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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.........................................................................................................1

Objectivos..................................................................................................................1

I – GESTÃO DE PROJETO, RECURSOS MATERIAIS E EQUIPES....................2

1.1. Gestões de Projetos.............................................................................................2

1.1.1. Gerenciamentos de Projetos.............................................................................2

1.1.2. Fases do Ciclo de Vida do Projeto...................................................................2

1.1.3. Áreas do Gerenciamento de Projetos...............................................................3

Figura nº01 – As áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos..................3

1.1.4. Escopo..............................................................................................................4

1.1.5. Tempo..............................................................................................................4

1.1.6. Comunicação....................................................................................................5

Figura nº02 – processo de comunicação em duas VIAS............................................5

1.1.7. Qualidade.........................................................................................................6

1.1.8. Riscos...............................................................................................................7

1.1.9. Aquisições........................................................................................................7

1.1.10. Custos.............................................................................................................7

1.2. Recursos Humanos..............................................................................................8

1.2.1. Processo de Integração.....................................................................................9

1.2.2. Tipos de Projetos..............................................................................................9

Figura nº03 – Classificação de projetos quanto à incerteza e complexidade...........10

1.2.3. Executores fundamentais em gestão de projetos............................................11

CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................13
INTRODUÇÃO
Atualmente diversas organizações têm se atentado para a importância da área de gestão
de projetos. As técnicas de conhecimento e habilidade que podem ser vistas apenas
como detalhe estão ganhando cada vez mais força em investimentos de sucesso.

Gestão de projetos é como se gerencia, administra, coordena ou se gere um projeto que


envolve uma série de etapas e processos. É uma atividade organizada de gestão que
busca a solução para determinados problemas.

Promover a cultura de gestão de projetos e a maturidade em gerenciamento de projetos,


promover a governança e a interdisciplinaridade em gestão de projetos, apoiar os
investidores a fazer cursos sobre projetos para a qualidade e a efetividade em processos
e resultados, apoiar as instituições que incentivam e prestam apoio a possíveis
investidores no desenvolvimento de projetos pode contribuir com a consolidação de
uma empresa no mercado.

Os Recursos Humanos podem ser definidos como um conjunto de habilidades, métodos,


práticas e técnicas que têm por objetivo governar os comportamentos internos e
potencializar o capital humano, no intuito de inserir ou manter uma mão de obra
qualificada para atendimento de seu mercado. Devido aos avanços tecnológicos e às
mudanças rápidas na sociedade, a utilização dessa ferramenta passou a ser indispensável
na busca de talentos para as organizações (MIRANDA; MIRANDA 2009).

Objectivos
Geral:

 Explicar a gestão de projeto, recursos materiais e equipes

Específicos:

 Conceitualizar a gestão de projeto, recursos materiais e equipes;


 Descrever gestão de projeto;
 Identificação os recursos materiais e equipes.

I – GESTÃO DE PROJETO, RECURSOS MATERIAIS E EQUIPES


1.1. Gestões de Projetos
Para Cavalcanti e Silveira (2016), gestão de projetos é a aplicação de conhecimentos,
habilidades, ferramentas e técnicas para atender aos objetivos do projeto.

Um empreendimento em que recursos humanos, materiais e financeiros são ordenados


de maneira distinta, com a finalidade de atingir o escopo de trabalho com uma data
especifica, com limitação de custo e tempo, para entregar objetivos quantitativos e
qualitativos (MOLINARI, 2010).

O Instituto Evaldo Lodi (IEL, 2016) afirma que uma atividade organizada visa à busca
da solução mais adequada para determinado problema ou situação que envolve uma
série de etapas. Aplicações de técnicas de conhecimento e habilidades, como
planejamento, execução e controle estão ganhando força nas empresas

Menezes (2009), afirma que um empreendimento é único e deve ter início e fim
claramente definidos, são conduzidos por pessoas, para atingir seus objetivos
respeitando prazo, custo e qualidade.

De acordo com Vargas (2009), um projeto não se repete e possui sequência clara e
lógica de eventos, com início, meio e fim, com objetivo claro e definido, gerido por
pessoas com tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade.

