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antes de começar a nossa breve exposição, só reiterando o nosso roteiro: vamos hoje
trocar mais uma ideia sobre o assunto, certo? refletir a partir desta aula a
introdução do tema para que vocês possam e aprofundar mais pra frente c nosso
projeto de seminário. será dividido em 4 aulas, essa sendo a 1, posteriormente
vamos tirar dúvidas, dividir a sala para a orientação da atividade e o roteiro de
pesquisa documental, e por fim, vamos construir juntos a nossa aula final pensando
a memória, patrimonio e história desses 3 países por meio da imprensa independente.
então vamos lá! no Brasil, durante muito tempo, a ditadura foi um tema pouco
discutido e muitas vezes silenciado, especialmente pq o nosso país adotou uma Lei
de Anistia em 1979, que buscava promover a reconciliação nacional, o que gerou
debates sobre a impunidade dos crimes cometidos durante o regime. Somente nas
últimas décadas houve um maior
reconhecimento da importância de se enfrentar o passado autoritário e buscar a
verdade sobre os acontecimentos.
a gente sabe que se tratando de memória e história, diferentes grupos têm lutado
para contar suas versões dos acontecimentos. Movimentos sociais, organizações de
direitos humanos e familiares de vítimas da ditadura têm buscado dar visibilidade
às violações e às histórias das vítimas, contribuindo para a construção de uma
memória coletiva que contesta a versão oficial do regime. Por outro lado, há
grupos que buscam minimizar ou negar as violações ocorridas durante o período
ditatorial, perpetuando uma narrativa que enaltece o regime e deslegitima as
denúncias de violações de direitos humanos.
POR EXEMPLO:
Na Argentina, a ditadura militar (1976-1983) foi marcada por um dos períodos mais
violentos da história do país, com milhares
de desaparecidos e violações generalizadas dos direitos humanos. Após o retorno à
democracia, em 1983, foram criados espaços de
memória, como o Parque da Memória, onde são homenageadas as vítimas da ditadura.
Além disso, foram realizados julgamentos de
militares envolvidos em violações, buscando justiça e reparação. O governo
argentino adotou uma abordagem de confronto com o
passado autoritário, buscando esclarecer os crimes cometidos e promover a memória
das vítimas.
todos esses espaços de memória, todos esses países têm investido na preservação de
locais emblemáticos
associados à repressão política. Museus, memoriais e centros de documentação foram
criados para preservar a memória e promover a
reflexão sobre o período ditatorial, aqui no Brasil, nós temos o Memorial da
Resistência, dentro da Pinacoteca, próximo a estação da LuZ, vocês já foram ou
ouviram falar?
Em resumo, a gente observa que mesmo a américa latina tendo categorias sociais e
históricas semelhantes ao longo de sua trajetória, cada país adotou abordagens
distintas, desde a criação de espaços de memória, programas de indenização e
busca de desaparecidos, até a realização de julgamentos e condenações de
responsáveis por violações de direitos humanos. A forma
como essas questões foram abordadas reflete as particularidades históricas e
políticas de cada contexto nacional.