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ENGENHARIA DE PROJETOS

INDUSTRIAIS

Empreendimentos industriais

Prof. Ricardo P. Tamietti


Objetivo geral
Fornecer aos engenheiros, técnicos, administradores e
demais profissionais que trabalham em grandes
empreendimentos (projetos) de engenharia uma visão de
abrangência total e uma metodologia de abordagem do
desenvolvimento de um empreendimento e,
principalmente, dos Serviços de Engenharia, base da
materialização de um empreendimento industrial:
engenharia de projeto, engenharia de suprimentos,
engenharia de fabricação, engenharia de construção e
montagem, comissionamento, gerenciamento de serviços
de engenharia, entre outros.
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Módulos

▪ Módulo 1: empreendimentos industriais:


fundamentos
▪ Módulo 2: serviços de engenharia
▪ Módulo 3: modalidades contratuais

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Empreendimentos industriais:
fundamentos

módulo 1
Eng. Ricardo P. tamietti

www.cobrapi.com.br/edu
Objetivo

▪ Capacitar o aluno para o entendimento


das principais fases de um
empreendimento industrial:
✓ Conceitos fundamentais e terminologias;
✓ Tipos e fases do empreendimento industrial;
✓ Apresentar a metodologia FEL® (Front-end
loading);

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1. Conceitos iniciais
1.1 - O empreendimento
1.2 - O “x” da questão
1.3 - Etapas principais

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1.1- O empreendimento
O que é um empreendimento?

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1.1- O empreendimento

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1.1- O empreendimento

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1.1- O empreendimento

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1.1- O empreendimento

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1.1- O empreendimento

▪ Um empreendimento industrial:
✓ Nasce de uma necessidade, de uma
visão empreendedora materializada
através de um planejamento
estratégico;
✓ Tem seu desfecho com o início da
operação de, por exemplo, uma
planta industrial;
✓ É constituído de várias etapas, entre
elas (C)
a 2010
engenharia de projetos.
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1.1- O empreendimento

▪ Atenção:
✓ O termo projeto significando
“empreendimento” (do inglês, project)
não deve ser confundido com o termo
projeto de engenharia (do inglês,
design, engineering).

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1.1- O empreendimento

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1.1- O empreendimento

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1.2- O “x” da questão...

Vamos entrar nesta


Tenho dinheiro para licitação! Eles querem
investir. Este saber se vale o
“negócio” é bom para esforço de investir
investir? nisto?

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1.2- O “x” da questão...
O produto do primeiro contrato é o Relatório de
Viabilidade do Empreendimento...

Parece um
bom negócio.
Mas quem vai
executar isto
para mim?

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1.3- etapas principais

Planejamento Empreendimento Situação futura


Estratégico Industrial desejada

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1.3.1- Planej. estratégico

Planejamento Empreendimento Situação futura


Estratégico Industrial desejada

Gera modificações
na rota da empresa,
que a levarão a
empreendimentos
industriais...
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1.3.2- Empreendimento indust.

Planejamento Empreendimento Situação futura


Estratégico Industrial desejada

... ou seja,
investimentos
únicos e com prazo
determinado...

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1.3.3- Planta industrial

Planejamento Empreendimento Situação futura


Estratégico Industrial desejada

...concluídos com a
entrada em operação
da planta industrial.

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1.3.4- Macro fluxo
Planejamento estratégico

Análise do negócio

EVTE

Anteprojeto

Engenharia Básica

Gerência da Engenharia de Detalhe Suprimento


Implantação
Construção e Montagem

Pré-operação

Operação (“start-up”)
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2. Planejamento estratégico
2.1 - Introdução
2.2 - Planejamento
2.3 - Estratégia
2.4 - Planejamento estratégico
2.5 - Metas
2.6 – Conteúdo
2.7 - Visão
2.8 - Missão
2.9 - Ambiente externo
2.10 - Ambiente interno
2.11 - Matriz SWOT
2.12 - Metas e Objetivos
2.13 - Resultados
2.14 - Conclusão

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2.1- Introdução

▪ Como surge a necessidade de


desenvolver um empreendimento
industrial, e, a partir dele, o
desenvolvimento de um projeto?

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2.1- Introdução

▪ Toda empresa bem administrada


possui um planejamento estratégico
para fornecer a diretriz e prover a
empresa das condições e meios
para atingir a situação futura
desejada.

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2.2- Planejamento

▪ Planejamento é o processo de
estabelecimento de um estado
futuro desejado por meio do
delineamento dos meios efetivos
para a sua realização.
▪ O planejamento antecede a
decisão e a ação.

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2.3- Estratégia

▪ Estratégia é a "arte de aplicar com


eficácia os recursos de que se
dispõe ou de explorar as condições
favoráveis de que porventura se
desfrute, visando ao alcance de
determinados objetivos" (Houaiss).
Nota: Tática é como uma estratégia limitada, de curto
prazo.

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2.4 -Planejamento estratégico

▪ O Planejamento estratégico é uma


ação que visa à integração de
ideias e a viabilização de ações,
tendo como propósito estabelecer
políticas, objetivos e projetos.

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2.4 -Planejamento estratégico

▪ O Planejamento estratégico é o
processo que instrumentaliza a
resposta que a organização precisa
apresentar ao seu ambiente diante
de um contexto de mudanças:
✓ é a bússola para os membros da
organização
✓ referência / guia para a ação
organizacional 29
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2.4 -Planejamento estratégico

▪ O planejamento estratégico procura


responder a questões básicas,
como:
✓ Por que a organização existe?
✓ O quê e como ela faz?
✓ Aonde ela quer chegar?

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2.4 -Planejamento estratégico

▪ O planejamento estratégico deve


conter:
✓ Objetivos organizacionais e expectativas
almejadas;
✓ Análise interna das forças e limitações da
empresa;
✓ Análise externa (oportunidades, perspectivas,
concorrência, conjuntura econômica)
✓ Os caminhos – inclusive alternativos – a serem
seguidos pela empresa (alternativas estratégicas);
✓ O quê, como, quando, por quem, para quem,31por
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que e onde devem ser realizados os planos de
2.4 -Planejamento estratégico

O Processo de Planejamento Estratégico (KOTLER, 1999).

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2.5- metas

▪ Por meio do planejamento


estratégico será possível:
✓ Conhecer e melhor utilizar os pontos
fortes e fracos da empresa;
✓ Conhecer, eliminar ou adequar os seus
pontos fracos;
✓ Conhecer a aproveitar as
oportunidades externas e evitar as
ameaças.
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2.6- conteúdo

▪ O planejamento estratégico deve


comportar decisões sobre o futuro:
✓ Objetivos organizacionais a longo prazo
e seu desdobramento em objetivos
mais detalhados à médio e curto
prazos;
✓ As atividades escolhidas, isto é, os
produtos que a organização pretende
produzir ou descartar;
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2.6- conteúdo

✓ O mercado visado pela organização,


ou seja, os consumidores ou clientes
que ela pretende abranger com seus
produtos/serviços;
✓ Alternativas estratégicas quanto às suas
atividades (manter o produto atual,
maior penetração no mercado,
desenvolvimento de novos mercados,
etc);

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2.6- conteúdo

✓ Os lucros esperados para cada uma de


suas atividades ou produtos;
✓ Novos investimentos em recursos
(materiais, financeiros, equipamentos,
recursos humanos, tecnologia, etc)
para inovação (mudanças) ou para
crescimento (expansão).

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2.7- visão

• Direção em que a empresa pretende seguir, ou ainda, um


quadro do que a empresa deseja ser.
• Trata-se ainda da personalidade e caráter da empresa.
• A declaração de visão de uma empresa deveria refletir as
aspirações da empresa e suas crenças.

"Mudar o mundo através da tecnologia." Apple


Computer, Inc. (Indústria de Computadores).

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2.8- Missão

• Deve refletir a razão de ser da empresa, qual o seu propósito e


o que a empresa faz (destacar mercado, produtos, serviços,
conquistas previstas).
• A declaração da missão da empresa deve responder a seguinte
pergunta: O que é a empresa?

"Comercializar veículos desenvolvidos e fabricados nos Estados


Unidos, líderes mundiais em qualidade, custo e satisfação do
cliente, através da integração de pessoas, tecnologia e sistemas
empresariais, transferindo conhecimento, tecnologia e
experiência a toda a General Motors." Divisão Saturn da GM
(indústria automobilística)
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2.9- ambiente externo
Oportunidades (crescimento) e ameaças (à
sobrevivência)

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2.10- ambiente interno
Forças e fraquezas

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2.10- ambiente interno
Forças e fraquezas

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2.11- matriz swot
Matriz SWOT: Strength (força), Weakness (fraqueza),
Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças).

Traça uma análise


da situação atual do
negócio e deve ser
refeita
regularmente
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2.11- matriz swot

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2.11- matriz swot

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2.12- Metas e objetivos

• Metas são resultados mais abrangentes que a empresa assume


o compromisso de alcançar (deve ser quantificável: quantidade
+ unidade de medida + prazo).

• Objetivos são as etapas necessárias para se alcançar as metas.

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2.12- Metas e objetivos

Penetração de Mercado: a meta associada a esse exemplo


ocorre quando se deseja aumentar o market-share da
empresa, ou seja, a participação de mercado. Um exemplo
hipotético para uma indústria de sucos de laranja pode ser
conquistar 25% do mercado de suco de laranja, na região
centro-oeste, até 2015. Para isso, a empresa estabelece
objetivos de desenvolver nova embalagem para o produto
até jan/2014, e ainda implantar sistema de distribuição
computadorizada em todas as regionais a cada 2 meses até
jun/2014 e ampliar capacidade produtiva da planta de
Abaeté em 10% até jul/2014.

