançar a competitividade
e aumento do prestígio da empresa. Nessa nova conjuntura uma nova onda
veio para modificar o cenário ambiental, os códigos voluntários de conduta da
família ISSO 14000, tornando-se um diferencial para as empresas. O desfecho
dessa época é assinalado por um sistema de gestão ambiental voltado a
redução de impactos, atividades voltadas para uma melhoria contínua,
tornando o meio ambiente parte da estrutura da empresa.
Contemporaneamente a gestão verde são marcantes nas empresas, as ações
das empresas estão cada vez mais voltadas à preservação, minimização dos
impactos da produção e não apenas ao lucro desenfreado. Hoje surgem novas
práticas e novos conceitos em uma sociedade cada vez mais antenada no que
se refere ás causas ambientais, ainda não em sua plenitude, mas defrontada
com as décadas anteriores apresenta uma enorme evolução. Atualmente as
empresas contam com muitas ferramentas que as auxiliam na apresentada
questão, como por exemplo o SGI (Sistema de Gestão Integrada) que une a
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preocupação da instituição com a qualidade dos resultados somando a saúde e
segurança do trabalho, meio ambiente e responsabilidade social; o Ecodesign,
termo que é usado para todo e qualquer processo que em sua essência se
correlaciona com os aspectos ambientais onde o alvo das ações são
concentradas em projetar ambientes, desenvolver produtos e executar serviços
que de alguma maneira irão minimizar o uso dos recursos não-renováveis ou
os impactos ambientais dos mesmos durante o seu ciclo de vida; ISSO 14000 é
o certificado responsável por qualificar as empresas que se dedicam no
cumprimento das normas e caminhos na gestão ambiental; Logística Reversa
área da logística que possui uma responsabilidade sobre o fluxo físico de
produtos, embalagens entre outros materiais, com objetivo de agregar valor
econômico, ecológico, legal e de localização ao negócio através da gestão de
distribuição do material descartado e seu retorno como bens ou materiais
constituintes ao ciclo produtivo; TQEM (Gerenciamento Ambiental da
Qualidade Total) é uma abordagem para eficiência na competitividade e
eficácia da flexibilidade da organização, relacionando-se com a preocupação
dos danos ambientais, dentre muitas outras ferramentas, que serão discutidas
a seguir, que servem como diretrizes de apoio para as entidades que adequam
sua estrutura organizacional para atender a uma gestão ambiental visando
resultados satisfatórios em seus processos operacionais, gerar menos
impactos ambientais e mais qualidade de vida ao meio ambiente externo e
interno, as quais estão inseridas.

3. Impactos Causados Pela Produção Sobre o Meio Ambiente


Os impactos ambientais são consequência das ações humanas sobre a
natureza, afetando o planeta de diversas formas podendo acarretar detrimentos
irreversíveis no meio ambiente, podendo ser impactos locais, como a poluição
urbana, regionais, como o caso da chuva ácida, ou ainda global que são o
efeito estufa ou danos marinhos, por exemplo. Dentre as atividades
desenvolvidas que se destacam e são causadoras de tais impactos são a
mineração, a agricultura, a exploração florestal, a produção de energia, os
transportes, as construções civis e as indústrias básicas químicas e
metalúrgicas. Todos esses danos se intensificaram após a Revolução Industrial
(1760), pois aumentou-se a população do consumo nos países industrializados,
visto que os produtos eram produzidos de maneira mais acelerada e tinham
mais variedades que satisfaziam os gostos diversos dos consumidores. Por
consequência de tais impactos vem o ``efeito colateral`` que são as alterações
climáticas, extinção de espécies e habitats, aumento no nível do mar,
desaparecimento de rios poluição do ar, além da diminuição da qualidade de
vida.

