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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Licenciatura em Desporto

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João Pedro Alves Arroz

julho 1 2019

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Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Relatório de Estágio
Licenciatura em Desporto

João Pedro Alves Arroz


Guarda 2018/2019
Instituto Politécnico da Guarda
Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Relatório de Estágio

Local de Estágio: Associação Desportiva da Estação

Relatório de Estágio
desenvolvido na Associação
Desportiva da Estação, no
âmbito da Unidade Curricular
Estágio, do 3º ano de
Licenciatura em Desporto no
menor Treino Desportivo.

João Pedro Alves Arroz


Guarda 2018/2019

II
Ficha de Identificação

Instituição Formadora: Instituto Politécnico da Guarda


Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
Diretor do Curso: Professor Doutor Pedro Esteves

Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 6300-559 Guarda

Docente orientador: Professor Doutor António Albino

Local de Estágio: Associação Desportiva da Estação

Morada: Complexo Desportivo da Estação; Rua Diamantino Alves da Costa; 6200-803


Covilhã, Portugal
Contactos: Telefone: 963 662 846 e 275 331 536

Email: adestacao@sapo.pt

Site: https://adestacao.pt/site_ade/

Tutor de Estágio: Milton Cornélio


Habilitações Académicas: Licenciado em Ciências do Desporto na Universidade da
Beira Interior.
Grau de Treinador: II nível de treinador; Nº Cédula: 44104
Experiência: 18 anos como jogador profissional. Treinou os Iniciados no Sporting
Clube Covilhã e os juniores no ADE. E treina atualmente os Petizes na ADE e é
responsável pela Certificação da FPF da Escola de Formação da ADEstação.

Discente: João Pedro Alves Arroz


Nº do aluno: 5008672

Data de início de Estágio: 18 de setembro de 2018


Data final de Estágio: 1 de junho de 2019

III
Agradecimentos:

Na realização deste Estágio, não podia de deixar de ficar agradecido pelo apoio
de pessoas muito importantes na minha vida.
Por isso a concretização do estágio só se tornou possível graças ao apoio da minha
família, mais propriamente os meus pais que sempre estiveram ao meu lado nos
momentos mais complicados e nos momentos bons.
Estou também muito agradecido pelo facto de o Instituto Politécnico da Guarda,
especialmente à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto por me terem
acolhido nesta instituição.
Quero também agradecer ao Professor António Albino pelos conselhos, dicas,
sugestões e a sua disponibilidade para a realização do meu estágio.
Quero também agradecer a Associação Desportiva da Estação pela oportunidade
de realizar o meu estágio, a toda a estrutura, incluindo o coordenador Milton Cornélio por
me acolher neste estágio, no qual aprendi imenso como futuro profissional de Desporto
na área do Treino Desportivo.
Para concluir, agradecer as pessoas que contribuíram diretamente e indiretamente
para a concretização do estágio. Um enorme Obrigado.

IV
Resumo

A organização do atual trabalho tem como objetivo a realização do estágio da


Licenciatura de Desporto em Treino Desportivo.
O atual relatório refere todas a fases e procedimentos resultantes do estágio,
realizado na Associação Desportiva da Estação no escalão Traquinas e Infantis e teve uma
duração de 10 meses entre setembro de 2018 e junho de 2019.
Os principais objetivos em relação a este estágio foi a obtenção de conhecimentos
práticos na área de Treino Desportivo e pôr em prática os mesmos conhecimentos
adquiridos nas aulas. Foi também muito importante a aprendizagem como gerir uma
equipa na modalidade futebol.

Palavras-Chave: Futebol, Estágio, Treino Desportivo.

V
Índice
Agradecimentos………………………………………………………………………………...IV

Resumo………………………………………………………………………….………………V

Índice de Figuras e Tabelas …………………………………………………………..…VII/VIII

1. Introdução……………………………………………………………………………….1

2. Objetivos do Estágio:
2.1. Objetivos Gerais…………………………………………………………....3
2.2. Objetivos Específicos……………………………………………………....3
2.3. Objetivos Pessoais………………………………………………………….4

3. Caracterização dos Recursos


3.1. Recursos Humanos…………………………………………………………5
3.2. Recursos Materiais…………………………………………………………7
3.3. Recursos Espaciais…………………………………………………………8

4. Contextualização do Local de Estágio


4.1. A Cidade…………………………………………………………………..9
4.2. Associação Desportiva da Estação……………………………………….10

4.2.1 Objetivos Associação Desportiva da Estação…………………………...11

4.3. Identificação do Tutor de Estágio………………………………………..12

5. Caracterização da equipa de Infantis B……………………………………………….13


5.1 Atletas…………………………………………………………………….14

6. Calendarização Semanal 2018/2019………………………………………………….15

7. Definição da área e fases de intervenção……………………………………………..16

8. Planeamento e Calendarização Anual……………………………………………...…18

9. Intervenção na Sessão de Treino……………………………………………………...21

9.1. Organização Material……………………………………………………..21


9.2. Sessão de Treino………………………………………………………….22
9.3. Modelo de Jogo…………………………………………………………..23

10. Considerações Finais………………………………………………………………….24

Anexos………………………………………………………………………………...26

VI
Índice de Figuras

Figura 1 - Órgãos Sociais da Associação Desportiva da Estação ………………………5

Figura 2 - Estrutura da formação da Associação Desportiva da Estação……………….6


Figura 3 - Coletes e sinalizadores……………………………………………………….7

Figura 4 - Bolas de futebol 7……………………………………………………………7

Figura 5 - Complexo Desportivo da Estação……………………………………………8

Figura 6 - Bancada do Complexo Desportivo da Estação………………………………8

Figura 7 - Complexo Desportivo………………………………………………………..9

Figura 8 - Símbolo do Clube………………………………………………………...…10

Figura 9 - Sala de títulos do clube……………………………………………………...10

VII
Índice de Tabelas

Tabela 1 - Inventário do Material………………………………………………………..7

Tabela 2 - Dados dos Atletas…………………………………………………………...13

Tabela 3 - Horário Semanal………………………………………………………….…15

Tabela 4 – Calendarização……………………………………………………………...18

VIII
1. Introdução

A realização deste Plano Individual de Estágio surge no âmbito da unidade


curricular de Estágio em Treino Desportivo (Futebol) correspondente ao 3º ano do Curso
de licenciatura em Desporto, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto
do Instituto Politécnico da Guarda, no ano letivo 2018/2019.

A unidade curricular de estágio tem uma duração de 621 horas totais, sendo 500
horas de contacto (430 horas de estágio e 70 horas de orientação tutorial com o
coordenador de estágio), distribuídas ao longo do ano letivo (40 semanas). Estas horas
são compreendidas entre o dia 18 de setembro de 2018 e 15 de junho de 2019, tendo um
peso de 23 ECTS, na classificação final.

O estágio vai decorrer na Associação Desportiva da Estação sob a orientação do


Tutor Milton Cornélio.