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2.13- resultados

▪ O planejamento estratégico deverá


gerar os seguintes resultados:
✓ Integração da estrutura organizacional
da empresa;
✓ Direcionamento de esforços; e
✓ Consolidação do entendimento, por
todos os colaboradores, da missão,
propósitos, estratégias, objetivos, metas
e políticas.
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2.14- Conclusão

O planejamento estratégico consiste


na análise sistemática dos ambientes
externo (política, tecnologia,
economia) e interno (pessoal, know-
how, recursos) da empresa...

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2.14- Conclusão

... detectando oportunidades,


ameaças, pontos fortes, pontos fracos
(a chamada Matriz SWOT - strengths,
weaknesses, opportunities e threats),
com a conseqüente geração de
estratégicas (plano para alcançar os
objetivos), objetivos e ações que
permitam o aproveitamento das
oportunidades e contornem as
ameaças.
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2.14- Conclusão

▪ Assim, como exemplo, o


planejamento estratégico pode
concluir que existirá, para atingir os
objetivos planejados, a necessidade
de:

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2.14- Conclusão

Implantar
... conquista de novos
uma nova
mercados geográficos
fábrica

... auto-suficiência em
matéria prima ou

diversificação da
produção.

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2.14- Conclusão

... conquista de novos


mercados geográficos

... auto-suficiência em Relocalizar


matéria prima ou a fábrica

diversificação da
produção.

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2.14- Conclusão

... conquista de novos


mercados geográficos

... auto-suficiência em
matéria prima ou

Expandir
diversificação da a fábrica
produção. atual

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3. Empreendimentos industriais
3.1 - Introdução
3.2 – A industrialização
3.3 – Empreendimento = projeto

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3.1- Introdução

▪ Para um bom entendimento da


engenharia propriamente dita
(FOCO DO CURSO), é de
fundamental importância o
entendimento de todo o cenário ao
seu redor, ou seja, o que acontece
antes e depois da etapa
“engenharia”.

(C) 2008 Ricardo P.Tamietti 55


3.1- Introdução

O processo
“empreendimento” é bastante
amplo e totalmente
integrado, e representa um
conjunto de projetos de
engenharia

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3.2- A industrialização (bric)

As cinco maiores economias do mundo em 2050, medidas em PIB


nominal (milhões de US$).
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3.3- empreendimento = projeto

Projeto Manhattan, que construiu a primeira bomba atômica...


Projeto Apollo, que permitiu ao homem chegar à Lua...

Nosso foco: projetos de implantação de empreendimentos


industriais

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3.3- empreendimento = projeto
Ciclo de vida de um projeto subdividido em fases
características

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3.3- empreendimento = projeto

Vão desde substituições de equipamentos industriais ou de


linhas de produção até a implantação de uma nova fábrica, a
relocação de parte da unidade industrial, a expansão vertical
(produção de matérias-primas ou de produtos finais que se
utilizem do produto final) ou expansões horizontais (aumento
da capacidade de produção dos atuais produtos).

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Fases de um projeto industrial

módulo 2
Eng. Ricardo P. tamietti
1- Objetivo

▪ Capacitar o aluno para o entendimento das


principais fases de um empreendimento
industrial, principalmente os SERVIÇOS de
ENGENHARIA.

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1- Objetivo

"As pessoas não sabem o que querem até


você mostrar a elas.”

Steve Jobs

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1- Introdução

Planejamento estratégico
(metas, objetivos, “sonho”)

Análise e EVTE (estudos


de viabilidade técnica e
econômica)

Empreendimento industrial
(materialização do
“sonho”)

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1.Fases do empreendimento

Empreendimento = Projeto de Capital = Project


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1.Fases do empreendimento

“Project” (empreendimento):

Todas as fases, etapas e atividades desenvolvidas sob


o aspecto mercadológico, econômico, financeiro,
jurídico, administrativo e técnico para a implantação,
expansão, modernização, relocalização ou
diversificação de um empreendimento.

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1.Fases do empreendimento

Usiminas –
Cubatão/SP
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1- Fases do empreendimento
Empreendedor Início

Análise do negócio

EVTE

projetos conceptual,
básico e executivo
Empresa de projeto

Preliminar,
Agentes envolvidos

Anteprojeto

Estudo
Engenharia Básica

Engenharia de Detalhe Suprimento

“as-built”
Construtor

Construção e Montagem

Pré-operação

Operação (“start-up”)
Usuário

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1- Fases do empreendimento

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1- Fases do empreendimento

(C) 2008 Ricardo P.Tamietti 70


1- Fases do empreendimento

Nas primeiras fases,


as decisões tomadas
são as que têm maior
capacidade de
influenciar o custo
final.

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1- Fases do empreendimento
Chance de redução de falhas

Nas primeiras fases, apesar do baixo dispêndio de recursos, concentram-se boa


parte das chances de redução da incidência de falhas e dos respectivos custos.
(C) 2008 Ricardo P.Tamietti 72
1- Fases do empreendimento

Relação entre o tempo de desenvolvimento de um


empreendimento e o custo das atividades, demonstrando o
efeito de um maior “investimento” na fase de projeto.
(C) 2008 Ricardo P.Tamietti 73
1.Fases do empreendimento

▪ O projeto de implantação de uma


instalação industrial, desde a sua idéia
inicial até a sua entrada em operação:
✓ é um processo contínuo e interativo;
✓ se desenvolve através de fases sucessivas;
✓ é estudado em diferentes etapas.

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1.Fases do empreendimento

A delimitação precisa dessas fases e


etapas nem sempre é clara e
perceptível, e pode variar conforme o
tipo, o escopo e a abordagem de
condução do projeto.

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1- Definição fel

▪ FEL (Front-End Loading): É uma


metodologia desenvolvida pelo IPA®
(Independent Project Analysis) para
projetos de capital focada na clara
definição de fases com incremento
contínuo na definição dos produtos com
foco na minimização de mudanças na
fase de construção, resultando em
projetos mais competitivos, capazes de
agregar valor ao negócio
consistentemente.
(C) 2008 Ricardo P.Tamietti 76
1- Definição fel

▪ A sua execução deve ser


imediatamente anterior às fases de
engenharia de detalhamento, de
gestão de suprimentos, de
construção, de montagem e de
comissionamento de um projeto.

(C) 2008 Ricardo P.Tamietti 77


1- Objetivo FEL

▪ Evitar que um projeto siga adiante sem


cumprir certos requisitos com isso evitar
problemas futuros.
▪ Minimizar riscos e retrabalhos.
▪ Minimizar mudanças na fase de
construção.
▪ Economia de tempo e dinheiro.
(C) 2008 Ricardo P.Tamietti 78
1- características fel

Ao invés de sair “tocando” o projeto esperando que no final dê certo,


investe-se tempo e dinheiro para melhorar o nível de entendimento sobre o
negócio que pretensamente justificaria o projeto ser executado.

79
1- características fel
Cerca de 30% (trinta por cento) dos
problemas que ocorrem nas obras são
decorrentes de um projeto mal
desenvolvido, sobretudo na sua fase de
concepção. Os reflexos irão aparecer
durante a execução do empreendimento

As fases iniciais de um
empreendimento são as mais
críticas, nessas fases o custo de
mudança é relativamente baixo,
portanto é melhor tentar antever os
problemas o mais breve possível
para corrigir com menor custo
80
1- características fel
Nas fases iniciais os riscos e as
incertezas em um projeto são altas,
portanto é necessário que essas
etapas sejam elaboradas de forma
organizada e com métodos para se
obter resultados satisfatórios ao final.

Custo das mudanças e riscos em relação ao tempo 81


1- características fel

Com a adoção dessa abordagem podemos obter:


• Redução do valor do investimento;
• Aumento da previsibilidade (prazos, custos,
produtividade);
• Melhores níveis de atendimento aos objetivos do
projeto;
• Melhores níveis na satisfação dos patrocinadores.
82
1- características fel

Durante as etapas do FEL, os


gastos relacionados ao
desenvolvimento do
empreendimento são de 5% a
10% do valor total do projeto e o
poder de influência dos gestores
do empreendimento sobre as
decisões que poderão impactar
o custo total é superior a 90%,
visto que as definições são
formuladas nessa etapa. Após o
início da construção, o quadro
inverte: os gastos aumentam
consideravelmente e a influência
sobre o projeto diminui

83
1- características fel

Ciclo de vida de um ativo relacionando a geração de valor de cada


fase e qual sua importância no contexto global. As etapas de FEL
correspondem à criação e adição de valor em um projeto

84
1- características fel

▪ O conceito da metodologia FEL


baseia-se em validação de etapas
passando por fases diferentes. Ela se
divide em três etapas:
✓ FEL I: Análise do negócio;
✓ FEL II: EVTE e seleção da alternativa;
✓ FEL III: Engenharia básica: planejamento da
implantação do empreendimento.

(C) 2008 Ricardo P.Tamietti 85


1- características fel
Início Portão 1 Portão 2 Portão 3 Start up

Construção
Análise do Seleção da Planejamento da
(projeto
Negócio Alternativa Construção Produção
detalhado,
(FEL1) (FEL2) (FEL3)
suprimento, C&M)

Fase de desenvolvimento do Projeto Recicla

Continua

Ciclo de vida do Projeto de Cancela / arquiva

acordo com a metodologia FEL

(C) 2008 Marcelo Mudado 86


1- características fel
Desenvolvimento e seleção da “melhor”
Identificação da oportunidade Desenvolvimento da alternativa
alternativa para a oportunidade
de negócios selecionada para implantação
identificada

Alternativa 1

Alternativa 2

Alternativa 3
Oportu-
nidade Empreendimento

Alternativa 4

Alternativa 5

FEL 1 FEL 2 FEL 3


Análise do negócio Seleção de alternativas Planejamento da Construção

Processo de execução do FEL. (fonte: adaptado de PR-E-200, Vale: 2008)


(C) 2008 Marcelo Mudado 87
1- características fel

(C) 2008 Marcelo Mudado 88


75% 50% 1%
1- características fel

EXEMPLO:

Suponha que para um determinado empreendimento foram coletadas


cem ideias, dessas apenas vinte e cinco passariam pelo portão 1 e
dessas, doze passariam pelo portão 2, dessas doze, uma seria
descartada no portão 3.

