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Curso Profissional Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores

UFCD 4564 – Gestão da


Manutenção - Introdução

ó çã
Introdução à manutenção
Manutenção
Segundo a norma EN 133 06: 2001, versão portuguesa, a
manutenção é definida da seguinte forma:
• “Combinação de todas as ações técnicas, administrativas e de
gestão, durante o ciclo de vida de um bem, destinadas a
mantê-lo ou repô-lo num estado em que ele pode
desempenhar a função requerida.”

• E ao assegurarmos estas condições com um custo global


mínimo que se pode designar uma boa manutenção.
• 1.º Passo:
- Começa na fase de projeto/conceção;
- Participa na instalação/início de funcionamento dos
equipamentos ou fábricas.

• 2.º Passo:
- Função da manutenção é de vigilância, permanente ou
periódica, desenvolvimento de ações corretivas
(reparações) ou ações preventivas.

• Por último:
- Monitorização constante, recolha e tratamento de dados.
História da Manutenção
• A conservação de instrumentos e ferramentas sempre foi uma
preocupação do HOMEM desde os primórdios da civilização.

• Foi apenas aquando da revolução industrial, em meados do


século XVIII e com o aparecimento das primeiras máquinas
têxteis a vapor, que a função manutenção emergiu
efetivamente.

• Naquela época o projetista da máquina, treinava as pessoas a


operarem e repararem a mesma em caso de necessidade, e só
intervinha ele próprio apenas em casos mais complexos, o
operador era então o encarregado pelo funcionamento e
conservação da máquina.

• Desde a Revolução Industrial e até à atualidade, podemos


dizer que a manutenção passou por três grandes períodos.
 1.ª geração:

- Até à 2ª guerra mundial, a indústria era pouco mecanizada, os


equipamentos eram simples e fiáveis e devido à reduzida
pressão por parte do mercado a produtividade não era fator
prioritário.

- Não era necessária uma manutenção sistematizada; apenas


serviços de limpeza, lubrificação e reparação a pós a avaria. Era
dado pouco ênfase ao tempo e custos. A manutenção era,
fundamentalmente, corretiva.
 2.ª geração:

• A partir da 2ª guerra e até aos anos 60, houve uma pressão


por produção e, com pouca disponibilidade de mão-de-obra
para a indústria, houve uma crescente dependência na
mecanização e posteriormente na automação.

• A forte mecanização e a complexidade crescente das unidades


industriais, exigiu uma maior fiabilidade e disponibilidade das
máquinas para a produção, no sentido de evitarem falhas. A
indústria estava bastante dependente do bom funcionamento
das máquinas.
• 2.ª geração:

• Surgiu então a manutenção preventiva, com intervenções


programadas e em intervalos pré-definidos.

• Os custos de manutenção também aumentaram pois tornou-


se necessário um maior investimento em peças de reposição,
obrigando as empresas a um rigor crescente nas suas
programações, criaram-se então os sistemas de planeamento
e controle de manutenção.
 2.ª geração:

• A produção em massa atinge a maturidade, começa-se a dar


mais importância aos fatores custo e tempo de produção e a
indústria começa a tomar consciência que os tempos de
paragem de equipamentos têm influência negativa no seu
desempenho.
 3.ª geração:

• O crescimento da automação e da mecanização passou a indicar


que a confiabilidade e disponibilidade se tornariam pontos-chave
em setores tão distintos quanto a saúde, processamento de dados,
telecomunicações e gestão de edifícios.

• Maior automação também significa que falhas cada vez mais


frequentes afetam a nossa capacidade de manter os padrões de
qualidade estabelecidos.
 3.ª geração:

• Começaram a ser aplicadas as intervenções preventivas


sistemáticas com paragens programadas para revisões, o que nem
sempre se adaptava ao processo industrial e tinham sempre custos
elevados.

• Surgiu então a Manutenção sob Condição ou também chamada


Manutenção Preditiva, em que se controlava o estado de
funcionamento do equipamento e se avaliava deste modo uma
possível intervenção técnica neste.
Vídeo
• https://www.youtube.com/watch?v=X6-
ZuWpuP_o&t=589s

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