TCF - Plano de Voo TCF 2021 - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

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PLANO DE VOO DO TCF – 2021

ESCOLA: VÁRZEA FRIA


PROFESSOR ORIENTADOR: George
TÍTULO: Violência Doméstica contra as mulheres na pandemia

Componentes do Grupo:
Maria Eloisa da Silva Santos, Abner Santos Silva, Ana Karolina Lopes Gomes, Emilly
Fernanda da Silva, Esthefany Beatriz da Silva, Erick Daniel Coutinho da Silva, Evelin
Maria Oliveira de Almeida, Ketillin Jayanne Silva dos Santos, Miqueias Barbosa do
Nascimento, Rayssa Barros da Silva, Ana Clara da silva

*Temática da Investigação: Violência Doméstica

*Problema mobilizador:
Em 2021 a lei Maria da Penha completa 15 anos, essa lei foi criada para enfrentar
atos de violência física, sexual, psicológica, patrimonial ou moral contra a mulher, a
norma é considerada uma das três leis mais avançadas do mundo pelo Fundo de
Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) (Agência Senado,2021).
Porém a violência contra a mulher aumentou em meio à pandemia, as denúncias a
central de atendimento à mulher (180) subiram 40% em relação ao período pré –
pandemia.
A lei Maria da Penha foi um grande passo para diminuir e até coibir essa
violência, mas muitas mulheres têm medo de denunciar seus companheiros, contudo
podemos perceber alguns sinais que as mulheres podem demonstrar, caso estejam
sofrendo esse tipo de violência como: Demonstração de grande, tristeza ou
depressão, a mulher fica mais fechada e passa a falar menos, evita visitas e a
companhia de amigos e parentes. Muitos são os danos que as mulheres podem
sofrer e até permanecer com esse tipo de violência como: desanimo, solidão,
estresse, baixa autoestima, incapacidade e entre as doenças e mudanças
comportamentais temos a síndrome do pânico, a automutilação, dificuldades de
relacionamento familiar e dificuldades sexuais e obstétricas.
Entendendo a dificuldade de acabar com esse tipo de prática, nosso trabalho tem
como objetivo analisar criticamente a violência contra mulher na sociedade atual.

*Fundamentação:
Para a realização deste trabalho, utilizou-se uma abordagem qualitativa de que,
Santos e Izumino (2005) e Gomes (2003), destacam que as discussões sobre essa
temática tiveram origem na década de 1980, a partir dos estudos feministas que
pretendiam dar maior visibilidade à violência sofrida pelas mulheres e combatê-la. E
também segundo Minayo e Sanches (1993), é uma forma de investigação que valoriza a
fala, que destaca as representações de grupos, com suas condições de abordagem que
bem se adequa ao objetivo deste estudo. O conceito que vai nos nortear nesse trabalho
é sobre: A  Lei Maria da Penha (11.340/2006) apresenta mais duas formas de violência -
moral e patrimonial -, que, somadas às violências física, sexual e psicológica, totalizam
as cinco formas de violência doméstica e familiar.

*Justificativa:
A violência contra as mulheres é considerada um grave problema de direitos
humanos, baseado na cultura machista oriunda da lógica patriarcal de organização
social. Acredita-se que o conhecimento e a compreensão da palavra das mulheres, que
passam por situações de violência, proporcionará aos profissionais da Saúde, subsídios
para a melhoria da acolhida e assistência das mesmas, nos serviços da Rede Pública de
Saúde. Daí a relevância desse tema somada à preocupação e comprometimento
profissional com a melhoria da assistência integral da mulher, considerando-se suas
especificidades.
Esse estudo busca a compreensão da palavra de mulheres que vivenciam a dimensão
existencial da violência, marcadas por um corpo doente tanto do ponto de vista psíquico
como social. Nesse sentido, entendemos que, em diferentes proporções e ao longo da
história da humanidade, a violência sempre esteve presente, tornando-se parte da
existência humana, transformando o espaço e a corporeidade dos seres humanos.
Alterar esta cultura de violência e submissão passa inclusive por transformamos as
relações de ensino/aprendizagem, e as escolas públicas de nosso estado são um terreno
fértil para esta mudança. A inclusão desta temática nas escolas públicas estaduais,
será de suma importância para a mutação social e consequente extinção da violência
contra as mulheres e meninas.

*Objetivo (s)

Objetivo geral: Analisar criticamente a violência contra mulher na sociedade atual.

Objetivos específicos:
 Identificar os significados atribuídos a violência e a mulher vítima da violência;
 Identificar as possibilidades junto com um profissional de saúde em relação a
esse tipo de violência em meio a pandemia;
 Encorajar a mulher a reconhecer seu potencial de proteger a si mesma e buscar
seus direitos.