O objetivo do estágio é o aluno estar em contacto com um contexto real de trabalho


e conseguir desenvolver as competências adquiridas ao longo dos 3 anos do curso e no
futuro conseguir pô-las em prática.

Segundo Vasconcelos (1992), o estágio é um procedimento didático com o


objetivo de colocar um estudante em contato com a sociedade de acordo com a sua área
de estudo, de modo a adquirir experiência e colocar em prática os conhecimentos
apreendidos, destinando-se a complementar a formação teórico-prática.

Os conhecimentos desenvolvidos ao longo dos 3 anos da licenciatura na área do


treino desportivo estão a ser uma grande mais valia para a realização do estágio curricular.

Foi-nos pedido para realizar um plano individual do estágio no qual vamos


identificar os nossos objetivos para o estágio, vamos caraterizar os recursos do clube e
identificar a calendarização dos escalões de formação.

Segundo Garganta & Oliveira (1997), nos Jogos Desportivos Coletivos as


dimensões estratégicas e táticas assumem um papel determinante, na medida em que estas
modalidades se caracterizam por um conjunto de relações de oposição e cooperação cujas
configurações decorrem dos objetivos dos jogadores e das equipas em confronto e do
conhecimento que estes possuem acerca de si próprio e do adversário.

1
Entende-se por desporto todas as formas de atividades físicas que, através de uma
participação organizada ou não, têm por objetivo a expressão ou o melhoramento, da
condição física e psíquica, o desenvolvimento das relações sociais ou a obtenção de
resultados na competição a todos os níveis (Europa, 1992).

Segundo Castelo (2009) o futebol é um jogo desportivo coletivo, no qual os


intervenientes (jogadores) estão agrupados em duas equipas numa relação de
adversidade – rivalidade desportiva, numa luta incessante pela conquista da posse da bola
(respeitando as leis de jogo), com o objetivo de a introduzir o maior número de vezes
possível na baliza adversária e evitá-los na sua própria baliza, com vista à obtenção da
vitória.

Um dos objetivos gerais deste Estágio é o adquirir competências na função de


treinador na modalidade futebol em contexto real de treino.

A escolha do clube Associação Desportiva da Estação deve se ao facto de se


localizar perto da minha residência.

2
2. Objetivos do Estágio

Nesta unidade curricular pretende-se que os alunos sejam capazes de:

2.1 Objetivos Gerais:

A. Aperfeiçoar competências que respondam às exigências colocadas pela


realidade de intervenção na dimensão moral, ética, legal e
deontológica;

B. Aprofundar competências que habilitem uma intervenção profissional


qualificada;

C. Atualizar o nível de conhecimento nos domínios da investigação, do


conhecimento científico, técnico, pedagógico e no domínio da
utilização das novas tecnologias;

D. Intervir de forma qualificada em contexto profissionalizante;

E. Refletir criticamente sobre a intervenção profissional e reajustar


procedimentos sempre que necessário;

2.2 Objetivos Específicos:

A. Diagnosticar e caracterizar o clube/organização em termos da sua


cultura, estrutura, recursos, tecnologias, funcionamento e canais de
comunicação internos/externos;

B. Avaliar espaços e domínios potenciais de intervenção no treino


e/ou competição;

C. Definir objetivos específicos do Estagiário;

D. Definir objetivos desportivos da equipa/organização;

E. Estruturar um plano de intervenção considerando objetivos


comportamentais bem como conteúdos, meios e métodos de treino
em diferentes escalas temporais;

F. Manter o dossier de estágio atualizado;

3
2.3 Objetivos Pessoais:

A. Ser assíduo e pontual;

B. Liderar processos de treino do escalão traquinas e o acompanhamento


da mesma nos encontros desportivos;

C. Liderar processos de treino do escalão infantis e o acompanhamento


da mesma nos jogos no campeonato distrital;

D. Aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo dos 3 anos do curso


Desporto.

E. Participar nas reuniões promovidas pelo tutor;

4
3. Caracterização dos Recursos

3.1 Recursos Humanos


Na ilustração em baixo podemos ver os órgãos sociais e a estrutura da formação
da Associação Desportiva da Estação.

Assembleia Geral

Presidente Vice-Presidente Secretário


Luís Fiadeiro Vítor Moura José Manuel

Conselho Fiscal

Presidente Vice-Presidente Relator


Américo Abreu Ana Costa Luís Gonzaga

Direção

Presidente Vice-Presidente Tesoureiro


Paulo José Ramos Carlos Alberto Rebordão Manuel Costa

Secretário Diretor
Paulo Jorge Ramos António Salvado

Fig. 1: Órgãos Sociais da Associação Desportiva da Estação

5
Equipa Técnica
Nos dias atuais o treinador principal continua a ser a figura central na orientação
de uma equipa de futebol, passando pelo líder máximo, todas as decisões de maior
importância, em especial as decisões a nível estratégico e planeamento de treinos, mas o
mesmo não consegue controlar tudo ou reter toda a informação ou conhecimento
necessário para fazer face aos muitos constrangimentos do contexto do futebol atual.
Por isso é necessário estar rodeado de elementos como por exemplo Treinador
adjunto, Preparador Físico, Médico, Treinador de Guarda Redes etc.

Coordenador Técnico: Milton Cornélio


Escalão Petizes: Milton Cornélio
Escalão Traquinas: Nuno Salcedas; Alexandre; João Arroz; Pedro Gonçalves
Escalão Benjamins B: Rui Reis
Escalão Benjamins A Equipa A Hugo Pereira
Escalão Benjamins A Equipa B Diogo Amarelo
Escalão Infantis B (Futebol 7) Equipa A: José Pinheiro; Bernardo Pinheiro
Escalão Infantis B (Futebol 7) Equipa B: Eduardo Maio; João Arroz
Escalão Infantis A (Futebol 9): Ricardo Isento; Ricardo Martins.
Escalão Iniciados: Ângelo Vicente; Edgar Fernandes
Escalão Juvenis: Pedro Tiago
Escalão Juniores: Amílcar

Fig. 2 - Estrutura da formação da Associação Desportiva da Estação.

6
3.2 Recursos Materiais
A Associação Desportiva da Estação tem à sua disposição um grande leque
de materiais que permite existir em todas as sessões de treino uma boa qualidade
de treino. Todos os materiais são repartidos por todos os escalões, à exceção das
garrafas de água e das bolas devido ao facto de serem específicas para cada
escalão.
Em termos gerais o estado do equipamento é muito bom, sendo o que tem
mais uso são as bolas, os coletes, os cones e os sinalizadores.