Pode parecer uma estimativa ruim pois de cem aproveitou-se apenas


onze. Entretanto, nas etapas iniciais o dispêndio de recursos ainda é
muito baixo, cerca de 1% do investimento total para o portão 1 e cerca de
3% para o portão 2, é melhor que as ideias com chance de fracasso e
com riscos muito altos sejam descartadas logo de início, é muito pior se
essas ideias forem usadas e só na fase de execução se descobrir que
elas não serão capazes de gerar o resultado requerido.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 89


1- características fel
Cada fator um desses fatores é
avaliado em duas dimensões:
• Nível de quantidade: verifica se todos
os documentos necessários foram
criados
• Nível de definição: verifica se todos os
documentos estão no nível adequado
à fase do projeto

O projeto recebe uma pontuação que


vai de 3 a 12. Quanto maior a pontuação,
pior o grau de conclusão do projeto e pior
será o desempenho desse projeto.
Como o IPA também faz serviços de
benchmarking eles fazem sugestões ao
longo do projeto, quando seu serviço é
contratado, de práticas que podem
melhorar o desempenho do projeto.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 90


1- características fel
Área conhecimento Etapas FEL
do PMBOK FEL 1 FEL 2 FEL 3
Integração 1 2 2
Escopo 1 2 2
Tempo 1 1 2
Custos 1 2 2
Qualidade 0 1 1
Recursos Humanos 0 1 2
Comunicações 1 2 2
Riscos 2 2 2 0 Não influi
Aquisições 0 1 2 1 Influi parcialmente
Stakeholders 2 2 1 2 Influi totalmente

O PMI reúne as principais informações sobre projetos em um guia chamado


PMBOK, esse guia reúne as melhores práticas e os divide em dez áreas de
conhecimento. A Figura apresenta o grau de influência de cada uma das
áreas de conhecimento do PMBOK em cada uma das etapas FEL.

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1- características fel

Comparação FEL x PMI

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 92


1- características fel

Evolução da gestão de riscos durante a fase de


desenvolvimento de um projeto (Fonte: adaptado de PR-E-230,
Vale:2008)

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leitura complementar

Tempo (40 min) para a


leitura do “Texto
Complementar 6” (item
2.2.1/2.2.2/2.2.3) e 20 min
para debate e
esclarecimentos.
Atividade individual.

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exercício

Exercício 5 (em sala).


Tempo (40 min).

Atividade em dupla.

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1.Fases do empreendimento

▪ Pode-se considerar o ciclo de


desenvolvimento de um projeto
compreendido pelas seguintes fases:
✓ Fase de Pré-investimento;
✓ Fase de Investimento;
✓ Fase Operacional.

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1.Fases do empreendimento

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1.Fases do empreendimento

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1.Fases do empreendimento

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1.Fases do empreendimento

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 100


Pré-investimento

101
1.1 Pré-investimento

▪ Compreende as etapas e as atividades


desenvolvidas desde a investigação da
oportunidade do negócio até a decisão final
de investir no projeto.
▪ As decisões tomadas nesta fase irão influir
sobre toda a vida útil do empreendimento.

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1.1 Pré-investimento

▪ Esta fase pode contemplar as seguintes


etapas:
✓ Formulação do Projeto;
✓ Avaliação Final e Decisão de Investimento.

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1.1 Pré-investimento

Avaliação
Formulação Final e Decisão
do projeto de
Investimento

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1.1.1 formulação do projeto

Esta etapa consiste na elaboração dos ESTUDOS que


deverão permitir a formulação do projeto industrial
com uma capacidade de produção definida, numa
localização criteriosamente selecionada, utilizando
uma tecnologia adequada às matérias primas e aos
processos, com os custos de investimento e de
produção identificados e com previsão de receitas das
vendas produzindo uma taxa de retorno atrativa.

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Algumas características dos estudos desta


etapa:
✓ devem ser realizados sucessivamente;
✓ com diferentes graus de profundidade;
✓ as informações obtidas num estudo são
utilizadas no estudo seguinte.

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1.1.1 formulação do projeto

✓ São elaborados com base em dois fatores:


projeções (incertezas) e informações não
definitivas,
✓ A coleta e o processamento das
informações custam tempo e recursos
✓ A cada momento é necessário decidir se é
conveniente gastar mais tempo, esforço e
dinheiro em reunir informações mais
completas e realizar estudos mais
refinados.
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1.1.1 formulação do projeto

✓ A certeza é uma situação que nunca é


alcançada.
✓ A partir de certo ponto, aprofundar qualquer
estudo exige um custo muito elevado.
✓ Não existe critério que permite definir
exatamente até onde deve chegar a
profundidade do estudo.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 108


1.1.1 formulação do projeto

É necessário confrontar o custo


adicional com o objetivo real de
um estudo mais aprofundado:
reduzir as incertezas do
investimento.

Quanto mais se estuda, maior o custo...

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 109


1.1.1 formulação do projeto

▪ Principais estudos:
✓ Estudo de Identificação da Oportunidade do
Investimento;
✓ Estudo de Previabilidade;
✓ Estudo de Viabilidade - Mercado, Tamanho,
Localização, Engenharia do projeto (anteprojeto ou
projeto conceptual), Análise de custos e receitas,
Análise de rentabilidade.

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1.1.1 formulação do projeto

Estudo de
Identificação da Estudo de Estudo de
Oportunidade Previabilidade Viabilidade
do Investimento

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Estudo de Identificação da Oportunidade do


Investimento:
✓ Procura caracterizar de forma preliminar a
concepção da idéia inicial do projeto,
fornecendo bases para indicar se a mesma
justifica ser estudada ou não;
✓ Caso haja uma recomendação que a ideia deva
ser aprofundada, é necessário a realização do
Estudo de Previabilidade.
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1.1.1 formulação do projeto

Estudo de
Identificação da Estudo de Estudo de
Oportunidade Previabilidade Viabilidade
do Investimento

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Estudo de Previabilidade:
✓ É elaborada uma formulação preliminar do
projeto, com base em dados não
necessariamente definitivos ou completos e
cujos objetivos são:

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 114


1.1.1 formulação do projeto

1. Determinar se a decisão de investir pode ser


tomada com as informações conhecidas até o
momento e contidas neste estudo, ou, se será
necessária uma análise mais detalhada
através de um estudo de viabilidade.

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1.1.1 formulação do projeto

2. Determinar se algum aspecto do projeto


requer uma investigação mais profunda
através de estudos mais específicos, ensaios
de laboratório ou tese em planta-piloto.

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1.1.1 formulação do projeto

No caso da previabilidade justificar


investir no estudo definitivo deve-se
elaborar o Estudo de Viabilidade.

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1.1.1 formulação do projeto

Estudo de
Identificação da Estudo de Estudo de
Oportunidade Previabilidade Viabilidade
do Investimento

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Estudo de viabilidade:
✓ Similar ao estudo anterior, porém com
informações mais precisas, com estudos mais
específicos e definitivos.
✓ Tem o objetivo de avaliar se a oportunidade de
investimento trará retorno satisfatório e se ele é
exequível do ponto de vista técnico.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 119


1.1.1 formulação do projeto

▪ Estudo de viabilidade:
✓ Ferramenta para auxiliar nas decisões de planejamento
estratégico das organizações;
✓ É um momento em que mudanças podem ser feitas sem
causar grande impacto para as partes envolvidas;
✓ Resulta em estimativas com margens de erro que giram
em torno de 30%. Essa imprecisão deve ser observada
na tomada de decisão para continuidade ou não do
empreendimento.

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1.1.1 formulação do projeto
“Por dentro” de um estudo de viabilidade...
1. Disponibilidade financeira.
2. Prazo de retorno do investimento.
3. Taxa interna de retorno.
4. Definição do produto.
5. Identificação de subprodutos.
6. Definição da Tecnologia.
7. Estudo de Patentes.
8. Localização e área necessária.
9. Localização de Matérias primas.
10. Estudo de equipamentos (nacionais e importados)
11. Restrições Ambientais: Estudo Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Meio
Ambiente.
12. Estudo de mercado.
13. Benefícios Legais / incentivos fiscais.
14. Outros…

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Estudo de viabilidade:
✓ Várias alternativas são estudadas...
✓ A alternativa selecionada deve ser a que
representará maiores ganhos para organização,
sendo eles tangíveis ou intangíveis, com o
menor custo associado (melhor custo-benefício).
✓ Cada aspecto do projeto que apresente diferentes
alternativas deve ser avaliado separadamente.

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Exemplo de seleção de alternativas:


✓ Projeto de Revitalização de Sistema de
Alimentação elétrica de uma planta para
atendimento a normas e aumento da
confiabilidade

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1.1.1 formulação do projeto

SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS:

• Revitalizar ou construir novas salas;


• Salas de alvenaria, estrutura metálica, ou mista;
• Tipo de encaminhamento de cabos (aéreos ou
subterrâneos);
• Típico de layout para as salas elétricas;
• Topologia para o sistema elétrico.

