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Psicologia para a SEMSA- Manaus 2022

Professor Alyson Barros


Aula 01

Índice da aula 1
ÍNDICE DA AULA 1 .............................................................................................. 1
LIVE SECRETA PARA A SEMSA-MANAUS (REALIZADA NO DIA 08/01/2021) ..... 2
CONTEÚDOS DO NOSSO CURSO DE PSICOLOGIA (PÓS EDITAL E COM A
ATUALIZAÇÃO): ................................................................................................ 2
ÉTICA PROFISSIONAL ....................................................................................... 3
QUESTÕES SOBRE ÉTICA ................................................................................13

26
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS .................................................. 44

2:
REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA: LEI Nº 10.216, DE 06.04.2001;

:1
18
HISTÓRIA DA REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA (RPB), MOVIMENTOS DE

2
USUÁRIOS E FAMILIARES, SITUAÇÃO ATUAL DA RPB. NOVA LÓGICA

02
ASSISTENCIAL EM SAÚDE MENTAL. REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL:

/2
02
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 03/2017-GM/MS, DE 28.09.2017.

4/
PORTARIA Nº 3588/2017-GM/MS, DE 21.12.2017. CLÍNICA PRATICADA NOS

-2
CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS). MODELO DE SAÚDE MENTAL

om
COMUNITÁRIA: DEFINIÇÃO, PRINCÍPIOS, DIFERENCIAÇÃO EM RELAÇÃO À

l.c
SAÚDE MENTAL TRADICIONAL, ATUAÇÃO EM PROGRAMAS DE PREVENÇÃO E

ai
TRATAMENTO, INTERVENÇÃO EM GRUPOS VIVENCIAIS E INFORMATIVOS. . 94

tm
UM POUCO DO QUE VOCÊ VAI VER ADIANTE ............................................................... 95

ho
REFORMA PSIQUIÁTRICA.......................................................................................... 95
n@
Uma breve História do Tratamento da Loucura no Mundo ........................... 95
yo
HISTÓRIA DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE MENTAL NO BRASIL ............................................ 96
na

O MODELO ATUAL DE ATENDIMENTO À SAÚDE MENTAL ............................................... 99


be

A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL ............................................................... 101


lla
rie

A NOVA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL ................................................... 103


ab

EQUIPAMENTOS EM SAÚDE MENTAL ......................................................................... 111


-g

TRATAMENTO INTENSIVO, SEMI-INTENSIVO E NÃO INTENSIVO ..................................... 125


2

CAPS-AD-III ........................................................................................................ 125


-7

UNIDADES DE ACOLHIMENTO .................................................................................. 129


02

SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS ................................................................. 130


.1
76

SOBRE OS SRTS .................................................................................................... 136


.6

INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA .................................................................................. 140


22

Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) .......................................................... 142


-9

Urgência e emergência: SAMU 192, sala de estabilização, UPA 24h e pronto


do

socorro ............................................................................................................ 143


ru

Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) ......................................................... 143


se

Unidades de Acolhimento (UA) ......................................................................... 143


s
ia

Ambulatórios Multiprofissionais de Saúde Mental .............................................144


r
fa

Comunidades Terapêuticas..............................................................................144
n
yo

Enfermarias Especializadas em Hospital Geral ..................................................144


na

Hospital-Dia .....................................................................................................144
be

O QUE É REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL? ...................................................................... 145


lla

TRATAMENTOS PARA SAÚDE MENTAL E DEPENDÊNCIA QUÍMICA .......................................... 145


ie

Programa de Volta para Casa ........................................................................... 145


br
ga

Benefício de Prestação Continuada (BPC) .........................................................146


Benefício de Prestação Continuada na Escola ...................................................146
DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL................................................................................146
REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL .......................................................................... 147
INTERSETORIALIDADE DAS AÇÕES EM SAÚDE MENTAL. ................................................ 157
MATRICIAMENTO EM SAÚDE MENTAL. ..................................................................... 160
HOSPITAL DIA........................................................................................................ 165
EQUIPES DOS CONSULTÓRIOS NA RUA .................................................................... 165
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR...........................................................................168
OFICINAS TERAPÊUTICAS E REINSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO ........................... 172

1
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Aula 01

INTERVENÇÃO EM GRUPOS VIVENCIAIS E INFORMATIVOS ............................................ 178


URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM SAÚDE MENTAL .......................................................... 180
POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS. ..................................................................... 183
ATIVIDADES POSSÍVEIS NO CAPS ............................................................................201
QUESTÕES .................................................................................................... 202
QUESTÕES COMENTADAS E GABARITADAS ................................................ 248

Atualizações da aula: só mudei o nome do tópico de saúde mental. Já

26
2:
havíamos liberado uma aula 100% atualizada e orientada para a banca!

:1
18
Live secreta para a SEMSA-MANAUS (realizada no dia

2
02
/2
08/01/2021)

02
4/
-2
Assistam: https://youtu.be/GumZDvXWkpc

om
l.c
Conteúdos do nosso curso de Psicologia (pós edital e com

ai
tm
a atualização):

ho
PSICÓLOGO n@
yo
Reforma Psiquiátrica Brasileira: Lei nº 10.216, de 06.04.2001; História da
na

Reforma Psiquiátrica Brasileira (RPB), movimentos de usuários e familiares,


be

situação atual da RPB. Nova lógica assistencial em saúde mental. Rede de


lla
rie

Atenção Psicossocial: Portaria de Consolidação nº 03/2017-GM/MS, de


ab

28.09.2017. Portaria nº 3588/2017-GM/MS, de 21.12.2017. Clínica praticada


-g

nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Modelo de Saúde Mental


2
-7

Comunitária: Definição, Princípios, Diferenciação em relação à saúde mental


02
.1

tradicional, atuação em programas de prevenção e tratamento, intervenção


76

em grupos vivenciais e informativos. Psicologia da saúde: fundamentos e


.6
22

prática. Trabalho em equipe interprofissional: relacionamento e


-9

competências. Conceitos básicos de psicopatologias. Psicodiagnóstico.


do

Diagnóstico diferencial. Técnicas de entrevista psicológica. Psicoterapia


ru
se

breve e intervenção em crises. Conhecimento sobre dinâmica de grupo.


s
ia

Teorias da personalidade. Teorias e técnicas psicoterápicas: Abordagem


r
fa

sistêmica; Cognitiva-Comportamental; Psicodinâmica; Psicodrama; Gestalt-


n
yo

Terapia; Psicanalítica. Abordagens Psicológicas com famílias e grupal.


na

Documentos psicológicos: Resolução CFP nº 006/2019, de 29.03.2019. Ética


be
lla

profissional: Código de Ética do Profissional Psicólogo – Resolução CFP nº


ie

010/2005, de 27.08.2005. Política Pública para Pessoas Portadoras de


br
ga

Deficiência – Lei nº 7.853, de 24/10/1989; Portaria nº 793/2012 – MS, de


24.04.2012. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Adolescente em
Conflito com a Lei – Portaria nº 1.082/2014, de 23.05.2014. Plano Nacional de
Enfrentamento da Violência Sexual Infantojuvenil. Lei Maria da Penha – Lei
nº 11.340, de 07/08/2006. Atenção integral ao usuário de álcool e outras
drogas: Modelos de Atenção, redução de danos, programa nacional de
controle do tabagismo (PNCT).

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Aula 01

Ética profissional
Código de Ética: Resolução CFP Nº 010/05

Vamos direito ao Código de Ética dos Psicólogos. Recomendo várias


leituras atenciosas e muito marcador de texto. Esse tópico está presente em quase

26
100% dos concursos de psicologia. Sublinharei os pontos principais do texto e

2:
:1
colocarei minhas anotações em vermelho.

18
2
02
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO (Resolução CFP n° 10/2005)

/2
02
Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca

4/
atender demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela

-2
existência de normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional

om
com seus pares e com a sociedade como um todo.

l.c
ai
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto

tm
ho
às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade,
n@
procura fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de
yo
modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas conseqüências
na

no exercício profissional. A missão primordial de um código de ética profissional


be
lla

não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro


rie

de valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão


ab
-g

de conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.


2

O código de ética prevê todas as situações em que deverá ser


-7
02

aplicado? Não. Por isso constitui-se como princípios que


.1

fundamentarão a conduta profissional.


76
.6

Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de


22

sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-se


-9

em princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus
do
ru

direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, tais como


se

os constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que


s
ia

refletem a realidade do país; e de valores que estruturam uma profissão, um código


r
fa

de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo.
n
yo

As sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma


na
be

reflexão contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta.


lla

Dois pontos importantes: todo código de ética é determinado


ie
br

historicamente e o nosso foi influenciado pela Declaração


ga

Universal dos Direitos Humanos.


A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo no
Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao
estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.
Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria
e suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucional-
legal do país, marcadamente a partir da promulgação da denominada Constituição
Cidadã, em 1988, e das legislações dela decorrentes.

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Aula 01

Consoante com a conjuntura democrática vigente, o presente Código foi


construído a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão,
suas responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania. O processo
ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta dos
psicólogos e aberto à sociedade.
Ô drama do CFP, essa é dispensável.
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais

26
de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas

2:
:1
pelo psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:

18
Eis a lista dos pressupostos que nortearam a construção do nosso

2
02
código de ética que todo candidato deve saber.

/2
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem

02
4/
orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades

-2
profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas

om
demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.

l.c
ai
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções

tm
relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que

ho
n@
estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários
yo
dos seus serviços.
na

c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a


be

crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes


lla
rie

multiprofissionais.
ab

d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em


-g

suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se
2
-7

restringem a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.


02
.1

Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a


76

expectativa é de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as


.6
22

responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação


-9

e balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e


do
ru

ampliação do significado social da profissão.


se

Vou destacar as utopias os objetivos:


s
ia

a. a) delinear para a sociedade as responsabilidades


r
fa

e deveres do psicólogo
n
yo

b. b) oferecer diretrizes para a sua formação


na

c. c) balizar os julgamentos das suas ações


be
lla

d. d) contribuir para o fortalecimento e ampliação


ie

do significado social da profissão


br
ga

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das
pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

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Atente para a expressão “contribuirá para a eliminação”.


III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo
científico de conhecimento e de prática.
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população

26
às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões

2:
:1
éticos da profissão.

18
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,

2
02
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

/2
Aqui não tem escolha, em situações que o psicólogo presencie a

02
4/
degradação da psicologia, deve agir obrigatoriamente.

-2
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os

om
impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se

l.c
ai
de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.

tm
Uma dica: decore o VII. Cai na literalidade na maioria das bancas

ho
em que trabalhei, n@
yo
na

DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO


be

Agora começa a parte boa!


lla
rie

Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:


ab

a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;


-g

b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as


2
-7

quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;


02
.1

c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho


76

dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios,


.6
22

conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência


-9

psicológica, na ética e na legislação profissional;


do
ru

A legislação profissional inclui não só a elaborada para os


se

profissionais de psicologia como a existente para o contexto de


s
ia

trabalho do psicólogo (Exemplo, Código de Ética do Poder


r
fa

Executivo para psicólogos servidores do poder executivo).


n
yo

d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de


na

emergência, sem visar benefício pessoal;


be
lla

O que isso realmente significa na prática? Significa que o psicólogo


ie

deve se apresentar para o trabalho em situações de calamidade


br
ga

pública ou de emergência, mesmo que seja sem remuneração.


Esse preceito está de acordo com o humanismo da Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do
usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia;
Nada de preços ou condições exorbitantes.
f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo

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profissional;
Esse “a quem de direito” é o usuário do serviço e/ou seu
responsável.
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de
serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a
tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a

26
partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que

2:
:1
solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;

18
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda

2
02
e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas

/2
conforme os princípios deste Código;

02
4/
j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito,

-2
consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes,

om
salvo impedimento por motivo relevante;

l.c
ai
k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos

tm
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu

ho
n@
inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à
yo
continuidade do trabalho;
na

l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou


be

irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou


lla
rie

da legislação profissional.
ab
-g

Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:


2
-7

O Artigo 1° e o 2° devem ser relidos até a exaustão. Apesar de


02
.1

parecerem longos, são de “bom senso” da prática profissional e


76

fáceis de serem identificados em qualquer prova.


.6
22

a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem


-9

negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;


do
ru

b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas,


se

de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício


s
ia

de suas funções profissionais;


r
fa

c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas


n
yo

psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de


na

violência;
be
lla

d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam


ie

o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade


br
ga

profissional;
e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou
contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços
profissionais;
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento
psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam
regulamentados ou reconhecidos pela profissão;
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico científica;

| 6
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h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas


psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas;
i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços;
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo
com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do
serviço prestado;
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos

26
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do

2:
:1
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;

18
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício

2
02
próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual

/2
mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;

02
4/
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que

-2
possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de

om
informações privilegiadas;

l.c
ai
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;

tm
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens

ho
n@
outras de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como
yo
intermediar transações financeiras;
na

p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de


be

serviços;
lla
rie

q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados


ab

de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor


-g

pessoas, grupos ou organizações.


2
-7

Mas Alyson, não podemos realizar diagnóstico? Isso é culpa do tal


02
.1

do Ato Médico? Não. Veja bem, não podemos realizar diagnóstico


76

que exponha pessoas, grupos ou organizações.


.6
22
-9

Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma


do
ru

organização, considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas


se

nela vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras deste Código.


s
ia

Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a


r
fa

prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.


n
yo
na

Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:


be
lla

a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições


ie

do usuário ou beneficiário;
br
ga

b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o


comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser
realizado;
c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do
valor acordado.

Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:


a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;

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b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos


serviços atingidos pela mesma.

Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:


a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados
demandas que extrapolem seu campo de atuação;
b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço

26
prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações,

2:
:1
assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

18
2
02
Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que

/2
estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:

02
4/
Olho no lance! Essas 4 condições são vitais para o seu concurso!

-2
a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;

om
Não é a pedido do paciente se o serviço ainda estiver em curso.

l.c
ai
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço,

tm
quando dará imediata ciência ao profissional;

ho
n@
Ocorre a intervenção, mas o psicólogo que intervir deve dar
yo
imediata ciência ao profissional anterior de sua atuação. Sendo
na

assim, ele não pede autorização, mas comunica a atuação.


be

c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da


lla
rie

interrupção voluntária e definitiva do serviço;


ab

Quando informado pelo paciente ou por psicólogo anterior que o


-g

vínculo de atendimento não existe mais.


2
-7

d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte


02
.1

da metodologia adotada.
76
.6
22

Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou


-9

interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus


do
ru

responsáveis, observadas as determinações da legislação vigente:


se

Ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento de


s
ia

criança, adolescente ou interdito. Isso não significa que seja


r
fa

necessariamente um dos pais. Pode ser a avó ou, como expresso


n
yo

no parágrafo seguinte, o Juiz da Infância e Adolescência, por


na

exemplo.
be
lla

§1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá ser


ie

efetuado e comunicado às autoridades competentes;


br
ga

§2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem


necessários para garantir a proteção integral do atendido.

Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por


meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a
que tenha acesso no exercício profissional.

Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes

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Aula 01

do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código,


excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de
sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o
psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.

Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar

26
informações, considerando o previsto neste Código.

2:
:1
E comunicará apenas o necessário.

18
2
02
Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional,

/2
o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos

02
4/
objetivos do trabalho.

-2
Novamente, comunicará apenas o necessário.

om
l.c
ai
Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser

tm
comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem

ho
medidas em seu benefício. n@
yo
Novamente, comunicará apenas o necessário.
na
be

Art. 14 – A utilização de quaisquer meios de registro e observação da prática


lla
rie

psicológica obedecerá às normas deste Código e a legislação profissional vigente,


ab

devendo o usuário ou beneficiário, desde o início, ser informado.


-g
2
-7

Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer motivos,


02
.1

ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.


76

§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar


.6
22

todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior


-9

utilização pelo psicólogo substituto.


do
ru

§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável


se

informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos


s
ia

arquivos confidenciais.
r
fa
n
yo

Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas


na

para a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:


be
lla

a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela


ie

divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos,


br
ga

organizações e comunidades envolvidas;


b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante
consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em
legislação específica e respeitando os princípios deste Código;
c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo
interesse manifesto destes;
d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados
das pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o

| 9
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

desejarem.

SE LIGA AI:
Segundo a Resolução CNS n° 466/12 (Projetos de pesquisa envolvendo
seres humanos deverão atender a esta Resolução):
II.23 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE - documento no qual é
explicitado o consentimento livre e esclarecido do participante e/ou de seu

26
responsável legal, de forma escrita, devendo conter todas as informações

2:
:1
necessárias, em linguagem clara e objetiva, de fácil entendimento, para o mais

18
completo esclarecimento sobre a pesquisa a qual se propõe participar;

2
02
II.24 - Termo de Assentimento - documento elaborado em linguagem acessível para

/2
os menores ou para os legalmente incapazes, por meio do qual, após os participantes

02
4/
da pesquisa serem devidamente esclarecidos, explicitarão sua anuência em

-2
participar da pesquisa, sem prejuízo do consentimento de seus responsáveis legais.

om
[...]

l.c
ai
IV.8 - Nos casos em que seja inviável a obtenção do Termo de Consentimento Livre e

tm
Esclarecido ou que esta obtenção signifique riscos substanciais à privacidade e

ho
n@
confidencialidade dos dados do participante ou aos vínculos de confiança entre
yo
pesquisador e pesquisado, a dispensa do TCLE deve ser justificadamente solicitada
na

pelo pesquisador responsável ao Sistema CEP/CONEP, para apreciação, sem prejuízo


be
lla

do posterior processo de esclarecimento.


rie

CEP = COMITÊS DE ÉTICA EM PESQUISA


ab

CONEP = COMISSÃO NACIONAL DE ÉTICA EM PESQUISA


-g

Para saber mais, consulte:


2
-7
02

http://www.conselho.saude.gov.br/Web_comissoes/conep/aquivos/resolucoes/res
.1

olucoes.htm
76
.6
22

Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar,


-9

orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas


do
ru

neste Código.
se
s
ia

Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a


r
fa

leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício


n
yo

ilegal da profissão.
na
be
lla

Art. 19 – O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará


ie

para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das


br
ga

atribuições, da base científica e do papel social da profissão.

Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer


meios, individual ou coletivamente:
a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;
b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;
c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas
e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;

| 10
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;


e) Não fará previsão taxativa de resultados;
f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais;
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras
categorias profissionais;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.

26
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

2:
:1
18
Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração

2
02
disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos

/2
legais ou regimentais:

02
4/
a) Advertência;

-2
b) Multa;

om
c) Censura pública;

l.c
ai
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad

tm
referendum do Conselho Federal de Psicologia;

ho
n@
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
yo
Psicologia.
na
be

Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos serão


lla
rie

resolvidos pelos Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do Conselho


ab

Federal de Psicologia.
-g
2
-7

Art. 23 – Competirá ao Conselho Federal de Psicologia firmar jurisprudência quanto


02
.1

aos casos omissos e fazê-la incorporar a este Código.


76
.6
22

Art. 24 – O presente Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de


-9

Psicologia, por iniciativa própria ou da categoria, ouvidos os Conselhos Regionais


do
ru

de Psicologia.
se
s
ia
r
fa

Leu todo o nosso código de ética? Leia de novo. O que tenho para te falar
n
yo

não é animador: decore o código de ética. Você precisa saber das definições aqui
na

utilizadas. O código é pequeno, mesmo assim, devo fazer algumas considerações


be
lla

esquematizadas para você não mais esquecer.


ie

Pontos Principais
br
ga

“Visar benefício próprio”. Quando a questão vier referindo-se ao nosso


código, observe se a situação apresentada sustenta algum caso que vise benefício
próprio (prolongamento das sessões, empréstimos pessoais, estipular o preço após
o início dos trabalhos, porcentagem recebida por encaminhamento, etc.). Caso isso
ocorra, ficará fácil identificar o erro inferido.

| 11
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Para garantir que o psicólogo vá seguir os preceitos éticos explicitados, a


garantia que o próprio Código Oferece é a capacidade que nós temos de recusar-
nos a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.
Além disso, podemos intervir no trabalho de outros profissionais nas
seguintes situações:
a. a) A pedido do outro profissional responsável pelo serviço;
b. b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário;

26
c. c) Quando o trabalho do outro profissional estiver

2:
:1
encerrado;

18
d. d) Quando for a metodologia adotada.

2
02
Outro ponto importante é que, no atendimento de crianças, adolescentes

/2
ou interditos, ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento. De

02
4/
que forma ocorre essa autorização? Bom, a legislação vigente não fala nada

-2
específico sobre isso, e, como você deve saber, a autorização verbal acaba sendo

om
suficiente.

l.c
ai
O psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo apenas na situação em

tm
que busque o menor prejuízo. E, mesmo assim, deverá apenas prestar as

ho
n@
informações estritamente necessárias (isso vale para a quase totalidade dos
yo
processos de comunicação oficiais do psicólogo).
na

O que fazer com os arquivos confidenciais? Essa é fácil, atente para os dois
be

casos: em caso de demissão ou exoneração do psicólogo, seu material deve ser


lla
rie

passado para quem o vier a substituir ou deve lacrar o material para posterior
ab

utilização; em caso de extinção do serviço de psicologia, o psicólogo informará a


-g

extinção ao Conselho Regional de Psicologia, que ficará responsável pela


2
-7

destinação do material.
02
.1

Na hora de fazer propaganda, o psicólogo deve informar seu nome


76

completo, número de registro e CRP. Além disso:


.6
22

a. a) Poderá divulgar qualificação profissional e qualificações,


-9

atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam


do
ru

reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;


se

b. b) Não poderá divulgar o preço, divulgar expectativa de


s
ia

resultados (de forma taxativa), se promover em detrimento de outros


r
fa

profissionais e nem fará sensacionalismo sobre sua atividade


n
yo

profissional.
na

E, por fim, a lista das penalidades aplicadas:


be
lla

a) Advertência;
ie

b) Multa;
br
ga

c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad
referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia.
Observe que o código de ética não estipula os casos em que as penalidades
são aplicáveis. Isso ocorre por meio de outras legislações, julgados,
posicionamentos e pelo julgamento através de comissão de ética para cada caso

| 12
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

apresentado.

Questões sobre Ética

26
2:
:1
1. AOCP – Prefeitura de Juiz de Fora – Psicólogo – 2016

18
Segundo a apresentação do Código de Ética Profissional do Psicólogo, um

2
02
Código de Ética serviria para

/2
02
(A) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de

4/
modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas

-2
consequências no exercício profissional. 


om
(B) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,

l.c
ai
desenvolvendo senso crítico com relação à profissão. 


tm
ho
(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, com
n@
interesse de produção de conhecimento necessário ao estabelecimento da
yo
profissão. 

na

(D) formalizar a fiscalização da profissão, configurando-se como poder de polícia


be
lla

e punindo irregularidades. 

rie

(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as
ab
-g

demandas para a psicologia. 



2
-7
02

2. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo


.1
76

De acordo com o Código de Ética, nos casos em que ocorrer a extinção do serviço
.6

de Psicologia, o psicólogo deverá


22
-9

A encaminhar os prontuários psicológicos aos seus respectivos interessados.


do

B informar ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação


ru

dos arquivos confidenciais.


se

C repassar todo o material ao psicólogo que vier substituí-lo.


s
ia
r

D acrar o material para posterior utilização pelo profissional substituto.


fa
n

E guardar por, no mínimo, 5 anos o material, prazo que poderá ser ampliado nos
yo
na

casos previstos em lei, por determinação judicial.


be
lla

3. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo


ie
br

Em relação ao Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a alternativa


ga

correta.
A É permitido ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,
ideológicas, religiosas ou de orientação sexual, quando julgar benéfico para a
pessoa atendida.
B Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo deve levar em conta a
justa retribuição aos serviços prestados e a tabela de valores do CFP, sem
considerar as condições do usuário.

| 13
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

C O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que haja


prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços
atingidos pela mesma.
D No atendimento a crianças e adolescentes, deve ser comunicado aos
responsáveis tudo o que foi falado durante os atendimentos.
E Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o
psicólogo registrará o máximo de informações compartilhadas pela pessoa

26
atendida, visando ao seu maior benefício.

2:
:1
18
4. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo

2
02
Sobre o Código de Ética do psicólogo e os princípios de confidencialidade e sigilo

/2
profissional, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s)

02
4/
correta(s).

-2
I. A confidencialidade garante sigilo profissional às pessoas, grupos ou

om
organizações em que o psicólogo exercer a profissão.

l.c
ai
II. Em situações em que se configure conflitos entre a exigência de

tm
confidencialidade e os princípios do Código, o psicólogo poderá decidir

ho
sobre a quebra de sigilo profissional. n@
yo
III. Caso requisitado a depor em juízo, o psicólogo não deve prestar
na

informações, mantendo a confidencialidade e sigilo do caso, visando ao


be

menor prejuízo.
lla
rie

A Apenas I.
ab

B Apenas II.
-g

C Apenas III.
2
-7

D Apenas I e II.
02
.1

E Apenas II e III.
76
.6
22

5. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFPB - Psicólogo


-9

Em caso de o profissional psicólogo não poder, por motivos justificáveis, continuar


do
ru

o serviço que assumiu inicialmente, ele deve


se

A encerrar o serviço e deixar que o próprio paciente procure por outro psicólogo,
s
ia

sem oferecer auxílio, para não interferir na escolha dele.


r
fa

B encaminhar o serviço para um profissional de sua confiança obrigatoriamente.


n
yo

C sugerir o serviço de outro psicólogo e fornecer ao substituto as informações


na

necessárias à continuidade do trabalho.


be
lla

D sugerir o serviço de outro psicólogo e não fornecer informações sobre o trabalho


ie

prestado, por uma questão de ética.


br
ga

E encerrar o serviço e solicitar que o cliente reinicie o trabalho com outro


profissional.

6. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFFS - Psicólogo


São possíveis penalidades por transgressões dos preceitos do Código de Ética do
Psicólogo, EXCETO
A multa.
B advertência.

| 14
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

C censura pública.
D cassação do exercício profissional.
E suspensão do exercício profissional por até 20 (vinte) dias.

7. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo


A atuação cotidiana do psicólogo deve ser pautada na ética profissional. Nesse
sentido, assinale a alternativa que está de acordo com Código de Ética do

26
Psicólogo.

2:
:1
A Mesmo que não esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente, o psicólogo

18
não deve se negar a assumir responsabilidades profissionais, caso esteja

2
02
realizando trabalho em equipe multidisciplinar.

/2
B O psicólogo não deve fornecer informações concernentes ao seu objetivo

02
4/
profissional, tampouco aos resultados decorrentes da prestação de serviços

-2
psicológicos.

om
C Ao encaminhar o usuário do serviço público para um serviço particular, o

l.c
ai
psicólogo pode receber porcentagem.

tm
D É permitido ao psicólogo realizar diagnósticos e divulgar procedimentos de

ho
n@
serviços psicológicos em meios de comunicação, com a finalidade de socializar os
yo
conhecimentos da ciência psicológica.
na

E O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam


be

sendo efetuados por outro profissional, quando se tratar de trabalho


lla
rie

multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada.


ab
-g

8. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFFS - Psicólogo


2
-7

Em relação aos princípios fundamentais do Código de Ética Profissional do


02
.1

Psicólogo (Resolução CFP nº 010/05), analise as assertivas e assinale a alternativa


76

que aponta as corretas.


.6
22

I. O psicólogo realizará atuação com responsabilidade, buscando o


-9

aprimoramento profissional contínuo para contribuir no desenvolvimento


do
ru

da Psicologia.
se

II. O psicólogo analisará crítica e historicamente o indivíduo, buscando


s
ia

adaptá-lo a quaisquer necessidades das instituições ou do bairro em que


r
fa

vive.
n
yo

III. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da


na

liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, nas


be
lla

cidades com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) acima de 7 (sete).


ie

IV. O psicólogo promoverá a universalização do acesso da população


br
ga

referente ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e ao código


de ética da profissão.
A Apenas I e III.
B Apenas II e III.
C Apenas I e IV.
D Apenas III e IV
E Apenas I, II e IV.

| 15
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

9. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Organizacional -


2014
Sobre o tema “Ética e responsabilidade social na organização”, assinale a
alternativa correta.
(A) É a atuação responsável dos membros da organização, de suas atividades e
compromissos com a sociedade em geral.
(B) É a forma como cada colaborador realiza suas atividades de trabalho.

26
(C) É a sociedade que se configura como fator determinante na organização.

2:
:1
(D) É a responsabilidade da organização em entregar seus produtos.

18
(E) Define-se pela forma como as organizações atendem seus clientes.

2
02
/2
10. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015

02
4/
A inserção do psicólogo em uma equipe multiprofissional de uma instituição tem

-2
repercussões éticas importantes. O psicólogo

om
(A) não poderá em nenhuma circunstância compartilhar informações de

l.c
ai
pacientes atendidos.

tm
(B) compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço

ho
prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações. n@
yo
(C) encaminhará a profissionais ou entidades habilitadas e qualificadas as
na

demandas da área da saúde que chegar até ele.


be

(D) não pode registrar a informação, mas pode compartilhar verbalmente.


lla
rie

(E) só compartilhará se tiver solicitação médica.


ab
-g

11. INSTITUTO AOCP – Prefeitura de Juiz de Fora – Psicólogo – 2016


2
-7

Segundo a apresentação do Código de Ética Profissional do Psicólogo, um


02
.1

Código de Ética serviria para


76

(A) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de


.6
22

modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas


-9

consequências no exercício profissional. 



do
ru

(B) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,


se

desenvolvendo senso crítico com relação à profissão. 



s
ia

(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, com
r
fa

interesse de produção de conhecimento necessário ao estabelecimento da


n
yo

profissão. 

na
be

(D) formalizar a fiscalização da profissão, configurando-se como poder de polícia


lla

e punindo irregularidades. 

ie
br

(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as
ga

demandas para a psicologia. 


12. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HC-UFMG - Psicologia Hospitalar - 2014


Considerando o Art. 15 do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sobre a
interrupção do trabalho do psicólogo por qualquer motivo, assinale a alternativa
correta.

| 16
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(A) Quando o trabalho for interrompido por extinção do serviço, cabe ao


psicólogo dar destino aos arquivos confidenciais, guardando-os em casa por 10
anos.
(B) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deverá entregar os arquivos
confidenciais ao Conselho Regional de Psicologia.
(C) Quando exonerado, o psicólogo deverá entregar os arquivos confidenciais à
instituição, para serem incinerados.

26
(D) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deve passar os arquivos

2:
:1
confidenciais ao seu chefe imediato.

18
(E) Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o

2
02
material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização

/2
pelo psicólogo substituto.

02
4/
-2
13. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUJM-UFMT - Psicólogo Hospitalar - 2014

om
Considerando a importância do sigilo profissional, segundo o Código de Ética

l.c
ai
Profissional do Psicólogo (Conselho Federal de Psicologia), assinale a alternativa

tm
INCORRETA.

ho
n@
(A) É dever do psicólogo dar à pessoa atendida ou, no caso de incapacidade desta,
yo
a quem de direito, informações concernentes ao trabalho a ser realizado.
na

(B) É dever transmitir, a quem de direito, informações que sirvam de subsídios às


be

decisões que envolvam a pessoa atendida.


lla
rie

(C) É dever garantir condições ambientais adequadas de segurança e privacidade.


ab

(D) Em caso de demissão ou exoneração o psicólogo deverá passar seu material ao


-g

substituto.
2
-7

(E) Em caso de extinção do serviço, o material ficará guardado e sob a


02
.1

responsabilidade do último psicólogo que atuou nele.


76
.6
22

14. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014


-9

Assinale a alternativa que corresponde à função do Código de Ética Profissional do


do
ru

Psicólogo.
se

(A) Estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela


s
ia

respectiva categoria profissional e pela sociedade.


r
fa

(B) Responsabilizar o Conselho de Classe (CRP) por ações e suas consequências no


n
yo

exercício profissional.
na

(C) Normatizar a natureza técnica do trabalho.


be
lla

(D) Servir como um conjunto fixo de normas e ser imutável no tempo.


ie

(E) Afastar-se de um instrumento de reflexão valorizando as normas


br
ga

preestabelecidas.

15. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014


Considerando o Capítulo intitulado “Das Responsabilidades do Psicólogo”
segundo o Código de Ética Profissional vigente, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) É dever fundamental do psicólogo prestar serviços profissionais em situações
de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.

| 17
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(B) É vetado ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,


ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito,
quando do exercício de suas funções profissionais.
(C) O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará
para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das
atribuições, da base científica e do papel social da profissão.
(D) Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar

26
e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas no Código

2:
:1
de Ética Profissional.

18
(E) O psicólogo poderá utilizar o preço do serviço como forma de propaganda,

2
02
atingindo as classes menos favorecidas.

/2
02
4/
16. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015

-2
Ao psicólogo, é vedado

om
(A) prestar serviços profissionais em situação de calamidade pública ou de

l.c
ai
emergência, sem visar benefício pessoal.

tm
(B) estabelecer, com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo

ho
n@
com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do
yo
serviço prestado.
na

(C) levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou


be

irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou


lla
rie

da legislação profissional.
ab

(D) estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do


-g

usuário ou beneficiário de serviços de psicologia.


2
-7

(E) fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,


02
.1

informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo


76

profissional.
.6
22
-9

17. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


do
ru

O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios,


se

individual ou coletivamente,
s
ia

(A) informará apenas seu primeiro nome, o CRP e seu número de registro.
r
fa

(B) fará referências apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua.


n
yo

(C) fará previsão taxativa de resultados.


na

(D) utilizará o preço do serviço como forma de propaganda.


be
lla

(E) fará autopromoção em detrimento de outros profissionais.


ie
br
ga

18. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


São deveres fundamentais dos psicólogos, EXCETO
(A) assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as
quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.
(B) prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e
técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência
psicológica, na ética e na legislação profissional.

| 18
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(C) prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de


emergência, sem visar benefício pessoal.
(D) informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de
serviços psicológicos, transmitindo todas as informações para a tomada de
decisões, que afetem o usuário ou beneficiário.
(E) sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu

26
inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à

2:
:1
continuidade do trabalho.

18
2
02
19. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015

/2
O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam

02
4/
sendo efetuados por outro profissional, na seguinte situação:

-2
(A) por ordem médica.

om
(B) em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço,

l.c
ai
quando dará imediata ciência ao profissional.

tm
(C) quando informado expressamente pelo juiz.

ho
(D) n@
quando se tratar de trabalho internacional e a intervenção fizer parte da
yo
metodologia adotada.
na

(E) quando for procurado para prestar serviço, pois as pessoas são livres para
be

escolher por qual profissional querem ser atendidas.


lla
rie
ab

20. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HDT-UFT - Psicólogo Hospitalar - 2015


-g

A ética que se funda no reconhecimento do sujeito da diferença, no


2
-7

reconhecimento da singularidade do sujeito, difere da ética do bem supremo. O


02
.1

que se encontra em pauta é a concepção do sujeito como diferença e


76

singularidade. Essa postura ética pode ser uma conduta do clínico no trabalho
.6
22

hospitalar. O enunciado refere-se ao construto teórico


-9

(A) da fenomenologia.
do
ru

(B) do existencialismo.
se

(C) da psicanálise.
s
ia

(D) do humanismo.
r
fa

(E) da visão holística do ser.


n
yo
na

21. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015


be
lla

Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender


ie

demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de


br
ga

normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus
pares e com a sociedade como um todo. A prática da psicologia é norteada pelo
código de ética profissional, no qual constam, no Art. 1° e 2°, respectivamente,
seus deveres fundamentais e o que lhe é vedado. Assinale a alternativa que
caracteriza o que é vedado ao psicólogo.
(A) Emitir documentos devem que contenham fundamentação e qualidade
técnico-científica

| 19
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(B) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, religiosas, de orientação


sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções
profissionais.
(C) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo
profissional.
(D) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos

26
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu

2:
:1
inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à

18
continuidade do trabalho.

2
02
(E) Não receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de

/2
serviços.

02
4/
-2
22. UFG – 2014 – UEAP - Psicólogo

om
O Código de Ética Profissional do Psicólogo (CFP, 2007) estabelece que

l.c
ai
(A) é dever fundamental do psicólogo informar, a quem de direito, os resultados

tm
decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que

ho
n@
for necessário para a tomada de decisões que afetam o usuário ou beneficiário.
yo
(B) poderá o psicólogo usar de seu direito de reivindicação e liberdade de
na

expressão, participando de greves ou paralisações, desde que sejam previstos no


be

contrato ou no edital de concurso que o selecionou, ou definido por seu sindicato.


lla
rie

(C) é dever fundamental do psicólogo compartilhar somente informações


ab

relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial


-g

das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de


2
-7

preservar o sigilo.
02
.1

(D) registrará, o psicólogo, nos documentos que embasam as atividades em


76

equipe multiprofissional, todas as informações que possam contribuir com os


.6
22

objetivos institucionais e o planejamento do trabalho em grupo.


-9
do
ru

23. IBFC - SSA-HMDCC - Psicologia Hospitalar – 2015


se

O artigo 21 do Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº


s
ia

010/2005) mostra, em forma progressiva, as penalidades para o profissional que


r
fa

transgredir o código. Assinale a alternativa que mostra corretamente essa


n
yo

progressão, de acordo com o Código:


na

A Multa; Advertência; Censura pública; Suspensão do exercício profissional, por até


be
lla

30 dias; Cassação do exercício profissional.


ie

B Advertência; Multa; Censura pública; Suspensão do exercício profissional, por


br
ga

até 30 dias; Cassação do exercício profissional.


C Multa; Advertência; Suspensão do exercício profissional, por até 30 dias;
Cassação do exercício profissional; Censura pública.
D Advertência; Censura pública; Multa; Suspensão do exercício profissional, por
até 30 dias; Cassação do exercício profissional.

24. IBFC - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO) - 2017

| 20
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

As transgressões dos preceitos descritos no atual Código de Ética do Psicólogo


constituem infração disciplinar, e são previstas na legislação vigente a aplicação
de sanções e ou penalidades em casos de comprovação de tais transgressões.
Assinale a alternativa que não corresponde a uma penalidade descrita no atual
Código de Ética do Psicólogo diante de uma infração disciplinar cometida pelo
profissional.
A Cassação do exercício profissional

26
B Multa

2:
:1
C Censura pública

18
D Suspensão do exercício profissional por até um ano

2
02
E Advertência

/2
02
4/
25. IBFC - SSA-HMDCC - Psicologia Hospitalar – 2015

-2
O Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº 010/2005)

om
estabelece o que é proibido aos psicólogos. Todas as alternativas mostram essas

l.c
ai
proibições, EXCETO:

tm
A Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,

ho
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão; n@
yo
B Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
na

orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas


be

funções profissionais;
lla
rie

C Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e


ab

apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e


-g

técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na


2
-7

legislação profissional;
02
.1

D Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas


76

psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de


.6
22

violência;
-9
do
ru

26. IBFC - HEMOMINAS - Psicólogo Clínico – 2013


se

O atual Código de Ética do Psicólogo, o terceiro da categoria em vigor desde


s
ia

agosto de 2005, auxilia o profissional a estabelecer uma relação de sua profissão


r
fa

com a sociedade, bem como com seus pares. Tal código pautou-se pelo princípio
n
yo

geral de se tornar:
na

A Um instrumento de reflexão para nortear a prática do profissional psicólogo.


be
lla

B Um conjunto fixo de normas que devem ser seguidas pelo profissional para que
ie

possa efetuar seu trabalho de maneira adequada.


br
ga

C Uma ferramenta que indica como o profissional deve proceder em cada situação
peculiar a cada área de atuação.
D Um instrumento capaz apenas de julgar as ações do profissional quando não age
de acordo com a ética, cabendo às resoluções do Conselho federal de Psicologia o
papel de estabelecer os princípios fundamentais e as responsabilidades do
psicólogo.

27. IBFC - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO) – 2017

| 21
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Em relação à intervenção de um profissional psicólogo na prestação de serviços


psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, analise as
afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.
I. A intervenção pode acontecer em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou
usuário do serviço, quando o profissional que realizou o atendimento dará
imediata ciência ao profissional responsável pelo caso.
II. Um psicólogo nunca poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que

26
estejam sendo efetuados por outro profissional.

2:
:1
III. A intervenção pode acontecer quando informado, expressamente, por qualquer

18
uma das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço. Assinale a

2
02
alternativa correta:

/2
A Somente I está correta

02
4/
B Somente II está correta

-2
C Somente I e III estão corretas

om
D Todas estão corretas

l.c
ai
E Todas estão incorretas

tm
ho
28. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar - 2013 n@
yo
O atual Código de Ética do Psicólogo está dividido em três grandes partes, sendo
na

elas: Princípios Fundamentais, Das Responsabilidades do Psicólogo, e Disposições


be

Gerais. Nas disposições gerais estão caracterizadas como serão aplicadas as


lla
rie

penalidades no caso de transgressões dos preceitos éticos deste Código, e as


ab

penalidades que podem ser aplicadas. Assinale a alternativa que não se


-g

caracteriza como uma penalidade a uma infração disciplinar:


2
-7

A Censura pública.
02
.1

B Multa.
76

C Prestação de serviços comunitários.


.6
22

D Advertência.
-9
do
ru

29. IBFC - SEPLAG-MG – Psicologia - 2013


se

Ainda o Código de Ética do Psicólogo, orienta os cuidados e atenção do


s
ia

profissional quando fizer uso de instrumentos de avaliação psicológica, tais como:


r
fa

A Testes, desenhos, relatos, devem ficar em pasta de acesso exclusivo do


n
yo

psicólogo.
na

B Deve ir para registro no prontuário somente o resultado final da avaliação.


be
lla

C Tanto a análise como a interpretação que o profissional fez como resultado da


ie

aplicação dos instrumentos, devem ser registrados no prontuário.


br
ga

D Resultado, análise e interpretação, obtidos através de instrumentos de avaliação


psicológica, não devem ser objeto de registros no prontuário do paciente, mas em
arquivo pessoal do psicólogo.

30. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar – 2013


Em 2012 comemorou-se os 50 anos da regulamentação da Profissão de Psicólogo
no Brasil. Após sua regulamentação em 1962, a Psicologia necessitou de um

| 22
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Código de Ética a fim de reger a atuação do profissional. Após alterações


realizadas nestes 50 anos, o atual Código de Ética do Psicólogo:
I. é o terceiro da profissão de psicólogo no Brasil.
II. é o segundo elaborado, com alterações após o primeiro criado em 1967.
III. é o quarto código elaborado pela classe.
x. foi elaborado e entrou em vigor em 1987.
y. entrou em vigor em agosto de 2005.

26
z. entrou em vigor a partir de 2003.

2:
:1
i. tem como missão primordial normatizar a natureza técnica do

18
trabalho.

2
02
ii. pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se de um

/2
instrumento de reflexão.

02
4/
iii. trata-se de um conjunto de normas a serem seguidas pelo

-2
psicólogo.

om
Assinale a alternativa que indique a opção correta de cada um dos três conjuntos

l.c
ai
de afirmações:

tm
A I; y; ii.

ho
B I; x; iii. n@
yo
C III; y; i.
na

D II; z; ii.
be
lla
rie

31. IBFC - SES-PR – Psicólogo – 2016


ab

Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender


-g

demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de


2
-7

normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus
02
.1

pares e com a sociedade como um todo. Dessa forma, a profissão de psicólogo no


76

Brasil conta com um Código de Ética, cuja última versão não condiz com a
.6
22

alternativa:
-9

A O Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se de um


do
ru

conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo nos seus diferentes


se

contextos de atuação.
s
ia

B O Código valoriza os princípios fundamentais como grandes eixos que devem


r
fa

orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades


n
yo

profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas


na

demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.


be
lla

C A missão primordial do Código é a de assegurar, dentro de valores relevantes


ie

para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que


br
ga

fortaleça o reconhecimento social da categoria.


D A formulação do Código de Ética, o terceiro da profissão no Brasil, respondeu ao
contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao estágio de
desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.

32. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar – 2013


O Artigo nono do Código de Ética do Psicólogo afirma que “É dever do psicólogo
respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a

| 23
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício


profissional”. Com relação ao sigilo profissional previsto no Código de Ética do
Psicólogo em vigor, julgue as afirmações abaixo como verdadeira (V) ou falsa (F):
( ) O psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo em situações específicas.
( ) O psicólogo não deverá fazer nenhum tipo de registro que envolva informação
acerca das pessoas atendidas nos documentos compartilhados por uma equipe
multiprofissional.

26
( ) No atendimento a crianças, deve ser compartilhado com os pais ou

2:
:1
responsáveis todas as informações e dados produzidos durante os atendimentos.

18
A sequência correta, de cima para baixo das afirmações é:

2
02
A F; F; V.

/2
B F; F; F.

02
4/
C V; V; F.

-2
D V; F; F.

om
l.c
ai
33. IBFC - SEPLAG-MG – Psicologia – 2013

tm
Em conformidade com o art. 6º, do Código de Ética Profissional dos Psicólogos - as

ho
n@
questões relativas ao sigilo profissional mostram-se relevantes quando da
yo
inserção deste profissional numa equipe multidisciplinar. O psicólogo pode
na

compartilhar, segundo o código, somente informações relevantes que qualificam


be

o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações,


lla
rie

assinalando a responsabilidade de quem as recebeu de preservar o sigilo, e aponta


ab

a definição sobre o termo confidencialidade como:


-g

A Confidencialidade deve ser entendida como o resguardo das informações dadas


2
-7

em confiança pelo cliente e a proteção contra a revelação não autorizada.


02
.1

B Confidencialidade deve ser entendida como a limitação de acesso a informações


76

de uma dada pessoa, ao acesso à sua pessoa, à sua intimidade, aos seus segredos.
.6
22

C Confidencialidade é a liberdade que a pessoa tem de não ser observada, por


-9

quem ser que seja, sem sua expressa autorização.


do
ru

D Confidencialidade estabelece o direito da não interferência na vida privada,


se

pessoal ou familiar do cliente, conforme expresso no art. 12 da Declaração


s
ia

Universal dos Direitos Humanos.


r
fa
n
yo

34. IBFC - MGS – Psicólogo - 2016


na

Num serviço público (fictício) de atenção básica a saúde, havia alta demanda por
be
lla

atendimento psicológico. Um dos usuários reclamou para o psicólogo da


ie

dificuldade em trazer o filho para atendimento, por ser mais distante de sua casa.
br
ga

O psicólogo então sugeriu ao pai do paciente um atendimento em sua clínica


particular, cobrando honorários de acordo com o poder aquisitivo da família. A
respeito da conduta do profissional, é correto afirmar que:
A Atendeu às demandas da família, e fortaleceu o vínculo paciente/terapeuta.
B A solicitação de atendimento partiu do pai, então seguiu parâmetros éticos.
C Respeita as especificidades do contexto sociocultural desta família.
D Fere o código de ética profissional.

| 24
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

35. IBFC - MGS – Psicologia – 2015


O Código de Ética do Psicólogo, em seu artigo 2°, discrimina as ações que são
vedadas ao profissional de psicologia exercerem na sua prática profissional.
Dentre as ações vedadas por este código constam:
I. Ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;
II. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as

26
quais esteja capacitado pessoal, teórico e tecnicamente;

2:
:1
III. Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas,

18
de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do

2
02
exercício de suas funções profissionais;

/2
IV. Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,

02
4/
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo

-2
profissional;

om
Indique a afirmativa correta:

l.c
ai
A I e II estão corretas.

tm
B I e III estão corretas.

ho
C II e III estão corretas. n@
yo
D II e IV estão corretas.
na
be

36. VUNESP - TJ-SP - Psicólogo Judiciário – 2017


lla
rie

Ao atender uma adolescente, um psicólogo vem a saber que a paciente vem


ab

sofrendo sucessivos maus-tratos. Alertando-a de que comunicará o fato à


-g

autoridade competente, a paciente lhe diz que só relatou os fatos porque ele lhe
2
-7

havia assegurado sigilo. Nessas circunstâncias, de acordo com o Código de Ética, o


02
.1

psicólogo deverá
76

a) passar a informação para outro colega fazer a denúncia.


.6
22

b) fazer a denúncia de maus-tratos ao Conselho Tutelar.


-9

c) convencer a adolescente a fazer ela mesma a denúncia.


do
ru

d) resolver o dilema ético sob a perspectiva do menor prejuízo.


se

e) honrar a palavra empenhada e manter o sigilo sobre os fatos.


s
ia
r
fa

37. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015


n
yo

De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (2005), é vedado a este


na

profissional:
be
lla

a) receber ou oferecer remuneração por encaminhamento de serviços.


ie

b) emitir documentos com informações baseadas em entrevistas.


br
ga

c) delatar às instâncias competentes o exercício irregular da profissão.


d) divulgar informações contidas no Código de Ética Profissional da categoria.
e) depor em juízo com base em atendimento prestado.

38. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em Saúde –


Psicólogo - 2105
Um jovem de dezesseis anos comparece sozinho a um serviço de atendimento em
saúde mental para solicitar atendimento psicológico. O psicólogo desse serviço

| 25
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

a) poderá atender o jovem sem autorização porque este procura


espontaneamente o serviço de saúde.
b) poderá atender o jovem se conseguir uma autorização de pelo menos um de
seus responsáveis legais.
c) poderá atender o jovem desde que consiga autorização de todos os seus
responsáveis legais.
d) deverá comunicar o atendimento às autoridades competentes mesmo obtendo

26
autorização dos responsáveis.

2:
:1
e) poderá atender o jovem desde que seus responsáveis legais compareçam a

18
todas as sessões.

2
02
/2
39. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013

02
4/
De acordo com o Código de Ética do Psicólogo, os arquivos relacionados aos

-2
atendimentos prestados por um psicólogo demitido de um serviço de Psicologia

om
deverão ser

l.c
ai
a) encaminhados ao Conselho Regional de Psicologia.

tm
b) destruídos pelo psicólogo demitido.

ho
c) levados pelo psicólogo demitido. n@
yo
d) lacrados e deixados para o psicólogo substituto.
na

e) encaminhados à alta administração da instituição.


be
lla
rie

40. FAURGS – HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – Psicólogo


ab

Hospitalar – 2007
-g

No que se refere ao Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale as


2
-7

afirmações abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso).


02
.1

( ) A missão primordial de um código de ética profissional não é normatizar a


76

natureza técnica do trabalho, mas assegurar, dentro de valores relevantes para a


.6
22

sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o


-9

reconhecimento social daquela categoria.


do
ru

( ) É dever do psicólogo informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da


se

prestação de serviços psicológicos, transmitindo todas as informações daí


s
ia

decorrentes que afetem o usuário ou beneficiário.


r
fa

( ) É vedado ao psicólogo praticar ou ser conivente com quaisquer atos que


n
yo

caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou


na

opressão.
be
lla

( ) É dever do psicólogo zelar para que a comercialização, a aquisição, a doação, o


ie

empréstimo, a guarda e a forma de divulgação do material privativo do psicólogo


br
ga

sejam feitos conforme os princípios do código de ética profissional.


( ) Não é dever do psicólogo levar ao conhecimento das instâncias competentes o
exercício ilegal ou irregular da profissão, as transgressões a princípios e diretrizes
do código de ética ou da legislação profissional.
( ) O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos,
compartilhará todas as informações necessárias para qualificar o serviço
prestado, sendo de responsabilidade de quem as receber preservar o sigilo em
relação ao caráter confidencial das comunicações prestadas.

| 26
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


(A) V–V–F–V–V–F.
(B) V–F–V–V–F–F.
(C) V–F–F–V–V–F.
(D) F–V– V–F–V–V.
(E) F–F–V–F–F–V.

26
41. IDECAN – Município da Matias Cardoso/MG – Psicólogo – 2012

2:
:1
Quanto ao Código de Ética do Psicólogo, assinale a alternativa INCORRETA em

18
relação ao que é vedado na atuação desse profissional.

2
02
A) Receber remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços.

/2
B) Participar de greves ou paralisações de qualquer tipo.

02
4/
C) Prolongar, sem necessidade, a prestação de serviços profissionais.

-2
D) Induzir qualquer pessoa a recorrer a seus serviços.

om
E) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de

l.c
ai
orientação sexual, quando do exercício de suas funções profissionais.

tm
ho
42. IDECAN – Município de Luisburgo/MG – Psicólogo – 2014 n@
yo
O Conselho Federal de Psicologia, no uso de suas atribuições, em 2005, publicou a
na

terceira versão do Código de Ética da profissão de psicólogo, no Brasil, com vistas


be

a responder ao contexto organizativo desses profissionais ao momento do país e


lla
rie

ao estágio de desenvolvimento da psicologia enquanto campo científico e


ab

profissional. Este Código de Ética é fruto da necessidade percebida pela categoria


-g

e suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucional-


2
-7

legal do país, marcadamente a partir da promulgação da Constituição Federal de


02
.1

1988. Considerando as informações acerca do regimento de conduta ética do


76

psicólogo, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


.6
22

( ) Tende a funcionar como um dispositivo de reflexão e orientação sobre as mais


-9

diversas formas de interação social.


do
ru

( ) A conduta profissional visa assegurar à sociedade e aos próprios profissionais


se

psicólogos qualidade e seriedade à assistência prestada em diversos espaços de


s
ia

intervenção.
r
fa

( ) A reflexão e a conduta ética exigem uma compreensão integradora dos


n
yo

indicadores de disfunções e transtornos, muitas vezes inesperados em um


na

determinado contexto e associados com angústia e inadequação substancial no


be
lla

funcionamento.
ie

( ) Mediante disfunções comportamentais e emocionais, propicia um


br
ga

entendimento etiológico das mesmas fundamentalmente biológico e expressado


social e mentalmente.
( ) Orienta a realização de processos psicodiagnósticos para identificação
etiológica de disfunções, independente de aspectos socioculturais e biológicos, a
fim de evitar estereótipos e preconceitos sobre os mesmos.
A sequência está correta em
A) F, F, V, V, V. B) F, V, F, V, F. C) V, F, F, V, F. D) V, F, V, F, V. E) V, V, V, F, F.

| 27
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

43. IDECAN – Município de Itaguara/MG – Psicólogo – 2014


As transformações histórico-culturais e sociais vêm exigindo,
proporcionalmente, reformulações nas doutrinas tradicionais a respeito dos
relacionamentos familiares de maneira geral, sobretudo entre aqueles que
exercem as funções de pais e mães com seus filhos. É possível entender, por
exemplo, que tais transformações revelam novos problemas em decorrência da
maior presença da escola e dos meios de comunicação, principalmente a

26
tecnologia, na vida cotidiana dos filhos. Diante das referidas considerações, é

2:
:1
possível afirmar que se é verdade que as grandes reformas necessárias ao nosso

18
país não são questões apenas éticas, mas também políticas, o inverso não é

2
02
menos verdade: não são só políticas, são questões éticas que desafiam o nosso

/2
sentido ético.

02
4/
Sobre a ética na contemporaneidade, assinale a alternativa correta.

-2
A) O bem e o mal existem apenas nas consciências individuais, mas também

om
nas próprias estruturas institucionalizadas de um sistema.

l.c
ai
B) A ética contemporânea preocupa-se, assim como as tendências

tm
fundamentais da moral, com o julgamento do sistema sociocultural.

ho
C) n@
A ética contemporânea aprendeu a preocupar-se, ao contrário das
yo
tendências positivistas da moral, com o julgamento do sistema econômico como
na

um todo.
be

D) A crítica atual continua a insistir na injustiça que reside no fato de só alguns


lla
rie

possuírem os meios da riqueza, e a crítica à propriedade continua reduzida aos


ab

meios de produção e exorta a ideia de que “toda propriedade é um roubo”.


-g
2
-7

44. IDECAN – Município de Duque de Caxias/RJ – Psicólogo – 2014


02
.1

A Resolução CFP nº 010/2005 aprova o Código de Ética Profissional do


76

Psicólogo. O art. 2º do Código Ética veda ao profissional de psicologia ações


.6
22

inadequadas e que não deverão ser praticadas pelos psicólogos em atuação.


-9

São ações vedadas ao psicólogo, EXCETO:


do
ru

A) Praticar ou ser inconveniente com quaisquer atos que caracterizem negligência,


se

discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.


s
ia

B) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento, bem como utilizar práticas


r
fa

psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de


n
yo

violência.
na

C) Acumpliar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o


be
lla

exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade


ie

profissional.
br
ga

D) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou


irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou
da legislação profissional.
E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.

45. IDECAN – Município de Apiacá/ES – Psicólogo – 2014

| 28
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A Resolução CFP nº 010/2005 aprovou o Código de Ética Profissional do Psicólogo.


São princípios fundamentais do referido código, em vigor, EXCETO:
A) Zelar para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando
situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
B) Contribuir para promover a universalização do acesso da população às
informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões
éticos da profissão.

26
C) Atuar com responsabilidade, por meio de contínuo aprimoramento profissional,

2:
:1
contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de

18
conhecimento e de prática.

2
02
D) Basear o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da

/2
igualdade e da integralidade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a

02
4/
Constituição da República Federativa do Brasil.

-2
E) Trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das

om
coletividades e contribuir para a eliminação de quaisquer formas de negligência,

l.c
ai
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

tm
ho
46. IDECAN – Pancas/ES – Psicólogo – 2014 n@
yo
A Resolução CFP nº 010/05 aprovou o Código de Ética Profissional do Psicólogo,
na

em vigor. Do art. 1º ao art. 20 são tratadas as responsabilidades do psicólogo.


be

O art. 2º veda ao psicólogo, EXCETO:


lla
rie

A) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam


ab

resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações


-g

privilegiadas.
2
-7

B) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com
02
.1

o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço


76

prestado.
.6
22

C) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando o benefício


-9

próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha


do
ru

qualquer tipo de vínculo profissional.


se

D) Participar de greves ou paralisações, mesmo que as atividades de emergência


s
ia

não sejam interrompidas e com a prévia comunicação da paralisação aos usuários


r
fa

ou beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.


n
yo

E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos


na

pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do


be
lla

trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.


ie
br
ga

47. IDECAN – HC-UFPE – Psicólogo Organizacional – 2014


Toda profissão se define a partir de um corpo de práticas que busca atender
demandas sociais, norteadas por elevados padrões e normas. Os códigos de ética
expressam sempre uma concepção de homem e de sociedade que determina a
direção das relações entre os indivíduos.
Acerca dos princípios gerais do código de ética profissional, analise.

| 29
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

I. Contemplar a diversidade que configura o exercício da


profissão e a crescente inserção do psicólogo em contextos
institucionais e equipes multiprofissionais.
II. Zelar para que a comercialização, aquisição, doação,
empréstimo, guarda e formas de divulgação do material privativo do
psicólogo sejam feitas conforme o princípio deste código.
III. Estimular reflexões que considerem a profissão como um

26
todo, e não em suas práticas particulares, uma vez que os principais

2:
:1
dilemas éticos não se restringem a práticas específicas e surgem em

18
quaisquer contextos de atuação.

2
02
Esta(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

/2
A) I, II e III. B) I, apenas. C) I e II, apenas. D) I e III, apenas. E) II

02
4/
e III, apenas.

-2
om
48. IDECAN – HC-UFPE – Psicólogo Organizacional – 2014

l.c
ai
O art. 21 do Código de Ética Profissional do Psicólogo dispõe que as transgressões

tm
dos preceitos deste código constituem infração disciplinar com aplicação de

ho
penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais. n@
yo
Com base no referido artigo, acerca das penalidades aplicáveis, assinale a
na

alternativa INCORRETA.
be

A) Multa.
lla
rie

B) Advertência.
ab

C) Censura pública.
-g

D) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de


2
-7

Psicologia.
02
.1

E) Suspensão do exercício profissional ao promover publicamente seus serviços


76

por quaisquer meios: individual ou coletivamente.


.6
22
-9

49. IDECAN – Prefeitura Municipal de Baependi/MG – Psicólogo – 2015


do
ru

A respeito da ética profissional, Krüguer (2011, p. 782) afirma que “condutas


se

éticas e morais estendem-se aos diversos tipos e níveis de relacionamento dos


s
ia

quais psicólogos participam. Espera-se que psicólogos venham agir segundo


r
fa

princípios éticos e normas morais no desempenho de todos os papéis profissionais


n
yo

que lhes são legalmente atribuídos, visando o bem de pessoas, casais,


na

organizações e grupos atendidos. Condutas assim orientadas contribuem no


be
lla

sentido do reconhecimento da psicologia como ciência e como profissão,


ie

aumentando, dessa forma, a probabilidade de sua eficácia social”. Considerando o


br
ga

exposto, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.


( ) A legislação é um dos fundamentos da Ética Profissional, embora esta não se
reduza inteiramente às leis, pois de sua composição também participam conceitos
e teorias filosóficas, bem como normas de conduta estabelecidas por costumes
profissionais.
( ) Em princípio, deve haver plena coerência entre a legislação e a ética
profissional. Em situações objetivas, os atos de psicólogos são avaliados tanto sob
o ponto de vista da competência e dos resultados obtidos no exercício profissional

| 30
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

quanto na perspectiva da adequação das condutas por eles praticadas às leis e às


prescrições do Código de Ética Profissional.
( ) A palavra “ética” designa um sistema prescritivo de normas de ação social
coletivamente endossado, havendo a crença compartilhada de que essas normas
são desejáveis, sendo os atos humanos praticados que estejam em consonância
com essas prescrições, avaliados como bons e corretos, merecendo aprovação e
até mesmo reconhecimento social.

26
( ) Na perspectiva psicológica, teorias éticas e prescrições morais habitam a

2:
:1
cognição, nela sendo configuradas como crenças ou sistemas de crenças,

18
conforme o pensamento de cada um. Quanto mais elaborado ou sofisticado for o

2
02
pensamento, mais consistente tende a ser o conjunto de crenças sobre nossos

/2
deveres e obrigações.

02
4/
A sequência está correta em

-2
A) F, F, F, F. B) F, F, V, F. C) V, V, F, V. D) V, V, V, V.

om
l.c
ai
50. IDECAN – Prefeitura Municipal de Liberdade/MG – Psicólogo – 2015

tm
“Há duas vertentes teóricas na Ética: a que tem seu fundamento nas ideias de

ho
n@
dever e de obrigação; e, a que se baseia na responsabilidade social. A primeira é a
yo
da deontologia, ao passo que a segunda visão é referida como teleológica. A
na

linguagem própria da Ética deontológica assemelha-se a das leis: em ambas, a


be

linguagem se caracteriza pela natureza normativa, baseada no postulado de que o


lla
rie

mérito da conduta depende de sua coerência com o que é prescrito como correto,
ab

ou seja, justo e ético. Há, neste caso, a primazia do princípio, tal como se encontra
-g

na Crítica da Razão Prática de Immanuel Kant (1724 – 1804). Algo distinto


2
-7

fundamenta a visão teleológica: nesta, o ponto de vista adotado é o de que na


02
.1

avaliação da qualidade ética de uma conduta devem ser considerados


76

prioritariamente os resultados por ela produzidos. Isto não quer dizer que no
.6
22

direcionamento teleológico os princípios não venham a ser considerados, até


-9

mesmo porque uma posição ética que ignore a importância de princípios éticos
do
ru

fundamentais não teria uma resolução teórica viável. No caso da Ética teleológica,
se

valorizam-se mais os efeitos objetivos de ações empreendidas do que os


s
ia

princípios fundadores.” (Kruger, 2011.)


r
fa

Considerando o trecho anterior, é correto afirmar que o código de ética


n
yo

profissional do psicólogo é formulado


na

A) segundo uma perspectiva teleológica, a qual pauta-se em uma tendência


be
lla

internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de conduta


ie

profissional.
br
ga

B) em conformidade com uma perspectiva deontológica, a qual pauta-se em uma


tendência internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de
conduta profissional.
C) para que a responsabilidade social relativa à obrigatoriedade de contribuir no
atendimento aos interesses e às necessidades das pessoas, grupos e organizações
atendidas, respeitando seus direitos, e sejam contemplados de forma teleológica
explícita.

| 31
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

D) para reduzir os códigos éticos normativos de procedimentos profissionais


daqueles que podem ser considerados rigorosamente éticos, uma vez que não se
originam dedutivamente de uma específica teoria ética, mas mais precisamente
por uma teoria da moral profissional.

51. QUADRIX - VII Concurso de Provas e Títulos - CFP I PSICOLOGIA


ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO – 2012

26
Uma das questões centrais da atuação profissional do psicólogo no campo

2:
:1
das organizações se define pelas implicações éticas da realização do seu

18
trabalho. Algumas de suas ações no contexto das empresas ferem direta ou

2
02
indiretamente o Código de Ética Profissional do psicólogo. Dentre elas, pode-

/2
se citar:

02
4/
(A) O tecnicismo e a crença na neutralidade da atuação do psicólogo.

-2
(B) Uma visão estratégica da atuação profissional do psicólogo nas empresas.

om
(C) O diálogo multidisciplinar com os vários atores organizacionais.

l.c
ai
(D) A compreensão de que a atuação profissional do psicólogo envolve vários

tm
âmbitos de análise e intervenção.

ho
n@
(E) A consciência de que a atuação profissional do psicólogo tem limites de
yo
ação.
na
be

52. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014


lla
rie

Sabe-se que, em muitos processos de Destituição do Poder Familiar, os


ab

argumentos utilizados contra as famílias de origem consistem em comparações


-g

entre esses núcleos familiares e “pais” e “mães” idealizados, sem que se


2
-7

problematizem as condições sociais e políticas articuladas às alegadas dinâmicas


02
.1

de negligência, risco ou abandono da criança. Nesses processos são usualmente


76

solicitados estudos técnicos sobre a dinâmica familiar. Na produção desses


.6
22

documentos cabe ao psicólogo atentar para os seguintes Princípios Fundamentais


-9

previstos no Código de Ética Profissional do Psicólogo:


do
ru

I. Basear o trabalho no respeito, promoção da liberdade, da


se

dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano que


s
ia

embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.


r
fa

II. Trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das


n
yo

pessoas e das coletividades, contribuindo para eliminação de


na

quaisquer formas de negligência, exploração, violência, crueldade e


be
lla

opressão.
ie

III. Atuar com responsabilidade social, analisando crítica e


br
ga

historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.


IV. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades
para as quais esteja capacitado pessoal, política, teórica e
tecnicamente.
Assinale se:

(A) somente I está correta.

(B) somente I e II estão corretas.
(C) somente II e III estão corretas.

| 32
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(D) somente I, II e III estão corretas.


(E) somente I, II e IV.

53. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014


Em considerando uma situação hipotética na qual o paciente diz em
atendimento clínico que costuma agredir o seu filho como forma de educá-lo, o
psicólogo, de acordo com o código de ética e as leis jurídicas,

26
(A) deve quebrar o sigilo somente mediante determinação judicial.

2:
:1
(B) deve manter o sigilo, podendo quebrá-lo somente em situação de violência

18
física ou sexual.

2
02
(C) pode quebrar o sigilo baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.

/2
(D) deve quebrar o sigilo em qualquer situação que envolva maus-tratos à criança

02
4/
e ao adolescente.

-2
(E) não pode quebrar o sigilo em nenhuma hipótese.

om
l.c
ai
54. FGV – AL/BH – 2014

tm
Um psicólogo soube que uma empresa estava contratando estagiários de

ho
n@
diferentes cursos de graduação para fazer aplicações de inventários de
yo
personalidade. Os estagiários trabalhavam supervisionados por uma psicóloga,
na

que organizava um período inicial de treinamento, durante o qual aprendiam a


be

utilizar diferentes técnicas.


lla
rie

A empresa funcionava terceirizada, prestando serviços e consultoria para


ab

várias outras empresas, com bastante sucesso.


-g

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.


2
-7

I. O psicólogo comunicou a situação ao Conselho Federal de


02
.1

Psicologia.
76

II. O psicólogo resolveu não tomar nenhuma medida, uma vez que a
.6
22

psicóloga parecia cuidadosa e treinava os estagiários para realizar


-9

os procedimentos.
do
ru

III. O psicólogo enviou uma carta à empresa, explicando que a


se

psicóloga estava ferindo o Código de Ética Profissional do psicólogo.


s
ia

Assinale:
r
fa

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.


n
yo

(B) se somente a afirmativa II estiver correta.


na

(C) se somente a afirmativa III estiver correta.


be
lla

(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.


ie

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.


br
ga

55. FGV – AL-MT – Psicólogo - 2013


Segundo o Código de Ética do Psicólogo, assinale a afirmativa que indica o
procedimento correto.
(A) Em caso de condenação por ato indevido, o Código prevê a suspensão do
direito de exercício por 50 dias.
(B) Um psicóloga resolveu dar início ao atendimento e formação de outros
profissionais segundo uma técnica ainda não regularizada no Brasil. O psicólogo,

| 33
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

considerando a seriedade de seu trabalho e o custo do investimento, resolve dar


continuidade a seu trabalho.
(C) Um psicólogo atuou em uma Instituição de internação de menores durante
dois anos e, por entrar em conflito com seu superior, foi demitido. Considerando a
demissão uma afronta a seu trabalho, resolve destruir todo o material arquivado.
(D) Cabe ao psicólogo avaliar as situações em que é necessário quebrar o sigilo
profissional.

26
(E) Um grupo de profissionais, com o objetivo de angariar mais clientes, fizeram

2:
:1
importante investimento em propaganda, investiu em propaganda, cobrando

18
preços abaixo do mercado e enfatizando esse aspecto em cartazes e panfletos

2
02
distribuídos.

/2
02
4/
56. FGV – AL-MT – Psicólogo - 2013

-2
De acordo com o Código de Ética de Psicologia, indique a conduta adequada

om
(A) Após a entrevista de triagem, é permitido ao psicólogo sugerir o

l.c
ai
encaminhamento de paciente para outra instituição em que trabalhe, desde que

tm
de comum acordo com o paciente.

ho
n@
(B) Um psicólogo iniciou o trabalho, acertando um valor que considerou justo e
yo
que acordou com o paciente. Ao ter mais detalhes sobre a situação financeira do
na

paciente, decidiu cobrar mais pelas sessões de que o previamente acordado.


be

(C) Durante uma grave dos funcionários, profissionais de psicologia decidiram


lla
rie

manter atendimentos emergenciais e avisar aos outros pacientes da interrupção


ab

do atendimento por um determinado período.


-g

(D) Numa situação emergencial, os psicólogos convocados para ajudar os


2
-7

moradores que perdem suas casas, se recusaram a trabalhar ou disseram que só


02
.1

trabalhariam se fosse pago um adicional pelos serviços prestados.


76

(E) Um psicólogo foi solicitado gerente de uma empresa a administrar um curso de


.6
22

capacitação para funcionários administrativos que iriam aplicar testes em um


-9

processo seletivo.
do
ru
se

57. FCC - TRT 12° Região – Psicologia – 2013


s
ia

Acerca do Código de Ética Profissional do Psicólogo, é INCORRETO afirmar


r
fa

que o psicólogo
n
yo

(A) contribuirá para promover a universalização do acesso da população às


na

informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões


be
lla

éticos da profissão.
ie

(B) zelará para que o exercício profissional seja efetuado com austeridade, mesmo
br
ga

quando levado a tolerar e aceitar situações em que a Psicologia esteja sendo


aviltada.
(C) atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo
científico de conhecimento e de prática.
(D) trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e
das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

| 34
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(E) atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a


realidade política, econômica, social e cultural.

58. FCC - TRT 18ª Região – Psicologia - 2013


Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é vedado ao
psicólogo prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que
possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de

26
informações

2:
:1
(A) divulgadas.

18
(B) negociadas.

2
02
(C) limitadas.

/2
(D) polêmicas.

02
4/
(E) privilegiadas.

-2
om
59. FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia

l.c
ai
O art. 4° do Código de Ética Profissional do Psicólogo informa que, ao fixar a

tm
remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo: levará em conta a justa retribuição

ho
n@
aos serviços prestados e as condições do usuário ou beneficiário; estipulará o
yo
valor de acordo com as características da atividade e o comunicará ao usuário ou
na

beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado e assegurará a qualidade


be

dos serviços oferecidos


lla
rie

a) respeitando os valores aplicados pelo mercado de saúde.


ab

b) por meio do valor acordado.


-g

c) respeitando as tabelas de valores indicadas pelo Conselho Regional de


2
-7

Psicologia do qual faz parte.


02
.1

d) respeitando a média dos valores estabelecidos pelas tabelas de valores


76

indicadas pelo Conselho Regional de Psicologia do qual faz parte.


.6
22

e) independentemente do valor acordado.


-9
do
ru

60. FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia


se

Como psicólogo contratado pelo Tribunal Regional do Trabalho você


s
ia

precisa avaliar se um servidor, após ter alta do Hospital em que estava internado,
r
fa

poderá retornar ou não às suas atividades profissionais de imediato. Como parte


n
yo

do que precisa levantar para proceder a esta avaliação, o psicólogo/você necessita


na

conversar com outros profissionais da saúde, envolvidos no tratamento deste


be
lla

servidor. Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo


ie

(Art. 6°, inciso b), no relacionamento com profissionais não psicólogos, deve-se
br
ga

compartilhar
a) todas as informações fornecidas pelo paciente e sua família, desde que
garantidos critérios de confidencialidade à família do paciente, por todos os
membros da equipe multidisciplinar.
b) todas as informações colhidas com os demais profissionais, já que se
encontram envolvidos no processo de cura do servidor e compõem uma equipe
multidisciplinar no Setor de trabalho hospitalar.

| 35
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

c) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pelo


paciente e relativas ao momento do adoecimento, procedimento usual, nestes
casos.
d) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pela
família do paciente e relativas às experiências anteriores ao episódio da
hospitalização.
e) somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,

26
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a

2:
:1
responsabilidade, de quem receber, de preservar o sigilo.

18
2
02
61. FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia

/2
Um psicólogo está envolvido em um trabalho multiprofissional em que a

02
4/
intervenção faz parte da metodologia adotada. Segundo o Código de Ética

-2
Profissional do Psicólogo (Art. 7°, inciso d), ele poderá intervir

om
a) em casos que não se trate de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do

l.c
ai
serviço.

tm
b) sem pedido do profissional responsável pelo serviço.

ho
n@
c) na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro
yo
profissional.
na

d) quando não for informado da interrupção voluntária e definitiva do serviço, por


be

parte do paciente.
lla
rie

e) quando não for informado de interrupção temporária do serviço, por qualquer


ab

uma das partes.


-g
2
-7

62. FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia
02
.1

Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo


76

(Princípios Fundamentais - item I), o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito


.6
22

e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser


-9

humano, apoiado nos valores que embasam


do
ru

a) o Estatuto do Idoso e do Cidadão.


se

b) o Código Civil Brasileiro.


s
ia

c) o Código Penal Brasileiro Revisado.


r
fa

d) o Código de Ética Universal das categorias especializadas.


n
yo

e) a Declaração Universal dos Direitos Humanos.


na
be
lla

63. FUNRIO – INSS – Psicologia (Prova Cancelada) – 2013


ie

A responsabilidade profissional do psicólogo diz respeito a


br
ga

A) envolver-se com organizações que favoreçam o exercício da profissão.


B) permitir que as relações de poder, no contexto em que atua, sirvam de recurso à
prática de atendimento psicológico.
C) fornecer informações, a quem de direito, sobre seu paciente, transmitindo o
que for necessário à tomada de decisões sobre o caso.
D) utilizar o conhecimento de práticas psicológicas como recurso de
favorecimento social.

| 36
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

E) levar o paciente a encarar novas práticas e formas de enfrentamento de seus


conflitos.

64. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017


Assinale a opção que apresenta princípio fundamental do Código de Ética
Profissional do Psicólogo.
A promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas, porém sem impactar a

26
coletividade

2:
:1
B prática profissional digna e fundamentada nos preceitos religiosos e espirituais

18
seguidos pelo paciente

2
02
C neutralidade profissional, ainda que com negligenciamento da realidade social,

/2
econômica e cultural do paciente

02
4/
D atuação responsável, com aprimoramento contínuo do profissional

-2
E prevenção da prática de automedicação por meio da restrição de acesso ao

om
conhecimento da ciência psicológica por público leigo

l.c
ai
tm
65. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015

ho
n@
Assinale a opção em que se apresenta uma penalidade para infrações disciplinares
yo
decorrentes de transgressões dos preceitos do Código de Ética Profissional do
na

Psicólogo.
be

A censura individual
lla
rie

B suspensão do exercício profissional por até sessenta dias


ab

C repreensão aplicada por escrito


-g

D advertência
2
-7

E demissão
02
.1
76

66. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015


.6
22

Com base nas disposições do Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a


-9

opção correta.
do
ru

A O código de ética vigente reflete a necessidade sentida pela categoria de atender


se

aos interesses sociais da população.


s
ia

B Um dos princípios fundamentais da categoria preconiza que o psicólogo deve


r
fa

desconsiderar as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos


n
yo

dessas relações sobre as suas atividades profissionais.


na

C É vedado ao psicólogo emprestar a leigos instrumentos ou técnicas psicológicas


be
lla

que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.


ie

D O psicólogo poderá emitir documentos sem fundamentação e qualidade


br
ga

técnico-científica quando estes puderem interferir positivamente nos objetos do


serviço prestado.
E É vedado ao psicólogo promover publicamente seus serviços, por quaisquer
meios, de modo individual ou coletivo.

67. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015


Ainda a propósito do disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo,
assinale a opção correta.

| 37
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, devem ser


comunicadas ao responsável todas as informações colhidas para que sejam
promovidas medidas em benefício daqueles.
B O referido código poderá ser alterado pelos conselhos regionais de psicologia,
por iniciativa própria ou da categoria, desde que ouvido o CFP.
C As dúvidas na observância desse código e os casos omissos serão resolvidos pelo
CFP, ouvindo-se os conselhos regionais de psicologia.

26
D O psicólogo que interromper seu trabalho por extinção do serviço de Psicologia

2:
:1
deverá destruir completamente seus arquivos confidenciais.

18
E Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar e orientar

2
02
os estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim

/2
como exigir deles a observância desses princípios.

02
4/
-2
68. CESPE – DPF – Psicologia – 2014

om
Com relação à ética profissional do psicólogo, julgue os itens que se seguem.

l.c
ai
O psicólogo organizacional deverá respeitar o sigilo profissional, podendo

tm
decidir pela quebra desse sigilo em situações de conflito com os princípios

ho
n@
fundamentais do seu código de ética profissional, baseando sua decisão na busca
yo
do menor prejuízo, exceto nos casos previstos em lei.
na
be

69. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


lla
rie

A transgressão dos preceitos contidos no código de ética profissional do


ab

psicólogo, considerada infração disciplinar, inclui as seguintes penalidades:


-g

advertência verbal, advertência por escrito, censura ética, suspensão do exercício


2
-7

profissional por até vinte dias e cassação do exercício profissional.


02
.1
76

70. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


.6
22

Considerando o código de ética que rege a profissão e a atuação do psicólogo,


-9

julgue os itens subsecutivos.


do
ru

Em se tratando de paciente que esteja envolvido em casos de perícia judicial, o


se

profissional/psicólogo poderá atuar como perito, mesmo que tenha atendido,


s
ia

individual e clinicamente, em momento anterior, o referido paciente.


r
fa
n
yo

71. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


na

Na prestação de serviços psicológicos, é vedado ao psicólogo fornecer, a


be
lla

qualquer pessoa, informações a respeito dos objetivos de suas intervenções.


ie
br
ga

72. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


No que tange aos resultados das intervenções psicológicas realizadas, o
profissional deverá informar, a quem de direito, apenas aqueles que são necessários
para a tomada de decisões, preservando o usuário e(ou) o beneficiário.

73. CESPE – DPF – Psicologia – 2014

| 38
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Em caso de greves ou paralisações da categoria profissional, o psicólogo


dispõe do direito de interromper todas as atividades concernentes à prestação de
serviços psicológicos.

74. CESPE – DEPEN - 2013


Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens
seguintes.

26
No exercício de sua profissão, o psicólogo pode ser responsabilizado

2:
:1
individual ou coletivamente por suas ações e pelas consequências advindas

18
dessas ações.

2
02
( ) Certo ( ) Errado

/2
02
4/
75. CESPE – DEPEN - 2013

-2
O conjunto fixo e normativo da atuação e das técnicas que regem a práxis do

om
psicólogo, conforme especificado no código de ética, é pautado nas

l.c
ai
responsabilidades e no compromisso que o profissional tem consigo mesmo e

tm
com a sociedade.

ho
( ) Certo ( ) Errado n@
yo
na

76. CESPE – DEPEN - 2013


be

O código de ética estabelece um conjunto de padrões e condutas esperadas no


lla
rie

que tange à prática profissional, exigindo sempre uma reflexão crítica e contínua
ab

do exercício da profissão pelo psicólogo.


-g

( ) Certo ( ) Errado
2
-7
02
.1

77. CESPE – DEPEN - 2013


76

A normatização de técnicas é um objetivo fundamental do código de ética


.6
22

profissional advindo da necessidade de assegurar práticas éticas pautadas nos


-9

direitos fundamentais do indivíduo.


do
ru

( ) Certo ( ) Errado
se
s
ia

78. CESPE – DEPEN - 2013


r
fa

O código de ética considera valores e demandas sociais, sendo norteado por


n
yo

padrões éticos que garantem vínculos adequados entre os profissionais e entre o


na

profissional e a sociedade de modo geral.


be
lla

( ) Certo ( ) Errado
ie
br
ga

79. CESPE – DEPEN - 2013


O Código de Ética do Profissional do Psicólogo prevê exceções para a quebra
de sigilo profissional, devendo o profissional embasar sua decisão para mantê-lo
na busca do maior benefício para as partes envolvidas.
( ) Certo ( ) Errado

80. CESPE – DEPEN - 2013

| 39
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A missão fundamental de um código de ética profissional é normatizar a


natureza técnica do trabalho, assegurando, assim, um padrão de conduta dos
profissionais que fortaleça o reconhecimento social da categoria.
( ) Certo ( ) Errado

81. CESPE – DEPEN - 2013


O Código de Ética Profissional do Psicólogo aproxima-se mais de um

26
instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo

2:
:1
psicólogo.

18
( ) Certo ( ) Errado

2
02
/2
82. CESPE – DEPEN - 2013

02
4/
João Gregório, graduado em psicologia há um ano, tem afinidade com a

-2
psicologia clínica e planeja iniciar uma pós-graduação lato sensu nessa área de

om
conhecimento. Seu cartão pessoal apresenta as seguintes informações: “João

l.c
ai
Gregório Matias Júnior; psicólogo clínico; atendimento a famílias e casais; faça

tm
uma visita; apenas R$ 30,00 a sessão; conflitos? depressão? pânico? Ligue já e

ho
marque sua consulta; telefone de contato 30XX513”. n@
yo
Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens a
na

seguir, acerca da promoção pública dos serviços de psicologia.


be

O cartão pessoal referido deixa evidente qual o público-alvo de João. Esse é


lla
rie

um aspecto relevante, pois, de acordo com o código de ética, deve-se propor


ab

apenas atividades privativas do psicólogo.


-g

( ) Certo ( ) Errado
2
-7
02
.1

83. CESPE – DEPEN - 2013


76

Na promoção pública de serviços de psicologia, é vedado ao psicólogo utilizar


.6
22

o preço da sessão como forma de propaganda.


-9

( ) Certo ( ) Errado
do
ru
se

84. O cartão pessoal de João atende aos requisitos previstos no código de ética
s
ia

do profissional de psicologia, visto que as informações disponibilizadas por


r
fa

João divulgam práticas reconhecidas e regulamentadas pela profissão.


n
yo

( ) Certo ( ) Errado
na
be
lla

85. CESPE – DEPEN - 2013


ie

De acordo com o código de ética, é facultado ao profissional prestar


br
ga

informações, no cartão pessoal, quanto ao registro no conselho ou órgão de


classe.
( ) Certo ( ) Errado

86. CESPE – DEPEN - 2013


O cartão de João está em conformidade com o padrão especificado no código
de ética, pois apresenta os títulos e as qualificações de João.
( ) Certo ( ) Errado

| 40
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

87. CESPE – SESA – EC - 2013


Assinale a opção correta referente ao Código de Ética Profissional dos
Psicólogos.
A) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional
dos Psicólogos a promoção de saúde e de qualidade de vida dos indivíduos e das
coletividades, devendo o psicólogo ser neutro em quaisquer formas de violência e

26
de discriminação.

2:
:1
B) O profissional da psicologia deverá atuar com responsabilidade social e

18
econômica, estando a par dos contextos históricos e sociais. Cabe ao profissional

2
02
ainda a análise crítica das realidades social, cultural e individual na tomada de

/2
decisão.

02
4/
C) O psicólogo deverá atuar com responsabilidade no desenvolvimento da

-2
psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.

om
D) O profissional da psicologia deverá promover a universalização do acesso da

l.c
ai
população às informações e aos serviços, não cabendo sua contribuição no que

tm
tange ao conhecimento das especificidades da ciência psicológica.

ho
n@
E) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional
yo
dos Psicólogos o trabalho fundamentado no respeito e na promoção da liberdade,
na

da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores


be

que embasam o artigo 5° da Constituição Federal.


lla
rie
ab

88. CESPE – Telebrás – 2013


-g

Acerca da ética do psicólogo organizacional, julgue os itens de 106 a 110.


2
-7

Ao ingressar em determinada organização, o psicólogo deve compatibilizar


02
.1

princípios e regras da ética profissional com missão, filosofia, políticas, normas e


76

práticas da empresa em que atua.


