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Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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ARTISTAS-DOCENTES – PARTE 2

PENSAR A ESCOLA ALÉM DELA MESMA: O QUE PODE UMA


CONVERSA ENTRE ARTISTAS-DOCENTES – PARTE 2
Este post foi marcado arte contemporânea artista-professor educação escola pública materiais escolares e publicado em 10 de março de 2023

Escolarizados, Juliana Veloso, 2022 Sem título, Alexandre Paes, 2020

Como professora 40h de escolas públicas, nos Municípios de Alvorada e Porto Alegre, RS, e também artista
visual, sigo com o grupo ArteVersa contribuindo com o interesse na pesquisa sobre a prática artística e docente
que se faz na vida cotidiana de artistas-professores/as. Por esse motivo, dou seguimento aqui à série de textos
“Pensar a escola além dela mesma”, onde no encontro de outro igual, fiz um convite ao professor e artista
Alexandre Paes, do Rio de Janeiro, para em uma espécie de “texto-conversa”, apresentar o seu trabalho e
pensamento, bem como evidenciar e friccionar o nosso lugar de fala.

Em um primeiro momento, eu e Alexandre nos encontramos virtualmente para uma conversa de apresentações
e para trocar ideias acerca do que escreveríamos. Após a mesma, lancei algumas perguntas, questionamentos e
um convite, para que juntos pudéssemos criar esse texto. Segue então esse encontro:

1- Para melhor te apresentar às pessoas que leem o site, poderia nos contar a tua formação, onde exatamente
trabalhas atualmente como professor de artes, tua carga horária, e quando começou a lecionar?
Trabalho atualmente em duas escolas municipais, na Zona Oeste do Rio de Janeiro: EM Ubaldo de
Oliveira, em Bangu e E M Bangu, em Padre Miguel. Minha carga horária é de 40h semanais.
Trabalho formalmente como professor desde 2008 e na rede municipal desde 2003. Mas desde a
adolescência dava aulas de reforço escolar gratuitamente na minha vizinhança.

2- Sobre teu
Quetrabalho
relaçõesartístico,
podemos desenvolve
estabelecerháentre
quanto
artetempo? Pode nos contar
contemporânea, um epouquinho
educação formação de como foi esse
docente?
encontro entre o artista e o professor e como a tua pesquisa artística passou a se entrelaçar com as questões
escolares?
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Minha poética atual, sobre o universo escolar e as relações com a violência, começou a surgir em
2017 a partir das minhas angústias que foram me tomando ao trabalhar numa realidade tão dura. A
princípio, o que me chamou atenção foi a arquitetura das escolas que em muito se assemelham à
dos presídios vizinhos (Bangu tem o maior complexo penitenciário da América Latina). Comecei a
fotografar as escolas onde trabalhava e foram surgindo as primeiras ideias de trabalho, ainda como
fotografia.

Fotos de escola, acervo de Alexandre Paes.


Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Alexandre Paes
Jogo da Forca
2017
Lousa, corda e livros de língua portuguesa
Fotografia

Alexandre Paes
Jogo da Forca (detalhe)
2017
Lousa, corda e livros de língua portuguesa
Fotografia
Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Alexandre Paes
Cotidiano Pesado
2019
Fotografia

3 – Ao ver teus trabalhos mais recentes é impossível não associar a questão da violência no Rio de Janeiro, e as
armas, ao ambiente escolar. Você pode nos contar um pouco sobre como é trabalhar e conviver com essa
violência e como você a vê no seu trabalho artístico?

A violência é uma rotina nas periferias do Rio de Janeiro e, infelizmente, é naturalizada. As pessoas
não se espantam mais com tiroteios, mortes violentas, pessoas transitando nas ruas com
armamento pesado e etc.
Minha questão é que essa violência atravessa os muros das escolas, tanto pelas formas de violência
que se reproduzem no convívio e interação (fruto de uma vivência no contexto violento da
comunidade), quanto as violências institucionais praticadas pela própria escola.
As armas acabam por exercer um fascínio sobre crianças e adolescentes que vivem nesses
territórios dominados pelo tráfico. Sabem identificar armas e calibres até mesmo pelo som dos tiros.
Em meus trabalhos busco ressaltar as relações entre as formas de violência que se manifestam intra
e extramuros da escola. Para mim, é importante mostrar que as crianças desenvolvem seu
aprendizado formal em paralelo ao informal das ruas e desenvolvem suas subjetividades
atravessados por essa realidade embrutecida.
Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Alexandre Paes
Matéria Bruta
2018
Resíduos de lápis e borracha escolar
18x11x02cm