Material Número Estado de Conservação


Arcos 6 Bom
Bolas nº5 18 Muito bom
Bolas nº4 20 Muito bom
Bolas nº3 25 Muito bom
Balizas de 11 3 Muito bom
Balizas de 7 4 Muito bom
Balizas de 5 2 Muito bom
Balizas de 3 2 Muito bom
Cones 25 Muito bom
Sinalizadores 45 Muito bom
Coletes Laranjas 18 Bom
Coletes Amarelos 20 Bom
Coletes Verdes 20 Bom
Coletes Brancos 10 Bom
Estacas 6 Bom

Tabela 1 – Inventário do material

Fig. 3 - Coletes e sinalizadores Fig. 4 – Bolas de futebol 7


Fonte: Própria Fonte: Própria

7
3.3 Recursos Espaciais
A equipa realiza dois treinos (2ª feira das 18 horas até às 19 horas e 15 minutos)
e (4ª feira das 18 horas até às 19 horas e 15 minutos) no Complexo Desportivo da Estação.
O clube apresenta ótimas condições de treino para as equipas de futebol, onde
existem meios de maneira a satisfazer os treinadores em termos de espaço e condições
para que os atletas tenham o melhor desempenho possível.
As instalações contam com 4 balneários para os atletas, 1 balneário para os
treinadores, 1 balneário para os árbitros, um ginásio e uma bancada para espectadores e
iluminação artificial.
Os jogos oficiais, na condição de equipa de casa irão ser na mesma no Complexo
Desportivo da Estação.

Fig. 5 Complexo Desportivo da Estação


Fonte: Própria

Fig. 6 Bancada do Complexo Desportivo da Estação


Fonte: Site ADE

8
4. Contextualização do Local de Estágio

4.1 A cidade

A Covilhã é uma cidade que pertence ao


distrito de Castelo Branco, na província da Beira
Baixa. É a sede de município com 555,60 km2 de
área e 51797 habitantes subdividido em 21
freguesias;
O município é limitado a norte pelos
municípios de Seia e Manteigas, a nordeste pela
Guarda, a leste por Belmonte, a sul pelo Fundão e a
Oeste por Pampilhosa da Serra e Arganil;
A Covilhã é uma cidade com muitos jovens
devido a existência da Universidade da Beira
Interior. Tem muita cultura, comércio e indústria;
Em relação ao desporto, é uma cidade com vários recursos destinados á pratica
desportiva, nomeadamente o Complexo Desportivo que pertence á Câmara Municipal que
conta com uma pista de atletismos, um campo de futebol 11 de relva natural e dois
balneários;
Existem na cidade da Covilhã dois clubes de futebol. Existe o Sporting Clube da
Covilhã e o Associação Desportiva da Estação, clube no qual estou a realizar estágio;

Fig. 7 – Complexo Desportivo


Fonte: Câmara Municipal da Covilhã

9
4.2 Associação Desportiva da Estação
O clube onde estou a realizar o estágio é uma escola de formação de futebol
certificada pela Federação Portuguesa de Futebol.
A Associação Desportiva da Estação foi fundada a 6 de março de 1976.
É o clube filiado na Associação de Futebol de Castelo Branco, que possui mais
títulos a nível distrital, tendo sido campeã em todas as categorias do futebol de formação
e no futebol sénior, contabilizando nos seus 42 anos de vida 100 títulos.
Esta instituição abrange jovens com faixa etária dos 5 anos aos 18 anos,
direcionada para o futebol de formação, onde desenvolve e aperfeiçoa oportunidades para
praticar futebol como um desporto de recreação, tempo livre, formação e competição.
A instituição Associação Desportiva da Estação assume como valores o
desenvolvimento técnico, pedagógico, social e cultural, assim como potenciar as
capacidades físicas e psicológicas que contribuam para o desenvolvimento global,
visando o aumento da produtividade e fomentando hábitos saudáveis na melhoria da
formação, utilizando competências sociais e valores morais, de entre os quais se
privilegiam a responsabilidade, espirito de equipa, disciplina, tolerância, perseverança,
verdade, respeito, solidariedade e dedicação.
A Associação Desportiva da Estação tem como Missão “promover a cultura,
companheirismo, entreajuda, corporativismo, associativismo, bem-estar e atividade
física”, na população do concelho da Covilhã.

Fig. 8 – Símbolo do Clube Fig. 9 – Sala de títulos do clube


Fonte: Site ADE Fonte: Própria

10
4.2.1 Objetivos da Escola Formação Associação Desportiva da Estação:

A. Potenciar as capacidades físicas e psicológicas que contribuam para o


desenvolvimento global do atleta;

B. Fomentar hábitos saudáveis na melhoria da formação, utilizando


competências sociais e valores morais, de entre os quais se privilegiam
a responsabilidade, espírito de equipa, disciplina, tolerância,
perseverança, verdade, respeito, solidariedade e dedicação;

11
4.3. Identificação do Tutor de Estágio
Tutor de Estágio: Milton Cornélio

Habilitações Académicas: Licenciado em Ciências do Desporto na


Universidade da Beira Interior.

Grau de Treinador: II nível de treinador;

Nº Cédula: 44104

Experiência: 18 anos como jogador profissional. Treinou os Iniciados no


Sporting Clube Covilhã e os juniores no ADE. E treina atualmente os
Petizes na ADE e é responsável pela Certificação da FPF da Escola de
Formação da ADEstação.

12
5. Caracterização da equipa de Infantis B

A equipa de Infantis B (Futebol 7) equipa B da Associação Desportiva da Estação


conta com 14 atletas nos seus quadros competitivos para a época 2018/2019.
A tabela exibe a constituição do plantel assim como a sua data de nascimento,
posição, pé preferencial, peso, altura e por último o IMC.

Nome Data de Posição Pé Peso Altura IMC


Nascimento Preferencial

RD 22/03/2007 GR Esquerdo 43 Kg 1,44 20,73


IR 28/12/2007 DC Direito 36 Kg 1,51 15,78
SB 08/01/2007 DC Direito 48Kg 1,47 22,21
FT 25/04/2007 DC Direito 35Kg 1,51 15,35
NS 07/07/2007 MC Direito 33Kg 1,43 16,13
AR 12/01/2007 Ala Direito 43Kg 1,50 19,11
Direito
RM 21/02/2007 Ala Direito 32Kg 1,42 15,86
Esquerdo
DN 09/11/2007 Ala Esquerdo 33Kg 1,40 16,83
Esquerdo
GS 18/02/2007 Ala Direito 34Kg 1,41 17,10
Direito
MF 15/04/2007 Ala Direito 36Kg 1,40 18,36
Direita
RMA 12/04/2007 Ala Direito 43Kg 1,55 17,89
Direito/
PL
FJ 15/03/2007 PL Esquerdo 35Kg 1,45 16, 64

Tabela 2 – Dados dos atletas


Na equipa B de Infantis B (Futebol 7) da Associação Desportiva da Estação na
qual estou inserido, a equipa técnica, é constituída por um treinador principal apelidado
por mister Eduardo, pelo treinador adjunto/estagiário João Arroz.
O treinador principal assume a planificação das sessões de treino, definição do
modelo de jogo e operacionalização do processo de treino.