.6
22

( ) Certo ( ) Errado
-9
do
ru

89. CESPE – Telebrás – 2013


se

O psicólogo deve estar capacitado pessoal, teórica e tecnicamente para


s
ia

assumir suas responsabilidades profissionais.


r
fa

( ) Certo ( ) Errado
n
yo
na

90. CESPE – Telebrás – 2013


be
lla

O compartilhamento de informações relevantes com profissionais que não


ie

sejam psicólogos, mas atuem na gestão da organização, é dever do psicólogo no


br
ga

exercício do trabalho.
( ) Certo ( ) Errado

91. CESPE – Telebrás – 2013


A censura pública é a penalidade que pode ser aplicada ao profissional
psicólogo que disseminar a base científica que fundamenta a profissão.
( ) Certo ( ) Errado

| 41
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

92. CESPE – Telebrás – 2013


O psicólogo é impedido de intervir na prestação de serviços psicológicos que
estejam sendo efetuados por outro profissional, mesmo que este profissional aja
contra a ética profissional.
( ) Certo ( ) Errado

93. CESPE – UNIPAMPA – 2013

26
Considerando a atuação de um psicólogo em equipe multidisciplinar de

2:
:1
saúde de um órgão público e as normas éticas e de rotina que devem ser seguidas

18
pelos profissionais que trabalham nesse mesmo órgão, julgue os itens

2
02
subsequentes.

/2
Caso o psicólogo seja requisitado a depor em juízo, deverá conduzir seu

02
4/
depoimento estritamente de acordo com as normas éticas institucionais.

-2
( ) Certo ( ) Errado

om
l.c
ai
94. CESPE – UNIPAMPA – 2013

tm
Ao testemunhar que um colega da mesma equipe, de outra especialidade, age

ho
n@
de modo negligente e discriminativo em relação a um paciente em atendimento, o
yo
psicólogo não deve se manifestar sobre o ocorrido e dedicar-se à execução de suas
na

atividades, a não ser que a denúncia desse tipo de fato esteja prevista nas normas
be

éticas do órgão.
lla
rie

( ) Certo ( ) Errado
ab
-g

95. CESPE – UNIPAMPA – 2013


2
-7

O psicólogo não deve disponibilizar para outros profissionais da equipe de


02
.1

saúde, que não sejam também psicólogos, quaisquer informações obtidas por ele
76

sobre o paciente.
.6
22

( ) Certo ( ) Errado
-9
do
ru

96. CESPE – UNIPAMPA – 2013


se

Ao reconhecer limitações pessoais para progredir no atendimento a um


s
ia

paciente, havendo na equipe um colega com chances reconhecidas de evoluir com


r
fa

o trabalho, o psicólogo deve fazer o encaminhamento a esse colega sem juntar


n
yo

informações sobre o atendimento já realizado, de modo que o novo atendimento


na

possa ser iniciado isento de influências ou opiniões.


be
lla

( ) Certo ( ) Errado
ie
br
ga

97. CESPE – UNIPAMPA – 2013


Ao receber um paciente encaminhado por um colega de outra área, que
solicitou urgência no atendimento, é facultado ao psicólogo oferecer ao paciente a
possibilidade de atendimento
em um serviço particular onde esse psicólogo também atua, com o objetivo de que
o atendimento seja mais rápido.
( ) Certo ( ) Errado

| 42
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

98. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014


Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em
acompanhamento psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de
passividade exacerbada nos relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início
do tratamento, ansiosa e com dependência significativa de sua mãe. Ao longo do
seu desenvolvimento, apresentou outras queixas, tais como alteração repentina

26
de humor, agressividade, insegurança e angústia. As manifestações clínicas mais

2:
:1
recentes relatadas pela jovem foram dificuldade na tomada de decisões e na

18
iniciação de projetos pessoais, sentimentos de desamparo ao estar sozinha e

2
02
preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar de receber cuidado e

/2
apoio das pessoas que considera em seu rol de amizade.

02
4/
Considerando o caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir, à luz do

-2
disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo e das abordagens teóricas

om
da psicologia.

l.c
ai
53 Nesse caso, para iniciar o tratamento, quando a jovem era ainda criança, o

tm
psicólogo necessitou de autorização de ambos os responsáveis — pai e mãe —,

ho
n@
dada a previsão desta determinação no Código de Ética Profissional do Psicólogo.
yo
na

99. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014


be

Considere que um funcionário tenha procurado o psicólogo do setor de


lla
rie

qualidade de vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão


ab

de pessoas da empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de


-g

assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda,


2
-7

que o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações
02
.1

prolongadas e repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e


76

constrangimentos, inclusive na presença da equipe de trabalho.


.6
22

Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes,


-9

acerca da qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo


do
ru

organizacional.
se

O psicólogo que atendeu o funcionário deve considerar as relações de poder


s
ia

existentes no ambiente organizacional e se posicionar de forma crítica, conforme


r
fa

os princípios do código de ética profissional, mesmo que estes sejam contrários


n
yo

aos interesses da empresa.


na
be
lla

100. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014


ie

Considere que um funcionário tenha procurado o psicólogo do setor de


br
ga

qualidade de vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão


de pessoas da empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de
assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda,
que o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações
prolongadas e repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e
constrangimentos, inclusive na presença da equipe de trabalho.

| 43
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes,


acerca da qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo
organizacional.
Caso o psicólogo seja demitido ou transferido do seu posto de trabalho, ele
deverá repassar todo o material ao psicólogo substituto, porém, não havendo
outro profissional habilitado para substituí-lo, deverá encaminhar todos os
arquivos lacrados à direção da empresa.

26
2:
:1
18
Questões Comentadas e Gabaritadas

2
02
/2
02
1. AOCP – Prefeitura de Juiz de Fora – Psicólogo – 2016

4/
Segundo a apresentação do Código de Ética Profissional do Psicólogo, um

-2
Código de Ética serviria para

om
(A) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de

l.c
ai
modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas

tm
ho
consequências no exercício profissional. 

n@
(B) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,
yo
desenvolvendo senso crítico com relação à profissão. 

na

(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, com
be
lla

interesse de produção de conhecimento necessário ao estabelecimento da


rie

profissão. 

ab
-g

(D) formalizar a fiscalização da profissão, configurando-se como poder de polícia


2

e punindo irregularidades. 

-7
02

(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as
.1
76

demandas para a psicologia. 



.6

Gabarito: A
22
-9

Comentários: Eita que essa foi copiada e colada! O Código de Ética serve para
do

fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo


ru

a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no


se

exercício profissional. 
NÃO desenvolve senso crítico (vide o caso do CFP e dos
s
ia
r

CRPs que não servem para nada de útil). Não tem como objetivo a produção de
fa
n

conhecimento (deixe o pessoal engravatado da academia fazer isso). Formalizar a


yo
na

fiscalização? De onde?
be
lla

2. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo


ie
br

De acordo com o Código de Ética, nos casos em que ocorrer a extinção do serviço
ga

de Psicologia, o psicólogo deverá


A encaminhar os prontuários psicológicos aos seus respectivos interessados.
B informar ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação
dos arquivos confidenciais.
C repassar todo o material ao psicólogo que vier substituí-lo.
D acrar o material para posterior utilização pelo profissional substituto.

| 44
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

E guardar por, no mínimo, 5 anos o material, prazo que poderá ser ampliado nos
casos previstos em lei, por determinação judicial.
Gabarito: B
Comentários: § 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá
repassar todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para
posterior utilização pelo psicólogo substituto.
§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável

26
informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos

2:
:1
arquivos confidenciais.

18
2
02
3. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo

/2
Em relação ao Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a alternativa

02
4/
correta.

-2
A É permitido ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,

om
ideológicas, religiosas ou de orientação sexual, quando julgar benéfico para a

l.c
ai
pessoa atendida.

tm
B Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo deve levar em conta a

ho
n@
justa retribuição aos serviços prestados e a tabela de valores do CFP, sem
yo
considerar as condições do usuário.
na

C O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que haja


be

prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços


lla
rie

atingidos pela mesma.


ab

D No atendimento a crianças e adolescentes, deve ser comunicado aos


-g

responsáveis tudo o que foi falado durante os atendimentos.


2
-7

E Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional, o


02
.1

psicólogo registrará o máximo de informações compartilhadas pela pessoa


76

atendida, visando ao seu maior benefício.


.6
22

Gabarito: C
-9

Comentários: Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações,


do
ru

garantirá que: a) As atividades de emergência não sejam interrompidas; b) Haja


se

prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos serviços


s
ia

atingidos pela mesma.


r
fa
n
yo
na

4. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo


be
lla

Sobre o Código de Ética do psicólogo e os princípios de confidencialidade e sigilo


ie

profissional, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s)


br
ga

correta(s).
I. A confidencialidade garante sigilo profissional às pessoas, grupos ou
organizações em que o psicólogo exercer a profissão.
II. Em situações em que se configure conflitos entre a exigência de
confidencialidade e os princípios do Código, o psicólogo poderá decidir
sobre a quebra de sigilo profissional.

| 45
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

III. Caso requisitado a depor em juízo, o psicólogo não deve prestar


informações, mantendo a confidencialidade e sigilo do caso, visando ao
menor prejuízo.
A Apenas I.
B Apenas II.
C Apenas III.
D Apenas I e II.

26
E Apenas II e III.

2:
:1
Gabarito: D

18
Comentários: Art 11. Quando requisitado a depor em juízo, o

2
02
psicólogo poderá prestar informações, considerando o previsto neste Código.

/2
02
4/
5. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFPB - Psicólogo

-2
Em caso de o profissional psicólogo não poder, por motivos justificáveis, continuar

om
o serviço que assumiu inicialmente, ele deve

l.c
ai
A encerrar o serviço e deixar que o próprio paciente procure por outro psicólogo,

tm
sem oferecer auxílio, para não interferir na escolha dele.

ho
n@
B encaminhar o serviço para um profissional de sua confiança obrigatoriamente.
yo
C sugerir o serviço de outro psicólogo e fornecer ao substituto as informações
na

necessárias à continuidade do trabalho.


be

D sugerir o serviço de outro psicólogo e não fornecer informações sobre o trabalho


lla
rie

prestado, por uma questão de ética.


ab

E encerrar o serviço e solicitar que o cliente reinicie o trabalho com outro


-g

profissional.
2
-7

Gabarito: C
02
.1

Comentários: k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos


76

justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu


.6
22

inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à


-9

continuidade do trabalho;
do
ru
se

6. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFFS - Psicólogo


s
ia

São possíveis penalidades por transgressões dos preceitos do Código de Ética do


r
fa

Psicólogo, EXCETO
n
yo

A multa.
na

B advertência.
be
lla

C censura pública.
ie

D cassação do exercício profissional.


br
ga

E suspensão do exercício profissional por até 20 (vinte) dias.


Gabarito: E
Comentários: Suspensão por 30 dias.

7. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo


A atuação cotidiana do psicólogo deve ser pautada na ética profissional. Nesse
sentido, assinale a alternativa que está de acordo com Código de Ética do
Psicólogo.

| 46
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A Mesmo que não esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente, o psicólogo


não deve se negar a assumir responsabilidades profissionais, caso esteja
realizando trabalho em equipe multidisciplinar.
B O psicólogo não deve fornecer informações concernentes ao seu objetivo
profissional, tampouco aos resultados decorrentes da prestação de serviços
psicológicos.
C Ao encaminhar o usuário do serviço público para um serviço particular, o

26
psicólogo pode receber porcentagem.

2:
:1
D É permitido ao psicólogo realizar diagnósticos e divulgar procedimentos de

18
serviços psicológicos em meios de comunicação, com a finalidade de socializar os

2
02
conhecimentos da ciência psicológica.

/2
E O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam

02
4/
sendo efetuados por outro profissional, quando se tratar de trabalho

-2
multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada.

om
Gabarito: E

l.c
ai
Comentários: Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços

tm
psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes

ho
n@
situações: a) A pedido do profissional responsável pelo serviço; b) Em caso de
yo
emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará imediata
na

ciência ao profissional; c) Quando informado expressamente, por qualquer uma


be

das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço; d) Quando se tratar


lla
rie

de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada.


ab
-g

8. INSTITUTO AOCP - 2019 - UFFS - Psicólogo


2
-7

Em relação aos princípios fundamentais do Código de Ética Profissional do


02
.1

Psicólogo (Resolução CFP nº 010/05), analise as assertivas e assinale a alternativa


76

que aponta as corretas.


.6
22

I. O psicólogo realizará atuação com responsabilidade, buscando o


-9

aprimoramento profissional contínuo para contribuir no desenvolvimento


do
ru

da Psicologia.
se

II. O psicólogo analisará crítica e historicamente o indivíduo, buscando


s
ia

adaptá-lo a quaisquer necessidades das instituições ou do bairro em que


r
fa

vive.
n
yo

III. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da


na

liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, nas


be
lla

cidades com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) acima de 7 (sete).


ie

IV. O psicólogo promoverá a universalização do acesso da população


br
ga

referente ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e ao código


de ética da profissão.
A Apenas I e III.
B Apenas II e III.
C Apenas I e IV.
D Apenas III e IV
E Apenas I, II e IV.
Gabarito: C

| 47
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Comentários: III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando


crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

9. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Organizacional -

26
2014

2:
:1
Sobre o tema “Ética e responsabilidade social na organização”, assinale a

18
alternativa correta.

2
02
(A) É a atuação responsável dos membros da organização, de suas atividades e

/2
compromissos com a sociedade em geral.

02
4/
(B) É a forma como cada colaborador realiza suas atividades de trabalho.

-2
(C) É a sociedade que se configura como fator determinante na organização.

om
(D) É a responsabilidade da organização em entregar seus produtos.

l.c
ai
(E) Define-se pela forma como as organizações atendem seus clientes.

tm
Gabarito: A

ho
n@
Comentários: É a ética dos membros da organização. Isso não está no Código de
yo
Ética, é preciso pensar um pouco.
na
be

10. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


lla
rie

A inserção do psicólogo em uma equipe multiprofissional de uma instituição tem


ab

repercussões éticas importantes. O psicólogo


-g

(A) não poderá em nenhuma circunstância compartilhar informações de


2
-7

pacientes atendidos.
02
.1

(B) compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço


76

prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações.


.6
22

(C) encaminhará a profissionais ou entidades habilitadas e qualificadas as


-9

demandas da área da saúde que chegar até ele.


do
ru

(D) não pode registrar a informação, mas pode compartilhar verbalmente.


se

(E) só compartilhará se tiver solicitação médica.


s
ia

Gabarito: B
r
fa

Comentários: compartilhará somente informações relevantes


n
yo
na

11. INSTITUTO AOCP – Prefeitura de Juiz de Fora – Psicólogo – 2016


be
lla

Segundo a apresentação do Código de Ética Profissional do Psicólogo, um


ie

Código de Ética serviria para


br
ga

(A) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de


modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas
consequências no exercício profissional. 

(B) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis,
desenvolvendo senso crítico com relação à profissão. 

(C) fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, com
interesse de produção de conhecimento necessário ao estabelecimento da
profissão. 


| 48
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(D) formalizar a fiscalização da profissão, configurando-se como poder de polícia


e punindo irregularidades. 

(E) normatizar a atuação do psicólogo, que por sua vez passa a normatizar as
demandas para a psicologia. 

Gabarito: A
Comentários: Eita que essa foi copiada e colada! O Código de Ética serve para
fomentar a autorreflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo

26
a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas consequências no

2:
:1
exercício profissional. 
NÃO desenvolve senso crítico (vide o caso do CFP e dos

18
CRPs que não servem para nada de útil). Não tem como objetivo a produção de

2
02
conhecimento (deixe o pessoal engravatado da academia fazer isso). Formalizar a

/2
02
fiscalização? De onde?

4/
-2
12. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HC-UFMG - Psicologia Hospitalar - 2014

om
Considerando o Art. 15 do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sobre a

l.c
ai
interrupção do trabalho do psicólogo por qualquer motivo, assinale a alternativa

tm
correta.

ho
n@
(F) Quando o trabalho for interrompido por extinção do serviço, cabe ao
yo
psicólogo dar destino aos arquivos confidenciais, guardando-os em casa por 10
na

anos.
be
lla

(G) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deverá entregar os arquivos


rie

confidenciais ao Conselho Regional de Psicologia.


ab

(H) Quando exonerado, o psicólogo deverá entregar os arquivos confidenciais à


-g
2

instituição, para serem incinerados.


-7
02

(I) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deve passar os arquivos


.1

confidenciais ao seu chefe imediato.


76
.6

(J) Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o


22

material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização


-9

pelo psicólogo substituto.


do
ru

Gabarito: E
se

Comentários: § 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá


s
ia

repassar todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para


r
fa

posterior utilização pelo psicólogo substituto.


n
yo
na
be

13. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUJM-UFMT - Psicólogo Hospitalar - 2014


lla

Considerando a importância do sigilo profissional, segundo o Código de Ética


ie

Profissional do Psicólogo (Conselho Federal de Psicologia), assinale a alternativa


br
ga

INCORRETA.
(A) É dever do psicólogo dar à pessoa atendida ou, no caso de incapacidade desta,
a quem de direito, informações concernentes ao trabalho a ser realizado.
(B) É dever transmitir, a quem de direito, informações que sirvam de subsídios às
decisões que envolvam a pessoa atendida.
(C) É dever garantir condições ambientais adequadas de segurança e privacidade.
(D) Em caso de demissão ou exoneração o psicólogo deverá passar seu material ao
substituto.

| 49
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(E) Em caso de extinção do serviço, o material ficará guardado e sob a


responsabilidade do último psicólogo que atuou nele.
Gabarito: E
Comentários: § 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo
responsável informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a
destinação dos arquivos confidenciais.

26
14. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014

2:
:1
Assinale a alternativa que corresponde à função do Código de Ética Profissional do

18
Psicólogo.

2
02
(A) Estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela

/2
respectiva categoria profissional e pela sociedade.

02
4/
(B) Responsabilizar o Conselho de Classe (CRP) por ações e suas consequências no

-2
exercício profissional.

om
(C) Normatizar a natureza técnica do trabalho.

l.c
ai
(D) Servir como um conjunto fixo de normas e ser imutável no tempo.

tm
(E) Afastar-se de um instrumento de reflexão valorizando as normas

ho
preestabelecidas. n@
yo
Gabarito: A
na

Comentários: Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados


be

quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela


lla
rie

sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da


ab

sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas


-g

conseqüências no exercício profissional. A missão primordial de um código de


2
-7

ética profissional não é de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de


02
.1

assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade e para as práticas


76

desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social


.6
22

daquela categoria.
-9
do
ru

15. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014


se

Considerando o Capítulo intitulado “Das Responsabilidades do Psicólogo”


s
ia

segundo o Código de Ética Profissional vigente, assinale a alternativa INCORRETA.


r
fa

(A) É dever fundamental do psicólogo prestar serviços profissionais em situações


n
yo

de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.


na

(B) É vetado ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,


be
lla

ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito,


ie

quando do exercício de suas funções profissionais.


br
ga

(C) O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará


para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das
atribuições, da base científica e do papel social da profissão.
(D) Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar
e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas no Código
de Ética Profissional.
(E) O psicólogo poderá utilizar o preço do serviço como forma de propaganda,
atingindo as classes menos favorecidas.

| 50
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Gabarito: E
Comentários: d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;

16. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


Ao psicólogo, é vedado
(A) prestar serviços profissionais em situação de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal.

26
(B) estabelecer, com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo

2:
:1
com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do

18
serviço prestado.

2
02
(C) levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou

/2
irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou

02
4/
da legislação profissional.

-2
(D) estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do

om
usuário ou beneficiário de serviços de psicologia.

l.c
ai
(E) fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,

tm
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo

ho
profissional. n@
yo
Gabarito: B
na

Comentários: j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que


be

tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos
lla
rie

objetivos do serviço prestado;


ab
-g

17. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


2
-7

O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios,


02
.1

individual ou coletivamente,
76

(A) informará apenas seu primeiro nome, o CRP e seu número de registro.
.6
22

(B) fará referências apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua.


-9

(C) fará previsão taxativa de resultados.


do
ru

(D) utilizará o preço do serviço como forma de propaganda.


se

(E) fará autopromoção em detrimento de outros profissionais.


s
ia

Gabarito: B
r
fa

Comentários: Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por


n
yo

quaisquer meios, individual ou coletivamente: a) Informará o seu nome completo,


na

o CRP e seu número de registro; b) Fará referência apenas a títulos ou


be
lla

qualificações profissionais que possua; c) Divulgará somente qualificações,


ie

atividades e recursos relativos a técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou


br
ga

regulamentadas pela profissão; d) Não utilizará o preço do serviço como forma de


propaganda; e) Não fará previsão taxativa de resultados; f) Não fará auto-
promoção em detrimento de outros profissionais; g) Não proporá atividades que
sejam atribuições privativas de outras categorias profissionais; h) Não fará
divulgação sensacionalista das atividades profissionais.

18. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


São deveres fundamentais dos psicólogos, EXCETO

| 51
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(A) assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as


quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente.
(B) prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e
técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência
psicológica, na ética e na legislação profissional.
(C) prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de

26
emergência, sem visar benefício pessoal.

2:
:1
(D) informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de

18
serviços psicológicos, transmitindo todas as informações para a tomada de

2
02
decisões, que afetem o usuário ou beneficiário.

/2
(E) sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos

02
4/
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu

-2
inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à

om
continuidade do trabalho.

l.c
ai
Gabarito: D

tm
Comentários: g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da

ho
n@
prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário
yo
para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
na
be

19. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


lla
rie

O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam


ab

sendo efetuados por outro profissional, na seguinte situação:


-g

(A) por ordem médica.


2
-7

(B) em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço,


02
.1

quando dará imediata ciência ao profissional.


76

(C) quando informado expressamente pelo juiz.


.6
22

(D) quando se tratar de trabalho internacional e a intervenção fizer parte da


-9

metodologia adotada.
do
ru

(E) quando for procurado para prestar serviço, pois as pessoas são livres para
se

escolher por qual profissional querem ser atendidas.


s
ia

Gabarito: B
r
fa

Comentários: Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços


n
yo

psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes
na

situações: a) A pedido do profissional responsável pelo serviço; b) Em caso de


be
lla

emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço, quando dará imediata


ie

ciência ao profissional; c) Quando informado expressamente, por qualquer uma


br
ga

das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço; d) Quando se tratar


de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da metodologia adotada.

| 52
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

20. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HDT-UFT - Psicólogo Hospitalar - 2015


A ética que se funda no reconhecimento do sujeito da diferença, no
reconhecimento da singularidade do sujeito, difere da ética do bem supremo. O
que se encontra em pauta é a concepção do sujeito como diferença e
singularidade. Essa postura ética pode ser uma conduta do clínico no trabalho

26
hospitalar. O enunciado refere-se ao construto teórico

2:
:1
(A) da fenomenologia.

18
(B) do existencialismo.

2
02
(C) da psicanálise.

/2
(D) do humanismo.

02
4/
(E) da visão holística do ser.

-2
Gabarito: C

om
Comentários: Essa ética individualista, diante das alternativas apresentadas, é a

l.c
ai
da psicanálise. Ela singulariza o ser.

tm
ho
n@
21. INSTITUTO AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015
yo
Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender
na

demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de


be

normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus
lla
rie

pares e com a sociedade como um todo. A prática da psicologia é norteada pelo


ab

código de ética profissional, no qual constam, no Art. 1° e 2°, respectivamente,


-g

seus deveres fundamentais e o que lhe é vedado. Assinale a alternativa que


2
-7

caracteriza o que é vedado ao psicólogo.


02
.1

(A) Emitir documentos devem que contenham fundamentação e qualidade


76

técnico-científica
.6
22

(B) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, religiosas, de orientação


-9

sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções


do
ru

profissionais.
se

(C) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,


s
ia

informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo


r
fa

profissional.
n
yo

(D) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos


na

justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu


be
lla

inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à


ie

continuidade do trabalho.
br
ga

(E) Não receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de


serviços.
Gabarito: B
Comentários: b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas,
religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do
exercício de suas funções profissionais;

22. UFG – 2014 – UEAP - Psicólogo

| 53
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

O Código de Ética Profissional do Psicólogo (CFP, 2007) estabelece que


(A) é dever fundamental do psicólogo informar, a quem de direito, os resultados
decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que
for necessário para a tomada de decisões que afetam o usuário ou beneficiário.
(B) poderá o psicólogo usar de seu direito de reivindicação e liberdade de
expressão, participando de greves ou paralisações, desde que sejam previstos no
contrato ou no edital de concurso que o selecionou, ou definido por seu sindicato.

26
(C) é dever fundamental do psicólogo compartilhar somente informações

2:
:1
relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial

18
das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de

2
02
preservar o sigilo.

/2
(D) registrará, o psicólogo, nos documentos que embasam as atividades em

02
4/
equipe multiprofissional, todas as informações que possam contribuir com os

-2
objetivos institucionais e o planejamento do trabalho em grupo.

om
Gabarito: A

l.c
ai
Comentários: g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da

tm
prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para

ho
a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário; n@
yo
na

23. IBFC - SSA-HMDCC - Psicologia Hospitalar – 2015


be

O artigo 21 do Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº


lla
rie

010/2005) mostra, em forma progressiva, as penalidades para o profissional que


ab

transgredir o código. Assinale a alternativa que mostra corretamente essa


-g

progressão, de acordo com o Código:


2
-7

A Multa; Advertência; Censura pública; Suspensão do exercício profissional, por até


02
.1

30 dias; Cassação do exercício profissional.


76

B Advertência; Multa; Censura pública; Suspensão do exercício profissional, por


.6
22

até 30 dias; Cassação do exercício profissional.


-9

C Multa; Advertência; Suspensão do exercício profissional, por até 30 dias;


do
ru

Cassação do exercício profissional; Censura pública.


se

D Advertência; Censura pública; Multa; Suspensão do exercício profissional, por


s
ia

até 30 dias; Cassação do exercício profissional.


r
fa

Gabarito: B
n
yo

Comentários: Tem de ser da mais simples (advertência), passando por multa,


na

censura, suspensão e chegando até a mais grave (cassação do exercício


be
lla

profissional).
ie
br
ga

24. IBFC - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO) - 2017


As transgressões dos preceitos descritos no atual Código de Ética do Psicólogo
constituem infração disciplinar, e são previstas na legislação vigente a aplicação
de sanções e ou penalidades em casos de comprovação de tais transgressões.
Assinale a alternativa que não corresponde a uma penalidade descrita no atual
Código de Ética do Psicólogo diante de uma infração disciplinar cometida pelo
profissional.
A Cassação do exercício profissional

| 54
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

B Multa
C Censura pública
D Suspensão do exercício profissional por até um ano
E Advertência
Gabarito: D
Comentários: Percebeu que a IBFC pode fazer questões na pedindo algo errado?
Atente para isso. A suspensão é por até 30 dias.

26
2:
:1
25. IBFC - SSA-HMDCC - Psicologia Hospitalar – 2015

18
O Código de Ética Profissional do Psicólogo (Resolução CFP nº 010/2005)

2
02
estabelece o que é proibido aos psicólogos. Todas as alternativas mostram essas

/2
proibições, EXCETO:

02
4/
A Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,

-2
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

om
B Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de

l.c
ai
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas

tm
funções profissionais;

ho
n@
C Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e
yo
apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e
na

técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na


be

legislação profissional;
lla
rie

D Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas


ab

psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de


-g

violência;
2
-7

Gabarito: C
02
.1

Comentários: Queremos as vedações. A IBFC é cheia das pegadinhas. O que está


76

na letra C é dever fundamental do psicólogo. Veja:


.6
22

Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:


-9

c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de


do
ru

trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando


se

princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente


s
ia

fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação


r
fa

profissional;
n
yo
na

26. IBFC - HEMOMINAS - Psicólogo Clínico – 2013


be
lla

O atual Código de Ética do Psicólogo, o terceiro da categoria em vigor desde


ie

agosto de 2005, auxilia o profissional a estabelecer uma relação de sua profissão


br
ga

com a sociedade, bem como com seus pares. Tal código pautou-se pelo princípio
geral de se tornar:
A Um instrumento de reflexão para nortear a prática do profissional psicólogo.
B Um conjunto fixo de normas que devem ser seguidas pelo profissional para que
possa efetuar seu trabalho de maneira adequada.
C Uma ferramenta que indica como o profissional deve proceder em cada situação
peculiar a cada área de atuação.

| 55
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

D Um instrumento capaz apenas de julgar as ações do profissional quando não age


de acordo com a ética, cabendo às resoluções do Conselho federal de Psicologia o
papel de estabelecer os princípios fundamentais e as responsabilidades do
psicólogo.
Gabarito: A
Comentários: Da introdução do Código de Ética Profissional, temos: Este Código
de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento

26
de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo.

2:
:1
Para tanto, na sua construção buscou-se: [...]

18
2
02
27. IBFC - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUGG-UNIRIO) – 2017

/2
Em relação à intervenção de um profissional psicólogo na prestação de serviços

02
4/
psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional, analise as

-2
afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.

om
I. A intervenção pode acontecer em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou

l.c
ai
usuário do serviço, quando o profissional que realizou o atendimento dará

tm
imediata ciência ao profissional responsável pelo caso.

ho
n@
II. Um psicólogo nunca poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que
yo
estejam sendo efetuados por outro profissional.
na

III. A intervenção pode acontecer quando informado, expressamente, por qualquer


be

uma das partes, da interrupção voluntária e definitiva do serviço. Assinale a


lla
rie

alternativa correta:
ab

A Somente I está correta


-g

B Somente II está correta


2
-7

C Somente I e III estão corretas


02
.1

D Todas estão corretas


76

E Todas estão incorretas


.6
22

Gabarito: C
-9

Comentários: Temos aquelas 4 situações que estudamos em que o psicólogo


do
ru

pode intervir no trabalho de outro profissional. A II é, portanto, a única errada.


se
s
ia

28. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar - 2013


r
fa

O atual Código de Ética do Psicólogo está dividido em três grandes partes, sendo
n
yo

elas: Princípios Fundamentais, Das Responsabilidades do Psicólogo, e Disposições


na

Gerais. Nas disposições gerais estão caracterizadas como serão aplicadas as


be
lla

penalidades no caso de transgressões dos preceitos éticos deste Código, e as


ie

penalidades que podem ser aplicadas. Assinale a alternativa que não se


br
ga

caracteriza como uma penalidade a uma infração disciplinar:


A Censura pública.
B Multa.
C Prestação de serviços comunitários.
D Advertência.
Gabarito: C
Comentários: Prestação de Serviços Comunitários? Seria até útil, mas não está no
Código de Ética Profissional.

| 56
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

29. IBFC - SEPLAG-MG – Psicologia - 2013


Ainda o Código de Ética do Psicólogo, orienta os cuidados e atenção do
profissional quando fizer uso de instrumentos de avaliação psicológica, tais como:
A Testes, desenhos, relatos, devem ficar em pasta de acesso exclusivo do
psicólogo.
B Deve ir para registro no prontuário somente o resultado final da avaliação.

26
C Tanto a análise como a interpretação que o profissional fez como resultado da

2:
:1
aplicação dos instrumentos, devem ser registrados no prontuário.

18
D Resultado, análise e interpretação, obtidos através de instrumentos de avaliação

2
02
psicológica, não devem ser objeto de registros no prontuário do paciente, mas em

/2
arquivo pessoal do psicólogo.

02
4/
Gabarito: C

-2
Comentários: Sentiu que a questão não tem nada a ver com o Código de Ética,

om
não é? Mesmo eles garantindo que sim, quero que entenda que é mera fumaça

l.c
ai
ninja. A IBFC sempre faz isso (ainda hoje). Considere o prontuário. O que deve estar

tm
lá? O que for relevante e puder ser compartilhado da análise, interpretação e

ho
n@
resultado da avaliação psicológica. Lembre-se que prontuário é o documento
yo
coletivo da equipe.
na
be

30. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar – 2013


lla
rie

Em 2012 comemorou-se os 50 anos da regulamentação da Profissão de Psicólogo


ab

no Brasil. Após sua regulamentação em 1962, a Psicologia necessitou de um


-g

Código de Ética a fim de reger a atuação do profissional. Após alterações


2
-7

realizadas nestes 50 anos, o atual Código de Ética do Psicólogo:


02
.1

I. é o terceiro da profissão de psicólogo no Brasil.


76

II. é o segundo elaborado, com alterações após o primeiro criado em 1967.


.6
22

III. é o quarto código elaborado pela classe.


-9

x. foi elaborado e entrou em vigor em 1987.


do
ru

y. entrou em vigor em agosto de 2005.


se

z. entrou em vigor a partir de 2003.


s
ia

i. tem como missão primordial normatizar a natureza técnica do


r
fa

trabalho.
n
yo

ii. pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se de um


na

instrumento de reflexão.
be
lla

iii. trata-se de um conjunto de normas a serem seguidas pelo


ie

psicólogo.
br
ga

Assinale a alternativa que indique a opção correta de cada um dos três conjuntos
de afirmações:
A I; y; ii.
B I; x; iii.
C III; y; i.
D II; z; ii.
Gabarito: A
Comentários: O atual é o terceiro. Entrou em vigor em 2005.

| 57
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo


no Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país
e ao estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e
profissional. Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida
pela categoria e suas entidades representativas, de atender à evolução do
contexto institucional-legal do país, marcadamente a partir da promulgação da
denominada Constituição Cidadã, em 1988, e das legislações dela decorrentes. [...]

26
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um

2:
:1
instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo

18
psicólogo.

2
02
/2
31. IBFC - SES-PR – Psicólogo – 2016

02
4/
Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender

-2
demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de

om
normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus

l.c
ai
pares e com a sociedade como um todo. Dessa forma, a profissão de psicólogo no

tm
Brasil conta com um Código de Ética, cuja última versão não condiz com a

ho
alternativa: n@
yo
A O Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se de um
na

conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo nos seus diferentes


be

contextos de atuação.
lla
rie

B O Código valoriza os princípios fundamentais como grandes eixos que devem


ab

orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades


-g

profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas


2
-7

demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.


02
.1

C A missão primordial do Código é a de assegurar, dentro de valores relevantes


76

para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que


.6
22

fortaleça o reconhecimento social da categoria.


-9

D A formulação do Código de Ética, o terceiro da profissão no Brasil, respondeu ao


do
ru

contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao estágio de


se

desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.


s
ia

Gabarito: A
r
fa

Comentários: Cuidado, a IBFC pede a questão errada!


n
yo

Ah, sobre a questão, você sabe: este Código de Ética pautou-se pelo princípio
na

geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto


be
lla

de normas a serem seguidas pelo psicólogo.


ie
br
ga

32. IBFC - EBSERH - Psicólogo Hospitalar – 2013


O Artigo nono do Código de Ética do Psicólogo afirma que “É dever do psicólogo
respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a
intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício
profissional”. Com relação ao sigilo profissional previsto no Código de Ética do
Psicólogo em vigor, julgue as afirmações abaixo como verdadeira (V) ou falsa (F):
( ) O psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo em situações específicas.

| 58
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

( ) O psicólogo não deverá fazer nenhum tipo de registro que envolva informação
acerca das pessoas atendidas nos documentos compartilhados por uma equipe
multiprofissional.
( ) No atendimento a crianças, deve ser compartilhado com os pais ou
responsáveis todas as informações e dados produzidos durante os atendimentos.
A sequência correta, de cima para baixo das afirmações é:
A F; F; V.

26
B F; F; F.

2:
:1
C V; V; F.

18
D V; F; F.

2
02
Gabarito: D

/2
Comentários: O psicólogo deve registrar o essencial. Deve compartilhar apenas o

02
4/
essencial.

-2
om
33. IBFC - SEPLAG-MG – Psicologia – 2013

l.c
ai
Em conformidade com o art. 6º, do Código de Ética Profissional dos Psicólogos - as

tm
questões relativas ao sigilo profissional mostram-se relevantes quando da

ho
n@
inserção deste profissional numa equipe multidisciplinar. O psicólogo pode
yo
compartilhar, segundo o código, somente informações relevantes que qualificam
na

o serviço prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações,


be

assinalando a responsabilidade de quem as recebeu de preservar o sigilo, e aponta


lla
rie

a definição sobre o termo confidencialidade como:


ab

A Confidencialidade deve ser entendida como o resguardo das informações dadas


-g

em confiança pelo cliente e a proteção contra a revelação não autorizada.


2
-7

B Confidencialidade deve ser entendida como a limitação de acesso a informações


02
.1

de uma dada pessoa, ao acesso à sua pessoa, à sua intimidade, aos seus segredos.
76

C Confidencialidade é a liberdade que a pessoa tem de não ser observada, por


.6
22

quem ser que seja, sem sua expressa autorização.


-9

D Confidencialidade estabelece o direito da não interferência na vida privada,


do
ru

pessoal ou familiar do cliente, conforme expresso no art. 12 da Declaração


se

Universal dos Direitos Humanos.


s
ia

Gabarito: A
r
fa

Comentários: As outras 3 assertivas são absurdas.


n
yo
na

34. IBFC - MGS – Psicólogo - 2016


be
lla

Num serviço público (fictício) de atenção básica a saúde, havia alta demanda por
ie

atendimento psicológico. Um dos usuários reclamou para o psicólogo da


br
ga

dificuldade em trazer o filho para atendimento, por ser mais distante de sua casa.
O psicólogo então sugeriu ao pai do paciente um atendimento em sua clínica
particular, cobrando honorários de acordo com o poder aquisitivo da família. A
respeito da conduta do profissional, é correto afirmar que:
A Atendeu às demandas da família, e fortaleceu o vínculo paciente/terapeuta.
B A solicitação de atendimento partiu do pai, então seguiu parâmetros éticos.
C Respeita as especificidades do contexto sociocultural desta família.
D Fere o código de ética profissional.

| 59
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Gabarito: D
Comentários: Ih, triou para a própria clínica. Olha o golpe!!! Ui.

35. IBFC - MGS – Psicologia – 2015


O Código de Ética do Psicólogo, em seu artigo 2°, discrimina as ações que são
vedadas ao profissional de psicologia exercerem na sua prática profissional.
Dentre as ações vedadas por este código constam:

26
I. Ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,

2:
:1
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

18
II. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as

2
02
quais esteja capacitado pessoal, teórico e tecnicamente;

/2
III. Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas,

02
4/
de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do

-2
exercício de suas funções profissionais;

om
IV. Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,

l.c
ai
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo

tm
profissional;

ho
Indique a afirmativa correta: n@
yo
A I e II estão corretas.
na

B I e III estão corretas.


be

C II e III estão corretas.


lla
rie

D II e IV estão corretas.
ab

Gabarito: B
-g

Comentários: Olha a malandragem da IBFC:


2
-7

Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:


02
.1

b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as


76

quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;


.6
22

f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,


-9

informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo


do
ru

profissional;
se
s
ia

36. VUNESP - TJ-SP - Psicólogo Judiciário – 2017


r
fa

Ao atender uma adolescente, um psicólogo vem a saber que a paciente vem


n
yo

sofrendo sucessivos maus-tratos. Alertando-a de que comunicará o fato à


na

autoridade competente, a paciente lhe diz que só relatou os fatos porque ele lhe
be
lla

havia assegurado sigilo. Nessas circunstâncias, de acordo com o Código de Ética, o


ie

psicólogo deverá
br
ga

a) passar a informação para outro colega fazer a denúncia.


b) fazer a denúncia de maus-tratos ao Conselho Tutelar.
c) convencer a adolescente a fazer ela mesma a denúncia.
d) resolver o dilema ético sob a perspectiva do menor prejuízo.
e) honrar a palavra empenhada e manter o sigilo sobre os fatos.
Gabarito: B
Comentários: Isso nem no Código de Ética está, mas no Estatuto da Criança e do
Adolescente.

| 60
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

37. VUNESP – HCFMUSP - Psicologia – 2015


De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo (2005), é vedado a este
profissional:
a) receber ou oferecer remuneração por encaminhamento de serviços.
b) emitir documentos com informações baseadas em entrevistas.
c) delatar às instâncias competentes o exercício irregular da profissão.

26
d) divulgar informações contidas no Código de Ética Profissional da categoria.

2:
:1
e) depor em juízo com base em atendimento prestado.

18
Gabarito: A

2
02
Comentários: Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:

/2
p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de

02
4/
serviços;

-2
om
38. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos – SP - Analista em Saúde –

l.c
ai
Psicólogo - 2105

tm
Um jovem de dezesseis anos comparece sozinho a um serviço de atendimento em

ho
n@
saúde mental para solicitar atendimento psicológico. O psicólogo desse serviço
yo
a) poderá atender o jovem sem autorização porque este procura
na

espontaneamente o serviço de saúde.


be

b) poderá atender o jovem se conseguir uma autorização de pelo menos um de


lla
rie

seus responsáveis legais.


ab

c) poderá atender o jovem desde que consiga autorização de todos os seus


-g

responsáveis legais.
2
-7

d) deverá comunicar o atendimento às autoridades competentes mesmo obtendo


02
.1

autorização dos responsáveis.


76

e) poderá atender o jovem desde que seus responsáveis legais compareçam a


.6
22

todas as sessões.
-9

Gabarito: B
do
ru

Comentários: Tudo bem, a questão endereça para o atendimento eventual. Mas,


se

não teríamos resposta para a questão. Considerando que seja atendimento não-
s
ia

eventual, precisamos da autorização de ao menos um dos responsáveis.


r
fa
n
yo

39. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico – Psicólogo – 2013


na

De acordo com o Código de Ética do Psicólogo, os arquivos relacionados aos


be
lla

atendimentos prestados por um psicólogo demitido de um serviço de Psicologia


ie

deverão ser
br
ga

a) encaminhados ao Conselho Regional de Psicologia.


b) destruídos pelo psicólogo demitido.
c) levados pelo psicólogo demitido.
d) lacrados e deixados para o psicólogo substituto.
e) encaminhados à alta administração da instituição.
Gabarito: D
Comentários: Coerente com o Código de Ética, é necessário lacrar os documentos
para que apenas o substituto tenha acesso ao seu teor.

| 61
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

40. FAURGS – HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE – Psicólogo


Hospitalar – 2007
No que se refere ao Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale as
afirmações abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) A missão primordial de um código de ética profissional não é normatizar a
natureza técnica do trabalho, mas assegurar, dentro de valores relevantes para a

26
sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de conduta que fortaleça o

2:
:1
reconhecimento social daquela categoria.

18
( ) É dever do psicólogo informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da

2
02
prestação de serviços psicológicos, transmitindo todas as informações daí

/2
decorrentes que afetem o usuário ou beneficiário.

02
4/
( ) É vedado ao psicólogo praticar ou ser conivente com quaisquer atos que

-2
caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou

om
opressão.

l.c
ai
( ) É dever do psicólogo zelar para que a comercialização, a aquisição, a doação, o

tm
empréstimo, a guarda e a forma de divulgação do material privativo do psicólogo

ho
n@
sejam feitos conforme os princípios do código de ética profissional.
yo
( ) Não é dever do psicólogo levar ao conhecimento das instâncias competentes o
na

exercício ilegal ou irregular da profissão, as transgressões a princípios e diretrizes


be

do código de ética ou da legislação profissional.


lla
rie

( ) O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos,


ab

compartilhará todas as informações necessárias para qualificar o serviço


-g

prestado, sendo de responsabilidade de quem as receber preservar o sigilo em


2
-7

relação ao caráter confidencial das comunicações prestadas.


02
.1

A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é


76

(A) V–V–F–V–V–F.
.6
22

(B) V–F–V–V–F–F.
-9

(C) V–F–F–V–V–F.
do
ru

(D) F–V– V–F–V–V.


se

(E) F–F–V–F–F–V.
s
ia

Gabarito: B
r
fa

Comentários: O psicólogo transmitirá apenas o necessário (segunda assertiva


n
yo

errada). Não É dever do psicólogo levar ao conhecimento das instâncias


na

competentes o exercício ilegal ou irregular da profissão, as transgressões a


be
lla

princípios e diretrizes do código de ética ou da legislação profissional (penúltima


ie

assertiva errada). O psicólogo em trabalho multiprofissional compartilhará apenas


br
ga

o necessário para qualificar o serviço (última assertiva errada).

41. IDECAN – Município da Matias Cardoso/MG – Psicólogo – 2012


Quanto ao Código de Ética do Psicólogo, assinale a alternativa INCORRETA em
relação ao que é vedado na atuação desse profissional.
A) Receber remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços.
B) Participar de greves ou paralisações de qualquer tipo.
C) Prolongar, sem necessidade, a prestação de serviços profissionais.

| 62
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

D) Induzir qualquer pessoa a recorrer a seus serviços.


E) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual, quando do exercício de suas funções profissionais.
Gabarito: B
Comentários: O psicólogo pode participar de greves e paralizações, desde que
respeito o que está descrito no Código de Ética (aviso prévio aos usuários e
atendimento aos casos de urgência).

26
2:
:1
42. IDECAN – Município de Luisburgo/MG – Psicólogo – 2014

18
O Conselho Federal de Psicologia, no uso de suas atribuições, em 2005, publicou a

2
02
terceira versão do Código de Ética da profissão de psicólogo, no Brasil, com vistas

/2
a responder ao contexto organizativo desses profissionais ao momento do país e

02
4/
ao estágio de desenvolvimento da psicologia enquanto campo científico e

-2
profissional. Este Código de Ética é fruto da necessidade percebida pela categoria

om
e suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucional-

l.c
ai
legal do país, marcadamente a partir da promulgação da Constituição Federal de

tm
1988. Considerando as informações acerca do regimento de conduta ética do

ho
n@
psicólogo, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
yo
( ) Tende a funcionar como um dispositivo de reflexão e orientação sobre as mais
na

diversas formas de interação social.


be

( ) A conduta profissional visa assegurar à sociedade e aos próprios profissionais


lla
rie

psicólogos qualidade e seriedade à assistência prestada em diversos espaços de


ab

intervenção.
-g

( ) A reflexão e a conduta ética exigem uma compreensão integradora dos


2
-7

indicadores de disfunções e transtornos, muitas vezes inesperados em um


02
.1

determinado contexto e associados com angústia e inadequação substancial no


76

funcionamento.
.6
22

( ) Mediante disfunções comportamentais e emocionais, propicia um


-9

entendimento etiológico das mesmas fundamentalmente biológico e expressado


do
ru

social e mentalmente.
se

( ) Orienta a realização de processos psicodiagnósticos para identificação


s
ia

etiológica de disfunções, independente de aspectos socioculturais e biológicos, a


r
fa

fim de evitar estereótipos e preconceitos sobre os mesmos.


n
yo

A sequência está correta em


na

A) F, F, V, V, V. B) F, V, F, V, F. C) V, F, F, V, F. D) V, F, V, F, V. E) V, V, V, F, F.
be
lla

Gabarito: E
ie

Comentários: A penúltima assertiva não tem qualquer conexão com o nosso


br
ga

Código de Ética. A última erra ao falar que o Código orienta para uma identificação
etiológica e erra duplamente ao falar que essa identificação independe de
aspectos socioculturais e biológicos.

43. IDECAN – Município de Itaguara/MG – Psicólogo – 2014


As transformações histórico-culturais e sociais vêm exigindo,
proporcionalmente, reformulações nas doutrinas tradicionais a respeito dos
relacionamentos familiares de maneira geral, sobretudo entre aqueles que

| 63
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

exercem as funções de pais e mães com seus filhos. É possível entender, por
exemplo, que tais transformações revelam novos problemas em decorrência da
maior presença da escola e dos meios de comunicação, principalmente a
tecnologia, na vida cotidiana dos filhos. Diante das referidas considerações, é
possível afirmar que se é verdade que as grandes reformas necessárias ao nosso
país não são questões apenas éticas, mas também políticas, o inverso não é
menos verdade: não são só políticas, são questões éticas que desafiam o nosso

26
sentido ético.

2:
:1
Sobre a ética na contemporaneidade, assinale a alternativa correta.

18
A) O bem e o mal existem apenas nas consciências individuais, mas também

2
02
nas próprias estruturas institucionalizadas de um sistema.

/2
B) A ética contemporânea preocupa-se, assim como as tendências

02
4/
fundamentais da moral, com o julgamento do sistema sociocultural.

-2
C) A ética contemporânea aprendeu a preocupar-se, ao contrário das

om
tendências positivistas da moral, com o julgamento do sistema econômico como

l.c
ai
um todo.

tm
D) A crítica atual continua a insistir na injustiça que reside no fato de só alguns

ho
n@
possuírem os meios da riqueza, e a crítica à propriedade continua reduzida aos
yo
meios de produção e exorta a ideia de que “toda propriedade é um roubo”.
na

Gabarito: C
be

Comentários: Essa questão saiu daquele livro que provavelmente você leu no
lla
rie

primeiro ano de faculdade: O que é Ética (Álvaro Valls). Ilustra bem a variedade
ab

de bibliografias que a banca utiliza para compor as questões.


-g

Vejamos (páginas 68 e 69):


2
-7

[...] Assim, hoje em dia, os grandes problemas éticos se encontram nestes três
02
.1

momentos da eticidade (família, sociedade civil e Estado), e uma ética concreta


76

não pode ignorá-los.


.6
22

1) Em relação à família, hoje se colocam de maneia muito aguda as


-9

questões das exigências éticas do amor. O amor não tem de ser livre? O que
do
ru

dizer então da noção tradicional do amor livre? Ele é realmente livre? E como
se

definir, hoje, o que seja a verdadeira fidelidade, sem identificá-la com formas
s
ia

criticáveis de possessividade masculina ou feminina? Como fundamentar, a partir


r
fa

dos progressos das ciências humanas, os compromissos do amor, como se


n
yo

expressam na resolução (no sim) matrimonial? E como desenvolver uma nova


na

ética para as novas formas de relacionamento heterossexual? E como


be
lla

fundamentar hoje as preferências por formas de vida celibatária, casta ou


ie

homossexual? As transformações histórico-sociais exigem hoje igualmente


br
ga

reformulações nas doutrinas tradicionais éticas sobre o relacionamento dos pais


com os filhos. Novos problemas surgiram com a presença maior da escola e dos
meios de comunicação na vida diária dos filhos. [Cabeçalho da questão] As
figuras tradicionais, paterna e materna, não exigem hoje uma nova reflexão sobre
os direitos e os deveres dos pais e dos filhos? Em especial, a reflexão sobre a
dominação das chamadas minorias sociais chamou a atenção para a necessidade
de novas formas de relacionamento dentro do próprio casal. O feminismo, ou a
luta pela libertação da mulher, traz em si exigências éticas, que até agora ainda

| 64
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

não encontraram talvez as formulações adequadas, justas e fortes. A libertação da


mulher, como a libertação de todos os grupos oprimidos, é uma exigência ética,
das mais atuais. E, como lembraria Paulo Freire, em seu Pedagogia do Oprimido, a
libertação não se dá pela simples troca de papéis: a libertação da mulher liberta
igualmente o homem.
2) Em relação à sociedade civil, que para Hegel também significaria a
forma histórica da sociedade burguesa, os problemas atuais continuam os

26
mais urgentes: referem-se ao trabalho e à propriedade. Como falar de ética

2:
:1
num país onde a propriedade é um privilégio tão exclusivo de poucos? E não é um

18
problema ético a própria falta de trabalho, o desemprego, para não falar das

2
02
formas escravizadoras do trabalho, com salários de fome, nem da dificuldade de

/2
uma auto-realização no trabalho, quando a maioria não recebe as condições

02
4/
mínimas de preparação para ele, e depois não encontram, no sistema capitalista,

-2
as mínimas oportunidades para um trabalho criativo e gratificante? Num país de

om
analfabetos, falar de ética é sempre pensar em revolucionar toda a situação

l.c
ai
vigente. Assim, se é verdade que as grandes reformas de que nosso país necessita

tm
não são questões apenas éticas, mas também políticas, o inverso não é menos

ho
n@
verdade: não são só políticas, são questões éticas que desafiam o nosso sentido
yo
ético. [Cabeçalho da questão] A ética contemporânea aprendeu a preocupar-se,
na

ao contrário das tendências privativistas da moral, com o julgamento do sistema


be

econômico como um todo. [Assertiva B, a preocupação é com o julgamento do


lla
rie

sistema econômico e não com o sistema sociocultural. Esse trecho valida a


ab

Assertiva C] O bem e o mal não existem apenas nas consciências individuais, mas
-g

também nas próprias estruturas institucionalizadas de um sistema. [Assertiva A,


2
-7

faltou o NÃO na assertiva] Antigos compêndios de moral, de inspiração católica,


02
.1

ainda afirmavam, há cinquenta anos, por exemplo, que o socialismo seria


76

intrinsecamente mau, enquanto o capitalismo permitiria corrigir os seus erros


.6
22

eventuais. Hoje dificilmente um livro de ética teria a coragem de fazer uma


-9

afirmação deste tipo. Por outro lado, as experiências socialistas destes últimos
do
ru

cem anos ensinaram aos teóricos de esquerda a revalorizar a importância que a


se

propriedade tem para a auto-realização humana. A crítica atual insiste muito mais,
s
ia

agora, sobre a injustiça que reside no fato de só alguns possuírem os meios da


r
fa

riqueza, e a crítica à propriedade se reduz sempre mais apenas aos meios de


n
yo

produção, enquanto pensadores do século XIX ainda afirmavam que "toda


na

propriedade é um roubo". [Assertiva D, portanto, errada] A propriedade


be
lla

particular aparece agora, nas doutrinas éticas, principalmente como uma forma
ie

de extensão da personalidade humana, como extensão do seu corpo, como forma


br
ga

de aumentar a sua segurança pessoal, e de afirmar a sua autodeterminação sobre


as coisas do mundo.
3) Em relação ao Estado, os problemas, éticos são muito ricos e
complexos. A ética política revisou, entre outros, os ideais de um cosmopolitismo
indeterminado de um Kant, e soube reconhecer as análises de um Hegel a respeito
do significado da nacionalidade e da organização estatal como o ápice do edifício
da liberdade. A liberdade do indivíduo só se completa como liberdade do cidadão
de um Estado livre e de direito. As leis, a Constituição, as declarações de direitos, a

| 65
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

definição dos poderes, a divisão destes poderes para evitar abusos, e a própria
prática das eleições periódicas aparecem hoje como questões éticas
fundamentais. Ninguém é livre, numa ditadura; a velha lição de Hegel se
confirmou até os nossos dias.

44. IDECAN – Município de Duque de Caxias/RJ – Psicólogo – 2014


A Resolução CFP nº 010/2005 aprova o Código de Ética Profissional do

26
Psicólogo. O art. 2º do Código Ética veda ao profissional de psicologia ações

2:
:1
inadequadas e que não deverão ser praticadas pelos psicólogos em atuação.

18
São ações vedadas ao psicólogo, EXCETO:

2
02
A) Praticar ou ser inconveniente com quaisquer atos que caracterizem negligência,

/2
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.

02
4/
B) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento, bem como utilizar práticas

-2
psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de

om
violência.

l.c
ai
C) Acumpliar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o

tm
exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade

ho
profissional. n@
yo
D) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou
na

irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou


be

da legislação profissional.
lla
rie

E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos


ab

pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do


-g

trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.


2
-7

Gabarito: D
02
.1

Comentários: O que a banca queria era saber qual alínea estava fora do segundo
76

artigo, com isso, essa questão nos ensinou duas fundamentais. A primeira é que o
.6
22

que está no art. 2º não pode ser misturado como resto. A segunda é que vez ou
-9

outra temos palavras absurdas que deverão ser entendidas como erro dessa
do
ru

banca mediana. Vejamos:


se

A) Praticar ou ser inconveniente com quaisquer atos que caracterizem


s
ia

negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.


r
fa

Assertiva correta se relevarmos o erro da banca.


n
yo

Art. 2 a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem


na

negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;


be
lla
ie

B) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento, bem como utilizar práticas


br
ga

psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de


violência.
Art. 2 c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas
psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de
violência;

| 66
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

C) Acumpliar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o


exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade
profissional.
Art. 2 d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou
favoreçam o exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra
atividade profissional;

26
D) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou

2:
:1
irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes do código de ética ou

18
da legislação profissional.

2
02
Art. 1 l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal

/2
ou irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código

02
4/
ou da legislação profissional.

-2
om
E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos

l.c
ai
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do

tm
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.

ho
n@
Art. 2 k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus
yo
vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a
na

qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da


be

avaliação;
lla
rie
ab

45. IDECAN – Município de Apiacá/ES – Psicólogo – 2014


-g

A Resolução CFP nº 010/2005 aprovou o Código de Ética Profissional do Psicólogo.


2
-7

São princípios fundamentais do referido código, em vigor, EXCETO:


02
.1

A) Zelar para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando
76

situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.


.6
22

B) Contribuir para promover a universalização do acesso da população às


-9

informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões


do
ru

éticos da profissão.
se

C) Atuar com responsabilidade, por meio de contínuo aprimoramento profissional,


s
ia

contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de


r
fa

conhecimento e de prática.
n
yo

D) Basear o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da


na

igualdade e da integralidade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a


be
lla

Constituição da República Federativa do Brasil.


ie

E) Trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das


br
ga

coletividades e contribuir para a eliminação de quaisquer formas de negligência,


discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Gabarito: D
Comentários: Pegadinha do malandro. Veja:
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

| 67
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

46. IDECAN – Pancas/ES – Psicólogo – 2014


A Resolução CFP nº 010/05 aprovou o Código de Ética Profissional do Psicólogo,
em vigor. Do art. 1º ao art. 20 são tratadas as responsabilidades do psicólogo.
O art. 2º veda ao psicólogo, EXCETO:
A) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que possam
resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de informações

26
privilegiadas.

2:
:1
B) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com

18
o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço

2
02
prestado.

/2
C) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando o benefício

02
4/
próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha

-2
qualquer tipo de vínculo profissional.

om
D) Participar de greves ou paralisações, mesmo que as atividades de emergência

l.c
ai
não sejam interrompidas e com a prévia comunicação da paralisação aos usuários

tm
ou beneficiários dos serviços atingidos pela mesma.

ho
n@
E) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
yo
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do
na

trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação.


be

Gabarito: D
lla
rie

Comentários: Já aprendeu que o IDECAN quer saber se você “decorou” a lista do


ab

art. 2º? Pois é. A letra D pertence ao art. 5º.


-g

Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:


2
-7

a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;


02
.1

b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos


76

serviços atingidos pela mesma.


.6
22
-9

47. IDECAN – HC-UFPE – Psicólogo Organizacional – 2014


do
ru

Toda profissão se define a partir de um corpo de práticas que busca atender


se

demandas sociais, norteadas por elevados padrões e normas. Os códigos de ética


s
ia

expressam sempre uma concepção de homem e de sociedade que determina a


r
fa

direção das relações entre os indivíduos.


n
yo

Acerca dos princípios gerais do código de ética profissional, analise.


na

I. Contemplar a diversidade que configura o exercício da


be
lla

profissão e a crescente inserção do psicólogo em contextos


ie

institucionais e equipes multiprofissionais.


br
ga

II. Zelar para que a comercialização, aquisição, doação,


empréstimo, guarda e formas de divulgação do material privativo do
psicólogo sejam feitas conforme o princípio deste código.
III. Estimular reflexões que considerem a profissão como um
todo, e não em suas práticas particulares, uma vez que os principais
dilemas éticos não se restringem a práticas específicas e surgem em
quaisquer contextos de atuação.
Esta(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

| 68
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A) I, II e III. B) I, apenas. C) I e II, apenas. D) I e III, apenas. E) II


e III, apenas.
Gabarito: D
Comentários: A II não é um princípio geral, mas um dever!!!
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo,
guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo

26
sejam feitas conforme os princípios deste Código;

2:
:1
Mas Alyson, as outras alíneas não são Princípios Fundamentais!!!

18
Eu sei! A banca firmou posição aqui. A lista de alíneas que aparecem no

2
02
nosso Código de Ética antes dos Princípios Fundamentais é, segundo o IDECAN,

/2
uma lista de PRINCÍPIOS GERAIS1:

02
4/
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-

-2
se mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas

om
a serem seguidas pelo psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-

l.c
ai
se:

tm
a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes

ho
n@
eixos que devem orientar a relação do psicólogo com a
yo
sociedade, a profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois
na

esses eixos atravessam todas as práticas e estas demandam uma


be

contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.


lla
rie

b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos


ab

limites e interseções relativos aos direitos individuais e coletivos,


-g

questão crucial para as relações que estabelece com a sociedade,


2
-7

os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários dos seus


02
.1

serviços.
76

c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da


.6
22

profissão e a crescente inserção do psicólogo em contextos


-9

institucionais e em equipes multiprofissionais.


do
ru

d. Estimular reflexões que considerem a profissão como


se

um todo e não em suas práticas particulares, uma vez que os


s
ia

principais dilemas éticos não se restringem a práticas específicas


r
fa

e surgem em quaisquer contextos de atuação.


n
yo
na

48. IDECAN – HC-UFPE – Psicólogo Organizacional – 2014


be
lla

O art. 21 do Código de Ética Profissional do Psicólogo dispõe que as transgressões


ie

dos preceitos deste código constituem infração disciplinar com aplicação de


br
ga

penalidades, na forma dos dispositivos legais ou regimentais.


Com base no referido artigo, acerca das penalidades aplicáveis, assinale a
alternativa INCORRETA.
A) Multa.
B) Advertência.

1
Eu sei, a interpretação da banca é questionável. Mas, guarde isso em seu coração:
estamos falando de um posicionamento da banca!

| 69
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

C) Censura pública.
D) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.
E) Suspensão do exercício profissional ao promover publicamente seus serviços
por quaisquer meios: individual ou coletivamente.
Gabarito: E
Comentários: A última assertiva não está na lista de penalidades.

26
2:
:1
49. IDECAN – Prefeitura Municipal de Baependi/MG – Psicólogo – 2015

18
A respeito da ética profissional, Krüguer (2011, p. 782) afirma que “condutas

2
02
éticas e morais estendem-se aos diversos tipos e níveis de relacionamento dos

/2
quais psicólogos participam. Espera-se que psicólogos venham agir segundo

02
4/
princípios éticos e normas morais no desempenho de todos os papéis profissionais

-2
que lhes são legalmente atribuídos, visando o bem de pessoas, casais,

om
organizações e grupos atendidos. Condutas assim orientadas contribuem no

l.c
ai
sentido do reconhecimento da psicologia como ciência e como profissão,

tm
aumentando, dessa forma, a probabilidade de sua eficácia social”. Considerando o

ho
n@
exposto, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.
yo
( ) A legislação é um dos fundamentos da Ética Profissional, embora esta não se
na

reduza inteiramente às leis, pois de sua composição também participam conceitos


be

e teorias filosóficas, bem como normas de conduta estabelecidas por costumes


lla
rie

profissionais.
ab

( ) Em princípio, deve haver plena coerência entre a legislação e a ética


-g

profissional. Em situações objetivas, os atos de psicólogos são avaliados tanto sob


2
-7

o ponto de vista da competência e dos resultados obtidos no exercício profissional


02
.1

quanto na perspectiva da adequação das condutas por eles praticadas às leis e às


76

prescrições do Código de Ética Profissional.


.6
22

( ) A palavra “ética” designa um sistema prescritivo de normas de ação social


-9

coletivamente endossado, havendo a crença compartilhada de que essas normas


do
ru

são desejáveis, sendo os atos humanos praticados que estejam em consonância


se

com essas prescrições, avaliados como bons e corretos, merecendo aprovação e


s
ia

até mesmo reconhecimento social.


r
fa

( ) Na perspectiva psicológica, teorias éticas e prescrições morais habitam a


n
yo

cognição, nela sendo configuradas como crenças ou sistemas de crenças,


na

conforme o pensamento de cada um. Quanto mais elaborado ou sofisticado for o


be
lla

pensamento, mais consistente tende a ser o conjunto de crenças sobre nossos


ie

deveres e obrigações.
br
ga

A sequência está correta em


A) F, F, F, F. B) F, F, V, F. C) V, V, F, V. D) V, V, V, V.
Gabarito: C
Comentários: A terceira assertiva, segundo a referencia apresentada em aula,
trata da moral, não da ética. =]

50. IDECAN – Prefeitura Municipal de Liberdade/MG – Psicólogo – 2015

| 70
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

“Há duas vertentes teóricas na Ética: a que tem seu fundamento nas ideias de
dever e de obrigação; e, a que se baseia na responsabilidade social. A primeira é a
da deontologia, ao passo que a segunda visão é referida como teleológica. A
linguagem própria da Ética deontológica assemelha-se a das leis: em ambas, a
linguagem se caracteriza pela natureza normativa, baseada no postulado de que o
mérito da conduta depende de sua coerência com o que é prescrito como correto,
ou seja, justo e ético. Há, neste caso, a primazia do princípio, tal como se encontra

26
na Crítica da Razão Prática de Immanuel Kant (1724 – 1804). Algo distinto

2:
:1
fundamenta a visão teleológica: nesta, o ponto de vista adotado é o de que na

18
avaliação da qualidade ética de uma conduta devem ser considerados

2
02
prioritariamente os resultados por ela produzidos. Isto não quer dizer que no

/2
direcionamento teleológico os princípios não venham a ser considerados, até

02
4/
mesmo porque uma posição ética que ignore a importância de princípios éticos

-2
fundamentais não teria uma resolução teórica viável. No caso da Ética teleológica,

om
valorizam-se mais os efeitos objetivos de ações empreendidas do que os

l.c
ai
princípios fundadores.” (Kruger, 2011.)

tm
Considerando o trecho anterior, é correto afirmar que o código de ética

ho
profissional do psicólogo é formulado n@
yo
A) segundo uma perspectiva teleológica, a qual pauta-se em uma tendência
na

internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de conduta


be

profissional.
lla
rie

B) em conformidade com uma perspectiva deontológica, a qual pauta-se em uma


ab

tendência internacional adotada no processo de elaboração de códigos éticos de


-g

conduta profissional.
2
-7

C) para que a responsabilidade social relativa à obrigatoriedade de contribuir no


02
.1

atendimento aos interesses e às necessidades das pessoas, grupos e organizações


76

atendidas, respeitando seus direitos, e sejam contemplados de forma teleológica


.6
22

explícita.
-9

D) para reduzir os códigos éticos normativos de procedimentos profissionais


do
ru

daqueles que podem ser considerados rigorosamente éticos, uma vez que não se
se

originam dedutivamente de uma específica teoria ética, mas mais precisamente


s
ia

por uma teoria da moral profissional.


r
fa

Gabarito: B
n
yo

Comentários: Volte a esse autor na nossa aula.


na
be
lla

51. QUADRIX - VII Concurso de Provas e Títulos - CFP I PSICOLOGIA


ie

ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO – 2012


br
ga

Uma das questões centrais da atuação profissional do psicólogo no campo


das organizações se define pelas implicações éticas da realização do seu
trabalho. Algumas de suas ações no contexto das empresas ferem direta ou
indiretamente o Código de Ética Profissional do psicólogo. Dentre elas, pode-
se citar:
(A) O tecnicismo e a crença na neutralidade da atuação do psicólogo.
(B) Uma visão estratégica da atuação profissional do psicólogo nas empresas.
(C) O diálogo multidisciplinar com os vários atores organizacionais.

| 71
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(D) A compreensão de que a atuação profissional do psicólogo envolve vários


âmbitos de análise e intervenção.
(E) A consciência de que a atuação profissional do psicólogo tem limites de
ação.
Gabarito: A
Comentários: Tudo bem, questão mal elaborada, mas podemos dar conta dela.
De acordo com o Código de Ética, em diversos momentos fica claro que a atuação

26
profissional deve ser contextualizada. Indiretamente podemos concluir a

2:
:1
completa ausência de neutralidade no trabalho do psicólogo.

18
2
02
52. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014

/2
Sabe-se que, em muitos processos de Destituição do Poder Familiar, os

02
4/
argumentos utilizados contra as famílias de origem consistem em comparações

-2
entre esses núcleos familiares e “pais” e “mães” idealizados, sem que se

om
problematizem as condições sociais e políticas articuladas às alegadas dinâmicas

l.c
ai
de negligência, risco ou abandono da criança. Nesses processos são usualmente

tm
solicitados estudos técnicos sobre a dinâmica familiar. Na produção desses

ho
n@
documentos cabe ao psicólogo atentar para os seguintes Princípios Fundamentais
yo
previstos no Código de Ética Profissional do Psicólogo:
na

I. Basear o trabalho no respeito, promoção da liberdade, da


be

dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano que


lla
rie

embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.


ab

II. Trabalhar visando promover a saúde e a qualidade de vida das


-g

pessoas e das coletividades, contribuindo para eliminação de


2
-7

quaisquer formas de negligência, exploração, violência, crueldade e


02
.1

opressão.
76

III. Atuar com responsabilidade social, analisando crítica e


.6
22

historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.


-9

IV. Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades


do
ru

para as quais esteja capacitado pessoal, política, teórica e


se

tecnicamente.
s
ia

Assinale se:

r
fa

(A) somente I está correta.



n
yo

(B) somente I e II estão corretas.


na
be

(C) somente II e III estão corretas.


lla

(D) somente I, II e III estão corretas.


ie

(E) somente I, II e IV.


br
ga

Gabarito: D
Comentários: Todas pegam a literalidade do nosso Código de Ética, exceto a IV.
Responsabilidade política é algo que não é tratado em nossa Resolução n˚ 10 de
2005.

53. FGV – DP/RJ – Psicólogo – 2014


Em considerando uma situação hipotética na qual o paciente diz em
atendimento clínico que costuma agredir o seu filho como forma de educá-lo, o

| 72
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

psicólogo, de acordo com o código de ética e as leis jurídicas,


(A) deve quebrar o sigilo somente mediante determinação judicial.
(B) deve manter o sigilo, podendo quebrá-lo somente em situação de violência
física ou sexual.
(C) pode quebrar o sigilo baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
(D) deve quebrar o sigilo em qualquer situação que envolva maus-tratos à criança
e ao adolescente.

26
(E) não pode quebrar o sigilo em nenhuma hipótese.

2:
:1
Gabarito: C

18
Comentários: Aqui temos de ter o conhecimento de dois artigos da Resolução n˚

2
02
10 de 2005:

/2
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de

02
4/
proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos

-2
ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.

om
Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências

l.c
ai
decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios

tm
fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o

ho
n@
psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na
yo
busca do menor prejuízo.
na
be

54. FGV – AL/BH – 2014


lla
rie

Um psicólogo soube que uma empresa estava contratando estagiários de


ab

diferentes cursos de graduação para fazer aplicações de inventários de


-g

personalidade. Os estagiários trabalhavam supervisionados por uma psicóloga,


2
-7

que organizava um período inicial de treinamento, durante o qual aprendiam a


02
.1

utilizar diferentes técnicas.


76

A empresa funcionava terceirizada, prestando serviços e consultoria para


.6
22

várias outras empresas, com bastante sucesso.


-9

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.


do
ru

I. O psicólogo comunicou a situação ao Conselho Federal de


se

Psicologia.
s
ia

II. O psicólogo resolveu não tomar nenhuma medida, uma vez que a
r
fa

psicóloga parecia cuidadosa e treinava os estagiários para realizar


n
yo

os procedimentos.
na

III. O psicólogo enviou uma carta à empresa, explicando que a


be
lla

psicóloga estava ferindo o Código de Ética Profissional do psicólogo.


ie

Assinale:
br
ga

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.


(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Gabarito: A
Comentários: Apenas podemos ensinar testes e instrumentos psicológicos para
psicólogos ou graduandos de psicologia. Caso presenciemos tal afronta ao Código

| 73
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

de Ética, o Conselho Federal de Psicologia deve ser comunicado. Mas Alyson, onde
fala que devemos denunciar tal ato ao CFP? Não fala, decorre do bom senso ético
e profissional mesmo (além de não termos a alternativa de todas incorretas). Veja:
Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer,
informar, orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e
normas contidas neste Código.
Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou

26
venderá a leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou

2:
:1
facilitem o exercício ilegal da profissão.

18
2
02
55. FGV – AL-MT – Psicólogo - 2013

/2
Segundo o Código de Ética do Psicólogo, assinale a afirmativa que indica o

02
4/
procedimento correto.

-2
(A) Em caso de condenação por ato indevido, o Código prevê a suspensão do

om
direito de exercício por 50 dias.

l.c
ai
(B) Um psicóloga resolveu dar início ao atendimento e formação de outros

tm
profissionais segundo uma técnica ainda não regularizada no Brasil. O psicólogo,

ho
n@
considerando a seriedade de seu trabalho e o custo do investimento, resolve dar
yo
continuidade a seu trabalho.
na

(C) Um psicólogo atuou em uma Instituição de internação de menores durante


be

dois anos e, por entrar em conflito com seu superior, foi demitido. Considerando a
lla
rie

demissão uma afronta a seu trabalho, resolve destruir todo o material arquivado.
ab

(D) Cabe ao psicólogo avaliar as situações em que é necessário quebrar o sigilo


-g

profissional.
2
-7

(E) Um grupo de profissionais, com o objetivo de angariar mais clientes, fizeram


02
.1

importante investimento em propaganda, investiu em propaganda, cobrando


76

preços abaixo do mercado e enfatizando esse aspecto em cartazes e panfletos


.6
22

distribuídos.
-9

Gabarito: D
do
ru

Comentários: Vejamos cada uma à luz da Resolução n˚ 10 de 2005 (nosso Código


se

de Ética).
s
ia

(A) Em caso de condenação por ato indevido, o Código prevê a


r
fa

suspensão do direito de exercício por 50 dias. [o nosso código de ética


n
yo

não indica os casos em que irá aplicar as penalidades previstas]


na

(B) Um psicóloga resolveu dar início ao atendimento e formação de


be
lla

outros profissionais segundo uma técnica ainda não regularizada no


ie

Brasil. O psicólogo, considerando a seriedade de seu trabalho e o custo


br
ga

do investimento, resolve dar continuidade a seu trabalho. [se a técnica


não está regularizada, não podemos utilizar. Art. 2˚ - Ao Psicólogo é
vedado: f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de
atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não
estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão;]
(C) Um psicólogo atuou em uma Instituição de internação de menores
durante dois anos e, por entrar em conflito com seu superior, foi
demitido. Considerando a demissão uma afronta a seu trabalho,

| 74
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

resolve destruir todo o material arquivado. [esse psicólogo cometeu


falta ética ao não preservar os documentos de seu trabalho
profissional]
(D) Cabe ao psicólogo avaliar as situações em que é necessário quebrar
o sigilo profissional. [Assertiva correta! Art. 10 – Nas situações em que
se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art.
9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código,

26
excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela

2:
:1
quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.

18
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste

2
02
artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações

/2
estritamente necessárias.]

02
4/
(E) Um grupo de profissionais, com o objetivo de angariar mais clientes,

-2
fizeram importante investimento em propaganda, investiu em

om
propaganda, cobrando preços abaixo do mercado e enfatizando esse

l.c
ai
aspecto em cartazes e panfletos distribuídos. [Art. 20 – O psicólogo, ao

tm
promover publicamente seus serviços, por quaisquer meios, individual

ho
n@
ou coletivamente: d) Não utilizará o preço do serviço como forma de
yo
propaganda;]
na
be
lla
rie

56. FGV – AL-MT – Psicólogo - 2013


ab

De acordo com o Código de Ética de Psicologia, indique a conduta adequada


-g

(A) Após a entrevista de triagem, é permitido ao psicólogo sugerir o


2
-7

encaminhamento de paciente para outra instituição em que trabalhe, desde que


02
.1

de comum acordo com o paciente.


76

(B) Um psicólogo iniciou o trabalho, acertando um valor que considerou justo e


.6
22

que acordou com o paciente. Ao ter mais detalhes sobre a situação financeira do
-9

paciente, decidiu cobrar mais pelas sessões de que o previamente acordado.


do
ru

(C) Durante uma grave dos funcionários, profissionais de psicologia decidiram


se

manter atendimentos emergenciais e avisar aos outros pacientes da interrupção


s
ia

do atendimento por um determinado período.


r
fa

(D) Numa situação emergencial, os psicólogos convocados para ajudar os


n
yo

moradores que perdem suas casas, se recusaram a trabalhar ou disseram que só


na

trabalhariam se fosse pago um adicional pelos serviços prestados.


be
lla

(E) Um psicólogo foi solicitado gerente de uma empresa a administrar um curso de


ie

capacitação para funcionários administrativos que iriam aplicar testes em um


br
ga

processo seletivo.
Gabarito: C
Comentários: Vejamos cada uma à luz da Resolução n˚ 10 de 2005 (nosso Código
de Ética).
(A) Após a entrevista de triagem, é permitido ao psicólogo sugerir o
encaminhamento de paciente para outra instituição em que trabalhe, desde
que de comum acordo com o paciente. [Art. 2˚ - Ao Psicólogo é vedado: i)
Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços; l) Desviar

| 75
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício próprio,


pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha
qualquer tipo de vínculo profissional;]
(B) Um psicólogo iniciou o trabalho, acertando um valor que considerou
justo e que acordou com o paciente. Ao ter mais detalhes sobre a situação
financeira do paciente, decidiu cobrar mais pelas sessões de que o
previamente acordado. [Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho,

26
o psicólogo: b) Estipulará o valor de acordo com as características da

2:
:1
atividade e o comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início do

18
trabalho a ser realizado]

2
02
(C) Durante uma grave dos funcionários, profissionais de psicologia

/2
decidiram manter atendimentos emergenciais e avisar aos outros pacientes

02
4/
da interrupção do atendimento por um determinado período. [assertiva

-2
correta: Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações,

om
garantirá que: a) As atividades de emergência não sejam interrompidas; b)

l.c
ai
Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos

tm
serviços atingidos pela mesma.]

ho
n@
(D) Numa situação emergencial, os psicólogos convocados para ajudar os
yo
moradores que perdem suas casas, se recusaram a trabalhar ou disseram
na

que só trabalhariam se fosse pago um adicional pelos serviços prestados.


be

[Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos: d) Prestar serviços


lla
rie

profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem


ab

visar benefício pessoal;]


-g

(E) Um psicólogo foi solicitado pelo gerente de uma empresa a administrar


2
-7

um curso de capacitação para funcionários administrativos que iriam aplicar


02
.1

testes em um processo seletivo. [Art. 18 – O psicólogo não divulgará,


76

ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos instrumentos e técnicas


.6
22

psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.]


-9
do
ru

57. FCC - TRT 12° Região – Psicologia – 2013


se

Acerca do Código de Ética Profissional do Psicólogo, é INCORRETO afirmar


s
ia

que o psicólogo
r
fa

(A) contribuirá para promover a universalização do acesso da população às


n
yo

informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões


na

éticos da profissão.
be
lla

(B) zelará para que o exercício profissional seja efetuado com austeridade, mesmo
ie

quando levado a tolerar e aceitar situações em que a Psicologia esteja sendo


br
ga

aviltada.
(C) atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo
científico de conhecimento e de prática.
(D) trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e
das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

| 76
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(E) atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a


realidade política, econômica, social e cultural.
Gabarito: B
Comentários: Vejamos cada uma.
(A) contribuirá para promover a universalização do acesso da população às
informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos
padrões éticos da profissão.

26
Princípios Universais

2:
:1
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso

18
da população às informações, ao conhecimento da ciência

2
02
psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.

/2
(B) zelará para que o exercício profissional seja efetuado com austeridade,

02
4/
mesmo quando levado a tolerar e aceitar situações em que a Psicologia

-2
esteja sendo aviltada.

om
Princípios Universais

l.c
ai
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado

tm
com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja

ho
sendo aviltada. n@
yo
(C) atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento
na

profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como


be

campo científico de conhecimento e de prática.


lla
rie

Princípios Fundamentais
ab

IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo


-g

aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento


2
-7

da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.


02
.1

(D) trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das


76

pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer


.6
22

formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e


-9

opressão.
do
ru

Princípios Fundamentais
se

II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de


s
ia

vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação


r
fa

de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração,


n
yo

violência, crueldade e opressão.


na

(E) atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente


be
lla

a realidade política, econômica, social e cultural.


ie

Princípios Fundamentais
br
ga

III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando


crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e
cultural.

58. FCC - TRT 18ª Região – Psicologia - 2013


Segundo o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é vedado ao
psicólogo prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que

| 77
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de


informações
(A) divulgadas.
(B) negociadas.
(C) limitadas.
(D) polêmicas.
(E) privilegiadas.

26
Gabarito: E

2:
:1
Comentários: Segundo o artigo 2º, ao psicólogo é vedado:

18
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que

2
02
possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de

/2
informações privilegiadas;

02
4/
-2
59. FCC - 2012 - TRE-CE - Analista Judiciário - Psicologia

om
O art. 4° do Código de Ética Profissional do Psicólogo informa que, ao fixar a

l.c
ai
remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo: levará em conta a justa retribuição

tm
aos serviços prestados e as condições do usuário ou beneficiário; estipulará o

ho
n@
valor de acordo com as características da atividade e o comunicará ao usuário ou
yo
beneficiário antes do início do trabalho a ser realizado e assegurará a qualidade
na

dos serviços oferecidos


be

a) respeitando os valores aplicados pelo mercado de saúde.


lla
rie

b) por meio do valor acordado.


ab

c) respeitando as tabelas de valores indicadas pelo Conselho Regional de


-g

Psicologia do qual faz parte.


2
-7

d) respeitando a média dos valores estabelecidos pelas tabelas de valores


02
.1

indicadas pelo Conselho Regional de Psicologia do qual faz parte.


76

e) independentemente do valor acordado.


.6
22

Gabarito: E
-9

Comentários: Segundo nosso código de ética:


do
ru

Art. 4°. Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:


se

a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as


s
ia

condições do usuário ou beneficiário;


r
fa

b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o


n
yo

comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser


na

realizado;
be
lla

c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do


ie

valor acordado.
br
ga

60. FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia


Como psicólogo contratado pelo Tribunal Regional do Trabalho você
precisa avaliar se um servidor, após ter alta do Hospital em que estava internado,
poderá retornar ou não às suas atividades profissionais de imediato. Como parte
do que precisa levantar para proceder a esta avaliação, o psicólogo/você necessita
conversar com outros profissionais da saúde, envolvidos no tratamento deste

| 78
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

servidor. Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo


(Art. 6°, inciso b), no relacionamento com profissionais não psicólogos, deve-se
compartilhar
a) todas as informações fornecidas pelo paciente e sua família, desde que
garantidos critérios de confidencialidade à família do paciente, por todos os
membros da equipe multidisciplinar.
b) todas as informações colhidas com os demais profissionais, já que se

26
encontram envolvidos no processo de cura do servidor e compõem uma equipe

2:
:1
multidisciplinar no Setor de trabalho hospitalar.

18
c) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pelo

2
02
paciente e relativas ao momento do adoecimento, procedimento usual, nestes

/2
casos.

02
4/
d) somente informações relativas às condições de saúde atual, permitidas pela

-2
família do paciente e relativas às experiências anteriores ao episódio da

om
hospitalização.

l.c
ai
e) somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,

tm
resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a

ho
responsabilidade, de quem receber, de preservar o sigilo. n@
yo
Gabarito: E
na

Comentários: Segundo nosso código de ética:


be

Art. 6º. O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:


lla
rie

a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados


ab

demandas que extrapolem seu campo de atuação;


-g

b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço


2
-7

prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações,


02
.1

assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.


76
.6
22

61. FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Psicologia


-9

Um psicólogo está envolvido em um trabalho multiprofissional em que a


do
ru

intervenção faz parte da metodologia adotada. Segundo o Código de Ética


se

Profissional do Psicólogo (Art. 7°, inciso d), ele poderá intervir


s
ia

a) em casos que não se trate de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do


r
fa

serviço.
n
yo

b) sem pedido do profissional responsável pelo serviço.


na

c) na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro


be
lla

profissional.
ie

d) quando não for informado da interrupção voluntária e definitiva do serviço, por


br
ga

parte do paciente.
e) quando não for informado de interrupção temporária do serviço, por qualquer
uma das partes.
Gabarito: C
Comentários: Vejamos a literalidade pedida:
Art. 7º. O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos
que estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes
situações:

| 79
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;


b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço,
quando dará imediata ciência ao profissional;
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da
interrupção voluntária e definitiva do serviço;
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer
parte da metodologia adotada.

26
2:
:1
18
62. FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Psicologia

2
02
Para atuar de acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo

/2
(Princípios Fundamentais - item I), o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito

02
4/
e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser

-2
humano, apoiado nos valores que embasam

om
a) o Estatuto do Idoso e do Cidadão.

l.c
ai
b) o Código Civil Brasileiro.

tm
c) o Código Penal Brasileiro Revisado.

ho
d) o Código de Ética Universal das categorias especializadas. n@
yo
e) a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
na

Gabarito: E
be

Comentários: No início do código de ética, encontramos o seguinte:


lla
rie

I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da


ab

liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano,


-g

apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos


2
-7

Humanos.
02
.1
76

63. FUNRIO – INSS – Psicologia (Prova Cancelada) – 2013


.6
22

A responsabilidade profissional do psicólogo diz respeito a


-9

A) envolver-se com organizações que favoreçam o exercício da profissão.


do
ru

B) permitir que as relações de poder, no contexto em que atua, sirvam de recurso à


se

prática de atendimento psicológico.


s
ia

C) fornecer informações, a quem de direito, sobre seu paciente, transmitindo o


r
fa

que for necessário à tomada de decisões sobre o caso.


n
yo

D) utilizar o conhecimento de práticas psicológicas como recurso de


na

favorecimento social.
be
lla

E) levar o paciente a encarar novas práticas e formas de enfrentamento de seus


ie

conflitos.
br
ga

Gabarito: C (com ressalvas)


Comentários: Essa questão deve ser entendida a partir de nosso Código de Ética2.
Vejamos cada assertiva:
A) envolver-se com organizações que favoreçam o exercício da profissão.