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Nesse exemplo, há ganhos tangíveis e


intangíveis:
✓ O ganho de confiabilidade é um ganho tangível,
pois pode ser convertido para valores em moeda,
já que com um sistema com menos falhas haverá
menos paradas de produção;
✓ O ganho com segurança é um ganho intangível,
mas um investimento que a organização precisa
fazer para atendimento a normas.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 125
1.1.1 formulação do projeto

▪ Matriz de decisão:
✓ Uma forma de considerar todos os fatores
pertinentes e realizar uma comparação das
alternativas é a utilização de uma matriz de
decisão, onde um eixo representa o esforço de
implantação (ônus) e o outro representa a
criação de valor (bônus) de cada solução;
Atribui-se pesos para cada quesito (por exemplo, podem
variar de 0 a 3) que serão somados para atribuir um índice
para cada eixo.
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1.1.1 formulação do projeto

Tabela 1 – Formação dos valores dos eixos X e Y para matriz de decisão

Esforço de Implantação (Eixo X) Baixo (1) Médio (2) Alto (3)


1. Tempo Até 12 meses 12 a 18 meses 18 a 24 meses

2. Complexidade baixa média alta

Entre R$ 1,5 milhão


Até Acima de
3. Custo e
R$ 1,5 milhão R$ 3 milhões
R$ 3 milhões

Criação de Valor (Eixo Y) Baixa (1) Média (2) Alta (3)


Até Entre R$ 1 milhão e Acima de
1. Ganhos Tangíveis (anual)
R$ 1 milhão R$ 5 milhões R$ 5 milhões

2. Alinhamento Estratégico baixo médio alto

3. Impacto em Segurança baixo médio alto

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1.1.1 formulação do projeto

Matriz Valor x Esforço


Criação de Valor (retorno, segurança e alin.

ALT 4

ALT 1
estratégico)

ALT 5

ALT 3

ALT 2 ALT 10 ALT 11


ALT 7

ALT 6 ALT 8 ALT 12


ALT 9
Esforço de Implantação (tempo, custo, complexidade)

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Plano Diretor de Investimentos:


✓ O EVTE de vários projetos feito em conjunto
pode dar origem a um Plano Diretor de
Investimentos.
✓ O produto final de um Plano Diretor, além dos
estudos de viabilidade técnica e econômica de
todos os projetos, é um roadmap com os
projetos dispostos ao longo do tempo, com todas
as suas etapas, custos e retornos associados.
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1.1.1 formulação do projeto

Engenharia Básica
Engenharia Detalhada
Execução
Operação Assistida
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1.1.1 formulação do projeto

▪ Aspectos abordados no estudo de


viabilidade:
✓ Mercado;
✓ Tamanho;
✓ Localização;
✓ Engenharia do projeto (anteprojeto ou projeto conceptual);
✓ Análise de custos e receitas (análise econômica e financeira);
✓ Análise de rentabilidade.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 131


1.1.1 formulação do projeto

Análise de
rentabilidade
Análise de
Engenharia custos e
do projeto receitas
Localização

Tamanho

Mercado

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Estudo de mercado:
✓ Tem por finalidade básica estimar em que
quantidade, a que preço e quem comprará os
produtos da instalação industrial.
✓ Das respostas a essas perguntas dependem todos
os fatores seguintes: o tamanho, a engenharia, o
programa de produção, as receitas, etc.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 133


1.1.1 formulação do projeto

✓ O mercado tem uma importância particular


pela quase impossibilidade de ser corrigido,
depois que o projeto for executado (erro no
estudo: procura superior ou inferior à
realidade – escala de produção!!!).
❑ Dentro de certos limites, os erros em outras
variáveis (ex: dimensionamento do
investimento ou na engenharia), podem ser
corrigido por um aumento do capital ou pela
mudança de equipamentos respectivamente.
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1.1.1 formulação do projeto

✓ Principais características do estudo de


mercado:
❑ características dos produtos e sub-produtos,
suas dimensões e os percentuais de produção.
❑ seus usos e aplicações.
❑ o delineamento do mercado global e da parte
que o projeto pretende atender, as
características geoeconômicas do mercado.

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1.1.1 formulação do projeto

❑ a análise da oferta e da demanda


(comportamento histórico e a estimativa das
condições futuras).
❑ As projeções de procura e oferta
❑ A forma de comercialização e clientes
principais.
❑ os aspectos e dados referentes ao crescimento
populacional.

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1.1.1 formulação do projeto

❑ a renda “per capita”.


❑ A comparação do consumo “per capita”
projetado com o mesmo consumo em outras
regiões e no exterior.
❑ As inovações tecnológicas e outros projetos em
implantação e por implantar.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 137


1.1.1 formulação do projeto

Análise de
rentabilidade
Análise de
Engenharia custos e
do projeto receitas
Localização

Tamanho

Mercado

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Estudo do tamanho:
✓ Entende-se por tamanho de um projeto a sua
capacidade de produção durante um período de
tempo que se considera normal para as
circunstâncias e tipo de projeto.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 139


1.1.1 formulação do projeto

✓ O objetivo do Estudo de Tamanho é definir


o melhor nível específico de produção para
qual a instalação industrial deve ser
projetada.
✓ O tamanho será relacionado com o
mercado, a engenharia e os custos de
produção.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 140


1.1.1 formulação do projeto

✓ Algumas instalações industriais podem


crescer de acordo com as necessidades,
graças ao acréscimo de novos
equipamentos, como por exemplo, as
indústrias têxteis (instalação modular).
✓ Outras têm um tamanho que não pode ser
aumentado, depois da implantação do
projeto sem profundas modificações nas
suas instalações, como por exemplo, as
indústrias químicas e refinarias de petróleo.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 141
1.1.1 formulação do projeto

✓ A determinação do tamanho é definido


através de análise dos demais fatores,
especialmente:
❑ Mercado;
❑ Financiamento;
❑ Economia de escala;
❑ Matérias primas e mão-de-obra.

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1.1.1 formulação do projeto

Qual o tamanho “ótimo”?

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 143


1.1.1 formulação do projeto

O tamanho ótimo será aquele que


conduza ao custo de produção
unitário mínimo, para atender a
demanda atual, ao mesmo tempo
tenha capacidade disponível para
atender a procura futura.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 144


1.1.1 formulação do projeto

✓ Deve-se ainda lembrar que:


❑ O tamanho máximo é definido pela capacidade
de absorção do mercado e o tamanho mínimo
pela inexistência de tecnologias que produzam
abaixo de certo nível.
❑ Algumas dessas alternativas possíveis podem
ser eliminadas devido:
o A inviabilidade empresarial e financeira; ou
o A inviabilidade localizacional (relação do custo de
transporte da matéria prima pelo custo total de produção).
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 145
1.1.1 formulação do projeto

✓ Por fim, a determinação desse tamanho


ótimo é um processo de aproximações
sucessivas que consiste em:
❑ Considerar uma das alternativas viáveis de tamanho;
❑ Desenvolver todos os estudos de formulação do projeto, a um nível
preliminar;
❑ Determinar custos e receitas, lucro e rentabilidade dessa alternativa;
❑ Repetir o processo para cada uma das demais alternativas;
❑ Determinar qual dessas alternativas é a melhor;
❑ Considerar essa alternativa como o tamanho ótimo para o projeto;
❑ Com esse tamanho, desenvolver os estudos numa forma mais
detalhada.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 146
1.1.1 formulação do projeto

Análise de
rentabilidade
Análise de
Engenharia custos e
do projeto receitas
Localização

Tamanho

Mercado

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Estudo da localização:
✓ A localização ótima de uma instalação industrial
deverá ser aquela que dê a maior diferença entre
receitas e custos.
✓ Deve ser procurada aquela localização que dê
maior relação benefício/custo num horizonte de
tempo adequado.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 148


1.1.1 formulação do projeto

✓ Os fatores que afetam a determinação da


localização de uma instalação industrial são:
❑ Condições geográficas;
❑ Condições naturais;
❑ Características do terreno;
❑ Localização e disponibilidades dos insumos e matérias
primas;
❑ Disponibilidade de energia e utilidades;
❑ Condições de transporte;
❑ Condições sócio-econômicas.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 149
1.1.1 formulação do projeto

O estudo da localização está


relacionado com os demais aspectos do
projeto, principalmente os custos, a
engenharia, o mercado, o tamanho.

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1.1.1 formulação do projeto

✓ A definição da localização normalmente é feita


em duas etapas.
✓ Na primeira etapa define-se a macrolocalização e
na segunda a microlocalização.

O estudo da macrolocalização consiste em definir a região ou


cidade onde deverá situar o empreendimento, enquanto que o
estudo de microlocalização consiste na investigação do lugar
específico, recomendado para implantação definitiva do
empreendimento.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 151
1.1.1 formulação do projeto

Análise de
rentabilidade
Análise de
Engenharia custos e
do projeto receitas
Localização

Tamanho

Mercado

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 152


1.1.1 formulação do projeto

▪ Engenharia:
✓ É a fase da engenharia de projeto conceitual
(também chamado de anteprojeto) .
✓ Define a concepção física do empreendimento
de forma a permitir o cálculo dos custos de
investimento e custos operacionais.

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1.1.1 formulação do projeto

Coluna do
Alvorada

Congresso Nacional

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Principais atividades da engenharia:


✓ Definição da capacidade de produção no estudo
do tamanho do empreendimento.
✓ Análise dos fatores que afetam o estudo da
localização do empreendimento.
✓ Análise das Alternativas de Processos de
Produção (em função das matérias primas,
energia e utilidades disponíveis).
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 155
1.1.1 formulação do projeto

✓ Elaboração dos Fluxogramas de Processo:


❑ Documentos técnicos que mostram esquematicamente
todos os equipamentos necessários aos processos e
suas interfaces, indicando o fluxo das matérias primas,
dos produtos intermediários e finais e os parâmetros
físicos, químicos e termodinâmicos de cada processo e
relacionando as condições básicas de projeto, tais como
produções, consumos, rendimentos, balanços
energéticos, balanços de massas, etc.