Alexandre Paes, Bala Amarga, 2019, Açúcar, 7X1 cm

4 – Sobre a materialidade do seu trabalho artístico, para mim ela é muito cara pois, além de me identificar por
usar muitos desses materiais em meus trabalhos, vejo que, a mesma força ao operar um material tão cotidiano
do ambiente escolar, está no quanto podemos fazê-la falar. Materiais esses, que contam e corporificam a escola,
trazem à tona aqueles que nela vivem. Como você vê esse protagonismo do material escolar em relação às
figuras e temáticas que representas?

Você respondeu na própria pergunta. A materialidade que utilizo para corporificar nossos medos,
angústias, desejos, demandas, funcionam como elementos indiciais dos indivíduos e das histórias
que se desenvolvem naquele espaço. A construção de um trabalho, mais que representar uma ideia,
é exatamente trazer a presença daquele universo, daqueles sujeitos, através da materialidade que
eles manipulam e que compõem seu espaço de vivência.

Os materiais sempre são da ordem do descarte, mesmo quando uso livros didáticos, cadernos ou
parte das carteiras escolares, são aquelas que iriam para o descarte. Acho importante isso também.
Dar uma sobrevida a elementos que foram subestimados em sua potência poética, assim como nós
nos sentimos em nosso espaço e, talvez, em nossas vidas.
Trago aqui uma relação de imagens de nossos trabalhos, onde faço o convite para um olhar que encontra certo
lugar comum através do material escolar. Encontra na marginalidade das folhas timbradas e de cadernos
escolares, do lápis de escrever e das canetas de lousa, uma marginalidade encontrada também nos corpos que
habitam as escolas que trabalhamos. Uma vez que, no universo artístico mais tradicional, materiais escolares
são tidos como de menor importância, baratos e de segunda mão, e acabam por esses mesmos motivos sendo
Que
deixados de relações
lado podemos
na lógica estabelecer
do objeto artísticoentre
e do arte
valorcontemporânea,
da arte. educação e formação docente?

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Juliana Veloso
Escolarizados
2022
Papelagem sobre objetos escolares
27,5x20x2cm
Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Juliana Veloso
ALMAÇO: cenas para a eternidade
2022
Lápis grafite sobre papel papel almaço
27,5x 40cm

Juliana Veloso Juliana Veloso


ALMAÇO: cenas para a eternidade ALMAÇO: cenas para a eternidade
2022 2022
Lápis grafite sobre papel papel almaço Lápis grafite sobre papel papel almaço
27,5x 40cm 27,5x 40cm

Apesar da arte contemporânea conter uma “natureza transgressora”, de repensar suas próprias noções do que
pode ou não ser um objeto artístico, ela ainda assim se faz contraditória e muito elitizada. Quando observamos a
materialidade dos “lugares da arte”, como por exemplo, espaços expositivos, museus, galerias e centros
culturais, podemos constatar quais corpos estão “à margem” e portanto, quais corpos não estão habitando esses
lugares.

Onde esses “lugares da arte” estão na cidade? Quem os frequenta? Quem trabalha neles? Quem
expõe nesses lugares? Eles dialogam com a cidade?
De que forma as escolas chegam a esses espaços?

Pensar na presença do objeto escolar e da temática “escola pública” na arte contemporânea é pensar de que
modo os corpos de estudantes periféricos e suas narrativas estão “habitando” os lugares da arte?
Como os ditos “lugares da arte” dialogam com uma juventude, que está afastada dos centros das cidades e da
vida cultural e artística que nela existe? Como diminuir a “distância” entre os lugares de mais difícil acesso da
arte para a juventude periférica? Temos encontrado respostas na docência em arte e também no trabalho de
vários artistas já trazidos aqui no site.
Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Juliana Veloso
Educação feita de corpo (detalhe à direita)
2017
Escrita em máquina de escrever
sobre papel almaço
27,5x20cm