2
Disponível em: http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo_etica1.pdf

| 80
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Se entendermos “favorecer” como respeitar ou defender, a assertiva


estará correta. Veja o que diz o nosso Código de Ética:
Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em
uma organização, considerará a missão, a filosofia, as políticas, as
normas e as práticas nela vigentes e sua compatibilidade com os
princípios e regras deste Código.
Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo

26
recusar-se a prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao

2:
:1
órgão competente.

18
2
02
B) permitir que as relações de poder, no contexto em que atua, sirvam de recurso à

/2
prática de atendimento psicológico.

02
4/
Se entendermos “recursos” como fonte de conhecimento para a

-2
atuação profissional, a assertiva estará correta. Nos princípios

om
fundamentais, temos:

l.c
ai
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em

tm
que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades

ho
n@
profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância
yo
com os demais princípios deste Código.
na
be

C) fornecer informações, a quem de direito, sobre seu paciente, transmitindo o


lla
rie

que for necessário à tomada de decisões sobre o caso.


ab

Logo no primeiro artigo, temos:


-g

f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,


2
-7

informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu


02
.1

objetivo profissional;
76
.6
22

D) utilizar o conhecimento de práticas psicológicas como recurso de


-9

favorecimento social.
do
ru

Realmente, nada no nosso Código de Ética fala dobre isso.


se
s
ia

E) levar o paciente a encarar novas práticas e formas de enfrentamento de seus


r
fa

conflitos.
n
yo

Novamente, nada em nosso código fala sobre isso.


na

Mas Alyson, como podemos ter três assertivas corretas? Pois é, caro amigo,
be
lla

minha conclusão é que o estagiário de psicologia que foi contratado para fazer
ie

essa prova (pois seria vergonha alheia saber que um psicólogo formado foi capaz
br
ga

de fazer essa questão tão fraca) achou que a parte “Das Responsabilidades do
Psicólogo” estava vinculado apenas ao primeiro artigo. Nesse raciocínio, tosco
mas possível, justificaríamos a letra “C” como correta. Discuti com vários alunos
de nosso grupo de estudos (psicologiaconcursos@googlegroups.com.br) e essa é a
única explicação plausível para tal disparate.

64. CESPE – TRE-BA – Psicólogo – 2017

| 81
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Assinale a opção que apresenta princípio fundamental do Código de Ética


Profissional do Psicólogo.
A promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas, porém sem impactar a
coletividade
B prática profissional digna e fundamentada nos preceitos religiosos e espirituais
seguidos pelo paciente
C neutralidade profissional, ainda que com negligenciamento da realidade social,

26
econômica e cultural do paciente

2:
:1
D atuação responsável, com aprimoramento contínuo do profissional

18
E prevenção da prática de automedicação por meio da restrição de acesso ao

2
02
conhecimento da ciência psicológica por público leigo

/2
Gabarito: D

02
4/
Comentários: Tem que ser princípio fundamental! Somente a letra D atende ao

-2
pedido.

om
l.c
ai
65. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015

tm
Assinale a opção em que se apresenta uma penalidade para infrações disciplinares

ho
n@
decorrentes de transgressões dos preceitos do Código de Ética Profissional do
yo
Psicólogo.
na

A censura individual
be

B suspensão do exercício profissional por até sessenta dias


lla
rie

C repreensão aplicada por escrito


ab

D advertência
-g

E demissão
2
-7

Gabarito: D
02
.1

Comentários: A única penalidade real presente no nosso código de ética é a da


76

letra D.
.6
22
-9

66. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015


do
ru

Com base nas disposições do Código de Ética Profissional do Psicólogo, assinale a


se

opção correta.
s
ia

A O código de ética vigente reflete a necessidade sentida pela categoria de atender


r
fa

aos interesses sociais da população.


n
yo

B Um dos princípios fundamentais da categoria preconiza que o psicólogo deve


na

desconsiderar as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos


be
lla

dessas relações sobre as suas atividades profissionais.


ie

C É vedado ao psicólogo emprestar a leigos instrumentos ou técnicas psicológicas


br
ga

que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.


D O psicólogo poderá emitir documentos sem fundamentação e qualidade
técnico-científica quando estes puderem interferir positivamente nos objetos do
serviço prestado.
E É vedado ao psicólogo promover publicamente seus serviços, por quaisquer
meios, de modo individual ou coletivo.
Gabarito: C
Comentários: O CEP atende às necessidades da categoria. O psicólogo deve

| 82
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

considerar as relações de poder nos contextos em que atua. Não pode emitir
documentos sem fundamentação. Pode promover publicamente os seus serviços,
desde que respeite as normas do Código de Ética.

67. CESPE – TRE-RS – Psicólogo – 2015


Ainda a propósito do disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo,
assinale a opção correta.

26
A No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, devem ser

2:
:1
comunicadas ao responsável todas as informações colhidas para que sejam

18
promovidas medidas em benefício daqueles.

2
02
B O referido código poderá ser alterado pelos conselhos regionais de psicologia,

/2
por iniciativa própria ou da categoria, desde que ouvido o CFP.

02
4/
C As dúvidas na observância desse código e os casos omissos serão resolvidos pelo

-2
CFP, ouvindo-se os conselhos regionais de psicologia.

om
D O psicólogo que interromper seu trabalho por extinção do serviço de Psicologia

l.c
ai
deverá destruir completamente seus arquivos confidenciais.

tm
E Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar e orientar

ho
n@
os estudantes acerca dos princípios e das normas contidas nesse código, assim
yo
como exigir deles a observância desses princípios.
na

Gabarito: E
be

Comentários: Sempre comunicará apenas o necessário. O CEP é alterado pelo


lla
rie

CFP, ouvidos os CRPs. As dúvidas são resolvidas pelo CRP. Em caso de interrupção,
ab

deve guardar os documentos ou encaminhar ao CRP, caso o serviço seja


-g

descontinuado.
2
-7
02
.1

68. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


76

Com relação à ética profissional do psicólogo, julgue os itens que se seguem.


.6
22

O psicólogo organizacional deverá respeitar o sigilo profissional, podendo


-9

decidir pela quebra desse sigilo em situações de conflito com os princípios


do
ru

fundamentais do seu código de ética profissional, baseando sua decisão na busca


se

do menor prejuízo, exceto nos casos previstos em lei.


s
ia

Gabarito: C
r
fa

Comentários: JUSTIFICATIVA – O Código de Ética Profissional do Psicólogo


n
yo

estabelece: “Art. 9° – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de


na

proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou


be
lla

organizações a que se tenha acesso no exercício profissional. Art. 10 – Nas situações


ie

em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9° e


br
ga

as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos


previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua
decisão na busca do menor prejuízo.”

69. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


A transgressão dos preceitos contidos no código de ética profissional do
psicólogo, considerada infração disciplinar, inclui as seguintes penalidades:

| 83
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

advertência verbal, advertência por escrito, censura ética, suspensão do exercício


profissional por até vinte dias e cassação do exercício profissional.
Gabarito: E
Comentários: JUSTIFICATIVA – O Código de Ética Profissional do Psicólogo
estabelece: “Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem
infração disciplinar com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos
dispositivos legais ou regimentais:

26
a) Advertência; b) Multa; c) Censura pública; d) Suspensão do exercício

2:
:1
profissional, por até 30 (trinta) dias, ad referendum do Conselho Federal de

18
Psicologia; e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho

2
02
Federal de Psicologia”.

/2
02
4/
70. CESPE – DPF – Psicologia – 2014

-2
Considerando o código de ética que rege a profissão e a atuação do psicólogo,

om
julgue os itens subsecutivos.

l.c
ai
Em se tratando de paciente que esteja envolvido em casos de perícia judicial, o

tm
profissional/psicólogo poderá atuar como perito, mesmo que tenha atendido,

ho
n@
individual e clinicamente, em momento anterior, o referido paciente.
yo
Gabarito: E
na

Comentários: JUSTIFICATIVA – O profissional psicólogo que atua enquanto perito


be

em casos judiciais deve zelar pela neutralidade, evitando situações que possam
lla
rie

comprometer a fidelidade de dados e de informações colhidas ao longo do


ab

processo.
-g
2
-7

71. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


02
.1

Na prestação de serviços psicológicos, é vedado ao psicólogo fornecer, a


76

qualquer pessoa, informações a respeito dos objetivos de suas intervenções.


.6
22

Gabarito: E
-9

Comentários: JUSTIFICATIVA – O fornecimento de informações, a quem de direito,


do
ru

sobre o caso ou os objetivos das intervenções constitui um dever fundamental do


se

profissional, quando da prestação de serviços psicológicos.


s
ia
r
fa

72. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


n
yo

No que tange aos resultados das intervenções psicológicas realizadas, o


na

profissional deverá informar, a quem de direito, apenas aqueles que são necessários
be
lla

para a tomada de decisões, preservando o usuário e(ou) o beneficiário.


ie

Gabarito: C
br
ga

Comentários: JUSTIFICATIVA – Cabe ao psicólogo a comunicação dos resultados, a


quem de direito, apenas daquelas informações necessárias a tomada de decisões,
preservando-se o usuário e/ou beneficiário.

73. CESPE – DPF – Psicologia – 2014


Em caso de greves ou paralisações da categoria profissional, o psicólogo
dispõe do direito de interromper todas as atividades concernentes à prestação de
serviços psicológicos.

| 84
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Gabarito: E
Comentários: JUSTIFICATIVA – Em caso de greve ou paralisações, o profissional
poderá interromper todas as atividades concernentes à prestação de serviços
psicológicos, exceto as atividades de emergência.

74. CESPE – DEPEN - 2013


Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens

26
seguintes.

2:
:1
No exercício de sua profissão, o psicólogo pode ser responsabilizado

18
individual ou coletivamente por suas ações e pelas consequências advindas

2
02
dessas ações.

/2
( ) Certo ( ) Errado

02
4/
Gabarito: C

-2
Comentários: De acordo com o nosso Código de Ética3, logo em sua introdução,

om
temos a seguinte descrição: “Um Código de Ética profissional, ao estabelecer

l.c
ai
padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva categoria

tm
profissional e pela sociedade, procura fomentar a auto-reflexão exigida de cada

ho
n@
indivíduo acerca da sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal e
yo
coletivamente, por ações e suas consequências no exercício profissional”.
na
be

75. CESPE – DEPEN - 2013


lla
rie

O conjunto fixo e normativo da atuação e das técnicas que regem a práxis do


ab

psicólogo, conforme especificado no código de ética, é pautado nas


-g

responsabilidades e no compromisso que o profissional tem consigo mesmo e


2
-7

com a sociedade.
02
.1

( ) Certo ( ) Errado
76

Gabarito: E
.6
22

Comentários: O nosso Código de Ética não é um conjunto fixo e normativo da


-9

atuação e das técnicas. O próprio Código afirma em seu preâmbulo: “Este Código
do
ru

de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento


se

de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo”.


s
ia
r
fa

76. CESPE – DEPEN - 2013


n
yo

O código de ética estabelece um conjunto de padrões e condutas esperadas no


na

que tange à prática profissional, exigindo sempre uma reflexão crítica e contínua
be
lla

do exercício da profissão pelo psicólogo.


ie

( ) Certo ( ) Errado
br
ga

Gabarito: C
Comentários: Essa concepção está correta e decorre diretamente do Inciso III da lei
que aprova nosso Código de Ética: “O psicólogo atuará com responsabilidade
social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e
cultural”.

3
Resolução CFP n° 10/2005

| 85
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

77. CESPE – DEPEN - 2013


A normatização de técnicas é um objetivo fundamental do código de ética
profissional advindo da necessidade de assegurar práticas éticas pautadas nos
direitos fundamentais do indivíduo.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: A normatização das técnicas não é o escopo do nosso Código de

26
Ética. Além disso, não há lei que trate especificamente de tal normatização de

2:
:1
técnicas. O que encontramos, na atualidade, é um conjunto de princípios da

18
atuação do profissional psicólogo espalhados por diferentes resoluções. Essa

2
02
concepção é coerente com a postura do Conselho Federal de Psicologia de não

/2
limitar técnicas psicológicas, mas de garantir que elas tenham um padrão mínimo

02
4/
de qualidade em sua aplicação profissional.

-2
om
78. CESPE – DEPEN - 2013

l.c
ai
O código de ética considera valores e demandas sociais, sendo norteado por

tm
padrões éticos que garantem vínculos adequados entre os profissionais e entre o

ho
profissional e a sociedade de modo geral. n@
yo
( ) Certo ( ) Errado
na

Gabarito: C
be

Comentários: Na primeira alínea introdutória de nosso Código de Ética,


lla
rie

encontramos essa definição: “a. Valorizar os princípios fundamentais como


ab

grandes eixos que devem orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a


-g

profissão, as entidades profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas


2
-7

as práticas e estas demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e


02
.1

institucional”.
76
.6
22

79. CESPE – DEPEN - 2013


-9

O Código de Ética do Profissional do Psicólogo prevê exceções para a quebra


do
ru

de sigilo profissional, devendo o profissional embasar sua decisão para mantê-lo


se

na busca do maior benefício para as partes envolvidas.


s
ia

( ) Certo ( ) Errado
r
fa

Gabarito: E
n
yo

Comentários: Temos aqui um conjunto de artigos que nos ajudam a entender o


na

erro dessa assertiva. Em verdade, apesar de termos o dever de respeitarmos o


be
lla

sigilo, como diz o Art. 9º de nossa Resolução CFP n° 10/2005, logo em seguida, no
ie

art. 10, a própria resolução fala que, excetuando-se os casos previstos em lei, o
br
ga

psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do
menor prejuízo. Seu parágrafo único fala que em caso de quebra do sigilo previsto
no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações
estritamente necessárias. O que tudo isso significa? Significa que o psicólogo pode
decidir pela quebra do sigilo profissional e que deve restringir-se as informações
estritamente necessárias e pautado pelo princípio do menor prejuízo, e não
aquelas que gerem o maior benefício para as partes envolvidas. Essa distinção,
apesar de parecer semelhante, é fundamental para qualquer concurso.

| 86
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

80. CESPE – DEPEN - 2013


A missão fundamental de um código de ética profissional é normatizar a
natureza técnica do trabalho, assegurando, assim, um padrão de conduta dos
profissionais que fortaleça o reconhecimento social da categoria.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E

26
Comentários: Os Códigos de Ética devem priorizar a descrição de princípios

2:
:1
profissionais e não manuais de aplicação de procedimentos e técnicas. Essa

18
perspectiva visa assegurar a postura profissional ética do trabalhador. Nosso

2
02
Código de Ética, por exemplo, fala que: “Este Código de Ética pautou-se pelo

/2
princípio geral de aproximar-se mais de um instrumento de reflexão do que de um

02
4/
conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo”.

-2
om
81. CESPE – DEPEN - 2013

l.c
ai
O Código de Ética Profissional do Psicólogo aproxima-se mais de um

tm
instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo

ho
psicólogo. n@
yo
( ) Certo ( ) Errado
na

Gabarito: C
be

Comentários: Essa é uma assertiva correta e que foi elaborada com preguiçosa
lla
rie

pela banca. Assim como comentamos na questão passada, o nosso Código de


ab

Ética diz: “Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se
-g

mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem


2
-7

seguidas pelo psicólogo”.


02
.1
76

82. CESPE – DEPEN - 2013


.6
22

João Gregório, graduado em psicologia há um ano, tem afinidade com a


-9

psicologia clínica e planeja iniciar uma pós-graduação lato sensu nessa área de
do
ru

conhecimento. Seu cartão pessoal apresenta as seguintes informações: “João


se

Gregório Matias Júnior; psicólogo clínico; atendimento a famílias e casais; faça


s
ia

uma visita; apenas R$ 30,00 a sessão; conflitos? depressão? pânico? Ligue já e


r
fa

marque sua consulta; telefone de contato 30XX513”.


n
yo

Com base no Código de Ética Profissional do Psicólogo, julgue os itens a


na

seguir, acerca da promoção pública dos serviços de psicologia.


be
lla

O cartão pessoal referido deixa evidente qual o público-alvo de João. Esse é


ie

um aspecto relevante, pois, de acordo com o código de ética, deve-se propor


br
ga

apenas atividades privativas do psicólogo.


( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Essa divulgação do pretenso público-alvo está em desacordo com o
art. 20 do nosso Código de Ética. Por esse artigo, apesar de ficarmos em dúvida se
podemos ou não divulgar o nosso público de atendimento, temos a certeza, pela
literalidade da lei, que não podemos propor atividades privativas de outras

| 87
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

profissões (o que é diferente de propormos apenas atividades privativas de nossa


profissão).
Considerando que esse artigo será a base das questões a seguir, opto por
apresenta-lo em sua integralidade. Veja:
“Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer
meios, individual ou coletivamente:
a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;

26
b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;

2:
:1
c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas

18
e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;

2
02
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;

/2
e) Não fará previsão taxativa de resultados;

02
4/
f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais;

-2
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras

om
categorias profissionais;

l.c
ai
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais”.

tm
ho
83. CESPE – DEPEN - 2013 n@
yo
Na promoção pública de serviços de psicologia, é vedado ao psicólogo utilizar
na

o preço da sessão como forma de propaganda.


be

( ) Certo ( ) Errado
lla
rie

Gabarito: C
ab

Comentários: Correto, vide alínea “d” do Art. 20 do nosso Código de Ética.


-g
2
-7

84. O cartão pessoal de João atende aos requisitos previstos no código de ética
02
.1

do profissional de psicologia, visto que as informações disponibilizadas por


76

João divulgam práticas reconhecidas e regulamentadas pela profissão.


.6
22

( ) Certo ( ) Errado
-9

Gabarito: E
do
ru

Comentários: O cartão de João está longe de atender ao recomendado pela


se

Resolução CFP n° 10/2005. Além de termos o erro de descrever o preço, de não


s
ia

informar o seu CRP, é sensacionalista na divulgação de seus serviços (vide alínea


r
fa

“h”da Resolução CFP n° 10/2005).


n
yo
na

85. CESPE – DEPEN - 2013


be
lla

De acordo com o código de ética, é facultado ao profissional prestar


ie

informações, no cartão pessoal, quanto ao registro no conselho ou órgão de


br
ga

classe.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: A apresentação do número de registro no CRP é obrigatória. Vide
alínea “a” da Resolução CFP n° 10/2005.

86. CESPE – DEPEN - 2013

| 88
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

O cartão de João está em conformidade com o padrão especificado no código


de ética, pois apresenta os títulos e as qualificações de João.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Está em forte desconformidade com o determinado pela Resolução
CFP n° 10/2005. Não apresenta número de registro CRP, é sensacionalista e divulga
preço.

26
2:
:1
87. CESPE – SESA – EC - 2013

18
Assinale a opção correta referente ao Código de Ética Profissional dos

2
02
Psicólogos.

/2
A) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional

02
4/
dos Psicólogos a promoção de saúde e de qualidade de vida dos indivíduos e das

-2
coletividades, devendo o psicólogo ser neutro em quaisquer formas de violência e

om
de discriminação.

l.c
ai
B) O profissional da psicologia deverá atuar com responsabilidade social e

tm
econômica, estando a par dos contextos históricos e sociais. Cabe ao profissional

ho
n@
ainda a análise crítica das realidades social, cultural e individual na tomada de
yo
decisão.
na

C) O psicólogo deverá atuar com responsabilidade no desenvolvimento da


be

psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.


lla
rie

D) O profissional da psicologia deverá promover a universalização do acesso da


ab

população às informações e aos serviços, não cabendo sua contribuição no que


-g

tange ao conhecimento das especificidades da ciência psicológica.


2
-7

E) Constitui princípio fundamental estabelecido pelo Código de Ética Profissional


02
.1

dos Psicólogos o trabalho fundamentado no respeito e na promoção da liberdade,


76

da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores


.6
22

que embasam o artigo 5° da Constituição Federal.


-9

Gabarito: C
do
ru

Comentários: Questão fácil e que pode ser respondida apenas com a parte inicial
se

da Resolução CFP 10/2005, Dos Princípios Fundamentais. Os erros são os


s
ia

seguintes:
r
fa

A) Ele não será neutro! Pelo inciso II dos Princípios Fundamenais, ele contribuirá
n
yo

para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração,


na

violência, crueldade e opressão.


be
lla

B) Segundo o inciso III, o psicólogo atuará com responsabilidade social,


ie

analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e


br
ga

cultural. Assim, não podemos falar que ele atuará com responsabilidade
econômica.
C) Correto! Segundo o Inciso IV, o psicólogo atuará com responsabilidade, por
meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o
desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de
prática.

| 89
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

D) Negativo, segundo o inciso V, o psicólogo contribuirá para promover a


universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da
ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.
E) Segundo o inciso I, o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na
promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser
humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos
Humanos. Nada de falar em 5˚ artigo da Constituição Federal.

26
2:
:1
88. CESPE – Telebrás – 2013

18
Acerca da ética do psicólogo organizacional, julgue os itens de 106 a 110.

2
02
Ao ingressar em determinada organização, o psicólogo deve compatibilizar

/2
princípios e regras da ética profissional com missão, filosofia, políticas, normas e

02
4/
práticas da empresa em que atua.

-2
( ) Certo ( ) Errado

om
Gabarito: C

l.c
ai
Comentários: Correta. Segundo o Art. 3º de nossa Resolução CFP n° 10/2005: “O

tm
psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma organização,

ho
n@
considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas nela vigentes
yo
e sua compatibilidade com os princípios e regras deste Código”.
na
be

89. CESPE – Telebrás – 2013


lla
rie

O psicólogo deve estar capacitado pessoal, teórica e tecnicamente para


ab

assumir suas responsabilidades profissionais.


-g

( ) Certo ( ) Errado
2
-7

Gabarito: C
02
.1

Comentários: É dever fundamental do psicólogo, segundo a alínea “b” do Art. 1º


76

de nossa Resolução CFP n° 10/2005, assumir responsabilidades profissionais


.6
22

somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e


-9

tecnicamente.
do
ru
se

90. CESPE – Telebrás – 2013


s
ia

O compartilhamento de informações relevantes com profissionais que não


r
fa

sejam psicólogos, mas atuem na gestão da organização, é dever do psicólogo no


n
yo

exercício do trabalho.
na

( ) Certo ( ) Errado
be
lla

Gabarito: E
ie

Comentários: O Psicólogo não tem qualquer obrigação de compartilhar


br
ga

informações relevantes, decorrentes de sua atividade profissional com


profissionais não relacionados ao caso em atendimento (o que caracterizaria uma
equipe multiprofissional). Assim, o erro da assertiva é afirmar que podemos
compartilhar tais informações com profissionais de fora da equipe
multiprofissional, como é o caso dos que atuam na gestão da organização.
Se fosse o caso de equipe multiprofissional, segundo o art. 6º de nossa
Resolução CFP n° 10/2005, em sua alínea “b”, poderíamos dizer que o psicólogo,
no relacionamento com profissionais não psicólogos compartilhará somente

| 90
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

informações relevantes para qualificar o serviço prestado, resguardando o caráter


confidencial das comunicações, assinalando a responsabilidade, de quem as
receber, de preservar o sigilo.

91. CESPE – Telebrás – 2013


A censura pública é a penalidade que pode ser aplicada ao profissional
psicólogo que disseminar a base científica que fundamenta a profissão.

26
( ) Certo ( ) Errado

2:
:1
Gabarito: E

18
Comentários: Não há no nosso Código de Ética, a descrição dos casos em que as

2
02
penalidades deverão ser aplicadas.

/2
02
4/
92. CESPE – Telebrás – 2013

-2
O psicólogo é impedido de intervir na prestação de serviços psicológicos que

om
estejam sendo efetuados por outro profissional, mesmo que este profissional aja

l.c
ai
contra a ética profissional.

tm
( ) Certo ( ) Errado

ho
Gabarito: E n@
yo
Comentários: Segundo o art. 7º do nosso Código de Ética, em sua alínea “b”, o
na

psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo


be

efetuados por outro profissional, em caso de emergência ou risco ao beneficiário


lla
rie

ou usuário do serviço, quando dará imediata ciência ao profissional. Assim, existe


ab

uma brecha na legislação que nos permite agir na prestação de serviços


-g

psicológicos que estejam sendo efetuados por outro profissional que caracteriza-
2
-7

se como falta ética e, ao mesmo tempo, represente emergência ou risco ao


02
.1

beneficiário.
76

Apenas para relembrar, podemos intervir no trabalho de outros


.6
22

profissionais nos seguintes casos:


-9

a) A pedido do outro profissional responsável pelo serviço;


do
ru

b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário;


se

c) Quando o trabalho do outro profissional estiver encerrado;


s
ia

d) Quando for a metodologia adotada.


r
fa
n
yo

93. CESPE – UNIPAMPA – 2013


na

Considerando a atuação de um psicólogo em equipe multidisciplinar de


be
lla

saúde de um órgão público e as normas éticas e de rotina que devem ser seguidas
ie

pelos profissionais que trabalham nesse mesmo órgão, julgue os itens


br
ga

subsequentes.
Caso o psicólogo seja requisitado a depor em juízo, deverá conduzir seu
depoimento estritamente de acordo com as normas éticas institucionais.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: O erro está no final da assertiva. O psicólogo deve conduzir seu
depoimento de acordo com as normas éticas PROFISSIONAIS.

| 91
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

94. CESPE – UNIPAMPA – 2013


Ao testemunhar que um colega da mesma equipe, de outra especialidade, age
de modo negligente e discriminativo em relação a um paciente em atendimento, o
psicólogo não deve se manifestar sobre o ocorrido e dedicar-se à execução de suas
atividades, a não ser que a denúncia desse tipo de fato esteja prevista nas normas
éticas do órgão.
( ) Certo ( ) Errado

26
Gabarito: E

2:
:1
Comentários: Segundo a alínea “e”, do art. 2, é vedado ao psicólogo ser conivente

18
com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou contravenções penais

2
02
praticados por psicólogos na prestação de serviços profissionais. Assim, ele não

/2
pode ser conivente com tal tipo de situação.

02
4/
Além disso, o psicólogo pode intervir nessa situação aviltante ao nosso

-2
Código de Ética. Isso é o que diz a alínea “b” do art. 7º: “O psicólogo poderá intervir

om
na prestação de serviços psicológicos que estejam sendo efetuados por outro

l.c
ai
profissional [...] Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do

tm
serviço, quando dará imediata ciência ao profissional”.

ho
n@
yo
95. CESPE – UNIPAMPA – 2013
na

O psicólogo não deve disponibilizar para outros profissionais da equipe de


be

saúde, que não sejam também psicólogos, quaisquer informações obtidas por ele
lla
rie

sobre o paciente.
ab

( ) Certo ( ) Errado
-g

Gabarito: E
2
-7

Comentários: Essa vedação não existe. Segundo a alínea “b” do Art. 6º de nosso
02
.1

Código de Ética: O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos


76

compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado,


.6
22

resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando a


-9

responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.


do
ru
se

96. CESPE – UNIPAMPA – 2013


s
ia

Ao reconhecer limitações pessoais para progredir no atendimento a um


r
fa

paciente, havendo na equipe um colega com chances reconhecidas de evoluir com


n
yo

o trabalho, o psicólogo deve fazer o encaminhamento a esse colega sem juntar


na

informações sobre o atendimento já realizado, de modo que o novo atendimento


be
lla

possa ser iniciado isento de influências ou opiniões.


ie

( ) Certo ( ) Errado
br
ga

Gabarito: E
Comentários: Ele deve passar as informações necessárias ao futuro profissional
para o prosseguimento dos serviços. Isso é o que diz a alínea “k” do art. 1 da nossa
resolução: “Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos
justificáveis, não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu
inicialmente, fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à
continuidade do trabalho”.

| 92
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

97. CESPE – UNIPAMPA – 2013


Ao receber um paciente encaminhado por um colega de outra área, que
solicitou urgência no atendimento, é facultado ao psicólogo oferecer ao paciente a
possibilidade de atendimento
em um serviço particular onde esse psicólogo também atua, com o objetivo de que
o atendimento seja mais rápido.
( ) Certo ( ) Errado

26
Gabarito: E

2:
:1
Comentários: Ao psicólogo é vedado, segundo a alínea “l” do art. 2º da Resolução

18
CFP nº 10/2005: “Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando

2
02
benefício próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual

/2
mantenha qualquer tipo de vínculo profissional”.

02
4/
-2
om
98. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014

l.c
ai
Uma jovem de vinte e três anos de idade, filha primogênita, em

tm
acompanhamento psicológico desde os nove anos de idade, em virtude de

ho
n@
passividade exacerbada nos relacionamentos interpessoais, mostrou-se, no início
yo
do tratamento, ansiosa e com dependência significativa de sua mãe. Ao longo do
na

seu desenvolvimento, apresentou outras queixas, tais como alteração repentina


be

de humor, agressividade, insegurança e angústia. As manifestações clínicas mais


lla
rie

recentes relatadas pela jovem foram dificuldade na tomada de decisões e na


ab

iniciação de projetos pessoais, sentimentos de desamparo ao estar sozinha e


-g

preocupação exacerbada com a possibilidade de deixar de receber cuidado e


2
-7

apoio das pessoas que considera em seu rol de amizade.


02
.1

Considerando o caso clínico apresentado, julgue os itens a seguir, à luz do


76

disposto no Código de Ética Profissional do Psicólogo e das abordagens teóricas


.6
22

da psicologia.
-9

53 Nesse caso, para iniciar o tratamento, quando a jovem era ainda criança, o
do
ru

psicólogo necessitou de autorização de ambos os responsáveis — pai e mãe —,


se

dada a previsão desta determinação no Código de Ética Profissional do Psicólogo.


s
ia

Gabarito: E
r
fa

Comentários: Necessita de autorização de um dos pais apenas.


n
yo
na

99. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014


be
lla

Considere que um funcionário tenha procurado o psicólogo do setor de


ie

qualidade de vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão


br
ga

de pessoas da empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de


assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda,
que o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações
prolongadas e repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e
constrangimentos, inclusive na presença da equipe de trabalho.
Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes,
acerca da qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo
organizacional.

| 93
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

O psicólogo que atendeu o funcionário deve considerar as relações de poder


existentes no ambiente organizacional e se posicionar de forma crítica, conforme
os princípios do código de ética profissional, mesmo que estes sejam contrários
aos interesses da empresa.
Gabarito: C
Comentários: Eu avisei que esse inciso cai na literalidade! Veja o que diz o CEP:
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua

26
e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais,

2:
:1
posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais

18
princípios deste Código.

2
02
/2
100. CESPE – TJ-SE – Psicólogo – 2014

02
4/
Considere que um funcionário tenha procurado o psicólogo do setor de

-2
qualidade de vida no trabalho, órgão hierarquicamente superior à área de gestão

om
de pessoas da empresa onde trabalha, e que tenha denunciado ser vítima de

l.c
ai
assédio moral do responsável pela área de gestão de pessoas. Considere, ainda,

tm
que o referido funcionário tenha alegado que, no último ano, havia sofrido ações

ho
prolongadas e repetidas de humilhação, ofensas, xingamentos e n@
yo
constrangimentos, inclusive na presença da equipe de trabalho.
na

Com base na situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes,


be

acerca da qualidade de vida no trabalho e da ética profissional do psicólogo


lla
rie

organizacional.
ab

Caso o psicólogo seja demitido ou transferido do seu posto de trabalho, ele


-g

deverá repassar todo o material ao psicólogo substituto, porém, não havendo


2
-7

outro profissional habilitado para substituí-lo, deverá encaminhar todos os


02
.1

arquivos lacrados à direção da empresa.


76

Gabarito: E
.6
22

Comentários: Os arquivos devem ser encaminhados ao CRP.


-9
do
ru
se
s
ia
r
fa

Reforma Psiquiátrica Brasileira: Lei nº 10.216, de


n
yo

06.04.2001; História da Reforma Psiquiátrica Brasileira


na
be

(RPB), movimentos de usuários e familiares, situação atual


lla
ie

da RPB. Nova lógica assistencial em saúde mental. Rede


br
ga

de Atenção Psicossocial: Portaria de Consolidação nº


03/2017-GM/MS, de 28.09.2017. Portaria nº 3588/2017-
GM/MS, de 21.12.2017. Clínica praticada nos Centros de
Atenção Psicossocial (CAPS). Modelo de Saúde Mental
Comunitária: Definição, Princípios, Diferenciação em
relação à saúde mental tradicional, atuação em programas

| 94
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

de prevenção e tratamento, intervenção em grupos


vivenciais e informativos.

Um pouco do que você vai ver adiante

26
Primeiramente devo falar que as portarias e as outras legislações de saúde

2:
:1
editadas pelo Ministério da Saúde eram um cabaré. Constantemente eu consultava

18
uma legislação ou outra e encontrava disparidades.

2
02
O site oficial para ver se a legislação em saúde está valendo ou não é o Saúde

/2
Legis:

02
4/
http://portal2.saude.gov.br/saudelegis/LEG_NORMA_PESQ_CONSULTA.CFM

-2
Lá no final de 2017, o próprio Ministério da Saúde resolveu 99% de nossos

om
problemas como lançamento das Portarias de Consolidação. “Excomungaram”

l.c
ai
muita coisa inútil e sem sentido de milhares de portarias. Em alguns casos, talvez

tm
por preguiça mesmo, atocharam nos anexos as portarias.

ho
n@
Enfim, daqui em diante trabalharemos com a história da reforma
yo
psiquiátrica e com vários conteúdos da Portaria de Consolidação nº 3 de 2017.
na

Segundamente, parece que o jogo virou e tivemos umas alterações


be

“obtusas” na Política de Saúde Mental e na Política Nacional sobre Drogas


lla
rie

(DECRETO Nº 9.761, DE 11 DE ABRIL DE 2019).


ab

Assim, para concursos, teremos duas visões antagonistas que devem ser
-g

aprendidas.
2
-7
02
.1
76

Reforma Psiquiátrica
.6
22
-9

Uma breve História do Tratamento da Loucura no Mundo


do
ru

Na Renascença os loucos eram banidos, nem se davam ao trabalho de


se

confinar.
s
ia
r

Na Idade Média, os loucos eram confinados em espaços restritos com outros


fa
n

tipos de doenças e transtornos em asilos e hospitais. Os mais violentos eram


yo
na

acorrentados e os mais dóceis conquistavam o direito de sair durante o dia para


be

mendigar.
lla

Phillippe Pinel, no século XVIII, foi o primeiro a defender um tratamento


ie
br

humanizado para os doentes psiquiátricos, que até então eram acorrentados em


ga

prisões ou esquecidos em manicômios. Ele é considerado o pai da psiquiatria e


propôs uma nova forma de tratamento aos loucos, libertando-os das correntes e
transferindo-os aos manicômios, destinados somente aos doentes mentais. Nessa
época várias experiências e tratamentos foram desenvolvidos e difundidas pela
Europa.
Pinel alicerçou seu trabalho na redução da alienação, no respeito às normas
e no desencorajamento das condutas inconvenientes. O médico deve ter função

| 95
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

disciplinadora, mas com gentileza e firmeza. Ele propôs a base do respeito ao


doente para o seu tratamento moral.
Com o passar dos anos, a ideia de respeito de Pinel é quase que totalmente
substituída apenas pela função disciplinadora e as ações corretivas levam, no
século XIX a adoção de medidas físicas como duchas, banhos frios, chicotadas,
máquinas giratórias e sangrias.
No Brasil, desde a metade do Século XIX internamos pessoas portadoras de

26
transtornos mentais. Tratar doentes mentais significava internar.

2:
:1
Paulatinamente, com o avanço das teorias organicistas, a doença deixa de

18
ser entendida como um desvio de caráter ou afastamento de Deus, para se tornar

2
02
exclusivamente uma questão biológica. Coincidentemente, para demonstrar que a

/2
ciência pouco avançou nas mãos da perspectiva moral e na perspectiva organicista,

02
4/
as técnicas de tratamento eram as mesmas! Ainda no início do século XX, e no final

-2
também, encontramos propostas terapêuticas de punição e de coação para a

om
suposta “melhora” do paciente. No início do atual século, XX, ainda aplicávamos a

l.c
ai
Eletroconvulsoterapia - ECT para fins de punição. Obviamente que a ECT tem a sua

tm
aplicação terapêutica séria, mas também não podemos negar que o seu uso foi

ho
n@
feito, durante muito tempo, para punir os pacientes mais rebeldes.
yo
Na metade do século XX, Franco Basaglia, psiquiatra italiano, e outros
na

ícones de renome na área iniciaram uma radical crítica e transformação do saber,


be

do tratamento e das instituições psiquiátricas. Esse movimento inicia-se na Itália,


lla
rie

mas tem repercussões em todo o mundo e muito particularmente no Brasil. Trata-


ab

se da Luta Antimanicomial. Seus objetivos eram:


-g

I. Superar a crença de que o hospital psiquiátrico é o lugar ideal para o


2
-7

tratamento dos transtornos mentais


02
.1

II. Oferecer nos hospitais psiquiátricos, enquanto esses existirem,


76

tratamento e não confinamento


.6
22

III. Respeitar e ampliar os direitos das pessoas com transtornos mentais,


-9

tornando-as sujeitos do processo de superação de suas dificuldades.


do
ru

Seu fundamento foi a luta pelos direitos humanos e o resgate da


se

cidadania dos que possuem transtornos mentais. A partir dessa luta surge o
s
ia

movimento de Reforma Psiquiátrica.


r
fa

A Luta Antimanicomial denunciava os manicômios como instituições de


n
yo

violência. A Reforma Psiquiátrica adotou os preceitos da Luta Antimanicomial mas


na

foi além disso. Essa Reforma propôs a construção de uma rede de serviços e
be
lla

estratégias territoriais e comunitárias, profundamente solidárias, inclusivas e


ie

libertárias.
br
ga

História da Assistência à Saúde Mental no Brasil


O movimento da Reforma Psiquiátrica chega no Brasil no final da década
de 1970 e ocorre em conjunto com grandes movimentos sociais de questionamento
de políticas de saúde e de direitos sociais, como foi o caso do “movimento
sanitário”. O momento de luta contra a Ditadura e as graves violações de direitos

| 96
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

humanos, onde contestadores e inocentes do antigo regime eram sumariamente


torturados, desaparecidos e internados ajudou a sustentar a urgente necessidade
de reformulação do sistema psiquiátrico da época.
Nessa época têm início experiências de transformação da assistência,
pautadas no começo pela reforma intramuros das instituições psiquiátricas
(comunidades terapêuticas) e mais tarde pela proposição de um modelo centrado
na comunidade e substitutivo ao modelo do hospital especializado.

26
Após a criação do Sistema Único de Saúde, em 1988, com a promulgação

2:
:1
da Constituição Federal, a saúde mental tornou-se foco de ação das políticas

18
públicas. Em 1990, através da Carta de Caracas, a Organização Pan-Americana de

2
02
Saúde – OPAS recomendou a adoção de uma nova política de saúde mental que

/2
substituiria gradualmente os recursos da assistência psiquiátrica para um modelo

02
4/
substitutivo de base comunitária. O Brasil foi signatário dessa carta e orientou sua

-2
rede pública de saúde mental para um modelo de atenção comunitária, de base

om
territorial, ao mesmo tempo em que se determinou a implantação de critérios

l.c
ai
mínimos de adequação e humanização do parque hospitalar especializado.

tm
ho
n@
yo
Em resumo:
na

No ano de 1989, dá entrada no Congresso Nacional o Projeto de Lei do


be
lla

deputado Paulo Delgado (PT/MG), que propõe a regulamentação dos direitos da


rie

pessoa com transtornos mentais e a extinção progressiva dos manicômios no país.


ab

A partir do ano de 1992, os movimentos sociais, inspirados pelo Projeto de Lei


-g
2

Paulo Delgado, conseguem aprovar em vários estados brasileiros as primeiras leis


-7
02

que determinam a substituição progressiva dos leitos psiquiátricos por uma rede
.1

integrada de atenção à saúde mental. A partir deste período a política do Ministério


76
.6

da Saúde para a saúde mental começa a ganhar contornos mais definidos (BRASIL,
22

2005).
-9

Na década de 90 é realizada a II Conferência Nacional de Saúde Mental e


do
ru

passam a entrar em vigor no país as primeiras normas federais regulamentando a


se

implantação de serviços de atenção diária, fundadas nas experiências dos


s
ia

primeiros CAPS, NAPS e Hospitais-dia, e as primeiras normas para fiscalização e


r
fa

classificação dos hospitais psiquiátricos (BRASIL, 2005).


n
yo

Os NAPS/CAPS foram criados oficialmente a partir da Portaria GM 224/92 que


na
be

regulamentou o funcionamento de todos os serviços de saúde mental em acordo


lla

com as diretrizes de descentralização e hierarquização das Leis Orgânicas do


ie

Sistema Único de Saúde. Essa Portaria define os NAPS/CAPS como unidades de


br
ga

saúde locais/regionalizadas que contam com uma população adscrita definida pelo
nível local e que oferecem atendimento de cuidados intermediários entre o regime
ambulatorial e a internação hospitalar; podem constituir-se também em porta de
entrada da rede de serviços para as ações relativas à saúde mental e atendem
também a pacientes referenciados de outros serviços de saúde, dos serviços de
urgência psiquiátrica ou egressos de internação hospitalar.
A Portaria GM 224/92 proíbe a existência de espaços restritivos e exige que seja
resguardada a inviolabilidade da correspondência dos pacientes internados e feito

| 97
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

o registro adequado dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos efetuados nos


pacientes.
As novas normatizações do Ministério da Saúde de 1992, embora
regulamentassem os novos serviços de atenção diária, não instituíam uma linha
específica de financiamento para os CAPS e NAPS; e as normas para fiscalização e
classificação dos hospitais psiquiátricos não previam mecanismos sistemáticos
para a redução de leitos. O processo de redução de leitos em hospitais

26
psiquiátricos e de desinstitucionalização de pessoas com longo histórico de

2:
:1
internação ganha impulso em 2002 com uma série de normatizações do Ministério

18
da Saúde, que instituem mecanismos para a redução de leitos psiquiátricos a partir

2
02
dos macro-hospitais (BRASIL, 2005).

/2
A Portaria/GM nº 106 de 11 de fevereiro de 2000 institui os Serviços

02
4/
Residenciais Terapêuticos definidos como moradias ou casas inseridas,

-2
preferencialmente, na comunidade, destinadas a cuidar dos portadores de

om
transtornos mentais, egressos de internações psiquiátricas de longa permanência,

l.c
ai
que não possuam suporte social e laços familiares e, que viabilizem sua inserção

tm
social.

ho
n@
A Portaria 106 propõe as Residências Terapêuticas como uma modalidade
yo
assistencial substitutiva da internação psiquiátrica prolongada, sendo que a cada
na

transferência de paciente do Hospital Especializado para o Serviço de Residência


be

Terapêutica será reduzido ou descredenciado do SUS, igual n.º de leitos naquele


lla
rie

hospital.
ab

É somente no ano de 2001 que a Lei Paulo Delgado (Lei 10.216) é sancionada
-g

no país. A aprovação, no entanto, é de um substitutivo do Projeto de Lei original,


2
-7

que traz modificações importantes no texto normativo.


02
.1

A Lei Federal 10.216 dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas


76

portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde


.6
22

mental, privilegiando o oferecimento de tratamento em serviços de base


-9

comunitária, mas não institui mecanismos claros para a progressiva extinção dos
do
ru

manicômios.
se

Ao final do ano de 2001, em Brasília, é convocada logo após a promulgação da


s
ia

lei 10.216 a III Conferência Nacional de Saúde Mental, dispositivo fundamental de


r
fa

participação e de controle social.


n
yo

A promulgação da lei 10.216 impõe novo impulso e novo ritmo para o processo
na
be

de Reforma Psiquiátrica no Brasil. É no contexto da promulgação da lei 10.216 e da


lla

realização da III Conferência Nacional de Saúde Mental, que a política de saúde


ie

mental do governo federal, alinhada com as diretrizes da Reforma Psiquiátrica,


br
ga

passa a consolidar-se, ganhando maior sustentação e visibilidade. Linhas


específicas de financiamento são criadas pelo Ministério da Saúde para os serviços
abertos e substitutivos ao hospital psiquiátrico e novos mecanismos são criados
para a fiscalização, gestão e redução programada de leitos psiquiátricos no país
(BRASIL, 2005).
No Relatório Final da III Conferência é inequívoco o consenso em torno das
propostas da Reforma Psiquiátrica, e são pactuados os princípios, diretrizes e
estratégias para a mudança da atenção em saúde mental no Brasil. Desta forma,

| 98
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

esse evento consolida a Reforma Psiquiátrica como política de governo, confere aos
CAPS o valor estratégico para a mudança do modelo de assistência, defende a
construção de uma política de saúde mental para os usuários de álcool e outras
drogas, e estabelece o controle social como a garantia do avanço da Reforma
Psiquiátrica no país.
Fonte: Moura, Joviane A. História da Assistência à Saúde Mental no Brasil: da
Reforma Psiquiátrica à Construção dos Mecanismos de Atenção Psicossocial.

26
Disponível em: https://psicologado.com/psicologia-geral/historia-da-

2:
:1
psicologia/historia-da-assistencia-a-saude-mental-no-brasil-da-reforma-

18
psiquiatrica-a-construcao-dos-mecanismos-de-atencao-psicossocial

2
02
/2
02
4/
-2
O modelo atual de atendimento à Saúde Mental

om
l.c
ai
tm
A Reforma Psiquiátrica foi um movimento social, contendo

ho
profissionais de saúde, pacientes e, principalmente, o meio acadêmico, que
n@
durou quase 12 anos no Brasil. Preconizou e conseguiu uma ampla mudança do
yo
atendimento público em Saúde Mental, garantindo o acesso da população aos
na
be

serviços e o respeito a seus direitos e liberdade. Essa reforma foi amparada pela Lei
lla

10.216/2001.
rie
ab

O maior resultado foi a ressignificação do modelo de tratamento, no


-g

lugar do isolamento foi priorizado o convívio na família e na comunidade.


2

O grande resultado dessa Reforma foi a reestruturação da rede de


-7
02

atenção à saúde mental brasileira. Ela é parte integrante do Sistema Único de


.1
76

Saúde e consiste em uma rede organizada de ações e serviços públicos de saúde,


.6

instituído no Brasil pelas Leis Federais 8080/1990 e 8142/90. Leis, Portarias e


22
-9

Resoluções do Ministério da Saúde priorizam o atendimento ao portador de


do

transtorno mental em sistema comunitário.


ru

Atualmente o atendimento a portadores de transtornos mentais é feito


se

em Centros de Atenção Psicossocial - CAPS, Residências Terapêuticas,


s
ia
r

Ambulatórios, Hospitais Gerais e Centros de Convivência. Esse é o modelo que


fa
n

adotamos na atualidade, que substitui os hospitais psiquiátricos de grande porte


yo
na

por esses serviços. Além dessas instituições, temos o Programa de Volta para Casa
be

que oferece bolsas para egressos de longas internações em hospitais psiquiátricos,


lla

também faz parte desta Política. Para reduzir de forma pactuada e programada os
ie
br

leitos psiquiátricos de baixa qualidade, em todos os níveis governamentais;


ga

qualificar, expandir e fortalecer a rede extra-hospitalar; e incluir as ações da saúde


mental na atenção básica, é necessário investir nessa rede de atenção primária,
secundária e terciária de assistência aos portadores de transtornos mentais.
Segundo o Ministério da Saúde, em março de 1986 foi inaugurado o
primeiro CAPS do Brasil, na cidade de São Paulo: Centro de Atenção Psicossocial
Professor Luiz da Rocha Cergueira, conhecido como CAPS da Rua Itapeva (BRASIL,
2004). Em 1987 aconteceu em Bauru, SP o II Congresso Nacional do MTSM que

| 99
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

adotou o lema “Por uma sociedade sem manicômios”. Neste mesmo ano, é
realizada a I Conferência Nacional de Saúde Mental no Rio de Janeiro. Em 1989 a
Secretaria Municipal de Saúde de Santos (SP) deu início a um processo de
intervenção em um hospital psiquiátrico, a Casa de Saúde Anchieta, local de maus-
tratos e mortes de pacientes. É esta intervenção, com repercussão nacional, que
demonstrou a possibilidade de construção de uma rede de cuidados efetivamente
substitutiva ao hospital psiquiátrico. Neste período no município de Santos são

26
implantados Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS) que funcionavam 24 horas;

2:
:1
são criadas cooperativas; residências para os egressos do hospital e associações.

18
Destaco que os NAPS não existem atualmente.

2
02
Ainda internamos portadores de transtorno mentais? Sim, as

/2
internações, quando necessárias, são feitas em hospitais gerais ou nos Caps - 24

02
4/
horas.

-2
Sobre isso:

om
Leitos de Atenção Integral

l.c
ai
São considerados Leitos de Atenção Integral em Saúde Mental

tm
todos os recursos de hospitalidade e acolhimento noturno da rede de

ho
n@
atenção à saúde mental (leitos dos Hospitais Gerais, dos CAPS III, das
yo
emergências gerais, dos Serviços Hospitalares de Referência para
na

Álcool e Drogas), quando articulados em rede – podendo estar


be
lla

associados aos leitos de hospitais psiquiátricos de pequeno porte,


rie

quando eles existirem.


ab

Estes leitos devem ofertar o acolhimento integral ao paciente


-g
2

em crise, devendo estar articulados e em diálogo com outros


-7
02

dispositivos de referência para o paciente. A tendência é de que esta


.1

rede de leitos de atenção integral, à medida de sua expansão, e à


76
.6

medida da expansão de toda rede aberta de atenção à saúde mental,


22

apresente-se como substitutiva à internação em hospitais


-9

psiquiátricos convencionais. Para tanto, é preciso investimento dos


do
ru

gestores em regulação – os leitos de atenção integral em saúde


se

mental são um componente essencial da porta de entrada da rede


s
ia

assistencial e um mecanismo efetivo de garantia de acessibilidade.


r
fa

Para estimar a quantidade necessária de leitos de atenção


n
yo

integral em saúde mental, o Ministério da Saúde adotou os


na
be

parâmetros contidos nas “Diretrizes para a Programação Pactuada e


lla

Integrada da Assistência à Saúde”. Nessas diretrizes, os contextos


ie

locais de rede fazem diferença :


br
ga

a) Onde existir uma rede de atenção integral efetiva, o


parâmetro de cobertura pode variar de 0.1 a 0.16 leitos
de atenção integral por 1.000 habitantes. Note-se que
uma rede efetiva é aquela composta por diversos
dispositivos (CAPS, SRTs, Programa de Volta Para
Casa, saúde mental na atenção básica, ambulatórios,
leitos em hospitais gerais, etc.) e que foi capaz de
efetivamente controlar a porta de entrada das

| 100
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

internações, reduzir as internações, reduzir o tempo


médio de permanência das internações, reduzir
consideravelmente os leitos ou fechar hospitais
psiquiátricos.
b) Onde existir uma rede com baixa resolutividade, o
parâmetro de cobertura é de até 0.24 leitos de atenção
integral por 1.000 habitantes.

26
Para cada contexto, parâmetros diferentes – quanto melhor a

2:
:1
efetividade da rede, menor a necessidade de Leitos de Atenção

18
Integral.

2
02
Fonte: Site Acompanhamento Terapêutico. POLÍTICA NACIONAL DE

/2
02
SAÚDE MENTAL. Disponível em:

4/
http://acompanhamentoterapeutico.com/2009/06/23/politica-

-2
nacional-de-saude-mental/

om
l.c
ai
No cenário atual existe uma tendência de reversão do modelo hospitalar

tm
para uma ampliação significativa da rede extra-hospitalar, de base comunitária. Há,

ho
n@
também, o entendimento das questões de álcool e outras drogas como problema
yo
de saúde pública e como prioridade governamental (sendo inserido também no
na

contexto de saúde mental).


be
lla
rie
ab

A Política Nacional de Saúde Mental


-g
2
-7
02

A Política Nacional de Saúde Mental, apoiada na Lei nº 10.216/01, busca


.1
76

consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária.


.6

Essa lei dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos
22
-9

mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Vejamos os


do

principais artigos dessa Lei:


ru

Artigo 2˚ - Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer


se

natureza, a pessoa e seus familiares ou responsáveis serão


s
ia
r

formalmente cientificados dos direitos enumerados no parágrafo


fa
n

único deste artigo.


yo
na

Parágrafo único - São direitos da pessoa portadora de transtorno


be

mental:

lla

I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde,


ie
br

consentâneo às suas necessidades;


ga

II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse


exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua
recuperação pela inserção na família, no trabalho e na
comunidade;
III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e
exploração;
IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;

| 101
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para


esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização
involuntária;
VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;

VII - receber o maior número de informações a respeito de sua
doença e de seu tratamento;
VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos

26
invasivos possíveis;


2:
:1
IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários

18
de saúde mental.

2
02
Artigo 3˚ - É responsabilidade do Estado o desenvolvimento da

/2
política de saúde mental, a assistência e a promoção de ações de

02
4/
saúde aos portadores de transtornos mentais, com a devida

-2
participação da sociedade e da família, a qual será prestada em

om
estabelecimento de saúde mental, assim entendidas as instituições

l.c
ai
ou unidades que ofereçam assistência em saúde aos portadores de

tm
transtornos mentais.

ho
n@
Artigo 4˚ - A internação, em qualquer de suas modalidades, só será
yo
indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem
na

insuficientes.
be
lla

§ 1˚ - O tratamento visará, como finalidade permanente, a


rie

reinserção social do paciente em seu meio.


ab

§ 2˚ - O tratamento em regime de internação será estruturado


-g

de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de


2
-7
02

transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de


.1

assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e


76
.6

outros.
22

§ 3˚ - É vedada a internação de pacientes portadores de


-9

transtornos mentais em instituições com características


do
ru

asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos


se

mencionados no § 2˚ e que não assegurem aos pacientes os


s
ia

direitos enumerados no parágrafo único do artigo 2˚.


r
fa

Artigo 5˚ - O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual


n
yo

se caracterize situação de grave dependência institucional,


na
be

decorrente de seu quadro clínico ou de ausência de suporte social,


lla

será objeto de política específica de alta planejada e reabilitação


ie

psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária


br
ga

competente e supervisão de instância a ser definida pelo Poder


Executivo, assegurada a continuidade do tratamento, quando
necessário.
Artigo 6˚ - A internação psiquiátrica somente será realizada
mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus
motivos.
Parágrafo único - São considerados os seguintes tipos de internação
psiquiátrica:

| 102
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

I - internação voluntária: aquela que se dá com o


consentimento do usuário;

II - internação involuntária: aquela que se dá sem o
consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e
III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.
Artigo 7˚ - A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou
que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma

26
declaração de que optou por esse regime de tratamento.

2:
:1
Parágrafo único - O término da internação voluntária dar-se-á por

18
solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico

2
02
assistente.

/2
Artigo 8˚ - A internação voluntária ou involuntária somente será

02
4/
autorizada por médico devidamente registrado no Conselho

-2
Regional de Medicina – CRM do Estado onde se localize o

om
estabelecimento.

l.c
ai
§ 1˚ - A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo

tm
de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público

ho
n@
Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no
yo
qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser
na

adotado quando da respectiva alta.


be
lla

§ 2˚ - O término da internação involuntária dar-se-á por


rie

solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou


ab

quando estabelecido pelo especialista responsável pelo


-g

tratamento.
2
-7
02

Artigo 10 - Evasão, transferência, acidente, intercorrência clínica


.1

grave e falecimento serão comunicados pela direção do


76
.6

estabelecimento de saúde mental aos familiares, ou ao


22

representante legal do paciente, bem como à autoridade sanitária


-9

responsável, no prazo máximo de vinte e quatro horas da data da


do
ru

ocorrência.
se

Artigo 11 - Pesquisas científicas para fins diagnósticos ou


s
ia

terapêuticos não poderão ser realizadas sem o consentimento


r
fa

expresso do paciente, ou de seu representante legal, e sem a devida


n
yo

comunicação aos conselhos profissionais competentes e ao


na
be

Conselho Nacional de Saúde.


lla
ie

A partir dessa Lei foi possível oficialmente reestruturar o modelo de


br
ga

atendimento a portadores de transtornos mentais.

A NOVA Política Nacional de Saúde Mental


Considerando a Nota Técnica Nº 11/2019-CGMAD/DAPES/SAS/MS -
Esclarecimentos sobre as mudanças na Política Nacional de Saúde Mental e nas
Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas – temos o seguinte.

| 103
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

A Política Nacional de Saúde Mental compreende as estratégias e diretrizes


adotadas pelo país, com o objetivo de organizar o tratamento e assistência aos
pacientes e seus familiares na área de Saúde Mental. Abrange a atenção a pessoas
com necessidades relacionadas a transtornos mentais como depressão, ansiedade,
esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo, dentre
outros, incluindo aquelas com quadro de uso nocivo e dependência de substâncias
psicoativas (álcool, maconha, cocaína, crack e outras drogas).

26
Dentro das diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), propõe-se a

2:
:1
implantação de uma Rede de serviços aos usuários que seja plural, com diferentes

18
graus de complexidade e que promovam assistência integral para diferentes

2
02
demandas, desde as mais simples às mais complexas/graves. As abordagens e

/2
02
condutas devem ser baseadas em evidências científicas, atualizadas

4/
constantemente. Esta Política busca promover uma maior integração e

-2
participação social do indivíduo que apresenta transtorno mental. Os pacientes que

om
apresentam transtornos mentais, no âmbito do SUS, recebem atendimento na Rede

l.c
ai
de Atenção Psicossocial (RAPS).

tm
A construção de uma rede de assistência segura, eficaz e humanizada às pessoas

ho
n@
com transtornos mentais tem sido um processo contínuo. Nesse cenário, após
yo
meses de debate, em dezembro de 2017, a Comissão Intergestores Tripartite (CIT),
na

que reúne o Ministério da Saúde e representantes dos Estados (CONASS) e


be
lla

Municípios (CONASEMS), anunciou medidas para fortalecer esse atendimento no


rie

SUS, promovendo mudanças na Política Nacional de Saúde Mental (Resolução CIT


ab

Nº. 32/2017 e Portaria Nº. 3.588/2017), com o objetivo de torná-la mais acessível,
-g
2

eficaz, resolutiva e humanizada. Estamos em um processo evolutivo de reforma do


-7
02

modelo de assistência em saúde mental, que necessitava de aprimoramentos, sem


.1

perder a essência de respeito à lei 10.216/01. A iniciativa enfrenta desafios e


76
.6

problemas já conhecidos. O objetivo é fazer com que pacientes, dos casos menos
22

complexos aos mais graves, tenham acesso a tratamento efetivo no SUS, de acordo
-9

com suas necessidades e peculiaridades, sem deixar de lado nenhuma modalidade


do
ru

de tratamento validada e aplicável.


se

Para expandir e qualificar a RAPS, foi destinado pelo Governo Federal um


s
ia

adicional de mais de R$ 320 milhões por ano, totalizando R$ 1,5 bilhão. A RAPS foi
r
fa

ampliada e passa a contar com hospitais psiquiátricos especializados, hospitais-


n
yo

dia, unidades ambulatoriais e CAPS IV AD, além dos antigos serviços já existentes,
na
be

com o objetivo de ofertar uma variedade de cuidados, que possam dar conta das
lla

diferentes necessidades dos pacientes e seus familiares. As ações foram construídas


ie

conjuntamente entre os gestores do SUS e cerca de 70 entidades, todas


br
ga

conhecedoras da realidade da saúde mental no país.


A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) passa a ser formada pelos seguintes
pontos de atenção (Serviços):
• CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), em suas diferentes modalidades
• Serviço Residencial Terapêutico (SRT)
• Unidade de Acolhimento (adulto e infanto-juvenil)
• Enfermarias Especializadas em Hospital Geral

| 104
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

• Hospital Psiquiátrico
• Hospital-Dia
• Atenção Básica
• Urgência e Emergência
• Comunidades Terapêuticas
• Ambulatório Multiprofissional de Saúde Mental - Unidades Ambulatorias
Especializadas

26
Todos os Serviços, que compõem a RAPS, são igualmente importantes e devem

2:
:1
ser incentivados, ampliados e fortalecidos. O Ministério da Saúde não considera

18
mais Serviços como sendo substitutos de outros, não fomentando mais fechamento

2
02
de unidades de qualquer natureza. A Rede deve ser harmônica e complementar.

/2
02
Assim, não há mais porque se falar em “rede substitutiva”, já que nenhum Serviço

4/
substitui outro. O país necessita de mais e diversificados tipos de Serviços para a

-2
oferta de tratamento adequado aos pacientes e seus familiares.

om
Um dos pontos da Nova Política Nacional de Saúde Mental é a expansão dos

l.c
ai
Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs), equipamentos voltados à reinserção

tm
ho
social dos pacientes e fundamentais para a desinstitucionalização dos que moram
n@
em hospitais psiquiátricos. Nas novas ações do Ministério da Saúde, as SRTs
yo
também passam a acolher pacientes com transtornos metais em outras situações
na

de vulnerabilidade, como por exemplo, aqueles que vivem nas ruas e também os
be
lla

que são egressos de unidades prisionais comuns.


rie

Além dos SRTs, o Governo Federal liberou recurso para a expansão de outros
ab

serviços da RAPS, importantes para a oferta de tratamento em serviços de base


-g
2

comunitária. Apenas no ano de 2018, foram habilitados 108 CAPS, 92 SRTs, 140
-7
02

Leitos em Hospitais Gerais e 03 Unidades de Acolhimento. Nos dois últimos anos, o


.1

Ministério da Saúde criou cerca de 40% de todos os SRTs existente no país.


76
.6

Outro ponto é aprimorar refere-se às estratégias para abordagem das pessoas


22

com uso nocivo de drogas e com dependência de substâncias psicoativas, levando


-9

o poder público às áreas de maior vulnerabilidade social, promovendo o


do
ru

atendimento mais próximo do cidadão. Para tanto, foi criada nova modalidade de
se

CAPS (IV AD) para funcionar 24 horas nas regiões de cracolândias, com equipe
s
ia

completa, incluindo psiquiatras e equipe de enfermagem de plantão. Tal


r
fa

modalidade de Serviço está programada para atender pacientes em situações de


n
yo

emergência psiquiátrica, encaminhá-los para abordagens terapêuticas em outros


na
be

Serviços da Rede ou absorvê-los no próprio CAPS-AD.


lla

Além disso, o atendimento Ambulatorial também passa a ser incentivado. Vale


ie
br

lembrar que esta modalidade é fundamental para o adequado atendimento da


ga

demanda reprimida de pessoas com transtornos mentais mais comuns e


prevalentes, que não se encaixam na atenção básica e que não necessitam de um
serviço de reabilitação como os CAPS. Trata-se de ação custo-efetiva, que, quando
com cobertura adequada, certamente impacta favoravelmente em diversos
indicadores, tais como como busca por atendimento, crises em Serviços de
Emergências, tentativas de suicídio, internações, reinternações e afastamentos do
trabalho por doença, para citar alguns. Ofertar consultas de diferentes categorias
profissionais em Serviço Ambulatorial especializado, possibilitando seguimento

| 105
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

clínico, social e em psicoterapia, é padrão em diferentes sistemas universais no


mundo, como Reino Unido e Canadá. Para tanto, o Ministério da Saúde começa a
custear Equipes Multiprofissionais Especializadas em Saúde Mental para atuar em
Ambulatórios, de maneira integrada à Atenção Básica e aos CAPS, ocupando um
vazio assistencial que existia na RAPS. O Ministério da Saúde não apoiará o
fechamento de Ambulatórios, pois são serviços que não concorrem com os CAPS,
na medida em que fornecem assistência a pacientes com necessidades distintas.

26
Pelo contrário, o Ministério da Saúde passa a incentivar, inclusive financeiramente,

2:
:1
a abertura e fortalecimento de tais Serviços, com o objetivo de dar conta da grande

18
demanda reprimida para tratamento comunitário em Saúde Mental no país.

2
02
Outro grave problema a ser enfrentado é a falta de leitos psiquiátricos

/2
especializados e atendimento qualificado nos hospitais. A escassez de leitos para a

02
4/
prestação de assistência aos pacientes é bastante preocupante, e o Ministério está

-2
atento a esta questão. A partir de dezembro de 2017, é exigida a presença de equipe

om
multiprofissional mínima em Enfermarias Especializadas de Hospitais Gerais,

l.c
ai
dando maior eficiência e qualidade no tratamento dos pacientes. O Ministério da

tm
Saúde passa a expandir os leitos qualificados em Hospitais Gerais, dentro de

ho
n@
Unidades Psiquiátricas Especializadas. Além disso, após nove anos, o valor pago
yo
pelas internações em Hospitais Psiquiátricos foi atualizado, medida que visa
na

garantir atendimento adequado nas internações indicadas. O Hospital Psiquiátrico,


be

incluído na RAPS, deve ser modernizado e seguir protocolos e padrões modernos


lla
rie

vigentes. Vale ressaltar que a desinstitucionalização dos pacientes moradores de


ab

Hospitais Psiquiátricos continua sendo incentivada pelo Governo Federal, que não
-g

entende esses Serviços como locais de moradia de pacientes. Entretanto, a


2
-7

desinstitucionalização não será mais sinônimo de fechamento de leitos e de


02
.1

Hospitais Psiquiátricos. O Brasil conta hoje com uma cobertura deficitária nesta
76

modalidade assistencial. Somando leitos em Hospitais Psiquiátricos e aqueles em


.6
22

Hospitais Gerais, há cerca de 0,1 leito por 1.000 habitantes, quando o preconizado
-9

pelo próprio Ministério da Saúde seria de 0,45 por 1.000 habitantes (Portaria GM/MS
do
ru

3088/2011, usando como referência o postulado pela portaria GM/MS 1101/2002).


se

Este índice está bem abaixo da média de cobertura dos países da Organização para
s
ia

a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), sendo reconhecidos


r
fa

impactos negativos quando o índice fica abaixo de 0,30 por 1.000 habitantes. Em
n
yo

contrapartida, houve migração considerável de doentes mentais graves para a


na

população prisional, sendo as cadeias o maior manicômio do Brasil na atualidade.


be
lla

São estimados mais de 50.000 doentes mentais graves no cárcere (vide Andreoli, et
ie

al., 2014 - "Prevalence of mental disorders among prisoners in the state of Sao
br
ga

Paulo, Brazil". PLoS One, 9(2), e88836. doi:10.1371/journal.pone.0088836), questão


que deverá ser abordada assertivamente pelas políticas de saúde mental e de saúde
prisional. Tal cenário é fruto direto dos equívocos de fechamento de leitos
psiquiátricos no Brasil, nas últimas duas décadas principalmente. Além do aumento
do número de pacientes com transtornos mentais graves nos cárceres brasileiros,
problemas na condução da antiga Política Nacional de Saúde Mental acabou
concorrendo também para o aumento das taxas de suicídio, aumento de pacientes
com transtornos mentais graves na condição de moradores de rua, aumento e

| 106
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Professor Alyson Barros
Aula 01

proliferação das cracolândias, aumento da mortalidade de pacientes com


transtornos mentais e dependência química, principalmente de crack, aumento do
afastamento do trabalho de pacientes com transtornos mentais, superlotação de
Serviços de Emergência com pacientes aguardando por vagas para internação
psiquiátrica.
Sobre as Comunidades Terapêuticas, de apoio à recuperação de usuários de
drogas, foi criado um grupo de trabalho interministerial, com membros dos

26
Ministérios da Saúde, Justiça, Trabalho e Desenvolvimento Social, para estabelecer

2:
:1
critérios para o funcionamento, expansão e financiamento desses serviços (Portaria

18
Interministerial n.o 2, de 21 de dezembro de 2017). O objetivo é garantir o

2
02
acompanhamento do poder público, promovendo a oferta de cuidado de qualidade

/2
aos pacientes com dependência química acolhidos nessas entidades. Vale lembrar

02
4/
que há regramento federal sobre o funcionamento destas entidades, a resolução

-2
CONAD 01/2015 (disponível em http://www.justica.gov.br/sua-protecao/politicas-

om
sobre-drogas/comunidades- terapeuticas/anexos/conad_01_2015.pdf). As

l.c
ai
entidades que contratualizam com o poder público devem satisfazer esta

tm
normativa.

ho
n@
Na área da saúde indígena, o Ministério da Saúde publicou Portaria que objetiva
yo
aumentar o financiamento de CAPS que atendam a pacientes dessa população
na

(Portaria GM/MS n.o 2663, de 11 de outubro de 2017). Com isso, o Ministério objetiva
be

diminuir as barreiras de acesso ao cuidado dos indígenas que apresentam


lla
rie

transtornos mentais. Vale ressaltar que tem havido aumento na prevalência de


ab

transtornos mentais entre os indígenas, tais como a dependência de álcool e outras


-g

drogas, bem como o suicídio.


2
-7

Todas as medidas atendem a anseios de movimentos sociais, aos desafios


02
.1

enfrentados diariamente por profissionais da RAPS e às necessidades apontadas


76

em um diagnóstico inédito feito pelo Ministério da Saúde. Foram identificados


.6
22

incentivos financeiros que não foram utilizados para criação de novos serviços,
-9

subnotificação de atendimentos, baixa ocupação de leitos em hospitais gerais


do
ru

(menos de 15%), irregularidades na avaliação de hospitais psiquiátricos


se

especializados pelo PNASH, denúncias de violação de direitos em SRTs, pacientes


s
ia

que já faleceram recebendo benefícios, obras financiadas e não-executadas,


r
fa

serviços inexistentes recebendo financiamento, inconformidades na prestação de


n
yo

contas em convênios realizados com o Ministério da Saúde, ausência de equipe


na

mínima em um quinto dos CAPS, bem como baixas taxas de matriciamento e


be
lla

atendimento à crise realizados nesses Serviços. Esses dados foram apresentados na


ie

Comissão Intergestores Tripartite (CIT), Conselho Nacional de Saúde (CNS), e estão


br
ga

sendo encaminhados para órgãos de controle e auditoria do SUS.


Juntamente com a expansão da assistência, o Ministério da Saúde passa a
aprimorar o monitoramento e acompanhamento da política, bem como
estabelecer diretrizes e protocolos de assistência para que o atendimento aos
pacientes acompanhados na RAPS seja embasada em evidências científicas. O
Ministério da Saúde passa a trabalhar para oferecer tratamento de qualidade aos
pacientes e seus familiares, com respeito ao dinheiro público.

| 107
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Aula 01

Seguindo o compromisso com a oferta de tratamento de qualidade aos


pacientes e seus familiares, a CIT fez questão de fazer constar em sua Resolução n.o
32/2017, de 17 de dezembro de 2017, que estabelece a Nova Política Nacional de
Saúde Mental, que a assistência em Saúde Mental no SUS deverá seguir as melhores
práticas clínicas e as mais robustas e recentes evidências científicas.
Quando se trata de oferta de tratamento efetivo aos pacientes com transtornos
mentais, há que se buscar oferecer no SUS a disponibilização do melhor aparato

26
terapêutico para a população. Como exemplo, há a Eletroconvulsoterapia (ECT),

2:
:1
cujo aparelho passou a compor a lista do Sistema de Informação e Gerenciamento

18
de Equipamentos e Materiais (SIGEM) do Fundo Nacional de Saúde, no ítem 11711.

2
02
Desse modo, o Ministério da Saúde passa a financiar a compra desse tipo de

/2
equipamento para o tratamento de pacientes qua apresentam determinados

02
4/
transtornos mentais graves e refratários a outras abordagens terapêuticas

-2
(National Institute for Clinical Excellence, N., Guidance on the use of

om
electroconvulsive therapy. 2014, National Institute for Clinical Excellence: London;

l.c
ai
Mochcovitch, M.D., et al., Diretrizes Terapêuticas para Eletroconvulsoterapia -

tm
Associação Brasileira de Psiquiatria e Associação Médica Brasileira, in Projeto

ho
Diretrizes. 2013, AMB/CFM). n@
yo
Além das ações assistenciais, o Ministério da Saúde também passa a atuar com
na

maior vigor na esfera da prevenção. Na frente de dependência química, o Ministério


be

da Saúde passa a ajustar e fazer novos estudos dos Programas que vinham em curso
lla
rie

até o presente momento (TamoJunto, Elos e Famílias Fortes). Isso, pois os estudos
ab

conduzidos a partir da aplicação desses Programas mostram resultados bastante


-g

insatisfatórios, sendo que um deles chegou a causar ação iatrogênica (Programa


2
-7

TamoJunto). Ainda como parte das ações de prevenção, foi realizado convênio, em
02
.1

março de 2017, com o Centro de Valorização da Vida (CVV). Por meio dele, as
76

ligações ao CVV deixaram de ser tarifadas, o que levou a grande aumento na


.6
22

demanda. Para dar conta dessa nova realidade, o Ministério aportou recurso
-9

financeiro para que a entidade passe a se organizar nesse novo contexto. O


do
ru

Ministério da Saúde também passa a ter ações prioritárias de prevenção ao suicídio


se

em seis Estados do país com maiores de tais ocorrências, a saber, Rio Grande do Sul,
s
ia

Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Roraima e Piauí. O Governo Federal
r
fa

liberou R$ 1.440.000,00 para a realização de ações de prevenção ao suicídio nesses


n
yo

Estados, que ocorrerão por meio de trabalho em conjunto com os territórios,


na

levando-se em consideração as especificidades locais (Portaria GM/MS n.o 1315, de


be
lla

11 de março de 2018).
ie

No início do ano de 2018, ocorreram também mudanças nas diretrizes da


br
ga

Política Nacional sobre Drogas (Resolução CONAD 01/2018), com o objetivo de


promover ações que façam frente às graves demandas sociais relacionadas ao
crescente uso de álcool e outras drogas no país.
Abaixo, seguem as principais mudanças apresentadas pela Resolução do
CONAD 01/2018:
• Alinhamento entre a Política Nacional sobre Drogas e a recém-publicada
Política Nacional de Saúde Mental;

| 108
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Aula 01

• Ações de Prevenção, Promoção à Saúde e Tratamento passam a ser


baseadas em evidências científicas;
• Posição contrária à legalização das Drogas;
• Estratégias de tratamento terão como objetivo que o paciente fique e
permaneça Abstinente, livre das drogas. Para lograr esse objetivo, diferentes
estratégias de ação podem ser utilizadas, tais como Promoção de
Abstinência, Suporte Social, Promoção da Saúde e Redução de Riscos

26
Sociais e à Saúde e Danos;

2:
:1
• Fomento à pesquisa deve se dar de forma equânime, garantindo a

18
participação de pesquisadores de diferentes correntes de pensamento e

2
02
atuação;

/2
• Ações Intersetoriais;

02
4/
• Apoio aos pacientes e familiares em articulação com Grupos, Associações e

-2
Entidades da Sociedade Civil, incluindo as Comunidades Terapêuticas;

om
• Modificação dos documentos legais de orientação sobre a Política Nacional

l.c
ai
sobre Drogas, destinados aos parceiros governamentais, profissionais da

tm
ho
saúde e população em geral;
n@
• Atualização da posição do Governo brasileiro nos foros internacionais,
yo
seguindo a presente Resolução.
na

A partir de 2019, a Política acima passa a ser de competência da nova Secretaria


be
lla

Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas, do Ministério da Cidadania, conforme


rie

a medida provisória no 870, de 1º de janeiro de 2019:


ab
-g

Art. 23. Constitui área de competência do Ministério da Cidadania:


2

...
-7
02

V - políticas sobre drogas, quanto a:


.1

a) educação, informação e capacitação para a ação efetiva para a


76
.6

redução do uso indevido de drogas lícitas e ilícitas;


22

b) realização de campanhas de prevenção do uso indevido de drogas


-9

lícitas e ilícitas;
do
ru

c) implantação e implementação de rede integrada para pessoas com


se

transtornos decorrentes do consumo de substâncias psicoativas;


s
ia

d) avaliação e acompanhamento de tratamentos e iniciativas


r
fa

terapêuticas;
n
yo

e) redução das consequências sociais e de saúde decorrente do uso


na
be

indevido de drogas lícitas e ilícitas; e


lla

f) manutenção e atualização do Observatório Brasileiro de


ie
br

Informações sobre Drogas.


ga

É importante ressaltar que as mudanças nas Políticas descritas acima foram


realizadas em obediência à Lei 10.206/2001, que redirecionou o modelo da
assistência psiquiátrica no Brasil e estabeleceu direitos dos portadores de
transtornos mentais. Vale lembrar aqui que é direito do paciente “ter acesso ao
melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades”, de
acordo com a Lei, mostrando a necessidade de se ofertar tratamento aos pacientes,
de acordo com suas necessidades e complexidade de seu quadro clínico, sem
desprezar nenhuma forma de tratamento. Diante disso, a RAPS foi ampliada, com a

| 109
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Aula 01

inclusão de novos pontos de atenção, com o objetivo de ser mais estruturada e


equilibrada na oferta de tratamento e cuidado aos pacientes e seus familiares.
Seguiram-se orientações das melhores práticas nacionais e internacionais para o
atendimento do indivíduo que apresenta transtorno mental, bem como de seus
familiares. “A atenção equilibrada é essencialmente comunitária, mas os hospitais
têm um importante papel de retaguarda. Isto quer dizer que serviços de saúde
mental são oferecidos nos contextos comunitários habituais próximos à população

26
atendida, e internações hospitalares são tão breves quanto possível,

2:
:1
disponibilizadas prontamente e empregadas somente quando necessário. É

18
importante coordenar os esforços de uma diversidade de serviços de saúde mental”

2
02
(Thornicroft & Tansella, 2008).

/2
Vale frisar que não há qualquer motivo para privar o paciente com

02
4/
transtorno mental de uma Rede potente, poliárquica, com serviços de diferentes

-2
níveis de complexidade integrados e articulados. Assim sendo, não há nenhuma

om
evidência, por exemplo, de que Ambulatórios Multiprofissionais, Hospitais-Dia e

l.c
ai
Hospitais Psiquiátricos devam ser excluídos da RAPS, em nenhum lugar do mundo.

tm
Basta estudar os Sistemas Públicos de Saúde Mental do Canadá (“British Columbia

ho
n@
Mental Health Services”), Austrália (“Australian Mental Health Service
yo
Organisations”), França (Relatório Sumário - Saúde Mental na França - OMS),
na

Alemanha (Brochura sobre o Sistema de Saúde Alemão - OMS) e Reino Unido


be

(“National Health Services - UK - South London and Maudsley Trust”), por exemplo.
lla
rie

Ou atentar para como organizam-se outras áreas da assistência no Sistema Único


ab

de Saúde (SUS), como cardiologia, ortopedia ou oncologia. Os Serviços devem, sim,


-g

seguir os princípios básicos de legalidade, ética, atendimento humanizado,


2
-7

qualidade e de atendimento baseados em evidências. Devem as três esferas de


02
.1

Governo atuar de forma orientadora e fiscalizadora, garantindo o seguimento das


76

normativas vigentes. Os Serviços devem sempre ser regulados, fiscalizados e


.6
22

melhorados.
-9

É importante ressaltar que a RAPS está sendo expandida e fortalecida, sem


do
ru

prejuízo de nenhum de seus componentes, mantendo a política de assistência


se

comunitária, no território, com intervenções o menos invasivas possíveis e


s
ia

mantendo também as ações de desinstitucionalização (saída de moradores de


r
fa

Hospitais Psiquiátricos). Não cabe mais a ideia de que Hospitais Psiquiátricos


n
yo

devem abrigar moradores. Porém, também não cabe mais a ideia de que tais
na

Serviços devam ser fechados. Os Hospitais Psiquiátricos devem ter qualidade para
be
lla

receber pacientes para internações humanizadas e com vistas ao seu retorno para
ie

Serviços de base territorial, assim que possível.


br
ga

Novos componentes da RAPS, qualificação técnica dos Serviços e dos


profissionais, incorporação das melhores práticas e melhora da retaguarda para
crises são medidas a favor dos pacientes e suas famílias e contra a cronificação, o
desamparo, o abandono, o encarceramento e a morte precoce, ou seja, em defesa
dos Direitos Humanos. Em última análise, são os portadores de transtornos mentais
e suas famílias os principais interessados e afetados pela falta de recursos, falta de
vagas assistenciais de qualidade e falta de uma Rede que contemple de fato as
diferentes necessidades e cenários existentes na Saúde Mental.

| 110
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

Assim, as novas ações ocorrem em defesa do SUS, do cidadão e de seu


direito a um atendimento efetivo, humanizado e de qualidade em Saúde Mental. O
SUS lança diretrizes buscando oferecer uma rede assistencial equilibrada,
ofertando tratamento, de acordo com as necessidades dos pacientes. Assim, a
política pública passa a se adequar às demandas dos pacientes, e não o contrário.

26
2:
:1
18
Equipamentos em Saúde Mental

2
02
Veremos, a seguir os detalhes do CAPS, das Residências Terapêuticas e o

/2
02
Programa de Volta para Casa.

4/
-2
om
Centros de Atenção Psicossocial - CAPS

l.c
Estudar os CAPS é um cabaré. É uma bagunça mesmo. Não me admira o

ai
quanto é bonito na teoria e “não tão bonito” na prática. Com a Portaria de

tm
ho
Consolidação nº 3 de 2017, uma série de outras portarias foram indexadas juntas.
n@
Facilitou nossa vida? Sim. Mas esqueceram de compatibilizar as normas!
yo
Temos dois problemas. O primeiro é a nomenclatura dos CAPS, o segundo é
na
be

a divergência quanto ao quantitativo de pessoal.


lla

Eu sei, é possível achar CAPSi-II e CAPSad-II 4 em alguns momentos da


rie

Portaria de Consolidação nº 3 de 2017. Em outros, temos apenas o CAPSi e o


ab
-g

CAPSad-I. Vou cometer uma grosseria aqui, visto que o Ministério da Saúde não
2

pacificou esse entendimento. Quero que você entenda que:


-7
02

CAPSi-II é a mesma coisa que CAPSi


.1
76

CAPSad-II é a mesma coisa que CAPSad


.6

Eu sei, está errado, mas é a melhor maneira de resolver questão atualmente.


22
-9

Na mesma portaria de consolidação tanto o CAPSi-II quanto o CAPSad-II estão


do

“soltos”.
ru

O nosso segundo problema? E quanto aos mínimos de população por


se

município para instalarmos cada tipo de CAPS. Veremos isso daqui a pouco...
s
ia
r

Vamos voltar para a teoria que ainda está coerente.


fa
n

O CAPS é o regulador da porta de entrada da rede assistencial no âmbito


yo
na

do seu território e/ou do módulo assistencial, definido na Norma Operacional de


be

Assistência à Saúde (NOAS), de acordo com a determinação do gestor local. Além


lla

disso, a equipe coordena, por delegação do gestor local, as atividades de supervisão


ie
br

de unidades hospitalares psiquiátricas no âmbito do seu território


ga

4
O CAPS Ad II não existe mais, foi revogado pela PRC nº 3. Segundo a antiga PORTARIA Nº 336, DE
19 DE FEVEREIRO DE 2002: CAPS ad II - Serviço de atenção psicossocial para atendimento de
pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substâncias psicoativas, com
capacidade operacional para atendimento em municípios com população superior a 70.000.
Funcionava de 8:00 às 18:00 horas, em 02 (dois) turnos, durante os cinco dias úteis da semana,
podendo comportar um terceiro turno funcionando até às 21:00 horas.

| 111
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Aula 01

SUPERVISÃO no sentido clínico-institucional, de orientação caracterizada


por um profissional com propriedade no assunto que vem de fora do serviço
para assessorar, discutir casos e acompanhar o trabalho da equipe
hospitalar.

Os CAPS são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos


mentais, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de

26
busca da autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico. Eles

2:
:1
constituem a base para demonstrar a possibilidade de organização de uma rede

18
substitutiva ao Hospital Psiquiátrico no país.

2
02
Os CAPS deverão constituir-se em serviço ambulatorial de atenção diária

/2
02
que funcione segundo a lógica do território. Eles só poderão funcionar em área física

4/
específica e independente de qualquer estrutura hospitalar.

-2
Curiosidade: Os CAPS poderão localizar-se dentro dos limites da área física de uma

om
unidade hospitalar geral, ou dentro do conjunto arquitetônico de instituições

l.c
ai
universitárias de saúde, desde que independentes de sua estrutura física, com

tm
ho
acesso privativo e equipe profissional própria. (Origem: PRT MS/GM 336/2002, Art.
3º, Parágrafo Único) n@
yo
na

Sua característica principal é buscar integrá-los a um ambiente social e


be
lla

cultural concreto, designado como seu “território”, o espaço da cidade onde se


rie

desenvolve a vida cotidiana de usuários e familiares. Os CAPS constituem a


ab
-g

principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica.


2

É função dos CAPS prestar atendimento clínico em regime de atenção


-7
02

diária, evitando assim as internações em hospitais psiquiátricos; promover


.1
76

a inserção social das pessoas com transtornos mentais através de ações


.6

intersetoriais; regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde


22

mental na sua área de atuação e dar suporte à atenção à saúde mental na


-9
do

rede básica. É função, portanto, e por excelência, dos CAPS organizar a rede
ru

de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios. Os CAPS


se

são os articuladores estratégicos desta rede e da política de saúde mental


s
ia
r

num determinado território.


fa
n

Estes serviços devem ser substitutivos, e não complementares ao


yo
na

hospital psiquiátrico. Cabe aos CAPS o acolhimento e a atenção às pessoas


be

com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e


lla

fortalecer os laços sociais do usuário em seu território. De fato, o CAPS é o


ie
br

núcleo de uma nova clínica, produtora de autonomia, que convida o usuário


ga

à responsabilização e ao protagonismo em toda a trajetória do seu


tratamento.
[...]
A posição estratégica dos Centros de Atenção Psicossocial como
articuladores da rede de atenção de saúde mental em seu território, é, por
excelência, promotora de autonomia, já que articula os recursos existentes
em variadas redes: sócio-sanitárias, jurídicas, sociais e educacionais, entre

| 112
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Aula 01

outras. A tarefa de promover a reinserção social exige uma articulação


ampla, desenhada com variados componentes ou recursos da assistência,
para a promoção da vida comunitária e da autonomia dos usuários dos
serviços. Os CAPS, no processo de construção de uma lógica comunitária de
atenção à saúde mental, oferecem então os recursos fundamentais para a
reinserção social de pessoas com transtornos mentais.
Fonte: Ministério da Saúde. Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental

26
no Brasil. Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental:

2:
:1
15 anos depois de Caracas. Brasília, novembro de 2005.