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1.1.1 formulação do projeto

✓ Elaboração do Plano Diretor Preliminar:


❑ Consiste no leiaute geral do empreendimento, onde são
representadas todas as unidades/equipamentos de
processo, os sistemas de utilidades, as unidades
administrativas, auxiliares e de apoio e a infraestrutura
como arruamento, ferrovias, etc, de forma preliminar de
modo a permitir o estabelecimento da área necessária
para a implantação do empreendimento.

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1.1.1 formulação do projeto

✓ Elaboração do Arranjo das Unidades


Industriais:
❑ Consistem nos desenhos que deverão mostrar a
concepção inicial dos edifícios das unidades de
processo, dos sistemas de energia e utilidades e das
instalações auxiliares, administrativas e de apoio, através
de plantas e elevações.

NOTA: Estes arranjos, além de mostrar o conjunto dos principais


equipamentos e suas interligações, também deverão indicar o partido
arquitetônico dos mesmos, de modo a permitir o levantamento de quantitativos
das obras civis (concreto, estruturas metálicas, alvenaria, etc) para subsidiar a
elaboração da estimativa de investimentos.
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1.1.1 formulação do projeto

✓ Especificações Sumárias dos


Equipamentos:
❑ Consiste na descrição técnica dos principais
equipamentos das unidades de processo, dos sistemas
de energia e utilidades e das instalações auxiliares,
fixando os seus parâmetros operacionais de forma a
permitir a orçamentação dos mesmos.

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1.1.1 formulação do projeto

✓ Elaboração do Cronograma de
Implantação:
❑ Compreende um cronograma lógico de atividades do
projeto, identificando todas as fases e etapas e
implantação do empreendimento, as interdependências
entre as diversas atividades e os seus respectivos prazos
estimados para a execução.

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1.1.1 formulação do projeto

Análise de
rentabilidade
Análise de
Engenharia custos e
do projeto receitas
Localização

Tamanho

Mercado

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1.1.1 formulação do projeto

▪ Estudos de custos e receitas:


✓ Visa determinar se o resultado que ele produz
compensa a soma dos esforços e recursos
despendidos na atividade produtiva, definida
fisicamente pela engenharia do projeto.
✓ É uma tarefa que, a maioria das vezes, se ajusta,
se revisa, se corrige

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1.1.1 formulação do projeto

✓ Numa instalação industrial existe um fluxo


físico onde insumos são transformados em
produtos.
✓ Este fluxo físico tem necessariamente uma
contrapartida financeira, onde aos insumos
correspondem as saídas de dinheiro, e aos
produtos que são vendidos correspondem
as entradas de dinheiro.

As saídas correspondem aos custos e as entradas as receitas.


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1.1.1 formulação do projeto

✓ Receitas:
❑ As receitas do projeto são o fluxo de recursos
financeiros que o mesmo recebe em cada ano
da sua vida útil, direta ou indiretamente, devido
às suas operações.
❑ O cálculo das receitas depende diretamente do
programa de produção, isto é, da previsão de
quanto será produzido e vendido pela empresa,
assim como dos preços que terão os produtos
no mercado.

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1.1.1 formulação do projeto

✓ Há dois tipos de custos:


❑ Aqueles que são realizados antes que a
empresa comece a funcionar, que são os
investimentos;
❑ Aqueles que se repetem a cada período de
temo considerado, que são os custos
operacionais.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 165


1.1.1 formulação do projeto
Investimentos Custos operacionais
Correspondem as necessidades de recursos Os custos são divididos basicamente em custos
financeiros para executar o projeto, colocá-lo em fixos e custos variáveis.
operação e garantir o seu funcionamento inicial.

Os investimentos necessários para a instalação e o Os custos fixos são aqueles que não dependem, em
funcionamento do projeto dividem-se em cada momento, do nível de produção da unidade.
investimentos fixos e investimentos circulantes.

Os investimentos fixos dependem da capacidade de Os custos variáveis são os que dependem


produção projetada, e são determinados em função diretamente do nível de produção da unidade num
as informações estabelecidas pela engenharia de período de tempo.
projeto

Os investimentos circulantes dependem da Além desses tipos de custos é importante conhecer


produção efetiva da empresa, e seu cálculo exige o os custos unitários (custo para produzir uma
conhecimento dos recursos financeiros necessários unidade de produto) e o custo marginal (custo para
para por em funcionamento as unidades de produzir uma unidade adicional do produto) em
produção, diferentes níveis de produção.

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1.1.1 formulação do projeto
COMPONENTES DE UM EVTE

1. Estimativas de Custos de Investimentos


(CAPEX):
· Serviços Técnicos de Engenharia (E)
· Aquisição de Equipamentos e Materiais (P)
· Obras (C)

2. Estimativas de Custos Operacionais


(OPEX):
· Custos de Pessoal
· Custos de Materiais
· Custos Gerais de Fabricação ou Produção
· Estimativa de Despesas

3. Estimativas de Receitas Operacionais:


· Produção e Vendas
· Faturamento e Receita Bruta
· Receita Líquida Investimento Operação
(1) (2+3)

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1.1.1 formulação do projeto

Análise Econômica Financeira do Empreendimento

· Valor Presente Líquido (VPL);

· Prazo de Retorno do Capital Investido;

· Taxa Interna de Retorno (TIR);

· Ponto de Equilíbrio;

· Análise de Risco;

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1.1.1 formulação do projeto
VPL – Valor presente líquido

FCj: é o fluxo de caixa (receita – custo)


feito no período n
i = é a taxa de juros corrente ao período n
j = é o número do período em que foi feito
determinado fluxo

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 169


1.1.1 formulação do projeto
VPL – Exemplo 1:
Considere um fluxo de caixa que possui um investimento inicial no valor de
R$ 1200,00 proporcionando uma receita de R$ 400,00 no fim do primeiro
período; R$ 450,00 no fim do segundo período e R$ 500,00 no fim do terceiro
período. A taxa de juro é de 4%.

- Sendo assim, temo o Valor Presente Líquido:


R$ 1.245,16 – R$ 1.200,00 = R$ 45,16
- VPL > 0
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 170
1.1.1 formulação do projeto
VPL – Exemplo 2:

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 171


exercício

Estudo de caso VPL


Exercício 1 (em sala).
Tempo (40 min).

Atividade em dupla.

www.engeweb.eng.br 172
1.1.1 formulação do projeto

Análise de
Análise de rentabilidade
Engenharia custos e
do projeto receitas
Localização

Tamanho

Mercado

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 173


1.1.1 formulação do projeto

▪ Estudo de Análise da Rentabilidade e


Sensibilidade do Projeto:
✓ A rentabilidade pode ser calculada em
função de outras variáveis que compõem
as receitas e os custos:
❑ Quantidade a ser produzida, os preços de
venda, a quantidade gasta de matérias primas,
o preço de compra de matéria prima, os juros
do financiamento, os salários da mão-de-obra.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 174
1.1.1 formulação do projeto

✓ A determinação da variação da
rentabilidade em função de uma de suas
variáveis, chama-se sensibilidade do
projeto a tal variável.
❑ A sensibilidade informa aos responsáveis pelo
projeto qual é o comportamento da rentabilidade.
❑ Conhecida a sensibilidade do projeto com relação
às variáveis principais, pode-se conhecer os riscos
que sofrem os investidores.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 175


1.1 Pré-investimento

Avaliação
Formulação do Final e
projeto Decisão de
Investimento

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 176


1.1.2 avaliação final e decisão

▪ Consiste na análise dos resultados do


estudo de viabilidade técnico-econômica
e na avaliação final da decisão de
investir na implantação do
empreendimento.
✓ Através da avaliação, procura-se conhecer
se o projeto apresenta uma boa alternativa
para os recursos a serem utilizados.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 177


1.1.2 avaliação final e decisão

▪ A avaliação dos estudos de viabilidade é


um trabalho multidisciplinar e dividido
em três fases:
✓ Análise de solidez;
✓ Análise de consistência;
✓ Determinação do mérito.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 178


1.1.2 avaliação final e decisão

▪ Análise de solidez:
✓ Compreende uma verificação preliminar rápida
para determinar se o projeto apresenta-se
completo em todas as suas etapas e anexos,
sem erros fundamentais e com a coerência
entre as conclusões de cada um dos seus
estudos.
✓ Estando “ok”, passa-se para a etapa seguinte.
Caso “nok”, revisa-se o EVTE.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 179
1.1.2 avaliação final e decisão

▪ Análise de consistência:
✓ Compreende no estudo do projeto em
todos os detalhes, de maneira a:
❑ Analisar a correção da metodologia utilizada durante a
elaboração;
❑ Determinar a credibilidade das fontes e dos dados utilizados;
❑ Testar cuidadosamente o tratamento operacional utilizado;
❑ Determinar se o projeto é todo consistente entre suas diversas
etapas.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 180


1.1.2 avaliação final e decisão

✓ Através esse estudo a avaliação pode chegar a


três conclusões alternativas:
❑ O projeto apresenta certo grau de inconsistência e erros
e os avaliadores veem-se forçados a refazê-lo;
❑ São necessárias certas mudanças estruturais, em função
de erros para ajustar o projeto às normas do organismo
de fomento financiador do projeto;
❑ O projeto é perfeitamente consistente, e os avaliadores
podem determinar seu mérito em relação ao conjunto da
economia e às alternativas de investimento viáveis.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 181


1.1.2 avaliação final e decisão

▪ Avaliação do mérito:
✓ Tem por finalidade definir se o projeto, cuja
consistência já foi comprovada, deve ser
implantado por seus empresários com seus
próprios recursos e/ou os recursos e o
apoio de organismo de fomento.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 182


exercícios

Tempo (60 min) para a


leitura do “Texto
Complementar 1” e 20 min
para debate e
esclarecimentos.