1.1.1. Gerenciamentos de Projetos


Xavier (2009), diz que o gerenciamento de projetos é uma sequência repetitiva de
operações, com um único objetivo de resultados padronizados.

Para o Instituto Evaldo Lodi (IEL, 2016), todo gerenciamento de projeto tem uma
sequência de fases, que é chamada de ciclo de vida, possui cinco grupos denominados
grupos de processos.

1.1.2. Fases do Ciclo de Vida do Projeto


A primeira fase chamada de iniciação se dá no início do projeto. Vargas (2009) afirma
que ela ocorre quando determinada necessidade é identificada e transformada em
problema estruturado para a resolução para o objetivo final. A iniciação é o
reconhecimento da necessidade e do compromisso de iniciar um projeto ou uma fase
dele (MAXIMIANO, 2007).

Planejamento é a segunda fase que detalha o que será feito. É a criação de manutenção
do plano de projeto, com o melhor caminho a se atingir os objetivos afirma Xavier
(2009). O projeto estabelece a definição de um esquema para atender à necessidade que
motivou o início do projeto (MAXIMIANO, 2007).

Execução é a terceira fase em que se é executado o plano inicial. Nesse entendimento


Vargas (2009) destaca que é a fase que realiza o que foi planejado anteriormente. Já o
monitoramento e controle é a quarta fase que verifica se tudo está saindo conforme o
planejado. Conforme Xavier (2009) é a realização e o acompanhamento e a medição
regular do progresso. Contudo, Viana Vargas (2009) afirma que o acompanhamento de
tudo que está sendo realizado é o momento de se propor ações corretivas e preventivas
no menor espaço de tempo depois de detectar anormalidades.

Encerramento é o fim do projeto, é a aceitação formal do resultado do projeto


(MAXIMIANO, 2007). Já para Viana Vargas (2009), os trabalhos são avaliados por
meio de uma auditoria interna ou externa, os documentos são encerrados e todas as
falhas são discutidas e analisadas para não ter erros similares.

1.1.3. Áreas do Gerenciamento de Projetos


As áreas do gerenciamento de projetos são consideradas padrão mundial para a criação
de projeto com a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às
suas atividades, a fim de atingir o objetivo final que seja um produto, ou serviço
desejado.

Figura nº01 – As áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos

Fonte: Xavier, 2009, p. 31.


1.1.4. Escopo
Escopo é a parte onde se inclui tudo que é necessário para que o projeto seja concluído
com sucesso. São detalhadas todas as características do produto ou serviço do projeto
onde se devem satisfazer as necessidades e ou expectativas dos stakeholders (parte
interessada do projeto ou patrocinador), definindo o escopo com declaração detalhada, a
criação da (EAP) estrutura analítica de projeto (Gido & Clements, 2011) define como
uma árvore hierárquica com elementos ou itens de trabalho realizado ou produzido
durante o projeto pela equipe. Onde é feito a subdivisão da entrega do projeto,
verificando o escopo onde se formaliza as entregas concluídas do projeto com aceitação
e o controle de mudanças em alguma parte do escopo (XAVIER, 2009).

Viana Vargas (2009) destaca que escopo é a definição e controle dos trabalhos a serem
realizados, com a finalidade de que, o produto ou serviço, seja obtido pela menor
quantidade de trabalho possível, e pode ser subdividido em escopo funcional onde se
tem todas as características funcionais do produto ou serviço, escopo técnico e todas as
características técnicas como normas legais, procedimentos de qualidade (ISO) etc. O
escopo de atividade é a parte do escopo principal, provendo o escopo técnico e o
funcional de um produto ou serviço.

1.1.5. Tempo
Tempo são relativos aos termos do projeto dentro do prazo determinado, definindo as
atividades, sequenciar as atividades, estimar recursos da atividade, estimar duração da
atividade, desenvolver o cronograma e controlar o cronograma (XAVIER, 2009). O
principal objetivo do tempo é garantir que o projeto seja concluído dentro do prazo
determinado, é também importante para evitar o estabelecimento de conflitos entre os
envolvidos no projeto.