18
2
02
Na atualidade, temos sete tipos de CAPS diferentes. A Portaria de

/2
02
Consolidação nº 3 de 2017, em seu Anexo V, diz o seguinte:

4/
Art. 7º Os Centros de Atenção Psicossocial nas suas diferentes modalidades,

-2
são serviços de saúde de caráter aberto e comunitário que compõe a Rede de

om
Atenção Psicossocial.

l.c
ai
§ 1º O Centro de Atenção Psicossocial de que trata o caput deste artigo é

tm
constituído por equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar

ho
n@
e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com transtornos mentais
yo
graves e persistentes e às pessoas com sofrimento ou transtorno mental em
na

geral, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack,


be
lla

álcool e outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou


rie

nos processos de reabilitação psicossocial.


ab

§ 2º As atividades no Centro de Atenção Psicossocial são realizadas


-g
2

prioritariamente em espaços coletivos (grupos, assembleias de usuários,


-7
02

reunião diária de equipe), de forma articulada com os outros pontos de


.1

atenção da rede de saúde e das demais redes.


76
.6

§ 3º O cuidado, no âmbito do Centro de Atenção Psicossocial, é desenvolvido


22

por intermédio de Projeto Terapêutico Singular, envolvendo em sua


-9

construção a equipe, o usuário e sua família.


do
ru

§ 4º Os Centros de Atenção Psicossocial estão organizados nas seguintes


se

modalidades:
s
ia

I - CAPS I: atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam


r
fa

prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos


n
yo

mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de


na
be

substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem


lla

estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para Municípios


ie

ou regiões de saúde com população acima de quinze mil habitantes;


br
ga

II - CAPS II: atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento


psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo
aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações
clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de
vida. Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima de
setenta mil habitantes;
III - CAPS III: atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento
psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo

| 113
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Aula 01

aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações


clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de
vida. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e
quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda
clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive
CAPS AD. Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima
de cento e cinquenta mil habitantes;

26
IV - CAPS AD: atende pessoas de todas as faixas etárias, que apresentam

2:
:1
intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras

18
drogas. Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima

2
02
de setenta mil habitantes;

/2
V - CAPS AD III 5 : atende pessoas de todas as faixas etárias que

02
4/
apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e

-2
outras drogas. Proporciona serviços de atenção contínua, com

om
funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana,

l.c
ai
ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno. Indicado para

tm
Municípios ou regiões de saúde com população acima de cento e cinquenta

ho
mil habitantes; e n@
yo
VI - CAPS i: atende crianças e adolescentes que apresentam
na

prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos


be

mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de


lla
rie

substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem


ab

estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios


-g

ou regiões com população acima de setenta mil habitantes.


2
-7

VII - CAPS AD IV: atende pessoas com quadros graves e intenso


02
.1

sofrimento decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. [É o mais


76

recente]
.6
22

Sua implantação deve ser planejada junto a cenas de uso em municípios


-9

com mais de 500.000 habitantes e capitais de Estado, de forma a maximizar a


do
ru

assistência a essa parcela da população. Tem como objetivos atender pessoas


se

de todas as faixas etárias; proporcionar serviços de atenção contínua, com


s
ia

funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana; e


r
fa

ofertar assistência a urgências e emergências, contando com leitos de


n
yo

observação.
na
be
lla

Todos os tipos de CAPS são compostos por equipes multiprofissionais, com


ie

presença obrigatória de psiquiatra, enfermeiro, psicólogo e assistente social, aos


br
ga

quais se somam outros profissionais do campo da saúde. A estrutura física dos CAPS
deve ser compatível com o acolhimento, desenvolvimento de atividades coletivas e
individuais, realização de oficinas de reabilitação e outras atividades necessárias a
cada caso em particular.

5
Só o CAPS AD-II faz desintoxicação mesmo. E é preciso ter leito.
O CAPS AD-III recebe pacientes em desintoxicação, mas não é o seu trabalho oferecer a
desintoxicação

| 114
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Da mesma Portaria de Consolidação, temos:


Art. 11. São pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial nas
Estratégias de Desinstitucionalização os Serviços Residenciais
Terapêuticos, que são moradias inseridas na comunidade, destinadas a
acolher pessoas egressas de internação de longa permanência (dois anos ou
mais ininterruptos), egressas de hospitais psiquiátricos e hospitais de
custódia, entre outros.

26
§ 1º O componente Estratégias de Desinstitucionalização é constituído

2:
:1
por iniciativas que visam a garantir às pessoas com transtorno mental e com

18
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em

2
02
situação de internação de longa permanência, o cuidado integral por meio

/2
de estratégias substitutivas, na perspectiva da garantia de direitos com a

02
4/
promoção de autonomia e o exercício de cidadania, buscando sua

-2
progressiva inclusão social.

om
§ 2º O hospital psiquiátrico pode ser acionado para o cuidado das

l.c
ai
pessoas com transtorno mental nas regiões de saúde enquanto o processo

tm
de implantação e expansão da Rede de Atenção Psicossocial ainda não se

ho
n@
apresenta suficiente, devendo estas regiões de saúde priorizar a expansão e
yo
qualificação dos pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial para
na

dar continuidade ao processo de substituição dos leitos em hospitais


be

psiquiátricos.
lla
rie

§ 3º O Programa de Volta para Casa, enquanto estratégia de


ab

desinstitucionalização, é uma política pública de inclusão social que visa


-g

contribuir e fortalecer o processo de desinstitucionalização, instituída pela


2
-7

Lei nº 10.708, de 31 de julho de 2003, que provê auxílio reabilitação para


02
.1

pessoas com transtorno mental egressas de internação de longa


76

permanência.
.6
22
-9
do
ru

Fiz algumas tabelas para orientar os seus estudos. São resumos da Portaria de
se

Consolidação nº 3 de 2017.
s
ia

atendimento
r
fa

atendimento em
individual
n

oficinas
yo

(medicament
na

atendimen terapêuticas 6
be

oso, visitas
to em executadas por
lla

psicoterápico domiciliares
grupos profissional de
ie

, de
br

nível superior ou
ga

orientação,
nível médio
entre outros)
CAPS-I Sim Sim Sim Sim
CAPS-II Sim Sim Sim Sim

6
Ah, decidi colocar um breve aviso aqui para saber quem quer mesmo passar no concurso e que está
acompanhando nossas aulas página por página, sem pular. Quero que você leia:
http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/sm_sus.pdf #ficaaDICA

| 115
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

CAPS-III Sim Sim Sim Sim


CAPSi Sim Sim Sim Sim
CAPSad Sim Sim Sim Sim
CAPSad-III
(origem PRT
Sim Sim Sim Sim
MS/GM
130/2012)

26
CAPSad-IV

2:
:1
(antiga PRT

18
Sim Sim Sim Sim
GM/MS nº

2
02
3588/2017)

/2
02
4/
-2
Atividades

om
comunitárias
Atendimen Desintoxicaçã Atendiment

l.c
enfocando a

ai
to à família o o 24 horas

tm
integração do

ho
paciente
n@
CAPS-I Sim Sim Não Não
yo
na

CAPS-II Sim Sim Não Não


be

CAPS-III Sim Sim Sim


lla

Não
rie

CAPSi Sim Sim Não Não


ab
-g

Sim (Origem:
2

PRT MS/GM
-7

CAPSad Sim Sim Não


02

336/2002, Art.
.1

4º, § 15, VIII)


76
.6

CAPSad-III
22

(origem PRT Sim Sim Sim


-9
do

MS/GM 130/2012) Não


ru

CAPSad-IV (antiga
se
s

PRT GM/MS nº Sim Sim Sim


ia
r
fa

3588/2017) SIM7
n
yo
na

Atendimento Público Funcionamento Especificidades


be
lla

apresentam
ie

prioritariamente
br

funciona no
ga

intenso período de 08 às
CAPS-I
sofrimento pessoas de 18 horas, em 02
psíquico todas as faixas (dois) turnos, SEM
decorrente de etárias durante os cinco ESPECIFICAÇÃO

7
VI - regular o acesso ao acolhimento noturno, com base em critérios clínicos, em especial
desintoxicação, e/ou em critérios psicossociais, como a necessidade de observação, repouso e
proteção, manejo de conflito, dentre outros; (Origem: PRT MS/GM 130/2012, Art. 5º, VI)

| 116
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

transtornos dias úteis da


mentais graves e semana.
persistentes,
incluindo
aqueles
relacionados ao
uso de

26
substâncias

2:
:1
psicoativas, e

18
outras situações

2
02
clínicas que

/2
impossibilitem

02
4/
estabelecer

-2
laços sociais e

om
realizar projetos

l.c
ai
de vida

tm
pessoas em

ho
intenso n@
yo
sofrimento
na

psíquico
be
lla

decorrente de
rie

transtornos
ab

mentais graves e
-g

persistentes,
2
-7
02

incluindo
.1

aqueles
76
.6

CAPS-II relacionados ao
22

uso de
-9

substâncias
do
ru

psicoativas, e
se

outras situações
s
ia

clínicas que funciona de 8:00


r
fa

impossibilitem às 18:00 horas,


n
yo

estabelecer em 02 (dois)
na
be

laços sociais e turnos, durante


lla

realizar projetos SEM os cinco dias SEM


ie

de vida ESPECIFICAÇÃO úteis da semana ESPECIFICAÇÃO


br
ga

| 117
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

atende
prioritariamente
pessoas em
intenso Proporciona
sofrimento serviços de
psíquico atenção
decorrente de contínua, com

26
transtornos funcionamento

2:
:1
mentais graves e vinte e quatro

18
persistentes, horas, incluindo

2
02
incluindo feriados e finais

/2
CAPS-III aqueles de semana,

02
4/
relacionados ao ofertando

-2
uso de retaguarda

om
substâncias clínica e

l.c
ai
psicoativas, e acolhimento

tm
outras situações noturno a outros Pode oferecer

ho
clínicas que n@
serviços de os serviços do
yo
impossibilitem saúde mental; é CAPS-AD
na

estabelecer um serviço (Origem: PRT


be

laços sociais e ambulatorial de MS/GM


lla
rie

realizar projetos SEM atenção 3088/2011, Art.


ab

de vida. ESPECIFICAÇÃO contínua 7º, § 4º, III)


-g

apresentam
2
-7
02

prioritariamente
.1

intenso
76
.6

sofrimento
22

psíquico
-9

decorrente de
do
ru

transtornos
se

mentais graves e
s
ia

persistentes,
r
fa

incluindo
n
yo

aqueles funciona de 8:00


na

CAPSi
be

relacionados ao às 18:00 horas,


lla

uso de em 02 (dois)
ie

substâncias turnos, durante


br
ga

psicoativas, e os cinco dias


outras situações úteis da
clínicas que semana,
impossibilitem podendo
estabelecer comportar um
laços sociais e terceiro turno
realizar projetos Crianças e que funcione até SEM
de vida. Adolescentes às 21:00 horas. ESPECIFICAÇÃO

| 118
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Proporciona
serviços de
atenção
contínua, com
funcionamento
vinte e quatro
horas, incluindo

26
feriados e finais

2:
:1
de semana,

18
ofertando Deve coordenar,

2
02
retaguarda no âmbito de

/2
clínica e sua área de

02
4/
intenso acolhimento abrangência e

-2
sofrimento noturno. por delegação

om
psíquico CUIDADO: deve do gestor local,

l.c
ai
CAPSad decorrente do funcionar de a atividades de

tm
uso de crack, 8:00 às 18:00 supervisão de

ho
álcool e outras horas, em 02 n@ serviços de
yo
drogas (dois) turnos, atenção a
na

durante os cinco usuários de


be

dias úteis da drogas, em


lla
rie

semana, articulação com


ab

podendo o Conselho
-g

comportar um Municipal de
2
-7

terceiro turno Entorpecentes.


02
.1

funcionando até Deve manter de


76

às 21:00 horas 02 (dois) a 04


.6
22

(Origem: PRT (quatro) leitos


-9

atende pessoas MS/GM para


do
ru

de todas as 336/2002, Art. desintoxicação


se

faixas etárias 4º, § 15, VII) e repouso.


s
ia

É lugar de
r
fa

funcionamento referência de
n
yo

atende pessoas nas 24 (vinte e cuidado e


na
be

atenção integral de todas as quatro) horas do proteção para


lla

e contínua a faixas etárias; dia e em todos usuários e


ie

CAPSad-III pessoas com poderá atender os dias da familiares em


br
ga

(origem necessidades a população semana, situações de


PRT MS/GM relacionadas ao infantojuvenil, inclusive finais gravidade
130/2012) consumo de desde que de semana e (recaídas,
álcool, crack e atendendo ao feriados. abstinência);
outras drogas requisitos pelo (Origem: PRT orienta-se pelo
Estatuto da MS/GM princípios da
Criança e do 130/2012, Art. Redução de
Adolescente 2º) Danos. TIPOS: I -

| 119
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

CAPS AD III Novo


/ II - CAPS AD III
Qualificado.

É um serviço

26
2:
aberto;

:1
18
funciona junto a

2
cenas abertas

02
/2
de uso de

02
pessoas com drogas (nos

4/
-2
CAPSad-IV necessidades pontos de

om
(antiga PRT relacionadas ao droga); se

l.c
GM/MS nº consumo de atender

ai
tm
3588/2017) álcool, crack e crianças e

ho
outras drogas adolescentes,
adultos ou n@
Funciona 24 deve se adequar
yo

crianças e horas, 7 dias por ao que prevê o


na
be

adolescentes, semana. Fins de Estatuto da


lla

conjunta ou semana e Criança e do


rie
ab

separadamente feriados. Adolescente.


-g
2
-7

Instalação (PRT Instalação


02

MS/GM (Origem PRT


.1
76

3088/2011, Art. MS/GM


.6
22

Equipe Estrutura 7º, § 4º) 336/2002)


-9

médico com
do

formação em saúde
ru
se

mental; enfermeiro;
s

03 (três) profissionais
ia
r
fa

de nível superior
n
yo

entre as seguintes
na

categorias
be

profissionais:
lla
ie

CAPS-I psicólogo, assistente


br
ga

social, terapeuta
ocupacional,
pedagogo ou outro
profissional
necessário ao projeto municípios com
terapêutico; e população população entre
profissionais de nível SEM acima de quinze 20.000 e 70.000
médio: técnico e/ou ESPECIFICAÇÃO mil habitantes habitantes

| 120
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

auxiliar de
enfermagem, técnico
administrativo,
técnico educacional
e artesão

26
2:
:1
18
2
02
médico psiquiatra;

/2
02
enfermeiro com

4/
formação em saúde

-2
mental; 04 (quatro)

om
l.c
profissionais de nível

ai
superior entre as

tm
ho
seguintes categorias
profissionais: n@
yo
psicólogo, assistente
na

social, enfermeiro,
be
lla

terapeuta
rie

CAPS-II ocupacional,
ab
-g

pedagogo ou outro
2

profissional
-7
02

necessário ao projeto
.1

terapêutico;
76
.6

profissionais de nível
22

médio: técnico e/ou Municípios ou


-9

auxiliar de regiões de saúde


do
ru

enfermagem, técnico com população municípios com


se

administrativo, acima de população entre


s
ia

técnico educacional SEM setenta mil 70.000 e 200.000


r
fa
n

e artesão. ESPECIFICAÇÃO habitantes habitantes


yo

Médicos psiquiatras;
na
be

enfermeiro; 05
lla

(cinco) profissionais
ie
br

de nível superior
ga

entre as seguintes Indicado para


CAPS-III categorias: Municípios ou
psicólogo, assistente regiões de saúde municípios com
social, enfermeiro, com população população
terapeuta acima de cento acima de
ocupacional, SEM e cinquenta mil 200.000
pedagogo ou outro ESPECIFICAÇÃO habitantes habitantes

| 121
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

profissional
necessário ao projeto
terapêutico;
eprofissionais de
nível médio: técnico
e/ou auxiliar de
enfermagem, técnico

26
administrativo,

2:
:1
técnico educacional

18
e artesão.

2
02
técnicos/auxiliares

/2
de enfermagem, sob

02
4/
supervisão do

-2
enfermeiro do

om
serviço;

l.c
ai
médico psiquiatra,

tm
ou neurologista ou

ho
pediatra com n@
yo
formação em saúde
na

mental; enfermeiro;
be
lla

04 (quatro)
rie

profissionais de nível
ab

superior entre as
-g

seguintes categorias
2
-7
02

profissionais:
.1

psicólogo, assistente
76
.6

social, enfermeiro,
22

terapeuta
-9

CAPSi
ocupacional,
do
ru

fonoaudiólogo,
se

pedagogo ou outro população de


s
ia

profissional cerca de 200.000


r
fa

necessário ao projeto habitantes, ou


n
yo

terapêutico; outro
na
be

profissionais de nível Indicado para parâmetro


lla

médio: técnico e/ou municípios ou populacional a


ie

auxiliar de regiões com ser definido pelo


br
ga

enfermagem, técnico população gestor local,


administrativo, acima de atendendo a
técnico educacional SEM setenta mil critérios
e artesão. ESPECIFICAÇÃO habitantes. epidemiológicos
médico psiquiatra; Municípios ou municípios com
enfermeiro com regiões de saúde população
CAPSad
formação em saúde SEM com população superior a
mental; médico ESPECIFICAÇÃO acima de 70.000

| 122
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

clínico, responsável setenta mil


pela triagem, habitantes
avaliação e
acompanhamento
das intercorrências
clínicas; 04 (quatro)
profissionais de nível

26
superior entre as

2:
:1
seguintes categorias

18
profissionais:

2
02
psicólogo, assistente

/2
social, enfermeiro,

02
4/
terapeuta

-2
ocupacional,

om
pedagogo ou outro

l.c
ai
profissional

tm
necessário ao projeto

ho
terapêutico; n@
yo
rofissionais de nível
na

médio: técnico e/ou


be

auxiliar de
lla
rie

enfermagem, técnico
ab

administrativo,
-g

técnico educacional
2
-7

e artesão.
02
.1

médicos, entre
76
.6

psiquiatras e clínicos I - espaço para


22

com formação e/ou atendimento


-9

experiência em individual;
do
ru

saúde mental; II - espaço para


se

enfermeiro; 5 (cinco) atendimento de


s
ia

profissionais de nível grupo;


r
fa

universitário por III - espaço para


n
yo

CAPSad-III turno, pertencentes refeições;


na
be

(origem às seguintes IV - espaço para Será retaguarda


lla

PRT MS/GM categorias convivência; para grupo


ie

130/2012) profissionais: V - banheiros populacional de


br
ga

psicólogo, assistente com chuveiro; 150 (cento e


social, enfermeiro, VI - no mínimo 8 Indicado para cinquenta) mil a
terapeuta (oito) e no Municípios ou 300 (trezentos)
ocupacional, máximo 12 regiões de saúde mil habitantes.
pedagogo ou (doze) vagas com população (Origem: PRT
educador físico; para acima de cento MS/GM
técnicos de acolhimento e cinquenta mil 130/2012, Art.
enfermagem; noturno; e habitantes 4º, § 1º)

| 123
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

profissionais de nível VII - posto de


médio: artesão, enfermagem.
agente social e
educador social.

26
2:
:1
18
2
02
/2
02
4/
-2
I - recepção e

om
l.c
espaço para

ai
acolhimento

tm
ho
inicial / espera;
II - salas para n@
yo
atendimento
na

individual
be
lla

(consultório);
rie

Profissional de nível III - sala para


ab
-g

médio para a atendimento de


2

realização de grupo;
-7
02

atividades de IV - espaço para


.1

natureza refeições;
76
.6

administrativa; V - espaço para


22

CAPSad-IV
médico clínico, convivência;
-9

(antiga PRT
médico psiquiatra; 6 VI - banheiros
do

GM/MS nº
ru

profissionais de nível com chuveiro;


se

3588/2017)
universitário VII - espaço para
s
ia

pertencentes às atividades
r
fa

categorias físicas /
n
yo

profissionais esportes;
na
be

(diaristas) de VIII - no mínimo


lla

psicólogo, assistente 10 (dez) e no


ie
br

social, terapeuta máximo 20 Municípios com


ga

ocupacional e (vinte) leitos de população


educador físico; observação; acima de
enfermeiros; IX - posto de 500.000
técnicos de enfermagem; habitantes, bem
enfermagem; e X - sala para como nas
profissionais de nível reuniões da capitais SEM
médio. equipe técnica; estaduais. ESPECIFICAÇÃO

| 124
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

e
XI - espaço para
atendimento e
tratamento de
urgências e
emergências
médicas.

26
2:
:1
18
2
02
Tratamento Intensivo, semi-intensivo e não intensivo

/2
02
4/
-2
Segundo a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017:

om
Art. 24. Os CAPS I, II, III, CAPS i II e CAPS ad II deverão estar capacitados para

l.c
o acompanhamento dos pacientes de forma intensiva, semi-intensiva e não-

ai
tm
intensiva, dentro de limites quantitativos mensais que serão fixados em ato

ho
normativo da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.
n@
Parágrafo Único. Define-se como atendimento intensivo aquele destinado
yo

aos pacientes que, em função de seu quadro clínico atual, necessitem


na
be

acompanhamento diário; semi-intensivo é o tratamento destinado aos pacientes


lla

que necessitam de acompanhamento frequente, fixado em seu projeto terapêutico,


rie
ab

mas não precisam estar diariamente no CAPS; não-intensivo é o atendimento que,


-g

em função do quadro clínico, pode ter uma frequência menor. A descrição


2
-7

minuciosa destas três modalidades deverá ser objeto de portaria da Secretaria de


02

Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, que fixará os limites mensais (número


.1
76

máximo de atendimentos); para o atendimento intensivo (atenção diária), será


.6

levada em conta a capacidade máxima de cada CAPS, conforme definida no art. 21.
22
-9

(Origem: PRT MS/GM 336/2002, Art. 5º, Parágrafo Único)


do

Art. 25. Os atuais CAPS e NAPS deverão ser recadastrados nas modalidades
ru

CAPS I, II, III, CAPS i II e CAPS ad II pelo gestor estadual, após parecer técnico da
se
s

Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde.


ia
r

Parágrafo Único. O mesmo procedimento se aplicará aos novos CAPS que


fa
n

vierem a ser implantados. (Origem: PRT MS/GM 336/2002, Art. 6º, Parágrafo Único)
yo
na

Art. 26. Os procedimentos a serem realizados pelos CAPS, nas modalidades I,


be

II (incluídos CAPS i II e CAPS ad II) e III, objetos deste Capítulo, serão regulamentados
lla

em ato próprio do Secretário de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde.


ie
br
ga

CAPS-AD-III
Segundo a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017:
CAPÍTULO II
DO CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS 24 HORAS
(CAPS AD III)
Seção I

| 125
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Das Disposições Gerais -


Art. 27. Este Capítulo define o Centro de Atenção Psicossocial, Álcool e outras
Drogas 24 horas (CAPS AD III).
Art. 28. O CAPS AD III é o Ponto de Atenção do Componente da Atenção
Psicossocial da Rede de Atenção Psicossocial destinado a proporcionar a atenção
integral e contínua a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de
álcool, crack e outras drogas, com funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do

26
dia e em todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados.

2:
:1
Art. 29. O CAPS AD III poderá atender a população infantojuvenil, desde que

18
atendendo ao requisitos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

2
02
Art. 30. O CAPS AD III poderá constituir-se como referência regional, de

/2
acordo com implantação pactuada pela Comissão Intergestores Regional (CIR)

02
4/
respectiva e desde que previsto no Plano de Ação Regional ou em situações

-2
excepcionais no período de transição do processo de construção do Plano.

om
§ 1º O CAPS AD III regional será retaguarda para grupo populacional de 150

l.c
ai
(cento e cinquenta) mil a 300 (trezentos) mil habitantes.

tm
§ 2º No caso do caput, o Plano de Ação Regional deverá indicar a linha de

ho
n@
cuidado (Hospital Geral e/ou UPA e/ou Portas Hospitalares de Atenção à Urgência)
yo
de referência para o CAPS AD III regional, garantindo-se apoio qualificado aos
na

usuários que apresentem quadros de abstinência, intoxicação aguda ou outros


be

agravos clínicos relacionados ao consumo de álcool, crack e outras drogas.


lla
rie
ab

Seção II
-g

Do Funcionamento
2
-7

Art. 31. O CAPS AD III observará as seguintes características de


02
.1

funcionamento:
76

I - constituir-se em serviço aberto, de base comunitária que funcione segundo


.6
22

a lógica do território e que forneça atenção contínua a pessoas com necessidades


-9

relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas, durante as 24 (vinte e


do
ru

quatro) horas em todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados;


se

II - ser lugar de referência de cuidado e proteção para usuários e familiares em


s
ia

situações de gravidade (recaídas, abstinência);


r
fa

III - ter disponibilidade para acolher casos novos e já vinculados, sem


n
yo

agendamento prévio e sem qualquer outra barreira de acesso, em todos os dias da


na

semana, inclusive finais de semana e feriados, por 12 (doze) horas ininterruptas


be
lla

diurnas, como das 7 às 19 horas ou 8 às 20 horas ou 9 às 21 horas. Durante os finais


ie

de semana e feriados os casos avaliados que necessitarem de acolhimento noturno


br
ga

deverão ser encaminhados para avaliação médica (Hospital Geral e/ou UPA e/ou
Portas Hospitalares de Atenção à Urgência). Nos casos que a avaliação médica não
indicar internação em Hospital Geral, o usuário deverá retornar para o CAPS que o
acolheu no primeiro dia útil:
a) Sempre que houver necessidade de avaliação médica, e o CAPS não dispuser
deste profissional no momento, o usuário deverá ser encaminhado para o serviço
de urgência de referência.

| 126
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

IV - condicionar o recebimento de usuários transferidos de outro Ponto de


Atenção, para acolhimento noturno, ao prévio contato com a equipe que receberá
o caso;
V - produzir, em conjunto com o usuário e seus familiares, um Projeto
Terapêutico Singular que acompanhe o usuário nos contextos cotidianos,
promovendo e ampliando as possibilidades de vida e mediando suas relações
sociais;

26
VI - regular o acesso ao acolhimento noturno, com base em critérios clínicos,

2:
:1
em especial desintoxicação, e/ou em critérios psicossociais, como a necessidade de

18
observação, repouso e proteção, manejo de conflito, dentre outros;

2
02
VII - promover inserção proteção e suporte de grupo para seus usuários, no

/2
processo de reabilitação psicossocial;

02
4/
VIII - organizar o processo de trabalho do serviço com equipe

-2
multiprofissional, sob a ótica da interdisciplinaridade, priorizado espaços coletivos;

om
IX - estabelecer profissionais de referência para cada usuário;

l.c
ai
X - adequar a oferta de serviços às necessidades dos usuários, recorrendo às

tm
tecnologias de baixa exigência, tais como acomodação dos horários, acolhimento

ho
n@
de usuários mesmo sob o efeito de substâncias, dispensação de insumos de
yo
proteção à saúde e à vida (agulhas e seringas limpas, preservativos, etc), dentre
na

outras;
be

XI - ofertar cuidados às famílias de usuários, independentemente da


lla
rie

vinculação do usuário aos serviços daquele CAPS AD III;


ab

XII - promover junto aos usuários e familiares a compreensão das Políticas


-g

Públicas, especialmente dos fundamentos legais da Política Pública de Saúde


2
-7

Mental Álcool e outras Drogas, e da defesa de seus direitos;


02
.1

XIII - orientar-se pelos princípios da Redução de Danos;


76

XIV - responsabilizar-se, dentro de suas dependências ou em parceria com


.6
22

outros pontos de atenção da Rede de Saúde, pelo manejo e cuidado de situações


-9

envolvendo comorbidade psiquiátrica ou clínica;


do
ru

XV - compartilhar a responsabilidade pelos usuários nas internações em


se

Hospital Geral e outros Pontos de Atenção;


s
ia

XVI - realizar ações de apoio matricial no âmbito da Regional na Atenção


r
fa

Básica e outros pontos de atenção, de acordo com as necessidades de cada caso;


n
yo

XVII - funcionar de forma articulada com a Rede de Atenção às Urgências e


na

Emergências, em especial junto ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência


be
lla

(SAMU 192), participando diretamente do resgate voltado aos usuários com


ie

necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas, com vistas


br
ga

a minimizar o sofrimento e a exposição, de acordo com pactuação prévia; e


XVIII - articular-se com a Rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
da Regional a que pertença, para acompanhamento compartilhado de casos,
quando necessário.
Subseção I
Da Atenção Integral ao Usuário
(Origem: PRT MS/GM 130/2012, CAPÍTULO II, Seção I)

| 127
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Art. 32. A atenção integral ao usuário no CAPS AD III inclui as seguintes


atividades:
I - trabalhar de portas abertas, com plantões diários de acolhimento,
garantindo acesso para clientela referenciada e responsabilização efetiva pelos
casos, sob a lógica de equipe interdisciplinar, realizado por trabalhadores de
formação universitária e/ou média, conforme definido neste Capítulo;
II - atendimento individual para consultas em geral, atendimento

26
psicoterápico e de orientação, dentre outros;

2:
:1
III - oferta de medicação assistida e dispensada;

18
IV - atendimento em grupos para psicoterapia, grupo operativo e atividades

2
02
de suporte social, dentre outras;

/2
V - oficinas terapêuticas executadas por profissional de nível universitário ou

02
4/
de nível médio, nos termos deste Capítulo;

-2
VI - visitas e atendimentos domiciliares;

om
VII - atendimento à família, individual e em grupo;

l.c
ai
VIII - atividades de reabilitação psicossocial, tais como resgate e construção

tm
da autonomia, alfabetização ou reinserção escolar, acesso à vida cultural, manejo

ho
n@
de moeda corrente, autocuidado, manejo de medicação, inclusão pelo trabalho,
yo
ampliação de redes sociais, dentre outros;
na

IX - estimular o protagonismo dos usuários e familiares, promovendo


be

atividades participativas e de controle social, assembleias semanais, atividades de


lla
rie

promoção, divulgação e debate das Políticas Públicas e da defesa de direitos no


ab

território, dentre outras; e


-g

X - fornecimento de refeição diária aos usuários assistidos, na seguinte


2
-7

proporção:
02
.1

a) os usuários assistidos em um turno (4 horas) receberão uma refeição diária;


76

b) usuários assistidos em dois turnos (8 horas) receberão duas refeições


.6
22

diárias; e
-9

c) usuários que permanecerem no serviço durante 24 (vinte e quatro) horas


do
ru

contínuas receberão 4 (quatro) refeições diárias.


se

§ 1º A permanência de um mesmo usuário no acolhimento noturno do CAPS


s
ia

AD III fica limitada a 14 (catorze) dias, no período de 30 (trinta) dias.


r
fa

§ 2º Caso seja necessária permanência no acolhimento noturno por período


n
yo

superior a 14 (catorze) dias, o usuário será encaminhado a uma Unidade de


na

Acolhimento.
be
lla

§ 3º A regra estabelecidas nos §§ 1º e 2º poderá ser excepcionada a critério da


ie

equipe de serviço, quando necessário ao pleno desenvolvimento dos Projetos


br
ga

Terapêuticos Singulares, devendo ser justificada à Coordenação Municipal de


Saúde Mental.
Subseção II
Da Equipe Mínima
Art. 33. O CAPS AD III deverá contar com equipe mínima para atendimento de
sua clientela na seguinte configuração:
I - 60 horas de profissionais médicos, entre psiquiatras e clínicos com
formação e/ou experiência em saúde mental, sendo no mínimo um psiquiatra.

| 128
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Deverá ser garantida a presença mínima de um médico no período diurno de


segunda à sexta-feira;
II - 1 (um) enfermeiro com experiência e/ou formação na área de saúde
mental, por turno;
III - 5 (cinco) profissionais de nível universitário por turno, pertencentes às
seguintes categorias profissionais:
a) psicólogo;

26
b) assistente social;

2:
:1
c) enfermeiro;

18
d) terapeuta ocupacional;

2
02
e) pedagogo; e

/2
f) educador físico.

02
4/
IV - 4 (quatro) técnicos de enfermagem por turno;

-2
V - 4 (quatro) profissionais de nível médio por turno, preferencialmente com

om
experiência em ações de redução de danos dentre as seguintes categorias

l.c
ai
profissionais:

tm
a) artesão;

ho
b) agente social; e n@
yo
c) educador social.
na

VI - 1 (um) profissional de nível médio para a realização de atividades de


be

natureza administrativa, por turno.


lla
rie

§ 1º Além do mínimo previsto acima, o CAPS poderá contar com outras


ab

categorias profissionais, que potencializem o alcance das ações do serviço.


-g

§ 2º Para os períodos de acolhimento noturno, das 19 às 7 horas a equipe


2
-7

mínima deverá ser composta pelos seguintes profissionais: [...]


02
.1

Subseção III
76

Da Estrutura Física Mínima


.6
22

Art. 34. O CAPS AD III terá a seguinte estrutura física mínima:


-9

I - espaço para atendimento individual;


do
ru

II - espaço para atendimento de grupo;


se

III - espaço para refeições;


s
ia

IV - espaço para convivência;


r
fa

V - banheiros com chuveiro;


n
yo

VI - no mínimo 8 (oito) e no máximo 12 (doze) vagas para acolhimento


na

noturno; e
be
lla

VII - posto de enfermagem.


ie
br
ga

Unidades de Acolhimento
A Unidade de Acolhimento tem como objetivo oferecer acolhimento
voluntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do
uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e/ou
familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo.

| 129
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Aula 01

Os usuários da Unidade de Acolhimento serão acolhidos conforme definido


pela equipe do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de referência. O CAPS de
referência será responsável pela elaboração do projeto terapêutico singular de
cada usuário, considerando a hierarquização do cuidado e priorizando a atenção
em serviços comunitários de saúde.
As Unidades de Acolhimento funcionarão em duas modalidades:
I - Unidade de Acolhimento Adulto - destinada às pessoas maiores de

26
18 (dezoito) anos, de ambos os sexos; e

2:
:1
II - Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil - destinada às crianças e

18
aos adolescentes, entre 10 (dez) e 18 (dezoito) anos incompletos, de

2
02
ambos os sexos.

/2
A Unidade de Acolhimento poderá ser constituída por Estados, por

02
4/
Municípios e pelo Distrito Federal, como unidade pública ou em parceria com

-2
instituições ou entidades sem fins lucrativos. Ela deve deverá estar inserida na Rede

om
de Atenção Psicossocial e referenciada a um Centro de Atenção Psicossocial.

l.c
ai
Funciona 24 (vinte e quatro) horas do dia e nos 7 (sete) dias da semana e tem

tm
caráter residencial transitório.

ho
n@
As ações a serem desenvolvidas pelas Unidades de Acolhimento e o tempo
yo
de permanência de cada usuário deverão estar previstas no Projeto Terapêutico
na

Singular, tendo como parâmetro o limite de seis meses.


be

A unidade de atendimento para acolhimento adulto deve ser referência para


lla
rie

Municípios ou regiões com população igual ou superior de 200.000 (duzentos mil)


ab

habitantes. Se for Acolhimento Infanto-Juvenil, deve ser instalada em locais com


-g

população igual ou superior a 100.000 (cem mil) habitantes.


2
-7

Os profissionais de nível universitário na área da saúde poderão pertencer às


02
.1

seguintes categorias profissionais:


76

I - assistente social;
.6
22

II - educador físico;
-9

III - enfermeiro;
do
ru

IV - psicólogo;
se

V - terapeuta ocupacional; e
s
ia

VI - médico.
r
fa
n
yo

Serviços Residenciais Terapêuticos


na
be

As Residências Terapêuticas, ou Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)


lla

são casas localizadas no espaço urbano, constituídas para responder às


ie
br

necessidades de moradia de pessoas moradoras de transtornos mentais graves,


ga

institucionalizadas ou não. O número de usuários pode variar desde 1 indivíduo até


um pequeno grupo de 10 pessoas, que deverão contar sempre com suporte
profissional sensível às demandas e necessidades de cada um. As Residências
consideram o projeto terapêutico do paciente, formulado a partir da singularidade
de cada um dos moradores, e não apenas projetos e ações baseadas no coletivo de
moradores. O acompanhamento a um morador deve prosseguir, mesmo que ele
mude de endereço ou eventualmente seja hospitalizado.

| 130
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Essas residências não são consideradas, em estrito senso, como serviços de


saúde, mas espaços de habitação, que devem possibilitar a socialização e
reconstrução de laços sociais e afetivos para aqueles cujas vidas encontravam-se
confinadas ao universo hospitalar.
A Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, em seu Anexo V, diz o seguinte:
Parágrafo Único. Entende-se como Serviços Residenciais Terapêuticos
(SRT) moradias inseridas na comunidade, destinadas a cuidar dos

26
portadores de transtornos mentais crônicos com necessidade de cuidados

2:
:1
de longa permanência, prioritariamente egressos de internações

18
psiquiátricas e de hospitais de custódia, que não possuam suporte

2
02
financeiro, social e/ou laços familiares que permitam outra forma de

/2
reinserção.

02
4/
Art. 78. Os Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental constituem

-2
uma modalidade assistencial substitutiva da internação psiquiátrica

om
prolongada, de maneira que, a cada transferência de paciente do Hospital

l.c
ai
Especializado para o Serviço de Residência Terapêutica, deve-se reduzir ou

tm
descredenciar do SUS, igual número de leitos naquele hospital, realocando

ho
n@
o recurso da AIH correspondente para os tetos orçamentários do estado ou
yo
município que se responsabilizará pela assistência ao paciente e pela rede
na

substitutiva de cuidados em saúde mental.


be

Art. 79. Os SRT deverão acolher pessoas com internação de longa


lla
rie

permanência, egressas de hospitais psiquiátricos e hospitais de custódia.


ab

Parágrafo Único. Para fins deste Título, será considerada internação de


-g

longa permanência a internação de 2 (dois) anos ou mais ininterruptos.


2
-7

Art. 80. Os SRT serão constituídos nas modalidades Tipo I e Tipo II, definidos
02
.1

pelas necessidades específicas de cuidado do morador, conforme descrito


76

no Anexo 4 do Anexo V
.6
22

§ 1º São definidos como SRT Tipo I as moradias destinadas a pessoas com


-9

transtorno mental em processo de desinstitucionalização, devendo acolher


do
ru

até no máximo 10 (dez) moradores.


se

§ 2º São definidos como SRT Tipo II as modalidades de moradia destinadas


s
ia

às pessoas com transtorno mental e acentuado nível de dependência,


r
fa

especialmente em função do seu comprometimento físico, que necessitam


n
yo

de cuidados permanentes específicos, devendo acolher no máximo 10 (dez)


na

moradores.
be
lla

§ 3º Para fins de repasse de recursos financeiros, os Municípios deverão


ie

compor grupos de mínimo quatro moradores em cada tipo de SRT.


br
ga

§ 4º Os SRT tipo II deverão contar com equipe mínima composta por


cuidadores de referência e profissional técnico de enfermagem,
observando-se as diretrizes constantes do Anexo 4 do Anexo V .
§ 5º As duas modalidades de SRT se mantem como unidades de moradia,
inseridos na comunidade, devendo estar localizados fora dos limites de
unidades hospitalares gerais ou especializadas, estando vinculados a rede
pública de serviços de saúde.
Art. 81. Cabe aos Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental:

| 131
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

I - garantir assistência aos portadores de transtornos mentais com


grave dependência institucional que não tenham possibilidade de
desfrutar de inteira autonomia social e não possuam vínculos
familiares e de moradia;
II - atuar como unidade de suporte destinada, prioritariamente, aos
portadores de transtornos mentais submetidos a tratamento
psiquiátrico em regime hospitalar prolongado; e

26
III - promover a reinserção desta clientela à vida comunitária.

2:
:1
Art. 82. Os Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental deverão ter

18
um Projeto Terapêutico baseado nos seguintes princípios e diretrizes:

2
02
I - ser centrado nas necessidades dos usuários, visando à construção

/2
progressiva da sua autonomia nas atividades da vida cotidiana e à

02
4/
ampliação da inserção social;

-2
II - ter como objetivo central contemplar os princípios da reabilitação

om
psicossocial, oferecendo ao usuário um amplo projeto de

l.c
ai
reintegração social, por meio de programas de alfabetização, de

tm
reinserção no trabalho, de mobilização de recursos comunitários, de

ho
n@
autonomia para as atividades domésticas e pessoais e de estímulo à
yo
formação de associações de usuários, familiares e voluntários; e
na

III - respeitar os direitos do usuário como cidadão e como sujeito em


be

condição de desenvolver uma vida com qualidade e integrada ao


lla
rie

ambiente comunitário.
ab

Art. 83. Constituem normas e critérios para inclusão dos Serviços


-g

Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental no SUS:


2
-7

I - serem exclusivamente de natureza pública;


02
.1

II - a critério do gestor local, poderão ser de natureza não


76

governamental, sem fins lucrativos, devendo para isso ter Projetos


.6
22

Terapêuticos específicos, aprovados pela Coordenação Nacional de


-9

Saúde Mental;
do
ru

III - estarem integrados à rede de serviços do SUS, municipal,


se

estadual ou por meio de consórcios intermunicipais, cabendo ao


s
ia

gestor local a responsabilidade de oferecer uma assistência integral


r
fa

a estes usuários, planejando as ações de saúde de forma articulada


n
yo

nos diversos níveis de complexidade da rede assistencial;


na

IV - estarem sob gestão preferencial do nível local e vinculados,


be
lla

tecnicamente, ao serviço ambulatorial especializado em saúde


ie

mental mais próximo; e


br
ga

V - a critério do Gestor municipal/estadual de saúde os Serviços


Residenciais Terapêuticos poderão funcionar em parcerias com
organizações não governamentais (ONGs) de saúde, ou de trabalhos
sociais ou de pessoas físicas nos moldes das famílias de acolhimento,
sempre supervisionadas por um serviço ambulatorial especializado
em saúde mental.

Anexo 4 do Anexo V:

| 132
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Os Serviços Residenciais Terapêuticos configuram-se como dispositivo


estratégico no processo de desinstitucionalização. Caracterizam- se como
moradias inseridas na comunidade destinadas a pessoas com transtorno
mental, egressas de hospitais psiquiátricos e/ou hospitais de custódia. O
caráter fundamental do SRT é ser um espaço de moradia que garanta o
convívio social, a reabilitação psicossocial e o resgate de cidadania do sujeito,

26
promovendo os laços afetivos, a reinserção no espaço da cidade e a

2:
:1
reconstrução das referências familiares.

18
SRT TIPO I

2
02
Modalidade de moradia destinada àquelas pessoas com internação de

/2
longa permanência que não possuem vínculos familiares e sociais. A lógica

02
4/
fundamental deste serviço é a criação de um espaço de construção de

-2
autonomia para retomada da vida cotidiana e reinserção social.

om
O SRT tipo I deve acolher no máximo 10 (dez) moradores, não podendo

l.c
ai
exceder este número.

tm
Cada módulo residencial deverá estar vinculado a um serviço/equipe de

ho
n@
saúde mental de referência que dará o suporte técnico profissional necessário
yo
ao serviço residencial. O acompanhamento dos moradores das residências
na

deve estar em consonância com os respectivos projetos terapêuticos


be

individuais. Tal suporte focaliza-se no processo de reabilitação psicossocial e


lla
rie

inserção dos moradores na rede social existente (trabalho, lazer, educação,


ab

entre outros).
-g

Cada módulo poderá contar com um cuidador de referência.


2
-7

A incorporação deste profissional deve ser avaliada pela equipe técnica


02
.1

de acompanhamento do SRT, vinculada ao equipamento de saúde de


76

referência e ocorrerá mediante a necessidade de cuidados de cada grupo de


.6
22

moradores, levando-se em consideração o número e nível de autonomia dos


-9

moradores.
do
ru

SRT TIPO II
se

Modalidade de moradia destinada àquelas pessoas com maior grau de


s
ia

dependência, que necessitam de cuidados intensivos específicos, do ponto de


r
fa

vista da saúde em geral, que demandam ações mais diretivas com apoio
n
yo

técnico diário e pessoal, de forma permanente.


na

Este tipo de SRT deve acolher no máximo 10 (dez) moradores, não


be
lla

podendo exceder este número.


ie

O encaminhamento de moradores para SRTs tipo II deve ser previsto no


br
ga

projeto terapêutico elaborado por ocasião do processo de desospitalização,


focado na reapropriação do espaço residencial como moradia, na construção
de habilidades para a vida diária referentes ao autocuidado, alimentação,
vestuário, higiene, formas de comunicação e aumento das condições para
estabelecimento de vínculos afetivos, com consequente inserção deles na
rede social existente.
O ambiente doméstico deve se constituir conforme definido nesta
portaria consolidada, levando em consideração adequações/adaptações no

| 133
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

espaço físico que melhor atendam às necessidades dos moradores. Cada


módulo residencial deverá estar vinculado a um serviço/equipe de saúde
mental de referência que dará o suporte técnico profissional necessário ao
serviço residencial.
Cada módulo residencial deverá contar com cuidadores de referência e
um profissional técnico de enfermagem. Para cada grupo de 10 (dez)
moradores orienta-se que a SRT seja composta por 5 (cinco) cuidadores em

26
regime de escala e 1 (um) profissional técnico de enfermagem diário. Esta

2:
:1
equipe deve estar em consonância com a equipe técnica do serviço de

18
referência.

2
02
/2
02
4/
-2
Programa de Volta para Casa

om
l.c
ai
O Programa de Volta para Casa, enquanto estratégia de

tm
desinstitucionalização, é uma política pública de inclusão social que visa contribuir

ho
n@
e fortalecer o processo de desinstitucionalização, instituída pela Lei nº 10.708, de 31
yo
de julho de 2003, que provê auxílio reabilitação para pessoas com transtorno
na

mental egressas de internação de longa permanência.


be

Em resumo:
lla
rie
ab

O Programa De Volta Para Casa dispõe sobre a


-g
2

regulamentação do auxílio-reabilitação psicossocial, instituído pela


-7
02

Lei 10.708, de 31 de julho de 2003, para assistência,


.1

acompanhamento e integração social, fora da unidade hospitalar, de


76
.6

pessoas acometidas de transtornos mentais, com história de longa


22

internação psiquiátrica (com dois anos ou mais de internação).


-9

Este Programa atende ao disposto na Lei 10.216, de


do
ru

06.04.2001, que no Art. 5º, determina que os pacientes há longo


se

tempo hospitalizados, ou para os quais se caracterize situação de


s
ia

grave dependência institucional, sejam objeto de política específica


r
fa

de alta planejada e reabilitação psicossocial assistida.


n
yo

Fonte: Site Acompanhamento Terapêutico. POLÍTICA NACIONAL DE


na
be

SAÚDE MENTAL. Disponível em:


lla

http://acompanhamentoterapeutico.com/2009/06/23/politica-
ie
br

nacional-de-saude-mental/
ga

Segundo a Lei 10.708, de 31 de julho de 2003:

Art. 1o Fica instituído o auxílio-reabilitação psicossocial para assistência,


acompanhamento e integração social, fora de unidade hospitalar, de
pacientes acometidos de transtornos mentais, internados em hospitais ou
unidades psiquiátricas, nos termos desta Lei.

| 134
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Parágrafo único. O auxílio é parte integrante de um programa de


ressocialização de pacientes internados em hospitais ou unidades
psiquiátricas, denominado "De Volta Para Casa", sob coordenação do
Ministério da Saúde.
Art. 2o O benefício consistirá em pagamento mensal de auxílio pecuniário,
destinado aos pacientes egressos de internações, segundo critérios
definidos por esta Lei.

26
§ 1o É fixado o valor do benefício de R$ 240,00 (duzentos e quarenta reais),

2:
:1
podendo ser reajustado pelo Poder Executivo de acordo com a

18
disponibilidade orçamentária. [O pagamento do auxílio financeiro é feito pela

2
02
Caixa, por meio de crédito na conta do favorecido ou de seu representante

/2
legal.]

02
4/
§ 2o Os valores serão pagos diretamente aos beneficiários, mediante

-2
convênio com instituição financeira oficial, salvo na hipótese de

om
incapacidade de exercer pessoalmente os atos da vida civil, quando serão

l.c
ai
pagos ao representante legal do paciente.

tm
§ 3o O benefício terá a duração de um ano, podendo ser renovado quando

ho
n@
necessário aos propósitos da reintegração social do paciente.
yo
Art. 3o São requisitos cumulativos para a obtenção do benefício criado por
na

esta Lei que:


be

I - o paciente seja egresso de internação psiquiátrica cuja duração tenha


lla
rie

sido, comprovadamente, por um período igual ou superior a dois anos;


ab

II - a situação clínica e social do paciente não justifique a permanência em


-g

ambiente hospitalar, indique tecnicamente a possibilidade de inclusão em


2
-7

programa de reintegração social e a necessidade de auxílio financeiro;


02
.1

III - haja expresso consentimento do paciente, ou de seu representante legal,


76

em se submeter às regras do programa;


.6
22

IV - seja garantida ao beneficiado a atenção continuada em saúde mental,


-9

na rede de saúde local ou regional.


do
ru

§ 1o O tempo de permanência em Serviços Residenciais Terapêuticos será


se

considerado para a exigência temporal do inciso I deste artigo.


s
ia

§ 2o Para fins do inciso I, não poderão ser considerados períodos de


r
fa

internação os de permanência em orfanatos ou outras instituições para


n
yo

menores, asilos, albergues ou outras instituições de amparo social, ou


na

internações em hospitais psiquiátricos que não tenham sido custeados pelo


be
lla

Sistema Único de Saúde - SUS ou órgãos que o antecederam e que hoje o


ie

compõem.
br
ga

§ 3o Egressos de Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico poderão ser


igualmente beneficiados, procedendo-se, nesses casos, em conformidade
com a decisão judicial.
Art. 4o O pagamento do auxílio-reabilitação psicossocial será suspenso:
I - quando o beneficiário for reinternado em hospital psiquiátrico;
II - quando alcançados os objetivos de reintegração social e autonomia do
paciente.

| 135
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Segundo o site da Caixa Econômica Federal:


Têm direito ao benefício as pessoas acometidas de
transtornos mentais, com internação psiquiátrica em hospitais
cadastrados no SIH-SUS por período igual ou superior a dois anos e
cuja situação clínica e social não justifique sua permanência em
ambiente hospitalar.

26
O programa também é destinado a pessoas residentes em

2:
:1
moradias caracterizadas como serviços residenciais ou terapêuticos,

18
ou egressas de hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, em

2
02
conformidade com decisão judicial – Juízo de Execução Penal –, por

/2
período ininterrupto igual ou superior a dois anos.

02
4/
Fonte: http://www.caixa.gov.br/programas-sociais/programa-de-

-2
volta-pra-casa/Paginas/default.aspx

om
l.c
ai
tm
Sobre os SRTs
ho
n@
yo
DOS SERVIÇOS RESIDENCIAIS TERAPÊUTICOS EM SAÚDE MENTAL PARA O
na
be

ATENDIMENTO AO PORTADOR DE TRANSTORNOS MENTAIS


lla

Art. 77. Ficam criados os Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde


rie

Mental, no âmbito do Sistema Único de Saúde, para o atendimento ao portador de


ab
-g

transtornos mentais. (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 1º)


2

Parágrafo Único. Entende-se como Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)


-7
02

moradias inseridas na comunidade, destinadas a cuidar dos portadores de


.1
76

transtornos mentais crônicos com necessidade de cuidados de longa permanência,


.6

prioritariamente egressos de internações psiquiátricas e de hospitais de custódia,


22
-9

que não possuam suporte financeiro, social e/ou laços familiares que permitam
do

outra forma de reinserção.


ru

Art. 78. Os Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental constituem


se

uma modalidade assistencial substitutiva da internação psiquiátrica prolongada,


s
ia
r

de maneira que, a cada transferência de paciente do Hospital Especializado para o


fa
n

Serviço de Residência Terapêutica, deve-se reduzir ou descredenciar do SUS, igual


yo
na

número de leitos naquele hospital, realocando o recurso da AIH correspondente


be

para os tetos orçamentários do estado ou município que se responsabilizará pela


lla

assistência ao paciente e pela rede substitutiva de cuidados em saúde mental.


ie
br

(Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 2º)


ga

Art. 79. Os SRT deverão acolher pessoas com internação de longa


permanência, egressas de hospitais psiquiátricos e hospitais de custódia. (Origem:
PRT MS/GM 106/2000, Art. 2º-A)
Parágrafo Único. Para fins deste Título, será considerada internação de longa
permanência a internação de 2 (dois) anos ou mais ininterruptos. (Origem: PRT
MS/GM 106/2000, Art. 2º-A, Parágrafo Único)

| 136
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Art. 80. Os SRT serão constituídos nas modalidades Tipo I e Tipo II, definidos
pelas necessidades específicas de cuidado do morador, conforme descrito no Anexo
4 do Anexo V . (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 2º-B)
§ 1º São definidos como SRT Tipo I as moradias destinadas a pessoas com
transtorno mental em processo de desinstitucionalização, devendo acolher até no
máximo 10 (dez) moradores.
§ 2º São definidos como SRT Tipo II as modalidades de moradia destinadas às

26
pessoas com transtorno mental e acentuado nível de dependência, especialmente

2:
:1
em função do seu comprometimento físico, que necessitam de cuidados

18
permanentes específicos, devendo acolher no máximo 10 (dez) moradores.

2
02
(Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 2º-B, § 2º)

/2
§ 3º Para fins de repasse de recursos financeiros, os Municípios deverão

02
4/
compor grupos de mínimo quatro moradores em cada tipo de SRT. (Origem: PRT

-2
MS/GM 106/2000, Art. 2º-B, § 3º)

om
§ 4º Os SRT tipo II deverão contar com equipe mínima composta por

l.c
ai
cuidadores de referência e profissional técnico de enfermagem, observando-se as

tm
diretrizes constantes do Anexo 4 do Anexo V . (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 2º-

ho
B, § 4º) n@
yo
§ 5º As duas modalidades de SRT se mantem como unidades de moradia,
na

inseridos na comunidade, devendo estar localizados fora dos limites de unidades


be

hospitalares gerais ou especializadas, estando vinculados a rede pública de serviços


lla
rie

de saúde. (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 2º-B, § 5º)


ab

Art. 81. Cabe aos Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental:


-g

(Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 3º)


2
-7

I - garantir assistência aos portadores de transtornos mentais com grave


02
.1

dependência institucional que não tenham possibilidade de desfrutar de inteira


76

autonomia social e não possuam vínculos familiares e de moradia; (Origem: PRT


.6
22

MS/GM 106/2000, Art. 3º, a)


-9

II - atuar como unidade de suporte destinada, prioritariamente, aos


do
ru

portadores de transtornos mentais submetidos a tratamento psiquiátrico em


se

regime hospitalar prolongado; e (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 3º, b)


s
ia

III - promover a reinserção desta clientela à vida comunitária. (Origem: PRT


r
fa

MS/GM 106/2000, Art. 3º, c)


n
yo

Art. 82. Os Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental deverão ter


na

um Projeto Terapêutico baseado nos seguintes princípios e diretrizes: (Origem: PRT


be
lla

MS/GM 106/2000, Art. 4º)


ie

I - ser centrado nas necessidades dos usuários, visando à construção


br
ga

progressiva da sua autonomia nas atividades da vida cotidiana e à ampliação da


inserção social; (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 4º, a)
II - ter como objetivo central contemplar os princípios da reabilitação
psicossocial, oferecendo ao usuário um amplo projeto de reintegração social, por
meio de programas de alfabetização, de reinserção no trabalho, de mobilização de
recursos comunitários, de autonomia para as atividades domésticas e pessoais e de
estímulo à formação de associações de usuários, familiares e voluntários; e
(Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 4º, b)

| 137
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

III - respeitar os direitos do usuário como cidadão e como sujeito em condição


de desenvolver uma vida com qualidade e integrada ao ambiente comunitário.
(Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 4º, c)
Art. 83. Constituem normas e critérios para inclusão dos Serviços
Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental no SUS: (Origem: PRT MS/GM 106/2000,
Art. 5º)
I - serem exclusivamente de natureza pública; (Origem: PRT MS/GM 106/2000,

26
Art. 5º, a)

2:
:1
II - a critério do gestor local, poderão ser de natureza não governamental, sem

18
fins lucrativos, devendo para isso ter Projetos Terapêuticos específicos, aprovados

2
02
pela Coordenação Nacional de Saúde Mental; (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art.

/2
5º, b)

02
4/
III - estarem integrados à rede de serviços do SUS, municipal, estadual ou por

-2
meio de consórcios intermunicipais, cabendo ao gestor local a responsabilidade de

om
oferecer uma assistência integral a estes usuários, planejando as ações de saúde de

l.c
ai
forma articulada nos diversos níveis de complexidade da rede assistencial; (Origem:

tm
PRT MS/GM 106/2000, Art. 5º, c)

ho
n@
IV - estarem sob gestão preferencial do nível local e vinculados, tecnicamente,
yo
ao serviço ambulatorial especializado em saúde mental mais próximo; e (Origem:
na

PRT MS/GM 106/2000, Art. 5º, d)


be

V - a critério do Gestor municipal/estadual de saúde os Serviços Residenciais


lla
rie

Terapêuticos poderão funcionar em parcerias com organizações não


ab

governamentais (ONGs) de saúde, ou de trabalhos sociais ou de pessoas físicas nos


-g

moldes das famílias de acolhimento, sempre supervisionadas por um serviço


2
-7

ambulatorial especializado em saúde mental. (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art.


02
.1

5º, e)
76

Art. 84. São características físico-funcionais dos Serviços Residenciais


.6
22

Terapêuticos em Saúde Mental: (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 6º)


-9

I - apresentar estrutura física situada fora dos limites de unidades


do
ru

hospitalares gerais ou especializadas seguindo critérios estabelecidos pelos


se

gestores municipais e estaduais; (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 6º, I)


s
ia

II - existência de espaço físico que contemple de maneira mínima: (Origem:


r
fa

PRT MS/GM 106/2000, Art. 6º, II)


n
yo

a) dimensões específicas compatíveis para abrigar um número de no máximo


na

08 (oito) usuários, acomodados na proporção de até 03 (três) por dormitório.


be
lla

(Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 6º, II, a)


ie

b) sala de estar com mobiliário adequado para o conforto e a boa comodidade


br
ga

dos usuários; (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 6º, II, b)


c) dormitórios devidamente equipados com cama e armário; (Origem: PRT
MS/GM 106/2000, Art. 6º, II, c)
d) copa e cozinha para a execução das atividades domésticas com os
equipamentos necessários (geladeira, fogão, filtros, armários, etc.); e (Origem: PRT
MS/GM 106/2000, Art. 6º, II, d)
e) garantia de, no mínimo, três refeições diárias, café da manhã, almoço e
jantar. (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 6º, II, e)

| 138
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Art. 85. Definir que os serviços ambulatoriais especializados em saúde


mental, aos quais os Serviços Residenciais Terapêuticos estejam vinculados,
possuam equipe técnica que atuará na assistência e supervisão das atividades,
constituída, no mínimo, pelos seguintes profissionais: (Origem: PRT MS/GM
106/2000, Art. 7º)
I - 01 (um) profissional médico; (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 7º, I)
II - 02 (dois) profissionais de nível médio com experiência e/ou capacitação

26
específica em reabilitação psicossocial. (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 7º, II)

2:
:1
Art. 86. Cabe ao gestor municipal /estadual do SUS identificar os usuários em

18
condições de serem beneficiados por esta nova modalidade terapêutica, bem como

2
02
instituir as medidas necessárias ao processo de transferência dos mesmos dos

/2
hospitais psiquiátricos para os Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde

02
4/
mental. (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 8º)

-2
Art. 87. Ficam priorizados, para a implantação dos Serviços Residenciais

om
Terapêuticos em Saúde Mental, os municípios onde já existam outros serviços

l.c
ai
ambulatoriais de saúde mental de natureza substitutiva os hospitais psiquiátricos,

tm
funcionando em consonância com os princípios da II Conferência Nacional de

ho
n@
Saúde Mental e contemplados dentro de um plano de saúde mental, devidamente
yo
discutido e aprovado nas instâncias de gestão pública. (Origem: PRT MS/GM
na

106/2000, Art. 9º)


be

Art. 88. Para a inclusão dos Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde


lla
rie

Mental no Cadastro do SUS, deverão ser cumpridas as normas gerais que vigoram
ab

para cadastramento no Sistema Único de Saúde e a apresentação de


-g

documentação comprobatória aprovada pelas Comissões Intergestores Bipartite.


2
-7

(Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 10)


02
.1

Art. 89. As Secretarias Estaduais e Secretarias Municipais de Saúde, com


76

apoio técnico do Ministério da Saúde, deverão estabelecer rotinas de


.6
22

acompanhamento, supervisão, controle e avaliação para a garantia do


-9

funcionamento com qualidade dos Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde


do
ru

Mental. (Origem: PRT MS/GM 106/2000, Art. 12)


se

Art. 90. As Secretarias de Assistência à Saúde e a Secretaria-Executiva,


s
ia

mediante ato conjunto, regulamentarão os procedimentos assistenciais dos


r
fa

Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental. (Origem: PRT MS/GM


n
yo

106/2000, Art. 13)


na

Art. 91. Cabe aos gestores de saúde do SUS emitir normas complementares
be
lla

que visem a estimular as políticas de intercâmbio e cooperação com outras áreas


ie

de governo, Ministério Público, Organizações Não Governamentais, no sentido de


br
ga

ampliar a oferta de ações e de serviços voltados para a assistência aos portadores


de transtornos mentais, tais como: desinterdição jurídica e social, bolsa-salário ou
outra forma de benefício pecuniário, inserção no mercado de trabalho.

| 139
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Internação Involuntária
TÍTULO IV
DO CONTROLE DAS INTERNAÇÕES PSIQUIÁTRICAS INVOLUNTÁRIAS (IPI) E
VOLUNTÁRIAS (IPV)
Art. 64. Os estabelecimentos de saúde, integrantes ou não do Sistema Único
de Saúde, observarão o disposto neste Título para efetuarem as internações

26
psiquiátricas voluntárias ou involuntárias, conforme o disposto na Lei n.º 10.216, de

2:
:1
6 de abril de 2001. (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 1º)

18
Art. 65. A internação psiquiátrica somente deverá ocorrer após todas as

2
02
tentativas de utilização das demais possibilidades terapêuticas e esgotados todos

/2
02
os recursos extra-hospitalares disponíveis na rede assistencial, com a menor

4/
duração temporal possível. (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 2º)

-2
om
Art. 66. Ficam caracterizadas quatro modalidades de internação: (Origem:

l.c
PRT MS/GM 2391/2002, Art. 3º)

ai
I - Internação Psiquiátrica Involuntária (IPI); (Origem: PRT MS/GM 2391/2002,

tm
ho
Art. 3º, I)
n@
II - Internação Psiquiátrica Voluntária (IPV), (Origem: PRT MS/GM 2391/2002,
yo
Art. 3º, II)
na
be

III - Internação Psiquiátrica Voluntária que se torna Involuntária (IPVI),


lla

(Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 3º, III)


rie

IV - Internação Psiquiátrica Compulsória (IPC). (Origem: PRT MS/GM


ab
-g

2391/2002, Art. 3º, IV)


2

§ 1º Internação Psiquiátrica Voluntária é aquela realizada com o


-7
02

consentimento expresso do paciente. (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 3º, § 1º)
.1
76

§ 2º Internação Psiquiátrica Involuntária é aquela realizada sem o


.6

consentimento expresso do paciente. (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 3º, § 2º)
22
-9

§ 3º A Internação Psiquiátrica Voluntária poderá tornar-se involuntária


do

quando o paciente internado exprimir sua discordância com a manutenção da


ru

internação. (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 3º, § 3º)


se

§ 4º A Internação Psiquiátrica Compulsória é aquela determinada por medida


s
ia
r

judicial e não será objeto da presente regulamentação. (Origem: PRT MS/GM


fa
n

2391/2002, Art. 3º, § 4º)


yo
na

Art. 67. As internações involuntárias, referidas no art. 66, § 2º , deverão ser


be

objeto de notificação às seguintes instâncias: (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art.


lla

4º)
ie
br

I - ao Ministério Público Estadual ou do Distrito Federal e Territórios onde o


ga

evento ocorrer, (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 4º, I)


II - à Comissão referida no art. 73. (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 4º, II)
Art. 68. A Comunicação de Internação Psiquiátrica Involuntária deverá ser
feita, no prazo de 72 horas, às instâncias referidas no art. 67, observado o sigilo das
informações, em formulário próprio (Termo de Comunicação de Internação
Psiquiátrica Involuntária, modelo constante do Anexo 3 do Anexo V ), que deverá
conter laudo de médico especialista pertencente ao quadro de funcionários do

| 140
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

estabelecimento de saúde responsável pela internação. (Origem: PRT MS/GM


2391/2002, Art. 5º)
Parágrafo Único. O laudo médico é parte integrante da Comunicação de
Internação Psiquiátrica Involuntária, a qual deverá conter obrigatoriamente as
seguintes informações:
I - identificação do estabelecimento de saúde;
II - identificação do médico que autorizou a internação;

26
III - identificação do usuário e do seu responsável e contatos da família;

2:
:1
IV - caracterização da internação como voluntária ou involuntária;

18
V - motivo e justificativa da internação;

2
02
VI - descrição dos motivos de discordância do usuário sobre sua internação;

/2
VII - CID;

02
4/
VIII - informações ou dados do usuário, pertinentes à Previdência Social

-2
(INSS);

om
IX - capacidade jurídica do usuário, esclarecendo se é interditado ou não; e

l.c
ai
X - informações sobre o contexto familiar do usuário;

tm
XI - previsão estimada do tempo de internação

ho
n@
Art. 69. Caberá ao Ministério Público o registro da notificação das
yo
internações psiquiátricas involuntárias (IPI), bem como das voluntárias que se
na

tornam involuntárias (IPVI), para controle e acompanhamento destas até a alta


be

do paciente.
lla
rie

Art. 70. Se no decurso de uma internação voluntária o paciente exprimir


ab

discordância quanto à sua internação, após sucessivas tentativas de persuasão pela


-g

equipe terapêutica, passando a caracterizar-se uma internação involuntária, o


2
-7

estabelecimento de saúde enviará ao Ministério Público o Termo de Comunicação


02
.1

de Internação Involuntária, até 72 horas após aquela manifestação, devidamente


76

assinado pelo paciente. (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 7º)


.6
22

Art. 71. Caberá à instituição responsável pela internação involuntária a


-9

comunicação da alta hospitalar, conforme modelo de formulário Anexo 3 do Anexo


do
ru

V , do qual deverão constar, obrigatoriamente, as seguintes informações:


se

I - numeração da IPI;
s
ia

II - data;
r
fa

III - condições da alta;


n
yo

IV - encaminhamento do paciente.
na

Art. 72. Nas internações voluntárias, deverá ser solicitado ao paciente que
be
lla

firme o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, modelo em Anexo 3 do Anexo


ie

V , que ficará sob a guarda do estabelecimento.


br
ga

Art. 73. O gestor estadual do SUS constituirá uma Comissão Revisora das
Internações Psiquiátricas Involuntárias, com a participação de integrante
designado pelo Ministério Público Estadual, que fará o acompanhamento dessas
internações, no prazo de setenta e duas horas após o recebimento da comunicação
pertinente.
§ 1º A Comissão deverá ser multiprofissional, sendo integrantes dela, no
mínimo, um psiquiatra ou clínico geral com habilitação em Psiquiatria, e um
profissional de nível superior da área de saúde mental, não pertencentes ao corpo

| 141
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

clínico do estabelecimento onde ocorrer a internação, além de representante do


Ministério Público Estadual. É relevante e desejável que dela também façam parte
representantes de associações de direitos humanos ou de usuários de serviços de
saúde mental e familiares. (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 10, § 1º)
§ 2º Se necessário, poderão ser constituídas Comissões Revisoras das
Internações Psiquiátricas Involuntárias, em âmbito microrregional, municipal ou
por regiões administrativas de municípios de grande porte. (Origem: PRT MS/GM

26
2391/2002, Art. 10, § 2º)

2:
:1
Art. 74. O Ministério Público poderá solicitar informações complementares ao

18
autor do laudo e à direção do estabelecimento, bem como realizar entrevistas com

2
02
o internado, seus familiares ou quem mais julgar conveniente, podendo autorizar

/2
outros especialistas a examinar o internado, com vistas a oferecerem parecer

02
4/
escrito. (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 11)

-2
Art. 75. A Comissão Revisora efetuará, até o sétimo dia da internação, a

om
revisão de cada internação psiquiátrica involuntária, emitindo laudo de

l.c
ai
confirmação ou suspensão do regime de tratamento adotado e remetendo cópia

tm
deste ao estabelecimento de saúde responsável pela internação, no prazo de vinte

ho
e quatro horas. (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 12) n@
yo
Art. 76. O Diretor do estabelecimento enviará mensalmente ao gestor
na

estadual do SUS listagem contendo o nome do paciente internado e o número da


be

notificação da Internação Psiquiátrica Involuntária (IPI e IPVI), ressalvados os


lla
rie

cuidados de sigilo. (Origem: PRT MS/GM 2391/2002, Art. 13)


ab
-g
2
-7
02
.1

Saúde mental: o que é, doenças, tratamentos e direitos


76
.6
22

Direto do site do governo:


-9
do
ru

As diretrizes e estratégias de atuação na área de assistência à saúde mental


se

no Brasil envolvem o Governo Federal, Estados e Municípios. Os principais


s
ia

atendimentos em saúde mental são realizados nos Centros de Atenção


r
fa

Psicossocial (CAPS) que existem no país, onde o usuário recebe atendimento


n
yo

próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado terapêutico


na
be

conforme o quadro de saúde de cada paciente. Nesses locais também há


lla

possibilidade de acolhimento noturno e/ou cuidado contínuo em situações de


ie
br

maior complexidade.
ga

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é formada pelos seguintes pontos


de atenção:
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
São pontos de atenção estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial
(RAPS). Unidades que prestam serviços de saúde de caráter aberto e comunitário,
constituído por equipe multiprofissional que atua sobre a ótica interdisciplinar e
realiza prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno

| 142
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e


outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos
de reabilitação psicossocial. São substitutivos ao modelo asilar, ou seja, aqueles
em que os pacientes deveriam morar (manicômios).
Modalidades dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
• CAPS I: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves
e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e

26
ou regiões com pelo menos 15 mil habitantes.

2:
:1
• CAPS II: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves

18
e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e

2
02
ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.

/2
• CAPS i: Atendimento a crianças e adolescentes, para transtornos mentais graves

02
4/
e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e

-2
ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.

om
• CAPS ad Álcool e Drogas: Atendimento a todas faixas etárias, especializado em

l.c
ai
transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com

tm
pelo menos 70 mil habitantes.

ho
n@
• CAPS III: Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação;
yo
todas faixas etárias; transtornos mentais graves e persistentes inclusive pelo
na

uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos


be

150 mil habitantes.


lla
rie

• CAPS ad III Álcool e Drogas: Atendimento e 8 a 12 vagas de acolhimento noturno


ab

e observação; funcionamento 24h; todas faixas etárias; transtornos pelo uso de


-g

álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos 150 mil
2
-7

habitantes.
02
.1

ATENÇÃO: Se o município não possuir nenhum CAPS, o atendimento de saúde


76

mental é feito pela Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS, por meio
.6
22

das Unidades Básicas de Saúde ou Postos de Saúde.


-9
do
ru
se

Urgência e emergência: SAMU 192, sala de estabilização, UPA 24h e pronto socorro
s
ia

São serviços para o atendimento de urgências e emergências rápidas,


r
fa

responsáveis, cada um em seu âmbito de atuação, pela classificação de risco e


n
yo

tratamento das pessoas com transtorno mental e/ou necessidades decorrentes do


na

uso de crack, álcool e outras drogas em situações de urgência e emergência, ou


be
lla

seja, em momentos de crise forte.


ie

Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)


br
ga

São moradias ou casas destinadas a cuidar de pacientes com transtornos


mentais, egressos de internações psiquiátricas de longa permanência e que não
possuam suporte social e laços familiares. Além disso, os Serviços Residenciais
Terapêuticos (SRTs) também podem acolher pacientes com transtornos mentais
que estejam em situação de vulnerabilidade pessoal e social, como, por exemplo,
moradores de rua.
Unidades de Acolhimento (UA)

| 143
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento 24h/dia, em


ambiente residencial, para pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas, de ambos os sexos, que apresentem acentuada
vulnerabilidade social e/ou familiar e demandem acompanhamento terapêutico
e protetivo de caráter transitório. O tempo de permanência nessas unidades é
de até seis meses.
As Unidades de Acolhimento são divididas em:

26
• Unidade de Acolhimento Adulto (UAA): destinada às pessoas maiores de 18

2:
:1
(dezoito) anos, de ambos os sexos; e

18
• Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil (UAI): destinada às crianças e aos

2
02
adolescentes, entre 10 (dez) e 18 (dezoito) anos incompletos, de ambos os

/2
sexos.

02
4/
As UA contam com equipe qualificada e funcionam exatamente como uma

-2
casa, onde o usuário é acolhido e abrigado enquanto seu tratamento e projeto de

om
vida acontecem nos diversos outros pontos da RAPS.

l.c
ai
Ambulatórios Multiprofissionais de Saúde Mental

tm
Os Ambulatórios Multiprofissionais de Saúde Mental são serviços

ho
n@
compostos por médico psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta
yo
ocupacional, fonoaudiólogo, enfermeiro e outros profissionais que atuam no
na

tratamento de pacientes que apresentam transtornos mentais. Esses serviços


be

devem prestar atendimento integrado e multiprofissional, por meio de consultas.


lla
rie

Funcionam em ambulatórios gerais e especializados, policlínicas e/ou em


ab

ambulatórios de hospitais, ampliando o acesso à assistência em saúde mental


-g

para pessoas de todas as faixas etárias com transtornos mentais mais prevalentes,
2
-7

mas de gravidade moderada, como transtornos de humor, dependência química


02
.1

e transtornos de ansiedade, atendendo às necessidades de complexidade


76

intermediária entre a atenção básica e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).


.6
22

Comunidades Terapêuticas
-9

São serviços destinados a oferecer cuidados contínuos de saúde, de caráter


do
ru

residencial transitório para pacientes, com necessidades clínicas estáveis,


se

decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.


s
ia

Enfermarias Especializadas em Hospital Geral


r
fa

São serviços destinados ao tratamento adequado e manejo de pacientes


n
yo

com quadros clínicos agudizados, em ambiente protegido e com suporte e


na

atendimento 24 horas por dia. Apresentam indicação para tratamento nesses


be
lla

Serviços pacientes com as seguintes características: incapacidade grave de


ie

autocuidados; risco de vida ou de prejuízos graves à saúde; risco de autoagressão


br
ga

ou de heteroagressão; risco de prejuízo moral ou patrimonial; risco de agresão à


ordem pública. Assim, as internações hospitalares devem ocorrer em casos de
pacientes com quadros clínicos agudos, em internações breves, humanizadas e
com vistas ao seu retorno para serviços de base aberta.
Hospital-Dia
É a assistência intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial,
para realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e

| 144
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

terapêuticos, que requeiram a permanência do paciente na Unidade por um


período máximo de 12 horas.

O que é Reabilitação Psicossocial?


A reabilitação psicossocial é compreendida como um conjunto de ações que
buscam o fortalecimento, a inclusão e o exercício de direitos de cidadania de
pacientes e familiares, mediante a criação e o desenvolvimento de iniciativas

26
articuladas com os recursos do território nos campos do trabalho, habitação,

2:
educação, cultura, segurança e direitos humanos.

:1
18
2
[...]

02
/2
02
Tratamentos para saúde mental e dependência química

4/
-2
São o conjunto de estratégias adotadas para prestar tratamento em saúde às

om
pessoas com problemas relacionados a transtornos mentais, ao abuso e à

l.c
dependência de substâncias psicoativas, como álcool, tabaco, cocaína, crack,

ai
tm
maconha, opioides, alucinógenos, drogas sintéticas, etc. O uso, abuso e

ho
dependência química são problemas complexos, multifatoriais, que exigem
n@
abordagem interdisciplinar, envolvendo múltiplas áreas governamentais (Saúde,
yo
na

Assistência Social, Trabalho, Justiça). Recentemente, o Governo alterou as


be

diretrizes de sua Política Nacional sobre Drogas, por meio da Resolução no 1 de


lla

2018 do Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (CONAD). Abaixo, seguem as


rie
ab

principais mudanças apresentadas na Resolução do CONAD:


-g

• Alinhamento entre a Política Nacional sobre Drogas e a recém-publicada


2
-7

Política Nacional de Saúde Mental;


02

• Ações de Prevenção, Promoção à Saúde e Tratamento passam a ser baseadas


.1
76

em evidências científicas;
.6

• Posição contrária à legalização das drogas;


22
-9

• Estratégias de tratamento não devem se basear apenas em Redução de Danos,


do

mas também em ações de Promoção de Abstinência, Suporte Social e


ru

Promoção da Saúde;
se
s

• Fomento à pesquisa deve se dar de forma equânime, garantindo a participação


ia
r
fa

de pesquisadores de diferentes correntes de pensamento e atuação;


n

• Ações Intersetoriais;
yo
na

• Apoio aos pacientes e familiares em articulação com Grupos, Associações e


be

Entidades da Sociedade Civil, incluindo as Comunidades Terapêuticas;


lla

• Modificação dos documentos legais de orientação sobre a Política Nacional


ie
br

sobre Drogas, destinados aos parceiros governamentais, profissionais da saúde


ga

e população em geral;
• Atualização da posição do Governo brasileiro nos foros internacionais, seguindo
a presente Resolução.

Programa de Volta para Casa


O Programa de Volta para Casa é um dos instrumentos mais efetivos para
a reintegração social das pessoas com longo histórico de hospitalização. Trata-se

| 145
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

de uma das estratégias mais potencializadoras da emancipação de pessoas com


transtornos mentais e dos processos de desinstitucionalização e redução de leitos
nos estados e municípios. Criado por lei federal, o Programa é a concretização de
uma reivindicação histórica do movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira.
O objetivo é contribuir efetivamente para o processo de inserção social
das pessoas com longa história de internações em hospitais psiquiátricos, por
meio do pagamento mensal de um auxílio-reabilitação aos beneficiários. Para

26
receber o auxílio-reabilitação do Programa De Volta para Casa, a pessoa deve ser

2:
:1
egressa de Hospital Psiquiátrico ou de Hospital de Custódia e

18
Tratamento Psiquiátrico, e ter indicação para inclusão em programa municipal de

2
02
reintegração social. O Programa possibilita a ampliação da rede de relações dos

/2
usuários, assegura o bem estar global da pessoa e estimula o exercício pleno dos

02
4/
direitos civis, políticos e de cidadania, uma vez que prevê o pagamento do auxílio-

-2
reabilitação diretamente ao beneficiário, por meio de convênio entre o Ministério

om
da Saúde e a Caixa Econômica Federal.

l.c
ai
tm
Benefício de Prestação Continuada (BPC)

ho
n@
O benefício de prestação continuada é gerido pelo Ministério do
yo
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e operacionalizado pelo
na

Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). Os recursos para seu custeio


be

provêm do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). É, na verdade, a garantia


lla
rie

de um salário mínimo mensal ao idoso acima de 65 anos ou à pessoa com


ab

deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza física, mental,


-g

intelectual ou sensorial de longo prazo (aquele que produza efeitos pelo prazo
2
-7

mínimo de 2 anos), que o impossibilite de participar de forma plena e efetiva na


02
.1

sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas.


76

Benefício de Prestação Continuada na Escola


.6
22

O programa Benefício de Prestação Continuada na Escola tem como


-9

objetivo monitorar o acesso e permanência na escola dos beneficiários com


do
ru

deficiência, na faixa etária de 0 a 18 anos, por meio de ações articuladas, entre as


se

áreas da educação, assistência social, direitos humanos e saúde. Tem como


s
ia

principal diretriz a identificação das barreiras que impedem ou dificultam o


r
fa

acesso e a permanência de crianças e adolescentes com deficiência na escola e o


n
yo

desenvolvimento de ações intersetoriais, envolvendo as Políticas de Educação, de


na

Assistência Social, de Saúde e de Direitos Humanos, com vista à superação destas


be
lla

barreiras.
ie
br
ga

Dia Mundial da Saúde Mental


No dia 10 de Outubro é comemorado em todo o mundo o Dia Internacional da
Saúde Mental. A data, instituída em 1992 pela Federação Mundial de Saúde
Mental, busca chamar atenção pública para o assunto, que ainda é um tabu na
sociedade. Em 2018, o tema escolhido pela Organização Mundial de Saúde
(OMS)para celebrar o momento é “Os jovens e a saúde mental em um mundo em
transformação". O tema tem como objetivo chamar atenção para o
reconhecimento da causa do sofrimento por problemas mentais e promoção de

| 146
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

saúde mental em adolescentes e jovens adultos, trazendo benefícios em curto e


longo prazo para eles e para sociedade.
Fonte: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental#estrutura

Rede de Atenção Psicossocial

26
2:
Em breves palavras, podemos dizer que a RAPS surge após a Reforma

:1
Psiquiátrica e aos Serviços Substitutivos.

18
2
São dois os tipos de usuários da RAPS8:

02
Art. 1º Fica instituída a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), cuja

/2
02
finalidade é a criação, ampliação e articulação de pontos de atenção

4/
-2
à saúde para pessoas com sofrimento ou transtorno mental,

om
incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack,

l.c
álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

ai
tm
Ou seja, os usuários da RAPS são:

ho
a) Pessoas com sofrimento ou transtorno mental
n@
b) Pessoas com sofrimento ou transtorno mental com necessidades
yo
decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas
na
be
lla

Lá no Decreto nº 7.508/2011 fica claro que a Atenção Psicossocial é um


rie
ab

componente mínimo obrigatório de serviços e ações que são necessários à


-g

institucionalização das Regiões de Saúde, e estes serviços e ações são portas de


2

entrada do usuário na Rede de Atenção à Saúde.


-7
02

Agora vem a parte concursável. A RAPS tem Diretrizes, Objetivos Gerais e


.1
76

Objetivos Específicos. A coisa mais fácil do mundo será enumerar em uma questão
.6

esses conceitos trocados. Por isso, leia com atenção e separe cada item em sua
22
-9

caixinha:
do
ru

Art. 2º Constituem-se diretrizes para o funcionamento da Rede de Atenção


se

Psicossocial: (Origem: PRT MS/GM 3088/2011, Art. 2º)


s
ia
r

I - respeito aos direitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdade das


fa
n

pessoas;
yo
na

II - promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde;


be

III - combate a estigmas e preconceitos;


lla

IV - garantia do acesso e da qualidade dos serviços, ofertando cuidado


ie
br

integral e assistência multiprofissional, sob a lógica interdisciplinar;


ga

V - atenção humanizada e centrada nas necessidades das pessoas;


VI - diversificação das estratégias de cuidado;
VII - desenvolvimento de atividades no território, que favoreça a inclusão
social com vistas à promoção de autonomia e ao exercício da cidadania;
VIII - desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos;

8
Fonte: Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, Anexo V.

| 147
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

IX - ênfase em serviços de base territorial e comunitária, com participação e


controle social dos usuários e de seus familiares;
X - organização dos serviços em rede de atenção à saúde regionalizada, com
estabelecimento de ações intersetoriais para garantir a integralidade do
cuidado;
XI - promoção de estratégias de educação permanente; e
XII - desenvolvimento da lógica do cuidado para pessoas com sofrimento ou

26
transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso

2:
:1
de crack, álcool e outras drogas, tendo como eixo central a construção do

18
projeto terapêutico singular.

2
02
Art. 3º São objetivos gerais da Rede de Atenção Psicossocial:

/2
I - ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;

02
4/
II - promover o acesso das pessoas com sofrimento ou transtorno mental,

-2
incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e

om
outras drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e

l.c
ai
III - garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das Redes de

tm
saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do

ho
acompanhamento contínuo e da atenção às urgências. n@
yo
Art. 4º São objetivos específicos da Rede de Atenção Psicossocial:
na

I - promover cuidados em saúde especialmente para grupos mais vulneráveis


be

(crianças, adolescentes, jovens, pessoas em situação de rua e populações


lla
rie

indígenas);
ab

II - prevenir o consumo e a dependência de crack, álcool e outras drogas;


-g

III - reduzir danos provocados pelo consumo de crack, álcool e outras drogas;
2
-7

IV - promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com transtorno


02
.1

mental e incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack,


76

álcool e outras drogas na sociedade, por meio do acesso ao trabalho, renda e


.6
22

moradia solidária;
-9

V - promover mecanismos de formação permanente aos profissionais de


do
ru

saúde;
se

VI - desenvolver ações intersetoriais de prevenção e redução de danos em


s
ia

parceria com organizações governamentais e da sociedade civil;


r
fa

VII - produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas com sofrimento
n
yo

ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do


na

uso de crack, álcool e outras drogas e seus familiares, medidas de prevenção


be
lla

e cuidado e os serviços disponíveis na rede;


ie

VIII - regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais de seus pontos


br
ga

de atenção; e
IX - monitorar e avaliar a qualidade dos serviços por meio de indicadores de
efetividade e resolutividade da atenção.