Atividade individual.

www.engeweb.eng.br 183
exercício

Exercício 6 (em sala).


Tempo (40 min).

Atividade em dupla.

www.engeweb.eng.br 184
exercícios

Leitura do “Texto
Complementar 2” em casa
(atividade supletiva).

Atividade individual.

www.engeweb.eng.br 185
Investimento

186
1.2 investimento

▪ Compreende as etapas e as
atividades desenvolvidas para a
implantação física do
empreendimento. Esta fase
compreende as seguintes etapas:
✓ Etapa de Negociações e Contratações;
✓ Etapa dos Serviços de Engenharia.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 187
1.2 investimento

Enquanto que na fase de pré-investimento a


qualidade e a confiança nas informações sobre
o projeto são os fatores importantes, na fase de
investimento o tempo é um fator crítico.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 188


1.2 investimento

O planejamento incorreto do projeto, os


atrasos na entrega dos equipamentos e na
construção e montagem, inevitavelmente,
resultam em aumento nos custos do
investimento e podem afetar a viabilidade do
projeto.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 189


1.2.1 negociações/contrat.

▪ A implantação de um projeto
industrial requer contratações em
todas as etapas da fase de
investimento:
✓ Fornecimento de equipamentos;
✓ Diversos tipos de serviços.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 190


1.2.1 negociações/contrat.

A elaboração de contratos adequados para o


fornecimento de equipamentos e serviços é um
dos requisitos fundamentais para o êxito da
implantação do empreendimento.

Exige a participação de especialistas em contratos, pois


existem várias formas de contratação e tipos de
contrato apropriados para cada atividade específica.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 191
1.2.1 negociações/contrat.

▪ Poderão ser necessárias as seguintes


negociações e contratações:

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 192


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Esta etapa pode envolver os seguintes


tipos de Serviços de Engenharia:
✓ Engenharia de Projeto Básico e Executivo;
✓ Engenharia de Suprimentos;
✓ Engenharia de Fabricação;
✓ Engenharia de Construção, Montagem e Comissionamento;
✓ Serviços Especiais de Engenharia;
✓ Gerenciamento de Serviços de Engenharia.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 193


1.2.2 serv. de engenharia
Engenharia Conceitual/EVTE

Engenharia Básica

Gerência de Engenharia de
Suprimentos
implantação Detalhamento

Construção e Montagem

Pré-operação

Operação

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 194


1.2.2 serv. de engenharia

1.
6.
ENGENHARIA
GERENCIAMENTO

5. SERVIÇOS
2. SUPRIMENTO
ESPECIAIS

4. C & M 3. FABRICAÇÃO

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 195


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Projeto

“Conjunto integrado de técnicas formais


pelas quais os empreendimentos,
instalações ou equipamentos industriais
são concebidos, a partir de uma base de
conhecimentos obtidos através de
pesquisas científicas e tecnológicas”.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 196


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Projeto
✓ se criam concepções;
✓ se modelam formas;
✓ se elaboram especificações e desenhos;
✓ se estabelecem os padrões e as exigências (inclusive
normativas) relativas a cada item do empreendimento;
✓ as disciplinas se integram e dependem umas das outras
(interdisciplinaridade);
✓ reduzida participação na formação do custo total do
empreendimento (< 5%).
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 197
1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Projeto
“Um projeto feito com excessiva margem de
segurança é muito caro. Por outro lado, um
produto que não oferece segurança ou
flexibilidade para mudanças sofre críticas
também”.
Buscar tal equilíbrio é fundamental e só com
conhecimento o engenheiro será capaz de consegui-lo,
com a melhor relação custo-benefício.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 198
1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Projeto Básico


Engenharia Conceitual/EVTE

Engenharia Básica

Gerência de
Engenharia de Detalhamento Suprimentos
implantação

Construção e Montagem

Pré-operação

Operação

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 199


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Projeto Básico


✓ Significa “engenheirar a tecnologia”.
✓ Dimensionar com vistas à fabricação e
montagem industrial dos equipamentos
críticos e periféricos do processo que
contém aquela tecnologia e, bem assim, de
todas as instalações acessórias.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 200


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Projeto Básico


✓ Definição dos parâmetros de engenharia da
planta, que permitirão proceder o procurement
e a qualificação de fornecedores, as cotações
e compra de equipamentos e componentes
principais do empreendimento.
✓ Definirá o que será a Unidade Industrial, mas
não se destinará diretamente à execução das
obras.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 201
1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Projeto Básico


✓ Fornecerá os elementos para o
detalhamento do projeto (após definida a
compra dos equipamentos);
✓ Permite em geral a preparação de
cronogramas e estimativas de custo de
referência (taxa de incerteza de 15 a
30%).

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 202


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Projeto Básico


✓ Arranjos físicos (layouts) das unidades;
✓ Balanços de energia e de materiais;
✓ Fluxogramas de processo (fluxo de materiais, diagramas
de tubulação e de instrumentação de controle);
✓ As fichas técnicas dos equipamentos principais e
auxiliares;
✓ Esquemas unifilares elétricos e as principais
características dos sistemas de utilidades.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 203


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Projeto Detalhado


Engenharia Conceitual/EVTE

Engenharia Básica

Gerência de Engenharia de
Suprimentos
implantação Detalhamento

Construção e Montagem

Pré-operação

Operação

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 204


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Projeto Detalhado


✓ Também chamados de "executivos“;
✓ Destinam-se a fornecer os elementos para
a construção e montagem de uma planta;
✓ Informações necessárias e suficientes para
a elaboração de um projeto executivo são
aquelas que comumente são definidas
como projeto básico;
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 205
1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Projeto Detalhado


✓ Consiste no desenvolvimento
detalhado das decisões básicas, no
nível de fornecimento, fabricação,
compra, construção, montagem e
posta em marcha ("start up") das
instalações;
✓ É a documentação que “fica” no
empreendimento após a conclusão da obra
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br
(para operação e manutenção). 206
exercícios

Tempo (40 min) para a


leitura do “Texto
Complementar 3” (item 2.1)
e 20 min para debate e
esclarecimentos.

Atividade individual.

www.engeweb.eng.br 207
1.2.2 serv. de engenharia

6. 1. ENGENHARIA
GERENCIAMENTO

5. SERVIÇOS
ESPECIAIS 2. SUPRIMENTO

4. C & M 3. FABRICAÇÃO

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 208


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Suprimentos:
Engenharia Conceitual/EVTE

Engenharia Básica

Gerência de Engenharia de
Suprimentos
implantação Detalhamento

Construção e Montagem

Pré-operação

Operação

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 209


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Suprimentos:
✓ Com as especificações do Projeto Básico e
Detalhado, é possível pesquisar junto aos
fabricantes, quais os modelos disponíveis
de equipamentos que se adaptam ao
processo.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 210


1.2.2 serv. de engenharia

Como existem normalmente variações de preços,


de qualidade, de prazos de entrega, de risco e
outras características associadas aos diversos
modelos, há necessidade de uma função
específica que conjugue os aspectos técnicos com
os aspectos econômicos e financeiros da compra:
a Engenharia de Suprimentos (ou de Compras).

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 211


1.2.2 serv. de engenharia

✓ A engenharia de suprimentos é o passo


inicial para a o início da execução da
construção, geralmente começa antes da
finalização da engenharia de detalhamento
é responsável pela compra negociação
logística e até mesmo economia.

Compreende os serviços associados ao suprimento dos elementos físicos


ou materiais destinados à construção e montagem, operação ou
manutenção de uma instalação ou empreendimento.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 212


1.2.2 serv. de engenharia

Uma particularidade desta fase de serviços de engenharia de


projeto é que nela pode ocorrer à intercessão das etapas de
engenharia de detalhamento, engenharia de suprimentos e
construção e montagem.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 213


1.2.2 serv. de engenharia

A cadeia de suprimentos envolve todos os


níveis de fornecimento do produto desde a
matéria-prima bruta até a entrega do produto
no seu destino final, além do fluxo reverso
de materiais para reciclagem, descarte e
devoluções.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 214


1.2.2 serv. de engenharia

▪ A engenharia de suprimentos, não se


limitando às abaixo relacionados, pode
compreender as seguintes fases:
✓ Contratações de serviços para
implantação, operação e manutenção de
instalações e empreendimentos;
✓ Aquisição de matérias primas;
✓ Aquisição de equipamentos e materiais;
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 215
1.2.2 serv. de engenharia

✓ Contratações de serviços para


implantação, operação e manutenção de
instalações e empreendimentos;
✓ Diligenciamento dos fornecedores e sub-
fornecedores para garantir os prazos de
entrega dos equipamentos, materiais e
serviços;

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 216


1.2.2 serv. de engenharia

✓ Inspeção de fabricação e dos


equipamentos e materiais nos
fornecedores e sub-fornecedores, para
garantir a qualidade dos produtos
adquiridos;
✓ Gerenciamento dos serviços de transportes
para garantir o embarque e expedição
econômica dos equipamentos e materiais
comprados.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 217
1.2.2 serv. de engenharia
✓ Na fase de compras, estão envolvidas as
seguintes atividades:
❑ Cadastramento de fornecedores;
❑ Qualificação dos concorrentes;
❑ Emissão de cartas-convite;
❑ Recebimento e abertura de propostas;
❑ Avaliação técnica e comercial das propostas;
❑ Emissão da recomendação de compra;
❑ Negociação com o concorrente vencedor;
❑ Colocação da encomenda.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 218
1.2.2 serv. de engenharia
✓ Na fase de diligenciamento, normalmente
estão envolvidas as seguintes atividades:
▪ Contatos com os fornecedores e sub-
fornecedores;
▪ Acompanhamento da fabricação;
▪ Controle da tramitação dos documentos
dos fornecedores.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 219