13
5.1. Atletas
Em relação à tabela apresentada acima, temos uma equipa composta por 12
jogadores, 1 guarda-redes, 3 defesas, 1 médio centro, 6 alas e 1 avançado. Poderá haver
polivalência nas posições.
O plantel foi curto para a época, o que faz com que seja difícil realizar um
campeonato tranquilo sem lesões. As épocas desportivas são longas e poderão existir
lesões ao longo da época e com poucos atletas irá ser difícil realizar uma boa época.
A equipa é constituída por jogadores que se encontram na faixa etária entre os 10
anos e os 11 anos.
A média da altura e do peso corporal, dos jogadores que fazem parte da equipa é
de 1.45 m e 37.5 kg respetivamente.
Em relação ao IMC (índice de massa corporal), é uma caraterística que se deve ter
em conta por parte do treinador, pois o IMC define se os jogadores estão dentro do seu
peso ideal. O IMC define se o atleta está obeso ou abaixo do seu peso.

14
6. Calendarização Semanal 2018/2019

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

(Infantis) Traquinas) (Infantis) (Traquinas) ___ Jogo ___


Hora e (Infantis)/
Das 18h Das 18h às Das 18h às Das 18h às
local de Encontro
às 19h e 19h e 15m 19h e 15m 19h e 15m
treino Desportivo
15m
(Traquinas)

Tabela 3 – Horário Semanal

Como se pode verificar na tabela acima, a equipa de Infantis B (Futebol 7) tem


treinos às segundas e quarta feiras das 18 horas às 19 horas e 15 minutos, enquanto que a
equipa de Traquinas tem treino às terças e quintas feiras das 18 horas às 19 horas e 15
minutos.

15
7. Definição da área e fases de intervenção
O estágio está dividido em 3 fases e 3 áreas.
Segundo Vasconcelos Raposo (2002), a área de planeamento corresponde a uma
definição de objetivos, selecionar os métodos e os meios de treino que melhor contribuam
para o progresso dos atletas.
• 1ª fase de integração e planeamento;
• 2ª fase de intervenção;
• 3ª fase de conclusão e avaliação;
• 1ª área de planeamento;
• 2ª área de observação do treino;
• 3ª área da avaliação;

Relativamente às fases de desenvolvimento ao longo do estágio, a fase de


integração e planeamento engloba em si:

➢ Integração na organização envolvendo reuniões preparatórias;


➢ Diagnóstico e caracterização da entidade;
➢ Avaliação dos domínios potenciais de intervenção;
➢ Definição de objetivos de estágio;
➢ Planeamento anual das atividades a desenvolver;
➢ Planeamento e periodização do treino (meios, métodos e conteúdos)
Elaboração e apresentação do Plano Individual de Estágio;

16
A fase de intervenção íntegra em si:

➢ Observações de sessões de treino (mínimo de 8) nos dois primeiros meses de


estágio com a elaboração do plano e relatório;
➢ Observação de uma sessão de treino por mês com elaboração de um relatório;
➢ Observação e análise de sessão do desempenho em competição, pelo menos
um jogo por mês;
➢ Avaliação dos atletas em termos antropométricos e motor incluindo a
elaboração do relatório;
➢ Planeamento e intervenção pedagógica (autónoma ou em coadjuvação) em
sessões de treino (mínimo 4 exercícios) por mês;
➢ Realização de um projeto de formação ou promoção desportiva envolvendo
entidade acolhedora;
➢ Participações em ações de formação, congressos seminários e afins
produzindo relatórios.

A fase de conclusão e avaliação proporciona:

➢ Uma avaliação da coerência entre os objetivos definidos e os atingidos;

➢ Avaliação da pertinência e do impacto das metodologias e recursos utilizados;

➢ Elaboração do relatório final de estágio e finalização do dossier de estágio;

17
8. Planeamento e Calendarização Anual

Tabela 4 – Calendarização Anual

18
O planeamento do treino desportivo é um processo metodológico e cientifico que
serve para conduzir os praticantes, neste caso os atletas dos Infantis B (Futebol 7) Equipa
B da Associação Desportiva da Estação a socializar e aprender.
A calendarização demonstra a organização dos treinos e dos jogos que serão
realizados pela equipa quer em casa, quer fora de casa ao longo da época desportiva.
O sistema tático da equipa de Infantis B é o 2-3-1. A equipa é constituida por um
guarda-redes, três defesas, um médio centro, seis alas e um avançado.
Nos treinos são abordados exercícios de modo a trabalhar os atletas em cada uma
destas posições, tanto em transições ofensivas como defensivas.
Irei realizar dois testes fisicos em 2 momentos da época desportiva. O 1º momento
vai ser em Outubro e o 2º momento vai ser em Maio.

19
Associação de Futebol Castelo Branco
Campeonato Distrital de Infantis Futebol 7 Época 2018/2019

1ª Fase: Clubes Participantes:


➢ Associação CR Atalaia do Campo;
➢ Associação Desportiva da Estação A;
➢ Associação Desportiva da Estação B;
➢ Associação Desportiva Penamacorense;
➢ Associação Bairro Valongo;
➢ Centro Vila Velha de Rodão;
➢ Clube Académico do Fundão;
➢ Clube Desportivo de Alcains;
➢ Clube União Idanhense;
➢ Desportivo de Castelo Branco;
➢ Grupo Desportivo Cultural Silvares;
➢ Sport Benfica e Castelo Branco;
➢ Sporting Clube da Covilhã;
➢ União Desportiva de Belmonte;
➢ Vilarregense Futebol Clube;

Nesta 1ª fase os clubes jogam todos uns com os outros, apenas jogando uma vez.
Na 2ª fase existe uma divisão em 2 grupos. Grupo A e Grupo B. No grupo A ficam as
melhores 8 equipas e no grupo B as restantes. A minha equipa sendo uma equipa B irá
automaticamente para o grupo B.

20
9. Intervenção na sessão de treino

9.1. Organização do material


A organização do material era sempre efetuada pelo treinador principal e
treinador adjunto. Os dois treinadores iam buscar o material necessário para o treino a
sala de arrumos e de seguida os dois treinadores montavam o treino normalmente com o
seguinte material. Ex: Cones, sinalizadores, varas, balizas pequenas, coletes e por último
e muito essencial bolas.
Enquanto montávamos os exercícios os jogadores corriam 3 vezes a volta do
campo de futebol 7 e de seguida faziam passes e recções entre os jogadores. Depois de
terminado a montagem do material para os exercícios, nós treinadores no 1º treino a seguir
ao jogo que decorreu no fim de semana passado falamos sobre o jogo. Falamos sobre o
que a equipa fez de bem no jogo, o que fez de mal e o que tem de melhorar nos treinos
desta semana.
Depois de falarmos sobre o jogo passado explicamos aos jogadores os exercícios
que irão realizar no treino, explicando o que tem de fazer e mais importante, o objetivo
de realizar os exercícios. A meio de treino os jogadores bebem água e descansam alguns
minutos. No final do treino os treinadores voltam a falar sobre o que correu bem no treino
e o que correu mal e referindo o que tem de melhorar para o próximo treino. De seguida
3 ou 4 jogadores escolhidos pelos treinadores levam o material de volta para a sala de
arrumos.