O gerenciamento de tempo tem a subdivisão em seis processos: definir as atividades


onde a identificação das ações planejadas a serem realizadas para a entrega do projeto,
sequenciar as atividades e a identificação e documentação dos relacionados entre as
atividades do projeto. Estimar os recursos das atividades identifica qual a estimativa do
tipo e quantidade de material, pessoas, equipamentos ou suprimentos que irá se utilizar
em cada atividade, demonstra Viana Vargas (2019).
O mesmo autor coloca que estimar as durações das atividades é onde se prevê o número
de períodos a se trabalhar a duração necessária para o término das atividades de um
projeto e com recursos estimados. Desenvolver o cronograma para analisar a sequência
das atividades, suas durações, recursos necessários e restrições do cronograma e
controlar o cronograma, isso nada mais é do que monitorara se o andamento do projeto
está conforme o previsto (VIANA VARGAS, 2009).

1.1.6. Comunicação
A Comunicação é a etapa dos processos relativos a geração, coleta, disseminação,
armazenamento e destinação final de informações. Identificando os stakeholders (partes
interessadas que são afetadas seja de forma positiva ou negativa pelo projeto), pessoas
ou organizações impactadas ou envolvidas com o sucesso do projeto. Planejar as
comunicações é a forma de determinar as necessidades de informação e comunicação. A
distribuição das informações só é colocada à disposição dos interessados no momento
oportuno, o relato do desempenho e a forma de comunicação para entrega de relatórios
de andamento, medição e previsão de como está sendo desempenhado o projeto. Nesse
entendimento, gerenciar as partes interessadas nada mais é do que ter boa comunicação
para satisfazer as partes interessadas no projeto e solucionar possíveis problemas
(XAVIER, 2009).

A comunicação é definida como o processo pela provocação de significados comuns, o


qual se resulta a informação é transferida entre indivíduos por uso de signos e símbolos.
Que tem como habilidade a comunicação, um processo a troca de mensagens, de duas
vias, emissor e receptor das informações (MOLINARI, 2010).

Figura nº02 – processo de comunicação em duas VIAS

Fonte: a autora da pesquisa (2019).


Emissor é quem produz a informação clara, para que o receptor a entenda com
facilidade. O receptor identifica se a informação foi recebida e completamente
compreendida. A comunicação é necessária para garantir que todas as informações
cheguem às pessoas corretas da maneira correta e economicamente viável (VIANA
VARGAS, 2009).

1.1.7. Qualidade
A qualidade é o processo que garante se o projeto será concluído dentro da qualidade
desejada e satisfação das necessidades de todos os envolvidos. A qualidade tem
inúmeras dimensões e dentre elas, o “defeito zero”, não é tolerado erros dentro do
sistema. Em todos os processos existe um ambiente isento de defeitos, a meta é não ter
falhas, o cliente é o próximo elemento no processo onde o produto ou serviço seja
transmitido para o cliente de maneira correta.

No contexto de diminuir falhas, a orientação é que se faça correto da primeira vez,


porque os custos são mais baratos, o processo de correção é várias vezes mais caro que
o planejamento do gerenciamento da qualidade. A melhoria contínua pressupõe estar
atento às mutações constante do mundo que hoje pode ser satisfatório, mas o amanhã já
não se pode prever. Os projetos necessitam de aprimoramento constante para garantir
qualidade.

O planejamento da qualidade identifica os requisitos do produto e serviço, além de


documentar como o projeto demostrará a conformidade. A garantia da qualidade realiza
auditorias dos requisitos de qualidade e dos resultados das medições de controle para
que os padrões de qualidade sejam usados e o controle de qualidade é realiza o
monitoramento e registro dos resultados da execução das atividades. Caso seja
necessário são recomendadas mudanças ou melhorias (VIANA VARGAS, 2009).