1.2.2 serv. de engenharia
Organograma “Suprimentos”

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 220


1.2.2 serv. de engenharia

6. 1. ENGENHARIA
GERENCIAMENTO

5. SERVIÇOS
ESPECIAIS 2. SUPRIMENTO

4. C & M
3.
FABRICAÇÃO

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 221


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Fabricação:
✓ Compreende os serviços relativos à
concepção, projeto e fabricação/montagem
de equipamentos e materiais, incluindo
também o fornecimento de assistência
técnica aos clientes para instalação,
utilização e manutenção dos produtos
fabricados.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 222


1.2.2 serv. de engenharia

▪ De um modo geral, este tipo de serviço de


engenharia pode abranger as seguintes fases:
✓ Projeto do produto;
✓ Projeto de fabricação;
✓ Fabricação;
✓ Assistência técnica.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 223


1.2.2 serv. de engenharia
✓ Projeto do produto: geração e aperfeiçoamento da idéia, análise
comercial e desenvolvimento até chegar a um protótipo capaz de
mostrar a sua viabilidade técnica e econômica,
✓ Projeto de fabricação: compreende o delineamento da fabricação
(forjagem, prensagem, usinagem, tratamento térmico, acabamento,
montagem, etc) de cada peça isolada ou do conjunto de peças, que
se juntam (encaixe, solda, demais elementos de ligação)
✓ Atividades de Assistência Técnica: têm como finalidades
principais a retroalimentação do SQ e da fabricação, bem como a
correção imediata de eventuais falhas, objetivando assim a
satisfação do cliente.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 224


1.2.2 serv. de engenharia

6. 1. ENGENHARIA
GERENCIAMENTO

5. SERVIÇOS
ESPECIAIS 2. SUPRIMENTO

3. FABRICAÇÃO

4. C & M

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 225


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Construção e Montagem


Engenharia Conceitual/EVTE

Engenharia Básica

Gerência de Engenharia de
Suprimentos
implantação Detalhamento

Construção e Montagem

Pré-operação

Operação

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 226


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Engenharia de Construção e Montagem


✓ Compreendem os serviços associados à
execução das obras civis e da montagem
eletromecânica das instalações e
equipamentos de modo a permitir a entrada
em operação do empreendimento.
✓ É a execução propriamente dita do
empreendimento.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 227


1.2.2 serv. de engenharia

▪ De um modo geral, estes serviços


podem compreender as seguintes
atividades:
✓ Implantação do Canteiro de Obras;
✓ Obras Civis de Infraestrutura;
✓ Obras Civis Industriais;

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 228


1.2.2 serv. de engenharia

✓ Montagem Mecânica;
✓ Montagem Elétrica;
✓ Montagem dos Sistemas de
Instrumentação/Automação;
✓ Comissionamento.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 229


1.2.2 serv. de engenharia

Cabe a esta fase o cumprimento do


cronograma, controle de custos,
planejamento das atividades das
empreiteiras, segurança, saúde ocupacional,
meio ambiente, evitando atrasos e
desperdícios. Ainda nesta fase é iniciado o
processo de documentação “as built”.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 230


1.2.2 serv. de engenharia

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 231


1.2.2 serv. de engenharia

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 232


1.2.2 serv. de engenharia

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 233


1.2.2 serv. de engenharia

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br


234
1.2.2 serv. de engenharia

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 235


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Comissionamento

Consiste na aplicação integrada de um


conjunto de técnicas e procedimentos de
engenharia para verificar, inspecionar e testar
cada componente físico do empreendimento,
desde os individuais, como peças, instrumentos
e equipamentos, até os mais complexos, como
módulos, subsistemas e sistemas.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 236


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Comissionamento
✓ É o processo de assegurar que os sistemas e
componentes de uma edificação ou unidade
industrial estejam projetados, instalados,
testados, operados e mantidos de acordo com
as necessidades e requisitos operacionais do
proprietário
✓ Fase onde são realizados todos os testes e
ajustes finais para a partida da unidade.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 237
1.2.2 serv. de engenharia

▪ Comissionamento
✓ Compreende a preservação, simulação de
funcionamento e a preparação para a entrada em
operação.
✓ Visa assegurar a transferência da unidade civil ou
industrial do construtor para o proprietário de
forma ordenada e segura, garantindo sua
operabilidade em termos de desempenho,
confiabilidade e rastreabilidade de informações.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 238


1.2.2 serv. de engenharia

O êxito do comissionamento de uma


instalação depende de providências
tomadas com grande antecedência, desde a
fase de engenharia de projeto até no
decorrer da construção e montagem.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 239


1.2.2 serv. de engenharia

✓ No comissionamento de uma instalação


podem estar envolvidas as seguintes
atividades:
❑ Análise e conhecimento da documentação técnica do projeto;
❑ Acompanhamento da montagem;
❑ Formação do grupo de checagem;
❑ Inspeção de equipamentos e instalações;
❑ Testes à vazio;
❑ Operação simulada;
❑ Posta em marcha.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 240
Leitura complementar

Tempo (40 min) para a


leitura do “Texto
Complementar 7” e 20 min
para debate e
esclarecimentos.

Atividade individual.

www.engeweb.eng.br 241
1.2.2 serv. de engenharia

▪ Pre-Operação
✓ São estabelecidos o plano de operação da
unidade, a sua campanha e demais
procedimentos para a operação com
segurança da unidade.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 242


1.2.2 serv. de engenharia

NOTA:
O entendimento sobre pré-operação visa estabelecer
os chamados PRO (Procedimento Operacional) e os
PM (Plano de Manutenção), e ao mesmo tempo
treinar os operadores e toda equipe operacional e de
manutenção nos procedimentos, alem de realizar os
testes e ajustes nos equipamentos.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 243


1.2.2 serv. de engenharia

✓ É a fase de partida das máquinas, em que


a planta é testada.
✓ São consumidos recursos materiais
(matérias-primas), horas de mão-de-obra e
outros fatores para a produção de produtos
em fase de testes.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 244


1.2.2 serv. de engenharia

✓ São analisados principalmente:


performance dos equipamentos, qualidade
dos produtos, adequação de matérias-
primas e adequação de mão-de-obra.
✓ Após o período de pré-operação, onde toda
a equipe encarregada da operação é
treinada e todos os itens do projeto são
acompanhados, é emitido um certificado
final de aceitação da obra.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 245
1.2.2 serv. de engenharia

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 246


1.2.2 serv. de engenharia

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 247


1.2.2 serv. de engenharia

6. 1. ENGENHARIA
GERENCIAMENTO

5. SERVIÇOS
2. SUPRIMENTO
ESPECIAIS

4. C & M 3. FABRICAÇÃO

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 248


1.2.2 serv. de engenharia

▪ Serviços especiais de engenharia


✓ Compreendem os serviços de apoio a
outros serviços de engenharia,
principalmente a engenharia de projeto e a
engenharia de construção e montagem, de
modo a permitir que esses possam ser
bem desenvolvidos sob o ponto de vista
técnico.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 249


1.2.2 serv. de engenharia

✓ Podem compreender, entre outros, alguns


dos seguintes tipos de serviços:
❑ Aerofotogrametria (fotografia aérea)
❑ Sensoriamento Remoto (Tratamento e interpretação de imagens obtidas
por sensores remotos a partir de plataformas orbitais e aéreas)
❑ Topografia (Representação no papel da configuração de um terreno com
todos os acidentes e objetos que se acham à sua superfície)
❑ Batimetria (Determinação do relevo do fundo de uma área oceânica,
lacustre ou fluvial)
❑ Investigações Geotécnicas de Sub-Solos
❑ Estudos Hidrogeológicos (usos e qualidade da água)
❑ Serviços de Laboratório (ensaios e testes de equipamentos e produtos)
❑ Consultoria Técnica

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1.2.2 serv. de engenharia

6.
GERENCIAMENTO
1. ENGENHARIA

5. SERVIÇOS
ESPECIAIS 2. SUPRIMENTO

4. C & M 3. FABRICAÇÃO

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1.2.2 serv. de engenharia

▪ Gerenciamento dos serviços de


engenharia
✓ Trata-se da habilidade de definir
claramente os objetivos, avaliar os
recursos necessários a sua realização e
aplicá-los de maneira mais eficiente
possível.

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1.2.2 serv. de engenharia
O objetivo fundamental do gerenciamento deve ser
analisar a performance do trabalho com relação ao
que foi planejado, identificando em tempo os
problemas e promovendo as medidas corretivas.

Controle do previsto x realizado

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1.2.2 serv. de engenharia

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1.2.2 serv. de engenharia

✓ O gerenciamento da implantação de um
empreendimento pode exigir o
desenvolvimento das atividades a seguir
relacionadas:
❑ Administração de Contratos
❑ Planejamento e Controle Físico
❑ Planejamento e Controle Econômico Financeiro
❑ Gerenciamento da Engenharia de Projetos
❑ Gerenciamento de Suprimentos
❑ Gerenciamento da Construção e Montagem
❑ Gerenciamento do Comissionamento e Pré-Operação
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1.2.2 serv. de engenharia

Projeto Suprimento Obra

Os três “Insumos” básicos do gerenciamento de projetos


industriais

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1.2.2 serv. de engenharia

Integração dos insumos Função Gerenciamento: regulação


da geração destes insumos básicos

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1.2.2 serv. de engenharia

Supervisão de obra
Projeto x Obra

“Domínio da fiscalização” “Domínio da coordenação” “Domínio do planejamento”

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Operacional

259
1.3 operacional

▪ Operação (“start-up”)
✓ Fase de entrega da unidade para a área de
Operação e início da produção.