Achou que tinha terminado? Terminou não, falta pouco. Ainda temos de
entender os componentes da RAPS. Vejamos:
Art. 5º A Rede de Atenção Psicossocial é constituída pelos seguintes
componentes:

| 148
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

I - Atenção Básica em saúde, formada pelos seguintes pontos de atenção:


a) Unidade Básica de Saúde:
1. Equipes de Atenção Básica;
2. Equipes de Atenção Básica para populações específicas;
1. Equipe de Consultório na Rua;
2. Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção
Residencial de Caráter Transitório9.

26
4. Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF.

2:
:1
b) Centros de Convivência e Cultura;

18
II - Atenção Psicossocial, formada pelos seguintes pontos de atenção:

2
02
a) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades.

/2
b) Equipe Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental /

02
4/
Unidades Ambulatoriais Especializadas;

-2
III - Atenção de Urgência e Emergência, formada pelos seguintes pontos de

om
atenção:

l.c
ai
a) SAMU 192;

tm
b) Sala de Estabilização;

ho
c) UPA 24 horas; n@
yo
d) Portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro em
na

Hospital Geral;
be

e) Unidades Básicas de Saúde, entre outros.


lla
rie

IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório, formada pelos seguintes


ab

pontos de atenção:
-g

a) Unidade de Acolhimento;
2
-7

b) Serviços de Atenção em Regime Residencial.


02
.1

V - Atenção Hospitalar, formada pelos seguintes pontos de atenção:


76

a) Unidade de Referência Especializada em Hospital Geral;


.6
22

b) Hospital Psiquiátrico Especializado;


-9

c) Hospital dia;
do
ru

VI - Estratégias de Desinstitucionalização, formada pelo seguinte ponto de


se

atenção:
s
ia

a) Serviços Residenciais Terapêuticos.


r
fa

VII - Estratégias de Reabilitação Psicossocial:


n
yo

a) Iniciativas de trabalho e geração de renda, empreendimentos


na

solidários e cooperativas sociais.


be
lla

Em resumo:
ie
br
ga

9
ATENÇÃO: Os serviços de atenção em regimes residenciais terapêuticos são moradias inseridas
na comunidade, destinadas a acolher pessoas egressas de internações de longa permanência, de
hospitais psiquiátricos e de hospitais de custódia. É o SRT!
O foco da atenção residencial de caráter transitório é outro! A Atenção Residencial de Caráter
Transitório, como componente da RAPS, tem como objetivo oferecer acolhimento voluntário e
cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas, em situação de vulnerabilidade social e familiar e que demandem acompanhamento
terapêutico e protetivo. Essa é a diferença que você deve levar para a sua prova!

| 149
A RAPS é dividida
Psicologia para apor
SEMSAdiferentes
Manaus componentes. Veja no
Professor Alyson Barros
quadro 1 os
Aulacomponentes
01 e pontos de atenção da RAPS:

Quadro 1 - Componentes e pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial.


Componentes Pontos de Atenção
Unidade Básica de Saúde.
Equipes de Atenção Básica para populações

Atenção Básica em Equipe de Apoio aos Serviços do Componente


Saúde

26
Atenção Residencial de Caráter Transitório).

2:
:1
Núcleo de Apoio à Saúde da Família.

18
2
Centro de Convivência e Cultura.

02
/2
CAPS I

02
4/
CAPS II

-2
om
CAPS III
Atenção Psicossocial

l.c
CAPS AD

ai
tm
ho
CAPS AD III
CAPS i n@
yo
na

Unidade de Pronto Atendimento (UPA).


be
lla

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência


rie

Atenção de Urgência e (SAMU).


ab
-g

Emergência Sala de Estabilização.


2
-7
02

Pronto-Socorro
.1
76
.6

Unidade de Acolhimento Adulto.


22

Atenção Residencial de
-9

Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil.


Caráter Transitório
do

Serviço de Atenção em Regime Residencial


ru
se
s
ia
r
fa
n
yo

Estratégias de Serviço Residencial Terapêutico.


na

Desinstitucionalização
be

Programa de Volta para Casa.


lla

Estratégias de
ie

Cooperativas Sociais, Empreendimentos


br

Reabilitação
ga

Solidários e Iniciativas de trabalho e Renda.


Psicossocial

Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação nº


3. Consolidação das normas sobre as redes do Sistema Único de Saúde.
Brasília, DF, 2017. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
gm/2017/prc0003_03_10_2017.htm>.
Fonte: Redes de Atenção Psicossocial – RAPS. UNASUS. 2018

26
| 150
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Mas resumo do quê professor? Do que vamos falar adiante uai. A Portaria de
Consolidação que estamos estudando destaca em maiores detalhes a RAPS:

ATENÇÃO:
Art. 5º A Rede de Atenção Psicossocial é constituída pelos seguintes
componentes: [Aqui tratamos de componentes que NÃO estão na Atenção

26
Básica]

2:
:1
18
Art. 6º São pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial na Atenção

2
02
Básica em saúde os seguintes serviços:

/2
02
[Aqui tratamos de componentes que ESTÃO na Atenção Básica]

4/
-2
Art. 6º São pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial na Atenção

om
Básica em saúde os seguintes serviços:

l.c
ai
I - Unidade Básica de Saúde: serviço de saúde constituído por equipe

tm
ho
multiprofissional responsável por um conjunto de ações de saúde, de âmbito
n@
individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a
yo
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução
na

de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver a atenção


be
lla

integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos


rie

determinantes e condicionantes de saúde das coletividades; (Origem: PRT


ab
-g

MS/GM 3088/2011, Art. 6º, I)


2

II - Equipes de Atenção Básica para populações em situações específicas:


-7
02

a) Equipe de Consultório na Rua: equipe constituída por profissionais


.1

que atuam de forma itinerante, ofertando ações e cuidados de saúde


76
.6

para a população em situação de rua, considerando suas diferentes


22

necessidades de saúde, sendo responsabilidade dessa equipe, no


-9

âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, ofertar cuidados em saúde


do
ru

mental, para:
se

1. pessoas em situação de rua em geral;


s
ia

2. pessoas com transtornos mentais;


r
fa

3. usuários de crack, álcool e outras drogas, incluindo ações de


n
yo

redução de danos, em parceria com equipes de outros pontos de


na
be

atenção da rede de saúde, como Unidades Básicas de Saúde,


lla

Centros de Atenção Psicossocial, Prontos-Socorros, entre outros.


ie
br

b) equipe de apoio aos serviços do componente Atenção Residencial


ga

de Caráter Transitório: oferece suporte clínico e apoio a esses pontos


de atenção, coordenando o cuidado e prestando serviços de atenção à
saúde de forma longitudinal e articulada com os outros pontos de
atenção da rede.
III - Centro de Convivência Cultura: é unidade pública, articulada às Redes
de Atenção à Saúde, em especial à Rede de Atenção Psicossocial, onde são

| 151
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

oferecidos à população em geral espaços de sociabilidade, produção e


intervenção na cultura e na cidade.
§ 1º A Unidade Básica de Saúde, de que trata o inciso I deste artigo, como
ponto de atenção da Rede de Atenção Psicossocial tem a responsabilidade
de desenvolver ações de promoção de saúde mental, prevenção e cuidado
dos transtornos mentais, ações de redução de danos e cuidado para pessoas
com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas,

26
compartilhadas, sempre que necessário, com os demais pontos da rede.

2:
:1
§ 2º O Núcleo de Apoio à Saúde da Família, vinculado à Unidade Básica de

18
Saúde, de que trata o inciso I deste artigo, é constituído por profissionais de

2
02
saúde de diferentes áreas de conhecimento, que atuam de maneira

/2
integrada, sendo responsável por apoiar as Equipes de Saúde da Família, as

02
4/
Equipes de Atenção Básica para populações específicas e equipes da

-2
academia da saúde, atuando diretamente no apoio matricial e, quando

om
necessário, no cuidado compartilhado junto às equipes da(s) unidade(s)

l.c
ai
na(s) qual(is) o Núcleo de Apoio à Saúde da Família está vinculado, incluindo

tm
o suporte ao manejo de situações relacionadas ao sofrimento ou transtorno

ho
n@
mental incluindo os problemas relacionados ao uso de crack, álcool e outras
yo
drogas.
na

§ 3º Quando necessário, a Equipe de Consultório na Rua, de que trata a


be

alínea "a" do inciso II deste artigo, poderá utilizar as instalações das


lla
rie

Unidades Básicas de Saúde do território.


ab

§ 4º Os Centros de Convivência e Cultura, de que trata o inciso III deste artigo,


-g

são estratégicos para a inclusão social das pessoas com sofrimento ou


2
-7

transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso


02
.1

de crack, álcool e outras drogas, por meio da construção de espaços de


76

convívio e sustentação das diferenças na comunidade e em variados espaços


.6
22

da cidade. Os Centros de Convivência serão normatizados por portaria


-9

específica.
do
ru
se

Art. 7º Os Centros de Atenção Psicossocial nas suas diferentes modalidades,


s
ia

são serviços de saúde de caráter aberto e comunitário que compõe a Rede de


r
fa

Atenção Psicossocial.
n
yo

§ 1º O Centro de Atenção Psicossocial de que trata o caput deste artigo é


na

constituído por equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar


be
lla

e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com transtornos mentais


ie

graves e persistentes e às pessoas com sofrimento ou transtorno mental em


br
ga

geral, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack,


álcool e outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou
nos processos de reabilitação psicossocial.
§ 2º As atividades no Centro de Atenção Psicossocial são realizadas
prioritariamente em espaços coletivos (grupos, assembleias de usuários,
reunião diária de equipe), de forma articulada com os outros pontos de
atenção da rede de saúde e das demais redes.

| 152
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

§ 3º O cuidado, no âmbito do Centro de Atenção Psicossocial, é desenvolvido


por intermédio de Projeto Terapêutico Singular, envolvendo em sua
construção a equipe, o usuário e sua família.
§ 4º Os Centros de Atenção Psicossocial estão organizados nas seguintes
modalidades:
I - CAPS I: atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam
prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos

26
mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de

2:
:1
substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem

18
estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para Municípios

2
02
ou regiões de saúde com população acima de quinze mil habitantes;

/2
II - CAPS II: atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento

02
4/
psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo

-2
aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações

om
clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de

l.c
ai
vida. Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima de

tm
setenta mil habitantes;

ho
n@
III - CAPS III: atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento
yo
psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo
na

aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações


be

clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de


lla
rie

vida. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e


ab

quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda


-g

clínica e acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive


2
-7

CAPS AD. Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima
02
.1

de cento e cinquenta mil habitantes;


76

IV - CAPS AD: atende pessoas de todas as faixas etárias, que apresentam


.6
22

intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras


-9

drogas. Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima


do
ru

de setenta mil habitantes;


se

V - CAPS AD III: atende pessoas de todas as faixas etárias que


s
ia

apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e


r
fa

outras drogas. Proporciona serviços de atenção contínua, com


n
yo

funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana,


na

ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno. Indicado para


be
lla

Municípios ou regiões de saúde com população acima de cento e cinquenta


ie

mil habitantes; e
br
ga

VI - CAPS i: atende crianças e adolescentes que apresentam


prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos
mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de
substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem
estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios
ou regiões com população acima de setenta mil habitantes.

| 153
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

VII - CAPS AD IV: atende pessoas com quadros graves e intenso


sofrimento decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. [É o mais
recente]
Sua implantação deve ser planejada junto a cenas de uso em municípios
com mais de 500.000 habitantes e capitais de Estado, de forma a maximizar a
assistência a essa parcela da população. Tem como objetivos atender pessoas
de todas as faixas etárias; proporcionar serviços de atenção contínua, com

26
funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana; e

2:
:1
ofertar assistência a urgências e emergências, contando com leitos de

18
observação.

2
02
/2
Art. 8º São pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial na atenção de

02
4/
urgência e emergência o SAMU 192, Sala de Estabilização, UPA 24 horas, as

-2
portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro, Unidades Básicas

om
de Saúde, entre outros.

l.c
ai
§ 1º Os pontos de Atenção de Urgência e Emergência são responsáveis,

tm
em seu âmbito de atuação, pelo acolhimento, classificação de risco e cuidado

ho
n@
nas situações de urgência e emergência das pessoas com sofrimento ou
yo
transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso
na

de crack, álcool e outras drogas.


be

§ 2º Os pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial na Atenção


lla
rie

de Urgência e Emergência deverão se articular com os Centros de Atenção


ab

Psicossocial, os quais realizam o acolhimento e o cuidado das pessoas em fase


-g

aguda do transtorno mental, seja ele decorrente ou não do uso de crack,


2
-7

álcool e outras drogas, devendo nas situações que necessitem de internação


02
.1

ou de serviços residenciais de caráter transitório, articular e coordenar o


76

cuidado.
.6
22
-9

Art. 9º São pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial na Atenção


do
ru

Residencial de Caráter Transitório os seguintes serviços:


se

I - Unidade de Acolhimento: oferece cuidados contínuos de saúde, com


s
ia

funcionamento de vinte e quatro horas, em ambiente residencial, para


r
fa

pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras, de


n
yo

ambos os sexos, que apresentem acentuada vulnerabilidade social e/ou


na

familiar e demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter


be
lla

transitório cujo tempo de permanência é de até seis meses; e


ie

II - Serviços de Atenção em Regime Residencial, entre os quais


br
ga

Comunidades Terapêuticas: serviço de saúde destinado a oferecer cuidados


contínuos de saúde, de caráter residencial transitório por até nove meses para
adultos com necessidades clínicas estáveis decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas.
§ 1º O acolhimento na Unidade de Acolhimento será definido exclusivamente
pela equipe do Centro de Atenção Psicossocial de referência que será
responsável pela elaboração do projeto terapêutico singular do usuário,

| 154
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Aula 01

considerando a hierarquização do cuidado, priorizando a atenção em serviços


comunitários de saúde.
§ 2º As Unidades de Acolhimento estão organizadas nas seguintes
modalidades:
I - Unidade de Acolhimento Adulto, destinados a pessoas que fazem
uso do crack, álcool e outras drogas, maiores de dezoito anos; e
II - Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil, destinadas a

26
adolescentes e jovens (de doze até dezoito anos incompletos).

2:
:1
§ 3º Os serviços de que trata o inciso II deste artigo funcionam de forma

18
articulada com:

2
02
I - a atenção básica, que apoia e reforça o cuidado clínico geral dos

/2
seus usuários; e

02
4/
II - o Centro de Atenção Psicossocial, que é responsável pela

-2
indicação do acolhimento, pelo acompanhamento especializado

om
durante este período e pelo planejamento da saída, em parceria com

l.c
ai
o Serviço de Atenção em Regime Residencial, e pelo seguimento do

tm
cuidado após a saída, bem como pela participação de forma ativa da

ho
n@
articulação intersetorial para promover a reinserção do usuário na
yo
comunidade.
na
be

Art. 10. São pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial na atenção


lla
rie

hospitalar os seguintes serviços:


ab

I - Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral: oferece tratamento


-g

hospitalar para casos graves relacionados aos transtornos mentais e


2
-7

ao uso de álcool, crack e outras drogas, em especial de abstinências


02
.1

e intoxicações severas;
76

II - Serviço Hospitalar de Referência para atenção às pessoas com


.6
22

sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com


-9

necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas no


do
ru

Hospital Geral: oferece retaguarda clínica por meio de internações de


se

curta duração, com equipe multiprofissional e sempre acolhendo os


s
ia

pacientes em articulação com os CAPS e outros serviços da Rede de


r
fa

Atenção Psicossocial para construção do Projeto Terapêutico


n
yo

Singular.
na

§ 1º A regulação do acesso aos leitos de que tratam os incisos I e II desse artigo


be
lla

deverá ser definida pelo gestor local segundo critérios de necessidade clínica
ie

e de gestão.
br
ga

§ 2º As internações de que tratam os serviços dos incisos I e II desse parágrafo


deverão seguir as determinações da Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001.
Art. 11. São pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial nas
Estratégias de Desinstitucionalização os Serviços Residenciais
Terapêuticos, que são moradias inseridas na comunidade, destinadas a
acolher pessoas egressas de internação de longa permanência (dois anos ou
mais ininterruptos), egressas de hospitais psiquiátricos e hospitais de
custódia, entre outros.

| 155
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Aula 01

§ 1º O componente Estratégias de Desinstitucionalização é constituído por


iniciativas que visam a garantir às pessoas com transtorno mental e com
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em
situação de internação de longa permanência, o cuidado integral por meio de
estratégias substitutivas, na perspectiva da garantia de direitos com a
promoção de autonomia e o exercício de cidadania, buscando sua progressiva
inclusão social.

26
§ 2º O hospital psiquiátrico pode ser acionado para o cuidado das pessoas

2:
:1
com transtorno mental nas regiões de saúde enquanto o processo de

18
implantação e expansão da Rede de Atenção Psicossocial ainda não se

2
02
apresenta suficiente, devendo estas regiões de saúde priorizar a expansão e

/2
qualificação dos pontos de atenção da Rede de Atenção Psicossocial para dar

02
4/
continuidade ao processo de substituição dos leitos em hospitais

-2
psiquiátricos.

om
§ 3º O Programa de Volta para Casa, enquanto estratégia de

l.c
ai
desinstitucionalização, é uma política pública de inclusão social que visa

tm
contribuir e fortalecer o processo de desinstitucionalização, instituída pela Lei

ho
n@
nº 10.708, de 31 de julho de 2003, que provê auxílio reabilitação para pessoas
yo
com transtorno mental egressas de internação de longa permanência.
na
be

Art. 12. O componente Reabilitação Psicossocial da Rede de Atenção


lla
rie

Psicossocial é composto por iniciativas de geração de trabalho e renda,


ab

empreendimentos solidários e cooperativas sociais.


-g

§ 1º As ações de caráter intersetorial destinadas à reabilitação psicossocial


2
-7

desenvolvidas em iniciativas de geração de trabalho e renda,


02
.1

empreendimentos solidários e cooperativas sociais têm como objetivo a


76

inclusão produtiva, a formação e a qualificação para o trabalho de pessoas


.6
22

com transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do


-9

uso de crack, álcool e outras drogas.


do
ru

§ 2º As iniciativas de geração de trabalho e renda, empreendimentos


se

solidários e cooperativas sociais de que trata o §1º deste artigo devem


s
ia

articular sistematicamente as Redes de saúde e de economia solidária com


r
fa

os recursos disponíveis no território para garantir a melhoria das condições


n
yo

concretas de vida, ampliação da autonomia, contratualidade e inclusão


na

social de usuários da rede e seus familiares.


be
lla

Para finalizar, olha que bonitinho é viver no Brasil. A Rede de Atenção Psicossocial
ie

deve ter o seguinte:


br
ga

| 156
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Aula 01

26
2:
:1
18
2
02
/2
02
4/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
n@
yo
na
be
lla
rie
ab

Fonte: Redes de Atenção Psicossocial – RAPS. UNASUS. 2018


-g
2
-7

Gente, é tão bem feita e simples a publicação da UNASUS que deixo aqui o
02
.1

link: http://www.unasus.ufma.br/site/files/livros_isbn/isbn_redes06.pdf
76
.6
22
-9

Intersetorialidade das ações em saúde mental.


do
ru
se

Estamos falando do princípio da intersetorialidade, isto


s
ia
r

é, de estratégias que perpassem vários setores sociais,


fa
n

tanto do campo da saúde mental e saúde em geral,


yo
na

quanto das políticas públicas e da sociedade como um


be

todo. Em outras palavras, os serviços de atenção


lla

psicossocial devem sair da sede dos serviços e buscar na


ie
br

sociedade vínculos que complementem e ampliem os


ga

recursos existentes. Deve articular-se com todos os


recursos existentes no campo da saúde mental, isto é,
com Rede de Atenção à Saúde Mental (outros serviços de
atenção psicossocial, cooperativas, residências de
egressos ou outras pessoas em situação de
precariedade social, ambulatórios, hospitais-dia,
unidades psiquiátricas em hospitais gerais), e no campo

| 157
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Aula 01

da saúde em geral (Estratégia Saúde da Família,


centros de saúde, rede básica, ambulatório, hospitais
gerais e especialização etc.) ou no âmbito das políticas
públicas em geral (ministério público, previdências
sociais, delegacias, instituição para crianças, idosos,
desassistidos em geral, igrejas, p líticas educacionais,
de esporte, lazer, cultura e arte, turismo, transporte,

26
ação e bem-estar social etc.), e, finalmente, no âmbito

2:
:1
dos recursos criados pela soci dade civil para organizar-

18
se, defender-se, solidarizar-se. (Amarante, 2007, p. 86)

2
02
Resta muito pouco a ser falado após essa citação. =]

/2
Tudo bem, extrai alguns pontos da Portaria de Consolidação do MS nº 3 de

02
4/
2007. Sobre intersetorialidade, temos:

-2
“A intersetorialidade permite o estabelecimento de espaços

om
compartilhados de decisões entre instituições e diferentes setores do

l.c
ai
governo que atuam na produção da saúde na formulação,

tm
implementação e acompanhamento de políticas públicas que

ho
n@
possam ter impacto positivo sobre a saúde da população. [...]”
yo
“A prática da intersetorialidade pressupõe o reconhecimento
na

de parceiros e de órgãos governamentais e não-governamentais [...]”


be

“A intersetorialidade permite o estabelecimento de espaços


lla
rie

compartilhados entre instituições e setores de governos e entre


ab

diferentes esferas de governo - federal, estadual e municipal, que


-g

atuam na produção da saúde, na formulação, implementação e


2
-7

acompanhamento de políticas, públicas e privadas, que possam ter


02
.1

impacto sobre a saúde da população. Nos estados e municípios


76

envolve órgãos dos governos locais, estaduais e municipais,


.6
22

estruturas derivadas dos ministérios que atuam nas regiões [...]”


-9
do
ru

Percebemos então duas coisas, a primeira é que a intersetorialidade não é


se

uma política, mas um valor organizativo do SUS de um modo geral. A segunda coisa
s
ia

é que ela envolve o trabalho conjunto de serviços e equipamentos que não são só
r
fa

da área da saúde. Podemos ter, por exemplo, contar com a intersetorialidade no


n
yo

CAPS para encaminharmos um paciente para o CRAS.


na

Aliás, sobre isso, encontrei um excelente fluxograma que exemplifica essa


be
lla

intersetorialidade:
ie
br
ga

| 158
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Redes de Atenção à Saúde
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Aula 01

Porta Aberta
Procura Espontânea Hospital Geral Hospital Unidade Básica CRAS e CAPS II
Psiquiátrico de Saúde

Acolhimento
CAPS AD

26
Encaminhamento
Perfil CAPS AD Não para outro serviço

2:
:1
18
Sim

2
02
Avaliação Terapêutica Intensivo

/2
02
Não Adesão Inserção em Grupos Não Intensivo

4/
ao Tratamento

-2
Projeto Terapêutico Semi-Intensivo

om
Faltas sem

l.c
justificativa
Consultas Médicas

ai
tm
Busca Ativa Atendimentos

ho
Individuais

Visita Grupos e Oficinas


Terapêuticas n@ Encaminhamento
yo
Domiciliar Alta Melhorada para outro serviço
na

Evolução Terapêutica
be

de Prontuário Alta a Pedido


Retorno ao
lla

Tratamento Arquivo Morto


rie

Alta por
Abandono
ab
-g
2

Fonte: COLOMBO (Município). Secretaria Municipal de Saúde. Programa de Saúde Mental.


-7
02

Protocolo de saúde mental. Colombo, 2011. Disponível em: < http://www.colombo.


.1

pr.gov.br/downloads/saude/062012/9-PROTOCOLO-DE-SAUDE-MENTAL-DE-COLOMBO.
76
.6

PDF>. Acesso em: 11 dez. 2017.


22
-9

Fonte: Redes de Atenção Psicossocial – RAPS. UNASUS. 2018


do

Portanto, para garantir a atenção integral a usuários de crack


ru

Logo na primeira linha da imagem temos essa intersetorialidade sendo


se

e outras
trabalhada. drogas,
Perceba os serviços
a quantidade de saúde devem
de equipamentos estar
sociais articulados,
e de saúde que podem
s
ria

encaminhar parafuncional
de forma o CAPS AD. e complementar, com os diversos dispositivos
fa
n

Na prática, e para concursos, a intersetorialidade serve para:


yo

da rede. Nesse contexto, pontos de atenção da RAPS que podem


na

1. encaminhar melhor o usuário de acordo com a sua necessidade;


be

2. ser utilizados
planejar melhorna asatenção a usuários
políticas públicas; e de crack, álcool e outras
lla

3. drogas são trabalhos


contar com os CAPS AD,que os
vãoCAPS
alémAD 24 horas, a Atenção dentro
da multidisciplinaridade Básicado SUS
ie
br

e que os
(AB), passam a considerar
ambulatórios as Políticas
de saúde Públicas
mental, como um
os hospitais todo.(com
gerais
ga

leitos de atenção integral), os Consultórios na Rua (CR), entre


Para finalizarmos:
outros (BRASIL, 2010b).
A intersetorialidade na saúde mental coloca o usuário em uma nova
concepção, não como doente, mas como pessoa que necessita ser um indivíduo
48humanizado e reconhecido dentro da sociedade e, para isso, foi preciso fortalecer
as redes e trazer com elas as políticas sociais que intervêm visando a integralidade
do usuário (Severo e Dimenstein, 2011).

| 159
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Aula 01

[...] a intersetorialidade, através da articulação saúde mental-cultura,


é muito potente na construção de parcerias com outros grupos
sociais na conquista de outro lugar para a loucura no âmbito social.
Serviços e políticas públicas nortea- das pela atenção psicossocial
devem priorizar a intersetorialidade como uma es- tratégia
fundamental na construção de projetos de saúde, de solidariedade e
de participação social, tornando os sujeitos ativos na produção de

26
saúde. (Severo e Dimenstein, 2011, p. 650)

2:
:1
Portando, a saúde mental deve ser articulada sempre com a

18
intersetorialidade, pois supera a lógica histórica da fragmentação das políticas

2
02
públicas no enfrentamento da questão social. Silveira (2009) aponta o CAPS como

/2
um importante coordenador da rede e um apoiador da gestão, tendo impasses com

02
4/
outras redes sociais e outros setores vinculados na sociedade.

-2
Os CAPS têm o papel de coordenar a rede de atenção em SM e apoiar

om
a gestão, desenvolvendo atividades básicas, tais como: atendimento

l.c
ai
psicoterápico, tratamento medicamentoso, atendimento à família,

tm
atividades comunitárias, suporte social, desenvolvimento de oficinas

ho
n@
culturais, visitas domiciliares e desintoxicação ambulatorial.
yo
(Silveira, 2009 p. 47).
na

Fonte: Scheffer, Graziela e Silva, Lahana Gomes. Saúde mental, intersetorialidade e


be
lla

questão social: um estudo na ótica dos sujeitos. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 118,
rie

p. 366-393, abr./jun. 2014.


ab
-g
2
-7
02
.1

Matriciamento em Saúde Mental.


76
.6
22
-9

Tudo começa em 199910:


do

Os conceitos de apoio matricial e equipe de referência foram


ru

propostos por Campos dentro da linha de pesquisa voltada para a


se

reforma das organizações e do trabalho em saúde. Posteriormente,


s
ia
r

essa metodologia de gestão do cuidado foi adotada em serviços de


fa
n

saúde mental, de atenção básica e da área hospitalar do Sistema


yo
na

Único de Saúde (SUS) de Campinas, São Paulo, Brasil. Algum tempo


be

depois, alguns programas do Ministério da Saúde - Humaniza-SUS,


lla

Saúde Mental e Atenção Básica/Saúde da Família - também


ie
br

incorporaram essa perspectiva. Este trabalho objetiva descrever


ga

esses dois arranjos organizacionais, indicar conceitos e teorias sobre


os quais se apóiam essa metodologia de trabalho, bem como

10
Campos, Gastão Wagner de Sousa e Domitti, Ana CarlaApoio matricial e equipe de referência: uma
metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cadernos de Saúde Pública [online].
2007, v. 23, n. 2 [Acessado 28 Julho 2021] , pp. 399-407. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000200016>. Epub 09 Jan 2007. ISSN 1678-4464.
https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000200016.

| 160
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Aula 01

identificar obstáculos epistemológicos e da estrutura dos serviços


que essa alternativa propõe-se a enfrentar. Tal estudo servirá de
elemento de base para apoiar pesquisas que avaliem limitações e
potência dessa modalidade organizacional.

O apoio matricial em saúde objetiva assegurar retaguarda


especializada a equipes e profissionais encarregados da atenção

26
a problemas de saúde. Trata-se de uma metodologia de trabalho

2:
:1
complementar àquela prevista em sistemas hierarquizados, a saber:

18
mecanismos de referência e contra-referência, protocolos e centros

2
02
de regulação. O apoio matricial pretende oferecer tanto

/2
retaguarda assistencial quanto suporte técnico-pedagógico às

02
4/
equipes de referência. Depende da construção compartilhada de

-2
diretrizes clínicas e sanitárias entre os componentes de uma equipe

om
de referência e os especialistas que oferecem apoio matricial. Essas

l.c
ai
diretrizes devem prever critérios para acionar o apoio e definir o

tm
espectro de responsabilidade tanto dos diferentes integrantes da

ho
n@
equipe de referência quanto dos apoiadores matriciais.
yo
na

A equipe ou profissional de referência são aqueles que têm a


be

responsabilidade pela condução de um caso individual, familiar


lla
rie

ou comunitário. Objetiva ampliar as possibilidades de construção


ab

de vínculo entre profissionais e usuários. O termo responsabilidade


-g

de condução refere-se à tarefa de encarregar-se da atenção ao


2
-7

longo do tempo, ou seja, de maneira longitudinal, à semelhança do


02

preconizado para equipes de saúde da família na atenção básica. O


.1
76

conceito de equipe de referência pressupõe a adoção de lógica


.6
22

análoga para profissionais que trabalhem em policlínicas ou


-9

hospitais, como é o caso de terapeutas ocupacionais, psiquiatras e


do

psicólogos que trabalham em centros de apoio psicossocial; de


ru
se

infectologistas, enfermeiros e assistentes sociais no programa de


s

DST/AIDS; de ortopedistas, cirurgiões e enfermeiros em


ia
r
fa

departamentos de trauma etc.


n
yo
na

Apoio matricial e equipe de referência são, ao mesmo tempo,


be

arranjos organizacionais e uma metodologia para a gestão do


lla

trabalho em saúde, objetivando ampliar as possibilidades de


ie
br

realizar-se clínica ampliada e integração dialógica entre distintas


ga

especialidades e profissões. A composição da equipe de referência e


a criação de especialidades em apoio matricial buscam criar
possibilidades para operar-se com uma ampliação do trabalho
clínico e do sanitário, já que se considera que nenhum especialista,
de modo isolado, poderá assegurar uma abordagem integral. Essa
metodologia pretende assegurar maior eficácia e eficiência ao
trabalho em saúde, mas também investir na construção de

| 161
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

autonomia dos usuários. Sua utilização como instrumento concreto


e cotidiano pressupõe certo grau de reforma ou de transformação
do modo como se organizam e funcionam serviços e sistemas de
saúde. Isso indica a existência de dificuldades e obstáculos para a
reorganização do trabalho em saúde a partir dessas diretrizes.

26
Segundo o ANEXO 1 DO ANEXO XVII da Portaria de Consolidação nº 2 de

2:
2017:

:1
18
2
02
1.1 Das atribuições específicas e do processo de trabalho dos profissionais de Saúde

/2
Mental

02
4/
[...]

-2
Toda a lógica de trabalho dos profissionais de saúde mental integrantes das

om
equipes responsáveis pelas ações de saúde elencadas nestas diretrizes é baseada

l.c
na estratégia do matriciamento. Isso significa que esses profissionais não têm como

ai
tm
prioridade o atendimento individual, ambulatorial, nem mesmo a realização de

ho
n@
avaliações demandadas pelo Judiciário. Seu papel principal é o matriciamento das
ações de saúde mental junto às equipes da saúde e do socioeducativo.
yo
na

Por matriciamento entende-se: i) discussão de casos clínicos; ii) participação


be

na elaboração do Projeto Terapêutico Singular, integrado ao PIA; iii) atendimento


lla
rie

psicossocial conjunto com outros profissionais da unidade socioeducativa e da rede


ab

intersetorial; iv) colaboração nas intervenções terapêuticas da equipe de Atenção


-g

Básica de referência e de outros serviços de saúde necessários; v) agenciamento dos


2
-7

casos de saúde mental na rede, de modo a garantir a atenção integral à saúde; vi)
02
.1

realização de visitas domiciliares conjuntas.


76
.6
22

Não sei se já está claro aqui, mas a principal ferramenta para o matriciamento
-9

é o Projeto Terapêutico Singular.


do

Segundo o Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental (Ministério da


ru
se

Saúde, 2011):
s
ia

Matriciamento ou apoio matricial é um novo modo de produzir saúde em


r
fa

que duas ou mais equipes, num processo de construção compartilhada, criam uma
n
yo

proposta de intervenção pedagógico-terapêutica.


na
be

[...]
lla

Tradicionalmente, os sistemas de saúde se organizam de uma forma vertical


ie

(hierárquica), com uma diferença de autoridade entre quem encaminha um caso e


br
ga

quem o recebe, havendo uma transferência de responsabilidade ao encaminhar. A


comunicação entre os dois ou mais níveis hierárquicos ocorre, muitas vezes, de
forma precária e irregular, geral- mente por meio de informes escritos, como
pedidos de parecer e formulários de contrarreferência que não oferecem uma boa
resolubilidade.
A nova proposta integradora visa transformar a lógica tradicional dos
sistemas de saúde: encaminhamentos, referências e contrarreferências, protocolos
e centros de regulação. Os efeitos burocráticos e pouco dinâmicos dessa lógica

| 162
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

tradicional podem vir a ser atenuados por ações horizontais que integrem os
componentes e seus saberes nos diferentes níveis assistenciais.
Na horizontalização decorrente do processo de matriciamento, o sistema
de saúde se reestrutura em dois tipos de equipes:
- equipe de referência;
- equipe de apoio matricial.
Na situação específica do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, as equipes

26
da Estratégia de Saúde da Família (ESF) funcionam como equipes de referência

2:
:1
interdisciplinares, atuando com uma responsabilidade sani- tária que inclui o

18
cuidado longitudinal, além do atendimento especiali- zado que realizam

2
02
concomitantemente. E a equipe de apoio matricial, no caso específico desse guia

/2
prático, é a equipe de saúde mental.

02
4/
[...]

-2
Matriciamento não é:

om
• encaminhamento ao especialista

l.c
ai
• atendimento individual pelo profissional de saúde mental

tm
• intervenção psicossocial coletiva realizado apenas pelo profissional

ho
de saúde mental n@
yo
[...]
na

Quando solicitar um matriciamento?


be

• Nos casos em que a equipe de referência sente necessidade de


lla
rie

apoio da saúde mental para abordar e conduzir um caso que exige,


ab

por exemplo, esclarecimento diagnóstico, estruturação de um


-g

projeto terapêutico e abordagem da família.


2
-7

• Quando se necessita de suporte para realizar intervenções


02
.1

psicossociais específicas da atenção primária, tais como grupos de


76

pacientes com transtornos mentais.


.6
22

• Para integração do nível especializado com a atenção primária no


-9

tratamento de pacientes com transtorno mental, como, por exemplo,


do
ru

para apoiar na adesão ao projeto terapêutico de pacientes com


se

transtornos mentais graves e persistentes em atendimento


s
ia

especializado em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).


r
fa

• Quando a equipe de referência sente necessidade de apoio para


n
yo

resolver problemas relativos ao desempenho de suas tarefas, como,


na

por exemplo, dificuldades nas relações pessoais ou nas situações


be
lla

especialmente difíceis encontradas na realidade do trabalho diário.


ie
br
ga

Profissionais matriciadores em saúde mental na atenção primária são


psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, assistentes
sociais, enfermeiros de saúde mental.
[...]
Interconsulta é o principal instrumento do apoio matricial na atenção primária
sendo, por definição, uma prática interdisciplinar para a construção do modelo
integral do cuidado.

| 163
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Fonte: Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental (Ministério da Saúde, 2011).


Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_pratico_matriciamento_saudem
ental.pdf

Enfim, o matriciamento é organizador, potencializador e facilitador da rede


assistencial. É tudo!

26
Mas, quem é o matriciador disso tudo? O NASF. À ele cumpre

2:
:1
prioritariamente o papel de matriciador do território; o CAPS acumula as funções

18
de matriciador em saúde mental (usuários graves), e, através dos projetos

2
02
terapêuticos singulares, responsabiliza-se pelo tratamento e orientação familiar e

/2
comunitária.

02
4/
-2
Ainda sobre o Apoiador Matricial:

om
O apoiador matricial é um especialista que tem um núcleo de

l.c
ai
conhecimento e um perfil distinto daquele dos profissionais de referência, mas

tm
que pode agregar recursos de saber e mesmo contribuir com intervenções que

ho
aumentem a capacidade de resolver problemas de saúde da equipe n@
yo
primariamente responsável pelo caso. O apoio matricial procura construir e ativar
na

espaço para comunicação ativa e para o compartilhamento de conhecimento


be
lla

entre profissionais de referência e apoiadores.


rie
ab

O apoio matricial busca personalizar os sistemas de referência e contra-


-g

referência, ao estimular e facilitar o contato direto entre referência encarregada


2
-7

do caso e especialista de apoio. Nesse sentido, essa metodologia altera o papel


02
.1

das Centrais de Regulação, reservando-lhe uma função na urgência, no zelo pelas


76

normas e protocolos acordados e na divulgação do apoio disponível. A decisão


.6
22

sobre o acesso de um caso a um apoio especializado seria, em última instância,


-9

tomada de maneira interativa, entre profissional de referência e apoiador. O


do

regulador à distância teria um papel de acompanhar e avaliar a pertinência dessas


ru
se

decisões e de tomá-las somente em situações de urgência, quando não haveria


s
ia

tempo para o estabelecimento de contato entre referência e apoio matricial.


r
fa
n

Há duas maneiras básicas para o estabelecimento desse contato entre


yo
na

referências e apoiadores. Primeiro, mediante a combinação de encontros


be

periódicos e regulares a cada semana, quinzena ou mais espaçados entre


lla

equipe de referência e apoiador matricial. Nesses encontros, objetiva-se discutir


ie
br

casos ou problemas de saúde selecionados pela equipe de referência e procura-se


ga

elaborar projetos terapêuticos e acordar linhas de intervenção para os vários


profissionais envolvidos. Recomenda-se reservar algum tempo para diálogo sobre
temas clínicos, de saúde coletiva ou de gestão do sistema. Segundo, além desses
encontros, em casos imprevistos e urgentes, em que não seria recomendável
aguardar a reunião regular, como na lógica dos sistemas hierarquizados, o
profissional de referência aciona o apoio matricial, de preferência por meios
diretos de comunicação personalizados, contato pessoal, eletrônico ou telefônico

| 164
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

e não apenas por meio de encaminhamento impresso entregue ao paciente,


solicitando-se algum tipo de intervenção ao apoiador. Nessas circunstâncias, é
recomendável proceder-se a uma avaliação de risco para se acordar uma agenda
possível.
Fonte: Campos, Gastão Wagner de Sousa e Domitti, Ana CarlaApoio matricial e
equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar
em saúde. Cadernos de Saúde Pública [online]. 2007, v. 23, n. 2 [Acessado 28 Julho

26
2021] , pp. 399-407. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-

2:
:1
311X2007000200016>. Epub 09 Jan 2007. ISSN 1678-4464.

18
https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000200016.

2
02
/2
02
4/
-2
Hospital dia

om
l.c
Da PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 2, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017 temos:

ai
tm
Art. 10. A assistência intermediária entre a internação e o

ho
atendimento ambulatorial, para realização de procedimentos
n@
clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, que requeiram a
yo
permanência do paciente na Unidade por um período máximo de 12
na
be

horas, será prestada em Regime de Hospital Dia, nos termos do Anexo


lla

1.
rie
ab

[...]
-g
2

Art. 2º O Regime de Hospital Dia é definido como a assistência


-7
02

intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial, para


.1
76

realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e


.6

terapêuticos, que requeiram a permanência do paciente na Unidade


22
-9

por um período máximo de 12 horas. (Origem: PRT MS/GM 44/2001,


do

Art. 2º)
ru
se
s
ia
r
fa
n

Equipes dos Consultórios na Rua


yo
na
be

Da PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 2, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017, temos:


lla
ie

DAS DIRETRIZES DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS EQUIPES DE


br
ga

CONSULTÓRIO NA RUA
Art. 2º Ficam definidas as diretrizes de organização e funcionamento das
equipes dos Consultórios na Rua (eCR).
Parágrafo Único. As eCR integram o componente atenção básica da Rede de
Atenção Psicossocial e desenvolvem ações de Atenção Básica, devendo seguir os
fundamentos e as diretrizes definidos na Política Nacional de Atenção Básica.
Art. 3º As eCR são multiprofissionais e lidam com os diferentes problemas e
necessidades de saúde da população em situação de rua.

| 165
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

§ 1º As atividades das eCR incluirão a busca ativa e o cuidado aos usuários de


álcool, crack e outras drogas.
§ 2º As eCR desempenharão suas atividades in loco, de forma itinerante,
desenvolvendo ações compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde
(UBS) e, quando necessário, também com as equipes dos Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS), dos serviços de Urgência e Emergência e de outros pontos de
atenção, de acordo com a necessidade do usuário.

26
§ 3º As eCR utilizarão, quando necessário, as instalações das UBS do território.

2:
:1
Art. 4º As equipes dos Consultórios na Rua possuem as seguintes

18
modalidades:

2
02
I - Modalidade I: equipe formada, minimamente, por 4 (quatro) profissionais,

/2
dentre os quais 2 (dois) destes, obrigatoriamente, deverão estar entre aqueles

02
4/
descritos na alínea "a" abaixo e os demais dentre aqueles relacionados nas alíneas

-2
"a" e "b" a seguir:

om
a) enfermeiro, psicólogo, assistente social e terapeuta ocupacional;

l.c
ai
b) agente social, técnico ou auxiliar de enfermagem, técnico em saúde bucal,

tm
cirurgião dentista, profissional/professor de educação física e profissional com

ho
formação em arte e educação. n@
yo
II - Modalidade II: equipe formada, minimamente, por 6 (seis) profissionais,
na

dentre os quais 3 (três) destes, obrigatoriamente, deverão estar aqueles descritos


be

na alínea "a" abaixo e os demais dentre aqueles relacionados nas alíneas "a" e "b"
lla
rie

a seguir:
ab

a) enfermeiro, psicólogo, assistente social e terapeuta ocupacional;


-g

b) agente social, técnico ou auxiliar de enfermagem, técnico em saúde bucal,


2
-7

cirurgião dentista, profissional/professor de educação física e profissional com


02
.1

formação em arte e educação.


76

III - Modalidade III: equipe da Modalidade II acrescida de um profissional


.6
22

médico.
-9

Art. 5º As eCR poderão ser compostas pelos seguintes profissionais de saúde:


do
ru

I - enfermeiro;
se

II - psicólogo;
s
ia

III - assistente social;


r
fa

IV - terapeuta ocupacional;
n
yo

V - médico;
na

VI - agente social;
be
lla

VII - técnico ou auxiliar de enfermagem;


ie

VIII - técnico em saúde bucal;


br
ga

IX - cirurgião dentista;
X - profissional/professor de educação física; e
XI - profissional com formação em arte e educação.
§ 1º Na composição de cada eCR deve haver, preferencialmente, o máximo de
2 (dois) profissionais da mesma profissão de saúde, seja de nível médio ou superior.
§ 2º Todas as modalidades de eCR poderão agregar Agentes Comunitários de
Saúde, complementando suas ações.

| 166
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Aula 01

§ 3º As equipes de saúde da família que atendam pessoas em situação de rua


poderão ter sua habilitação modificada para eCR, respeitados os parâmetros de
adstrição de clientela e de composição profissional previstos para cada
modalidade.
§ 4º No caso do § 3º, as eCR poderão ser contabilizadas no numero de equipes
matriciadas pelos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).
§ 5º O agente social, quando houver, será considerado equivalente ao

26
profissional de nível médio.

2:
:1
§ 6º Entende-se por agente social o profissional que desempenha atividades

18
que visam garantir a atenção, a defesa e a proteção às pessoas em situação de risco

2
02
pessoal e social, assim como aproximar as equipes dos valores, modos de vida e

/2
cultura das pessoas em situação de rua.

02
4/
§ 7º Os agentes sociais exercerão as seguintes atribuições:

-2
I - trabalhar junto a usuários de álcool, crack e outras drogas, agregando

om
conhecimentos básicos sobre Redução de Danos, uso, abuso e dependência de

l.c
ai
substâncias psicoativas;

tm
II - realizar atividades educativas e culturais (educativas e lúdicas);

ho
III - dispensação de insumos de proteção à saúde; n@
yo
IV - encaminhar e mediar o processo de encaminhamento para Rede de Saúde
na

e intersetorial; e
be

V - acompanhar o cuidado das pessoas em situação de rua.


lla
rie

§ 8º Os agentes sociais terão, preferencialmente, experiência prévia em


ab

atenção a pessoas em situação de rua e/ou trajetória de vida em situação de rua.


-g

(Origem: PRT MS/GM 122/2012, Art. 4º, § 8º)


2
-7

§ 9º O técnico em saúde bucal da eCR será supervisionado por um cirurgião-


02
.1

dentista vinculado a uma Equipe de Saúde da Família (ESF) ou a outra equipe de


76

atenção básica da área correspondente à área de atuação da eCR ou da UBS mais


.6
22

próxima da área de atuação, conforme definição do gestor local. (Origem: PRT


-9

MS/GM 122/2012, Art. 4º, § 9º)


do
ru

§ 10. A equipe de que trata o §9º também será responsável pelo atendimento
se

da população e pela programação de atividades em conjunto com o técnico em


s
ia

saúde bucal da eCR. (Origem: PRT MS/GM 122/2012, Art. 4º, § 10)
r
fa

§ 11. A supervisão do cirurgião-dentista, de que trata o § 9º, direta ou indireta,


n
yo

será obrigatória em todas as atividades realizadas pelo técnico em saúde bucal.


na

(Origem: PRT MS/GM 122/2012, Art. 4º, § 11)


be
lla

§ 12. As equipes dos Consultórios na Rua, Modalidade III ou Modalidade II, que
ie

tenham perdido 1 (um) ou mais profissionais por um período superior a 60


br
ga

(sessenta) dias, serão consideradas, temporariamente, para fins de repasse


financeiro, como Modalidade II ou Modalidade I, de acordo com os seguintes
critérios a serem observados no SCNES: (Origem: PRT MS/GM 122/2012, Art. 3º, § 12)
(dispositivo acrescentado pela PRT MS/GM 1922/2013)
I - a soma das cargas horárias semanais dos membros da eCR deverá
acumular, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas semanais para ser considerada
temporariamente como Modalidade I, sendo a mesma composta por 2 (dois)

| 167
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Aula 01

profissionais de nível superior e 2 (dois) profissionais de nível médio; (Origem: PRT


MS/GM 122/2012, Art. 3º, § 12, a)
II - a soma das cargas horárias semanais dos membros da eCR deverá
acumular, no mínimo, 180 (cento e oitenta) horas semanais para ser considerada
temporariamente como Modalidade II, sendo a mesma composta por 3 (três)
profissionais de nível superior e 3 (três) profissionais de nível médio. (Origem: PRT
MS/GM 122/2012, Art. 3º, § 12, b)

26
Parágrafo Único. O horário de funcionamento deverá se adequar às

2:
:1
demandas das pessoas em situação de rua, podendo ocorrer em período diurno

18
e/ou noturno e em qualquer dia da semana. (Origem: PRT MS/GM 122/2012, Art. 5º,

2
02
Parágrafo Único)

/2
Art. 6º As eCR cumprirão carga horária mínima de 30 (trinta) horas semanais,

02
4/
ressalvada a possibilidade das equipes enquadradas na Modalidade III optarem por

-2
profissional médico com carga horária semanal de 30 (trinta) horas ou por 2 (dois)

om
médicos com carga horária de 20 (vinte) horas semanais. (Origem: PRT MS/GM

l.c
ai
122/2012, Art. 5º) (com redação dada pela PRT MS/GM 1922/2013)

tm
ho
Projeto Terapêutico Singular. n@
yo
O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é Pop, é Agro, é tuuuudo. Rs.
na
be

Na verdade, ele é um plano de trabalho desenvolvido em uma equipe


lla

interdisciplinar que, com apoio matricial se necessário, irá organizar os cuidado


rie

aos usuários de serviços especializados de saúde mental. Ele é a base do trabalho


ab
-g

nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e sustenta as atividades do Núcleo


2

de Apoio à Saúde da Família (NASF).


-7
02

Ele é, portanto, multidisciplinar e baseado na corresponsabilização e gestão


.1
76

integrada do cuidado. Surge a partir da luta antimanicomial em Saúde Mental e


.6

busca dar fim à segregação de conhecimentos e isolamento de aspectos do


22
-9

paciente. Sua existência valoriza outros aspectos além do diagnóstico psiquiátrico


do

e da medicação no tratamento das pessoas portadoras de transtornos mentais ou


ru

com problemas decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Trabalha,


se

portanto, com um usuário integral, com historia própria e necessidades individuais


s
ia
r

e peculiares. É, portanto, fonte de humanização e singularização do tratamento.


fa
n

Por ser um plano de organização de atividades, ele é considerado um


yo
na

ordenador das atividades do serviço público para com o usuário. Temos nele um
be

conjunto de ações orientadas pela necessidade de resolução de um dado problema


lla
ie
br

LEMBRE-SE: O PTS vai além da palavra dos profissionais envolvidos e inclui a


ga

palavra do usuário e da família em sua construção. Ele geralmente é restrito ao


indivíduo, mas, segundo o Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental
(Ministério da Saúde, 2011): Os projetos podem ser familiares, coletivos e até
territoriais.

Ah Alyson, mas e o Projeto Terapêutico Individual, onde entra nisso? Não entra.
O Projeto Terapêutico Singular era inicialmente denominado Projeto terapêutico

| 168
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Aula 01

Individual. A mudança da palavra (individual?singular) buscou abarcar grupos e


famílias, e não só indivíduos.

Segundo o Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental (Ministério da


Saúde, 2011) temos os seguintes eixos para serem considerados na formulação do
PTS:
• Abordagens biológica e farmacológica

26
• Abordagens psicossocial e familiar

2:
:1
• Apoio do sistema de saúde

18
• Apoio da rede comunitária

2
02
• Trabalho em equipe: quem faz o quê

/2
02
4/
Sim, o PTS pode sofrer variações ao longo do tempo. Ele é repactuado

-2
periodicamente entre os profissionais, usuário e família.

om
l.c
ai
Ainda sobre isso:

tm
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR – PTS

ho
n@
O PTS é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas,
yo
para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma
na

equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessário. Geralmente é dedicado


be
lla

a situações mais complexas. No fundo é uma variação da discussão de “caso


rie

clínico”. Foi bastante desenvolvido em espaços de atenção à saúde mental como


ab

forma de propiciar uma atuação integrada da equipe valorizando outros aspectos,


-g
2

além do diagnóstico psiquiátrico e da medicação, no tratamento dos usuários.


-7
02

Portanto, é uma reunião de toda a equipe em que todas as opiniões são importantes
.1

para ajudar a entender o Sujeito com alguma de- manda de cuidado em saúde e,
76
.6

consequentemente, para definição de propostas de ações. O nome Projeto


22

Terapêutico Singular, em lugar de Projeto Terapêutico Individual, como também é


-9

conhecido, nos parece melhor porque destaca que o projeto pode ser feito para
do
ru

grupos ou famílias e não só para indivíduos, além de frisar que o projeto busca a
se

singularidade (a diferença) como elemento central de articulação (lembrando que


s
ia

os diagnósticos tendem a igualar os sujeitos e minimizar as diferenças: hipertensos,


r
fa

diabéticos, etc.).
n
yo

O PTS contém quatro momentos:


na
be

1) O diagnóstico: que deverá conter uma avaliação orgânica, psicológica e


lla

social, que possibilite uma conclusão a respeito dos riscos e da vulnerabilidade


ie

do usuário. Deve tentar captar como o Sujeito singular se produz diante de


br
ga

forças como as doenças, os desejos e os interesses, assim como também o


trabalho, a cultura, a família e a rede social. Ou seja, tentar entender o que o
Sujeito faz de tudo que fizeram dele.
2) Definição de metas: uma vez que a equipe fez os diagnósticos, ela faz
propostas de curto, médio e longo prazo, que serão negociadas com o Sujeito
doente pelo membro da equipe que tiver um vínculo melhor.
3) Divisão de responsabilidades: é importante definir as tarefas de cada um
com clareza.

| 169
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

4) Reavaliação: momento em que se discutirá a evolução e se farão as devidas


correções de rumo.
É realmente muito simples, mas alguns aspectos precisam ser observados:
a) a escolha dos casos para reuniões de PTS: a proposta é de que sejam escolhidos
usuários ou famílias em situações mais graves ou difíceis, na opinião de alguns
membros da equipe (qualquer membro da equipe). Não parece necessário nem
possível que o grande esforço de fazer um PTS seja dirigido a todos os usuários de

26
uma equipe, exceto em hospitais e, eventualmente, centros de especialidade;

2:
:1
b) as reuniões para discussão de PTS: de todos os aspectos que já discutimos em

18
relação à reunião de equipe, o mais importante no caso deste encontro para a

2
02
realização do PTS é o vínculo dos membros da equipe com o usuário e a família.

/2
Cada membro da equipe, a partir dos vínculos que construiu, trará para a reunião

02
4/
aspectos diferentes e poderá também receber tarefas diferentes, de acordo com a

-2
intensidade e a qualidade desse vínculo. De- fendemos que os profissionais que

om
tenham vínculo mais estreito assumam mais responsabilidade na coordenação do

l.c
ai
PTS. Assim como o médico generalista ou outro especialista pode assumir a

tm
coordenação de um tratamento frente a outros profissionais, um membro da

ho
n@
equipe também pode assumir a coordenação de um projeto terapêutico singular
yo
frente à equipe. Uma estratégia que algumas equipes utilizam é reservar um tempo
na

fixo, semanal ou quinzenal, para reuniões exclusivas do PTS.


be

c) o tempo de um PTS: o tempo mais dilatado de formulação e acompanhamento


lla
rie

do PTS depende da característica de cada serviço. Serviços de saúde na Atenção


ab

Básica e Centros de Especialidades com usuários crônicos têm um seguimento


-g

longo (longitudinalidade) e também uma necessidade maior da Clínica Ampliada.


2
-7

Isso, naturalmente, significa processos de aprendizado e transformação


02
.1

diferenciados. Serviços com tempo de permanência e vínculo menores farão PTSs


76

com tempos mais curtos. O mais difícil é desfazer um viés imediatista que a cultura
.6
22

hospitalar imprimiu em profissionais e usuários. Geralmente não se faz uma


-9

abordagem integral em um encontro único, mesmo que seja uma consulta longa.
do
ru

Muitas informações essenciais surgem no decorrer do seguimento e a partir do(s)


se

vínculo(s) com o usuário. A história, em geral, vai se construindo aos poucos,


s
ia

embora, obviamente, não se possa falar de regras fixas para um processo que é
r
fa

relacional e complexo.
n
yo

d) PTS e Mudança: quando ainda existem possibilidades de tratamento para uma


na

doença, não é muito difícil provar que o investimento da equipe de saúde faz
be
lla

diferença no resultado. O encorajamento e o apoio podem contribuir para evitar


ie

uma atitude passiva por parte do usuário. Uma pessoa menos deprimida, que
br
ga

assume um projeto terapêutico solidário, como projeto em que se (re)constrói e


acredita que poderá ser mais feliz, evidentemente tende a ter um prognóstico e uma
resposta clínica melhor. No entanto, não se costuma investir em usuários que se
acreditam “condenados”, seja por si mesmos, como no caso de um alcoolista, seja
pela estatística, como no caso de uma patologia grave. Se esta participação do
usuário é importante, é necessário persegui-la com um mínimo de técnica e
organização. Não bastam o diagnóstico e a conduta padronizados. Nos casos de
“prognóstico fechado”, ou seja, de usuários em que existem poucas opções

| 170
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

terapêuticas, como no caso dos usuários sem possibilidade de cura ou controle da


doença, é mais fácil ainda para uma equipe eximir-se de dedicar-se a eles, embora,
mesmo nesses casos, seja bastante evidente que é possível morrer com mais ou
menos sofrimento, dependendo de como o usuário e a família entendem, sentem e
lidam com a morte. O PTS nesses casos pode ser importante como ferramenta
gerencial, uma vez em que constitui um espaço coletivo em que se pode falar do
sofrimento dos trabalhadores em lidar com determinada situação. A presunção de

26
“não envolvimento” compromete as ações de cuidado e adoece trabalhadores de

2:
:1
saúde e usuários, porque, como se sabe, é um mecanismo de negação simples, que

18
tem eficiência precária. O melhor é aprender a lidar com o sofrimento inerente ao

2
02
trabalho em saúde de forma solidária na equipe (ou seja, criando condições para

/2
que se possa falar dele quando ocorrer).

02
4/
Diante dessa tendência, é importante no PTS uma certa crença de que a

-2
pessoa tem grande poder de mudar a sua relação com a vida e com a própria

om
doença. A herança das revoluções na Saúde Mental (Reforma Psiquiátrica),

l.c
ai
experimentando a proposta de que o Sujeito é construção permanente e que pode

tm
produzir “margens de manobra”, deve ser incorporada na Clínica Ampliada e no

ho
n@
PTS. À equipe cabe exercitar uma abertura para o imprevisível e para o novo e lidar
yo
com a possível ansiedade que essa proposta traz. Nas situações em que só se
na

enxergava certezas, podem-se ver possibilidades. Nas situações em que se


be

enxergava apenas igualdades, podem-se encontrar, a partir dos esforços do PTS,


lla
rie

grandes diferenças. Nas situações em que se imaginava haver pouco o que fazer,
ab

pode-se encontrar muito trabalho. As possibilidades descortinadas por este tipo de


-g

abordagem têm que ser trabalhadas cuidadosamente pela equipe para evitar
2
-7

atropelamentos. O caminho do usuário ou do coletivo é somente dele, e é ele que


02
.1

dirá se e quando quer ir, negociando ou rejeitando as ofertas da equipe de saúde.


76

Uma anamnese para a Clínica Ampliada e o PTS


.6
22

A concepção de Clínica Ampliada e a proposta do PTS convidam-nos a


-9

entender que as situações percebidas pela equipe como de difícil resolução são
do
ru

situações que esbarram nos limites da Clínica Tradicional. É necessário, portanto,


se

que se forneçam instrumentos para que os profissionais possam lidar consigo


s
ia

mesmos e com os Sujeitos acometidos por uma doença de forma diferente da


r
fa

tradicional.
n
yo

Se todos os membros da equipe fazem as mesmas perguntas e conversam


na

da mesma forma com o usuário, a reunião de PTS pode não acrescentar grande
be
lla

coisa. Ou seja, é preciso fazer as perguntas da anamnese tradicional, mas dando


ie

espaço para as ideias e as palavras do usuário. Exceto que ocorra alguma urgência
br
ga

ou dúvida quanto ao diagnóstico orgânico, não é preciso direcionar demais as


perguntas e muito menos duvidar dos fatos que a(s) teoria(s) não explica(m) (“só
dói quando chove, por exemplo”). Uma história clínica mais completa, sem filtros,
tem uma função terapêutica em si mesma, na medida em que situa os sintomas na
vida do Sujeito e dá a ele a possibilidade de falar, o que implica algum grau de
análise sobre a própria situação. Além disso, esta anamnese permite que os
profissionais reconheçam as singularidades do Sujeito e os limites das
classificações diagnósticas. A partir da percepção da complexidade do sujeito

| 171
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

acometido por uma doença, o profissional pode perceber que muitos


determinantes do problema não estão ao alcance de intervenções pontuais e
isoladas. Fica clara a necessidade do protagonismo do Sujeito no projeto de sua
cura: autonomia.
A partir da anamnese ampliada o tema da intervenção ganha destaque.
Quando a história clínica revela um sujeito doente imerso em teias de relações com
as pessoas e as instituições, a tendência dos profissionais de saúde é de adotar uma

26
atitude “apostólica” (BALINT, 1988). Propomos que não predomine nem a postura

2:
:1
radicalmente “neutra”, que valoriza sobremaneira a não-intervenção, nem aquela

18
típica na prática biomédica, que pressupõe que o Sujeito acometido por uma

2
02
doença seja passivo diante das propostas.

/2
Outra função terapêutica da história clínica acontece quando o usuário é

02
4/
estimulado a qualificar e situar cada sintoma em relação aos seus sentimentos e

-2
outros eventos da vida (modalização). Exemplo: no caso de um usuário que

om
apresenta falta de ar, é interessante saber como ele se sente naquele momento:

l.c
ai
com medo? Conformado? Agitado? O que melhora e o que piora os sintomas? Que

tm
fatos aconteceram próximo à crise? Isso é importante porque, culturalmente, a

ho
n@
doença e o corpo podem ser vistos com um certo distanciamento e não é incomum
yo
a produção de uma certa “esquizofrenia”, que leva muitas pessoas ao serviço de
na

saúde como se elas estivessem levando o carro ao mecânico: a doença (e o corpo)


be

fica dissociada da vida. Na medida em que a história clínica traz para perto dos
lla
rie

sintomas e queixas elementos da vida do Sujeito, ela permite que haja um aumento
ab

da consciência sobre as relações da “queixa” com a vida. Quando a doença ou os


-g

seus determinantes estão “fora” do usuário, a cura também está fora, o que
2
-7

possibilita uma certa passividade em relação à doença e ao tratamento.


02
.1

Fonte: Cartilha da PNH - Clínica Ampliada, Equipe de Referência e Projeto


76
.6

Terapêutico Singula. 2.a edição – 2007. Disponível em:


22

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/clinica_ampliada_2ed.pdf
-9
do
ru

Oficinas Terapêuticas e Reinserção no Mundo do Trabalho


se

Se liga aí:
s
ia
r
fa

A Lei 10.216 redireciona o modelo assistencial em saúde mental do


n

"encarceramento manicomial" para a "reinserção social" do paciente em seu meio


yo
na

(Brasil, 2001). A reabilitação pelo trabalho e as iniciativas de inserção via trabalho


be

ganham destaque com esse novo direcionamento que pretende mudar o lugar
lla

social do "louco" no contexto social (Vechi, 2014). Nesses termos, a relevância deste
ie
br

artigo advém do fato de lançar luz sobre a maneira como a inserção pelo trabalho,
ga

que está na pauta da Reforma Psiquiátrica contemporânea no Brasil, vem sendo


abordada em bases de dados que são referência para a produção científica na
região da América Latina e Caribe.
O tema do trabalho para a pessoa reconhecida como "doente mental"
esteve presente nas propostas de tratamento da doença mental desde o século XIX
no Brasil. No tratamento denominado "manicomial", que predominou no cenário
assistencial até a década de 80 do século XX, a proposta era de educar, corrigir e

| 172
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Professor Alyson Barros
Aula 01

mudar a vontade do sujeito. Nessa acepção de tratamento, o hospital psiquiátrico


foi visto como um meio terapêutico que deveria sediar experiências de trabalhos
aos doentes (Nascimento, 1991).
O trabalho como atividade no tratamento era uma maneira de resgatar
algum valor para aquele visto como "ausência de obra", nos termos de Foucault
(1997), ou seja, como a encarnação da falta do que se reconhecia socialmente como
valor. Em termos mais específicos, o trabalho do doente mental seria uma forma de

26
tratamento da patologia de sua vontade. Nos manicômios, o trabalho era visto

2:
:1
como norma moral que poderia conter os pacientes institucionalizados, além de ser

18
considerado como uma moeda de troca na instituição (Lussi, 2009).

2
02
No contexto do manicômio, marcado pela cultura "alienista", o trabalho

/2
perde os seus papéis econômico, social e psicológico. Os doentes psiquiátricos

02
4/
trabalhavam para "passar" o tempo, ganhar direitos na instituição, substituir o

-2
trabalho de um funcionário do manicômio, produzir "algo" e, assim, se

om
"normalizar", reencontrando a vontade e a disciplina perdidas (Saraceno, 1999).

l.c
ai
Sob a égide do processo de desinstitucionalização da Reforma Psiquiátrica

tm
brasileira, o trabalho para a pessoa com transtorno mental ainda é tematizado, mas

ho
n@
de um modo diferente. Para Birman (1992), por exemplo, a desinstitucionalização
yo
tem como intuito fundamental construir outro lugar social para o "louco" na nossa
na

cultura, e não mais "isolá-lo" ou "ajustá-lo".


be

Sobre o termo "inclusão social" no trabalho, Ghirardi (2004) afirma que a


lla
rie

possibilidade de o indivíduo se sentir incluído na sociedade decorre da participação


ab

dele em uma rede de produção e de consumo que são estabelecidos pela


-g

coletividade, ao produzir valores de troca e contratos sociais.


2
-7

Nesse sentido, a inclusão social pelo trabalho em tempos atuais teria como
02
.1

intuito servir de instrumento para a emancipação social, promover o


76

autoconhecimento e a autorrealização e também diminuir a ociosidade e favorecer


.6
22

a independência (Lussi, 2009; Mota & Barros, 2008). Nicácio, Mangia, e Ghirardi
-9

(2005) apontaram que, com a perspectiva da desinstitucionalização, surgiram três


do
ru

caminhos principais para se pensar o trabalho para a pessoa com transtorno mental
se

segundo a reabilitação psicossocial: as "cooperativas", as "oficinas terapêuticas" e


s
ia

o "trabalho protegido".
r
fa

Os usuários dos serviços de saúde mental experimentam em suas trajetórias


n
yo

de vida um descrédito em relação às suas capacidades e potencialidades, sejam


na

laborativas, sejam relacionais. Isso pode acarretar uma situação de dependência


be
lla

econômica, subordinação e imobilização nessa população, impedindo a conquista


ie

de seus direitos de cidadania (Lussi & Shiramizo, 2013). Cidadania e loucura são
br
ga

termos que surgiram separadamente ao longo da história e, assim, foram


naturalizados pelo discurso manicomial. Como resposta a essa situacao, as logicas
da desinstitucionalizacao e da reabilitacao propõem a atividade do trabalho como
importante via de resgate da "cidadania possível" das pessoas com transtornos
mentais (Nicácio, 2005).
A cidadania pelo trabalho está associada ao favorecimento da
autoafirmação, do relacionamento social e da construção de um lugar de inclusão
para a pessoa reconhecida como doente mental (Lussi, 2009; Lussi & Shiramizo,

| 173
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Aula 01

2013; Mota & Barros, 2008). Sob essa perspectiva, o trabalho "pode promover um
processo de articulação do campo dos interesses, das necessidades e dos desejos"
(Saraceno, 1999, p. 126).
Os caminhos "oficinas terapêuticas, cooperativas e trabalho protegido"
correspondem às iniciativas em saúde mental no Brasil às quais se utilizam da
atividade trabalho em uma perspectiva diferente daquela proposta pela assistência
manicomial, mas também distinta da estabelecida pelo trabalho formal. Apesar das

26
diferenças existentes entre os procedimentos de atividade trabalho mencionados

2:
:1
acima, é possível dizer que todos buscam, à sua maneira, favorecer a autonomia e

18
a inclusão social sob uma perspectiva que valoriza a solidariedade, o potencial de

2
02
saúde do trabalho, e não apenas o lucro e a produtividade como o trabalho do

/2
mercado formal (Delgado, 2005).

02
4/
No contexto assistencial à saúde mental contemporâneo, a geração de

-2
renda, ora num formato de cooperativa, ora de trabalho protegido ou, até mesmo,

om
de oficina terapêutica, tem recebido grande ênfase na atenção à saúde mental. Em

l.c
ai
2004, o governo federal possibilitou a inclusão de usuários de serviço de saúde

tm
mental por meio do "Programa de Saúde Mental e Economia Solidária da Área

ho
n@
Técnica de Saúde Mental do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do
yo
Ministério da Saúde" (Vechi, 2014).
na

Nesses termos, a Portaria n. 1.169, de 07 de julho de 2005, redigida pelo


be

Ministério da Saúde, regulamentou o "incentivo financeiro para municípios que


lla
rie

desenvolvam projetos de Inclusão Social pelo Trabalho destinados a pessoas


ab

portadoras de transtornos mentais e/ou de transtornos decorrentes do uso de


-g

álcool e outras drogas" (Brasil, 2005).


2
-7

Essas experiências de geração de renda encontram, na Economia Solidária,


02
.1

uma importante referência. Sob essa perspectiva de "economia", são produzidos


76

dispositivos gerenciados por "excluídos" que objetivam a produção e as relações de


.6
22

troca sob a égide dos princípios da solidariedade (Nicácio, 2005; Lussi & Shiramizo,
-9

2013). Com o trabalho em um ambiente "solidário", a exclusão do "diferente", ou


do
ru

seja, da pessoa que não se encaixa no padrão capitalista competitivo, pode ser, de
se

alguma maneira, manejada. As cooperativas criaram, nesse sentido, uma


s
ia

alternativa ao "trabalho protegido" e ao trabalho formal (Nicácio, Mangia &


r
fa

Ghirardi, 2005).
n
yo

É importante esclarecer que as oficinas terapêuticas, que correspondem a


na

uma modalidade própria de intervenção com o uso do trabalho para pessoas com
be
lla

transtorno mental, têm características específicas que as diferenciam da


ie

"cooperativa" e do "trabalho protegido". Essas oficinas objetivam promover


br
ga

encontros de pessoas com sofrimento psíquico, buscando o exercício da cidadania,


a expressão de liberdade e a convivência inclusiva principalmente por meio da
realização de atividades ligadas às artes (Valladares, Lappann-Botti, Mello,
Kantorski, & Scatena, 2003).
As oficinas terapêuticas são instrumento de desconstrução das práticas
manicomiais, com intuito de romper com as agressões, a desumanização e a
exclusão social do manicômio, bem como favorecer que as "novas instituições"
surjam em prol da saúde. Além disso, essas oficinas são norteadas por dispositivos

| 174
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Aula 01

terapêuticos, que não estão relacionados a uma disciplina específica. Nessas


oficinas, podemos encontrar psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais
e que não estão presos a uma corrente teórica. Estes têm como objetivo favorecer
aos usuários experiências sociais, criando diferentes possibilidades de se estar no
mundo (Galletti, 2004).
Fonte: VECHI, Luís Gustavo; CHIROSI, Patrícia Sayuri; PRADO, Juliana Novaes
Cordeiro. A inserção social pelo trabalho para pessoas com transtorno mental: uma

26
análise de produção científica. Rev. Psicol. Saúde, Campo Grande , v. 9, n. 1, p. 111-

2:
:1
123, abr. 2017 . Disponível em

18
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-

2
02
093X2017000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 30 jul. 2019.

/2
02
http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v9i1.368.

4/
-2
Ainda sobre as oficinas terapêuticas:

om
l.c
ai
tm
ho
n@
As oficinas terapêuticas compõem um dos dispositivos da Política Nacional
yo
de Saúde Mental que visam sensibilizar e efetivar um cuidado integral fomentado
na

pelos preceitos da Reforma Psiquiátrica. (BRASIL, 2004)


be
lla

As oficinas podem ser coordenadas por terapeutas ocupacionais ou


rie

quaisquer outros profissionais membros da equipe multidisciplinar, que possam


ab
-g

oferecer oportunidades aos usuários através de maneira criativa, a diversas formas


2

de poder se expressar. (ROCHA, 2012)


-7
02

As atividades podem ser feitas em grupo com a presença e orientação de um


.1

ou mais profissionais de saúde, bem como monitores e/ou estagiários. São


76
.6

definidas através do interesse dos usuários, das possibilidades existentes, dos


22

profissionais e necessidades, tendo em vista uma maior integração social e familiar,


-9

a possibilidade de manifestação de sentimentos e/ou problemas, o


do
ru

desenvolvimento de habilidades corporais, a realização de atividades produtivas e


se

o exercício coletivo da cidadania. (BRASIL, 2004)


s
ia

De acordo com o proposto pela Lei no 10.216/2001, as oficinas terapêuticas


r
fa

são uma das principais formas de tratamento oferecidas nos serviços de saúde
n
yo

mental, serviços estes hoje, indispensáveis no cuidado em saúde mental. (BRASIL,


na
be

2001)
lla

Para Lappann-Botti e Labate (2004), as oficinas podem ser consideradas


ie
br

espaços terapêuticos a partir do momento em que possibilitem aos sujeitos que


ga

nelas participam um lugar de fala, expressão e acolhimento, ações necessárias para


lhes assegurar sua integralidade.
Já Ferreira (2013), aponta as oficinas terapêuticas como fundamentais
ferramentas, pelo fato de se constituírem em atividades coletivas, orientadas por
profissionais inseridos no cuidado em saúde mental, que proporcionam aos
indivíduos em sofrimento psíquico a expressão de suas emoções e dificuldades
vivenciadas, além também de permitir a reconstrução da sua identidade pessoal.

| 175
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Aula 01

Neste novo modelo de atenção, entende-se que as oficinas terapêuticas não


devem possuir o sentido de causar apenas ocupação e entretenimento, mas sim de
serem as grandes promotoras da reinserção social, por meio de ações que podem
envolver o trabalho, a criação de produtos, a geração de renda e principalmente de
estimular e retomar a autonomia do sujeito, para que não ocorra uma nova
institucionalização, criando por fim novos crônicos. (LIMA, 2008)
[...]

26
BRASIL (2004) aponta que de um modo geral, o trabalho terapêutico

2:
:1
proposto pelas oficinas podem ser dividido em:

18
• Oficinas expressivas: Com espaços de expressão plástica, utilizando-se de

2
02
pintura, argila, desenho, etc, expressão corporal com trabalho através da dança,

/2
ginástica e técnicas teatrais, expressão verbal sendo exposta na poesia, contos,

02
4/
leitura e redação de textos, peças teatrais e letras de música, expressão musical

-2
através de musicais, fotografia e teatro;

om
• Oficinas geradoras de renda: Servem de instrumento para geração de renda

l.c
ai
através da aprendizagem de uma atividade, que pode ser igual ou diferente da

tm
profissão do usuário. As oficinas geradoras de renda podem ser realizadas através

ho
n@
da culinária, marcenaria, costura, fotocópias, venda de livros, fabricação e
yo
artesanatos em geral, cerâmica, bijuterias, brechó, entre outros;
na

• Oficinas de alfabetização: Este determinado tipo de oficina contribui para os


be
lla

usuários que não tiveram acesso ou que não conseguiram permanecer na escola
rie

para que possam exercitar a escrita e leitura, sendo um recurso de extrema


ab

importância na construção e/ou reconstrução da cidadania.


-g

As oficinas atuam no âmbito social e contribuem como possibilidade de


2
-7
02

transformação da realidade, no que diz respeito a toda concepção do processo


.1

saúde/doença. Sua proposta é a expressão da singularidade e subjetividade, num


76
.6

espaço de convivência, criação e reinvenção do cotidiano. (MENDONÇA, 2005)


22

A produção e a expressão livres fornecem condições ao usuário de se


-9

transformar num sujeito produtivo, pois ao mesmo tempo em que ele é estruturado
do
ru

por sua produção, o mesmo pode exercitar sua possibilidade de escolha e expressão
se

de acordo com sua personalidade. (CARDOZO, BORRI E MARTINEZ, 2009)


s
ia

[...]
r
fa

O Ministério da Saúde divide em dois grandes grupos, sendo eles:


n
yo

• Atendimento em Oficinas Terapêuticas I: A este grupo pertencem atividades


na
be

grupais de no mínimo 05 e no máximo 15 usuários, com atividades de socialização,


lla

expressão e inserção social, tendo duração mínima de 02 (duas)


ie

horas, executadas por profissional de nível médio, através de atividades como


br
ga

carpintaria, costura, teatro, cerâmica, artesanato ou artes plásticas, requerendo


material de consumo específico de acordo com a natureza da oficina. Serão
realizadas em serviços extras hospitalares, que contenham uma equipe mínima de
quatro profissionais de nível superior, devidamente cadastrados no SIA para a
execução deste tipo de atividade;
• Atendimento em Oficinas Terapêuticas II: Basicamente com os mesmos
requisitos, porém o nível II apenas pode ser executado por profissional de nível

| 176
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Aula 01

superior e não existe requisito quanta duração mínima de realização do mesmo


(BRASIL 1991)
Quanto as formas de iniciar uma atividade, para Rocha (2012),
primeiramente é necessário propor ao usuário a possibilidade de escolha dentre as
atividades oferecidas, para que o mesmo defina a que mais lhe interessar, pois
importante mesmo, é que a atividade exercida na oficina lhe proporcione sentido,
para que a mesma sinta o prazer de realizar a atividade proposta. É importante

26
também que as atividades propostas não sejam ofertadas de forma pronta, já que

2:
:1
quando é preparada e desenvolvida no grupo, a mesma pode estimula-los a tomar

18
iniciativas, bem como a criatividade de cada participante.

2
02
De acordo com autores data, horário e local são itens importantes na

/2
constituição e funcionamento do grupo, para que todos os integrantes possam

02
4/
sentir sua importância dentro do grupo como também a motivar as questões de

-2
compromisso e assiduidade. (CUNHA E SANTOS, 2009)

om
Benevides et al. (2010), coloca que as práticas de cuidados devem incluir a

l.c
ai
participação da família no processo. De acordo com relatos de autores, nas

tm
atividades em grupos em que há o envolvimento das famílias, percebe-se também

ho
n@
uma melhoria nas relações entre eles, um aspecto extremamente importante já que
yo
não se tem com frequência a presença da família nas atividades de cuidado na
na

saúde mental.
be

O efeito gerado pela terapia pode proporcionar resultados até mesmo antes
lla
rie

da realização bem como dias após, quando os participantes são integralmente


ab

envolvidos desde a preparação bem como depois de seu término. (ROCHA, 2012)
-g

Uma das maiores dificuldades enfrentadas nos grupos sejam quais forem
2
-7

suas atividades, motivos que os unem e objetivos que procuram, é como propiciar
02
.1

um ambiente saudável, que ofereça e favoreça condições para que os grupos


76

possam iniciar, e continuar suas atividades de acordo com sua organização. É válido
.6
22

lembrar que a interação entre os membros gera uma nova personalidade coletiva,
-9

enfatizando assim o quanto se é benéfico toda qualquer atividade grupal, que é


do
ru

oferecida propiciando o cuidado do usuário. (FRITZEN, 2012)


se

Enfim, deve-se ter como resultado às ações desenvolvidas, a ultrapassar o


s
ia

modelo biomédico este apenas focado na doença, a produção de autonomia e de


r
fa

sua cidadania, bem como o fortalecimento da integralidade no cuidado em saúde,


n
yo

proporcionando novos sentidos na vida dos usuários e de sua família. (PIRES,


na

XIMENES E NEPOMUCENO, 2013)


be
lla

Fonte: Oficinas Terapêuticas: Formas de cuidado em Saúde Mental na Atenção


ie

Básica. Saionara Guimarães e Carolina Torres Guazzelli. Disponível em:


br
ga

http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/02/Saionara-
Guimarães.pdf

Não ache que no CAPS só tem oficina terapêutica. Se liga ai:

| 177
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

Algumas dessas atividades são feitas em grupo, outras são individuais, outras
destinadas às famílias, outras são comunitárias. Quando uma pessoa é atendida em
um CAPS, ela tem acesso a vários recursos terapêuticos:
• Atendimento individual: prescrição de medicamentos, psicoterapia,
orientação;
• Atendimento em grupo: oficinas terapêuticas, oficinas expressivas, oficinas
geradoras de renda, oficinas de alfabetização, oficinas culturais, grupos

26
terapêuticos, atividades esportivas, atividades de suporte social, grupos de

2:
:1
leitura e debate, grupos de confecção de jornal;

18
• Atendimento para a família: atendimento nuclear e a grupo de familiares,

2
02
atendimento individualizado a familiares, visitas domiciliares, atividades de

/2
02
ensino, atividades de lazer com familiares;

4/
• Atividades comunitárias: atividades desenvolvidas em conjunto com

-2
associações de bairro e outras instituições existentes na comunidade, que

om
têm como objetivo as trocas sociais, a integração do serviço e do usuário

l.c
ai
com a família, a comunidade e a sociedade em geral. Essas atividades

tm
podem ser: festas comunitárias, caminhadas com grupos da comunidade,

ho
participação em eventos e grupos dos centros comunitários;n@
yo
• Assembleias ou Reuniões de Organização do Serviço: a Assembleia é um
na

instrumento importante para o efetivo funcionamento dos CAPS como um


be
lla

lugar de convivência. É uma atividade, preferencialmente semanal, que


rie

reúne técnicos, usuários, familiares e outros convidados, que juntos


ab

discutem, avaliam e propõem encaminhamentos para o serviço. Discutem-


-g
2

se os problemas e sugestões sobre a convivência, as atividades e a


-7
02

organização do CAPS, ajudando a melhorar o atendimento oferecido.


.1

Fonte: Ministério da Saúde. SAÚDE MENTAL NO SUS: OS CENTROS DE ATENÇÃO


76
.6

PSICOSSOCIAL. Série F. Comunicação e Educação em Saúde. 2004. Disponível em:


22

http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/sm_sus.pdf
-9
do
ru
se

Intervenção em grupos vivenciais e informativos


s
ia
r
fa

Os grupos informativos de trabalho que unem seus membros pela


n

necessidade informar sobre patologias específicas, como, por exemplo, a temática


yo
na

de doenças mentais específicas. Assim, o ato de informar através de grupos busca:


be

esclarecer e educar para o tratamento e a forma de lidar com a doença. É um ato de


lla

reflexão em grupo e de tomada de responsabilidade e consciência.


ie
br

Os grupos vivenciais, por sua vez, derivam do referencial fenomenológico-


ga

existencial, e também é conhecido como grupo de encontro. Esse tipo de grupo


ultrapassa a mera informação e trabalha com o aspecto emocional do grupo acerca
dos problemas enfrentados. Em outras palavras, trata-se da vivência da experiência
atual através de dinâmicas de grupo. Tem como resultados a catarse do grupo e a
experiência vivencial e tomada de consciência da própria realidade. Seu objetivo
principal é promover vivências que possibilitem o indivíduo a se conhecer melhor,
assim como conhecer melhor as características da fase que está enfrentando.

| 178
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Nos dois casos podemos ter o trabalho tanto com pacientes portadores de
patologias mentais quanto com a família e até profissionais.
Para finalizar:
Descrição das Atividades
Com base em experiência anterior (Cardoso, 1999), a proposta inicial de
atendimento era a formação de grupos de psicoterapia. Porém, o contato com a
população assistida revelou a necessidade de outros tipos de intervenção que

26
suprissem melhor a demanda. Assim, a atuação da Psicologia tem se dado,

2:
:1
basicamente, através das seguintes atividades:

18
Grupos Informativos: grupos abertos, homogêneos (compostos exclusivamente

2
02
por pacientes portadores somente de diabetes ou hipertensão arterial de ambos os

/2
02
sexos), duração aproximada de 60 minutos, coordenado por um profissional do

4/
Centro de Saúde envolvido com o tratamento de diabéticos e hipertensos. Enfatiza

-2
a difusão de informações sobre a doença e sua evolução.

om
Grupos de Psicoterapia: possuem freqüência semanal, duração de 90 minutos e

l.c
ai
dois estagiários intervindo em sistema de co-terapia. Participam pessoas de ambos

tm
ho
os sexos e mistos quanto à patologia (isto é, há tanto diabéticos quanto hipertensos
n@
num mesmo grupo). Apesar de compostos por pessoas portadoras de uma doença
yo
comum, o tema não gira necessariamente em torno dela. Como a gestalt-terapia é
na

o referencial teórico que permeia todo o trabalho, busca-se favorecer a


be
lla

conscientização das situações vivenciadas pela pessoa e pelo grupo, de modo que
rie

seja possível o desenvolvimento de recursos para lidar com as experiências, o


ab
-g

reconhecimento dos limites e o fortalecimento do auto-apoio, aumentando, assim,


2

a auto-estima. Com isso, o foco das intervenções incide sobre a exploração das
-7
02

experiências e sentimentos trazidos pelos participantes (Cardoso, 2001; Greve,


.1

1996; Ribeiro, 1994).