A garantia que o projeto satisfará os objetivos para o qual foi criado, planejando a
qualidade, identificando os padrões de qualidade relevantes e determinando como
satisfazê-lo, garantir a qualidade aplicando as atividades de qualidade planejada e
sistemáticas para que seja empregado todos os processos atendendo os requisitos e o
controle de qualidade é necessário para monitorar resultados específicos do projeto, e se
estão de acordo com os padrões e identificar maneiras de eliminar desempenhos
insatisfatório (XAVIER, 2009).
1.1.8. Riscos
Identificar as potenciais forças e riscos do projeto associados a tempo, qualidade e
custos identifica os riscos que possuem seis processos: planejar a forma de conduzir as
atividades de gerenciamento dos riscos do projeto, identificar os riscos, realizar a
análise qualitativa dos riscos que é caracterizada pela priorização de riscos para uma
imaginável ação adicional, por meio da avaliação e combinação de ocorrência e
impacto.

A realização da análise qualitativa de riscos analisa numericamente os riscos


identificados nos objetivos gerais do projeto, planejando as respostas aos riscos
desenvolve ações para aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças aos objetivos do
projeto e monitorar e controlar os riscos e a implementação dos planos de respostas a
riscos, acompanhar os riscos identificados, monitorando os riscos residuais, identificar
possíveis riscos novos e avaliar a eficácia do processo de riscos durante todo o processo
(VIANA VARGAS, 2009).

1.1.9. Aquisições
Aquisições é o processo de compra ou aquisição de um produto ou serviço. O resultado
gerencia contratos, planeja a aquisição, ou determina o que comprar, quando comprar, e
como fazer a compra. Essa etapa documenta os requisitos do produto ou serviço e
identifica possíveis fornecedores, conduz as aquisições em forma de informação, se
cotação, licitação, ofertas ou propaganda. Escolhe o melhor fornecedor e faz a
formalização do contrato por escrito com o fornecedor, administra as aquisições entre o
comprador ou fornecedor e tem a finalidade de analisar e documentar o desempenho
atual e passado do fornecedor. Já o encerramento da aquisição é onde se termina e
liquida cada aquisição e encerra cada contrato aplicável ao projeto ou uma fase do
projeto (XAVIER, 2009).

A aquisição tem a finalidade de garantir que o fornecimento de seu produto ou serviço


sairá conforme o combinado entre os elementos externos participantes do projeto
(VIANA VARGAS, 2009).

1.1.10. Custos
Em custos é onde se analisa se o capital a ser investido será o suficiente para obter todos
os recursos. As maiores causas de falhas no gerenciamento de custos podem estar
relacionados a elementos externos como, interpretação de riscos, omissão na definição
do escopo do trabalho, cronograma pobremente definido ou excessivamente otimista,
fracasso na avaliação de riscos, estrutura analítica do projeto (WBS) mal definida,
parâmetros de mal estabelecidos e fracasso na estimativa dos custos indiretos e
administrativos do projeto. Para que não ocorram erros é necessário estimar os custos,
fazer estimativa dos recursos monetários para executar as atividades do projeto,
determinar o orçamento agregando os custos estimados de atividades individuais ou
pacotes de trabalho para ter uma linha de base dos custos autorizados e controlar os
custos onde se monitora o projeto para atualizar o orçamento das mudanças feitas na
linha de base dos custos (VIANA VARGAS, 2009).

Essa fase envolve a descrição do planejamento, estimativa, cálculo do orçamento e


controle de custos, para que o projeto termine dentro do orçamento aprovado, estimando
os custos, buscando aproximação dos custos necessários para terminar os objetivos do
projeto.

A determinação do orçamento é a etapa que agrega os custos estimados de atividades


individuais ou pacotes de trabalho, estabelecendo uma linha de base de custos e controle
de custos que influencia no fator de criação das variações e controla as mudanças no
orçamento do projeto (XAVIER, 2009).

1.2. Recursos Humanos


Recursos humanos gerenciam a equipe do projeto que desenvolve o plano de recursos
humanos, identificando e documentando funções, responsabilidades e relações
hierárquicas do projeto. Criar o plano de gerenciamento de pessoal compreende
contratar ou mobilizar a equipe do projeto para se obtiver os recursos humanos
necessários. O desenvolvimento da equipe do projeto melhora as competências e as
interações dos membros da equipe para aprimorar o desempenho do projeto. O
gerenciamento dessas etapas provocam melhoras no desempenho do projeto e
acompanha o desenvolvimento de membros da equipe, fornece feedback, resolve
problemas e coordena mudanças para melhorar o desempenho do projeto (XAVIER,
2009).