21
9.2. Sessão de Treino
Apesar de num jogo de futebol a maioria dos casos sejam aleatórios, a interação
que se estabelece entre as equipas em confronto não depende de fatores de sorte ou azar
(Garganta, 1997). Para o autor, este facto atribui sentido ao processo de preparação e
treino.
Na equipa onde estou inserido “Escalão Infantis Futebol 7”, as sessões de treino
neste caso a 2ª feira e a 4ª feira eram realizadas em conjunto com o treinador principal.
Fora dos treinos o treinador principal e eu discutíamos acerca dos exercícios que
iriamos aplicar nos treinos, o que correu bem, o que correu mal e o que os jogadores
teriam de melhorar.
Em relação ao “Escalão Traquinas” as sessões de treinos eram feitas pelo
treinador principal. Neste escalão existe um treinador principal e 3 treinadores
estagiários sendo eu um deles. Neste escalão temos 40/45 jogadores, e por isso cada
treinador fica com 10 a 12 jogadores por cada sessão de treino. Neste grupo de
jogadores fizemos uma divisão, Traquinas A e Traquinas B. Eu estou inserido com os
jogadores Traquinas B, e sou eu que sou o treinador principal dos 10 a 12 jogadores. Na
minha sessão como treinador principal, costumo montar os exercícios enquanto eles
estão a chegar ao campo de futebol, e de seguida explico-lhe quais são os exercícios que
tem de realizar.
Todos os exercícios quer no escalão de aprendizagem “Traquinas” quer no
escalão de competição “Infantis” todos os exercícios envolvem bola. O jogador deve
estar sempre ou maioria do tempo com a bola para se poder ambientar a bola. Assim
quando chegar a etapa de competição seja mais fácil a adaptação.

22
9.3. Modelo de Jogo
A equipa de Infantis B joga no sistema tático 2-3-1. É constituída por 1 guarda-
redes, 2 defesas, 3 médios e 1 avançado. Em cada sessão de treino trabalha-se exercícios
aplicados ao sistema tático.
No momento ofensivo, saímos, ou pelo menos tentamos sempre sair a jogar com
a bola no chão. O nosso guarda-redes só no último caso é que chuta a bola para a frente.
Como saímos sempre a jogar, o nosso defesa tem de dar alguma largura no campo para
poderem dar linhas de passe e explorar a área do campo. Os nossos médios devem estar
bem abertos para poderem receber as bolas e consegui-las colocá-las no avançado.
No momento defensivo o nosso avançado é o primeiro a defender. Começa logo
a pressionar a equipa adversária tentando fazer com que a equipa adversária perca a bola.
Os nossos defesas fecham o espaço, preenchendo a zona interior.

23
10.Considerações finais
Desde que iniciei o estágio curricular, tem sido recompensador a vários níveis, no
qual tenho adquirido muita aprendizagem até ao momento.

A Associação Desportiva da Estação tem todos os escalões de formação desde os


petizes aos juniores. Todas as equipas são orientadas por treinadores qualificados.
A integração nos grupos de trabalho, quer no escalão Infantis e Traquinas, tem
sido muito bom até ao momento. Tenho o contentamento de estar acompanhado por
treinadores competentes e trabalhadores.
Nesta época desportiva funcionei como treinador adjunto/estagiário no escalão
Infantis Futebol 7 e como treinador adjunto no escalão Traquinas, apesar de que o escalão
Traquinas tem 40 atletas e somos 3 treinadores adjuntos e 1 treinador principal. Cada
treinador fica todos os treinos com um grupo de 10 atletas todos os treinos.
Na equipa técnica quer no escalão Traquinas ou Infantis Futebol 7 foi muito
importante o diálogo, a promoção de ideias e a entre ajuda.
Com a realização do Plano Individual de Estágio tracei todos os aspetos sobre o
local onde me encontro a estagiar, a caracterização do escalão de formação na modalidade
(Futebol 7) em que intervi, defini os meus objetivos gerais e específicos.
Concluindo, com a realização deste trabalho sinto me preparado para desenvolver
e melhorar métodos de treino, mas acima de tudo foi bom para mim esta experiência
enquanto estagiário, onde aprendi muito e ainda continuo a aprender.

24
Referências Bibliográficas e Web Grafia
Castelo, J (1994). Futebol: modelo técnico-tático do jogo. Lisboa: Faculdade de
Motricidade Humana;
Huizinga, J. (1972). Homo Ludens. Madrid: Alianza Editorial;
Vasconcelos, E. (1992). Receba bem o estagiário. Formar;
Guilherme Oliveira, J. (2008). Entrevista. In Desenvolvimento do Jogar Segundo a
Periodização Tática: MCSports
https://adestacao.pt/site_ade/
http://www.cm-covilha.pt/
http://www.afcastelobranco.pt/

25
Anexos

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Anexo 1 - Convenção de Estágio

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28
29
30
Anexo 2 - Plano Individual de Estágio

31
32
Anexo 3 – Ficha de Observação Pedagógica do Treinador

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34
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36
37
38
39
Anexo 4 - Relatório de Plano de Treino

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Relatório de Treino
Sessão de Treino nº4
Equipa: Infantis B (Equipa B)
Dia: 03/10/2018
Hora: 18:00
Local: Complexo Desportivo da Estação
Os jogadores, o treinador principal e o treinador adjunto/estagiário já equipados
reuniram se no balneário por volta das 18:00 horas.
Aquecimento dos membros superiores e inferiores baseado no eleven´s da UEFA.
Realiza se duas filas no qual os atletas dividem em igual número em cada fila. Em cada
fila realizam se os seguintes exercícios:
• Corrida frontal;
• Corrida de costas;
• Corrida lateral dentro/fora;
• Salto frontal com apoio num pé;
• Tocar com as mãos nos calcanhares;
• Contornar pinocos;
• Salto lateral de ombros;
• Sprint duas vezes a frente e uma vez a trás;
• Skipping com salto e velocidade máxima no sprint final;
Aquecimento Dinâmico

41
No primeiro exercício, realizou-se um exercício de passe em Y. O objetivo
específico deste exercício é passe, receção orientada, e deslocamento com e sem bola.
Dois jogadores nas pontas do y, 1 jogador no centro. O jogador vermelho realiza
passe para o jogador verde que receciona orientado e faz combinação direta com o jogador
azul, que após ligeira condução passa ao 2º jogador vermelho. O 2º jogador vermelho faz
receção orientada e realiza a mesma ação, mas agora no sentido oposto. Os jogadores
deslocam-se para o local para o qual executaram o passe.

42
No segundo exercício, realizou-se um exercício posse de bola com transições. O
objetivo específico deste exercício é posse de bola com profundidade e transições.
O exercício consiste em três equipas de quatro elementos organizados como na
figura. Se falha o passe muda logo de ofensivo para defensivo.