76
.6

Dinâmica de Grupo: diante do grande número de pacientes contra-indicados para


22

psicoterapia de grupo, optou-se pela dinâmica de grupo como outra forma de


-9

atuação. Diferente daquela, configura-se por encontros temáticos de cerca de 60


do
ru

minutos de duração, sem continuidade entre eles, com composição flutuante, tema
se

previamente definido e esgotado a cada encontro. Tem como objetivo investigar a


s
ia

experiência de seus membros a partir do material emergente, enfocando o aspecto


r
fa

emocional, as crenças e ações de cada pessoa, possuindo também conotação


n
yo

pedagógica na medida em que, eventualmente, são difundidas algumas


na
be

informações. Assim, espera-se ampliar o auto-conhecimento, o contato com


lla

sentimentos e a responsabilidade consigo mesmo, incluindo os aspectos referentes


ie
br

à doença. Já foram abordados diversos temas, como, por exemplo, a vivência de ser
ga

diabético ou hipertenso (onde os pacientes expuseram questões como a dificuldade


em lidar com os limites impostos pela doença e a reflexão sobre fatores particulares
da vida que entendem como influentes no seu quadro clínico); a “receita de saúde
e doença” (cujo objetivo principal foi ampliar a conscientização dos pacientes sobre
sua parcela de responsabilidade no tratamento, além de possuir um caráter
informativo); os sentimentos; a experiência de se deparar com seus próprios limites;
preocupação; ou ainda, a vivência de fazer uso de medicamentos, dentre outros. O

| 179
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Aula 01

tema do encontro é apenas um estímulo para as pessoas expressarem sua vivência


no momento. Quando emerge uma questão que mobiliza mais o grupo, é esta que
será trabalhada, mesmo sendo distinta do tema proposto inicialmente. É comum a
utilização de recursos expressivos visando a facilitar o contato e a expressão dos
pacientes sobre sua experiência (lápis coloridos, papel, revistas, colagens, etc.)
Teatro Informativo: devido às peculiaridades das atividades desenvolvidas pelos
profissionais da Psicologia, surgiu a necessidade da realização de uma palestra para

26
os pacientes, onde seriam explicitadas a proposta da Psicologia e a descrição de

2:
:1
algumas características principais: objetivos, sigilo, composição dos grupos,

18
esclarecimentos sobre concepções errôneas a respeito da psicoterapia e do

2
02
psicólogo. Experiências anteriores demonstraram que a palestra como forma de

/2
veicular informações para esse tipo de público não leva a resultados satisfatórios,

02
4/
pois a sua compreensão fica comprometida em função da abstração característica

-2
do tema “psicologia”. Nesse sentido, elaborou-se uma peça de teatro, intitulada

om
“Histórias por um Fio: Falando sobre Psicoterapia de Grupo”, cujo objetivo foi

l.c
ai
ilustrar e informar sobre a assistência psicológica, o psicólogo e as peculiaridades

tm
da psicoterapia de grupo de forma lúdica e acessível ao entendimento dos

ho
pacientes (Cardoso & Santos, 2000). n@
yo
Visita Domiciliar: os estagiários acompanham a equipe em visitas domiciliares
na

com o objetivo de divulgar o trabalho, conhecer um pouco da realidade das pessoas


be

atendidas e, eventualmente, prestar assistência psicológica a pacientes


lla
rie

impossibilitados de comparecerem ao Centro de Saúde.


ab

Atendimento Individual: apesar de a proposta do trabalho ser grupal, há inúmeras


-g

solicitações de atendimento individual. Os estagiários são orientados no sentido de


2
-7

atender os pacientes, reconhecer a demanda e fazer o encaminhamento pertinente.


02
.1

Fonte: CARDOSO, Claudia Lins. A inserção do psicólogo no Programa Saúde da


76
.6

Família. Psicol. cienc. prof. [online]. 2002, vol.22, n.1 [citado 2015-04-24], pp. 2-9 .
22

Disponível em:
-9

<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
do
ru

98932002000100002&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1414-9893.


se
s
ia

Urgência e emergência em saúde mental


r
fa
n

Tratamos dos conceitos de saúde mental a partir do viés psiquiátrico, assim


yo
na

a urgência e emergência em saúde mental, tanto para o SUS quanto para o nosso
be

concurso, devem ser entendidas a partir da abordagem médica de saúde. Essa


lla

abordagem, como veremos, apresenta limitações, mas é a base da saúde


ie
br

psiquiátrica brasileira.
ga

Atenção: a crise pode ser apresentada tanto na urgência quanto na


emergência em saúde mental.
Comecemos pela distinção entre emergência e urgência em saúde mental.
O SUS optou por não mais fazer distinção entre a urgência em saúde mental e a
emergência em saúde mental (prefere classificar todos os casos como urgentes e
em diferentes níveis de necessidade de cuidados). Porém, para fins de concurso, é
fundamental traçar suas características principais.

| 180
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A emergência psiquiátrica é diagnosticada em distúrbios do pensamento,


sentimentos ou ações que envolvem risco de vida ou risco social grave,
necessitando de intervenção imediata, medida em minutos e horas, e seu
atendimento é inadiável. Entram nessa classificação, por exemplo, os pacientes
com risco de suicídio, violência ou automutilação. Esses pacientes possuem baixa
razoabilidade para o autocontrole, assim como um juízo crítico comprometido.
A urgência psiquiátrica, por sua vez, é um classificação diante de um

26
distúrbio do pensamento, sentimento ou ação que implica em risco menores da

2:
:1
própria vida ou de outros. Necessita de uma intervenção de curto prazo, que pode

18
durar dias ou semanas. Nessa classificação colocamos os comportamentos

2
02
bizarros, quadros agudos de ansiedade e síndromes conversivas, por exemplo.

/2
E quem classifica em urgência ou emergência o problema psiquiátrico? O

02
4/
responsável por isso é o mesmo responsável pelo diagnóstico psiquiátrico: o

-2
médico. Segundo a Resolução CFM nº 1.598/00, que normatiza o atendimento

om
médico a pacientes portadores de transtorno mental, em seu art. 5º, é de

l.c
ai
competência exclusiva dos médicos a realização de diagnósticos médicos,

tm
indicação de conduta terapêutica, as admissões e altas dos pacientes sob sua

ho
responsabilidade. n@
yo
E o ato médico? Esqueça isso. Essa Resolução é de 2000 e é coerente com
na

qualquer banca. O médico é o responsável por diferenciar casos de urgência e de


be

emergência em saúde mental.


lla
rie

No cenário Brasileiro 11 os pacientes em situações de crise raramente


ab

tiveram prioridade nas políticas de saúde pública. Até a reforma na assistência à


-g

saúde mental, que foi iniciada na década de 1980, a maioria destes pacientes era
2
-7

atendida nas portas de entrada dos manicômios, de forma improvisada nos


02
.1

diversos serviços de saúde não psiquiátricos, ou ainda em abordagens não médicas,


76

como serviços de polícia e religiosos. Alguns serviços de emergências psiquiátricas


.6
22

(SEPs) surgiram como iniciativas isoladas de alguns centros universitários ou


-9

hospitais públicos, principalmente nos grandes centros urbanos. Não havia a


do
ru

preocupação de integrar as poucas emergências psiquiátricas especializadas às


se

demais unidades que faziam parte da rede de saúde mental. Mesmo atualmente, os
s
ia

dados relativos à atenção em emergências psiquiátricas são escassos, não


r
fa

havendo, até onde é do nosso conhecimento, informações relativas à distribuição


n
yo

destes serviços de SEPs em território brasileiro.


na

Sobre essa discussão:


be
lla

A definição dos aspectos essenciais que caracterizam as manifestações


ie

psiquiátricas que poderiam ser categorizadas como emergência, bem como as


br
ga

especificidades dos serviços destinados a esse tipo de atendimento, não é uma


tarefa simples, havendo falta de concordância entre as diferentes conceituações e

11
BARROS, Régis Eric Maia; TUNG, Teng Chei and MARI, Jair de Jesus. Serviços de emergência
psiquiátrica e suas relações com a rede de saúde mental Brasileira. Rev. Bras. Psiquiatr. [online].
2010, vol.32, suppl.2 [cited 2014-09-27], pp. S71-S77 . Available from:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
44462010000600003&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1516-4446. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-
44462010000600003.

| 181
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Professor Alyson Barros
Aula 01

dificuldade de se estabelecer definições precisas. Além disso, a distinção entre


urgência e emergência adotada para a medicina geral parece ser de pouca utilidade
para a prática psiquiátrica.
Emergências psiquiátricas podem ser caracterizadas como uma condição
em que há um distúrbio de pensamento, emoções ou comportamento, na qual um
atendimento médico se faz necessário imediatamente, objetivando evitar maiores
prejuízos à saúde psíquica, física e social do indivíduo ou eliminar possíveis riscos à

26
sua vida ou à de outros. Fazem parte dessa clientela tanto indivíduos que possuem

2:
:1
história de um transtorno psiquiátrico crônico, que se apresentam num momento

18
de recaída, como pacientes sem história psiquiátrica pregressa, apresentando uma

2
02
crise aguda.

/2
Emergências psiquiátricas também podem ser definidas como qualquer

02
4/
alteração de comportamento que não pode ser manejada de maneira rápida e

-2
adequada pelos serviços de saúde, sociais ou judiciários existentes na comunidade.

om
Esta definição sugere que as emergências em psiquiatria não são função exclusiva

l.c
ai
de uma determinada alteração psicopatológica, mas também do sistema de

tm
serviços oferecidos por uma determinada região, na qual o indivíduo está inserido.

ho
n@
A característica de agilidade no manejo do paciente - essencial para o
yo
adequado funcionamento de um serviço de emergência - pode implicar em algumas
na

limitações, no que se refere tanto ao tratamento do paciente quanto à formação


be

dos profissionais de saúde para a atuação neste tipo de serviço. Em geral, serviços
lla
rie

de emergência psiquiátrica têm pouca disponibilidade de leitos para melhor


ab

observação e acompanhamento da evolução do quadro clínico, o que, muitas


-g

vezes, leva a uma decisão precoce de internação integral do paciente. Nem sempre
2
-7

os serviços extra-hospitalares dispõem de uma estrutura que ofereça a mesma


02
.1

agilidade encontrada na sala de emergência. Dificuldades de agendamento de


76

consulta inicial após a alta da emergência psiquiátrica impedem uma integração


.6
22

efetiva nos programas terapêuticos, diminuindo a adesão ao tratamento e,


-9

consequentemente, aumentando o risco de recidiva do quadro clínico que


do
ru

justificou o atendimento na sala de emergência. Além disso, a equipe médica que


se

atende o paciente em situação de emergência tem a possibilidade de realizar


s
ia

apenas uma avaliação transversal, perdendo o seguimento do paciente e, com isso,


r
fa

a possibilidade de observar a evolução do quadro e avaliar a eficácia das medidas


n
yo

tomadas no serviço. Alternativas para atenuar essas limitações incluem a


na

ampliação de serviços de retaguarda para o atendimento de emergência, associada


be
lla

a uma efetiva integração entre as equipes de profissionais que atuam nos diferentes
ie

serviços que prestam atendimento ao paciente psiquiátrico.


br
ga

Fonte: BARROS, Régis Eric Maia; TUNG, Teng Chei and MARI, Jair de Jesus. Serviços
de emergência psiquiátrica e suas relações com a rede de saúde mental
Brasileira. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2010, vol.32, suppl.2 [cited 2014-09-27], pp.
S71-S77 . Available from:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
44462010000600003&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1516-4446.
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462010000600003.

| 182
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Aula 01

Política Nacional sobre Drogas.


Vejamos o que diz o DECRETO Nº 9.761, DE 11 DE ABRIL DE 2019
ANEXO
Política Nacional sobre Drogas
1. INTRODUÇÃO

26
O uso de drogas na atualidade é uma preocupação mundial. Entre 2000 e

2:
:1
2015, houve um crescimento de 60% no número de mortes causadas diretamente

18
pelo uso de drogas, sendo este dado o recorte de apenas uma das consequências

2
02
do problema. Tal condição extrapola as questões individuais e se constitui como

/2
02
um grave problema de saúde pública, com reflexos nos diversos segmentos da

4/
sociedade. Os serviços de segurança pública, educação, saúde, sistema de justiça,

-2
om
assistência social, dentre outros, e os espaços familiares e sociais são

l.c
repetidamente afetados, direta ou indiretamente, pelos reflexos e pelas

ai
consequências do uso das drogas.

tm
ho
Independentemente das questões de gênero, idade, espaço geográfico ou
n@
classe social, ainda que essas especificidades tenham implicações distintas, o uso
yo
de drogas se expandiu consideravelmente nos últimos anos e exige reiteradas ações
na
be

concretas do Poder Público, por meio da elaboração de estratégias efetivas para


lla

dar respostas neste contexto. Tais ações necessitam ser realizadas de forma
rie

articulada e cooperada, envolvendo o governo e a sociedade civil, alcançando as


ab
-g

esferas de prevenção, tratamento, acolhimento, recuperação, apoio e mútua ajuda,


2

reinserção social, ações de combate ao tráfico e ao crime organizado, e ampliação


-7
02

da segurança pública.
.1
76

A proposta de atenção a tal problemática requer, necessariamente, o


.6

reconhecimento do contexto de que nos últimos anos, em nível nacional e


22
-9

internacional, é possível identificar o aumento dos mercados de drogas ilícitas [2] e


do

é necessário considerar todas as suas implicações quanto ao monitoramento de


ru

fronteiras, à segurança pública e à repressão ao tráfico de drogas.


se

Dentre as drogas ilícitas, a maconha, em nível mundial, é a droga de maior


s
ia
r

consumo. No Brasil, a maconha é a substância ilícita de maior consumo entre a


fa
n

população. Em pesquisa nacional de levantamento domiciliar, realizada no ano de


yo
na

2012, 6,8% da população adulta e 4,3% da população adolescente declararam já ter


be

feito uso dessa substância, ao menos, uma vez na vida. Já o uso de maconha, nos
lla

últimos 12 meses, é de 2,5% na população adulta e 3,4% entre adolescentes, sendo


ie
br

que, 62% deste público indica a experimentação antes dos 18 anos. Ademais, o uso
ga

de maconha, especialmente no público adolescente, gera preocupação em


decorrência das consequências nocivas do seu uso crônico, tais como maiores
dificuldades de concentração, aprendizagem e memória, sintomas de depressão e
ansiedade, diminuição da motivação, sintomas psicóticos, esquizofrenia, entre
outros prejuízos.
Com relação à cocaína foi identificado o uso, ao menos uma vez na vida, por
3,8% entre adultos e 2,3% entre adolescentes, e no que tange aos últimos 12 meses,

| 183
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

1,7% da população adulta e 1,6% da população adolescente referem ter feito uso.
Destaca-se que a experimentação da cocaína, em 62% das situações, ocorreu antes
dos 18 anos. O uso de crack, na vida, foi apontado por 1,3% dos adultos e 0,8% dos
adolescentes. O uso nos últimos 12 meses foi verificado em 0,7% da população
adulta e 0,1% dos adolescentes. É necessário compreender a limitação de tal
pesquisa, por ser uma amostra domiciliar, que não considera a população em
situação de rua, sendo que tal grupo possui suas especificidades, com uma

26
tendência de maior de consumo de tais substâncias.

2:
:1
No que tange ao uso de drogas lícitas, em nível mundial, o uso de tabaco é

18
considerado um dos fatores mais determinantes na carga global de doenças. Com

2
02
seu uso muito vinculado às questões culturais, além dos prejuízos ao usuário, o

/2
tabaco acarreta complicações àqueles expostos à sua fumaça, denominados

02
4/
fumantes passivos. No Brasil, do ano de 2006 para 2012, houve uma redução de

-2
3,9% na prevalência de fumantes. A diminuição do uso do tabaco nos últimos anos

om
é representativa e pode se vincular à implementação de ações direcionadas à

l.c
ai
prevenção, tais como as limitações nas veiculações de ações publicitárias.

tm
Entretanto, a experimentação e o uso regular iniciam-se ainda na adolescência, o

ho
n@
que indica maior necessidade de ações voltadas para esse público, bem como
yo
ampliação no controle sobre a comercialização do tabaco entre adolescentes. Ao
na

mesmo tempo que se registra uma diminuição no uso de cigarro, observa-se o uso
be

crescente de seus similares, como o narguilé, especialmente entre adolescentes e


lla
rie

jovens. Entidades atuantes na área da prevenção do uso de drogas relatam o


ab

crescente uso dos derivados do tabaco entre os adolescentes e jovens, fato que
-g

ainda carece de estatísticas oficiais em nível nacional, bem como ampliação de


2
-7

estudos científicos. Ações de marketing , que promovem produtos como narguilé,


02
.1

e induzem a conceitos errôneos acerca deste produto, podem vir a induzir o


76

aumento do uso dessas substâncias vendidas sem qualquer descrição dos seus
.6
22

efeitos maléficos à saúde [3][4] , visto que ações de regulação de sua comercialização
-9

ainda são incipientes. Neste sentido, dados os prejuízos à saúde, sociais e


do
ru

econômicos, decorrentes do tabaco e de seus derivados, estes produtos [5] , em sua


se

comercialização, devem ter as mesmas diretrizes de advertência que o cigarro já


s
ia

tem.
r
fa

Com relação a outra droga lícita, a experimentação do álcool, tem iniciado


n
yo

cada vez mais cedo. No ano de 2006, 13% dos entrevistados tinham experimentado
na

bebidas alcoólicas com idade inferior a 15 anos. Esse percentual subiu para 22% em
be
lla

2012. Esses dados são ainda mais preocupantes no público feminino, visto o
ie

aumento do uso de maneira mais precoce entre as mulheres [6] . Desenvolver


br
ga

estratégias voltadas para o público mais jovem é de fundamental relevância,


considerando que os efeitos negativos do uso sobre este grupo etário são maiores
quando comparados a grupos mais velhos, sendo a adolescência um período crítico
e de risco para o início do uso [7] . De forma associada a esse quadro é necessário
também refletir sobre o fato de que há comorbidades associadas como, por
exemplo, a depressão, que se apresenta com maior prevalência entre abusadores
de álcool. Identificou-se que 5% da população brasileira já realizou alguma

| 184
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Aula 01

tentativa de suicídio, destas 24% associadas ao consumo de álcool, o que remete à


necessidade de atuar diretamente sobre tal realidade [8] .
Entretanto, ainda se faz necessário o olhar atento para outros grupos etários.
As mortes causadas em decorrência direta do uso de drogas entre a população com
mais de 50 anos, nos anos 2000, representava 27% e aumentou para 39% [9] em 2015,
o que indica a necessidade do olhar e de ações estratégias para os distintos grupos.
Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (2018) [10] , o álcool foi o

26
7º fator de risco no mundo para anos de vida perdidos e o 1º para o indicador

2:
:1
chamado DALY ( Disability-Adjusted Life Year ), que seria a soma dos anos

18
potenciais de vida perdidos, devido à mortalidade prematura e os anos de vida

2
02
produtiva perdidos devido à deficiência.

/2
Dar respostas efetivas e concretas a estes contextos é de fundamental

02
4/
relevância visto que a população brasileira, em quase sua totalidade, posiciona-se

-2
favorável à oferta de propostas de tratamentos gratuitos para o uso de álcool e

om
outras drogas, além da ampliação das já existentes, bem como ao aumento da

l.c
ai
fiscalização sobre o comércio, tanto de drogas lícitas como ilícitas [11] .

tm
É evidente com as informações trazidas em relação ao consumo de drogas,

ho
n@
lícitas e ilícitas e seu contexto social, que há necessidade de atualizar a legislação
yo
da política pública sobre drogas, considerada a dinamicidade deste problema de
na

ordem social, econômica e principalmente de saúde pública.


be

2. PRESSUPOSTOS DA POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS


lla
rie

2.1. Buscar incessantemente atingir o ideal de construção de uma sociedade


ab

protegida do uso de drogas lícitas e ilícitas e da dependência de tais drogas.


-g

2.2. A orientação central da Política Nacional sobre Drogas considera aspectos


2
-7

legais, culturais e científicos, especialmente, a posição majoritariamente contrária


02
.1

da população brasileira quanto às iniciativas de legalização de drogas.


76

2.3. Reconhecer as diferenças entre o usuário, o dependente e o traficante de


.6
22

drogas e tratá-los de forma diferenciada, considerada a natureza, a quantidade da


-9

substância apreendida, o local e as condições em que se desenvolveu a ação de


do
ru

apreensão, as circunstâncias sociais e pessoais e a conduta e os antecedentes do


se

agente, considerados obrigatoriamente em conjunto pelos agentes públicos


s
ia

incumbidos dessa tarefa, de acordo com a legislação.


r
fa

2.4. O plantio, o cultivo, a importação e a exportação, não autorizados pela


n
yo

União, de plantas de drogas ilícitas, tais como a cannabis , não serão admitidos no
na

território nacional.
be
lla

2.5. Tratar sem discriminação as pessoas usuárias ou dependentes de drogas


ie

lícitas ou ilícitas.
br
ga

2.6. Conscientizar o usuário e a sociedade de que o uso de drogas ilícitas


financia atividades e organizações criminosas, cuja principal fonte de recursos
financeiros é o narcotráfico.
2.7. Garantir o direito à assistência intersetorial, interdisciplinar e transversal,
a partir da visão holística do ser humano, com tratamento, acolhimento,
acompanhamento e outros serviços, às pessoas com problemas decorrentes do
uso, do uso indevido ou da dependência do álcool e de outras drogas.

| 185
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Aula 01

2.8. As ações, os programas, os projetos, as atividades de atenção, o cuidado,


a assistência, a prevenção, o tratamento, o acolhimento, o apoio, a mútua ajuda, a
reinserção social, os estudos, a pesquisa, a avaliação, as formações e as
capacitações objetivarão que as pessoas mantenham-se abstinentes em relação ao
uso de drogas.
2.9. Buscar o equilíbrio entre as diversas diretrizes, que compõem de forma
intersistêmica a Política Nacional sobre Drogas e a Política Nacional sobre o Álcool,

26
nas diversas esferas da federação, classificadas, de forma não exaustiva, em:

2:
:1
a) ações de redução da demanda, incluídas as ações de prevenção, promoção

18
à saúde, cuidado, tratamento, acolhimento, apoio, mútua ajuda e reinserção social;

2
02
b) ações de gestão da política, incluídas as ações de estudo, pesquisa,

/2
avaliação, formação e capacitação; e

02
4/
c) ações de redução da oferta, incluídas as ações de segurança pública,

-2
defesa, inteligência, regulação de substâncias precursoras, de substâncias

om
controladas e de drogas lícitas, repressão da produção não autorizada, de combate

l.c
ai
ao tráfico de drogas, à lavagem de dinheiro e crimes conexos, inclusive por meio da

tm
recuperação de ativos que financiem ou sejam resultados dessas atividades

ho
criminosas. n@
yo
2.10. Buscar, de forma ampla, a cooperação nacional e internacional, pública
na

e privada, por meio da participação de fóruns sobre o tabaco e seus derivados,


be

álcool e outras drogas e do estreitamento das relações de colaboração técnica,


lla
rie

científica, tecnológica e financeira multilateral, respeitada a soberania nacional.


ab

2.11. Reconhecer a corrupção, a lavagem de dinheiro e o crime organizado


-g

vinculado ao narcotráfico como as principais vulnerabilidades a serem alvo das


2
-7

ações de redução da oferta de drogas.


02
.1

2.12. Reconhecer a necessidade de elaboração de planos que permitam a


76

realização de ações coordenadas dos órgãos vinculados à redução da oferta de


.6
22

drogas ilícitas, a fim de impedir a utilização do território nacional para o cultivo, a


-9

produção, a armazenagem, o trânsito e o tráfico de tais drogas.


do
ru

2.13. Reconhecer a necessidade de elaboração de planos que permitam a


se

realização de ações coordenadas dos órgãos públicos e das organizações da


s
ia

sociedade civil vinculados à redução da demanda por drogas.


r
fa

2.14. Reconhecer a necessidade de promoção e fomento dos fatores de


n
yo

proteção ao uso, ao uso indevido e à dependência do álcool e de outras drogas.


na

2.15. Reconhecer o vínculo familiar, a espiritualidade, os esportes, entre


be
lla

outros, como fatores de proteção ao uso, ao uso indevido e à dependência do


ie

tabaco, do álcool e de outras drogas, observada a laicidade do Estado.


br
ga

2.16. Reconhecer a necessidade de desenvolvimento de habilidades para a


vida, como forma de proteção ao uso, ao uso indevido e à dependência do álcool e
outras drogas.
2.17. Reconhecer a necessidade de conscientização do indivíduo e da
sociedade em relação aos fatores de risco, com ações efetivas de mitigação desses
riscos, em nível individual e coletivo.
2.18. Reconhecer que a assistência, a prevenção, o cuidado, o tratamento, o
acolhimento, o apoio, a mútua ajuda, a reinserção social e outros serviços e ações

| 186
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Aula 01

na área do uso, do uso indevido e da dependência de drogas lícitas e ilícitas


precisam alcançar a população brasileira, especialmente sua parcela mais
vulnerável.
2.19. Reconhecer que é necessário tratar as causas e os fatores do uso, do uso
indevido e da dependência do álcool e de outras drogas, além de promover
assistência aos afetados pelos problemas deles decorrentes.
2.20. Reconhecer a necessidade de tratar o tabagismo, o uso de álcool e de

26
outras drogas também como um problema concernente à infância, à adolescência

2:
:1
e à juventude, de modo a evitar o início do uso, além da assistência àqueles em uso

18
dessas substâncias.

2
02
2.21. Reconhecer a necessidade de novas formas de abordagem e cuidados e

/2
do uso de tecnologias, ferramentas, serviços e ações digitais inovadoras.

02
4/
2.22. Reconhecer a necessidade de alcançar o indivíduo e a sociedade,

-2
inclusive em formas e locais hoje inalcançados e buscar novos meios de lhes

om
proporcionar informação, cuidado e assistência.

l.c
ai
2.23. Reconhecer a importância do desenvolvimento, do fomento e do apoio

tm
a serviços e ações à distância, de modo a tornar a política sobre drogas lícitas e

ho
n@
ilícitas alcançável a todos, inclusive com possibilidade de menor custo para o Poder
yo
Público.
na

2.24. Reconhecer a necessidade de se fazer cumprir as leis e as normas sobre


be

drogas lícitas e ilícitas, desenvolver novas ações e regulamentações, especialmente


lla
rie

aquelas relacionadas à proteção da vida, da saúde, da criança, do adolescente e do


ab

jovem, inclusive quanto à publicidade de drogas lícitas e à fiscalização da sua


-g

venda, publicidade e consumo.


2
-7

2.25. Reconhecer a necessidade de políticas tributárias que disciplinem o


02
.1

consumo, o contrabando e o descaminho de drogas lícitas.


76

2.26. Reconhecer a necessidade de impor restrições de disponibilidade de


.6
22

drogas lícitas e ilícitas.


-9

2.27. Reconhecer a necessidade de capacitação e formação da rede


do
ru

relacionada à Política Nacional sobre Drogas e da Política Nacional sobre o Álcool,


se

nos âmbitos público e privado.


s
ia

2.28. Reconhecer a necessidade de estudos, pesquisas e avaliações das ações,


r
fa

dos serviços, dos programas e das atividades no âmbito da Política Nacional sobre
n
yo

Drogas e da Política Nacional sobre o Álcool, nos âmbitos público e privado.


na

2.29. Reconhecer a necessidade de manter programas de monitoramento


be
lla

para detecção e avaliação de novas drogas, sintéticas ou não, sua composição,


ie

efeitos, danos e populações-alvo, a fim de delinear ações de prevenção, tratamento


br
ga

e repressão da oferta.
2.30. Buscar garantir, por meio do Conselho Nacional de Políticas sobre
Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o desenvolvimento de
estratégias de planejamento e avaliação das políticas de educação, assistência
social, saúde, trabalho, esportes, habitação, cultura, trânsito e segurança pública
nos campos relacionados ao tabaco e seus derivados, álcool e outras drogas, com
uso de estudos técnicos e outros conhecimentos produzidos pela comunidade
científica.

| 187
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Aula 01

2.31. Fundamentar, no princípio da responsabilidade compartilhada, a


coordenação de esforços entre os diversos segmentos do governo e da sociedade e
buscar a efetividade e a sinergia no resultado das ações, no sentido de obter
redução da oferta e do consumo de drogas, do custo social a eles relacionados e das
consequências adversas do uso e do tráfico de drogas ilícitas e do uso de drogas
lícitas.
2.32. Buscar constantemente o aperfeiçoamento, a eficiência, a eficácia, a

26
efetividade e a transparência para os programas, os projetos, as ações e as

2:
:1
iniciativas da Política Nacional sobre Drogas, em especial pela mensuração

18
científica e administrativa de seus processos, resultados e impactos na sociedade.

2
02
2.33. Incentivar, orientar e propor o aperfeiçoamento da legislação para

/2
garantir a implementação e a fiscalização das ações decorrentes desta política.

02
4/
2.34. Reconhecer o uso das drogas lícitas como fator importante na indução

-2
da dependência, e que por esse motivo, deve ser objeto de um adequado controle

om
social, especialmente nos aspectos relacionados à propaganda, à comercialização

l.c
ai
e à acessibilidade de populações vulneráveis, tais como crianças, adolescentes e

tm
jovens.

ho
n@
2.35. Assegurar, por meio de medidas administrativas, legislativas e jurídicas,
yo
o cumprimento do disposto nos
na

art. 3º , art. 6º , art. 79 , art. 81 e art. 243 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 -
be

Estatuto da Criança e do Adolescente e na Convenção sobre os Direitos da Criança,


lla
rie

da Assembleia Geral das Nações Unidas, promulgada pelo Decreto nº 99.710, de 21


ab

de novembro de 1990 , especialmente no art. 17, quanto ao direito de proteção da


-g

criança e do adolescente, inclusive nos meios de comunicação, zelando para que a


2
-7

criança, o adolescente e o jovem tenham acesso a informações e materiais que


02
.1

visem promover seu bem-estar social, espiritual e moral e sua saúde física e mental,
76

promovendo a elaboração de diretrizes apropriadas a fim de proteger a criança, o


.6
22

adolescente e o jovem contra informação e material prejudiciais ao seu bem-estar,


-9

especialmente sobre drogas lícitas ou ilícitas.


do
ru

2.36. Buscar assegurar à Pnad o caráter de Política de Estado e garantir de


se

forma contínua, recursos orçamentários, humanos, administrativos, científicos e de


s
ia

governança para o desenvolvimento de suas ações.


r
fa

2.37. Buscar a atuação conjunta e integrada entre órgãos federais, estaduais,


n
yo

municipais e distritais.
na

3. OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS


be
lla

3.1. Conscientizar e proteger a sociedade brasileira dos prejuízos sociais,


ie

econômicos e de saúde pública representados pelo uso, pelo uso indevido e pela
br
ga

dependência de drogas lícitas e ilícitas.


3.2. Conscientizar o usuário e a sociedade de que o uso, o uso indevido e a
dependência de drogas ilícitas financia as organizações criminosas e suas
atividades, que têm o narcotráfico como principal fonte de recursos financeiros.
3.3. Garantir o direito à assistência intersetorial, interdisciplinar e transversal,
a partir da visão holística do ser humano, pela implementação e pela manutenção
da rede de assistência integrada, pública e privada, com tratamento, acolhimento
em comunidade terapêutica, acompanhamento, apoio, mútua ajuda e reinserção

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Aula 01

social, à pessoa com problemas decorrentes do uso, do uso indevido ou da


dependência do álcool e de outras drogas e a prevenção das mesmas a toda a
população, principalmente àquelas em maior vulnerabilidade.
3.4. Buscar equilíbrio entre as diversas frentes que compõem de forma
intersistêmica a Pnad, nas esferas da federação, classificadas, de forma não
exaustiva, em políticas públicas de redução da demanda (prevenção, promoção e
manutenção da abstinência, promoção à saúde, cuidado, tratamento, acolhimento,

26
apoio, mútua ajuda, suporte social e redução dos riscos e danos sociais e à saúde,

2:
:1
reinserção social) e redução de oferta (ações de segurança pública, de defesa, de

18
inteligência, de regulação de substâncias precursoras, de substâncias controladas

2
02
e de drogas lícitas, além de repressão da produção não autorizada, de combate ao

/2
tráfico de drogas, à lavagem de dinheiro e crimes conexos, inclusive por meio da

02
4/
recuperação de ativos que financiem atividades do Poder Público nas frentes de

-2
redução de oferta e redução de demanda).

om
3.4.1. Cabe ao Poder Público incentivar e fomentar estudos, pesquisas e

l.c
ai
avaliações das políticas públicas e a formação de profissionais que atuam na área.

tm
3.5. Considerar nas políticas públicas em geral as causas e os fatores

ho
n@
relacionados ao uso, ao uso indevido e à dependência do tabaco e seus derivados,
yo
do álcool e de outras drogas e garantir que as pessoas afetadas pelos problemas
na

decorrentes de seu uso sejam tratadas de forma integrada e em rede, com o objetivo
be

de que se mantenham abstinentes em relação ao uso de drogas.


lla
rie

3.6. Promover e apoiar novas formas de abordagens e cuidados e o uso de


ab

tecnologias, ferramentas, serviços e ações digitais e inovadoras, que inclusive


-g

proporcionem redução de custos para o Poder Público.


2
-7

3.7. Cumprir e fazer cumprir as leis e as normas sobre drogas lícitas e ilícitas,
02
.1

implementar as ações delas decorrentes e desenvolver ações e regulamentações,


76

especialmente aquelas relacionadas à proteção da vida, da saúde, da criança, do


.6
22

adolescente e do jovem, inclusive quanto à publicidade de drogas lícitas, à


-9

fiscalização da venda, da publicidade, do consumo e de restrições a sua


do
ru

disponibilidade.
se

3.8. Impor e fazer cumprir restrições de disponibilidade de drogas lícitas e


s
ia

ilícitas.
r
fa

3.9. Propor, manter, alterar e fazer cumprir políticas tributárias a fim de inibir
n
yo

o consumo, o tráfico e o descaminho de drogas lícitas.


na

3.10. Promover, criar estímulos e condições, e apoiar iniciativas de


be
lla

capacitação e formação da rede da Pnad e da Política Nacional sobre o Álcool, nos


ie

âmbitos público e privado.


br
ga

3.11. Promover, criar estímulos e condições, e apoiar iniciativas de estudos,


pesquisas e avaliações das ações, dos serviços, dos programas e das atividades no
âmbito da Pnad e da Política Nacional sobre o Álcool, nos âmbitos público e
privado.
3.12. Assegurar, por meio de medidas administrativas, legislativas e jurídicas,
o cumprimento disposto nos art. 3º , art. 6º , art. 79 , art. 81 e art. 243 da Lei nº 8.069,
de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente e na Convenção sobre os Direitos da
Criança, da Assembleia Geral das Nações Unidas, promulgada pelo Decreto nº

| 189
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Aula 01

99.710, de 1990 , especialmente no art. 17, quanto ao direito de proteção da criança


e do adolescente, inclusive nos meios de comunicação, zelando para que a criança,
o adolescente e o jovem tenham acesso a informações e materiais que visem
promover seu bem-estar social, espiritual e moral e sua saúde física e mental,
promovendo a elaboração de diretrizes apropriadas a fim de proteger a criança, o
adolescente e o jovem contra informação e material prejudiciais ao seu bem-estar,
especialmente das drogas lícitas ou ilícitas.

26
3.13. Assegurar políticas públicas para redução da oferta de drogas, por meio

2:
:1
de atuação coordenada, cooperativa e colaborativa dos integrantes do Sistema

18
Único de Segurança Pública - Susp e de outros órgãos responsáveis pela persecução

2
02
criminal nos entes federativos, incluída a realização de ações repressivas e

/2
processos criminais contra os responsáveis pela produção e pelo tráfico de

02
4/
substâncias proscritas, de acordo com o previsto na legislação.

-2
3.14. Educar, informar, capacitar e formar pessoas, em todos os segmentos

om
sociais, para a ação efetiva e eficaz nas reduções de oferta e demanda, com base

l.c
ai
em conhecimentos científicos validados e experiências bem-sucedidas, adequadas

tm
à realidade nacional, apoiando e fomentando serviços e instituições, públicas ou

ho
n@
privadas atuantes na área da capacitação e educação continuada relacionadas ao
yo
uso, ao uso indevido e à dependência do tabaco e seus derivados, do álcool e de
na

outras drogas.
be

3.15. Conhecer, sistematizar, divulgar e apoiar iniciativas, ações e campanhas


lla
rie

de prevenção do uso de drogas lícitas e ilícitas em uma rede operativa, com a


ab

finalidade de ampliar sua abrangência e eficácia.


-g

3.16. Regulamentar, avaliar e acompanhar o tratamento, o acolhimento em


2
-7

comunidade terapêutica, a assistência e o cuidado de pessoas com uso indevido de


02
.1

álcool e outras drogas lícitas e ilícitas e com dependência química, a partir de uma
76

visão holística do ser humano, observadas a intersetorialidade e a transversalidade


.6
22

das ações.
-9

3.16.1. Nesse processo, será considerada a multifatorialidade das causas do


do
ru

uso, do uso indevido e da dependência das drogas lícitas e ilícitas.


se

3.17. Reduzir as consequências negativas sociais, econômicas e de saúde,


s
ia

individuais e coletivas, decorrentes do uso, do uso indevido e da dependência de


r
fa

drogas lícitas e ilícitas.


n
yo

3.18. Promover a estratégia de busca de abstinência de drogas lícitas e ilícitas


na

como um dos fatores de redução dos problemas sociais, econômicos e de saúde


be
lla

decorrentes do uso, do uso indevido e da dependência das drogas lícitas e ilícitas.


ie

3.19. Difundir o conhecimento sobre os crimes, os delitos e as infrações


br
ga

relacionados às drogas ilícitas e lícitas, a fim de prevenir e coibir sua prática, por
meio da implementação e da efetivação de políticas públicas voltadas para a
melhoria da qualidade de vida do cidadão.
3.20. Combater o tráfico de drogas e os crimes conexos, no território nacional,
com ênfase às áreas de fronteiras terrestres, aéreas e marítimas e ao crime
organizado vinculado ao narcotráfico.

| 190
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Aula 01

3.21. Assegurar, de forma contínua e permanente, o combate à corrupção e à


lavagem de dinheiro, como forma de estrangular o fluxo lucrativo da atividade ilegal
que diz respeito ao tráfico de drogas.
3.22. Manter e atualizar continuamente o Observatório Brasileiro de
Informações sobre Drogas - OBID para fundamentar o desenvolvimento de
programas e de intervenções dirigidas à redução de demanda (prevenção,
tratamento, acolhimento, apoio, mútua ajuda e reinserção social), redução de

26
oferta de drogas, resguardados o sigilo, a confidencialidade e observados os

2:
:1
procedimentos éticos de pesquisa e armazenamento de dados.

18
3.23. Garantir eficiência, eficácia, cientificidade e rigor metodológico às

2
02
atividades de redução de demanda e de oferta, por meio da promoção, de forma

/2
sistemática, de levantamentos, pesquisas e avaliações a serem realizados

02
4/
preferencialmente por órgãos de referência na comunidade científica e de órgãos

-2
que sejam formalmente reconhecidos como centros de excelência ou de referência

om
nas áreas de tratamento, acolhimento, recuperação, apoio e mútua ajuda,

l.c
ai
reinserção social, prevenção, capacitação e formação, público ou de organizações

tm
da sociedade civil sem fins lucrativos.

ho
n@
3.24. Garantir a realização de estudos e pesquisas com vistas à inovação de
yo
métodos e programas de redução de demanda e de oferta.
na

3.25. Garantir a harmonia da Pnad com outras políticas públicas vinculadas


be

ao tema, tais como, a Política Nacional de Controle do Tabaco, a Política Nacional


lla
rie

de Álcool, a Política Nacional de Saúde Mental e a Política Nacional de Segurança


ab

Pública e Defesa Social.


-g

3.26. Quanto à Política Nacional de Controle do Tabaco, deverão ser tomadas


2
-7

as medidas administrativas, jurídicas e legislativas necessárias para que as


02
.1

restrições hoje existentes para os produtos do tabaco em geral, inclusive quanto às


76

advertências e imagens de impacto dos malefícios causados pelo tabaco e seus


.6
22

derivados sejam aplicadas e cumpridas em relação a seus derivados, incluído o


-9

narguilé, com rigorosa fiscalização para aplicação das leis e das normas
do
ru

estabelecidas, especialmente quanto à proteção da criança, do adolescente e do


se

jovem contra a informação e o material prejudicial ao seu bem-estar e à sua saúde.


s
ia

3.27. Garantir o caráter intersistêmico, intersetorial, interdisciplinar e


r
fa

transversal do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas - Sisnad, por meio de sua
n
yo

articulação com outros sistemas de políticas públicas, tais como o Sistema Único
na

de Saúde - SUS, o Sistema Único de Assistência Social - SUAS, o Sistema Único de


be
lla

Segurança Pública - Susp, entre outros.


ie

3.28. Garantir recursos orçamentários para o Fundo Nacional Antidrogas -


br
ga

Funad e para outros órgãos componentes do Sisnad, para implementação da Pnad,


com utilização dos recursos decorrentes de apreensão e do perdimento, em favor
da União, de bens, de direitos e de valores objetos de tráfico ilícito de drogas e
outros recursos destinados ao Funad.
3.29. Atuar de forma conjunta e integrada entre órgãos federais, estaduais,
municipais e distritais.
3.30. Propor e manter normas severas para os causadores de acidentes de
trânsito ou do trabalho decorrentes do uso de drogas lícitas ou ilícitas.

| 191
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Aula 01

4. PREVENÇÃO
4.1. Orientação geral
4.1.1. A efetiva prevenção ao uso de tabaco e seus derivados, de álcool e de
outras drogas é fruto do comprometimento, da cooperação e da parceria entre os
diferentes segmentos da sociedade brasileira e dos órgãos da administração
pública federal, estadual, distrital e municipal, fundamentada na filosofia da
responsabilidade compartilhada, com a construção de redes que visem à melhoria

26
das condições de vida e promoção geral da saúde da população, da promoção de

2:
:1
habilidades sociais e para a vida, o fortalecimento de vínculos interpessoais, a

18
promoção dos fatores de proteção ao uso do tabaco e de seus derivados, do álcool

2
02
e de outras drogas e da conscientização e proteção dos fatores de risco.

/2
4.1.2. A execução da Pnad, no campo da prevenção, deve ser realizada nos

02
4/
níveis federal, estadual, distrital e municipal, com o apoio dos conselhos nacional,

-2
estaduais, distrital e municipais de políticas públicas sobre drogas e da sociedade

om
civil organizada, adequada às peculiaridades locais e com a priorização das

l.c
ai
comunidades mais vulneráveis, identificadas por diagnósticos que considerem

tm
estudos técnicos, indicadores sociais e literatura científica.

ho
n@
4.1.2.1. Os Municípios, os Estados e o Distrito Federal devem ser incentivados
yo
pelo Governo federal a instituir, fortalecer e divulgar os seus conselhos sobre
na

drogas.
be

4.1.3. As ações preventivas devem ser pautadas em princípios éticos e de


lla
rie

pluralidade cultural, orientadas para a promoção de valores voltados à saúde física,


ab

mental e social, individual e coletiva, ao bem-estar, à integração socioeconômica, à


-g

formação e fortalecimento de vínculos familiares, sociais e interpessoais, à


2
-7

promoção de habilidades sociais e para a vida, da espiritualidade, à valorização das


02
.1

relações familiares e à promoção dos fatores de proteção ao uso do tabaco e seus


76

derivados, do álcool e de outras drogas, considerados os diferentes modelos, em


.6
22

uma visão holística do ser humano, com vistas à promoção e à manutenção da


-9

abstinência.
do
ru

4.1.4. As ações preventivas devem ser planejadas e direcionadas ao


se

desenvolvimento humano, ao incentivo da educação para a vida saudável e à


s
ia

qualidade de vida, ao fortalecimento dos mecanismos de proteção do indivíduo, ao


r
fa

acesso aos bens culturais, à prática de esportes, ao lazer, ao desenvolvimento da


n
yo

espiritualidade, à promoção e manutenção da abstinência, ao acesso ao


na

conhecimento sobre drogas com embasamento científico, considerada a


be
lla

participação da família, da escola e da sociedade na multiplicação das ações.


ie

4.1.5. As mensagens utilizadas em campanhas e programas educacionais e


br
ga

preventivos devem ser claras, atualizadas e baseadas em evidências científicas,


consideradas as especificidades do público-alvo, as diversidades culturais, a
vulnerabilidade de determinados grupos sociais, incluído o uso de tecnologias e
ferramentas digitais inovadoras.
4.1.6. As políticas e as ações de prevenção devem estimular a regulação do
horário e de locais de venda de drogas lícitas e a tributação de preços como fatores
inibidores de consumo, além da restrição da publicidade de tais drogas.

| 192
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Aula 01

4.1.7. Deve ser assegurado, por meio de medidas administrativas, legislativas


e jurídicas, o cumprimento do disposto nos art. 3º , art. 6º , art. 79 , art. 81 e art. 243
do Estatuto da Criança e do Adolescente e na Convenção sobre os Direitos da
Criança, da Assembleia Geral das Nações Unidas, promulgada pelo Decreto nº
99.710, de 1990 , especialmente no art. 17, quanto ao direito de proteção da criança
e do adolescente, inclusive nos meios de comunicação, zelar para que a criança, o
adolescente e o jovem tenham acesso a informações e materiais que visem

26
promover seu bem-estar social, espiritual e moral e sua saúde física e mental e

2:
:1
promover a elaboração de diretrizes apropriadas a fim de proteger crianças,

18
adolescentes e jovens contra informação e material prejudiciais ao seu bem-estar,

2
02
especialmente sobre drogas lícitas e ilícitas.

/2
4.1.8. O tabagismo, o uso de álcool e de outras drogas devem ser tratados

02
4/
como um problema concernente à infância, à adolescência e à juventude, de modo

-2
a evitar o início do uso, além de garantir o tratamento, a assistência e o cuidado

om
àqueles já em uso dessas substâncias.

l.c
ai
4.2. Diretrizes

tm
4.2.1. Garantir aos pais ou responsáveis, representantes de entidades

ho
n@
governamentais e não-governamentais, iniciativa privada sem fins lucrativos,
yo
educadores, religiosos, líderes estudantis e comunitários, conselheiros federais,
na

estaduais, distritais e municipais e outros atores sociais, capacitação continuada


be

direta, ou por meio de instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos, sobre
lla
rie

prevenção do uso de drogas lícitas e ilícitas, com vistas ao engajamento no apoio às


ab

atividades preventivas com base na filosofia da responsabilidade compartilhada,


-g

inclusive com a utilização de plataformas online, à distância e a formalização de


2
-7

parcerias no âmbito do Poder Público e com as organizações da sociedade civil sem


02
.1

fins lucrativos.
76

4.2.2. Dirigir ações de educação preventiva, inclusive em parcerias públicas ou


.6
22

com entidades privadas sem fins lucrativos, de forma continuada, com foco no
-9

indivíduo e em seu contexto sociocultural, a partir da visão holística do ser humano


do
ru

e buscar de forma responsável e em conformidade com as especificidades de cada


se

público-alvo:
s
ia

a) desestimular seu uso inicial;


r
fa

b) promover a abstinência; e
n
yo

c) conscientizar e incentivar a diminuição dos riscos associados ao uso, ao uso


na

indevido e à dependência de drogas lícitas e ilícitas.


be
lla

4.2.3. Dirigir esforço especial para crianças, adolescentes e jovens, com vistas
ie

à garantia dos direitos destas a uma vida saudável e à prevenção ao consumo de


br
ga

drogas, em faixas etárias sabidamente de maior risco, inclusive com apoio a


iniciativas e serviços de instituições públicas e privadas sem fins lucrativos.
4.2.4. Promover e apoiar ações de prevenção que visem à melhoria das
condições de vida e promoção geral da saúde e à promoção de habilidades sociais
e para a vida, o fortalecimento de vínculos interpessoais, a promoção dos fatores
de proteção ao uso do tabaco e seus derivados, do álcool e de outras drogas e a
conscientização e proteção contra os fatores de risco.

| 193
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Aula 01

4.2.5. Promover e apoiar ações que promovam o vínculo familiar, o


desenvolvimento da espiritualidade e a prática de esportes, entre outras, como
fatores de proteção ao uso de tabaco e seus derivados, de álcool e de outras drogas.
4.2.6. Considerar as causas e os fatores relacionados ao uso, ao uso indevido
e à dependência do tabaco e seus derivados, de álcool e de outras drogas na
formulação de ações, atividades e programas preventivos.
4.2.7. Tratar as ações preventivas relativas ao tabagismo e ao uso de álcool e

26
de outras drogas também como um problema concernente à infância, à

2:
:1
adolescência e à juventude, de modo a evitar o início do uso de tais substâncias.

18
4.2.8. Assegurar, por meio de medidas administrativas, legislativas e jurídicas,

2
02
o cumprimento do disposto nos

/2
art. 3º , art. 6º , art. 79 , art. 81 e art. 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente e

02
4/
na Convenção sobre os Direitos da Criança, da Assembleia Geral das Nações Unidas,

-2
promulgada pelo Decreto nº 99.710, de 1990 , especialmente no art. 17, quanto ao

om
direito de proteção da criança e do adolescente, inclusive nos meios de

l.c
ai
comunicação, zelar para que a criança e o adolescente tenham acesso a

tm
informações e materiais que visem promover seu bem-estar social, espiritual e

ho
n@
moral e sua saúde física e mental e promover a elaboração de diretrizes apropriadas
yo
a fim de proteger a criança, o adolescente e o jovem contra informação e material
na

prejudiciais ao seu bem-estar, especialmente sobre drogas lícitas e ilícitas.


be

4.2.9. Fazer cumprir as leis e as normas sobre drogas lícitas e ilícitas,


lla
rie

implementar ações decorrentes e desenvolver novas ações e regulamentações,


ab

especialmente aquelas relacionadas à proteção da vida, da saúde, principalmente


-g

da criança, do adolescente e do jovem, inclusive quanto à publicidade de drogas


2
-7

lícitas, à fiscalização da venda, da publicidade e do consumo, à redução do horário


02
.1

e de locais de disponibilidade de drogas lícitas, à sua tributação de preços como


76

fatores inibidores de consumo.


.6
22

4.2.10. Promover e apoiar ações específicas para a população em situação de


-9

rua, indígenas e gestantes, que visem à prevenção e à proteção da vida e à


do
ru

promoção da saúde, por meio de ações e da constituição de serviços em instituições


se

públicas e privadas sem fins lucrativos.


s
ia

4.2.11. Promover, estimular e apoiar a capacitação continuada, inclusive pela


r
fa

formação de parcerias com o Poder Público e as organizações da sociedade civil


n
yo

sem fins lucrativos, o trabalho interdisciplinar e multiprofissional, com a


na

participação dos atores sociais envolvidos no processo, possibilitando que se


be
lla

tornem multiplicadores, com o objetivo de ampliar, articular e fortalecer as redes


ie

sociais, com vistas ao desenvolvimento integrado de programas de promoção geral


br
ga

à saúde e de prevenção ao uso de tabaco e seus derivados, álcool e outras drogas.


4.2.12. Manter, atualizar e divulgar de forma sistematizada e contínua
informações de prevenção sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas, integrado ao OBID,
acessível à sociedade, de forma a favorecer a formulação e a implementação de
ações de prevenção, incluído o mapeamento e a divulgação de boas práticas
existentes no Brasil e em outros países, avaliadas em termos de eficácia e
efetividade.

| 194
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Aula 01

4.2.13. Incluir processo de avaliação permanente dos programas, projetos,


ações e iniciativas de prevenção realizadas pelos Governos federal, estaduais,
distrital e municipais, observadas as especificidades regionais e locais.
4.2.14. Fundamentar campanhas e programas de prevenção ao uso de tabaco
e seus derivados, álcool e outras drogas em pesquisas e levantamentos sobre o uso
de drogas lícitas e ilícitas e suas consequências, de acordo com a população-alvo,
respeitadas as características regionais e as peculiaridades dos diversos segmentos

26
populacionais.

2:
:1
4.2.15. Buscar, de forma ampla, a cooperação nacional e internacional,

18
pública e privada sem fins lucrativos, participar de fóruns sobre o tabaco e seus

2
02
derivados, o álcool e outras drogas e estreitar as relações de colaboração técnica,

/2
científica, tecnológica e financeira multilateral, respeitando a soberania nacional.

02
4/
4.2.16. Promover e apoiar novas formas de abordagem e cuidados, o uso de

-2
tecnologias, ferramentas, serviços e ações digitais inovadoras.

om
4.2.17. Propor a inclusão, na educação básica, média e superior, de conteúdos

l.c
ai
relativos à prevenção do uso de drogas lícitas e ilícitas, com ênfase na promoção da

tm
vida, da saúde, na promoção de habilidades sociais e para a vida, formação e

ho
n@
fortalecimento de vínculos, promoção dos fatores de proteção às drogas,
yo
conscientização e proteção contra os fatores de risco.
na

4.2.18. Priorizar ações interdisciplinares e contínuas, de caráter preventivo e


be

educativo na elaboração de programas de saúde para o trabalhador e seus


lla
rie

familiares, e oportunizar a prevenção do uso de tabaco e seus derivados, de álcool


ab

e de outras drogas, no ambiente de trabalho ou fora dele, em todos os turnos, com


-g

vistas à melhoria da qualidade de vida e à segurança nas empresas e fora delas,


2
-7

baseadas no processo da responsabilidade compartilhada, tanto do empregado


02
.1

como do empregador.
76

4.2.19. Recomendar a criação de mecanismos de incentivos, fiscais ou de


.6
22

outra ordem, para que empresas e instituições desenvolvam ações de caráter


-9

preventivo sobre o uso de drogas lícitas e ilícitas, inclusive para pessoas jurídicas
do
ru

que admitam em seus quadros profissionais egressos de sistema de tratamento,


se

acolhimento, recuperação, apoio e reinserção de dependentes do álcool e outras


s
ia

drogas.
r
fa

5. TRATAMENTO, ACOLHIMENTO, RECUPERAÇÃO, APOIO, MÚTUA AJUDA E


n
yo

REINSERÇÃO SOCIAL
na

5.1. Orientação Geral


be
lla

5.1.1. O Estado deve estimular, garantir e promover ações para que a


ie

sociedade, incluídos os usuários, os dependentes, os familiares e as populações


br
ga

específicas, possa assumir com responsabilidade ética o tratamento, o


acolhimento, a recuperação, o apoio, a mútua ajuda e a reinserção social, apoiada
técnica e financeiramente pelos órgãos da administração pública na abordagem do
uso indevido e da dependência do tabaco e seus derivados, do álcool e de outras
drogas.
5.1.1.1. Tais ações podem ser executadas diretamente pelo Poder Público, nos
níveis federal, estadual, distrital e municipal, e pelas organizações não-
governamentais sem fins lucrativos.

| 195
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Aula 01

5.1.2. As ações de tratamento, acolhimento, recuperação, apoio, mútua ajuda


e reinserção social serão vinculadas a pesquisas científicas, deverão avaliar,
incentivar e multiplicar as políticas que tenham obtido resultados efetivos, com
garantia de alocação de recursos técnicos e financeiros, para a realização dessas
práticas e pesquisas na área, e promoverão o aperfeiçoamento do adequado
cuidado das pessoas com uso abusivo e dependência de drogas lícitas e ilícitas, em
uma visão holística do ser humano, com vistas à promoção e à manutenção da

26
abstinência.

2:
:1
5.1.3. No Orçamento Geral da União devem ser previstas dotações

18
orçamentárias, em todos os ministérios responsáveis pelas ações da Pnad e da

2
02
Política Nacional sobre o Álcool, que serão distribuídas com base em avaliação das

/2
necessidades específicas para a área de tratamento, acolhimento, recuperação,

02
4/
apoio, mútua ajuda e reinserção social, para estimular a responsabilidade

-2
compartilhada entre o governo e a sociedade.

om
5.1.4. Promover e garantir a articulação e a integração das intervenções para

l.c
ai
tratamento, recuperação, reinserção social, por meio das Unidades Básicas de

tm
Saúde, Ambulatórios, Centros de Atenção Psicossocial, Unidades de Acolhimento,

ho
n@
Comunidades Terapêuticas, Hospitais Gerais, Hospitais Psiquiátricos, Hospitais-
yo
Dia, Serviços de Emergências, Corpo de Bombeiros, Clínicas Especializadas, Casas
na

de Apoio e Convivência, Moradias Assistidas, Grupos de Apoio e Mútua Ajuda, com o


be

Sisnad, o SUS, o SUAS, o Susp e outros sistemas relacionados para o usuário e seus
lla
rie

familiares, por meio de distribuição de recursos técnicos e financeiros por parte do


ab

Estado, nas esferas federal, estadual, distrital e municipal.


-g

5.1.5. A capacitação continuada, avaliada e atualizada dos setores


2
-7

governamentais e não-governamentais envolvidos com tratamento, acolhimento,


02
.1

recuperação, apoio, mútua ajuda e reinserção social dos usuários, dependentes


76

químicos e seus familiares deve ser garantida, com uso de recursos financeiros da
.6
22

União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, com o objetivo de


-9

multiplicar os conhecimentos na área.


do
ru

5.2. Diretrizes
se

5.2.1. Desenvolver e disponibilizar banco de dados, com informações


s
ia

científicas atualizadas, para subsidiar o planejamento e a avaliação das práticas de


r
fa

prevenção, tratamento, recuperação, acolhimento, apoio, mútua ajuda e


n
yo

reinserção social sob a responsabilidade de órgãos públicos, privados ou de


na

organizações não-governamentais sem fins lucrativos, e as informações serão de


be
lla

abrangência regional, estadual, municipal e distrital ou, se necessário, serão


ie

georreferenciadas, com ampla divulgação, fácil acesso e resguardado o sigilo das


br
ga

informações.
5.2.2. Definir normas mínimas que regulem o funcionamento de instituições
dedicadas ao tratamento, ao acolhimento, à recuperação e à reinserção social, em
quaisquer modelos ou formas de atuação, monitorar e fiscalizar o cumprimento
dessas normas, respeitado o âmbito de atuação de cada instituição, a partir de uma
visão holística do ser humano, observadas a intersetorialidade e a transversalidade
das ações.

| 196
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Aula 01

5.2.2.1. Nesse processo, será considerada a multifatorialidade das causas do


uso, do uso indevido e da dependência das drogas lícitas e ilícitas e com vistas à
promoção e à manutenção da abstinência.
5.2.3. Estabelecer procedimentos de avaliação para as intervenções
terapêuticas e de recuperação, com base em parâmetros comuns, de forma a
permitir a comparação de resultados entre as diversas formas de intervenção, as
suas ações e os serviços ofertados.

26
5.2.4. Desenvolver, adaptar e implementar diversas modalidades de

2:
:1
tratamento, acolhimento, recuperação, apoio, mútua ajuda e reinserção social dos

18
dependentes do tabaco e seus derivados, do álcool e de outras drogas, inclusive

2
02
seus familiares, às características específicas dos diferentes grupos, incluídos

/2
crianças e adolescentes, adolescentes em medida socioeducativa, mulheres,

02
4/
homens, população LGBTI, gestantes, idosos, moradores de rua, pessoas em

-2
situação de risco social, portadores de comorbidades, população carcerária e

om
egressos, trabalhadores do sexo e populações indígenas, por meio de recursos

l.c
ai
técnicos e financeiros.

tm
5.2.5. Estimular e apoiar, inclusive financeiramente, o trabalho de

ho
n@
comunidades terapêuticas, de adesão e permanência voluntárias pelo acolhido, de
yo
caráter residencial e transitório, inclusive entidades que as congreguem ou as
na

representem.
be

5.2.6. Estimular e apoiar, inclusive financeiramente, o aprimoramento, o


lla
rie

desenvolvimento e a estruturação física e funcional das Comunidades Terapêuticas


ab

e de outras entidades de tratamento, acolhimento, recuperação, apoio e mútua


-g

ajuda, reinserção social, de prevenção e de capacitação continuada.


2
-7

5.2.7. Estimular o trabalho de instituições residenciais de apoio provisório,


02
.1

criadas como etapa intermediária na recuperação, dedicadas à reinserção social e


76

ocupacional após período de intervenção terapêutica aguda.


.6
22

5.2.8. Propor, por meio de dispositivos legais, incluídos incentivos fiscais, o


-9

estabelecimento de parcerias e de convênios que envolvam os governos federal,


do
ru

estaduais, municipais e distrital e que possibilitem a atuação de instituições e


se

organizações públicas, não-governamentais ou privadas sem fins lucrativos, que


s
ia

contribuam no tratamento, no acolhimento, na recuperação, no apoio e na mútua


r
fa

ajuda, na reinserção social, na prevenção e na capacitação continuada.


n
yo

5.2.9. Estimular e apoiar ações e serviços destinados a pessoas reclusas, ex-


na

apenados ou sujeitos a penas administrativas.


be
lla

5.2.10. Garantir a destinação parcial dos recursos provenientes das


ie

arrecadações do Funad, composto por recursos advindos da apropriação de bens e


br
ga

valores apreendidos em decorrência do crime do narcotráfico, para tratamento,


acolhimento, recuperação, apoio e mútua ajuda, reinserção social, prevenção,
educação continuada.
5.2.11. Propor que a Agência Nacional de Saúde Suplementar regule o
atendimento assistencial em saúde para os transtornos mentais ou por abuso de
substâncias psicotrópicas, de modo a garantir tratamento tecnicamente adequado
previsto na Política Nacional de Saúde Mental e na Pnad.

| 197
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

5.2.12. Estimular e apoiar, inclusive financeiramente, a Rede Nacional de


Mobilização Comunitária e Apoio a Familiares de Dependentes de Drogas, em
articulação com grupos e entidades da sociedade civil de reconhecida atuação
nesta área.
5.2.13. Estimular e apoiar, inclusive financeiramente, entidades dedicadas à
formação, à capacitação e ao suporte a grupos de apoio e mútua ajuda e seus
facilitadores ou moderadores.

26
5.2.14. Desenvolver novos modelos de assistência e cuidado, por meio de

2:
:1
credenciamento de entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, de modo a

18
permitir que esse serviço possa atingir a população nos diferentes pontos do

2
02
território nacional, incluídas propostas para atendimentos de públicos-alvo

/2
diferenciados, com apoio financeiro.

02
4/
5.2.15. Estimular e apoiar o desenvolvimento de novas formas de grupos de

-2
apoio e mútua ajuda, inclusive virtuais, de modo a atingir o público-alvo no seu

om
próprio território, com foco na autonomia do usuário, quando possível, para

l.c
ai
escolha da melhor forma de receber assistência à sua demanda, mediante

tm
plataformas e formas próprias.

ho
6. REDUÇÃO DA OFERTA n@
yo
6.1. Orientação Geral
na

6.1.1. A redução substancial dos crimes relacionados ao tráfico de drogas


be

ilícitas, ao uso de tais substâncias e ao uso de drogas lícitas, responsáveis pelo alto
lla
rie

índice de violência no País, deve proporcionar melhoria nas condições de segurança


ab

das pessoas.
-g

6.1.2. Ações contínuas de combate à corrupção, à lavagem de dinheiro, ao


2
-7

crime organizado e de gestão de ativos criminais vinculados ao narcotráfico serão


02
.1

consideradas as principais questões a serem alvo das ações de redução da oferta.


76

6.1.3. Meios adequados serão assegurados à promoção da saúde e à


.6
22

preservação das condições de trabalho e da saúde física e mental dos profissionais


-9

de segurança pública, incluída a assistência jurídica, em especial pelo Sistema


do
ru

Integrado de Educação e Valorização Profissional - Sievap.


se

6.1.4. As ações contínuas de repressão serão promovidas para redução da


s
ia

oferta das drogas ilegais e seu uso, para erradicação e apreensão permanentes de
r
fa

tais substâncias produzidas no território nacional ou estrangeiro, para bloqueio do


n
yo

ingresso das drogas oriundas do exterior, destinadas ao consumo interno ou ao


na

mercado internacional, para identificação e desmantelamento das organizações


be
lla

criminosas e para gestão de ativos criminais apreendidos por meio das ações de
ie

redução da oferta.
br
ga

6.1.5. A coordenação, a promoção e a integração das ações dos setores


governamentais, responsáveis pelas atividades de prevenção e repressão ao tráfico
de drogas ilícitas, nos níveis de governo, orientarão a todos que possam apoiar,
aprimorar e facilitar este trabalho.
6.1.6. A execução da Pnad deve estimular e promover a participação e o
engajamento de organizações não-governamentais e dos setores organizados da
sociedade, de forma harmônica com as diretrizes governamentais.

| 198
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

6.1.7. As ações dos integrantes do Susp, do Conselho de Controle de


Atividades Financeiras do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do
Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional da
Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da
Secretaria Especial da Receita Federal do Ministério da Economia, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária e dos demais setores governamentais com
responsabilidade na redução da oferta devem receber irrestrito apoio na execução

26
de suas atividades.

2:
:1
6.1.8. É necessária a interação permanente entre os órgãos do Sisnad, o Poder

18
Judiciário e o Ministério Público, por meio dos órgãos competentes, com vistas a

2
02
agilizar a implementação da tutela cautelar, com o objetivo de evitar a deterioração

/2
dos bens apreendidos.

02
4/
6.2. Diretrizes

-2
6.2.1. Conscientizar e estimular a colaboração espontânea e segura das

om
pessoas e das instituições cujos órgãos sejam encarregados da prevenção e da

l.c
ai
repressão ao tráfico de drogas, garantido o anonimato.

tm
6.2.2. Centralizar, por meio do Sistema Nacional de Informações de Segurança

ho
n@
Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético,
yo
de Digitais e de Drogas - Sinesp, informações que permitam promover o
na

planejamento integrado e coordenado das ações repressivas dos diferentes órgãos,


be

disponibilizar tais informações aos entes federativos e atender às solicitações de


lla
rie

organismos nacionais e internacionais com os quais o País mantém acordos.


ab

6.2.3. Estimular operações repressivas e assegurar condições técnicas e


-g

financeiras, para ações integradas entre os órgãos federais, estaduais, municipais e


2
-7

distritais, responsáveis pela redução da oferta, coordenadas de acordo com os


02
.1

princípios do Susp, sem relação de subordinação, com o objetivo de prevenir e


76

combater os crimes relacionados às drogas, inclusive do combate à corrupção, à


.6
22

lavagem de dinheiro e ao crime organizado vinculado ao narcotráfico, como alvo


-9

das ações de redução da oferta.


do
ru

6.2.4. Incrementar a cooperação internacional, estabelecer e reativar


se

protocolos e ações coordenadas e fomentar a harmonização de suas legislações,


s
ia

especialmente com os países vizinhos, em consonância com os pressupostos, as


r
fa

orientações gerais e as diretrizes fixados na Pnad relativo à redução da oferta,


n
yo

observada a soberania nacional.


na

6.2.5. Apoiar a realização de ações dos órgãos responsáveis pela investigação,


be
lla

fiscalização e controle nas esferas federal, estadual e municipal e distrital, para


ie

impedir que bens e recursos provenientes do tráfico de drogas sejam legitimados


br
ga

no Brasil e no exterior.
6.2.6. Planejar e adotar medidas para tornar a repressão eficaz e cuidar para
que as ações de fiscalização e investigação sejam harmonizadas, mediante a
concentração dessas atividades dentro da jurisdição penal em que o Poder
Judiciário e a Polícia repressiva disponham de recursos técnicos, financeiros e
humanos adequados para promover e sustentar a ação contínua de desmonte das
organizações criminosas e de apreensão, destinação e destruição do estoque de
suas drogas, ativos e mercadorias correlatas.

| 199
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

6.2.7. Manter fluxo de informações entre a Secretaria Nacional de Políticas


sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública e os integrantes do Susp
sobre os bens móveis, imóveis e financeiros apreendidos de narcotraficantes, a fim
de agilizar sua utilização ou alienação, por via da tutela cautelar ou de sentença
com trânsito em julgado.
6.2.8. Priorizar as ações de combate às drogas ilícitas vinculadas ao crime
organizado, em especial nas regiões com maiores indicadores de homicídios.

26
6.2.9. Controlar e fiscalizar, por meio dos órgãos competentes dos Ministérios

2:
:1
da Justiça e Segurança Pública, da Saúde e da Economia e das Secretarias de

18
Fazenda estaduais, municipais e distrital, o comércio e o transporte de insumos que

2
02
possam ser utilizados para produzir drogas, sintéticas ou não.

/2
6.2.10. Coibir o plantio e cultivo, não autorizado pela União, de plantas de

02
4/
drogas ilícitas, tais como as do gênero cannabis .

-2
6.2.11. Estimular e assegurar a coordenação e a integração entre os membros

om
do Susp vinculados ao Sisnad, para o aperfeiçoamento das políticas, das estratégias

l.c
ai
e das ações comuns de combate ao narcotráfico e aos crimes conexos.

tm
6.2.12. Promover e incentivar as ações de desenvolvimento sustentável de

ho
n@
forma a diminuir o peso da vulnerabilidade econômica e social como fator de risco
yo
para o envolvimento no narcotráfico.
na

6.2.13. Estabelecer, de forma harmônica, planos, objetivos e metas comuns


be

para os componentes do Sisnad e do Susp responsáveis por ações de redução da


lla
rie

demanda, que considerem o conjunto da Pnad e da Política Nacional de Segurança


ab

Pública e Defesa Social, em especial dados criminais, epidemiológicos e de


-g

inteligência.
2
-7

6.2.14. Assegurar, por meio de avaliação de resultados, recursos


02
.1

orçamentários no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal para o


76

aparelhamento das polícias especializadas na repressão às drogas e estimular


.6
22

mecanismos de integração e coordenação dos órgãos que possam prestar apoio


-9

adequado às suas ações.


do
ru

6.2.15. Intensificar a capacitação dos profissionais de Segurança Pública, dos


se

membros do Poder Judiciário e do Ministério Público, com funções nas áreas de


s
ia

prevenção e repressão ao tráfico de drogas ilícitas em todos os níveis de governo e


r
fa

estimular a criação de departamentos especializados nas atividades de combate às


n
yo

drogas no território nacional.


na

6.2.16. Estruturar, no âmbito do Sisnad, sistema de alerta rápido para novas


be
lla

drogas, e estimular as universidades e outras instituições de pesquisa, públicas ou


ie

privadas, a pesquisar novas drogas, em relação à sua composição, potencial de


br
ga

ação, potencial tóxico, agravos à saúde e dependência química, entre outros.


7. ESTUDOS, PESQUISAS E AVALIAÇÕES
7.1. Orientações gerais
7.1.1. Meios necessários serão garantidos para estimular, fomentar, realizar e
assegurar, com a participação das instâncias federal, estadual, municipal e distrital
e de entidades não-governamentais sem fins lucrativos, o desenvolvimento
permanente de estudos, pesquisas e avaliações, que permitam aprofundar o
conhecimento sobre drogas lícitas e ilícitas, a extensão do consumo e sua evolução,

| 200
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Professor Alyson Barros
Aula 01

a prevenção do uso, da repressão, do tratamento, do acolhimento, da recuperação,


do apoio e mútua ajuda, reinserção social, capacitação e formação, observados os
preceitos éticos envolvidos.
7.1.2. Meios necessários serão garantidos à realização de estudos, análises e
avaliações sobre as práticas das intervenções públicas e privadas, nas áreas de
prevenção do uso, do uso indevido e da dependência de drogas, repressão,
tratamento, acolhimento, recuperação, apoio e mútua ajuda, reinserção social,

26
capacitação e formação e redução da oferta e os resultados orientarão a

2:
:1
continuidade ou a reformulação dessas práticas.

18
7.2. Diretrizes

2
02
7.2.1. Promover e realizar, periódica e regularmente, levantamentos

/2
abrangentes e sistemáticos sobre o consumo de drogas lícitas e ilícitas, incentivar e

02
4/
fomentar a realização de pesquisas dirigidas à sociedade, considerada a extensão

-2
territorial do País e as características regionais, culturais e sociais, além daquelas

om
voltadas para populações específicas, por meio de instituições públicas ou privadas

l.c
ai
sem fins lucrativos.

tm
7.2.2. Incentivar e fomentar a realização de pesquisas básicas,

ho
n@
epidemiológicas, qualitativas e de inovações tecnológicas, desenvolvidas por
yo
organizações governamentais e não-governamentais sem fins lucrativos, sobre os
na

determinantes e condicionantes de riscos e agravos das drogas, o conhecimento


be

sobre as drogas lícitas e ilícitas, a extensão do consumo e sua evolução, a prevenção


lla
rie

do uso, a repressão, o tratamento, o acolhimento, a recuperação, o apoio, a mútua


ab

ajuda e a reinserção social.


-g

7.2.3. Assegurar, por meio de pesquisas, a identificação de princípios


2
-7

norteadores de programas preventivos e terapêuticos.


02
.1

7.2.4. Garantir que sejam divulgados por meio do OBID e por meio de
76

comunicação impresso, as pesquisas, os levantamentos e as avaliações referentes


.6
22

ao uso do tabaco e seus derivados, do álcool e de outras drogas, contratados pelo


-9

governo federal, e outros trabalhos nacionais e internacionais de relevantes, que


do
ru

permitam aperfeiçoar uma rede de informações confiáveis para subsidiar o


se

intercâmbio com instituições regionais, nacionais e estrangeiras, além de


s
ia

organizações multinacionais similares.


r
fa
n
yo

Atividades possíveis no CAPS


na
be

Algumas dessas atividades são feitas em grupo, outras são individuais,


lla

outras destinadas às famílias, outras são comunitárias. Quando uma pessoa é


ie
br

atendida em um CAPS, ela tem acesso a vários recursos terapêuticos:


ga

• Atendimento individual: prescrição de medicamentos, psicoterapia,


orientação;
• Atendimento em grupo: oficinas terapêuticas, oficinas expressivas,
oficinas geradoras de renda, oficinas de alfabetização, oficinas culturais,
grupos terapêuticos, atividades esportivas, atividades de suporte social,
grupos de leitura e debate, grupos de confecção de jornal;

| 201
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

• Atendimento para a família: atendimento nuclear e a grupo de familiares,


atendimento individualizado a familiares, visitas domiciliares, atividades de
ensino, atividades de lazer com familiares;
• Atividades comunitárias: atividades desenvolvidas em conjunto com
associações de bairro e outras instituições existentes na comunidade, que
têm como objetivo as trocas sociais, a integração do serviço e do usuário
com a família, a comunidade e a sociedade em geral. Essas atividades

26
podem ser: festas comunitárias, caminhadas com grupos da comunidade,

2:
:1
participação em eventos e grupos dos centros comunitários;

18
• Assembleias ou Reuniões de Organização do Serviço: a Assembleia é um

2
02
instrumento importante para o efetivo funcionamento dos CAPS como um

/2
lugar de convivência. É uma atividade, preferencialmente semanal, que

02
4/
reúne técnicos, usuários, familiares e outros convidados, que juntos

-2
discutem, avaliam e propõem encaminhamentos para o serviço. Discutem-

om
se os problemas e sugestões sobre a convivência, as atividades e a

l.c
ai
organização do CAPS, ajudando a melhorar o atendimento oferecido.

tm
[...]

ho
De um modo geral, as oficinas terapêuticas podem ser: n@
yo
• Oficinas expressivas: espaços de expressão plástica (pintura, argila, desenho
na

etc.), expressão corporal (dança, ginástica e técnicas teatrais), expressão verbal


be

(poesia, contos, leitura e redação de textos, de peças teatrais e de letras de


lla
rie

música), expressão musical (atividades musicais), fotografia, teatro.


ab

• Oficinas geradoras de renda: servem como instrumento de geração de renda


-g

através do aprendizado de uma atividade específica, que pode ser igual ou


2
-7

diferente da profissão do usuário. As oficinas geradoras de renda podem ser de:


02
.1

culinária, marcenaria, costura, fotocópias, venda de livros, fabricação de velas,


76

artesanato em geral, cerâmica, bijuterias, brechó, etc.


.6
22

• Oficinas de alfabetização: esse tipo de oficina contribui para que os usuários


-9

que não tiveram acesso ou que não puderam permanecer na escola possam
do
ru

exercitar a escrita e a leitura, como um recurso importante na (re)construção da


se

cidadania.
s
ia

Fonte: http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/SM_Sus.pdf
r
fa
n
yo
na
be

Questões
lla
ie
br
ga

1. FGV – TJAM -Psicólogo – 2013


A respeito do programa de “Volta para Casa”, promovido pelo Ministério da Saúde,
assinale a afirmativa correta
(A) O programa foi criado juntamente com a Lei Paulo Delgado – 
Lei n. 10.216/01.
(B) Um dos problemas dos pacientes assistidos pelo programa é 
o elevado custo
da medicação necessária à manutenção do 
tratamento.
(C) O programa não prevê o pagamento do auxílio-reabilitação 
diretamente ao

| 202
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

paciente.
(D) O programa não obriga o paciente a frequentar o CAPS.
(E) O programa teve grande impacto no processo de 
desospitalização.

2. FGV – TJAM -Psicólogo – 2013


Na base da Reforma Psiquiátrica, é possível considerar várias situações
importantes.

26
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

2:
:1
(A) A principal influência para o Movimento dos Trabalhadores em Saúde foi a

18
Psiquiatria Preventiva de Gerald Caplan.

2
02
(B) A redução do tempo de internações para, no máximo, sessenta dias, proposta

/2
no Manual de Assistência em Saúde(INPS/1975), teve apoio de muitos proprietários

02
4/
de clínicas particulares.

-2
(C) O conceito de território tem a ver com a localização geográfica do CAPS.

om
(D) Um dos grandes êxitos do trabalho em saúde mental têm sido as atividade

l.c
ai
propostas pelos CAPS, nas quais se incluem atividades profissionalizantes,

tm
encontros sociais, atividades de lazer, etc.

ho
n@
(E) Um aspecto importante das propostas da saúde mental é a criação de
yo
dispositivos que facilitem o trabalho de campo.
na
be
lla

3. FGV – TJ/AM – Psicólogo - 2013


rie

As residências terapêuticas são modalidades propostas pela Reforma Psiquiátrica


ab

para auxiliar a reinserção social do paciente que teve longas internações e não
-g

manteve laços sociais que permitam sua reintegração à família.


2
-7
02

A esse respeito, assinale a afirmativa correta.


.1

(A) Cada residência terapêutica não deve ter mais do que seis participantes.
76
.6

(B) A cada seis meses, um dos pacientes moradores da residência fica responsável
22

pela casa, o que é decidido pelos profissionais de saúde juntamente com os outros
-9

moradores .
do
ru

(C) Cada residência deve contar com profissionais de saúde, que fazem o
se

acompanhamento terapêutico em grupo dos pacientes, bem como organizam


s
ia

oficinas nos moldes do CAPS.


r
fa

(D) Uma das dificuldades dos cuidadores que atuam junto aos pacientes é a
n
yo

ausência de avaliações sistemáticas que focalizem as dificuldades encontradas.


na
be

(E) O cuidador não deve ter inserção no cotidiano da casa.


lla
ie

4. FGV – TJ/AM – Psicólogo - 2013


br
ga

Com relação às equipes matriciais, uma nova modalidade de recurso para o


atendimento no SUS, assinale a afirmativa correta.
(A) A descentralização e a relativa intervenção da Federação na 
atuação cotidiana
são vistas como positivas para a autonomia 
das equipes de saúde.
(B) O Sistema de Saúde apresenta um grau de integração aquém 
do que seria
necessário para uma atuação efetiva dos 
profissionais.
(C) Os Profissionais de Referência não se responsabilizam pela 
coordenação e

| 203
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

condução de um caso individual, familiar ou 
comunitário:


(D) Não é função de a equipe matricial dar suporte técnico- 
pedagógico às Equipes
de Referência.
(E) Em locais em que não existam CAPS, as Equipes Matriciais 
devem acompanhar
um mínimo de 8 Equipes de Referência, sendo compostas por diferentes
profissionais.

26
5. FGV – TJ/AM – Psicólogo - 2013

2:
:1
Uma moça de dezenove anos, que trabalhava como empregada doméstica na casa

18
de duas senhoras idosas, entrou em crise depois de romper o noivado. Segundo as

2
02
testemunhas, não queria se levantar da cama, chorava muito, insinuava que “poderia

/2
02
fazer alguma bobagem” e falava coisas desconexas. Assustadas, as senhoras

4/
chamaram a emergência psiquiátrica que avaliou a paciente, que se mostrou

-2
colaborativa, estabelecendo boa relação com o médico, contando sua história de

om
forma coerente. Ao final da avaliação, a paciente foi medicada e orientada a buscar

l.c
ai
um ambulatório de saúde mental.

tm
Com base no caso descrito, assinale a afirmativa correta.

ho
n@
(A) A paciente deveria ter sido internada para melhor avaliação, uma vez que falava
yo
em “fazer alguma bobagem”.
na

(B) O quadro sugere o início de um surto esquizofrênico.


be
lla

(C) A orientação do médico está de acordo com as atuais 
diretrizes da política de


rie

atendimento em saúde mental.


ab

(D) O quadro sugere um transtorno hebefrênico.


-g
2

(E) O quadro sugere um transtorno depressivo agudo.


-7
02
.1

6. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019


76
.6

No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue


22

os itens que se seguem.


-9

A prevenção refere-se ao conjunto de ações direcionadas à educação, à


do
ru

proteção, à manutenção e ao aumento da saúde.


se

( ) Certo ( ) Errado
s
ia
r
fa

7. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019


n
yo

A reabilitação e a diminuição da prevalência de enfermidades, do seu período


na
be

de duração e das sequelas da doença constituem objetivos primordiais da


lla

promoção de saúde.
ie
br

( ) Certo ( ) Errado
ga

8. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019


A prevenção primária deve estar diretamente relacionada à promoção de saúde.
( ) Certo ( ) Errado

9. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019


A intervenção primária não preconiza ações psicológicas especializadas.
( ) Certo ( ) Errado

| 204
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

10. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019


A realização de dinâmicas de grupos e a organização de grupos informativos são
vedadas ao psicólogo que atua na intervenção primária.
( ) Certo ( ) Errado

11. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020

26
Joana é uma jovem saudável de 28 anos de idade que, para não adoecer, adota uma

2:
:1
dieta balanceada, não fuma e pratica atividades físicas diariamente. Ela nunca

18
apresentou doença grave. Maria tem 30 anos de idade, nunca teve doença grave, é

2
02
tabagista, adiciona sal extra às suas refeições, ingere fritura com frequência e é

/2
sedentária. Após ter sido diagnosticada com hipertensão arterial sistêmica, Maria,

02
4/
muito assustada com a notícia, expressou sua decisão de mudar suas condutas

-2
conforme orientação médica, para manter sua pressão arterial o mais estável

om
possível.

l.c
ai
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.

tm
a) Nem Joana nem Maria realizam prevenção terciária para suas condições de

ho
saúde. n@
yo
b) Os comportamentos adotados por Joana e planejados por Maria são indicados
na

em todos os níveis de prevenção, exceto no caso de doença grave e avançada, pois


be

nessa situação já não há mais forma de prevenção.


lla
rie

c) O comportamento de Joana caracteriza a prevenção secundária contra doenças


ab

cardiovasculares, pois ela adota condutas que minimizam a ação de fatores


-g

controláveis causadores dessa doença.


2
-7

d) De acordo com o modelo transteórico de Prochaska, a decisão de Maria de mudar


02
.1

seus comportamentos inadequados caracteriza a fase de ação.


76

e) Depois de iniciar consultas, realizar exames prescritos e mudar comportamentos


.6
22

de risco, Maria terá iniciado o processo de reabilitação em saúde.


-9
do
ru

12. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020


se

Assinale a opção correta, a respeito da inserção e do trabalho do psicólogo no


s
ia

contexto saúde-doença.
r
fa

a) Atualmente, a incidência de doenças agudas é menor do que há três décadas, o


n
yo

que aumenta a longevidade e reduz a demanda pelo trabalho do psicólogo da


na

saúde.
be
lla

b) A psicoeducação é inadequada para pacientes em situação de reabilitação, mas


ie

é útil na prevenção de doenças.


br
ga

c) Não cabe ao psicólogo sensibilizar pais para que estes imunizem os filhos contra
doenças infectocontagiosas, pois tal prática está fora da área de conhecimento
desse profissional.
d) Variáveis comportamentais são relevantes na prevenção da morte precoce e do
desenvolvimento de doenças crônicas e agudas.
e) A demanda pela intervenção psicológica no processo saúde-doença é igualmente
reconhecida tanto pelos profissionais e serviços que seguem o modelo biomédico
quanto pelos que seguem o modelo biopsicossocial.

| 205
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

13. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018


Na investigação de pensamentos, planos e comportamentos suicidas, deve-se
evitar indagar especificamente sobre a presença de ideias de insatisfação com a
vida, pois, quanto mais intenso for o desejo de morrer e menor a ambivalência entre
morrer e viver, maior será o risco de suicídio.
( ) Certo ( ) Errado

26
2:
:1
14. CESPE – IFF – Psicólogo – 2018

18
Caso clínico 6A2AAA

2
02
Rosa, mãe de Alan, com dezessete anos de idade, procurou a rede de atenção

/2
psicossocial (RAPS) disponível em sua região, pois estava preocupada com seu filho.

02
4/
Em acolhimento inicial com psicólogo e enfermeiro, após atendimento na presença

-2
da mãe, o adolescente afirmou que não tinha mais conseguido lidar com o

om
sentimento de tristeza e angústia. Disse que não tinha amigos, que não tinha

l.c
ai
vontade de fazer nada e que tinha perdido a vontade de viver. Afirmava que tinha

tm
um plano definido para alcançar seu objetivo, após duas tentativas de suicídio

ho
n@
fracassadas. Pediu para que não falassem nada à sua mãe, com medo de represália
yo
ou mesmo da reação dela. Num primeiro momento, a mãe disse que o filho nunca
na

teve problemas escolares, mas sempre foi calado. Ressaltou que ele sempre teve
be

poucos amigos e baixa autoestima, e que até o momento do atendimento, “passava


lla
rie

boa parte do tempo dormindo” (sic). Ela informou que se deixasse ele passava o dia
ab

na cama, e que ele não tinha coragem de tirar um copo do lugar. Ela relatou: “Nem
-g

comer, ele come; tenho que insistir. Não é a toa que ele perdeu 5 kg no último mês”
2
-7

(sic). Ao ser indagada se relacionava o quadro do filho a alguma situação ou


02
.1

contexto, a mãe respondeu: “desde que terminou com a namorada mês passado,
76

Alan nunca mais foi o mesmo” (sic).