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Este assunto faz parte de uma discussão global sobre o futuro do planeta e
sobre o envolvimento das indústrias com a indução ao consumismo, um fato
interessante sobre esta relação é que grande parte dos produtos,
principalmente eletrodomésticos, são fabricados nas industrias com o tempo de
vida programado, pois são feitos para durar pouco, o nome que se dá é
``obsolescência``, fenômeno associado ao processo de globalização, com
indícios de surgimento no período da Grande depressão de 1929, pois com a
crise os produtos industrializados ficaram parados em estoque sem serem
comercializados, diminuindo, assim, o lucro das empresas aumentando o
desemprego, foi ai que perceberam que os produtos duráveis não favoreciam
aos interesses econômicos das organizações, dessa situação foi
conscientizado pelos empreendedores e envolvidos na administração de tais
produtos que um produto que não se deteriora em um curto período de tempo é
um fator negativo e inaceitável para os negócios.
Hoje uma pessoa compra um celular e não muito tempo depois surge um mais
inovador fazendo com que o que ela possui não seja mais desejado, pois não
tem os atributos e funções que o da nova geração tem, nem muito menos o
design arrojado, e assim o consumismo vai crescendo exponencialmente e
junto com ele a poluição, pois os produtos velhos são descartados e vão se
acumulando, muitos deles emitindo substâncias tóxicas no solo e no ar e nas
águas, e é de onde se reflete sobre a importância de uma produção mais verde
e consciente, visto a participação da indústrias nessas ações de caráter
poluentes.
No meio aquático, os contaminantes estão expostos a diversas
transformações químicas e bioquímicas, podendo afetar sua disponibilidade
biológica ou toxidade, de forma a aumentá-las ou diminui-las. Um estudo
realizado por uma organização não-governamental Defensoria da Água, ligada
à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), apontou que 70% das
águas de rios do Brasil estão poluídas. A pesquisa trouxe dados dos períodos
2004-2008, envolvendo 423 pesquisadores, 830 monitores e campo e cerca de
1.500 voluntários, onde foi-se identificado 20.760 áreas de contaminação em
todo país, as principais atividades que assumem o caráter de mais poluentes
são o agronegócio e à atividade industrial, verberou o secretário-geral da
Defensoria da Água, Leonardo Morelli. De acordo com o relatório da ONG a
mineração, a produção de suco de laranja e de derivados da cana de açúcar,
mostraram-se negativos pelos problemas de descarte inadequado de resíduos
industriais e pelas consequências sociais ligadas aos empreendimentos.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), equacionou
que em torno de 97% dos municípios brasileiros não possuem aterro industrial
dentro de seus limites territoriais, onde é claro o descaso com resíduos tóxicos.
Sabe-se que a contaminação do solo por resíduos industriais ocorre por
depósito ilegal de resíduos, normalmente associados com metais pesados,
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produtos químicos perigosos ou restos industriais, enterrados no solo de forma
inadequada.
Quando a contaminação atinge o ar, os metais pesados podem entrar em
contato com o homem através das vias respiratórias. Algumas substâncias
inaladas pelas vias respiratórias são removidas por ações das mucosas na
passagem pelos pulmões e brônquios, sendo transportadas ao aparelho
gastrointestinal, onde podem exercer um efeito tóxico direto ou podem ser
absorvidas e transferidas para outros órgãos e tecidos (DULA, 1970), fora aos
danos à camada de Ozônio e a qualidade do ar. Entretanto é comprovado que
os danos de uma má administração logística de descarte não só afeta a fauna
e flora, mas como também a saúde humana.
Em sumo como visto entre todos os veículos causadores da poluição e
impactos naturais, destaca-se as indústrias com suas produções e descartes.
O setor industrial é responsável pela geração de maior parte dos resíduos
perigosos, que são os sedimentos impreterível das técnicas industriais (DGMA,
1982), pois alcança todos os meios danosos possíveis, mar, ar, solo e lagos,
pois a mesma para fornecer os bens de consumo geram matérias biológicas,
gases e líquidos que contaminam o ecossistema, por isso a importância de
uma gestão ambiental que busque um meio de reparar e evitar tais danos e
proporcione um equilíbrio entre a produção industrial e a manutenção do meio
ambiente. Esta gestão é um ramo da esfera administrativa que dá prioridade a
maneiras e práticas que favorecem o uso racional e consciente dos recursos
naturais, minimizando os impactos ambientais dessas atividades econômicas
industriais. Para alcançar tais objetivos a empresa tem que dedicar-se a uma
melhor usabilidade de suas matérias-primas agindo de forma mais responsável
com relação ao uso da água e energia, investindo em tecnologia para
armazenagem, tratamento e descarte de forma segura, tornando-se cada vez
mais sustentável.