A área de Recursos humanos faz melhor uso dos indivíduos que estão envolvidos no
projeto, as pessoas são os recursos mais importantes, são eles elementos centrais de um
projeto e uma organização. São eles que definem metas, planos, organizam o trabalho,
produzem os resultados, direcionam, coordenam as atividades, utilizam habilidades
técnicas e sociais.

Todo projeto só tem resultados devido às relações humanas. O sucesso ou o fracasso do


projeto depende dos recursos humanos, com duas premissas que asseguram essa
afirmativa, pessoas influenciam o sucesso ou o fracasso do projeto, e os problemas do
projeto somente podem ser resolvidos por pessoas. Os recursos humanos são essenciais
em vários níveis de especialidade e experiência, de acordo com o trabalho realizado, o
nível de sabedoria do time e das restrições internas e externas (VIANA VARGAS,
2009).

1.2.1. Processo de Integração


O processo de integração tem a finalidade de estruturar todo o projeto, de modo a
garantir que as necessidades dos envolvidos sejam atendidas em todas as áreas
integradas (VIANA VARGAS, 2009).

O termo de abertura do projeto é o documento legal que reconhece a existência de um


projeto ou a formalização da sua autorização. O desenvolvimento do plano define,
prepara, integra e coordena todos os planos auxiliares, a orientação e o gerenciamento
da execução do projeto onde orienta as diversas interfaces técnicas e organizacionais. O
monitoramento controla o trabalho do projeto, coleta, mede e dissemina informações do
desempenho e avalia as medições e tendências para a melhora no processo.

Além disso, realiza o controle integrado de mudança para que elas sejam benéficas, se
houver mudanças, gerenciam se foi aprovada e em que momento ocorre. Posterior a
tudo isso vem à fase de encerramento do projeto que compreende a etapa final. Encerra
todas as atividades, de todos os grupos do processo (XAVIER, 2009).

1.2.2. Tipos de Projetos


Para melhor orientação e distribuição de recursos e grau de prioridade de um projeto,
ele pode ser classificado com diversos critérios, tais como: o volume de recursos que
envolvem as áreas financeira, humana e de materiais, o nível de incertezas ou riscos
técnicos, gerencial ou legal e a importância estratégica para o cliente ou para a
organização executora. A duas dimensões de classificação a de complexidade e
incertezas.
Figura nº03 – Classificação de projetos quanto à incerteza e complexidade

Fonte: CAVALCANTE, SILVEIRA (2016, p 5)

A complexidade quanto ao nível de dificuldade de gestão do projeto pode ser a grande


quantidade de pessoas envolvidas, capaz de gerar um número elevado de entregas e de
atividades, tornando o projeto complexo. Incertezas se referem a dimensões técnicas e o
grau de dificuldade que envolve o projeto. Exemplo disso é analisar a utilização de
tecnologias inovadoras, soluções técnicas que ainda não são conhecidas, ou se a
disponibilidade de uma tecnologia-chave prevista para utilização está acontecendo
conforme o previsto (CAVALCANTI & SILVEIRA, 2016).

I. Projetos complexos e incertos são utilizações de técnicas não conhecidas e que


precisam ser desenvolvidas, com várias atividades concorrentes e muitos
produtos intermediários a serem gerados e incertos, por ser algo novo e que
requer compressibilidade, exemplo, envio de uma missão especial a um lugar
desconhecido. Requer mais experiência e planejamento em sua equipe gestora,
utilizando uma abordagem simples e sofisticada, mas que seja flexível a
alteração no projeto.
II. Projetos simples e incertos têm baixa complexidade e objetivos. Exemplo: a
construção de uma home page que tem elementos fundamentais que nem o
cliente tem dificuldade de especificar o que almeja. Com uma abordagem
simples e ou sofisticada com flexibilidade a alterações de tempo no projeto.
III. Projetos simples e bem definidos e de baixa complexidade, mas com escopo e
soluções técnicas bem definidas. Este projeto pode utilizar uma abordagem de
gestão simples e padronizada e pode ser até informal, em alguns casos.
IV. Projetos complexos e bem definidos podem ser considerados complexos, mas
com objetivos e soluções técnicas bem definidas. Exemplo: a organização de
uma Copa Mundial que requer experiência e planejamento da equipe gestora.