Essa é uma questão cara pra mim. Por isso, talvez, a materialidade do nosso cotidiano escolar e a
representação da imagem dos alunos tenha tomado uma importância cada vez maior em minha
produção. Pois através dessas representações (a imagem dos alunos feita com os materiais que
compõem seu espaço) é possível acessar lugares que normalmente essas figuras não têm entrada.
O público que frequenta sem restrições os espaços de arte, principalmente as grandes galerias
comerciais, são confrontados com imagens e matérias que eles preferem não enxergar no cotidiano.
Certa vez, um amigo me disse que eu faço uma espécie de “inserções em circuitos ideológicos”. Eu
dei risada, porque ele sabe que sou fã do Cildo. Mas, depois fiquei pensando: “não é que tem a
ver?!”. Pois eu levo para dentro de um circuito elitizado e pouco acessível a materialidade e a
visualidade que esse circuito nunca iria se dispor a conhecer. É um modo de tornar esses indivíduos
presentes em esferas de poder que os exclui.
Sobre o uso do papel de caderno como matéria artística, acho interessante essa reflexão da
valorização de um material que representa um grupo ou indivíduo. Como falei anteriormente, os
materiais que uso são residuais. Tanto em sua característica descartável, quanto pelo fato de
apresentarem vestígios daqueles que os utilizaram. Esses materiais contam uma história, mostram
um pouco da estrutura do espaço, permitem acessar aquele universo por outras camadas de
significado que não apenas a imagem retratada.
Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Alexandre Paes
Sem titulo
2020
Tinta de marcador de lousa sobre papel de caderno escolar
60x45cm, 60×4 cm e 60x45cm
Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Alexandre Paes
Sem titulo
2020
Tinta de marcador de lousa sobre papel de caderno escolar
27x21cm, 27x21cm e 50x50cm
 

5 – Ainda sobre a relação artista-professor, e partindo de algumas discussões já trazidas e investigadas pelo
grupo Arteversa, temos tido interesse em pensar em conjunto com práticas artísticas-pedagógicas onde
docentes como Valeriano López e Hicham Benohoud desenvolvem trabalhos artísticos em conjunto com seus
alunos em sala de aula. Assim como, o grupo também articula suas discussões em conjunto com artistas que,
numa outra relação, dialogam e pensam a educação, mas não de dentro do ambiente escolar – como artistas já
citades anteriormente, Cinthia Marcelle, Monica Hoff e Eduardo Srur. Posto isso, gostaria de, nessa relação
“artista-professor”, “práticas pedagógicas-artísticas” ou ainda “práticas artísticas-pedagógicas”, pensar com você
como ela opera ou poderia operar no teu trabalho docente que se faz artístico (tua vida)?
Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?
Eu acredito que a prática artístico-pedagógica é um modo de habitar a escola. O artista-professor é
diferente do professor artista. Explico: vejo muitos colegas de trabalho, professores de outras
   que não tem uma produção artística e, portanto, não se vêem como artistas, desenvolver
disciplinas
trabalhos criativos em suas aulas (na verdade, isso é estimulado e até cobrado na maioria das
escolas, sobretudo as particulares, seja pro bem ou para o mal). Ou seja, incentiva-se aulas
criativas e diferenciadas, mas também exige-se que os professores “se virem” com o mínimo de
recursos e “sejam criativos” para conseguir produzir uma aula de qualidade. Frequentemente me
encanto com o trabalho produzido por esses colegas, dado a capacidade de articular ideia e trabalho
coletivo na produção de conhecimento de suas disciplinas de um modo criativo e diferenciado. Mas,
apesar disso, essas atividades se encerram em si mesmas. Não se pretende gerar uma discussão ou
questionamento que vá para além da configuração final de seus projetos. E é exatamente aí que se
encontra a diferença para o artista-professor.
Um artista-professor utiliza de seu trabalho pedagógico para criar um ambiente de discussão e
materialização de ideias. Frequentemente, pretende-se intervir na realidade de modo a modificá-la
ou, pelo menos, diminuir desigualdades.
A prática artístico-pedagógica visa questionar as instituições, seus espaços e modelos de trabalho
tanto no campo da arte quanto da Educação.
Para mim, em meus processos diários como professor e artista, não há hoje uma diferenciação.
Trabalho como professor do modo como trabalho como artista. Quer dizer, os atravessamentos que
experimento através da minha vivência na comunidade se tornam potência criativa para dar aula e
para produzir meus trabalhos.
Já há algum tempo, algumas de minhas aulas se tornaram um espaço livre de criação. Temos esse
momento de pensar e criar juntos a partir de nossas percepções e sentimentos sobre o que nos
afeta na comunidade e na escola.
Acredito que a prática artístico-pedagógica seja esse modo de estar na escola de modo crítico e
ativo. Para mim é um processo contínuo de pensarmos nosso espaço, como habitá-lo de modo
criativo, e como materializar essa realidade através de um repertório estético que igualmente nos
represente.