Desenvolvimento Sustentável
O desenvolvimento em questão procura harmonizar os objetivos de
desenvolvimento econômico, desenvolvimento social e a conservação
ambiental. Dá possibilidade às organizações, no presente momento e
futuramente, conseguir atingir um patamar satisfatório de desenvolvimento
social e econômico e de realização humana e cultural, e enquanto isso, ao
mesmo tempo um garantir o uso razoável dos recursos da terra e preservando
as espécies e os habitats naturais, é a evolução que não esgota os recursos
para o futuro. Em 1983, foi estabelecida a Comissão Mundial da Nações
Unidas sobre o meio Ambiente e Desenvolvimento, qual foi responsável na

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investigação das preocupações levantadas nas décadas anteriores acerca dos
graves e negativos impactos das atividades humanas sobre o planeta e como
os padrões de crescimento e desenvolvimento poderiam se tornar
insustentáveis caso os limites dos recursos naturais não fossem respeitados.
A sustentabilidade econômica é a otimização do uso de recursos limitados
(matérias primas) e à gestão de tecnologias de economia de materiais e
energia.
A sustentabilidade sociopolítica é um meio de sociabilização da economia, e
ao mesmo tempo pretende desenvolver o tecido social nos seus componentes
humanos e culturais.
A sustentabilidade cultural é a integração das especificidades culturais na
concepção, meditação e prática do desenvolvimento sustentável e
fundamental, uma vez que assegura a participação da população local nos
esforços de desenvolvimento.
A extensão dessa essa área pode ser dividida em quatro compostos: A
sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade econômica, a sustentabilidade
sociopolítica e a sustentabilidade Cultural. Em seus conceitos é a capacidade
que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e
para os outros seres vivos, tendo em conta a habilidade, a beleza do ambiente
e a sua função como fonte de energia que se renova.
O desenvolvimento sustentável nas empresas está atrelado ao termo
responsabilidade social, que significa compreender e agir em resposta as
novas demandas da sociedade, que é a de que o valor gerado por uma
empresa se espelhe em benefícios não somente para seus acionistas, mas que
tenha também um impacto positivo para o conjunto dos afetados por suas
operações, em particular o meio ambiente e a mantendo o respeito com sua
cultura e agindo de forma ética e transparente, e o desenvolvimento dessa
responsabilidade corporativa associada à percepção de sustentabilidade,
objetiva conciliar as esferas econômica, ambiental e social na geração de uma
realidade compatível à seguimento e à expansão das atividades das empresas
no presente e no futuro. A responsabilidade social corporativa é julgada como
um importante elemento no progresso dos negócios e para estabelecer
relações positivas das empresas com as assim chamadas partes interessadas
(stakeholders).
Portanto o modelo de desenvolvimento sustentável, é a matriz que visa
compartilhar a exploração racional de recursos naturais e sua regeneração,
subtrair o impacto nocivo da ação do ser humano, em geral, e dos processos
produtivos, particularmente, para satisfazer as necessidades de gerações
presentes sem pôr em perigo a satisfação daquelas que possam ser
apresentadas pelas futuras gerações.

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4. Proatividade à Gestão Ambiental
As empresas de caráter industrial que vão em busca do pioneirismo na
competitividade e continuar se adaptando e moldando-se ante ao ambiente
turbulento e imprevisíveis dos negócios, notam que cada vez mais que, ante as
questões ambientais, são cobradas a vestir-se de novas posturas em um
processo constante tanto em suas operações, como em seus negócios. Dessa
forma vão formulando novas formas d lidar com as questões ambientais que
surgem, através de mecanismos de auto regulação ou por meio de uma gestão
ambiental proativa.
A auto regulação demonstra atitudes que empreendem e disseminam padrões
ambientais, mediante o desenvolver de modelos, monitoração, metas de
redução a poluição, assumidas pelas empresas ou esferas industriais. Em um
sentido mais abrangente significa uma, dentre várias maneiras de trazer um
equilíbrio entre as forças do mercado e a distribuição justa, monetariamente
falando, os danos que a sociedade está suportando como efeito da mudança
da qualidade do meio ambiente. Seguindo nesse ritmo, as empresas, levando
em conta os ricos e impactos ambientais não só de sua manufaturação, mas
também de seus produtos, adotam posturas proativas de regulação ao meio
natural mediante a incorporação de fatores ambientais em suas metas
políticas, estratégias da empresa. Dessa maneira o meio ambiente não é
encarado como uma adição de custos, mas como uma possibilidade positiva de
lucros, dentro do quadro de ameaças e oportunidades para a empresa, fazendo
com que a proteção ambiental passe a fazer parte de seus objetivos.
Sob esse prisma o meio natural gera uma nova perspectiva dos planos de
negócios assumidos pelas empresas proativas, que de duas formas pode ser
fixada sob duas óticas que divergem entre si: o meio ambiente como suporte
para os negócios ou de concebimento de novas ideias. Como base de
concebmento de ideias o meio ambiente colabora como constituinte de uma
reflexão crítica da maneira como a sociedade e os negócios atuavam no
passado, levantando questões acerca dos padrões que existiam e a construção
de vigentes. A base de desenvolvimento de ideias desenvolve novas formas de
raciocínio e questões como a responsabilidade ambiental e o desenvolvimento
sustentável (ROOME, 1994). Como suporte para os negócios o meio ambiente
expõe novos ensejos e prenúncios para interesses de negócios. A base de
negócios pode identificar novas portas para o desenvolvimento de processos,
produtos e marcados, de forma a influenciar e alterar as cobranças de
consumo nos mercados que já estão estabelecidos. Tomando partida dessas
novas bases de negócios e de ideias, as organizações constituem uma
responsabilidade ambiental por processos e produtos que englobam um

