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Turma: I1
Logo em sua introdução, Cambraia leva o leitor a entender o conceito (mesmo que
superficialmente) de crítica textual, declarando que o seu ''objetivo primordial é a
restituição da forma genuína dos textos''. Aliado a isso o autor usa uma metáfora da
tradicional brincadeira telefone-sem-fio para que possamos entender o significado de
''mutatis mutanti''. Ou seja, assim como a mensagem oral tende a ser modificada,
assim acontece com a mensagem escrita.
Dito isso, o capítulo ainda apresenta casos de obras que foram corrompidas, como as
cantigas de amigo, atribuídas ao trovador Martin Cordax. Como também, da versão
medieval portuguesa do Merlim que por nenhum outro registro escrito do português
antigo não foi possível a restauração da obra.
O capítulo tem como tema principal o conceito da crítica textual em seus diferentes
aspectos. Diferenciando Crítica da filologia e ecdótica e usado múltiplas interpretações
de filólogos renomados como Azevedo, Houaiss e Celso Cunha. É divido em 5
subtítulos sendo eles: Definição de crítica textual, A mobilidade dos textos, Crítica
textual, ecdótica e filologia, Contribuições e Transdisciplinaridade.
Sobre modificações não-autorais como o nome já diz é aquela que se realiza por
terceiros, sem autorização e conhecimento do autor. Há uma certa dificuldade em
saber qual manuscrito é o ''verdadeiro'', visto que pode se passar milhares de anos até
a sua descoberta. Normalmente tais modificações acontecem por discordância
ideológica, muito comum na religião(voluntária). Ou por lapso de quem reproduz o
texto(involuntária), como cita Cambraia.
O capítulo descreve de uma forma bem ditádica o que é crítica textual e quais foram
suas contribuições para com a humanidade, traz exemplos da recuperação de
patrimônios culturais em geral. Além de trazer informações em uma linguagem simples,
acessíveis ao público leigo.