Metodologia:
Na primeira etapa, para o desenvolvimento deste trabalho, foi realizado levantamento
bibliográfico em algumas fontes, a partir de artigos, livros virtuais, e documentos em
PDF.
Focalizamos uma análise da política distrital de enfrentamento à violência doméstica e
familiar contra a mulher. Ainda durante o levantamento bibliográfico, foi estabelecido
uma iniciativa polêmica no campo de disputa de direitos das mulheres. A partir disso, a
pesquisa foi estruturada com base na observação, e do ponto de vista de alguns grupos
de reflexão.
De tal modo, o acompanhamento do Minayo e seu grupo constituiu a principal
fase da pesquisa, pois foi por meio desta que se observou o vínculo e comprometimento
dos homens com o grupo, a receptividade e compreensão deles sobre os temas
propostos, a disponibilidade para reflexão e as possibilidades de reconstrução de
valores e opiniões, principalmente sobre gênero e violência.
Produto final:
Apesar de ser um crime grave, a violação de direitos humanos, a violência contra
as mulheres segue vitimando milhares de brasileiras frequentemente. Em 39,34%
dos casos a violência ocorre diariamente; e em 32,76%, semanalmente. Isso
significa que em 71,10% dos casos,  a violência ocorre com uma frequência
extremamente alta. Do total de relatos, 51,06% referem-se a agressões físicas
e  31,10%, à violência psicológica.  Em 39,34%, a violência ocorre diariamente, e
em 32,76%, a frequência é semanal.
"A grande causa da violência [contra a mulher] está no machismo estruturante da
sociedade brasileira" Muitas vezes nos deparamos com imagens na mídia de
mulheres com marcas de violência física e nos chocamos. Essa é a expressão mais
visível do machismo. Entretanto, não é a única. O machismo é o braço cultural da
misoginia, e a misoginia é o ódio às mulheres, pregado e perpetuado pela sociedade
patriarcal. Algumas pessoas não falam suas opiniões por defender o machismo,
A sociedade infelizmente ainda defendem o agressor e usam palavras como : "
também ela não respeita o marido mereceu apanhar " ou " mulher tem mesmo
que ficar com a barriga do fogão é pra isso que ela serve " , nenhuma mulher tem
que ser vítima de uma agressão tanto ela verbal como física, como ainda
podemos observar, uma grande parte da sociedade ainda  estar contra a
mulheres mais as mulheres não devem se calar por conta disso, muito pelo
contrário, devem ficar ainda mais fortes, e mostrar que elas são capazes.
Mulheres não se calem, defendam a sua voz!
Tradicionalmente, o combate à violência contra a mulher é pensado,
prioritariamente, por meio da via policial, cabendo à mulher ir à delegacia
registrar o Boletim de Ocorrência para que o crime possa ser investigado e,
depois, para que o agressor possa ser punido. O problema dessa medida é que
ela não é  preventiva, mas  reativa.  Significa que é uma medida que
acontece depois  que a violência se materializou. Acontece que, muitas vezes, a
saída pelo direito penal pode significar um sofrimento enorme para as mulheres,
em razão do desgaste emocional e, por que não dizer, das decisões judiciais que
acabam por legitimar a violência de gênero.  Então, algumas das ações que
podem ser adotadas para enfrentamento do problema por parte das
administrações municipais:
1-Fortalecimento e capacitação das redes de atendimento às mulheres em
situação de vulnerabilidade.
2-Reorientação dos serviços oferecidos nas Unidades Básicas de Saúde 
3-Realização de campanhas educativas
4-Criação de patrulhas Maria da Penha, realizadas pelas Guardas Municipais

Recursos:
•Documentos
•Arquivos em PDF
•Livros digitais
•Links

Cronograma:
Atividades 2021
Mai Jun Jul Ago Set Out
Pesquisa bibliográfica ×
Visitas de campo
Registros fotográficos ×
Reuniões de Elaboração ×
Exposição dos resultados ×
Realização do Evento ×
Elaboração de relatório final ×

Referências:
• Minayo MCS. Violência: um problema para a saúde dos brasileiros. In: Souza ER, Minayo MCS.
Impactos da violência na saúde dos brasileiros. Brasília: Ministério da saúde; 2005.
• Krug EG, Dahlberg LL, Mercy JA, Zwi AB, Lozano R. World report on violence and health.
Geneva: word Health organization; 2002.

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/08/06/nos-15-anos-da-lei-maria-da-
penha-combate-a-violencia-ainda-exige-avancos

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