43
E por último o terceiro exercício realizou se jogo contra equipa A.

44
Anexo 5 - Relatório de Jogo

45
Relatório do Jogo
Competição: 1ª Fase Campeonato Distrital Infantis Futebol 7
Jornada: 13ª Jornada
Jogo: Associação Desportiva Penamacorense vs Associação Desportiva da Estação “B”
Data: 12/01/2019
Hora: 15 horas
Local: Estádio Municipal de Penamacor
Piso: Relvado Sintético
Resultado Final: 7-1
Nota Inicial:
O treinador principal Eduardo antes do jogo pediu a equipa para se empenharem
durante o jogo, para jogar com vontade e ganhar o jogo.
Para porem em prática o que trabalhamos durante a semana. E principalmente ser
humilde, respeitador pelos colegas, árbitro e os seus adversários.

46
Problemas colocados pela Equipa Adversária:
Na primeira parte os problemas colocados pela equipa adversária forma muitos
através do lado direito deles. O ala direito e o ponta de lança deles faziam muitas
combinações entre eles.
O médio centro tinha muita qualidade principalmente através do seu pé esquerdo
marcando 6 golos dos 7 que sofremos.
Consigamos fazer vários ataques na 1ª parte, mas sem conseguirmos marcar
golo.
O guarda redes do Penamacor não fez nenhuma defesa na 1ª parte sendo que a nossa
equipa bem tentava sair do seu meio campo para poder rematar, mas não conseguíamos
porque a equipa adversária pressionava logo alto na nossa saída de bola.
No intervalo falamos com os atletas sobre o que deveríamos mudar para
tentarmos marcar um ou mais golos se fosse possível.
Entramos bem fazendo um golo numa jogada individual do nosso ala direito,
mas depois de jogo a equipa adversária continuou a mandar no jogo sendo que também
neste jogo só tínhamos dois suplentes, não conseguíamos fazer a equipa descansar toda.
Ao cair do pano tivemos uma grande penalidade, mas não conseguimos
concretizá-la.

Análise e Reflexão
A análise que faço deste jogo é que nenhum objetivo foi concretizado. Na nossa
equipa não sofrer golos na 1ª parte é um objetivo visto que a nossa equipa não tem
muita qualidade e costuma sofrer muitos golos na 1ª parte. Não conseguimos
concretizar este objetivo que tínhamos porque na minha opinião esta equipa tem falta de
qualidade.
São jogadores que nota se que quando estavam no escalão anterior não deveriam
ter muito tempo de jogo. Nota se a falta de princípios básicos no jogo. O saber
posicionar-se, ou o saber realizar um passe ou um cruzamento estando sob pressão sobre
o adversário.
E por último é difícil treinar com poucos jogadores. A maioria dos jogadores
costuma faltar aos treinos devido aos testes ou a assuntos familiares e por isso é difícil
fazer com que a maioria dos jogadores consiga evoluir.

47
Anexo 6 – Testes Físicos

48
Testes Físicos:
1) Teste Sprint 20 Metros
Data: 09/10/2018
GR Lobo – 6 segundos e 50 milésimas
GR Rafa – 6 segundos e 59 milésimas
DF Kiko – 6 segundos e 47 milésimas
DF Ivan – 6 segundos e 7 milésimas
DF Santiago – 7 segundos e 6 milésimas
DF/M Tavares – 7 segundos e 19 milésimas
M Nuno – 5 segundos e 81 milésimas
M Sousa – 5 segundos e 47 milésimas
PL Martins – 6 segundos e 35 milésimas
MA DD – 6 segundos e 15 milésimas
MA Ferreira – 5 segundos e 16 milésimas
MA Rica – 5 segundos e 75 milésimas
MA/PL Rogeiro – 6 segundos
PL BJ – 6 segundos e 68 milésimas

49
Data: 20/05/2019
GR Lobo – 6 segundos e 40 milésimas
GR Rafa – 6 segundos e 51 milésimas
DF Kiko – 6 segundos e 37 milésimas
DF Ivan – 6 segundos e 1 milésimas
DF Santiago – 7 segundos e 2 milésimas
DF/M Tavares – 7 segundos e 9 milésimas
M Nuno – 5 segundos e 21 milésimas
M Sousa – 5 segundos e 27 milésimas
PL Martins – 6 segundos e 15 milésimas
MA DD – 6 segundos e 5 milésimas
MA Ferreira – 5 segundos e 6 milésimas
MA Rica – 5 segundos e 25 milésimas
MA/PL Rogeiro – 5 segundos e 29 milésimas
PL BJ – 6 segundos e 28 milésimas

Neste teste “Sprint 20 Metros” a maioria dos jogadores melhorou o seu tempo. É
um teste que obriga ao jogador a realizar uma carga física muito elevada. É necessário o
atleta realizar um bom aquecimento antes de fazer este teste.
O teste envolve a execução de um único sprint máximo em uma distância definida,
com o tempo gravado. O teste pode conter certas distâncias como por exemplo, 10 metros,
20 metros e 40 metros. A partida deve ser feita corretamente, com um pé atrás da linha
de partida, sem movimentos de balanço

Fig. 1: Teste de Velocidade

50
2) Força de Impulsão Vertical
Data: 09/10/2018
GR Lobo – 1m 26cm
GR Rafa – 1m 40cm
DF Kiko – 1m 61cm
DF Ivan – 1m 20cm
DF Santiago – 1m 35cm
DF/M Tavares – 1m 39cm
M Nuno – 1m 39cm
M Sousa – 1m 50cm
PL Martins – 1m 43cm
MA DD – 1m 26cm
MA Ferreira – 1 m 38cm
MA Rica – 1m 23cm
MA/PL Rogeiro – 1m 36cm
PL BJ – 1m 38cm

51
Data: 20/05/2019
GR Lobo – 1m 16cm
GR Rafa – 1m 30cm
DF Kiko – 1m 51cm
DF Ivan – 1m 10cm
DF Santiago – 1m 25cm
DF/M Tavares – 1m 29cm
M Nuno – 1m 29cm
M Sousa – 1m 40cm
PL Martins – 1m 33cm
MA DD – 1m 16cm
MA Ferreira – 1 m 28cm
MA Rica – 1m 13cm
MA/PL Rogeiro – 1m 26cm
PL BJ – 1m 28cm

Neste teste “Força de Impulsão Vertical” a maioria dos jogadores melhorou o


seu tempo. É um teste que obriga ao jogador a realizar uma carga física muito elevada.
É necessário o atleta realizar um bom aquecimento antes de fazer este teste.
O teste Força de Impulsão Vertical consiste em atingir a máxima distância num
salto vertical a pés juntos. O objetivo deste teste é avaliar a força explosiva dos
membros inferiores.