6 – Tendo em vista que muito do que você realiza acontece em sala de aula, e de que algum modo tem
participação de discentes ou acaba por fazer o deslocamento de discussões da escola para o universo da arte,
como o cubo branco, como tu vê essa relação dos diferentes ambientes onde teu trabalho se faz vivo?

Eu vejo que são relações e reações diferentes com os trabalhos. Pelo menos, de modo geral.
Os trabalhos (ou as ideias) quando ainda estão no chão da escola eles custam um pouco a serem
apreendidos pela comunidade escolar. Frequentemente são vistos por colegas com desconfiança ou
como uma excentricidade. Por outro lado, aguçam a curiosidade também.
Quando são projetos os quais os alunos fazem parte, eles são construídos num híbrido de
aula/projeto/ateliê. Quando discutimos uma ideia e a desenvolvemos na prática, é preciso manter
uma certa organização, mas com o cuidado de não impor minha vontade como “autoridade”.
Já quando esses trabalhos chegam no espaço expositivo, eles ganham a aura da “obra de arte”.
Quer dizer, são vistos já sob aspectos e conceitos estéticos. De um modo distanciado das relações
que se estabeleceram na sua idealização ou produção.

Escolhi três imagens da série de trabalhos “Entre as beiras da escola” que gostaria de pensar contigo, o que é ou
pode ser essa força de ser professor/a de artes e artista ao mesmo tempo (ou os efeitos dela), trabalhando em
contato direto com a população das redes públicas de periferias de um Brasil tão distinto, e ao mesmo tempo
tão “igual” nessa desigualdade…?
Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Juliana Veloso
Entre as beiras da escola II, V e VI
2019
Desenhos em lápis grafite sobre papel canson
43,5 x 61 cm, 43,5×31,5cm e 43,5 x 61 cm

Juliana Veloso
Entre as beiras da escola II, V e VI
2019
Desenhos em lápis grafite sobre papel canson
43,5 x 61 cm, 43,5×31,5cm e 43,5 x 61 cm
Curioso como também trabalho com arame farpado, a mobília escolar e com essa não identificação
dos alunos. Uma espécie de apagamento ou uma falta de identidade.

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Alexandre Paes Alexandre Paes


Álbum de Classe Retratos dos não vistos, 2020
2020 grafite sobre papel
Sobreposição da imagem de 28 alunos do 5º ano desenho
Fotografia 29x21cm
Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Alexandre Paes
Retratos dos não vistos, 2020
grafite sobre papel
desenho
29x21cm
Que relações podemos estabelecer entre arte contemporânea, educação e formação docente?

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Alexandre Paes
Muros (Barreiras ou segurança)
2021
Livros didáticos, arame farpado, cacos de vidro e cimento
Dimensões variáveis

Acho que a força do nosso trabalho está nisso de poder presenciar e participar da formação de
indivíduos e suas subjetividades. Poder testemunhar a formação e o crescimento de alguém é um
privilégio que nenhuma outra profissão tem. E o professor de Artes ainda tem a possibilidade de
participar da formação da expressividade, da construção de um repertório estético, do
desenvolvimento dos processos de imaginar e fabular desses indivíduos.
Há também a força presente na capacidade da arte de dizer tudo aquilo que nos escapa através de
outras linguagens. Podemos representar um mundo inteiro em uma folha de papel de caderno.

Arremato o final dessa conversa, fazendo uma costura com o questionamento deixado pelo colega Daniel no
texto 1 dessa mesma coleção:

De que maneiras as práticas artísticas contemporâneas podem


nos oferecer pistas para construirmos nossas próprias
perguntas sobre a educação?

Me arrisco a responder a pergunta de Daniel reformulando-a através do olhar de quem produz práticas artísticas
enquanto docente. E quiçá responder afirmativamente que respostas para nossas perguntas sobre educação,
talvez já estejam sendo respondidas em nossas práticas, sejam elas dentro da escola ou fora dela, o que
fazemos é potencialmente forte, o que, perante algumas estruturas, como dito pelo artista-professor Valeriano
López, nos torna “algo preocupante, um perigo em potência”.
Texto e pesquisa: Juliana Veloso (@julianaveloso.artedu) e Alexandre Paes (@alexandre.paes.studio).

Edição e revisão: Clarissa Nunes e Luciana Gruppelli Loponte

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