.6
22

Considerando o caso clínico 6A2AAA, a atuação do psicólogo e as políticas


-9

públicas, assinale a opção correta.


do
ru

a) Para preservar a possibilidade de vínculo e posterior intervenção, é vedado ao


se

psicólogo a quebra de sigilo profissional especialmente quando há ideação suicida


s
ia

e plano de execução nos casos como o de Alan.


r
fa

b) Alan apresenta condição clínica incapacitante que se constitui como fator de


n
yo

risco para situações de suicídio.


na

c) Fatores ambientais ou mesmo aspectos sociodemográficos podem constituir


be
lla

fatores de risco para o quadro atual de Alan.


ie

d) Alan apresenta risco médio, na classificação de risco.


br
ga

e) No caso clínico em questão, não cabe preenchimento de ficha de notificação.

15. CESPE – IFF – Psicólogo – 2018


Ainda em relação ao caso clínico 6A2AAA e considerando a estrutura da RAPS, entre
os serviços disponíveis na rede, assinale a opção que corresponde ao serviço que
melhor atenderia o caso de Alan.
a) Atenção básica de saúde
b) Atenção hospitalar

| 206
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

c) Centros de convivência
d) Unidade de acolhimento
e) Atenção psicossocial estratégica

16. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


Com relação aos programas psicológicos de prevenção e tratamento em
saúde mental, julgue os itens que se seguem.

26
Por questões éticas, o psicólogo que atua em programas ambulatoriais deve

2:
:1
trabalhar de modo individual ou, se trabalhar em equipe, ela deve ser composta

18
apenas por outros profissionais da psicologia.

2
02
( ) Certo ( ) Errado

/2
02
4/
17. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018

-2
Um aspecto negativo da assistência ambulatorial em saúde mental, nos modelos

om
atuais, é que ela evita internações, as quais, de acordo com o modelo

l.c
ai
biopsicossocial, seriam mais abrangentes, eficazes e humanizadas para o paciente

tm
do que o serviço ambulatorial.

ho
( ) Certo ( ) Errado n@
yo
na

18. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


be

No serviço ambulatorial que atua conforme o modelo biopsicossocial de saúde,


lla
rie

tanto o usuário quanto seus familiares são convidados a participar da elaboração


ab

do projeto terapêutico.
-g

( ) Certo ( ) Errado
2
-7
02
.1

19. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


76

Os programas de saúde conduzidos de acordo com as normas atuais utilizam


.6
22

técnicas e recursos voltados aos aspectos psicossociais do indivíduo, valorizando e


-9

incentivando mais a sua autonomia no contexto de vida pessoal do que a redução


do
ru

de sintomas e administração medicamentosa de crises.


se

( ) Certo ( ) Errado
s
ia
r
fa

20. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


n
yo

Com relação ao atendimento grupal, deve ser considerado que, sendo o grupo
na

aberto ou fechado, ele é preferível se comparado ao atendimento individual porque


be
lla

viabiliza a assistência a um maior número de pessoas.


ie

( ) Certo ( ) Errado
br
ga

21. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


Considerando a assistência em saúde mental, julgue os próximos itens.
No grupo terapêutico, as experiências pessoais entre os presentes são
compartilhadas e discutidas, a partir da percepção de cada um, o que em geral
favorece a elaboração adequada de uma proposta terapêutica compatível com as
demandas apresentadas.
( ) Certo ( ) Errado

| 207
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

22. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


No trabalho em grupo, o projeto terapêutico a ser desenvolvido inclui o cuidado
no seguimento de princípios básicos aplicados a todos os participantes, por isso a
contemplação de singularidades individuais fica fora da proposta.
( ) Certo ( ) Errado

26
23. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018

2:
:1
A informação acerca do diagnóstico, da evolução típica e do prognóstico para a

18
condição clínica do paciente costuma ser ansiogênica, devendo, por isso, ser

2
02
restrita à equipe, e não informada nem discutida com o indivíduo, que deve apenas

/2
aderir às orientações e atividades propostas pelo grupo terapêutico.

02
4/
( ) Certo ( ) Errado

-2
om
24. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018

l.c
ai
Nesse tipo de assistência, o vínculo entre o profissional e o paciente é considerado

tm
um processo relevante, mediado pela confiança mútua, que estreita a relação entre

ho
as pessoas envolvidas. n@
yo
( ) Certo ( ) Errado
na
be

25. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


lla
rie

O acolhimento, que deve acontecer sempre, consiste na aceitação do indivíduo, em


ab

seu sofrimento e com seus problemas, por parte do profissional ou da equipe do


-g

serviço, sendo possível a exceção quando existe discordância entre a demanda do


2
-7

sujeito e a proposta terapêutica oferecida pela equipe.


02
.1

( ) Certo ( ) Errado
76
.6
22

26. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


-9

Julgue os itens subsequentes, com relação aos cuidados e procedimentos


do
ru

reconhecidos como necessários ao planejamento e programação de serviços


se

grupais para assistência a portadores de transtornos mentais.


s
ia

Cada grupo deve ser prioritariamente focado em uma condição clínica


r
fa

específica como, por exemplo, grupos formados exclusivamente por portadores de


n
yo

esquizofrenia ou de depressão.
na

( ) Certo ( ) Errado
be
lla
ie

27. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


br
ga

Inicialmente, a proposta e objetivos de um novo grupo deve partir do interesse


e formação dos profissionais envolvidos e, ao longo dos atendimentos, pequenos
ajustes podem ser implementados de acordo com as necessidades e demanda dos
participantes.
( ) Certo ( ) Errado

28. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018

| 208
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

O método adotado para o funcionamento de grupos com um mesmo objetivo


pode variar conforme os recursos disponíveis e o referencial teórico do profissional
coordenador.
( ) Certo ( ) Errado

29. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


Cuidadores e familiares que participam dos grupos informativos recebem

26
informações profissionais acerca dos sintomas, tratamento e modos de lidar com o

2:
:1
paciente e podem, em alguns grupos, participar ativamente da atividade

18
contribuindo com sua experiência na discussão em foco.

2
02
( ) Certo ( ) Errado

/2
02
4/
30. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018

-2
Durante as atividades de um grupo vivencial, a realidade, o sofrimento e as

om
necessidades dos participantes são vivenciados e, com essa experiência, os

l.c
ai
componentes do grupo aprendem a pedir aquilo de que necessitam, a tratar

tm
conflitos, respeitar o outro e lidar com o próprio sofrimento com a colaboração de

ho
pares que vivem e expressam dificuldades diversas. n@
yo
( ) Certo ( ) Errado
na
be

31. CS UFG - Psico (UFG)/UFG/Clínica e da Saúde/2017


lla
rie

A inclusão do psicólogo nas equipes de saúde deve estar de acordo com o nível de
ab

atenção.
-g

Dentre os locais de atenção terciária, encontram-se


2
-7

a) as unidades prisionais.
02
.1

b) os hospitais.
76

c) os CAPS.
.6
22

d) o NASF.
-9
do
ru

32. CS UFG - Med (UFG)/UFG/Psiquiatra/2017


se

A reforma psiquiátrica brasileira propôs a criação dos Centros de Atenção


s
ia

Psicossocial, os CAPs, com o objetivo de substituir gradativamente as internações


r
fa

em hospitais psiquiátricos.
n
yo

O CAPs destinado a um território com população entre 20 mil e 70 mil habitantes


na

(critério para implantação) é o


be
lla

a) CAPs I.
ie

b) CAPs II.
br
ga

c) CAPs III.
d) CAPs i (infantil).

33. PUC PR - Med (DPE PR)/DPE PR/Psiquiatra/2012


Assinale a alternativa CORRETA em relação às políticas públicas e de acordo com a
legislação de saúde mental no Brasil:
a) Caso houver indicação e vaga, há possibilidade de o paciente que realiza seu
tratamento em um CAPS III, permanecer nesse equipamento no período noturno.

| 209
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

b) Os CAPS I são equipamentos com funcionamento 24h, inclusive finais de semana


e feriados.
c) Os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) caracterizam-se como centros de
tratamento destinados a pessoas com transtorno mental, egressas de hospitais
psiquiátricos e/ou hospitais de custódia.
d) Os CAPS destinam-se prioritariamente aos usuários com transtornos mentais
leves e moderados.

26
e) A abertura de leitos de psiquiatria em hospitais gerais não tem um fomento

2:
:1
específico, sendo que as diárias, pagas pelo Sistema Único de Saúde, custam em

18
torno de 40 reais e inviabilizam seu funcionamento adequado.

2
02
/2
34. FCC - DP SP/DPE SP/2013

02
4/
Na linha da Política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de

-2
álcool e drogas, incluindo o atendimento a crianças e adolescentes, o serviço CAPS

om
AD III (Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras Drogas)

l.c
ai
a) não oferece serviço de abrigamento ou acolhimento noturno a seus usuários.

tm
b) garante visitas e atendimentos domiciliares a seus usuários, após o

ho
comparecimento espontâneo a três agendamentos. n@
yo
c) oferece atividade de oficinas terapêuticas executadas por profissionais de nível
na

universitário ou de nível médio.


be

d) não presta atendimento a crianças e adolescentes, que serão sempre acolhidos


lla
rie

em CAPS Infantil.
ab

e) tem disponibilidade para atender somente casos já vinculados, mediante


-g

agendamento prévio, em razão da especialidade do serviço


2
-7
02
.1

35. CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XVI/Consultor Legislativo/2014


76

[Adaptada]
.6
22

Acerca de saúde mental, julgue o item seguinte. Nesse sentido considere que a sigla
-9

CAPS, sempre que utilizada, se refere aos centros de atenção psicossocial.


do
ru

A desinstitucionalização da doença mental implicou a oferta de


se

atendimento no âmbito da saúde mental em serviços ambulatoriais, nos


s
ia

denominados CAPS, que, de acordo com sua complexidade, classificam-se, entre


r
fa

outros, em CAPS I, CAPS II e CAPS III.


n
yo

( ) Certo ( ) Errado
na
be
lla

36. CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XVI/Consultor Legislativo/2014


ie

Acerca de saúde mental, julgue o item seguinte. Nesse sentido considere que a sigla
br
ga

CAPS, sempre que utilizada, se refere aos centros de atenção psicossocial.


Na atual organização da atenção básica em saúde mental, adota-se o
matriciamento, modelo segundo o qual o atendimento ao paciente deve ser
efetivado em diferentes níveis e por diferentes profissionais.
( ) Certo ( ) Errado

37. CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XVI/Consultor Legislativo/2014

| 210
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Acerca de saúde mental, julgue o item seguinte. Nesse sentido considere que a sigla
CAPS, sempre que utilizada, se refere aos centros de atenção psicossocial.
Os CAPS destinam-se ao atendimento de jovens e adultos, não abrangendo
o atendimento infantil.
( ) Certo ( ) Errado
.

26
38. CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XVI/Consultor Legislativo/2014

2:
:1
Acerca de saúde mental, julgue o item seguinte. Nesse sentido considere que

18
a sigla CAPS, sempre que utilizada, se refere aos centros de atenção psicossocial.

2
02
Os serviços de residências terapêuticas, presente atualmente em pelo

/2
menos quarenta e cinco municípios brasileiros, são fruto das ações

02
4/
antimanicomiais e surgiram da necessidade de abrigar os pacientes que, após o

-2
recebimento de alta das instituições psiquiátricas, não contavam com a acolhida da

om
família.

l.c
ai
( ) Certo ( ) Errado

tm
ho
39. IBFC - Enf (Divinópolis)/Pref Divinópolis/PSF/2018 n@
yo
A Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) define que as pessoas com
na

transtornos mentais graves e/ ou persistentes bem como pessoas com sofrimentos


be

decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas devem ser cuidadas em


lla
rie

serviços substitutivos de saúde mental. Os responsáveis pela ordenação desta rede


ab

são
-g

a) Centros de Atenção Psicossocial (Caps)


2
-7

b) Hospitais Psiquiátricos
02
.1

c) Diretorias Municipais de Saúde (DMS)


76

d) Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf)


.6
22
-9

40. CESPE - Enf (IHB DF)/IHB DF/2018


do
ru

Com relação às unidades de atenção à saúde mental, julgue o item seguinte.


se

O centro de atenção psicossocial (CAPS) na modalidade II é o que atende


s
ia

crianças e adolescentes somente entre dez e dezessete anos de idade, portadores


r
fa

de transtornos mentais graves e persistentes, inclusive decorrentes do uso de


n
yo

substâncias psicoativas, em cidades e(ou) regiões com pelo menos cem mil
na

habitantes.
be
lla

( ) Certo ( ) Errado
ie
br
ga

41. PUC PR - TEf (SJ dos Pinhais)/Pref SJ dos Pinhais/2017


A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) cuja finalidade é a criação, ampliação e
articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou
transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), é composta pelos seguintes
equipamentos de saúde:
a) as unidades básicas de saúde (UBS), salas de estabilização, centros de atenção
psicossocial (CAPS), centros de orientação e aconselhamento HIV/AIDS (COA),

| 211
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

consultório na rua, comunidades terapêuticas e enfermarias especializadas em


hospital geral.
b) as unidades básicas de saúde (UBS), centros de atenção psicossocial (CAPS),
centro de especialidades médicas (CEM), SAMU 192, UPA 24 horas, salas de
estabilização e centros de referência especializados em assistência social (CREAS).
c) as unidades básicas de saúde (UBS), os centros de referências especializados em
assistência social (CREAS), o consultório na rua, os centros de atenção psicossocial

26
(CAPS), as comunidades terapêuticas, o SAMU 192 e UPA 24 horas.

2:
:1
d) o consultório na rua, serviços residenciais terapêuticos, centros de convivência,

18
centros de atenção psicossocial (CAPS), unidades básicas de saúde (UBS), SAMU 192

2
02
e UPA 24 horas.

/2
e) o consultório na rua, os centros de atenção psicossocial (CAPS), unidades básicas

02
4/
de saúde (UBS), SAMU 192, UPA 24 horas, narcóticos anônimos (NA) e alcoólicos

-2
anônimos (AA).

om
l.c
ai
42. VUNESP - SAP SP – Psiquiatra - 2013

tm
Segundo a Portaria do Ministério da Saúde GM 336, de 19 de fevereiro de 2002, o

ho
n@
serviço com a função de realizar prioritariamente atendimento de pacientes com
yo
transtornos mentais graves e persistentes, em regime de tratamento intensivo,
na

semi-intensivo e não intensivo, com capacidade para atendimento em municípios


be

com população entre 20 000 e 70 000 habitantes. Entre suas funções estão: se
lla
rie

responsabilizar, sob coordenação do gestor local, pela organização da demanda e


ab

da rede de cuidados em saúde mental em seu território; supervisionar e capacitar


-g

equipes da atenção básica; funcionar no período das 8 às 18 horas, durante os cinco


2
-7

dias da semana. A descrição desse serviço corresponde ao


02
.1

a) Hospital dia, dentro de hospitais psiquiátricos.


76

b) Ambulatório especializado em saúde mental.


.6
22

c) CAPS III.
-9

d) Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II.


do
ru

e) CAPS I.
se
s
ia

43. VUNESP - SAP SP – Psicólogo - 2011


r
fa

Existem cinco tipos de CAPs (Centros de Atenção Psicossocial) diferentes, para dar
n
yo

conta de clientelas diferenciadas. Todos esses tipos são compostos por equipes
na

multiprofissionais. Essas equipes


be
lla

a) só precisam de assistente social e psiquiatra para exercerem sua função básica.


ie

b) são obrigatoriamente formadas por psiquiatra, psicólogo, enfermeiro e


br
ga

assistente social.
c) precisam, necessariamente, de médicos de todas as especialidades para
funcionarem.
d) só podem cumprir o objetivo de acolhimento e ressocialização quando possuem
educadores.
e) só podem funcionar sob a liderança de um profissional da área médica.

44. VUNESP – Prefeitura de Alumínio – Psicólogo – 2016

| 212
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

As oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecido nos
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). As oficinas terapêuticas
a) têm como objetivo, independentemente da ação proposta, a expressão das
fantasias e concepções associadas ao adoecimento psíquico.
b) podem ter como objetivo a realização de atividades produtivas de natureza
diversa, para geração de renda aos usuários do serviço.
c) devem ser coordenadas pelos pacientes atendidos, para estimular o seu

26
protagonismo social e a construção da cidadania.

2:
:1
d) têm seus interesses definidos pelos profissionais que integram a equipe da

18
unidade, agentes responsáveis pelo atendimento dos usuários.

2
02
e) são formuladas, em todas as suas etapas, pelos usuários do serviço, para

/2
estimular a autonomia e autoestima de todos os seus integrantes.

02
4/
-2
45. VUNESP – Prefeitura de Presidente Prudente – Psicólogo – 2016

om
Em 2002, o Ministério da Saúde promulgou uma nova normatização que

l.c
ai
classifica os serviços de atenção psicossocial em CAPS I (Centros de Atenção

tm
Psicossocial), CAPS II e CAPS III. Os diversos tipos de CAPS diferem, basicamente,

ho
quanto ao n@
yo
a) tipo de casos atendidos e quanto ao nível de atenção em saúde em que atuam.
na

b) local do município no qual se encontram e quanto à faixa etária que atendem.


be

c) tipo de profissionais que integram a equipe e quanto à remuneração que


lla
rie

recebem.
ab

d) estilo de intervenção que adotam e quanto ao tipo de profissionais de que


-g

dispõem.
2
-7

e) tamanho da população atendida e quanto ao regime de funcionamento.


02
.1
76

46. VUNESP – Prefeitura de Alumínio – Psicólogo – 2016


.6
22

Um paciente frequenta o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de sua


-9

região e seu projeto terapêutico solicita que ele compareça ao serviço, para
do
ru

realização de consultas com o psiquiatra que acompanha seu caso, e para as


se

sessões de psicoterapia. O seu terapeuta de referência não recomenda que ele


s
ia

compareça ao serviço diariamente, e procura estimular sua integração em ações da


r
fa

comunidade voltadas para sua qualificação profissional e para o seu aprendizado.


n
yo

Esse projeto terapêutico


na

a) descaracteriza as ações típicas do CAPS.


be
lla

b) pode ser classificado como semi-intensivo


ie

c) é caracterizado como não intensivo.


br
ga

d) qualifica uma intervenção do tipo intensiva.


e) determina que o paciente seja desligado do serviço.

47. VUNESP - Ana Sau (Pref SJC)/Pref SJC/Psicologia/2012


As práticas realizadas nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) têm como uma
de suas características
a) dedicarem-se ao tratamento de pessoas com transtornos mentais de baixa
complexidade.

| 213
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

b) ocorrerem em ambiente aberto, acolhedor e inserido na cidade e no bairro.


c) promoverem atenção em saúde mental com caráter assistencialista e
ambulatorial.
d) prepararem os usuários para internações necessárias nos hospitais psiquiátricos
da rede.
e) eliminarem a prática de atendimentos psicológicos e psiquiátricos em caráter
individual.

26
2:
:1
48. VUNESP - TJ PA - Medicina Psiquiátrica - 2014

18
A Política Nacional de Saúde Mental busca consolidar um modelo de atenção aberto

2
02
e de base comunitária. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) estabelece pontos de

/2
atenção para o atendimento de pessoas com transtornos mentais.

02
4/
Sobre a RAPS, é correto afirmar que

-2
a) o cuidado em saúde mental na atenção básica é realizado pelos profissionais do

om
núcleo de apoio à saúde da família (NASF).

l.c
ai
b) as urgências e emergências em saúde mental devem ser atendidas na rede de

tm
atenção às urgências, podendo os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) atender

ho
n@
também casos de urgência, ou prestar suporte ao atendimento feito por demais
yo
técnicos da rede de saúde, coordenar e articular o cuidado se houver necessidade
na

de internação.
be

c) considera-se o hospital psiquiátrico um modelo de atendimento superado, sendo


lla
rie

um pressuposto que os usuários já em acompanhamento nos diferentes pontos de


ab

atenção da rede psicossocial não devem ser internados em hospitais psiquiátricos.


-g

d) para os usuários hoje internados em hospitais psiquiátricos, devem ser criadas


2
-7

vagas em Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), ou eles devem voltar para suas
02
.1

famílias, por meio do programa Bolsa-Família.


76

e) a reabilitação psicossocial, composta por iniciativas de geração de trabalho e


.6
22

renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais, deve ser articulada


-9

exclusivamente pelos centros de convivência e cooperativas (CECCO).


do
ru
se

49. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Analista de Saúde –


s
ia

2015
r
fa

A Política de Saúde Mental preconiza a criação de serviços alternativos para


n
yo

reintegrar as pessoas em desvantagem no mercado econômico, dentre elas os


na

portadores de transtornos mentais. A alternativa criada com a finalidade de inserir


be
lla

esses indivíduos junto à comunidade por meio do trabalho é o(a)


ie

A Empresa Solidária.
br
ga

B Oficina terapêutica.
C Cooperativa Social.
D Centro de Convivência.
E Sistema Local de Saúde.

50. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico - Psicólogo – 2013


As equipes multidisciplinares nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) têm,
como principal objetivo,

| 214
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando


preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território.
B oferecer serviços complementares aos proporcionados por hospitais
psiquiátricos em um determinado território.
C promover o modelo asilar para o atendimento de portadores de transtornos
mentais, como determina a Reforma Psiquiátrica Brasileira.
D ofertar o abrigamento noturno para usuários de drogas e outras substâncias a fim

26
de minimizar o risco de reincidência.

2:
:1
E estimular a integração social de portadores de transtornos mentais a

18
comunidades de pacientes portadores de patologias similares.

2
02
/2
51. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Analista de Saúde –

02
4/
2015

-2
As Redes de Atenção Psicossocial – RAPS têm como um de seus objetivos gerais

om
A oferecer abrigo às pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack.

l.c
ai
B encaminhar as pessoas com transtorno mental aos serviços da comunidade.

tm
C efetivar ações de controle junto aos indivíduos dependentes de álcool.

ho
D ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral. n@
yo
E realizar estudos epidemiológicos que indiquem as demandas das comunidades.
na
be

52. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico - Psicólogo – 2013


lla
rie

No Brasil, as oficinas abrigadas têm servido, principalmente,


ab

A como abrigamento para indivíduos sem moradia e outros excluídos.


-g

B para a implementação de parcerias com empresas.


2
-7

C como hospitais-dia para pessoas abaixo da linha da miséria.


02
.1

D como iniciativas de qualificação de pessoal em centros comunitários.


76

E para a profissionalização de deficientes mentais.


.6
22
-9

53. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Analista de Saúde –


do
ru

2015
se

No cenário brasileiro, identifica-se um processo que rompe com o modelo


s
ia

hospitalocêntrico, para promover um modelo de base comunitária em atenção à


r
fa

saúde mental. No modelo comunitário,


n
yo

A o objeto de atenção em saúde mental passa a ser a existência-sofrimento do


na

indivíduo e sua relação com a sociedade.


be
lla

B a família deve proteger o indivíduo que adoece psiquicamente, pois este não pode
ie

assumir o papel de agente de sua própria saúde.


br
ga

C os atendimentos em saúde mental caracterizados como urgências e emergências


não são mais encaminhados para hospitais psiquiátricos.
D a atenção em saúde mental tem um enfoque individual, especializado e
padronizado para cada um dos transtornos identificados.
E a atenção básica tem eliminado o uso da medicação, substituindo-o pela
realização de oficinas com diversos objetivos terapêuticos.

54. VUNESP - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Psicólogo – 2018

| 215
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Os Centros de Convivência e Cooperativa foram criados, em 1989, na cidade de São


Paulo, como um
A meio para atuar nas lacunas identificadas em outras instituições de saúde, com o
objetivo de recuperar a cidadania dos portadores de transtornos mentais.
B ambiente para conectar as pessoas pelas suas patologias, favorecendo o encontro
entre os iguais para o compartilhamento de experiências.
C modo para oferecer assistência psiquiátrica e psicológica com caráter mais

26
individualizado aos portadores de transtornos psíquicos.

2:
:1
D serviço que tinha como função prioritária na rede de saúde a inclusão dos

18
usuários das unidades em saúde mental no tecido social.

2
02
E dispositivo para garantir a renda de portadores de transtornos mentais que,

/2
devido à sua condição, não conseguem inserção no mercado de trabalho.

02
4/
-2
55. CEC - Med (Palmeira PR)/Pref Palmeira (PR)/Clínico Geral/2012

om
Assinale a alternativa cuja expressão completa corretamente o texto a seguir:

l.c
ai
O programa de reintegração social de pessoas acometidas de transtornos mentais,

tm
egressas de longas internações, que tem como parte integrante o pagamento do

ho
auxílio-reabilitação psicossocial é o ____________. n@
yo
a) CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)
na

b) Programa de Agentes Comunitários de Saúde-PACS


be

c) Programa de Humanização do SUS


lla
rie

d) Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF


ab

e) “De Volta Para Casa”


-g
2
-7

56. FUNDEP - Tec Jud (TJ MG)/TJ MG/Assistente Social Judicial/2010


02
.1

A Lei 10.216/01 dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtorno
76

mental e redireciona o modelo assistencial da saúde mental com o qual o Ministério


.6
22

da Saúde brasileiro se coloca em consonância, partilhando dos princípios da luta


-9

antimanicomial deflagrada pelos movimentos sociais. Portanto, a esse respeito, as


do
ru

seguintes afirmativas estão corretas, EXCETO


se

a) a internação em qualquer de suas modalidades somente será indicada quando


s
ia

os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.


r
fa

b) a internação psiquiátrica compulsória é efetivada por determinação médica,


n
yo

mediante laudo circunstanciado que caracterize os motivos.


na

c) o paciente tem o direito a ter o maior número de informações a respeito de sua


be
lla

doença e de seu tratamento.


ie

d) os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS – são considerados serviços


br
ga

substitutivos ao antigo modelo. Estão dentro dos pressupostos norteadores que


embasam o movimento da luta antimanicomial.

57. CESPE - TJ STJ/STJ/Apoio Especializado/Enfermagem/2018


A respeito da assistência de enfermagem em saúde mental, julgue o seguinte item.
Na concepção dos novos serviços de saúde mental, como os Centros de
Atenção Psicossocial (CAPS), o trabalho em saúde mental deve ser

| 216
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

fundamentalmente coletivo, ou seja, deve considerar a convivência entre


pacientes, familiares e profissionais da área de saúde.
( ) Certo ( ) Errado

58. CESPE - AJ TRT8/TRT 8/Apoio Especializado/Enfermagem/2016


Assinale a opção correta acerca das unidades de atenção à saúde mental.
a) Os serviços de atenção em regimes residenciais terapêuticos são moradias

26
inseridas na comunidade, destinadas a acolher pessoas egressas de internações de

2:
:1
longa permanência, de hospitais psiquiátricos e de hospitais de custódia.

18
b) CAPS II proporciona serviços de atenção contínua, retaguarda clínica e

2
02
acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental.

/2
c) A implantação de CAPS I é indicada a municípios com população acima de

02
4/
setenta mil habitantes.

-2
d) As atividades dos centros de atenção psicossocial devem ser realizadas

om
prioritariamente em consultórios individuais.

l.c
ai
e) CAPS AD deve funcionar durante as vinte e quatro horas do dia, até mesmo nos

tm
feriados e finais de semana.

ho
n@
yo
na

59. CESPE - Tec MPU/MPU/Saúde/Enfermagem/2010


be

Acerca da assistência de enfermagem em saúde mental, julgue o seguinte item.


lla
rie

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um serviço comunitário que visa cuidar


ab

de pessoas que sofrem de transtornos mentais.


-g

( ) Certo ( ) Errado
2
-7
02
.1

60. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018


76

No Brasil, as instituições de saúde constituem um novo campo de atuação para


.6
22

os psicólogos. Sobre a temática, analise as assertivas e assinale a alternativa


-9

que aponta a(s) correta(s).


do
ru

I. A psicologia da saúde tem como foco principal a doença, o processo


se

terapêutico e o prognóstico de cura. 



s
ia

II. A psicologia da saúde visa promover saúde, prevenir doenças e auxiliar no


r
fa

ajustamento do adoecer e de suas eventuais consequências. 



n
yo

III. O interesse da psicologia da saúde está relacionado à forma como o sujeito


na
be

vive e experimenta o seu estado de saúde ou de doença, na sua relação consigo


lla

mesmo, com os outros e com o mundo. 



ie
br

e. (A) Apenas I. 

ga

f. (B) Apenas II. 



g. (C) Apenas III. 

h. (D) Apenas I e II. 

i. (E) Apenas II e III. 


61. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018


São locais de moradia, integrantes da Política de Saúde Mental do Ministério da

| 217
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Saúde, destinados a pessoas com transtornos mentais que permanecem em


longas internações psiquiátricas, com impossibilidade de retornar às suas
famílias de origem. Esse trabalho visa respeitar a individualidade e o ritmo de
readaptação de cada pessoa à vida em sociedade. O enunciado refere-se
(A) aos Leitos Psiquiátricos. 

(B) aos Serviços Residenciais Terapêuticos. 

(C) à Comunidade Terapêutica. 


26
(D) ao Centro de Referência da Assistência 
Social (CRAS). 


2:
:1
(E) ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). 


18
2
02
62. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018

/2
02
Os Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ou Núcleo de Atenção Psicossocial é

4/
um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS).

-2
Assinale a alternativa que NÃO corresponde ao CAPS.

om
(A) Visa promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais. 


l.c
ai
(B) Auxilia no suporte e supervisão ao PSF (Programa de Saúde da Família) e PACS

tm
ho
(Programa de Agentes Comunitários de Saúde). 

n@
(C) É um serviço de atendimento de saúde mental criado para ser complementar às
yo
internações em hospitais psiquiátricos.
na

(D) Presta atendimento em regime de atenção diária.


be
lla

(E) Gerencia os projetos terapêuticos oferecendo cuidado clínico e ciente e


rie

personalizado.
ab
-g
2

63. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018


-7
02

Fazem parte das intervenções primárias em saúde, EXCETO



.1

(A) elaboração e implementação de programas de promoção e de educação em


76
.6

saúde.
22

(B) proposta de programas de humanização e melhoria da qualidade de vida e dos


-9

serviços.
do
ru

(C) realização de grupos informativos.



se

(D) estudo do perfil epidemiológico dos coletivos sociais, visando elaborar um plano
s
ia
r

de intervenção.

fa
n

(E) atendimento especializado, procedimentos de intervenção, tratamento de


yo
na

situações crônicas e de doenças agudas.


be
lla

64. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018


ie
br

O procedimento inicial ao usuário que chega ao Centro de Atenção Psicossocial


ga

para álcool e outras drogas (CAPS ad) é/ são


(A) a desintoxicação ambulatorial. 

(B) as ações de redução de danos. 

(C) o acolhimento. 

(D) a explicação sobre o funcionamento da 
unidade em questão. 

(E) a reinserção social dos usuários pelo acesso 
 ao trabalho, lazer, direitos e
fortalecimento de vínculos. 


| 218
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

65. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018


Fazem parte da atuação do psicólogo da saúde, EXCETO
(A) compreender como os fatores biológicos, comportamentais e sociais
influenciam a saúde e a doença. 

(B) envolver-se em pesquisa e investigação, no ensino e formação. 

(C) intervir com relação aos pacientes, seus familiares e profissionais de saúde. 


26
(D) ministrar/orientar o uso de medicamentos quando necessário. 


2:
:1
(E) disponibilizar serviços clínicos a indivíduos saudáveis ou doentes em diferentes

18
contextos. 


2
02
/2
02
66. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo

4/
A Clínica ampliada surge como uma possibilidade de humanização da atenção

-2
e da gestão no SUS. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.

om
A A proposta da clínica ampliada entende que não são apenas os médicos que

l.c
ai
fazem a clínica, mas todos os profissionais de saúde, embora o diagnóstico médico

tm
ho
já seja suficiente para a proposição de intervenções.
n@
B O profissional de saúde na clínica ampliada deve ter como foco combater as
yo
doenças, priorizando o diagnóstico médico enquanto norteador de sua prática.
na

C Mesmo na situação de atenção à emergência e durante procedimentos em que o


be
lla

sujeito está sedado, é imprescindível dialogar com o usuário para um melhor


rie

planejamento da intervenção.
ab
-g

D Devem ser priorizados a responsabilização e o compartilhamento entre os


2

serviços, em detrimento do encaminhamento de pacientes.


-7
02

E Problemas como a baixa adesão aos tratamentos podem ser resolvidos pela
.1

prática clínica centrada na doença.


76
.6
22

67. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo


-9

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é formada por unidades com finalidades


do
ru

distintas que atendem, de forma integral e gratuita, pela rede pública de saúde.
se

Assinale a alternativa correta no que se refere ao atendimento oferecido pela


s
ia

RAPS.
r
fa

A Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) oferecem atendimento ao usuário sem


n
yo

a necessidade de afastamento da sua família, substituindo os serviços de urgência


na
be

e emergência.
lla

B O CAPS I pode atender a todas as faixas etárias, em casos de transtornos mentais


ie
br

graves e persistentes, mas não prevê atendimento pelo uso de substâncias


ga

psicoativas.
C O CAPS II pode atender a todas as faixas etárias, em casos de transtornos mentais
graves e persistentes, e dispõe de vagas de acolhimento noturno.
D O CAPSi oferece atendimento a crianças e adolescentes que apresentam
transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias
psicoativas.
E O CAPSad atende apenas adultos em situação de uso de substâncias psicoativas
Gabarito: D

| 219
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

68. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo


Sobre reabilitação e reinserção psicossocial, assinale a alternativa correta.
A A reabilitação deve ser pensada como uma prática de cuidado fora dos muros do
hospital, porém longe do convívio familiar e comunitário, em instituições
devidamente equipadas para o atendimento.
B Os termos reabilitação e reinserção psicossocial são claramente definidos e

26
utilizados de maneira precisa. Assim, reabilitação consiste no processo de

2:
:1
reconstrução das perdas e reinserção à capacitação para exercer o direito à

18
cidadania.

2
02
C O programa “De volta para casa” tem como objetivo a reinserção social de

/2
pessoas com histórico de 2 meses de internação psiquiátrica, assegurando bem-

02
4/
estar social, proteção e auxílio-reabilitação.

-2
D Reinserção social, ancorada nos princípios da reforma psiquiátrica, defende que

om
o tratamento deve ocorrer no contexto de serviços substitutivos com base na

l.c
ai
criação de novos dispositivos no território, sem que o indivíduo saia do convívio

tm
familiar.

ho
n@
E Inclusão está dialeticamente ligada à exclusão, em que ocorre a exclusão precária
yo
social para, posteriormente, ocorrer a inclusão estruturada.
na
be

69. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo


lla
rie

Quanto às posturas recomendadas à prática na clínica ampliada, assinale a


ab

alternativa correta.
-g

A Estipular ao paciente mudanças de hábitos baseadas em experiências totalmente


2
-7

novas, as quais ele deve obedecer em todos os aspectos para que o tratamento
02
.1

funcione.
76

B Tratamentos e intervenções só fazem bem.


.6
22

C Orientar enfaticamente os usuários sobre o que fazer e evitar, falando muito e


-9

demonstrando seu saber.


do
ru

D Restrições ajudam o usuário a aderir ao tratamento.


se

E Estabelecer vínculo e afeto aumenta as possibilidades de ajudar o usuário.


s
ia
r
fa

70. INSTITUTO AOCP - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (CH-UFPA) –


n
yo

2016
na

A doença mental sempre foi estigmatizada e seu tratamento sinônimo de


be
lla

segregação. No Brasil, essa realidade começou a ser discutida no final da década de


ie

70, momento no qual movimentos sociais e políticos impulsionaram o processo de


br
ga

desinstitucionalização psiquiátrica. Assinale a alternativa correta no que diz


respeito à Reforma Psiquiátrica Brasileira.
A O movimento da reforma psiquiátrica teve início no Brasil e logo se propagou por
países da Europa, onde a repercussão mais forte foi na Itália, tendo Franco Baságlia
como grande representante.
B A Política de Saúde Mental no Brasil promove o aumento de leitos psiquiátricos
de longa permanência, visando a um tratamento mais intensivo ao portador da
doença mental.

| 220
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

C O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) surgiu na tentativa de auxiliar os


hospitais psiquiátricos, pois conta com equipes multidisciplinares.
D A lei da reforma psiquiátrica brasileira (Lei 10.216) pode ser também denominada
Lei Paulo Delgado, completando uma década no ano de 2011.
E A normatização e a adaptação são os preceitos básicos da atuação do psicólogo
na Saúde Mental.

26
71. INSTITUTO AOCP - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (CH-UFPA) –

2:
:1
2016

18
A criação do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) fez parte de um intenso

2
02
movimento social, inicialmente de trabalhadores de saúde mental, que buscava a

/2
melhoria da assistência no Brasil. Sobre o CAPS e seus desdobramentos, assinale a

02
4/
alternativa correta.

-2
A O surgimento do CAPS no Brasil data de meados do século XIX como uma tentativa

om
de rever a doença mental.

l.c
ai
B O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população, realizando o

tm
acompanhamento clínico e a reinserção social de seus usuários pelo acesso ao

ho
n@
trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e
yo
comunitários.
na

C Os termos CAPS e Luta Antimanicomial não possuem relação por tratarem de


be

objetivos distintos.
lla
rie

D O SUS oferece cinco tipos de Centro de Atenção Psicossocial: CAPS I, CAPSII, CAPS
ab

III, CAPSi e CAPSad. É necessário que a cidade que ofereça esse tipo de recurso seja
-g

composta pelos cinco CAPS, já que eles significam etapas do tratamento.


2
-7

E O maior número de profissionais atuando nos CAPS atualmente são os psicólogos,


02
.1

por serem os profissionais adequados ao atendimento desse público que apresenta


76

intenso sofrimento psíquico, impossibilidade de viver e realizar seus projetos de


.6
22

vida.
-9
do
ru

72. INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB –


se

UFCG)
s
ia

Sobre o Programa de Saúde Mental, que é parte integrante do SUS e segue as


r
fa

diretrizes da III Conferência Nacional de Saúde Mental e as deliberações da Lei


n
yo

Federal nº 10.216/01, assinale a alternativa correta.


na

A Para receber atendimento no CAPS, não é necessário encontrar-se em intenso


be
lla

sofrimento psíquico, basta manifestar o desejo de um atendimento de qualidade, a


ie

fim de amenizar algumas intercorrências cotidianas.


br
ga

B Com a aprovação da lei da Reforma Psiquiátrica, o Ministério da Saúde publicou


várias portarias que regulamentam a assistência em saúde mental no SUS, criando
incentivos financeiros para a implantação de serviços extra-hospitalares como os
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
C Um grande benefício à população foi a criação do CAPSi - Centro de Atenção
Psicossocial para atendimento de usuários de álcool e outras drogas.
D O Programa De Volta Para Casa, assegurado pela Lei nº 10.708, apesar de muito
importante, por valorizar assistência, o acompanhamento e a integração social fora

| 221
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

da unidade hospitalar, de pessoas acometidas de transtornos mentais, com história


de longa internação psiquiátrica, não teve bom desenvolvimento e sofre com a
estagnação por não receber apoio do governo e muitas vezes até dos familiares
desses pacientes.
E O programa de Atenção à Saúde Mental que compõe a política de saúde do
Ministério da Saúde tem como objetivos a inserção social dos pacientes longamente
internados em hospitais psiquiátricos, a expansão e melhoria da qualidade de

26
atenção à saúde mental e permanência do modelo hospitalocêntrico.

2:
:1
18
73. Instituto AOCP - EBSERH - Psicólogo Hospitalar - 2015

2
02
Sobre a ética aplicada à prática da saúde mental, o psicólogo inserido nestas

/2
equipes hospitalares tem uma ética própria que se aplica ao aspecto

02
4/
A moral.

-2
B da escuta.

om
C da responsabilidade.

l.c
ai
D da escuta e da responsabilidade.

tm
E do dever.

ho
n@
yo
74. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar
na

A Reforma Psiquiátrica contribuiu para uma nova forma de pensar a atenção à


be

Saúde Mental. Com referência ao tema, assinale a alternativa correta.


lla
rie

(A) A Reforma Psiquiátrica no Brasil foi influenciada pela ocorrida na França e


ab

coordenada por Franco Basaglia. Essa buscava abandonar práticas violentas e dar
-g

direitos aos portadores de doenças mentais.


2
-7

(B) A Reforma Psiquiátrica no Brasil ocorreu junto à Reforma Sanitária, muito tempo
02
.1

após a criação do SUS (Sistema Único de Saúde).


76

(C) Após o fechamento dos hospitais psiquiátricos, foram criados os CAPS (Centro
.6
22

de Atenção Psicossociais) a fim de absorver a população que ficava internada nos


-9

hospitais e poder dar continuidade aos tratamentos clínicos.


do
ru

(D) A normatização e a adaptação são os preceitos básicos da atuação no psicólogo


se

na Saúde Mental.
s
ia

(E) A Reforma Psiquiátrica inaugura outra forma de pensar a loucura e propõe a


r
fa

desistitucionalização da mesma, buscando tratar o doente mental e oferecer


n
yo

condições dignas para sua vida.


na
be
lla

75. AOCP - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar - 2013


ie

A Reforma Psiquiátrica ecoou no Brasil e, a partir dessas ideias, alguns documentos


br
ga

foram criados pelo Ministério da Saúde a fim de servir de base para mudança. Sobre
esses documentos, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) As primeiras leis federais, ainda no fim da década de noventa do século
passado, apoiavam a criação de cooperativas sociais para pessoas em
desvantagem.
(B) Desde a década de 70, do século passado, as pessoas acometidas de
transtornos mentais tinham direito a receber um “auxílio reabilitação”.

| 222
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(C) As “Residências Terapêuticas” foram criadas para garantir assistência a


pacientes com grave dependência institucional e promover reinserção à vida
comunitária de pacientes com longas internações psiquiátricas.
(D) Os CAPs (Centro de Atenção Psicossocial) são serviços de ambulatório de
atenção diária que independem da estrutura hospitalar.
(E) A equipe básica prevista nos Centros de Atenção Psicossocial não tem o
psicólogo como obrigatoriedade em sua constituição.

26
2:
:1
76. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014

18
Trata-se de um ideário que se corresponde a determinado conjunto de concepções

2
02
que norteia as práticas de determinados serviços da rede substitutiva, que possuem

/2
propostas de atendimento e que podem ser classificadas dentro das tendências de

02
4/
Desinstitucionalização como desconstrução. Assinale a alternativa que se refere ao

-2
enunciado.

om
(A) Serviços de Proteção Social Especial.

l.c
ai
(B) Serviços de Proteção Social Básica.

tm
(C) Luta Antimanicomial.

ho
(D) Reforma Administrativa. n@
yo
(E) Manicômio Judiciário.
na
be

77. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014


lla
rie

É considerado como Ponto de Atenção do Componente da Atenção Especializada


ab

da Rede de Atenção Psicossocial, destinado a proporcionar a atenção integral e


-g

contínua a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e


2
-7

outras drogas, com funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos
02
.1

os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados. O enunciado refere-se a


76

(A) Manicômio Judiciário.


.6
22

(B) CAPS I.
-9

(C) CAPS II.


do
ru

(D) CAPS III.


se

(E) CAPS AD III.


s
ia
r
fa

78. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014


n
yo

O psicólogo, na atenção primária, muitas vezes, utiliza-se de grupos em sua


na

intervenção. Sobre essa prática, assinale a alternativa correta.


be
lla

(A) O trabalho com grupos se faz importante, pois possibilita que o profissional
ie

atenda várias pessoas ao mesmo tempo, evitando filas de espera longas.


br
ga

(B) O trabalho com grupos só se torna eficaz quando o mesmo se mantém


constante, sem perda ou acréscimo de membros durante o desenvolvimento.
(C) Não é necessário avaliar previamente ou planejar a criação do grupo. Seus
objetivos e como será conduzido são descobertos ao longo dos encontros.
(D) Ao trabalhar com grupos, o exercício profissional do psicólogo é facilitado,
diminuindo sua responsabilidade, pois os participantes se apóiam e auto-ajudam.
(E) O trabalho com os grupos contribui para a formação crítico-social.

| 223
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

79. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014


Sobre o diagnóstico em saúde, assinale a alternativa correta.
(A) Para o psicólogo, o único diagnóstico importante é o psicológico, pois ele
valoriza o real para o paciente.
(B) O diagnóstico só pode ser feito pelo médico.
(C) A fala da família nunca deve ser considerada no diagnóstico.
(D) O diagnóstico é complexo e vai além do biológico, podemos considerá-lo

26
multiaxial.

2:
:1
(E) O diagnóstico que considera a visão panorâmica da vida do paciente é também

18
chamado “Diagnóstico Racional”.

2
02
/2
80. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014

02
4/
Assinale a alternativa correta sobre a atuação do psicólogo na saúde.

-2
(A) O psicólogo atua apenas com a equipe, possibilitando a intervenção e a

om
compreensão da equipe diante da comunidade.

l.c
ai
(B) O atendimento psicológico na saúde atende aos moldes da psicoterapia clínica,

tm
pois sua eficácia já foi comprovada.

ho
n@
(C) Dentre as linhas teóricas possíveis de intervenção na saúde, apenas a psicanálise
yo
e a análise do comportamento se incluem.
na

(D) O psicólogo pode atuar com a equipe, família e paciente desde a atenção
be

primária até os momentos mais críticos de saúde e morte.


lla
rie

(E) A atuação do psicólogo na saúde é solitária, somente ele considera o corpo além
ab

do biológico.
-g
2
-7

81. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014


02
.1

Diante da situação apresentada a seguir, assinale a alternativa que descreve a


76

intervenção psicológica que melhor se aplica. “José é muito ativo e aventureiro, sua
.6
22

profissão é de muito reconhecimento. Internou no hospital com dores abdominais


-9

e, em semanas, descobriu-se câncer de intestino. Logo que o médico lhe dá a notícia


do
ru

do diagnóstico, o paciente começa a chorar muito e a equipe de enfermagem chama


se

o psicólogo”.
s
ia

(A) Orientação Psicológica.


r
fa

(B) Suporte Psicológico.


n
yo

(C) Manejo Situacional.


na

(D) Orientação para alta.


be
lla

(E) Observação Psicológica.


ie
br
ga

82. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014


Relacione a situação problema com a possibilidade de intervenção psicológica e
assinale a alternativacom a sequência correta.
A. Primeira internação de uma adolescente de 17 anos com distúrbios gástricos.
B. Longa internação e dificuldade de entendimento das questões institucionais.
C. Paciente com diabetes e muita dificuldade no controle da dieta, internando
sempre.
D. Criança internada para sua primeira cirurgia, retirada de amídalas.

| 224
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

E. Família de paciente com dificuldade em aceitar os cuidados da forma com que a


enfermagem realiza.
( ) Manejo Situacional.
( ) Orientação Psicológica Pré-operatória.
( ) Orientação Psicológica.
( ) Suporte Psicológico.
( ) Avaliação Psicológica.

26
(A) B – E – A – C – D.

2:
:1
(B) E – B – D – C – A.

18
(C) B – E – C – A – D.

2
02
(D) E – D – C – B – A.

/2
(E) A – C – D – E – B.

02
4/
-2
83. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014

om
No que diz respeito à atenção à Saúde Mental, assinale a alternativa INCORRETA.

l.c
ai
(A) Hoje, a Reforma Psiquiátrica no Brasil já foi consolidada e os Programas de

tm
Saúde Mental norteados principalmente pelo SUS investem unicamente no

ho
protagonismo e autonomia dos autores. n@
yo
(B) As estratégias de prevenção é um investimento em saúde que pode ser
na

desenvolvido pelo psicólogo.


be

(C) A Reforma Psiquiátrica no Brasil foi paralela à Reforma Sanitária, dando seu
lla
rie

início na década de 70 do século passado.


ab

(D) A experiência italiana de desistitucionalização da doença mental inspirou os


-g

brasileiros e, no fim da década de 80, criou-se o primeiro CAPS.


2
-7

(E) A atenção à saúde mental deve funcionar em rede, envolvendo, dessa forma,
02
.1

todas as instituições e programas como o CAPS, Residências Terapêuticas,


76

Programa de Volta Para Casa.


.6
22
-9

84. AOCP - EBSERH - HUJM-UFMT - Psicólogo Hospitalar - 2014


do
ru

Com relação à Gestão em Saúde, assinale a alternativa correta.


se

(A) A organização do Sistema de Saúde é dada em vários níveis (municipal, estadual


s
ia

e federal), sendo esses independentes entre si.


r
fa

(B) O Planejamento em Saúde é um instrumento muito valioso, sendo etapas desse:


n
yo

diagnóstico situacional, plano de ação, plano de trabalho, monitoração e avaliação.


na

(C) O Planejamento em Gestão depende de apenas um eixo, a avaliação de recursos


be
lla

possíveis e disponíveis.
ie

(D) O indicador não é muito importante na Gestão, pois apenas indica e não reflete
br
ga

uma situação de interesse.


(E) O processo que determina a extensão com a qual as metas estão sendo atingidas
é o desempenho.

85. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014


A respeito do termo “Prevenção em Saúde Mental”, podemos afirmar que
(A) é um dos objetivos de uma estratégia de protelar a política de saúde mental.

| 225
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(B) é criar condições que capacitem o indivíduo para um ótimo desenvolvimento


psicológico, diminuindo sua competência, resiliência e qualidade de vida.
(C) é extinguir condições que capacitem o indivíduo para um ótimo
desenvolvimento psicológico, aumentando sua competência, resiliência e
qualidade de vida.
(D) é um dos objetivos de uma estratégia maior de promoção de saúde mental.
(E) possui o significado de elevar o surgimento de casos novos (incidência), o total

26
de casos estabelecidos (prevalência), os sintomas e sua recorrência.

2:
:1
18
86. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014

2
02
A respeito dos Direitos dos portadores de transtornos mentais, analise as assertivas

/2
e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

02
4/
I. Ser tratado com humanidade e respeito e no interesse de beneficiar sua saúde.

-2
II. Ser protegido contra qualquer forma de abuso ou exploração.

om
III. Ter garantia de sigilo quanto às informações prestadas.

l.c
ai
IV. Ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis.

tm
(A) Apenas I.

ho
(B) Apenas I e III. n@
yo
(C) Apenas I, III e IV.
na

(D) Apenas I, II e III.


be

(E) I, II, III e IV.


lla
rie
ab

87. AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014


-g

Sobre a saúde mental e a importância do psicólogo em seus programas, assinale a


2
-7

alternativa correta.
02
.1

(A) A saúde mental pode ser reduzida ao estudo e tratamento das doenças mentais.
76

(B) A maioria dos programas brasileiros de saúde mental na atenção primária conta
.6
22

com um profissional da Psicologia na equipe.


-9

(C) Existe uma lei federal que assegura um tratamento mais digno, humanizado e
do
ru

de reinserção social às pessoas que sofrem de transtorno mental.


se

(D) A presença do psicólogo é dispensável, pois a terapêutica é exclusivamente


s
ia

medicamentosa.
r
fa

(E) Ações para reconhecimento e tratamento precoce de transtornos mentais são


n
yo

inúteis na prevenção do suicídio, pois não há como prevenir esse evento.


na
be
lla

88. AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015


ie

No que se refere à transformação dos serviços psiquiátricos, em que uma série de


br
ga

eventos políticos, nacionais e internacionais estão presentes, podemos nos remeter


a um fato marcante hoje denominado Luta Antimanicomial. A respeito do assunto
e de seus desdobramentos, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) O Movimento Antimanicomial, ocorrido em 1987, que reuniu mais de 350
trabalhadores na área de saúde mental, é comemorado nacionalmente no dia 18 de
maio. Esse movimento está relacionado à Reforma Sanitária Brasileira da qual
resultou a criação do Sistema Único de Saúde.

| 226
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(B) A Reforma Psiquiátrica visa construir um novo estatuto social para o doente
mental, que lhe garanta cidadania, o respeito a seus direitos e sua individualidade.
(C) Ao pensarmos em reforma psiquiátrica, nos remetemos a Franco Basaglia,
que promoveu uma importante reforma no sistema de saúde mental italiano, pois
criticava a postura tradicional da cultura médica na qual o tratamento era pautado
na exclusão e segregação do indivíduo.
(D) Visando à assistência em saúde mental e privilegiando o oferecimento de

26
tratamento em serviços de base comunitária, em 2001, foi sancionada a Lei Paulo

2:
:1
Delgado.

18
(E) Somente no final do século XX que as primeiras implantações de Centro de

2
02
Atenção Psicossocial (CAPS) surgiram. Esses centros, que contam com uma equipe

/2
multiprofissional, surgiram na tentativa de auxiliar os hospitais psiquiátricos para

02
4/
que os indivíduos que sofrem psiquicamente possam ser mais bem atendidos.

-2
om
89. AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015

l.c
ai
Os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) são instituições destinadas a acolher os

tm
pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar,

ho
n@
apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia e oferecer-lhes atendimento
yo
médico e psicológico. Sobre os CAPS, assinale a alternativa correta.
na

(A) O CAPS é um serviço de saúde que conta com atendimento do Sistema Único
be

de Saúde (SUS) e planos de saúde.


lla
rie

(B) Para receber atendimento no CAPS, não é necessário encontrar-se em


ab

intenso sofrimento psíquico, basta manifestar o desejo de um atendimento de


-g

qualidade, a fim de amenizar algumas intercorrências cotidianas.


2
-7

(C) A depender do projeto terapêutico do usuário do serviço, o CAPS poderá


02
.1

oferecer, conforme as determinações, alguns tipos de serviços: Atendimento


76

Intensivo, Semi-Intensivo e Não-Intensivo.


.6
22

(D) Dentre as atividades realizadas nos CAPS, o atendimento familiar não é uma
-9

delas, pois sairia do foco do indivíduo em sofrimento psíquico.


do
ru

(E) Para que haja padronização, todos os CAPS são iguais, principalmente no
se

que diz respeito a atividades realizadas.


s
ia
r
fa

90. AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015


n
yo

Historicamente, a psicologia era restrita à atuação em consultórios, estando


na

distante da realidade brasileira e permitindo o acesso de pequenas parcelas da


be
lla

população que tinham recursos financeiros para custear o serviço. Esse conceito
ie

mudou quando a psicologia se ligou às políticas públicas. Sobre essa questão,


br
ga

assinale a alternativa correta.


(A) A crescente presença de psicólogos na saúde pública não tem nenhuma
relação com a Reforma Psiquiátrica no Brasil.
(B) É a partir da inserção nas políticas públicas que a psicologia ampliou sua
rede de acesso, aproximando-se da realidade brasileira e agregando à saúde um
conceito emocional.
(C) Apesar da necessidade, a psicologia está muito distante de programas de
saúde pública.

| 227
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(D) O compromisso social da Psicologia levou a uma importante discussão em


nosso país pela preservação dos manicômios.
(E) O modelo de política pública brasileira e a atuação da psicologia nesse
serviço foi uma inspiração do modelo público Norte Americano.

91. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


Assinale a alternativa que NÃO faz parte das propostas da Associação

26
Brasileira de Psiquiatria, para prevenção, no contexto da atenção primária à saúde

2:
:1
mental.

18
(A) Programa de Volta Para Casa.

2
02
(B) Campanhas para reduzir o estigma dos portadores de transtornos mentais,

/2
incluindo orientação à população em relação às doenças mentais e o apoio à

02
4/
criação e ao fortalecimento de associações de familiares e portadores de

-2
transtornos mentais.

om
(C) Orientação educacional contínua para os integrantes de comunidades

l.c
ai
específicas, tais como escolares, religiosas, de grupos responsáveis por resgate e

tm
atendimento pré e pós-hospitalar e outras.

ho
(D) n@
Programas de orientação, esclarecimento e suporte às famílias de doentes
yo
mentais, especialmente de crianças, adolescentes e idosos, mas também de
na

pacientes adultos incapacitados, que dependem, social, emocional e


be

financeiramente, da família.
lla
rie

(E) Ampla divulgação dos serviços de saúde mental, assim como orientação da
ab

forma como procurá-los e utilizá-los, proporcionando a detecção e tratamento


-g

precoce dos acometidos de transtornos mentais.


2
-7
02
.1

92. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


76

O Ministério da Saúde estabeleceu diretrizes da Política de Saúde Mental no país,


.6
22

com o objetivo de evitar a cronificação e estimular a ressocialização dos portadores


-9

de transtornos mentais que, historicamente, dispunham de um modelo assistencial


do
ru

baseado no asilamento, no afastamento do convívio social e na abordagem


se

estritamente farmacológica que desconsiderava os aspectos psicossociais dos


s
ia

transtornos mentais e o direito à cidadania de seus portadores. Dentre os itens a


r
fa

seguir, assinale a alternativa que NÃO está de acordo com as diretrizes da Política
n
yo

de Saúde Mental do Ministério da Saúde.


na

(A) Redução da utilização do recurso da internação hospitalar, por meio de sua


be
lla

substituição por serviços ambulatoriais e de atenção diária.


ie

(B) Respeito aos direitos e à cidadania do portador de transtorno mental,


br
ga

abolindo a internação compulsória.


(C) Priorização da Política de Redução de Danos na elaboração de políticas de
prevenção ao uso e dependência de substâncias psicoativas: álcool, tabaco e outras
drogas.
(D) Apoio e medidas educativas aos familiares dos pacientes; estímulo e apoio à
reinserção social e familiar; atenção multidisciplinar.

| 228
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(E) Ampla divulgação dos serviços de saúde mental, assim como orientação
sobre a forma de procurá-los, proporcionando a detecção e o tratamento precoce
dos acometidos de transtornos mentais.

93. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


Criado pela lei federal nº 10.708/2003, o Programa tem o objetivo de contribuir no
processo de inserção social dos pacientes de longa permanência de hospitais

26
psiquiátricos ou dos hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, através do

2:
:1
pagamento mensal do chamado “auxílio-reabilitação”. O enunciado apresentado

18
se refere

2
02
(A) aos Programas Residenciais Terapêuticos.

/2
(B) ao Hospital-dia.

02
4/
(C) ao Caps.

-2
(D) ao Programa de Volta Para Casa.

om
(E) ao Programa de Reestruturação da Assistência Hospitalar.

l.c
ai
tm
94. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015

ho
n@
A rede de saúde mental é complexa, diversificada, de base territorial, e deve
yo
constituir-se como um conjunto vivo e concreto de referências para o usuário dos
na

serviços. Assinale a alternativa que NÃO compõe o serviço de atenção à saúde


be

mental.
lla
rie

(A) Os Centros de Atenção Psicossocial.


ab

(B) As Residências Terapêuticas e os Centros de Convivência e Cultura.


-g

(C) Os Ambulatórios de Saúde Mental.


2
-7

(D) Os novos e sofisticados manicômios.


02
.1

(E) As equipes Matriciais de Referência e os Hospitais-dia.


76
.6
22

95. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


-9

A saúde pública é a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver


do
ru

a saúde física e mental e a eficiência, por meio de esforços organizados da


se

comunidade para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na


s
ia

comunidade, a organização de serviços médicos e paramédicos para o diagnóstico


r
fa

precoce e o tratamento preventivo de doenças. Assinale a alternativa correta em


n
yo

relação à prevenção.
na

(A) A prevenção primária corresponde à detecção precoce de problemas de


be
lla

saúde em indivíduos presumivelmente doentes, mas assintomáticos para a


ie

situação em estudo.
br
ga

(B) A prevenção primária visa evitar ou remover fatores de risco ou causais antes
que se desenvolva o mecanismo patológico que levará à doença.
(C) A prevenção secundária refere-se às atividades clínicas que previnem a
deterioração adicional ou reduzem as complicações após o estabelecimento da
doença.
(D) As ações visando à prevenção primária dão-se por meio da investigação e do
tratamento médicos adequados, da reabilitação (impedir a incapacidade total),
fisioterapia, terapia ocupacional, emprego para o reabilitado.

| 229
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(E) Na prevenção Terciária, espera-se a diminuição da incidência da doença


pelo controle de fatores de risco ou de causas associadas, bem como a diminuição
do risco médio das doenças na população. Nesse nível, encontram-se medidas ou
ações destinadas ao período que antecede a ocorrência da doença.

96. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


A prevenção Terciária tem como um dos objetivos:

26
(A) erradicar a doença.

2:
:1
(B) prevenir ou diminuir as consequências das doenças, tais como:

18
insuficiências, incapacidades, sequelas, sofrimento ou ansiedade, morte precoce.

2
02
(C) ser realizada na comunidade, ou seja, fora do sistema de assistência à saúde.

/2
(D) promover a medicalização.

02
4/
(E) erradicar as epidemias.

-2
om
97. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014

l.c
ai
As ações adotadas para identificar e tratar a doença no seu começo são

tm
denominadas

ho
(A) prevenção primária. n@
yo
(B) prevenção secundária.
na

(C) prevenção terciária.


be

(D) prevenção cautelar.


lla
rie

(E) prevenção assintomática.


ab
-g

98. AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014


2
-7

Considerando a atuação do psicólogo na atenção primária à saúde, assinale a


02
.1

alternativa correta.
76

(A) O psicólogo na atenção primária à saúde consegue trabalhar apenas com saúde
.6
22

mental.
-9

(B) A atuação do psicólogo da saúde na atenção primária é muito limitada, pois não
do
ru

é possível trabalhar questões do psiquismo na prevenção.


se

(C) Um dos enfoques de trabalho do psicólogo na atenção primária é o


s
ia

reestabelecimento do bem estar da comunidade.


r
fa

(D) A psicologia é uma disciplina de pouca relevância social, não sendo importante
n
yo

para a promoção da saúde.


na

(E) O aconselhamento, que muitas vezes é empregado na atenção primária, não é


be
lla

um recurso técnico da psicologia.


ie
br
ga

99. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Abreu e Lima - 2008


Ao instituir a Política Nacional de Saúde Mental, o governo brasileiro
pretende
I. reduzir progressivamente os leitos psiquiátricos.
II. garantir tratamento digno e de qualidade ao portador de doença mental desde que
não seja infrator.
III. qualificar, expandir e fortalecer a rede extra-hospitalar - Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS), Serviços 
 Residenciais Terapêuticos (SRTs) e Unidades

| 230
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Psiquiátricas em Hospitais Gerais (UPHG).


IV. incluir as ações da saúde mental na atenção básica.
Estão CORRETAS as assertivas
A) I, II e III, apenas.
B) I, II e IV, apenas.
C) I, III e IV, apenas.
D) II, III e IV, apenas.

26
E) I, II, III e IV.

2:
:1
18
100. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Camaragibe - 2013

2
02
O movimento pela reforma psiquiátrica no Brasil teve, dentre outras, a

/2
influência das idéias de Franco Basaglia. Sobre estas, é INCORRETO afirmar.

02
4/
A) Fundamenta a assistência terapêutica, segundo a ótica, na qual o foco da ação

-2
psiquiátrica é a saúde mental, decorrente de uma ação preventiva, estruturada em

om
três níveis: primário, secundário e terciário.

l.c
ai
B) Confronta a concepção psiquiatra que atribui à loucura uma identidade marginal

tm
e um status de ameaça à ordem social.


ho
n@
C) Coloca a necessidade de que a assistência psiquiátrica enfatize a interação com
yo
a condição existencial e de sofrimento do paciente, ao invés de uma que prioriza o
na

diagnóstico e a medicalização.

be
lla

D) Concebe que o discurso psiquiátrico foi historicamente construído, segundo a


rie

perspectiva da exclusão das diferenças e dos diferentes, daí o hospital psiquiátrico


ab

ser um locus de exclusão social.



-g
2

E) Compreende que o modelo assistencial deve superar a humanização


-7
02

institucional, pois seu foco é a desinstitucionalização através da intervenção nas


.1

relações do paciente com os profissionais de saúde e com a comunidade.


76
.6
22

101. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


-9

Segundo Paulo Amarante (1995), no âmbito do movimento da Reforma


do
ru

Psiquiátrica no Brasil, um dos atores que merece destaque é o Movimento dos


se

Trabalhadores em Saúde Mental – MTSM, sobre o qual é incorreto afirmar.


s
ia

A) Apresenta, desde sua origem, uma unidade de denúncias e reivindicações,


r
fa

direcionadas para um projeto de transformação psiquiátrica e, como tal, esse


n
yo

movimento é desvinculado de qualquer interesse ou organização corporativa.


na
be

B) Um dos aspectos que denuncia, quando de sua origem, é a relação entre


lla

instituição, clientela e profissionais, observando, entre outras coisas, o


ie

autoritarismo das instituições com suas estruturas hierarquizadas e verticalizadas,


br
ga

regidas pelas ameaças de punições e demissões.


C) Caracteriza-se por uma estratégia proposital de não-institucionalização, o que se
mostra como uma tentativa de, entre outros aspectos, preservar sua autonomia e
evitar a burocratização.
D) É um movimento múltiplo e plural, tanto em relação a sua organização interna
quanto em relação à diversidade de entidades, instituições e movimentos em que
atua organizadamente.
E) No conjunto de suas denúncias e reivindicações, observa-se a crítica à

| 231
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

abordagem psiquiátrica, enquanto prática de controle e reprodução das


desigualdades sociais.

102. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


Considerando o desenvolvimento histórico da psiquiatria no Brasil e sua relação
com a doença mental, assinale a alternativa incorreta.
A) A institucionalização da assistência psiquiátrica no Brasil, ocorrida no Império,

26
deu-se segundo a tendência de uma assistência psiquiátrica, calcada na exclusão.

2:
:1
B) O Hospício de Pedro II é o marco institucional da prática psiquiátrica no Brasil,

18
todavia se observa que o saber médico ainda não é dominante, cabendo o comando

2
02
de asilos como este a instituições como, por exemplo, a Igreja.

/2
C) Os anos subseqüentes à Proclamação da República marcam o advento do saber

02
4/
médico e, portanto, da psiquiatria científica, através da qual, em função da adoção

-2
do modelo de colônias, ocorre a primeira reforma psiquiátrica do Brasil.

om
D) O advento da psiquiatria científica não evita a exclusão, mas, em relação ao

l.c
ai
período do Império, ocorrem diferenças significativas, ou seja, são resolvidos os

tm
problemas de superlotação, de deficiência de pessoal, de maus tratos etc.


ho
n@
E) A década de 60 caracteriza-se pela presença do Estado como principal comprador
yo
dos serviços psiquiátricos do setor privado, passando a doença mental à condição
na

de objeto de lucro, de mercadoria.


be
lla
rie

103. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


ab

Em relação aos conceitos que fundamentam a estratégia preventiva da


-g

saúde mental, é incorreto afirmar.


2
-7
02

A) A saúde mental se define pela capacidade adaptativa a uma situação ou a um


.1

grupo.

76
.6

B) O adoecimento mental é caracterizado por um estado de desadaptação em


22

função de uma situação de crise evolutiva ou acidental.



-9

C) A crise sinaliza o adoecimento, ou seja, é sinônimo de doença mental, pois, por


do
ru

definição, é um estado de desadaptação e de impossibilidade de crescimento


se

individual.

s
ia

D) A prevenção primária é a ação que melhor caracteriza o modelo preventivo, pois


r
fa

preconiza a intervenção sobre as condições que favorecem o adoecimento,


n
yo

portanto, permitem evitá-lo, promovendo a saúde mental.



na
be

E) A prevenção secundária e terciária mantêm sua dependência do sistema


lla

curativo, pois são formas de intervenção cujo objetivo é o de diagnosticar, tratar e


ie
br

readaptar.
ga

104. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


Na Declaração de Caracas, observa-se um conjunto de críticas ao hospital
psiquiátrico. Nas alternativas abaixo, assinale aquela que não corresponde a essas
críticas.
A) O hospital psiquiátrico isola o doente do meio social.

B) O hospital psiquiátrico cria condições desfavoráveis que põem em perigo os

| 232
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

direitos humanos e civis do enfermo.



C) O hospital psiquiátrico domina os recursos humanos e financeiros destinados aos
serviços de saúde mental.

D) O hospital psiquiátrico propicia ensino, insuficientemente vinculado às
necessidades de saúde mental das populações, dos serviços de saúde e de outros
setores.

E) O hospital psiquiátrico, enquanto modalidade assistencial, propicia um

26
atendimento descentralizado e integral, mas que não é comunitário e preventivo.

2:
:1
18
105. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004

2
02
Em relação à Lei 10216, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas

/2
02
portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde

4/
mental, é incorreto afirmar.

-2
A) Estabelece os serviços comunitários de saúde como meio preferencial de

om
tratamento.


l.c
ai
B) Tipifica as internações psiquiátricas, segundo três modalidades: voluntária,

tm
ho
involuntária e compulsória.

n@
C) Estabelece o direito do paciente à presença do médico, em qualquer tempo, para
yo
esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.

na

D) Estabelece o caráter multidisciplinar da assistência ao transtorno mental,


be
lla

promovido na atuação do NAPS/CAPS: 1 médico psiquiatra, 1 enfermeiro, 4


rie

profissionais de nível superior (psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional


ab
-g

e outro profissional necessário à realização dos trabalhos) e profissionais de nível


2

médio e elementar.

-7
02

E) Assegura ao paciente o direito de ser tratado em ambiente terapêutico pelos


.1

meios menos invasivos possíveis.


76
.6
22

106. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


-9

Considere os seguintes itens.


do
ru

I. Atendimento individual;
se

II. Atendimento em grupos;


s
ia

III. Visitas domiciliares;


r
fa

IV. Atendimento à família;


n
yo

V. Atividades comunitárias, enfocando a integração do doente


na
be

mental na comunidade e sua inserção social.


lla

Considerando a assistência ao paciente prestada pelos Núcleos e Centros de


ie
br

Atenção Psicossocial (NAPS/CAPS), tal qual definida na portaria 224/janeiro de 92,


ga

assinale a alternativa que melhor identifica os tipos de atividades de assistência


prestadas por estes serviços.
A) I, II, III e IV apenas.

B) I, II, IV e V apenas.
D) III, IV e V apenas.
C) II, III, IV e V apenas.
E) I, II, III, IV e V.

| 233
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

107. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


Considere os seguintes itens.
I. Atendimento individual;
II. Atendimento em grupos;
III. Visitas domiciliares;
IV. Atendimento à família;

26
V. Atividades comunitárias, enfocando a integração do doente

2:
:1
mental na comunidade e sua inserção social.

18
Considerando a assistência ao paciente, prestada pelo Hospital-dia, tal qual

2
02
definida na portaria 224/janeiro de 92, assinale a alternativa que melhor identifica

/2
os tipos de atividades de assistência prestada por estes serviços.

02
4/
A) I, II, III e IV apenas.


-2
B) I, II, IV e V apenas.

om
D) III, IV e V apenas.

l.c
ai
C) II, III, IV e V apenas.

tm
E) I, II, III, IV e V.

ho
n@
yo
108. UPENET/IAUPE - CAPS Surubim - 2009
na

Sobre a Reforma Psiquiátrica no Brasil, iniciada na década de 80, observe os


be
lla

seguintes itens:
rie

I. É influenciada pelo movimento antipsiquiátrico surgido nos anos


ab

60, o qual contesta a perspectiva medicalizante da doença mental.


-g

Neste movimento, enfatiza-se o desenvolvimento de uma proposta


2
-7
02

alternativa aos manicômios, especialmente ao seu caráter reclusivo


.1

e repressivo.
76
.6

II. Contrapõe-se à percepção da doença mental como um fenômeno


22

que se manifesta meramente no nível biológico, em prejuízo das


-9

noções de ser, de existência e de integridade dos seres humanos.


do
ru

III. Propõe a desospitalização a partir de serviços que funcionem


se

como estruturas intermediárias entre a internação integral e a vida


s
ia

comunitária. O hospital-dia exemplifica este tipo de serviço


r
fa

assistencial.
n
yo

Assinale a alternativa que identifica o(s) item(ns) CORRETO(S).


na
be

A) I e II, apenas.
lla

B) I e III, apenas.
ie

C) II e III, apenas.
br
ga

D) III, apenas.
E) I, II e III.

109. UPENET/IAUPE - CAPS Surubim - 2009


No âmbito da lei 10.216, de 6 de abril de 2001, a qual dispõe sobre a proteção e
os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo
assistencial em saúde mental, é INCORRETO afirmar que o portador de transtorno
mental

| 234
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A) deve ser protegido contra qualquer forma de abuso e exploração.



B) tem garantido o sigilo das informações prestadas.

C) tem direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a
necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.

D) mediante consentimento médico, tem o direito ao livre acesso aos meios de
comunicação disponíveis.
E) tem direito a receber o maior número de informações a respeito de sua doença e

26
de seu tratamento.

2:
:1
18
110. UPENET/IAUPE - Cupira - 2009

2
02
Em relação à Reforma Psiquiátrica no Brasil, iniciada na década de 80, observe

/2
02
as afirmações abaixo.

4/
I. Franco Basaglia, com sua proposta de desinstitucionalização do

-2
aparato psiquiátrico, a qual pressupunha a diminuição de leitos nos

om
hospitais psiquiátricos e o desenvolvimento de uma rede de serviços

l.c
ai
na comunidade, capazes de responder às demandas dos pacientes e

tm
de seus familiares, é um dos precursores da Reforma Psiquiátrica no

ho
Brasil. n@
yo
II. A proposta da reforma psiquiátrica, estimulando o profissional de
na

saúde à realização de novas práticas em saúde mental, abre


be
lla

perspectivas enriquecedoras, as quais envolvem a capacitação e o


rie

aprofundamento na abordagem disciplinar em suas dimensões


ab

preventiva, curativa e integrativa.


-g
2

III. A Lei “Paulo Delgado” (Projeto Lei 10.216, de 6 de abril de 2001),


-7
02

que versa sobre os direitos e a proteção das pessoas acometidas de


.1

transtorno mental, propõe, dentre outras medidas, a extinção


76
.6

progressiva do modelo psiquiátrico clássico, mediante a substituição


22

dos hospitais psiquiátricos especializados (manicômios) por


-9

instituições asilares humanizadas.


do
ru

IV. A modalidade de atendimento proposta para os Centros de


se

Atenção Psicossocial (CAPS) visa não só ao tratamento clínico do


s
ia

paciente com transtorno mental mas a uma compreensão da


r
fa

situação que o circunda mediante intervenções cujo objetivo é o de


n
yo

assegurar sua reinserção no contexto sócio-familiar.


na
be

Assinale a alternativa que identifica as afirmativas INCORRETAS.


lla

A) I e II, apenas.
ie

B) I e III, apenas.
br
ga

C) II e IV, apenas.
D) II e III, apenas.
E) III e IV, apenas.

111. UPENET/IAUPE - IASC - 2006


Observe as afirmativas abaixo sobre o processo de reforma psiquiátrica no
Brasil e sobre a saúde mental.
I. O movimento pela reforma psiquiatra no Brasil, cujo início está

| 235
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

situado entre os anos 1978-1980, tendo à frente o MTSM (Movimento


dos Trabalhadores em Saúde Mental), surge em oposição à
concepção de que o portador de transtorno mental deve ser
removido e excluído do meio social. Neste contexto, os Centros de
Atenção Psicossocial (Caps) e dos Núcleos de Atenção Psicossocial
(Naps) foram instituídos, enquanto unidades de assistência que, em
oposição a essa concepção, procuram efetivar uma proposta de

26
desinstitucionalização da loucura.

2:
:1
II. Uma forma de abordagem da saúde mental, numa perspectiva

18
preventiva, é aquela que enfoca o processo de adoecimento como

2
02
uma resposta às crises evolutivas, de caráter físico, emocional ou

/2
social, inerentes ao ciclo vital normal. Os conflitos subjacentes a

02
4/
esses momentos evolutivos têm a capacidade de promover um

-2
processo de desadaptação e, conseqüentemente, de adoecimento.

om
Neste contexto, é importante frisar que o conceito de crise não se

l.c
ai
confunde com o de doença.

tm
III. Para a promoção da saúde mental, considerando o conceito de

ho
n@
crise, temos as ações preventivas que podem ser tipificadas como
yo
primária, secundária ou terciária. A primária, particularmente,
na

corresponde ao conjunto de ações direcionado para as condições


be

etiológicas, individuais e sociais, que favorecem o aparecimento das


lla
rie

doenças mentais, ou seja, os fatores de risco. Intervindo sobre esses


ab

fatores, diminui-se a incidência das doenças.


-g

Assinale a alternativa que identifica o(s) item(ns) correto(s).



2
-7
02

A) I e II, apenas.
.1

B) I e III, apenas.
76
.6

C) II e III, apenas.
22

D) III, apenas.
-9

E) I, II e III.
do
ru
se

112. UPENET/IAUPE - Cabo de Santo Agostinho - Psicólogo - 2006


s
ia

Sobre o processo de reforma psiquiátrica no Brasil, é incorreto afirmar.


r
fa

A) O Hospício Pedro II é um dos marcos do momento histórico no qual a loucura


n
yo

passa a ser considerada como doença mental e, portanto, merecedora de um


na
be

espaço social próprio, o hospício, que deve servir a sua reclusão e tratamento.
lla

B) Nos anos 80, surge o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) o
ie

qual privilegia a discussão e a adoção de práticas de desinstitucionalização.


br
ga

C) A reforma psiquiátrica vincula-se, idologicamente, ao movimento de higiene


mental, cristalizado na Liga Brasileira de Higiene Mental, cujo princípio
fundamental é o combate a posturas eugenistas, xenofóbicas, antiliberais e
racistas.
D) O Centro de Atenção Psicossocial (Caps), enquanto serviço de assistência que
promove a desinstitucionalização da loucura, inclui, dentre suas ações, o
atendimento em grupo (psicoterapia, grupo operativo, oficina terapêutica etc.).
E) Na década de 60, vemos a instituição de um modelo privatizante, o qual se

| 236
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

caracteriza pela transformação da doença mental em mercadoria.

113. UPENET/IAUPE - Cabo de Santo Agostinho - Psicólogo - 2006


Sobre a reforma psiquiátrica, tal qual instituída na Lei 10216, que dispõe sobre
a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, é incorreto
afirmar.
A) Protege o portador de transtorno mental contra qualquer forma de abuso e

26
exploração.


2:
:1
B) Permite ao portador de transtorno mental o livre acesso aos meios de

18
comunicação disponíveis.


2
02
C) Circunscreve a internação a duas modalidades, a voluntária e a compulsória,

/2
sendo a primeira por iniciativa do portador de transtorno mental, e a segunda, por

02
4/
determinação da justiça.


-2
D) Estabelece que o portador de transtorno mental deve ser tratado em ambiente

om
terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis.


l.c
ai
E) Deve receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu

tm
ho
tratamento.
n@
yo
114. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Cupira - 2009
na

No âmbito da Reforma Psiquiátrica, temos a publicação da Portaria 336/2002,


be
lla

do Ministério da Saúde, a qual instituiu o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)


rie

como uma modalidade de serviço de assistência ao portador de transtornos


ab

mentais. Nesse contexto, sobre o CAPS, é INCORRETO afirmar que


-g
2

A) propicia um regime de tratamento intensivo, semi-intensivo e não-intensivo.



-7
02

B) entre os tipos de assistência prestada, temos a individual, familiar e atividades


.1

comunitárias.

76
.6

C) comporta, necessariamente, uma equipe multiprofissional (psicólogo, médico,


22

enfermeiros etc.).
-9

D) funciona, se necessário, num hospital, com o uso dos recursos físicos, materiais
do
ru

e humanos deste.
se

E) realiza, prioritariamente, o atendimento a pacientes com transtornos mentais


s
ia

severos e persistentes.
r
fa
n
yo

115. UPENET/IAUPE - Secretaria de Educação de Pernambuco - 2013


na
be

A partir do contexto da Reforma Psiquiátrica no Brasil, analise as afirmações


lla

abaixo.
ie
br

I. Em 6 de abril de 2001, com a aprovação da lei 10.216, a qual versa sobre a


ga

proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, fica


instituído que o tratamento deverá promover uma assistência integral,
incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos,
ocupacionais, de lazer e outros. Esse tratamento terá como finalidade
permanente a reinserção social do paciente.
II. Na década de 60, com a Liga Brasileira de Higiene Mental, a qual cristaliza
o movimento de higiene mental, observa-se o início da reforma psiquiátrica

| 237
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

no Brasil, deixando a doença mental de ser um objeto de exclusão social, e,


também, de lucro, uma mercadoria, a ser comercializada pelo setor privado,
especialmente os hospitais psiquiátricos.
III. Nos anos 80, com o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental
(MTSM), movimento social cujo lema é ”́ Por uma sociedade sem
Manicômios”, privilegia-se a desinstitucionalização, na qual se propõe a
progressiva extinção dos hospitais psiquiátricos e sua substituição por

26
outros modalidades e práticas assistenciais, como, por exemplo, aquela

2:
:1
atualmente prestada pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

18
Assinale a alternativa que identifica a (s) afirmação (ões) INCORRETA (S).

2
02
A) I, apenas.


/2
B) I e III, apenas.

02
4/
C) II e III, apenas.

-2
D) II, apenas.


om
E) I, II e III.

l.c
ai
tm
116. O objetivo da reforma psiquiátrica no Brasil foi de

ho
n@
(A) implementar uma rede de atenção substitutiva que eliminou completamente os
yo
hospitais psiquiátricos.
na

(B) proporcionar serviços complementares para as internações psiquiátricas.


be
lla

(C) reestruturar o sistema público e privado de atendimento à Saúde Mental


rie

(D) estimular a integração da academia, usuários e profissionais ao atendimento da


ab

família no lugar do paciente.


-g
2
-7
02

117. Considerando a Política Nacional de Saúde Mental e a Lei nº


.1

10.216/2001, é correto afirmar que


76
.6

(A) A internação é um paliativo indicado sempre que houver disponibilidade de


22

recursos extra-hospitalares.
-9

(B) A internação psiquiátrica será realizada mediante laudo médico ou psicológico


do
ru

circunstanciado que caracterize os seus motivos.


se

(C) A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, pode
s
ia

entrar e sair a qualquer momento da internação, independentemente de


r
fa

declaração de que optou por esse regime de tratamento.


n
yo

(D) O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do


na
be

paciente em seu meio.


lla
ie

118. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:


br
ga

(A) voluntária, involuntária e compulsória.


(B) judicial, administrativa e médica.
(C) leve, médio e moderado.
(D) EMAD, EMAP I e EMAP II

119. Considerando a Política Nacional de Saúde Mental e a Lei nº


10.216/2001, é correto afirmar que

| 238
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(A) O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente


exclusivamente.
(B) A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico
devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina – CRM do Estado onde
se localize o estabelecimento.
(C) Cabe ao psicólogo o desenho e aplicação do Projeto Terapêutico Singular.
(D) Pacientes usuários de drogas não podem internar-se voluntariamente.

26
2:
:1
120. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental expressos na Lei

18
nº 10.216/2001, exceto:

2
02
(A) ser acompanhada de um advogado e conhecer os seus direitos.

/2
(B) ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas

02
4/
necessidades

-2
(C) ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a

om
necessidade ou não de sua hospitalização involuntária

l.c
ai
(D) ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.

tm
ho
121. Os Centros de Atenção Psicossocial n@
yo
(A) são serviços complementares
na

(B) são de caráter fechado


be

(C) não integram a Rede de Atenção Psicossocial


lla
rie

(D) constituem a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica.


ab
-g

122. Considerando a atuação do CAPS no território, é correto afirmar que


2
-7

(A) Não atende a usuários de crack e drogas.


02
.1

(B) Destina-se a populações em risco social, preferindo-se o encaminhamento ao


76

CREAS quando detectado problema de saúde mental.


.6
22

(C) Suas ações são realizadas prioritariamente em espaços coletivos


-9

(D) Não possui psicólogo em sua equipe básica.


do
ru
se

123. O CAPS do tipo I


s
ia

(A) Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima de setenta
r
fa

mil habitantes
n
yo

(B) Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima de quinze
na

mil habitantes
be
lla

(C) Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima de cento e
ie

cinquenta mil habitantes


br
ga

(D) Indicado para municípios ou regiões com população acima de cem mil
habitantes.

124. O CAPS que atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam
intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras
drogas e que proporciona serviços de atenção contínua, com
funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana,
ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno é o CAPS

| 239
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(A) AD III
(B) AD
(C) i
(D) II

125. O último CAPS criado e instituído no Brasil foi o


(A) CAPS LGBT

26
(B) CAPS V

2:
:1
(C) CAPS AD IV

18
(D) CAPS i+

2
02
/2
126. São pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial nas Estratégias

02
4/
de Desinstitucionalização:

-2
(A) SRTs e Hospitais Psiquiátricos

om
(B) Programa de Volta para Casa e Brasil sem Manicômios

l.c
ai
(C) RAPS e Liberdade Assistida

tm
(D) Programa de Saúde Mental e EMAD I

ho
n@
yo
127. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que
na

oferecem atendimento individual (medicamentoso, psicoterápico, de


be

orientação, entre outros) são os seguintes:


lla
rie

(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV


ab

(B) CAPS-I, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas


-g

(C) CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas


2
-7

(D) CAPS-I, CAPS-II e CAPS-III apenas.


02
.1
76

128. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que


.6
22

oferecem atendimento em grupo são os seguintes:


-9

(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV


do
ru

(B) CAPS-I, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas


se

(C) CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas


s
ia

(D) CAPS-I, CAPS-II e CAPS-III apenas.


r
fa
n
yo

129. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que


na

oferecem visita domiciliar são os seguintes:


be
lla

(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV


ie

(B) CAPS-I, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas


br
ga

(C) CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas


(D) CAPS-I, CAPS-II e CAPS-III apenas.

130. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que


oferecem desintoxicação são os seguintes:
(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV
(B) CAPS-I, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas
(C) CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas

| 240
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(D) CAPSad apenas.

131. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que


oferecem atendimento 24 horas são os seguintes:
(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV
(B) CAPS-III, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas
(C) CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas

26
(D) CAPSad apenas.