52
Anexo 7 – Digitalização de Ação de Formação e seu Relatório

53
54
Formação: “Ser Profissional no Futebol Amador”
Modalidade: Futebol
Oradores:
• Daúto Faquirá Treinador de Futebol
• Arnaldo Cunha Diretor de Formação FPF
• António Marques Treinador de Futebol
• José Robalo Selecionador Distrital AFCB
• Carlos Sacadura Selecionador Nacional Sub-19 Feminino

Moderador
• Artur Jorge Jornalista

O estudo da organização do jogo de Futebol, realizado através da observação do


comportamento dos jogadores e das equipas, oferece a possibilidade de assinalar
ações/sequências de jogo que se afiguram representativas da dinâmica das partidas e
constituem aspetos a reter para o ensino e treino da modalidade (Garganta, 1997).

No Futebol é frequente dizer-se que conforme se quer jogar, assim se deve treinar, o
que sugere uma relação de interdependência e reciprocidade entre a preparação e a
competição. Tal relação é consubstanciada por um dos princípios do treino, o princípio
da especificidade, que preconiza que sejam treinados os aspetos que se prendem
diretamente como o jogo (estrutura de movimento estrutura da carga, natureza das tarefas,
etc.) no sentido de viabilizar a maior transferência possível das aquisições operadas no
treino para o contexto específico do jogo (Garganta, 1997).

Isto é, o estabelecimento de uma relação significativa entre a lógica interna do jogo


de Futebol e o modelo de jogo adotado, bem como entre a lógica do jogador e a lógica do
processo de treino, passa pelo desenvolvimento e aplicação de cenários de
treino/preparação que induzam o modelo de performance que se intenta reproduzir
(Garganta, 2005).

A formação decorreu no dia 26 de Janeiro de 2019, propriamente na sede da Escola


de Futebol da Associação Recreativa Cultural do Bairro do Valongo no distrito de Castelo
Branco e era uma formação para treinadores de futebol e para estudantes com direito a
certificado.

Deste modo, a formação teve preletores conhecidos no mundo do Futebol.

55
1ª Palestra:

Fig-1: Treinador Daúto Faquirá

Daúto Faquirá nasceu a 26 de dezembro de 1965 em Moçambique. Como


treinador principal começou no Sintrense em 1994. A última equipa que treinou foi o
Olhanense em 2011.

O Treinador Daúto Faquirá deu início à formação, onde o mesmo, deu uma
palestra bastante completa em termos da sua experiência como treinador principal em
todas as divisões, desde a distrital até a 1ª divisão. E falou também sobre a importância
da comunicação do treinador de futebol.

Segundo o Daúto Faquirá

• É importante haver uma boa comunicação;


• Os assuntos mais importantes devem ser falados no início e no fim. Nunca
no meio devido aos atletas estarem nervosos ou terem dificuldade em
assimilar vários assuntos. Por isso os assuntos mais importantes devem
ser apenas falados ou no início ou no fim;
• E que 20% refere-se à competência técnica e 80% refere-se as
competências sociais:

Existem dois tipos de comunicação:

1) Comunicação interpessoal “É uma comunicação que o treinador tem


com os jogadores, dirigentes, departamento médico, etc.”
2) Comunicação intrapessoal “É uma comunicação que o treinador tem
consigo mesmo. Fala para si próprio.”

56
2ª Palestra

Fig-2: Diretor FPF Arnaldo Cunha

Arnaldo da Cunha nasceu a 31 de maio de 1959. É natural de Leiria.

Treinou várias equipas na formação do Sport Lisboa e Benfica entre 1990 e 1997.
Neste momento tem como função, ser diretor da Federação Portuguesa de Futebol.

O Diretor da Federação Portuguesa de Futebol Arnaldo Cunha destacou vários


fatores de desenvolvimento de um clube de futebol.

57
3ª Palestra

Fig-3: Treinador Carlos Sacadura

Carlos Sacadura nasceu a 7 de agosto de 1974. Durante muitos anos foi


coordenador técnico da Associação de Futebol da Guarda, treinou os juniores do Núcleo
Desportivo e Social da Guarda, equipas na 1ª distrital da Guarda, como o clube
Associação Desportiva de Manteigas, Clube Desportivo de Gouveia e também foi
treinador adjunto da seleção de futebol feminino.

Atualmente é treinador adjunto da seleção de futebol feminino sub 19 e é professor


na cadeira de Futebol I e Futebol II no Politécnico da Guarda.

O Treinador Carlos Sacadura falou sobre os tipos de estágios em diferentes


contextos dando o exemplo do estágio que passado uns dias iria realizar com a seleção de
futebol feminino Sub-19.

58
4ª Palestra

Fig-4: Treinador/Coordenador José Robalo

José Robalo é coordenador de futebol de formação da Associação de Futebol de


Castelo Branco desde a época 2015/2016. Têm atualmente o nível 1, nível 2 de futebol e
nível 1 de futsal.

É licenciado em Desporto e Atividade Física e contém mestrado em Ciências do


Desporto.

O treinador José Robalo destacou o modelo de jogo das seleções distritais da


AFCB e a sua operacionalização.

59
5ª Palestra

Fig-5: Treinador António Marques

António Marques nasceu a 25 de julho de 1959. Foi treinador adjunto do Clube


Benfica de Castelo Branco nas épocas 2003/2004, 2005/2006, e treinador principal na
época 2006/2007. Neste momento o clube situa se no Campeonato Nacional de Séniores.

Também foi treinador adjunto no Clube Sporting Clube de Bastia na 1 Liga


Francesa na época 2016/2017.

E por último o treinador António Marques falou sobre a caraterização do esforço


num jogo de futebol.

60
Anexo 8 - Ata de Reunião com Orientador de Estágio

61
Reunião de Coordenação de Estágio
ATA nº 1

Aos vinte e seis dias do mês de setembro de dois mil e dezoito, pelas onze horas e
trinta minutos, realizou-se a reunião de estágio, na Escola Superior de Educação,
Comunicação e Desporto (ESECD), do Instituto Politécnico da Guarda (IPG).
• Ponto um – Preenchimento da documentação relativa à formalização do estágio;
• Ponto dois - Discussão sobre o processo de integração na entidade de acolhimento;
• Pontos três - Acompanhamento das tarefas a realizar no plano individual de
estágio;
E nada mais havendo a tratar, deu-se por terminada a reunião da qual se lavrou a presente
ata.