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1.3 operacional

▪ Esta fase contempla todas as atividades


necessárias para operacionalização da
indústria, ou seja, para se iniciar e
manter a produção desejada e a
comercialização dessa produção, de
modo a permitir a obtenção do retorno
do investimento.

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1.3 operacional

▪ Nesta fase podem estar envolvidas,


entre outras, as atividades relativas a:
✓ Engenharia de Produção
✓ Compras e Aprovisionamento
✓ Administração de Recursos Humanos
✓ Administração Financeira
✓ Segurança e Saúde Ocupacional
✓ Marketing e Vendas
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1.3 operacional

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1.3 operacional

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1.3 operacional

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CONTRATOS DE ENGENHARIA

módulo 3

Eng. Ricardo P. tamietti


Objetivo

“A menor mudança deixa-me


inteiramente livre para modificar minha
determinação, desobrigando-me da
promessa”

Sêneca (Lucius Annaeus Seneca)

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Introdução

3. Contrato

2. Proposta
técnico-comercial

1. Carta-convite

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Introdução

“Contrato” é um acordo firmado entre o consumidor e o


fornecedor, no qual constam as obrigações que ambos
assumem – define o modus operandi da empresa de
engenharia de projeto, bem como o seu relacionamento
com o cliente.

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Contratos de engenharia

▪ Preço, Prazo
▪ Escopo dos serviços
▪ Direitos e deveres de ambas as partes
▪ Forma de reajuste de preços
▪ Critérios de medição dos serviços
▪ Condições de pagamento, multas, etc
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Contratos de engenharia

▪ Contrato privado (ambas as partes


contratantes são empresas de direito
privado).
▪ Contrato administrativo (interesse público
– lei 8.666).

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Contratos de engenharia

▪ Seleção do tipo de contrato depende:


✓ Grau de abrangência e detalhe de escopo;
✓ Natureza do serviço a ser executado;
✓ Tipo de informações de controle requeridas;
✓ Porte do projeto;
✓ Duração e Custo do controle;
✓ Experiência e capacitação de ambas as partes.
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Modalidades de contratação

▪ As modalidades de contratação de obras


privadas, são divididas em três grandes
grupos :
✓ Quanto à constituição da Contratada;
✓ Quanto à forma de remuneração;
✓ Quanto ao escopo contratado.

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Modalidades de contratação

Grande parte do sucesso do


empreendimento está na FORMA
DE CONTRATAÇÃO.

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contratos

Uma outra visão do ciclo de vida de


projetos de construção.

275
contratos

Reivindicações Contrato
Principal

Pleito

Pleitos, Reivindicações e Aditivos


Aditivos Contratuais Contratuais

276
contratos

QUAL A MELHOR
MODALIDADE DE
CONTRAÇÃO ????

277
contratos

• Traditional Design-Bid-Build (DBB)


• Pure or Agency Construction Management (PCM)
• Construction Management at Risk (CMR)
• Design-Build (D/B)
• Engineering, Procurement and Construction (EPC)
• Engineering, Procurement and Construction
Management (EPCM)
• Design-Build-Operate (DBO)
• Build-Operate-Transfer (BOT)
• Turnkey
• Aliança
• ...
278
contratos

NÃO EXISTE A MELHOR,


EXISTE É O MELHOR
ENQUADRAMENTO
DENTRO DO CENÁRIO DO
EMPREENDIMENTO.

279
contratos

O que é importante é que as partes, contratantes e


contratadas, ao iniciarem a administração
contratual de um projeto, analisem muito bem as
cláusulas contratuais, verificando todas as
obrigações e direitos de cada uma das Partes
envolvidas, não se atendo, exclusivamente, à
nomenclatura adotada no “caput” do Contrato.

280
contratos

▪ Turnkey
✓ Registra-se o entendimento que os
empreendimentos contratados pela modalidade
denominada “Turnkey”, têm um espectro mais
amplo do que aqueles denominados de
Empreitada Integral ou “EPC”.
✓ O termo em inglês “turnkey” vem do fato do
proprietário contratar o empreendimento inteiro,
recebendo-o pronto para dar a partida (virar a
chave = turn the key on).
281
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contratos

▪ Empreitada global (EPC)


✓ Quando se contrata um empreendimento em sua
integralidade, compreendendo todas as etapas das
obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira
responsabilidade da contratada até a sua entrega ao
contratante em condições de entrada em operação,
atendidos os requisitos técnicos e legais para sua
utilização em condições de segurança estrutural e
operacional e com as características adequadas às
finalidades para que foi contratada.
✓ A sigla “E P C” vem da expressão em inglês
Engineering, Procurement and Construction. 282
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contratos

▪ Empreitada global (EPCM)


✓ Uma extensão do modelo EPC é o EPCM
(Engineering, Procurement, Construction,
Management), agregando a atribuição do
gerenciamento (Management) às etapas
anteriores.

283
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contratos

284
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br
contratos

Custo contratual e riscos


compartilhados
285
contratos

Responsabilidades da contratante e da contratada em


regime EPC Fonte: Haddad (2007).

286
contratos

287
contratos
RESUMO

• O turnkey é a modalidade na qual o cliente compra o


pacote completo de serviços, inclusive a tecnologia,
TURNKEY
comissionamento, e até mesmo o treinamento da
equipe e testes de desempenho e confiabilidade.
EPC

• O EPC é a fase anterior ao turnkey, o projeto básico e


a tecnologia ficam por conta do cliente, e o epecista
fornece engenharia, equipamentos, construção e EPCM
montagem

• EPCM é um estágio anterior ao EPC no qual a


contratada faz a engenharia de detalhamento, procura
e compra de materiais, além do gerenciamento da
construção.
288
Leitura complementar

Tempo (30 min) para a


leitura do “Texto
Complementar 3” (item 2.2)
e 10 min para debate e
esclarecimentos.

Atividade individual.

www.engeweb.eng.br 289
exercício

Tempo (40 min) para o


exercício 4.

Atividade em dupla.

www.engeweb.eng.br 290
Modalidade de
contratação privadas:
Quanto à constituição
da Contratada

291
Constituição da contratada

▪ Contratação de uma única empresa:


✓ Quando uma única empresa se compromete a
executar a obra isoladamente, arcando com todas
as obrigações contratuais e auferindo todos os
benefícios advindos do contrato.

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 292


Constituição da contratada

▪ Contratação de um consórcio:
✓ Quando duas ou mais empresas se unem para
executar a obra, dividindo entre si as
responsabilidades e os benefícios decorrentes do
contrato.
✓ O Contrato deve ser registrado na Junta Comercial
do Estado onde se encontra a sua sede.
✓ Elaborar o regimento Interno do Consórcio.
✓ Contrato horizontal (mesma qualificação) x
contrato vertical (qualificação distintas). 293
Modalidade de
contratação privadas:
Quanto à forma de
remuneração

294
Forma de remuneração

▪ Contrato por administração


▪ Contrato preço unitário
▪ Contrato preço global

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Forma de remuneração

▪ Contrato por administração ou custo


reembolsável (Cost Reimbursable or
cost plus)
✓ Engloba o pagamento para o fornecedor de seus custos reais
acrescidos de um percentual desse custo como forma de
remuneração para cobrir as despesas indiretas e o lucro, ou
seja, o contratante assume o custo por todas as despesas da
obra: mão de obra, materiais, equipamentos, encargos,
impostos diversos, despesas gerais.
✓ Variação: taxa de incentivo, percentual fixo/variável

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 296


Forma de remuneração

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 297


Forma de remuneração

▪ Contrato por preço unitário (Unit


Price or Time & Material)
✓ Esta é, sem dúvida, a forma que mais tem sido
utilizada nos contratos de obras no Brasil.
✓ Normalmente utilizado quando os Projetos não
estão completamente definidos.
✓ Sabe-se o que fazer, mas não se sabe o quanto irá
ser feito de cada item.

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Forma de remuneração

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 299


Forma de remuneração

▪ Contrato a Preço fixo, preço global


ou preço fechado (Lump Sum or
Fixed Price)
✓ Trata-se de uma das formas mais comuns de
contrato e é aquele no qual o preço global pela
execução dos serviços é pactuado pelas partes.
✓ Envolve um preço total fixo para um produto bem
definido. Este Preço Global será definido em
função da “divisão” dos riscos entre a Contratante
e a Contratada.
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 300
Forma de remuneração

(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br 301


Forma de remuneração

▪ Remuneração por uma Combinação


das Formas Anteriores
✓ Em muitas ocasiões, o Contrato é feito através da
combinação de duas ou mais modalidades de
remuneração dos serviços.
➢ Exemplo: a parte da obra menos definida e mais subjetiva, é
contratada, medida e paga por Administração; uma segunda
parcela, com serviços definidos, porém com quantidades ainda
impossíveis de determinar, deverá ser paga por Preços
Unitários e o escopo principal do Contrato será remunerado
por um Preço Global acordado pelas Partes.

302
(C) 2010 Ricardo P. Tamietti – www.engeweb.eng.br
contratos

Nível de
conhecimento do
projeto e o tipo de
contratação mais
adequado

visão do Cliente
(contratante)

303
contratos

Modalidade de Contratação / Forma de Remuneração


304
exercício

Tempo (1h) para o exercício


3.

Atividade em dupla.

www.engeweb.eng.br 305
OBRIGADO!

(C) 2008 Ricardo P.Tamietti 306

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