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relacionamento distinto, p, com fornecedores e consumidores, no que se refere
à subtração dos resíduos e à proteção dos recursos naturais.
Quando se refere a mudanças exigidas diante de cenários que se
desenvolvem de forma simultânea e nova, sendo essas mudanças internas e
externas que são indispensáveis. A mudança interna engloba a identificação do
meio natural interdisciplinar e interfuncional dos impasses ambientais, o que
cobra que as áreas funcionais das organizações interajam e se integrem entre
si, em termos de fluxo de operações, autoridade, comunicação, requerendo-se
também novas formas de relacionamento com os grupos de interesse da
organização, para lhes dar sinais de que os esforços estão sendo concentrados
para o atendimento dos seus anseios e para prever demandas.

5. Tecnologias Ambientais Acessíveis as Empresas


Um subsídio considerável para o asseguramento do avanço econômico,
produtivo e ambiental de uma empresa industrial é a usufruição das tecnologias
ambientais, um favor relevante na garantia da rentabilidade e da
competitividade da maioria das empresas industriais. No quesito de proteção
ambiental, as tecnologias ambientais desenvolvem um papel importantíssimo
quais serão destacadas a seguir.
Tecnologias de gestão de poluição ou end-of-pipe, têm como o principal intuito
de defrontar as saídas indesejáveis de rejeitos do procedimento da produção
(poluição), sem estabelecer permeio no processo. Concerne de ferramentas de
domínio de emissões e efluentes, tais como filtros purificadores, incineradores
e redes de tratamento de água e esgoto, entre outros, que dispersam os
resíduos poluentes ou dizimam suas toxicidades.
As tecnologias de prevenção da poluição objetivando o fortalecimento dos
processos produtivos através da eficiência e ampliação da taxa de utilização
dos insumos nos produtos fabricados. Com o uso dessa ferramenta é
alcançado a redução dos resíduos e poluentes na fonte, mas também a
reutilização ou a reciclagem dos resíduos produzidos, preferivelmente ainda na
planta industrial, voltando diretamente ao processo produtivo, e, em último
caso, tratar os resíduos que não podem ser minimizados, reutilizados ou
reciclados.
Tecnologias de produtos e processos, acordante com o que foi conceituado
considerado pelo Programa das nações Unidas para o Meio ambiente (Pnuma)
como o emprego contínua de uma estratégia ambiental cautelosa integrada aos
processos e produtos para subtração dos riscos aos seres humanos e ao meio
ambiente. Para os processos produtivos, a estratégia ambiental engloba a
manutenção de matérias-primas e energia, o corte de matérias-primas tóxicas
e a restrição da quantidade e toxidade de todas as emissões e resíduos
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previamente de deixarem o processo. Para os produtos, a estratégia concentra-
se na redução de impactos por todo o ciclo de vida do produto, da extração das
matérias primas até a distribuição final do produto.
O ofício de tecnologias de produtos e processos pleiteiam para um
encadeamento de proveitos para uma organização proativa ambientalmente,
dentre os quais se podem salientar: melhorias na eficiência produtiva;
minimazação da quantidade de resíduos dispostos no meio amiente;
desenvolvimento de tecnologias mais limpas; desenvolvimento de novos
produtos para novos mercados; maior segurança pública e minimizão dos
impactos ambientais dos produtos; melhoria na imagem pública e das relações
com órgãos governamentais; melhorias nas condições de segurança e de
saúde dos trabalhadores e nas relações de trabalho; maior comprometimento
de todo staff da empresa.

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