O Aluno Estagiário, João Arroz

O Orientador de Estágio, António Albino

62
Anexo 9 – Projeto/Formação Desportiva

63
Projeto/Formação Desportiva

Projeto de Promoção Desportiva

Torneio de Futebol
• Escalão Sub 12;

64
Introdução

No âmbito da unidade curricular de Estágio, é nos proposto realizar um projeto de


promoção desportiva envolvendo a entidade acolhedora.
Portanto, o desporto constitui uma alavanca em vários setores da vida pública, nos
quais os eventos desportivos assumem um lugar de destaque, pelas suas diversas
implicações económicas, sociais e organizacionais. Para corresponder a todas as
expectativas de que são alvos, os eventos desportivos necessitam de estar integrados num
modelo de gestão que lhes proporcione a garantia de uma ótima atuação em todas as suas
áreas de intervenção, com destaque para a promoção da modalidade.
Enquanto um serviço produzido por uma organização que vive essencialmente de
experiências intangíveis e variáveis, com um caráter momentâneo, onde os praticantes e
os espectadores são parte integrante do acontecimento (Idem, 2012).
Tendo o futebol um grande impacto socio-cultural e desportivo, isto provoca uma
enorme atração para a sua prática, e normalmente, é na rua que, por hábito, começa a
paixão e o gosto pela prática do futebol, sendo “iniciada por muitos praticantes de forma
absolutamente espontânea, sem qualquer base teórica nas orientações para a sua
aprendizagem” (Ramos, 2003).
Muitos miúdos hoje em dia querem se divertir, conviver e defrontar outros colegas
de outras escolas de futebol e este tipo de eventos desportivos serve para isso mesmo,
para se jogar o jogo de futebol contra um adversário seja ele qual for.
Portanto, o presente trabalho tem como objetivos, conhecer melhor o futebol,
jogar o jogo de forma competitiva, fazer uma ponte entre o futebol de rua para uma
vertente mais competitiva como uma prática desportiva.

65
17º Torneio Internacional Diamantino Costa

Regulamento do Torneio Desportivo

Participantes:

• As equipas podem ser constituídas por jogadores (as), tanto do sexo masculino
como do feminino;
• Cada equipa deve ser constituída no máximo por 14 jogadores;

Nesta 1ª Fase as equipas ficarão divididas em grupos, da seguinte forma:

• Sub 12 – Nascidos em 2007 – Infantis

Durante a 1ª Fase, será utilizado o sistema de todos contra todos dentro de


cada grupo, sendo atribuído os pontos da seguinte forma:

• Vitória – 3 pontos;
• Empate – 1 ponto;
• Derrota – 0 pontos;

Em todos os escalões, ficarão apurados para a 2ª Fase, os dois primeiros


classificados de cada grupo. As restantes equipas disputarão os jogos para
ordenação de classificação.

66
Em caso de empate nesta 1ª Fase, os critérios de desempate são os
seguintes:

I – Maior número de pontos entre as equipas empatadas;


II – Maior número de vitórias obtidas;
III – Maior diferença de golos obtida entre os golos marcados e sofridos;
IV – Maior número de golos marcados;
V – Menor número de golos sofridos;
VI – Sorteio através de moeda ao ar, na presença de um representante de cada
equipa;

As equipas de arbitragem são convidadas pela organização;

Os jogos vão ser disputados em campos de relva sintética (Complexo


desportivo da Estação) e/ou campos de relva natural (Complexo
Desportivo da Covilhã).

Tempo de jogo por escalão:

• Sub 12 – duas partes de 20 minutos com um intervalo de 5 minutos;

A bola utilizada para todos os jogos é a bola nº 4.

As leis de jogo do torneio são aplicadas de acordo com o regulamento


da Federação Portuguesa de Futebol.

A lei do fora de jogo aplica-se só no escalão de sub 12 e só se aplica


entre a linha de fundo e o prolongamento da linha da área de grande
penalidade paralela à linha de baliza e desde que um jogador atacante
esteja mais perto da linha de baliza do que a bola e o penúltimo
adversário.

67
Disciplina:

• A) A acumulação de dois cartões amarelos no mesmo jogo terá como


consequência a expulsão do jogador. Restantes implicações da
expulsão serão analisadas pela comissão organizadora;

• B) Em caso de expulsão por amostragem de vermelho direto, o caso


será analisado pela comissão organizadora;

68
Objetivos do Evento

➢ A 17ª edição deste Torneio de futebol infantil cariz internacional, tem


como principal missão e objetivo proporcionar a todos os atletas o
contacto direto com a prática do desporto e em particular no futebol de
formação;

➢ Possibilitarem a todos os atletas não só uma maior vivência de jogos com


diferentes adversários de zonas geográficas diferentes do nosso país e/ou
do mundo, como também, de poderem conviver com todos os
participantes;

➢ Contribui para a evolução de todo o processo educativo e formativo do


atleta na modalidade do futebol, na perspetiva integral (física, social e
emocional);

69
Patrocinadores

Quanto aos
patrocinadores do evento
desportivo a Associação
Desportiva da Estação entidade
acolhedora, auxilia na
organização do mesmo, e
mostrou-se interessada em
colaborar ajudando o mesmo
com coletes, bolas e balizas
para a organização do evento.

A cidade da Covilhã
contribui cedendo o Complexo
Desportivo da Covilhã (Campo
de futebol de relva natural) para
a realização de jogos na 17ª
Torneio Diamantino Costa.

70
Alojamento

Chalés de Montanha

Estes três estabelecimentos


patrocinam o alojamento para todas as
equipas que vem de longe. Assim as
equipas de futebol juntamente com a
sua equipa técnica e pais poderão
dormir e descansar para os jogos.

Hotel dos Carqueijais

71
Alimentação

A alimentação das equipas que participam na 17º Torneio Diamantino


Costa, será realizada na cantina da Biblioteca da Universidade da Beira
Interior.

72
Estratégia de Comunicação

• Quanto à estratégia para a promoção do nosso evento é realizado através de uma


colocação de cartazes nas instalaçoes da escola Associação Desportiva da Estação
e da publicação na página do clube.

73
Programação
07 de junho de 2019 Terá lugar a receção e alojamento das
equipas participantes.
08 de junho de 2019 Realizam-se os jogos da 1ª Fase, que
ordenarão as classificações nos respetivos
grupos.
09 de junho de 2019 Realizam-se os jogos da 2ª Fase, com a
disputa dos jogos das meias-finais e jogos
de honra (ordenação de lugares) dos
respetivos grupos.

74
Equipas Participativas
Escalão sub 12
Grupo 1 Grupo 2

AD Estação “B”
AD Estação “A”

Dragon Force Madeira


ADCEO

SC Alba
NS Alferrarede

SC Braga SC Portugal

SL Benfica
FC Porto

75
Conclusão
Com este evento ficamos a conhecer melhor o que o futebol de rua tem “dado” a
estas crianças, na nivel de qualidade técnica que por vezes nos clubes ou não se tem
uma evolução correta ou por falta de tempo, não é por vezes uma 1 hora e 15 minutos
e 2 dias por semana que se adquire skils motores e sim com tempo de prática.
No futebol de rua maior parte dos individuos chegam a praticar esta modalidade
com (5-11 anos) muito antes de se iniciarem no futebol federado, e mesmo depois,
alguns continuam a praticá-lo até chegarem a profissionais.
O jogo propriamente dito na rua é onde se começa a ganhar a paixão e o gosto
pelo futebol, pois quando se tinha tempo livre as pessoas (míudos) todos eles
gastavam um pouco do seu tempo a jogarem na rua durante a semana ou até aos fins
de semana com os amigos.

76

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