1.2.3. Executores fundamentais em gestão de projetos


Para que a gestão de projeto tenha sentido ou andamento é necessário ter executores que
sejam fundamentais no projeto, tais como: patrocinador, fornecedor, gerente e cliente.
Patrocinador pode ser uma pessoa ou grupo que forneça os recursos financeiros e
também pode ser o porta voz do nível mais elevado da gerencia, autorizando de maneira
formal o projeto, e atua de forma significativa no escopo inicial, podendo modificar o
escopo, prazo e custo.

Fornecedor são indivíduos e as empresas que fornecem recursos ou insumos para o


empreendimento (CHIAVENATO, 2012).

Cliente pode ser interno ou externo. Ele é o receptor dos produtos e serviços que são
gerados no projeto, sendo usuário direto ou pode repassá-lo a outros usuários. Cliente
externo é o consumidor dos produtos ou o usuário dos serviços da empresa. Cliente
interno o que está dentro da empresa (CHIAVENATO, 2012). O cliente interno é o que
possui maior valor dentro de uma empresa por ser o maior vendedor do serviço ou
produto realizado de uma empresa.

Gerente é o líder da equipe que coordena a utilização dos recursos a fim de atingir os
objetivos que é designado pela organização, responsável pelo sucesso do projeto
(MAXIMIANO, 2007).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O sucesso de uma empresa em seu setor depende da formulação das metas e objetivos
para o seu sistema produtivo, do planejamento da ação dos recursos humanos integrados
aos recursos físicos e acompanhamento destas ações para que possíveis desvios sejam
percebidos e imediatamente corrigidos. Para garantir sucesso empresarial é preciso
tomar decisões, mostrar pontos a serem melhorados dentro de qualquer projeto, seja
para abrir uma filial ou mesmo fazer um evento de confraternização para os
empregados.

O planejar exige mais uma questão de atitude gerencial do que regras formais. A falta
do mesmo pode ser medida pelo dimensionamento inadequado das equipes e
sequenciamento errôneo das operações. Sua ineficiência pode causar desde atrasos,
custos desnecessários, até o fracasso total do empreendimento. Na atualidade, de um
mundo globalizado e em busca de novas mudanças e tecnologias, a gestão de projetos é
essencial para que transformações sejam feitas com cautela e sem prejuízos e com
cronogramas certos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
CAVALCANTI, Francisco, P.; SILVEIRA, Jarbas, N. Fundamentos de Gestão de
Projetos. São Paulo: Atlas, 2016.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor.


Barueri, São Paulo: Manole, 2012.

GIDO, Jack; CLEMENTS, James P. Gestão de Projetos. São Paulo: Cengage Learning,
2011.

INSTITUTO EUVALDO LODI. Gestão de Projetos. Brasília: IEL, 2016.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração de Projetos. São Paulo: Atlas,


2007.

MENEZES, Luis Cezar de Moura. Gestão de Projetos. São Paulo: Atlas, 2009.

MOLINARI, Leonardo. Gestão de Projetos: teoria, técnicas e práticas. São Paulo:


Érica, 2010.

SEBRAE. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/SP

SEBRAE. Entenda o motivo de sucesso e fracasso das empresas. Disponível em:


http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/bis/entenda-o-motivo-do-
sucesso-e-
dofracassodasempresas.b1d31ebfe6f5f510VgnVCM1000004c00210aRCRD?
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VIANA VARGAS, Ricardo. Gerenciamento de Projetos. Rio de Janeiro: Brasport,


2009.

XAVIER, Carlos Magno da Silva. Gerenciamento de Projetos. São Paulo: Saraiva,


2009.

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