2:
:1
18
132. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que

2
02
atendem pessoas em sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool

/2
e outras drogas ou pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de

02
4/
álcool, crack e outras drogas são os seguintes:

-2
(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV

om
(B) CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas.

l.c
ai
(C) CAPS-III, CAPSi e CAPSad apenas.

tm
(D) CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas.

ho
n@
yo
133. É considerado um serviço aberto que funciona junto a cenas abertas de
na

uso de drogas (nos pontos de droga) e que pode atender crianças e


be

adolescentes o
lla
rie

(A) CAPSad-IV
ab

(B) CAPSad
-g

(C) CAPSad-III
2
-7

(D) CAPS-III
02
.1
76

134. As Unidades de Acolhimento são consideradas


.6
22

(A) Acolhimento involuntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades


-9

decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade


do
ru

social e/ou familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo.


se

(B) Estruturas da RAPS substitutivos ao CAPS em municípios com menos de quinze


s
ia

mil habitantes
r
fa

(C) Abrigos que recebem em um mesmo local pessoas de todas as idades e com
n
yo

risco social.
na

(D) Estruturas de atendimento à população constituída por Estados, por Municípios


be
lla

e pelo Distrito Federal, como unidade pública ou em parceria com instituições ou


ie

entidades sem fins lucrativos.


br
ga

135. As Unidades de Acolhimento


(A) Funcionam 24 horas do dia e nos 7 dias da semana e possuem caráter
residencial transitório.
(B) As ações a serem desenvolvidas pelas Unidades de Acolhimento e o tempo de
permanência de cada usuário deverão estar previstas no Projeto Terapêutico
Singular, tendo como parâmetro o limite de três meses.

| 241
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(C) A unidade de atendimento para acolhimento adulto deve ser referência para
Municípios ou regiões com população igual ou superior de 15.000 habitantes. Se for
Acolhimento Infanto-Juvenil, deve ser instalada em locais com população igual ou
superior a 10.000 habitantes.
(D) Entre os profissionais de nível superior da Unidade de Acolhimento estão o
assistente social, o educador físico, o enfermeiro, o psicólogo, o arte terapeuta, o
terapeuta ocupacional, o advogado e o médico.

26
2:
:1
136. Os Serviços Residenciais Terapêuticos são moradias inseridas na

18
comunidade, destinadas a cuidar dos portadores de transtornos mentais

2
02
crônicos com necessidade de cuidados de longa permanência,

/2
prioritariamente egressos de internações psiquiátricas e de hospitais de

02
4/
custódia, que não possuam suporte financeiro, social e/ou laços familiares

-2
que permitam outra forma de reinserção. Esse serviço não deve

om
(A) considerar prescindível o Projeto Terapêutico

l.c
ai
(B) ser modalidade assistencial substitutiva da internação psiquiátrica prolongada

tm
(C) ter no máximo 10 moradores

ho
n@
(D) acolher pessoas com internação de longa permanência, egressas de hospitais
yo
psiquiátricos e hospitais de custódia
na
be

137. O SRT Tipo II apresenta


lla
rie

(A) modalidades de moradia destinadas às pessoas com transtorno mental e


ab

acentuado nível de dependência, especialmente em função do seu


-g

comprometimento físico, que necessitam de cuidados permanentes específicos.


2
-7

(B) atendimento individual ou grupal às pessoas com transtornos mentais,


02
.1

familiares e educação continuada à profissionais dependentes químicos.


76

(C) dispensação medicamentosa e bolsa-egresso como sua principal ação social e


.6
22

de saúde mental.
-9

(D) a inserção em uma família substituta em grau de guarda, tutela ou adoção.


do
ru
se

138. Não cabe aos Serviços Residenciais Terapêuticos


s
ia

(A) prover auxílio reabilitação para pessoas com transtorno mental egressas de
r
fa

internação de longa permanência.


n
yo

(B) promover a reinserção desta clientela à vida comunitária


na

(C) garantir assistência aos portadores de transtornos mentais com grave


be
lla

dependência institucional que não tenham possibilidade de desfrutar de inteira


ie

autonomia social e não possuam vínculos familiares e de moradia


br
ga

(D) atuar como unidade de suporte destinada, prioritariamente, aos portadores de


transtornos mentais submetidos a tratamento psiquiátrico em regime hospitalar
prolongado

139. A Rede de Atenção Psicossocial busca


(A) extinguir os leitos de hospitais psiquiátricos oferecendo serviços extra-
hospitalares substitutivos, como o CAPS e o Hospital-Dia

| 242
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(B) estabelecer uma rede de diagnóstico em saúde mental baseada em três eixos:
saúde ocupacional, saúde comunitária e saúde psiquiátrica.
(C) ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com
sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes
do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
(D) Atender exclusivamente pessoas com sofrimento ou transtorno mental com
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas

26
2:
:1
140. Os Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental deverão ter um

18
Projeto Terapêutico baseado nos seguintes princípios e diretrizes, exceto:

2
02
(A) ser centrado nas necessidades dos usuários, visando à construção progressiva

/2
da sua autonomia nas atividades da vida cotidiana e à ampliação da inserção social

02
4/
(B) objetivas as cenas abertas do caráter transitório de ação para a reinserção social

-2
e comunitária ou reinternação em hospital psiquiátrico.

om
(C) ter como objetivo central contemplar os princípios da reabilitação psicossocial,

l.c
ai
oferecendo ao usuário um amplo projeto de reintegração social, por meio de

tm
programas de alfabetização, de reinserção no trabalho, de mobilização de recursos

ho
n@
comunitários, de autonomia para as atividades domésticas e pessoais e de estímulo
yo
à formação de associações de usuários, familiares e voluntários
na

(D) respeitar os direitos do usuário como cidadão e como sujeito em condição de


be

desenvolver uma vida com qualidade e integrada ao ambiente comunitário


lla
rie
ab

141. São diretrizes da RAPS, exceto


-g

(A) ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral


2
-7

(B) combate a estigmas e preconceitos


02
.1

(C) promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde


76

(D) desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos


.6
22
-9

142. São objetivos específicos da RAPS, exceto:


do
ru

(A) prevenir o consumo e a dependência de crack, álcool e outras drogas.


se

(B) promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com transtorno mental e


s
ia

incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras


r
fa

drogas na sociedade, por meio do acesso ao trabalho, renda e moradia solidária.


n
yo

(C) promover mecanismos de formação permanente aos profissionais de saúde.


na

(D) incrementar a política de redução de danos estimulando o uso consciente e


be
lla

recreativo de drogas.
ie
br
ga

143. Na RAPS, a atenção Básica em saúde é formada, entre outros, pelos


seguintes pontos de atenção:
(A) NASF, ECr, Centros de Convivência e Cultura e UBS.
(B) SAMU 192, UPA 24 horas, CAPS e NASF.
(C) NASF, Estratégia de Saúde da Família e CAPS.
(D) Unidades Básicas de Saúde e CAPS.

| 243
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

144. Na RAPS, a atenção Psicossocial em saúde é formada, entre outros,


pelos seguintes pontos de atenção:
(A) NASF, ECr, Centros de Convivência e Cultura e UBS.
(B) SAMU 192, UPA 24 horas, CAPS e NASF.
(C) NASF, Estratégia de Saúde da Família e CAPS.
(D) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades e Equipe
Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental/Unidades

26
Ambulatoriais Especializadas.

2:
:1
18
145. Na RAPS, a atenção de Urgência e Emergência é formada, entre outros,

2
02
pelos seguintes pontos de atenção

/2
(A) UPA 24 horas e SAMU 192.

02
4/
(B) CAPSad-IV e UBS

-2
(C) CAPS e UBS

om
(D) Sala de Estabilização e SRTs

l.c
ai
tm
146. Na RAPS, a atenção Residencial de Caráter Transitório é formada, entre

ho
outros, pelos seguintes pontos de atenção n@
yo
(A) Unidade de Acolhimento e Serviços de Atenção em Regime Residencial
na

(B) Serviços Residenciais Terapêuticos e Hospital Psiquiátrico Especializado


be

(C) Unidade de Referência Especializada em Hospital Geral e Hospital dia


lla
rie

(D) Hospital dia e Serviços Residenciais Terapêuticos


ab
-g

147. O serviço de saúde constituído por equipe multiprofissional responsável


2
-7

por um conjunto de ações de saúde, de âmbito individual e coletivo, que


02
.1

abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o


76

diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a


.6
22

manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver a atenção integral que


-9

impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes


do
ru

e condicionantes de saúde das coletividades recebe o nome de


se

(A) Unidade Básica de Saúde


s
ia

(B) Centro de Atenção Psicossocial


r
fa

(C) Equipe de Consultório na Rua


n
yo

(D) Serviço Residencial Terapêutico


na
be
lla

148. A intersetorialidade permite o estabelecimento de espaços


ie

compartilhados entre instituições e setores de governos e entre diferentes


br
ga

esferas de governo - federal, estadual e municipal, que atuam na produção


da saúde, na formulação, implementação e acompanhamento de políticas,
públicas e privadas, que possam ter impacto sobre a saúde da população.
Nos estados e municípios envolve órgãos dos governos locais, estaduais e
municipais, estruturas derivadas dos ministérios que atuam nas regiões
Constituem ações de intersetorialidade, exceto
(A) a autonomia administrativa das unidades de atendimento da RAPS
(B) o melhor encaminhamento do usuário de acordo com a sua necessidade

| 244
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(C) estabelecimento mais adequado de políticas públicas através de integração


vertical e horizontal dos atores envolvidos.
(D) o matriciamento

149. O matriciamento é um princípio que ocorre


(A) no encaminhamento ao especialista
(B) no atendimento individual pelo profissional de saúde mental

26
(C) na intervenção psicossocial coletiva realizado apenas pelo profissional de saúde

2:
:1
mental

18
(D) na interconsulta e discussão de casos clínicos

2
02
/2
150. Segundo a RAPS, o principal matriciador em saúde mental é o(a)

02
4/
(A) CAPS

-2
(B) Hospital Psiquiátrico

om
(C) Médico Psiquiatra

l.c
ai
(D) Secretaria de Saúde do Município

tm
ho
151. O Projeto Terapêutico Singular pode ser n@
yo
(A) individual, familiar, coletivo e territorial
na

(B) individual apenas


be

(C) familiar ou individual apenas


lla
rie

(D) individual ou de trabalho apenas


ab
-g

152. Considerando a Portaria nº 121 de 2012 – institui Unidade de


2
-7

Acolhimento – é correto afirmar que


02
.1

(A) a Unidade de Acolhimento funcionará dentro dos Centros de Atenção


76

Psicossocial
.6
22

(B) as Unidades de Acolhimento são Parcerias Público-Privadas que podem ser


-9

instituídas em municípios com mais de 20 mil habitantes


do
ru

(C) as Unidades de Acolhimento são de caráter residencial transitório


se

(D) as Unidades de Acolhimento não recebem usuários de álcool, preferindo-se o


s
ia

encaminhamento para o CAPS-ad


r
fa
n
yo

153. Considerando a Portaria nº 121 de 2012 – institui Unidade de


na

Acolhimento – é correto afirmar que


be
lla

(A) A Unidade de Acolhimento tem como objetivo oferecer acolhimento


ie

compulsório e cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do


br
ga

uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e/ou


familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo.
(B) As ações a serem desenvolvidas pelas Unidades de Acolhimento e o tempo de
permanência de cada usuário deverão estar previstas no Projeto Terapêutico
Singular, tendo como parâmetro o limite de três meses.
(C) O Projeto Terapêutico Singular deverá indicar a linha de cuidado (Hospital Geral
e/ou UPA e/ou Portas Hospitalares de Atenção à Urgência) de referência para a
Unidade de Acolhimento, garantindo-se apoio qualificado aos usuários.

| 245
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(D) O CAPS de referência será responsável pela elaboração do projeto terapêutico


singular de cada usuário, considerando a hierarquização do cuidado e priorizando
a atenção em serviços comunitários de saúde.

154. Considerando o disposto na Portaria nº 121 de 2012 – que institui


Unidade de Acolhimento – é correto afirmar que
(A) A Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil é destinada às crianças e aos

26
adolescentes, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) anos incompletos, de ambos os sexos

2:
:1
(B) A Unidade de Acolhimento Adulto terá disponibilidade de 20 (vinte) a 30 (trinta)

18
vagas

2
02
(C) A Unidade de Acolhimento poderá ser constituída por Estados, por Municípios e

/2
pelo Distrito Federal, como unidade pública ou em parceria com instituições ou

02
4/
entidades sem fins lucrativos

-2
(D) O profissional de nível universitário na área da psicologia comporá a equipe

om
auxiliar de atendimento da Unidade de Acolhimento Adulto, que somente poderá

l.c
ai
ser composta após a contratação de duas equipes básicas com 5 (cinco) membros

tm
cada

ho
n@
yo
155. Considerando o disposto na Portaria nº 3.588 de 2017, que dispõe sobre
na

a RAPS e que foi reeditada pelas Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6 de


be

2017, é correto afirmar que


lla
rie

(A) O CAPS AD IV é o Ponto de Atenção Especializada que integra a Rede de Atenção


ab

Psicossocial, destinado a proporcionar a atenção integral e contínua a pessoas com


-g

necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas, com


2
-7

funcionamento 12 horas por dia, de segunda à sábado.


02
.1

(B) O CAPS AD IV poderá se destinar a atender adultos ou crianças e adolescentes,


76

conjunta ou separadamente.
.6
22

(C) O CAPS AD IV não funcionará junto a cenas abertas de uso de drogas.


-9

(D) O CAPS AD IV será criado em Municípios com população acima de 1.000.000


do
ru

habitantes, bem como nas capitais estaduais.


se
s
ia

156. Considerando o disposto na Portaria nº 3.588 de 2017, que dispõe sobre


r
fa

a RAPS e que foi reeditada pelas Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6 de


n
yo

2017, é correto identificar como diretrizes de funcionamento do CAPS-AD IV,


na

exceto
be
lla

(A) adequar a oferta de serviços às necessidades dos usuários, recorrendo às


ie

tecnologias de alta exigência, tais como acomodação dos horários, acolhimento de


br
ga

usuários mesmo sob o efeito de substâncias, dispensação de insumos de proteção


à saúde e à vida
(B) ter disponibilidade para acolher e tratar casos novos e já vinculados, sem
agendamento prévio e sem qualquer outra barreira de acesso
(C) articular-se com a Rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) da Região
de Saúde a que pertença, para acompanhamento compartilhado de casos, quando
necessário

| 246
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Professor Alyson Barros
Aula 01

(D) produzir, em conjunto com o usuário e seus familiares, um Projeto Terapêutico


Singular que acompanhe o usuário nos contextos cotidianos, promovendo e
ampliando as possibilidades de vida e mediando suas relações sociais

157. Considerando o disposto na Portaria nº 3.588 de 2017, que dispõe sobre


a RAPS e que foi reeditada pelas Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6 de
2017, é correto identificar como tipos de CAPS AD-IV:

26
(A) novo e reestruturado

2:
:1
(B) infantil, adulto e infantil/adulto

18
(C) pequeno e médio porte

2
02
(D) tradicional e 24 horas

/2
02
4/
158. Considerando o disposto na Resolução nº 32 de 2017, que estabelece

-2
diretrizes para o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial, é correto

om
afirmar que são pontos de atenção, exceto

l.c
ai
(A) Atenção Básica

tm
(B) Hospitais Psiquiátricos Especializados

ho
(C) Consultórios de Rua n@
yo
(D) SAMU
na
be

159. Considerando o disposto na Portaria nº 122 de 2012, que estabelece as


lla
rie

diretrizes de funcionamento das Equipes de Consultório de Rua, é correto


ab

afirmar que
-g

(A) integram a assistência social básica e especial do SUAS, apesar de serem


2
-7

referencia para o SUS


02
.1

(B) trabalham com busca ativa


76

(C) não adotam a modalidade itinerante


.6
22

(D) são compostas por médicos e assistentes sociais


-9
do
ru

160. Considerando o disposto na Portaria nº 122 de 2012, que estabelece as


se

diretrizes de funcionamento das Equipes de Consultório de Rua, é incorreto


s
ia

afirmar que
r
fa

(A) Entende-se por agente social o profissional que desempenha atividades que
n
yo

visam garantir a atenção, a defesa e a proteção às pessoas em situação de risco


na

pessoal e social, assim como aproximar as equipes dos valores, modos de vida e
be
lla

cultura das pessoas em situação de rua.


ie

(B) As equipes de saúde da família que atendam pessoas em situação de rua


br
ga

poderão ter sua habilitação modificada para eCR, respeitados os parâmetros de


adstrição de clientela e de composição profissional previstos para cada
modalidade.
(C) Todas as modalidades de eCR poderão agregar Agentes Comunitários de Saúde,
complementando suas ações.
(D) O veículo destinado ao deslocamento da eCR não poderá manter a identificação
visual e o grafismo da eCR.

| 247
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

161. Considerando o disposto na Portaria nº 825 de 2016, reeditada pela


Portaria de Consolidação nº 5 de 2017 e que trata da Atenção Domiciliar no
âmbito do Sistema Único de Saúde, é incorreto identificar o seguinte
conceito
(A) Projeto Coordenado de Trabalho Domiciliar: estratégia compartilhada entre
profissionais do SUS e da iniciativa privada para o gerenciamento de ações e
registro das ações realizadas no âmbito domiciliar

26
(B) Atenção Domiciliar: modalidade de atenção à saúde integrada às Rede de

2:
:1
Atenção à Saúde, caracterizada por um conjunto de ações de prevenção e

18
tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em

2
02
domicílio, garantindo continuidade de cuidados

/2
(C) Cuidador: pessoa(s), com ou sem vínculo familiar com o usuário, apta(s) para

02
4/
auxiliá-lo em suas necessidades e atividades da vida cotidiana e que, dependendo

-2
da condição funcional e clínica do usuário, deverá(ão) estar presente(s) no

om
atendimento domiciliar

l.c
ai
(D) Serviço de Atenção Domiciliar: serviço complementar aos cuidados realizados

tm
na atenção básica e em serviços de urgência, substitutivo ou complementar à

ho
n@
internação hospitalar, responsável pelo gerenciamento e operacionalização das
yo
Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar e Equipes Multiprofissionais de
na

Apoio
be
lla
rie
ab
-g
2
-7
02

Questões Comentadas e Gabaritadas


.1
76
.6

1. FGV – TJAM -Psicólogo – 2013


22

A respeito do programa de “Volta para Casa”, promovido pelo Ministério da Saúde,


-9

assinale a afirmativa correta


do
ru

(A) O programa foi criado juntamente com a Lei Paulo Delgado – 
Lei n. 10.216/01.
se

(B) Um dos problemas dos pacientes assistidos pelo programa é 
o elevado custo
s
ia

da medicação necessária à manutenção do 
tratamento.


r
fa
n

(C) O programa não prevê o pagamento do auxílio-reabilitação 
diretamente ao


yo
na

paciente.
be

(D) O programa não obriga o paciente a frequentar o CAPS.


lla

(E) O programa teve grande impacto no processo de 
desospitalização.


ie
br

Gabarito: E (anulável em minha opinião)


ga

Comentários: Segundo o site do programa:


O Programa De Volta para Casa
O Programa de Volta para Casa foi instituído pelo Presidente Lula, por meio da
assinatura da Lei Federal 10.708 de 31 de julho de 2003 e dispõe sobre a
regulamentação do auxílio-reabilitação psicossocial a pacientes que tenham
permanecido em longas internações psiquiátricas.
O objetivo deste programa é contribuir efetivamente para o processo de inserção

| 248
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

social dessas pessoas, incentivando a organização de uma rede ampla e


diversificada de recursos assistenciais e de cuidados, facilitadora do convívio social,
capaz de assegurar o bem-estar global e estimular o exercício pleno de seus direitos
civis, políticos e de cidadania.
Além disso, o De Volta para Casa atende ao disposto na Lei 10.216 que determina
que os pacientes longamente internados ou para os quais se caracteriza a situação
de grave dependência institucional, sejam objeto de política específica de alta

26
planejada e reabilitação psicossocial assistida.

2:
:1
Em parceria com a Caixa Econômica Federal, o programa conta hoje com mais de

18
2600 beneficiários em todo o território nacional, os quais recebem mensalmente em

2
02
suas próprias contas bancárias o valor de R$ 240,00.

/2
Em conjunto com o Programa de Redução de Leitos Hospitalares de longa

02
4/
permanência e os Serviços Residenciais Terapêuticos, o Programa de Volta para

-2
Casa forma o tripé essencial para o efetivo processo de desinstitucionalização e

om
resgate da cidadania das pessoas acometidas por transtornos mentais submetidas

l.c
ai
à privação da liberdade nos hospitais psiquiátricos brasileiros.

tm
O auxílio-reabilitação psicossocial, instituído pelo Programa de Volta para Casa,

ho
n@
também tem um caráter indenizatório àqueles que, por falta de alternativas, foram
yo
submetidos a tratamentos aviltantes e privados de seus direitos básicos de
na

cidadania.
be
lla

Fonte: http://www.ccs.saude.gov.br/vpc/programa.html
rie
ab

2. FGV – TJAM -Psicólogo – 2013


-g
2

Na base da Reforma Psiquiátrica, é possível considerar várias situações


-7
02

importantes.
.1

A esse respeito, assinale a afirmativa correta.


76
.6

(A) A principal influência para o Movimento dos Trabalhadores em Saúde foi a


22

Psiquiatria Preventiva de Gerald Caplan.


-9

(B) A redução do tempo de internações para, no máximo, sessenta dias, proposta


do
ru

no Manual de Assistência em Saúde(INPS/1975), teve apoio de muitos proprietários


se

de clínicas particulares.
s
ia

(C) O conceito de território tem a ver com a localização geográfica do CAPS.


r
fa

(D) Um dos grandes êxitos do trabalho em saúde mental têm sido as atividade
n
yo

propostas pelos CAPS, nas quais se incluem atividades profissionalizantes,


na
be

encontros sociais, atividades de lazer, etc.


lla

(E) Um aspecto importante das propostas da saúde mental é a criação de


ie

dispositivos que facilitem o trabalho de campo.


br
ga

Gabarito: E
Comentários: A atual visão da saúde mental contempla o trabalho de campo como
forma de promoção da saúde. Esse trabalho de campo significa ultrapassar as
barreiras das instituições tradicionais e levar a assistência mental as locais onde as
pessoas necessitam de maior apoio. Um exemplo disso são as políticas de redução
de danos.
A Política de Redução de Danos baseia-se nos modelos teóricos sócio-

| 249
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

cultural e geopolítico estrutural que consideram a problemática das drogas como


uma questão social, cujas intervenções têm por objetivo principal minimizar os
efeitos danosos das drogas, buscando a melhoria do bem-estar físico e social dos
usuários e ajudá-los a atuar socialmente. Nessa abordagem são realizados
trabalhos de campo nas ruas, em hospitais e em prisões, buscando tornar mais
acessíveis os serviços de saúde e propiciar oportunidades de reabilitação social.
Fonte: SOUZA, Jacqueline, KANTORSKI, Luciane Prado, GONÇALVES, Sérgio

26
Eduardo, MIELKE, Fernanda Barreto, GUADALUPE, Danieli Bispo. Centro De Atenção

2:
:1
Psicossocial Álcool E Drogas E Redução De Danos: Novas Propostas, Novos Desafios.

18
R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007 abr/jun; 15(2):210-7.

2
02
/2
02
3. FGV – TJ/AM – Psicólogo - 2013

4/
As residências terapêuticas são modalidades propostas pela Reforma Psiquiátrica

-2
para auxiliar a reinserção social do paciente que teve longas internações e não

om
manteve laços sociais que permitam sua reintegração à família.

l.c
ai
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

tm
(A) Cada residência terapêutica não deve ter mais do que seis participantes.

ho
n@
(B) A cada seis meses, um dos pacientes moradores da residência fica responsável
yo
pela casa, o que é decidido pelos profissionais de saúde juntamente com os outros
na

moradores .
be
lla

(C) Cada residência deve contar com profissionais de saúde, que fazem o
rie

acompanhamento terapêutico em grupo dos pacientes, bem como organizam


ab

oficinas nos moldes do CAPS.


-g
2

(D) Uma das dificuldades dos cuidadores que atuam junto aos pacientes é a
-7
02

ausência de avaliações sistemáticas que focalizem as dificuldades encontradas.


.1

(E) O cuidador não deve ter inserção no cotidiano da casa.


76
.6

Gabarito: D
22

Comentários: As dinâmicas internas das residências, composição e moldes de


-9

tratamento oferecidos variam em cada residência terapêutica. O cuidador insere-se


do
ru

dentro do cotidiano dos residentes e da casa de cada um dos atendidos. No entanto,


se

não encontrei justificativa que referencie a letra D. Você consegue?


s
ia
r
fa
n
yo

4. FGV – TJ/AM – Psicólogo - 2013


na
be

Com relação às equipes matriciais, uma nova modalidade de recurso para o


lla

atendimento no SUS, assinale a afirmativa correta.


ie
br

(A) A descentralização e a relativa intervenção da Federação na 
atuação cotidiana


ga

são vistas como positivas para a autonomia 
das equipes de saúde.


(B) O Sistema de Saúde apresenta um grau de integração aquém 
do que seria
necessário para uma atuação efetiva dos 
profissionais.
(C) Os Profissionais de Referência não se responsabilizam pela 
coordenação e
condução de um caso individual, familiar ou 
comunitário:
(D) Não é função de a equipe matricial dar suporte técnico- 
pedagógico às Equipes
de Referência.

| 250
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(E) Em locais em que não existam CAPS, as Equipes Matriciais 
devem acompanhar
um mínimo de 8 Equipes de Referência, sendo compostas por diferentes
profissionais.
Gabarito: B
Comentários: Vejamos:
Matriciamento ou apoio matricial é um novo modo de produzir saúde em que
duas ou mais equipes, num processo de construção compartilhada, criam uma

26
proposta de Intervenção pedagógico-terapêutica.

2:
:1
No processo de integração da saúde mental à atenção primária na realidade

18
brasileira, esse novo modelo tem sido o norteador das experiências implementadas

2
02
em diversos municípios, ao longo dos últimos anos. Esse apoio matricial, formulado

/2
02
por Gastão Wagner Campos (1999), tem estruturado em nosso país um tipo de

4/
cuidado colaborativo entre a saúde mental e a atenção primária.

-2
Tradicionalmente, os sistemas de saúde se organizam de uma forma vertical

om
(hierárquica), com uma diferença de autoridade entre quem encaminha um caso e

l.c
ai
quem o recebe, havendo uma transferência de responsabilidade ao encaminhar. A

tm
ho
comunicação entre os dois ou mais níveis hierárquicos ocorre, muitas vezes, de
n@
forma precária e irregular, geral- mente por meio de informes escritos, como
yo
pedidos de parecer e formulários de contrarreferência que não oferecem uma boa
na

resolubilidade.
be
lla

A nova proposta integradora visa transformar a lógica tradicional dos sistemas de


rie

saúde: encaminhamentos, referencias e contrarreferências, protocolos e centros de


ab
-g

regulação. Os efeitos burocráticos e pouco dinâ- micos dessa lógica tradicional


2

podem vir a ser atenuados por ações horizontais que integrem os componentes e
-7
02

seus saberes nos diferentes níveis assistenciais.


.1

Na horizontalização decorrente do processo de matriciamento, o sistema de


76
.6

saúde se reestrutura em dois tipos de equipes:


22

♦ equipe de referencia;
-9

♦ equipe de apoio matricial.


do
ru

Na situação especifica do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, as equipes da


se

Estratégia de Saúde da Família (ESF) funcionam como equipes de referencia


s
ia

interdisciplinares, atuando com uma responsabilidade sanitária que inclui o


r
fa

cuidado longitudinal, além do atendimento especializado que realizam


n
yo

concomitantemente. E a equipe de apoio matricial, no caso especifico desse guia


na
be

pratico, é a equipe de saúde mental.


lla

Segundo Campos e Domitti (2007, p. 400), a relação entre essas duas equipes
ie
br

constitui um novo arranjo do sistema de saúde:


ga

apoio matricial e equipe de referencia são, ao mesmo tempo,


arranjos organizacionais e uma metodologia para gestão do
trabalho em saúde, objetivando ampliar as possibilidades de
realizar-se clinica amplia- da e integração dialógica entre
distintas especialidades e profissões.
O apoio matricial é distinto do atendimento realizado por um especialista dentro
de uma unidade de atenção primaria tradicional. Ele pode ser entendido com base

| 251
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

no que aponta Figueiredo e Campos (2009): “um suporte técnico especializado que
é ofertado a uma equipe interdisciplinar em saúde a fim de ampliar seu campo de
atuação e qualificar suas ações”.
Fonte: Guia Prático de Matriciamento em Saúde Mental. Ministério da Saúde, 2011.

5. FGV – TJ/AM – Psicólogo - 2013


Uma moça de dezenove anos, que trabalhava como empregada doméstica na casa

26
de duas senhoras idosas, entrou em crise depois de romper o noivado. Segundo as

2:
:1
testemunhas, não queria se levantar da cama, chorava muito, insinuava que “poderia

18
fazer alguma bobagem” e falava coisas desconexas. Assustadas, as senhoras

2
02
chamaram a emergência psiquiátrica que avaliou a paciente, que se mostrou

/2
02
colaborativa, estabelecendo boa relação com o médico, contando sua história de

4/
forma coerente. Ao final da avaliação, a paciente foi medicada e orientada a buscar

-2
um ambulatório de saúde mental.

om
Com base no caso descrito, assinale a afirmativa correta.

l.c
ai
(A) A paciente deveria ter sido internada para melhor avaliação, uma vez que falava

tm
em “fazer alguma bobagem”.

ho
(B) O quadro sugere o início de um surto esquizofrênico. n@
yo
(C) A orientação do médico está de acordo com as atuais 
diretrizes da política de
na

atendimento em saúde mental.


be
lla

(D) O quadro sugere um transtorno hebefrênico.


rie

(E) O quadro sugere um transtorno depressivo agudo.


ab
-g

Gabarito: C
2

Comentários: As atuais diretrizes sobre saúde mental, pós reforma psiquiátrica,


-7
02

indicam que o paciente deve ser tratado em seu contexto e, preferencialmente,


.1

devem adentrar no sistema de saúde pelos serviços de menor complexidade, como


76
.6

os ambulatórios.
22
-9

6. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019


do
ru

No que se refere à psicologia da saúde e à atuação do psicólogo nessa área, julgue


se

os itens que se seguem.


s
ia

A prevenção refere-se ao conjunto de ações direcionadas à educação, à


r
fa

proteção, à manutenção e ao aumento da saúde.


n
yo

( ) Certo ( ) Errado
na
be

Gabarito: E
lla

Comentários: Se a assertiva tivesse parado em “educação”, estaria correto.


ie
br

Guarde isso em seu coração: Promoção de Saúde é diferente de Prevenção


ga

de Doenças!
Vejam que preciosidade:
PROMOÇÃO DE SAÚDE: […] o conjunto de atuações dirigidas à proteção,
manutenção e aumento da saúde e, em nível operativo, ao conjunto de atuações
(centradas no indivíduo e/ ou na comunidade) relacionadas com o desenho,
elaboração, aplicação e avaliação de programas e atividades direcionadas à

| 252
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

educação, proteção, manutenção e acréscimo da saúde (dos indivíduos, grupos ou


comunidades)” (p. 61-62).
[...]
Tal como foi explicado anteriormente, a prevenção de doenças é posterior à
promoção da saúde. Assim, depois de involucrar-se com a promoção de saúde, as
intervenções do psicólogo se voltam para a prevenção de doenças nos diversos
níveis de atenção de saúde.

26
2:
:1
Prevenção e intervenção primárias

18
O primeiro nível de intervenção psicológica se faz nos serviços de APS1 e deverá

2
02
ser realizada em duas etapas: no nível da prevenção primária e no da intervenção

/2
primária.

02
4/
Prevenção primária

-2
A prevenção primária deve estar diretamente relacionada e condicionada à

om
promoção da saúde. Suas ações não devem dirigir-se a um indivíduo, senão aos

l.c
ai
planos de educação para a saúde, os quais devem ter como suporte conteúdos de

tm
outras áreas de aplicação da Psicologia (Psicologia do Trabalho, Psicologia Social,

ho
n@
Psicologia Comunitária, Psicologia Educacional). Tem como característica central a
yo
atuação nos problemas epidemiológicos da população beneficiária e investe na
na

construção de estilos de vida saudáveis e na evitação de comportamentos de riscos.


be

Busca desenvolver práticas de prevenção que se prolonguem ou se utilizem durante


lla
rie

toda a vida. Assim, a prevenção primária deverá ser realizada antes que se encontre
ab

um problema concreto. Para tal intervenção o conhecimento epidemiológico prévio


-g

do coletivo social a ser assistido deverá ser utilizado como guia das ações de saúde.
2
-7

Numa palavra: seria trabalhar com as possibilidades de que possa aparecer uma
02
.1

enfermidade. [...]
76

Intervenção primária
.6
22

A intervenção primária pode ser explicada como uma intervenção


-9

direta sobre uma queixa detectada em um indivíduo ou em um coletivo


do
ru

social. Trata-se da primeira ação de saúde ante a presença de um problema


se

que deverá ser identificado e orientado. Em seguida, se o caso necessitar de


s
ia

uma intervenção psicológica especializada será encaminhado a um dos


r
fa

outros níveis de atenção de saúde, já que neste nível a intervenção nunca


n
yo

deverá ser especializada.


na

[...]
be
lla

Prevenção e intervenção secundárias


ie

Prevenção secundária
br
ga

Faz-se nos ambulatórios e/ou centros de especialidades. Seu principal objetivo


é dar acompanhamento ao paciente ajudando-o no seguimento de seu tratamento,
seja físico ou psicológico, com o objetivo de prevenir o agravamento da doença.
Para atuar bem neste nível, os psicólogos da saúde devem lançar mão do
conhecimento produzido através das investigações das causas e fatores associados
à falta de adesão ao tratamento. Conhecer bem as características associadas à falta
de adesão a determinados tratamentos facilita a formulação de programas

| 253
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

preventivos, voltados à proposição de diversas atividades dedicadas a evitar


comportamentos que reforcem a dificuldade de seguimento do tratamento.
[...]
Intervenção secundária
Tem nas assistências especializadas a principal intervenção. Atende aos
usuários derivados dos outros níveis de assistência proporcionando-lhes os
tratamentos mais específicos. A atenção aos problemas de saúde mental tem

26
aqui seus tratamentos mais específicos lugar apropriado.

2:
:1
A intervenção secundária é o campo tradicionalmente mais conhecido e

18
desenvolvido tanto da Psicologia como das especialidades médicas em geral.

2
02
Em termos da Psicologia, possui um fundamento teórico/prático bem

/2
sedimentado na Psicologia Clínica. Quer dizer, é o campo no qual se utilizam as

02
4/
técnicas mais tradicionalmente desenvolvidas a exemplo da psicoterapia.

-2
[...]

om
Prevenção e intervenção terciárias

l.c
ai
Prevenção de terceiro nível

tm
Está involucrada com a assistência aos problemas de alta complexidade

ho
n@
derivados dos outros níveis de atenção (1º e 2º) e com as pesquisas em saúde. Em
yo
geral, faz-se nos hospitais. Entretanto, pode também ser feita nos centros de
na

especialidades. A prevenção terciária inclui o seguimento de pacientes em


be

tratamento clínico, cirúrgico, quimioterápico e radioterápico.


lla
rie

[...]
ab

Intervenção de terceiro nível


-g

A intervenção de terceiro nível, no âmbito da Psicologia da Saúde,


2
-7

tem na pesquisa uma de suas mais importantes atividades. O psicólogo da


02
.1

saúde investiga os fatores biopsicossociais que intervêm na etiologia dos


76

problemas de saúde, analisando como o entorno sociocultural afeta a


.6
22

saúde/ doença/cuidado/vida/morte em consequência dos estilos de vida.


-9

Fonte: ALVES, RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da


do
ru

Psicologia da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e


se

pesquisa [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN 978-85-7879-
s
ia

192-6. Available from SciELO Books


r
fa
n
yo

7. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019


na
be

A reabilitação e a diminuição da prevalência de enfermidades, do seu período


lla

de duração e das sequelas da doença constituem objetivos primordiais da


ie

promoção de saúde.
br
ga

( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Veja o comentário da questão anterior. Temos: promoção, prevenção
primária, prevenção secundária e prevenção terciária.

8. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019


A prevenção primária deve estar diretamente relacionada à promoção de saúde.
( ) Certo ( ) Errado

| 254
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Gabarito: C
Comentários: Segundo o texto que estudamos:
A prevenção primária deve estar diretamente relacionada e condicionada à
promoção da saúde. Suas ações não devem dirigir-se a um indivíduo, senão aos
planos de educação para a saúde, os quais devem ter como suporte conteúdos de
outras áreas de aplicação da Psicologia (Psicologia do Trabalho, Psicologia Social,
Psicologia Comunitária, Psicologia Educacional). Tem como característica central a

26
atuação nos problemas epidemiológicos da população beneficiária e investe na

2:
:1
construção de estilos de vida saudáveis e na evitação de comportamentos de riscos.

18
Busca desenvolver práticas de prevenção que se prolonguem ou se utilizem durante

2
02
toda a vida. Assim, a prevenção primária deverá ser realizada antes que se encontre

/2
02
um problema concreto. Para tal intervenção o conhecimento epidemiológico prévio

4/
do coletivo social a ser assistido deverá ser utilizado como guia das ações de saúde.

-2
Numa palavra: seria trabalhar com as possibilidades de que possa aparecer uma

om
enfermidade.

l.c
ai
Fonte: ALVES, RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da

tm
ho
Psicologia da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e
n@
pesquisa [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN 978-85-7879-
yo
192-6. Available from SciELO Books
na
be
lla
rie

9. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019


ab
-g

A intervenção primária não preconiza ações psicológicas especializadas.


2

( ) Certo ( ) Errado
-7
02

Gabarito: C
.1

Comentários: As ações especializadas devem vir na prevenção secundária e


76
.6

terciária.
22
-9

10. CESPE – TJAM – Psicólogo – 2019


do
ru

A realização de dinâmicas de grupos e a organização de grupos informativos são


se

vedadas ao psicólogo que atua na intervenção primária.


s
ia

( ) Certo ( ) Errado
r
fa

Gabarito: E
n
yo

Comentários: Vejamos:
na
be

Guia não exaustivo de atividades compatíveis com a prevenção e intervenção


lla

primárias:
ie
br

• atuar na atenção básica de saúde/APS (compor as equipes e


ga

trabalhar nas Unidades Básicas de Saúde da Família e Centros de


Saúde);
• assistir os pacientes em consultas primárias. Trindade (2007) afirma
que tal assistência não pode ser confundida, em nenhum caso, com a
prática da psicoterapia;
• atuar na saúde geral dos coletivos sociais a serem assistidos;

| 255
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

• elaborar e implementar programas de promoção e de educação


para a saúde (MARTÍNEZ, 2003);
• propor programas de humanização e melhoria da qualidade dos
serviços (TRINDADE E TEIXEIRA, 2007);
• estudar o perfil epidemiológico dos coletivos sociais sob a
responsabilidade profissional, visando a elaboração de um plano de
intervenção primária;

26
• abordar temas/problemas de saúde coletiva, como: prevenção de

2:
:1
transtornos alimentares; prevenção do abuso de drogas legais ou

18
ilegais; desenvolvimento de estilos de vida saudáveis; evitação de

2
02
comportamentos de risco; prevenção de enfermidades sexualmente

/2
transmissíveis; desenvolvimento das responsabilidades sobre a

02
4/
concepção ou evitação da gravidez indesejada; prevenção da

-2
violência (urbana, de gênero, do trânsito etc.); desenvolvimento de

om
programas sobre sexualidade; programas particularmente voltados à

l.c
ai
saúde e melhoria da qualidade de vida de idosos, frente ao

tm
envelhecimento das populações, entre outros (SANTOS E TRINDADE,

ho
1997; PÉREZ ÁLVAREZ, 1999) ; n@
yo
• participar das reuniões das unidades básicas de saúde e das equipes
na

de saúde;
be

• fazer uso das técnicas de dinâmica de grupos; • propor e organizar


lla
rie

grupos informativos (CARDOSO, 2002);


ab

• fazer interconsulta com outros profissionais de saúde;


-g

• apoiar os profissionais das escolas da comunidade sob sua


2
-7

responsabilidade através de orientações e da elaboração de


02
.1

programas de educação para a saúde;


76

• fazer encaminhamento a outros profissionais e/ou serviços tanto de


.6
22

saúde como sociais;


-9

• dar assistência por telefone ou por Internet (FORTÍN E CONSENTIDO,


do
ru

2007; FORTÍN, 2004; FREIRE E GRANDINO, 1999);


se

• fazer visitas domiciliares e assistências familiares etc.


s
ia

Fonte: ALVES, RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da


r
fa

Psicologia da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e


n
yo

pesquisa [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN 978-85-7879-
na

192-6. Available from SciELO Books


be
lla
ie

11. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020


br
ga

QUESTÃO 42
Joana é uma jovem saudável de 28 anos de idade que, para não adoecer, adota uma
dieta balanceada, não fuma e pratica atividades físicas diariamente. Ela nunca
apresentou doença grave. Maria tem 30 anos de idade, nunca teve doença grave, é
tabagista, adiciona sal extra às suas refeições, ingere fritura com frequência e é
sedentária. Após ter sido diagnosticada com hipertensão arterial sistêmica, Maria,
muito assustada com a notícia, expressou sua decisão de mudar suas condutas

| 256
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

conforme orientação médica, para manter sua pressão arterial o mais estável
possível.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) Nem Joana nem Maria realizam prevenção terciária para suas condições de
saúde.
b) Os comportamentos adotados por Joana e planejados por Maria são indicados
em todos os níveis de prevenção, exceto no caso de doença grave e avançada, pois

26
nessa situação já não há mais forma de prevenção.

2:
:1
c) O comportamento de Joana caracteriza a prevenção secundária contra doenças

18
cardiovasculares, pois ela adota condutas que minimizam a ação de fatores

2
02
controláveis causadores dessa doença.

/2
d) De acordo com o modelo transteórico de Prochaska, a decisão de Maria de mudar

02
4/
seus comportamentos inadequados caracteriza a fase de ação.

-2
e) Depois de iniciar consultas, realizar exames prescritos e mudar comportamentos

om
de risco, Maria terá iniciado o processo de reabilitação em saúde.

l.c
ai
Gabarito: A

tm
Comentários: Não há reabilitação sendo realizada para combater os efeitos das

ho
condições apresentadas. Perceba que Maria apenas planejou seus n@
yo
comportamentos. Maria está em uma etapa de “preparação”.
na

Em caso de doença grave ainda é possível trabalhar com prevenção.


be

Joana apresenta comportamentos de prevenção primária.


lla
rie

Depois de iniciar consultas, realizar exames prescritos e mudar


ab

comportamentos de risco, Maria terá iniciado o processo de reabilitação


-g

prevenção secundária em saúde.


2
-7
02
.1

12. CESPE – TJPA – Psicólogo – 2020


76

Assinale a opção correta, a respeito da inserção e do trabalho do psicólogo no


.6
22

contexto saúde-doença.
-9

a) Atualmente, a incidência de doenças agudas é menor do que há três décadas, o


do
ru

que aumenta a longevidade e reduz a demanda pelo trabalho do psicólogo da


se

saúde.
s
ia

b) A psicoeducação é inadequada para pacientes em situação de reabilitação, mas


r
fa

é útil na prevenção de doenças.


n
yo

c) Não cabe ao psicólogo sensibilizar pais para que estes imunizem os filhos contra
na

doenças infectocontagiosas, pois tal prática está fora da área de conhecimento


be
lla

desse profissional.
ie

d) Variáveis comportamentais são relevantes na prevenção da morte precoce e do


br
ga

desenvolvimento de doenças crônicas e agudas.


e) A demanda pela intervenção psicológica no processo saúde-doença é igualmente
reconhecida tanto pelos profissionais e serviços que seguem o modelo biomédico
quanto pelos que seguem o modelo biopsicossocial.
Gabarito: D
Comentários: Atualmente, a incidência de doenças agudas é menor do que há três
décadas, o que aumenta a longevidade e reduz aumenta a demanda pelo trabalho
do psicólogo da saúde.

| 257
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A psicoeducação é inadequada para pacientes em situação de reabilitação,


mas é útil na prevenção de doenças. adequada em todas as situações.
Não cabe ao psicólogo sensibilizar pais para que estes imunizem os filhos
contra doenças infectocontagiosas, pois tal prática está fora da área de
conhecimento desse profissional.
A demanda pela intervenção psicológica no processo saúde-doença é
igualmente pobremente reconhecida tanto pelos profissionais e serviços que

26
seguem o modelo biomédico, ao contrário dos quanto pelos que seguem o modelo

2:
:1
biopsicossocial.

18
2
02
13. CESPE – STJ – Psicólogo – 2018

/2
Na investigação de pensamentos, planos e comportamentos suicidas, deve-se

02
4/
evitar indagar especificamente sobre a presença de ideias de insatisfação com a

-2
vida, pois, quanto mais intenso for o desejo de morrer e menor a ambivalência entre

om
morrer e viver, maior será o risco de suicídio.

l.c
ai
( ) Certo ( ) Errado

tm
Gabarito: E

ho
Comentários: Esses assuntos devem ser clarificados. n@
yo
na

14. CESPE – IFF – Psicólogo – 2018


be

Caso clínico 6A2AAA


lla
rie

Rosa, mãe de Alan, com dezessete anos de idade, procurou a rede de atenção
ab

psicossocial (RAPS) disponível em sua região, pois estava preocupada com seu filho.
-g

Em acolhimento inicial com psicólogo e enfermeiro, após atendimento na presença


2
-7

da mãe, o adolescente afirmou que não tinha mais conseguido lidar com o
02
.1

sentimento de tristeza e angústia. Disse que não tinha amigos, que não tinha
76

vontade de fazer nada e que tinha perdido a vontade de viver. Afirmava que tinha
.6
22

um plano definido para alcançar seu objetivo, após duas tentativas de suicídio
-9

fracassadas. Pediu para que não falassem nada à sua mãe, com medo de represália
do
ru

ou mesmo da reação dela. Num primeiro momento, a mãe disse que o filho nunca
se

teve problemas escolares, mas sempre foi calado. Ressaltou que ele sempre teve
s
ia

poucos amigos e baixa autoestima, e que até o momento do atendimento, “passava


r
fa

boa parte do tempo dormindo” (sic). Ela informou que se deixasse ele passava o dia
n
yo

na cama, e que ele não tinha coragem de tirar um copo do lugar. Ela relatou: “Nem
na

comer, ele come; tenho que insistir. Não é a toa que ele perdeu 5 kg no último mês”
be
lla

(sic). Ao ser indagada se relacionava o quadro do filho a alguma situação ou


ie

contexto, a mãe respondeu: “desde que terminou com a namorada mês passado,
br
ga

Alan nunca mais foi o mesmo” (sic).


Considerando o caso clínico 6A2AAA, a atuação do psicólogo e as políticas
públicas, assinale a opção correta.
a) Para preservar a possibilidade de vínculo e posterior intervenção, é vedado ao
psicólogo a quebra de sigilo profissional especialmente quando há ideação suicida
e plano de execução nos casos como o de Alan.
b) Alan apresenta condição clínica incapacitante que se constitui como fator de
risco para situações de suicídio.

| 258
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

c) Fatores ambientais ou mesmo aspectos sociodemográficos podem constituir


fatores de risco para o quadro atual de Alan.
d) Alan apresenta risco médio, na classificação de risco.
e) No caso clínico em questão, não cabe preenchimento de ficha de notificação.
Gabarito: C
Comentários: Quando há a ideação suicida é possível a quebra do sigilo. Alan
apresenta condição clínica incapacitante como consequência dos quadro que vive

26
e não como causa do quadro que vive! Alan apresenta risco alto de suicídio. É

2:
:1
obrigatório o preenchimento de ficha de notificação das doenças de notificação

18
compulsória.

2
02
/2
15. CESPE – IFF – Psicólogo – 2018

02
4/
Ainda em relação ao caso clínico 6A2AAA e considerando a estrutura da RAPS, entre

-2
os serviços disponíveis na rede, assinale a opção que corresponde ao serviço que

om
melhor atenderia o caso de Alan.

l.c
ai
a) Atenção básica de saúde

tm
b) Atenção hospitalar

ho
c) Centros de convivência n@
yo
d) Unidade de acolhimento
na

e) Atenção psicossocial estratégica


be

Gabarito: E
lla
rie

Comentários: O CAPS é a resposta!


ab
-g

16. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


2
-7

Com relação aos programas psicológicos de prevenção e tratamento em


02
.1

saúde mental, julgue os itens que se seguem.


76

Por questões éticas, o psicólogo que atua em programas ambulatoriais deve


.6
22

trabalhar de modo individual ou, se trabalhar em equipe, ela deve ser composta
-9

apenas por outros profissionais da psicologia.


do
ru

( ) Certo ( ) Errado
se

Gabarito: E
s
ia

Comentários: Deve trabalhar de modo interdisciplinar, com outros profissionais da


r
fa

psicologia e fora da psicologia.


n
yo
na

17. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


be
lla

Um aspecto negativo da assistência ambulatorial em saúde mental, nos modelos


ie

atuais, é que ela evita internações, as quais, de acordo com o modelo


br
ga

biopsicossocial, seriam mais abrangentes, eficazes e humanizadas para o paciente


do que o serviço ambulatorial.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: As internações em saúde mental são criticadas por não serem
eficazes ou humanizadas.

18. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018

| 259
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

No serviço ambulatorial que atua conforme o modelo biopsicossocial de saúde,


tanto o usuário quanto seus familiares são convidados a participar da elaboração
do projeto terapêutico.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Participam da elaboração do projeto terapêutico na RAPS os
profissionais, os pacientes e os familiares.

26
2:
:1
19. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018

18
Os programas de saúde conduzidos de acordo com as normas atuais utilizam

2
02
técnicas e recursos voltados aos aspectos psicossociais do indivíduo, valorizando e

/2
incentivando mais a sua autonomia no contexto de vida pessoal do que a redução

02
4/
de sintomas e administração medicamentosa de crises.

-2
( ) Certo ( ) Errado

om
Gabarito: C

l.c
ai
Comentários: A autonomia e a responsabilização do usuário da saúde são mais

tm
enfatizados atualmente.

ho
n@
yo
20. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018
na

Com relação ao atendimento grupal, deve ser considerado que, sendo o grupo
be

aberto ou fechado, ele é preferível se comparado ao atendimento individual porque


lla
rie

viabiliza a assistência a um maior número de pessoas.


ab

( ) Certo ( ) Errado
-g

Gabarito: E
2
-7

Comentários: O atendimento grupal não leva, necessariamente, a um atendimento


02
.1

mais efetivo viável para um maior número de pessoas.


76
.6
22

21. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


-9

Considerando a assistência em saúde mental, julgue os próximos itens.


do
ru

No grupo terapêutico, as experiências pessoais entre os presentes são


se

compartilhadas e discutidas, a partir da percepção de cada um, o que em geral


s
ia

favorece a elaboração adequada de uma proposta terapêutica compatível com as


r
fa

demandas apresentadas.
n
yo

( ) Certo ( ) Errado
na

Gabarito: C
be
lla

Comentários: O foco dos grupos terapêuticos é a elaboração individual a partir da


ie

observação e interação com pessoas que apresentam ou apresentavam problemas


br
ga

semelhantes. Estamos diante dos fatores grupais.

22. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


No trabalho em grupo, o projeto terapêutico a ser desenvolvido inclui o cuidado
no seguimento de princípios básicos aplicados a todos os participantes, por isso a
contemplação de singularidades individuais fica fora da proposta.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E

| 260
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Comentários: As características individuais são consideradas no trabalho em


grupo.

23. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


A informação acerca do diagnóstico, da evolução típica e do prognóstico para a
condição clínica do paciente costuma ser ansiogênica, devendo, por isso, ser
restrita à equipe, e não informada nem discutida com o indivíduo, que deve apenas

26
aderir às orientações e atividades propostas pelo grupo terapêutico.

2:
:1
( ) Certo ( ) Errado

18
Gabarito: E

2
02
Comentários: Mesmo podendo o diagnóstico ser algo ansiogênico, ele deve ser

/2
trabalhado pelos profissionais e pelos usuários em conjunto.

02
4/
-2
24. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018

om
Nesse tipo de assistência, o vínculo entre o profissional e o paciente é considerado

l.c
ai
um processo relevante, mediado pela confiança mútua, que estreita a relação entre

tm
as pessoas envolvidas.

ho
( ) Certo ( ) Errado n@
yo
Gabarito: C
na

Comentários: A relação interpessoal entre equipe e usuários é um fator que deve


be

ser considerado para a efetivação dos cuidados em saúde.


lla
rie
ab

25. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


-g

O acolhimento, que deve acontecer sempre, consiste na aceitação do indivíduo, em


2
-7

seu sofrimento e com seus problemas, por parte do profissional ou da equipe do


02
.1

serviço, sendo possível a exceção quando existe discordância entre a demanda do


76

sujeito e a proposta terapêutica oferecida pela equipe.


.6
22

( ) Certo ( ) Errado
-9

Gabarito: E
do
ru

Comentários: O acolhimento independe de concordância ou discordância entre a


se

demanda do sujeito e a proposta terapêutica oferecida pela equipe


s
ia
r
fa

26. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


n
yo

Julgue os itens subsequentes, com relação aos cuidados e procedimentos


na

reconhecidos como necessários ao planejamento e programação de serviços


be
lla

grupais para assistência a portadores de transtornos mentais.


ie

Cada grupo deve ser prioritariamente focado em uma condição clínica


br
ga

específica como, por exemplo, grupos formados exclusivamente por portadores de


esquizofrenia ou de depressão.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: Geralmente temos grupos heterogêneos.

27. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018

| 261
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Inicialmente, a proposta e objetivos de um novo grupo deve partir do interesse


e formação dos profissionais envolvidos e, ao longo dos atendimentos, pequenos
ajustes podem ser implementados de acordo com as necessidades e demanda dos
participantes.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: E
Comentários: A proposta e o objetivo do novo grupo devem partir do próprio grupo.

26
2:
:1
28. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018

18
O método adotado para o funcionamento de grupos com um mesmo objetivo

2
02
pode variar conforme os recursos disponíveis e o referencial teórico do profissional

/2
coordenador.

02
4/
( ) Certo ( ) Errado

-2
Gabarito: C

om
Comentários: Não há uma pré determinação rígida, mas fatores que influenciam a

l.c
ai
organização e a dinâmica dos grupos. Se temos grupos com o mesmo objetivo, é

tm
coerente pensarmos que eventuais dinâmicas diferentes sejam atribuídas aos

ho
n@
recursos disponíveis e o referencial teórico do profissional coordenador.
yo
na

29. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


be

Cuidadores e familiares que participam dos grupos informativos recebem


lla
rie

informações profissionais acerca dos sintomas, tratamento e modos de lidar com o


ab

paciente e podem, em alguns grupos, participar ativamente da atividade


-g

contribuindo com sua experiência na discussão em foco.


2
-7

( ) Certo ( ) Errado
02
.1

Gabarito: C
76

Comentários: Os grupos informativos de trabalho unem seus membros pela


.6
22

necessidade informar sobre patologias específicas, como, por exemplo, a temática


-9

de doenças mentais específicas. Assim, o ato de informar através de grupos busca:


do
ru

esclarecer e educar para o tratamento e a forma de lidar com a doença. É um ato de


se

reflexão em grupo e de tomada de responsabilidade e consciência.


s
ia
r
fa

30. CESPE – EBSERH – Psicólogo Hospitalar – 2018


n
yo

Durante as atividades de um grupo vivencial, a realidade, o sofrimento e as


na

necessidades dos participantes são vivenciados e, com essa experiência, os


be
lla

componentes do grupo aprendem a pedir aquilo de que necessitam, a tratar


ie

conflitos, respeitar o outro e lidar com o próprio sofrimento com a colaboração de


br
ga

pares que vivem e expressam dificuldades diversas.


( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: C
Comentários: Os grupos vivenciais, por sua vez, derivam do referencial
fenomenológico-existencial, e também é conhecido como grupo de encontro. Esse
tipo de grupo ultrapassa a mera informação e trabalha com o aspecto emocional do
grupo acerca dos problemas enfrentados. Em outras palavras, trata-se da vivência
da experiência atual através de dinâmicas de grupo. Tem como resultados a catarse

| 262
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

do grupo e a experiência vivencial e tomada de consciência da própria realidade.


Seu objetivo principal é promover vivências que possibilitem o indivíduo a se
conhecer melhor, assim como conhecer melhor as características da fase que está
enfrentando.

31. CS UFG - Psico (UFG)/UFG/Clínica e da Saúde/2017

26
A inclusão do psicólogo nas equipes de saúde deve estar de acordo com o nível de

2:
:1
atenção.

18
Dentre os locais de atenção terciária, encontram-se

2
02
a) as unidades prisionais.

/2
b) os hospitais.

02
4/
c) os CAPS.

-2
d) o NASF.

om
Gabarito: B

l.c
ai
Comentários: Atuação terciária é reabilitação.

tm
ho
32. CS UFG - Med (UFG)/UFG/Psiquiatra/2017 n@
yo
A reforma psiquiátrica brasileira propôs a criação dos Centros de Atenção
na

Psicossocial, os CAPs, com o objetivo de substituir gradativamente as internações


be

em hospitais psiquiátricos.
lla
rie

O CAPs destinado a um território com população entre 20 mil e 70 mil habitantes


ab

(critério para implantação) é o


-g

a) CAPs I.
2
-7

b) CAPs II.
02
.1

c) CAPs III.
76

d) CAPs i (infantil).
.6
22

Gabarito: A
-9

Comentários: Estamos diante do CAPS I mesmo. Perceba que eles usaram entre 20
do
ru

e 70 e não 15 e 70 mil.
se

Modalidades
s
ia

• CAPS I: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves


r
fa

e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e


n
yo

ou regiões com pelo menos 15 mil habitantes.


na

• CAPS II: Atendimento a todas as faixas etárias, para transtornos mentais graves
be
lla

e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende cidades e


ie

ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.


br
ga

• CAPS i: Atendimento a crianças e adolescentes, para transtornos mentais


graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas, atende
cidades e ou regiões com pelo menos 70 mil habitantes.
• CAPS ad Álcool e Drogas: Atendimento a todas faixas etárias, especializado em
transtornos pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com
pelo menos 70 mil habitantes.
• CAPS III: Atendimento com até 5 vagas de acolhimento noturno e observação;
todas faixas etárias; transtornos mentais graves e persistentes inclusive pelo

| 263
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

uso de substâncias psicoativas, atende cidades e ou regiões com pelo menos


150 mil habitantes.
• CAPS ad III Álcool e Drogas: Atendimento e 8 a 12 vagas de acolhimento
noturno e observação; funcionamento 24h; todas faixas etárias; transtornos
pelo uso de álcool e outras drogas, atende cidades e ou regiões com pelo menos
150 mil habitantes.

26
2:
:1
33. PUC PR - Med (DPE PR)/DPE PR/Psiquiatra/2012

18
Assinale a alternativa CORRETA em relação às políticas públicas e de acordo com a

2
02
legislação de saúde mental no Brasil:

/2
a) Caso houver indicação e vaga, há possibilidade de o paciente que realiza seu

02
4/
tratamento em um CAPS III, permanecer nesse equipamento no período noturno.

-2
b) Os CAPS I são equipamentos com funcionamento 24h, inclusive finais de semana

om
e feriados.

l.c
ai
c) Os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) caracterizam-se como centros de

tm
tratamento destinados a pessoas com transtorno mental, egressas de hospitais

ho
psiquiátricos e/ou hospitais de custódia. n@
yo
d) Os CAPS destinam-se prioritariamente aos usuários com transtornos mentais
na

leves e moderados.
be

e) A abertura de leitos de psiquiatria em hospitais gerais não tem um fomento


lla
rie

específico, sendo que as diárias, pagas pelo Sistema Único de Saúde, custam em
ab

torno de 40 reais e inviabilizam seu funcionamento adequado.


-g

Gabarito: A
2
-7

Comentários: Tanto o CAPS-III quanto o CAPS AD III oferecem serviços de


02
.1

acolhimento noturno.
76

Os SRTs não são, prioritariamente, centros de tratamento, mas


.6
22

serviços de convivência e cuidados integrais e 24 horas por dia. Assim, a questão


-9

central é a moradia!
do
ru

Os CAPs os graus leves, moderados e graves.


se

Os leitos dos hospitais psiquiátricos possuem fomento específico


s
ia

(orçamento público) e tendem a ser ainda bastante lucrativos.


r
fa

Relembremos:
n
yo

I - CAPS I: atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam


na

prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos


be
lla

mentais graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de


ie

substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem


br
ga

estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para Municípios


ou regiões de saúde com população acima de quinze mil habitantes;
II - CAPS II: atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico
decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles
relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas
que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida.
Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima de
setenta mil habitantes;

| 264
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

III - CAPS III: atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico


decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles
relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas
que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida.
Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e quatro
horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e
acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental, inclusive CAPS AD.

26
Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima de cento

2:
:1
e cinquenta mil habitantes;

18
IV - CAPS AD: atende pessoas de todas as faixas etárias, que apresentam

2
02
intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras

/2
drogas. Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima

02
4/
de setenta mil habitantes;

-2
V - CAPS AD III: atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam

om
intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras

l.c
ai
drogas. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte

tm
e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda

ho
n@
clínica e acolhimento noturno. Indicado para Municípios ou regiões de saúde
yo
com população acima de cento e cinquenta mil habitantes; e
na

VI - CAPS i: atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente


be

intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e


lla
rie

persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias


ab

psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços


-g

sociais e realizar projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões com


2
-7

população acima de setenta mil habitantes.


02
.1

VII - CAPS AD IV: atende pessoas com quadros graves e intenso sofrimento
76

decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.


.6
22
-9

A Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, em seu Anexo V, diz o seguinte:


do
ru

Parágrafo Único. Entende-se como Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT)


se

moradias inseridas na comunidade, destinadas a cuidar dos portadores de


s
ia

transtornos mentais crônicos com necessidade de cuidados de longa permanência,


r
fa

prioritariamente egressos de internações psiquiátricas e de hospitais de custódia,


n
yo

que não possuam suporte financeiro, social e/ou laços familiares que permitam
na

outra forma de reinserção.


be
lla
ie

34. FCC - DP SP/DPE SP/2013


br
ga

Na linha da Política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de


álcool e drogas, incluindo o atendimento a crianças e adolescentes, o serviço CAPS
AD III (Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e Outras Drogas)
a) não oferece serviço de abrigamento ou acolhimento noturno a seus usuários.
b) garante visitas e atendimentos domiciliares a seus usuários, após o
comparecimento espontâneo a três agendamentos.
c) oferece atividade de oficinas terapêuticas executadas por profissionais de nível
universitário ou de nível médio.

| 265
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

d) não presta atendimento a crianças e adolescentes, que serão sempre acolhidos


em CAPS Infantil.
e) tem disponibilidade para atender somente casos já vinculados, mediante
agendamento prévio, em razão da especialidade do serviço
Gabarito: C
Comentários: Lembre-se: CAPS AD III: atende pessoas de todas as faixas etárias que
apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras

26
drogas. Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e

2:
:1
quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e

18
acolhimento noturno. Indicado para Municípios ou regiões de saúde com

2
02
população acima de cento e cinquenta mil habitantes.

/2
02
4/
-2
35. CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XVI/Consultor Legislativo/2014

om
[Adaptada]

l.c
ai
Acerca de saúde mental, julgue o item seguinte. Nesse sentido considere que a sigla

tm
CAPS, sempre que utilizada, se refere aos centros de atenção psicossocial.

ho
n@
A desinstitucionalização da doença mental implicou a oferta de
yo
atendimento no âmbito da saúde mental em serviços ambulatoriais, nos
na

denominados CAPS, que, de acordo com sua complexidade, classificam-se, entre


be

outros, em CAPS I, CAPS II e CAPS III.


lla
rie

( ) Certo ( ) Errado
ab

Gabarito: Certo
-g

Comentários: Sim, essas são modalidades de CAPS.


2
-7
02
.1

36. CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XVI/Consultor Legislativo/2014


76

Acerca de saúde mental, julgue o item seguinte. Nesse sentido considere que a sigla
.6
22

CAPS, sempre que utilizada, se refere aos centros de atenção psicossocial.


-9

Na atual organização da atenção básica em saúde mental, adota-se o


do
ru

matriciamento, modelo segundo o qual o atendimento ao paciente deve ser


se

efetivado em diferentes níveis e por diferentes profissionais.


s
ia

( ) Certo ( ) Errado
r
fa

Gabarito: Certo
n
yo

Comentários: Sim, é possível e desejável trabalhar em vários níveis, com várias


na

equipes, profissionais e equipamentos de saúde mental e de políticas públicas.


be
lla
ie
br
ga

37. CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XVI/Consultor Legislativo/2014


Acerca de saúde mental, julgue o item seguinte. Nesse sentido considere que a sigla
CAPS, sempre que utilizada, se refere aos centros de atenção psicossocial.
Os CAPS destinam-se ao atendimento de jovens e adultos, não abrangendo
o atendimento infantil.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: Errado
Comentários: Temos o CAPSi.

| 266
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

38. CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XVI/Consultor Legislativo/2014


Acerca de saúde mental, julgue o item seguinte. Nesse sentido considere que
a sigla CAPS, sempre que utilizada, se refere aos centros de atenção psicossocial.
Os serviços de residências terapêuticas, presente atualmente em pelo
menos quarenta e cinco municípios brasileiros, são fruto das ações
antimanicomiais e surgiram da necessidade de abrigar os pacientes que, após o

26
recebimento de alta das instituições psiquiátricas, não contavam com a acolhida da

2:
:1
família.

18
( ) Certo ( ) Errado

2
02
Gabarito: Certo

/2
Comentários: Lembre-se que o objetivo principal dos SRTs é o abrigamento.

02
4/
Assertiva correta.

-2
om
39. IBFC - Enf (Divinópolis)/Pref Divinópolis/PSF/2018

l.c
ai
A Política Nacional de Saúde Mental (PNSM) define que as pessoas com

tm
transtornos mentais graves e/ ou persistentes bem como pessoas com sofrimentos

ho
n@
decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas devem ser cuidadas em
yo
serviços substitutivos de saúde mental. Os responsáveis pela ordenação desta rede
na

são
be

a) Centros de Atenção Psicossocial (Caps)


lla
rie

b) Hospitais Psiquiátricos
ab

c) Diretorias Municipais de Saúde (DMS)


-g

d) Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf)


2
-7

Gabarito: A
02
.1

Comentários: Ok, concordo, está bem mal redigida. Mas é o CAPS que da lista
76

apresenta maior propriedade para ser um serviço substitutivo e preponderar na


.6
22

RAPS.
-9
do
ru

40. CESPE - Enf (IHB DF)/IHB DF/2018


se

Com relação às unidades de atenção à saúde mental, julgue o item seguinte.


s
ia

O centro de atenção psicossocial (CAPS) na modalidade II é o que atende


r
fa

crianças e adolescentes somente entre dez e dezessete anos de idade, portadores


n
yo

de transtornos mentais graves e persistentes, inclusive decorrentes do uso de


na

substâncias psicoativas, em cidades e(ou) regiões com pelo menos cem mil
be
lla

habitantes.
ie

( ) Certo ( ) Errado
br
ga

Gabarito: Errado.
Comentários: O foco do CAPS II é atender pessoas com intenso sofrimento psíquico.
Ele atende regiões acima de 70 mil pessoas.

41. PUC PR - TEf (SJ dos Pinhais)/Pref SJ dos Pinhais/2017


A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) cuja finalidade é a criação, ampliação e
articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofrimento ou
transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras

| 267
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), é composta pelos seguintes


equipamentos de saúde:
a) as unidades básicas de saúde (UBS), salas de estabilização, centros de atenção
psicossocial (CAPS), centros de orientação e aconselhamento HIV/AIDS (COA),
consultório na rua, comunidades terapêuticas e enfermarias especializadas em
hospital geral.
b) as unidades básicas de saúde (UBS), centros de atenção psicossocial (CAPS),

26
centro de especialidades médicas (CEM), SAMU 192, UPA 24 horas, salas de

2:
:1
estabilização e centros de referência especializados em assistência social (CREAS).

18
c) as unidades básicas de saúde (UBS), os centros de referências especializados em

2
02
assistência social (CREAS), o consultório na rua, os centros de atenção psicossocial

/2
(CAPS), as comunidades terapêuticas, o SAMU 192 e UPA 24 horas.

02
4/
d) o consultório na rua, serviços residenciais terapêuticos, centros de convivência,

-2
centros de atenção psicossocial (CAPS), unidades básicas de saúde (UBS), SAMU 192

om
e UPA 24 horas.

l.c
ai
e) o consultório na rua, os centros de atenção psicossocial (CAPS), unidades básicas

tm
de saúde (UBS), SAMU 192, UPA 24 horas, narcóticos anônimos (NA) e alcoólicos

ho
anônimos (AA). n@
yo
Gabarito: D
na

Comentários: Vamos ver novamente a nossa lista. A Rede de Atenção Psicossocial


be

é constituída pelos seguintes componentes:


lla
rie

I - Atenção Básica em saúde, formada pelos seguintes pontos de atenção:


ab

a) Unidade Básica de Saúde:


-g

1. Equipes de Atenção Básica;


2
-7

2. Equipes de Atenção Básica para populações específicas;


02
.1

1. Equipe de Consultório na Rua;


76

2. Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção


.6
22

Residencial de Caráter Transitório.


-9

4. Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF.


do
ru

b) Centros de Convivência e Cultura;


se

II - Atenção Psicossocial, formada pelos seguintes pontos de atenção:


s
ia

a) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades.


r
fa

b) Equipe Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental /


n
yo

Unidades Ambulatoriais Especializadas;


na

III - Atenção de Urgência e Emergência, formada pelos seguintes pontos de


be
lla

atenção:
ie

a) SAMU 192; (Origem: PRT MS/GM 3088/2011, Art. 5º, III, a)


br
ga

b) Sala de Estabilização;
c) UPA 24 horas;
d) Portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro em
Hospital Geral;
e) Unidades Básicas de Saúde, entre outros.
IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório, formada pelos seguintes
pontos de atenção:
a) Unidade de Acolhimento;

| 268
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

b) Serviços de Atenção em Regime Residencial.


V - Atenção Hospitalar, formada pelos seguintes pontos de atenção:
a) Unidade de Referência Especializada em Hospital Geral;
b) Hospital Psiquiátrico Especializado;
c) Hospital dia;
VI - Estratégias de Desinstitucionalização, formada pelo seguinte ponto de
atenção:

26
a) Serviços Residenciais Terapêuticos.

2:
:1
VII - Estratégias de Reabilitação Psicossocial:

18
a) Iniciativas de trabalho e geração de renda, empreendimentos

2
02
solidários e cooperativas sociais.

/2
02
4/
42. VUNESP - SAP SP – Psiquiatra - 2013

-2
Segundo a Portaria do Ministério da Saúde GM 336, de 19 de fevereiro de 2002, o

om
serviço com a função de realizar prioritariamente atendimento de pacientes com

l.c
ai
transtornos mentais graves e persistentes, em regime de tratamento intensivo,

tm
semi-intensivo e não intensivo, com capacidade para atendimento em municípios

ho
n@
com população entre 20 000 e 70 000 habitantes. Entre suas funções estão: se
yo
responsabilizar, sob coordenação do gestor local, pela organização da demanda e
na

da rede de cuidados em saúde mental em seu território; supervisionar e capacitar


be

equipes da atenção básica; funcionar no período das 8 às 18 horas, durante os cinco


lla
rie

dias da semana. A descrição desse serviço corresponde ao


ab

a) Hospital dia, dentro de hospitais psiquiátricos.


-g

b) Ambulatório especializado em saúde mental.


2
-7

c) CAPS III.
02
.1

d) Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II.


76

e) CAPS I.
.6
22

Gabarito: E
-9

Comentários: Qual o menor tipo de CAPS que existe? É o CAPS I. Vamos aproveitar
do
ru

para definir três pontos importantes. Define-se como atendimento intensivo


se

aquele destinado aos pacientes que, em função de seu quadro clínico atual,
s
ia

necessitem acompanhamento diário; semi-intensivo é o tratamento destinado aos


r
fa

pacientes que necessitam de acompanhamento frequente, fixado em seu projeto


n
yo

terapêutico, mas não precisam estar diariamente no CAPS; não-intensivo é o


na

atendimento que, em função do quadro clínico, pode ter uma frequência menor.
be
lla
ie

43. VUNESP - SAP SP – Psicólogo - 2011


br
ga

Existem cinco tipos de CAPs (Centros de Atenção Psicossocial) diferentes, para dar
conta de clientelas diferenciadas. Todos esses tipos são compostos por equipes
multiprofissionais. Essas equipes
a) só precisam de assistente social e psiquiatra para exercerem sua função básica.
b) são obrigatoriamente formadas por psiquiatra, psicólogo, enfermeiro e
assistente social.
c) precisam, necessariamente, de médicos de todas as especialidades para
funcionarem.

| 269
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

d) só podem cumprir o objetivo de acolhimento e ressocialização quando possuem


educadores.
e) só podem funcionar sob a liderança de um profissional da área médica.
Gabarito: B
Comentários: Todos os tipos de CAPS são compostos por equipes
multiprofissionais, com presença obrigatória de psiquiatra, enfermeiro, psicólogo e
assistente social, aos quais se somam outros profissionais do campo da saúde. A

26
estrutura física dos CAPS deve ser compatível com o acolhimento, desenvolvimento

2:
:1
de atividades coletivas e individuais, realização de oficinas de reabilitação e outras

18
atividades necessárias a cada caso em particular.

2
02
/2
44. VUNESP – Prefeitura de Alumínio – Psicólogo – 2016

02
4/
As oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento oferecido nos

-2
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). As oficinas terapêuticas

om
a) têm como objetivo, independentemente da ação proposta, a expressão das

l.c
ai
fantasias e concepções associadas ao adoecimento psíquico.

tm
b) podem ter como objetivo a realização de atividades produtivas de natureza

ho
diversa, para geração de renda aos usuários do serviço. n@
yo
c) devem ser coordenadas pelos pacientes atendidos, para estimular o seu
na

protagonismo social e a construção da cidadania.


be

d) têm seus interesses definidos pelos profissionais que integram a equipe da


lla
rie

unidade, agentes responsáveis pelo atendimento dos usuários.


ab

e) são formuladas, em todas as suas etapas, pelos usuários do serviço, para


-g

estimular a autonomia e autoestima de todos os seus integrantes.


2
-7

Gabarito: B
02
.1

Comentários: Vejamos o que diz o Ministério da Saúde12:


76

As oficinas terapêuticas são uma das principais formas de tratamento


.6
22

oferecido nos CAPS. Os CAPS têm, freqüentemente, mais de um tipo de oficina


-9

terapêutica. Essas oficinas são atividades realizadas em grupo com a presença e


do
ru

orientação de um ou mais profissionais, monitores e/ou estagiários. Elas realizam


se

vários tipos de atividades que podem ser definidas através do interesse dos
s
ia

usuários, das possibilidades dos técnicos do serviço, das necessidades, tendo em


r
fa

vista a maior integração social e familiar, a manifestação de sentimentos e


n
yo

problemas, o desenvolvimento de habilidades corporais, a realização de atividades


na

produtivas, o exercício coletivo da cidadania.


be
lla

De um modo geral, as oficinas terapêuticas podem ser:


ie

• Oficinas expressivas: espaços de expressão plástica (pintura, argila,


br
ga

desenho etc.), expressão corporal (dança, ginástica e técnicas teatrais),


expressão verbal (poesia, contos, leitura e redação de textos, de peças
teatrais e de letras de música), expressão musical (atividades musicais),
fotografia, teatro.
• Oficinas geradoras de renda: servem como instrumento de geração de
renda através do aprendizado de uma atividade específica, que pode ser

12
Fonte: http://www.ccs.saude.gov.br/saude_mental/pdf/sm_sus.pdf

| 270
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

igual ou diferente da profissão do usuário. As oficinas geradoras de renda


podem ser de: culinária, marcenaria, costura, fotocópias, venda de livros,
fabricação de velas, artesanato em geral, cerâmica, bijuterias, brechó, etc.
• Oficinas de alfabetização: esse tipo de oficina contribui para que os
usuários que não tiveram acesso ou que não puderam permanecer na escola
possam exercitar a escrita e a leitura, como um recurso importante na
(re)construção da cidadania.

26
2:
:1
45. VUNESP – Prefeitura de Presidente Prudente – Psicólogo – 2016

18
Em 2002, o Ministério da Saúde promulgou uma nova normatização que

2
02
classifica os serviços de atenção psicossocial em CAPS I (Centros de Atenção

/2
Psicossocial), CAPS II e CAPS III. Os diversos tipos de CAPS diferem, basicamente,

02
4/
quanto ao

-2
a) tipo de casos atendidos e quanto ao nível de atenção em saúde em que atuam.

om
b) local do município no qual se encontram e quanto à faixa etária que atendem.

l.c
ai
c) tipo de profissionais que integram a equipe e quanto à remuneração que

tm
recebem.

ho
n@
d) estilo de intervenção que adotam e quanto ao tipo de profissionais de que
yo
dispõem.
na

e) tamanho da população atendida e quanto ao regime de funcionamento.


be

Gabarito: E
lla
rie

Comentários: A base da diferenciação é o tamanho da população atendida e


ab

quanto ao regime de funcionamento.


-g
2
-7

46. VUNESP – Prefeitura de Alumínio – Psicólogo – 2016


02
.1

Um paciente frequenta o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de sua


76

região e seu projeto terapêutico solicita que ele compareça ao serviço, para
.6
22

realização de consultas com o psiquiatra que acompanha seu caso, e para as


-9

sessões de psicoterapia. O seu terapeuta de referência não recomenda que ele


do
ru

compareça ao serviço diariamente, e procura estimular sua integração em ações da


se

comunidade voltadas para sua qualificação profissional e para o seu aprendizado.


s
ia

Esse projeto terapêutico


r
fa

a) descaracteriza as ações típicas do CAPS.


n
yo

b) pode ser classificado como semi-intensivo


na

c) é caracterizado como não intensivo.


be
lla

d) qualifica uma intervenção do tipo intensiva.


ie

e) determina que o paciente seja desligado do serviço.


br
ga

Gabarito: C
Comentários: Se liga ai:
7. O QUE OS USUÁRIOS E SEUS FAMILIARES PODEM ESPERAR DO TRATAMENTO
NO CAPS?
Todo o trabalho desenvolvido no CAPS deverá ser realizado em um “meio
terapêutico”, isto é, tanto as sessões individuais ou grupais como a convivência no
serviço têm finalidade terapêutica. Isso é obtido através da construção permanente
de um ambiente facilitador, estruturado e acolhedor, abrangendo várias

| 271
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

modalidades de tratamento. Como dissemos anteriormente, ao iniciar o


acompanhamento no CAPS se traça um projeto terapêutico com o usuário e, em
geral, o profissional que o acolheu no serviço passará a ser uma referência para ele.
Esse profissional poderá seguir sendo o que chamamos de Terapeuta de Referência
(TR), mas não necessariamente, pois é preciso levar em conta que o vínculo que o
usuário estabelece com o terapeuta é fundamental em seu processo de tratamento.
O Terapeuta de Referência (TR) terá sob sua responsabilidade monitorar junto

26
com o usuário o seu projeto terapêutico, (re)definindo, por exemplo, as atividades

2:
:1
e a freqüência de participação no serviço. O TR também é responsável pelo contato

18
com a família e pela avaliação periódica das metas traçadas no projeto terapêutico,

2
02
dialogando com o usuário e com a equipe técnica dos CAPS.

/2
Cada usuário de CAPS deve ter um projeto terapêutico individual, isto é, um

02
4/
conjunto de atendimentos que respeite a sua particularidade, que personalize o

-2
atendimento de cada pessoa na unidade e fora dela e proponha atividades durante

om
a permanência diária no serviço, segundo suas necessidades. A depender do projeto

l.c
ai
terapêutico do usuário do serviço, o CAPS poderá oferecer, conforme as

tm
determinações da Portaria GM 336/02:

ho
n@
• Atendimento Intensivo: trata-se de atendimento diário, oferecido quando
yo
a pessoa se encontra com grave sofrimento psíquico, em situação de crise
na

ou dificuldades intensas no convívio social e familiar, precisando de atenção


be

contínua. Esse atendimento pode ser domiciliar, se necessário;


lla
rie

• Atendimento Semi-Intensivo: nessa modalidade de atendimento, o


ab

usuário pode ser atendido até 12 dias no mês. Essa modalidade é oferecida
-g

quando o sofrimento e a desestruturação psíquica da pessoa diminuíram,


2
-7

melhorando as possibilidades de relacionamento, mas a pessoa ainda


02
.1

necessita de atenção direta da equipe para se estruturar e recuperar sua


76

autonomia. Esse atendimento pode ser domiciliar, se necessário;


.6
22

• Atendimento Não-Intensivo: oferecido quando a pessoa não precisa de


-9

suporte contínuo da equipe para viver em seu território e realizar suas


do
ru

atividades na família e/ou no trabalho, podendo ser atendido até três dias
se

no mês. Esse atendimento também pode ser domiciliar.


s
ia

Cada CAPS, por sua vez, deve ter um projeto terapêutico do serviço, que leve em
r
fa

consideração as diferentes contribuições técnicas dos profissionais dos CAPS, as


n
yo

iniciativas de familiares e usuários e o território onde se situa, com sua identidade,


na

sua cultura local e regional.


be
lla
ie

47. VUNESP - Ana Sau (Pref SJC)/Pref SJC/Psicologia/2012


br
ga

As práticas realizadas nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) têm como uma
de suas características
a) dedicarem-se ao tratamento de pessoas com transtornos mentais de baixa
complexidade.
b) ocorrerem em ambiente aberto, acolhedor e inserido na cidade e no bairro.
c) promoverem atenção em saúde mental com caráter assistencialista e
ambulatorial.

| 272
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

d) prepararem os usuários para internações necessárias nos hospitais psiquiátricos


da rede.
e) eliminarem a prática de atendimentos psicológicos e psiquiátricos em caráter
individual.
Gabarito: B
Comentários: Da portaria de Consolidação 3 de 2017, temos:
Art. 7º Os Centros de Atenção Psicossocial nas suas diferentes modalidades, são

26
serviços de saúde de caráter aberto e comunitário que compõe a Rede de Atenção

2:
:1
Psicossocial. (Origem: PRT MS/GM 3088/2011, Art. 7º)

18
2
02
48. VUNESP - TJ PA - Medicina Psiquiátrica - 2014

/2
A Política Nacional de Saúde Mental busca consolidar um modelo de atenção aberto

02
4/
e de base comunitária. A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) estabelece pontos de

-2
atenção para o atendimento de pessoas com transtornos mentais.

om
Sobre a RAPS, é correto afirmar que

l.c
ai
a) o cuidado em saúde mental na atenção básica é realizado pelos profissionais do

tm
núcleo de apoio à saúde da família (NASF).

ho
n@
b) as urgências e emergências em saúde mental devem ser atendidas na rede de
yo
atenção às urgências, podendo os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) atender
na

também casos de urgência, ou prestar suporte ao atendimento feito por demais


be

técnicos da rede de saúde, coordenar e articular o cuidado se houver necessidade


lla
rie

de internação.
ab

c) considera-se o hospital psiquiátrico um modelo de atendimento superado, sendo


-g

um pressuposto que os usuários já em acompanhamento nos diferentes pontos de


2
-7

atenção da rede psicossocial não devem ser internados em hospitais psiquiátricos.


02
.1

d) para os usuários hoje internados em hospitais psiquiátricos, devem ser criadas


76

vagas em Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), ou eles devem voltar para suas
.6
22

famílias, por meio do programa Bolsa-Família.


-9

e) a reabilitação psicossocial, composta por iniciativas de geração de trabalho e


do
ru

renda, empreendimentos solidários e cooperativas sociais, deve ser articulada


se

exclusivamente pelos centros de convivência e cooperativas (CECCO).


s
ia

Gabarito: B
r
fa

Comentários: O cuidado em saúde mental na atenção básica é realizado pelos


n
yo

profissionais envolvidos na Estratégia de Saúde da Família (que é mais amplo qeu o


na

NASF). O modelo dos hospitais ainda não foi totalmente superado (pessoalmente
be
lla

acredito que nunca será).


ie
br
ga

49. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Analista de Saúde –


2015
A Política de Saúde Mental preconiza a criação de serviços alternativos para
reintegrar as pessoas em desvantagem no mercado econômico, dentre elas os
portadores de transtornos mentais. A alternativa criada com a finalidade de inserir
esses indivíduos junto à comunidade por meio do trabalho é o(a)
A Empresa Solidária.
B Oficina terapêutica.

| 273
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

C Cooperativa Social.
D Centro de Convivência.
E Sistema Local de Saúde.
Gabarito: C
Comentários: Vunesp sendo Vunesp, tirando lá da “casa” do “seu Madruga” um
negócio que já estava desatualizado na época e que não está diretamente nas leis
básicas da saúde mental. Temos 3 leis básicas que falam do cooperativismo:

26
1. A Lei n°. 9.867, de 10 e novembro de 1999, que dispõe sobre a criação e o

2:
:1
funcionamento de Cooperativas Sociais, visando à integração social

18
daqueles que estão em desvantagem no mercado econômico.

2
02
2. A Portaria 132 de 2012, que institui incentivo financeiro de custeio para

/2
desenvolvimento do componente Reabilitação Psicossocial da Rede de

02
4/
Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS); e

-2
3. O decreto nº 7.357, de 2010, que dispõe sobre o Programa Nacional de

om
Incubadoras de Cooperativas Populares - PRONINC, e dá outras

l.c
ai
providências.

tm
A informação mais precisa vem da primeira lei citada:

ho
n@
Art. 1º Fica instituído incentivo financeiro de custeio para o
yo
desenvolvimento do componente Reabilitação Psicossocial da Rede
na

de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS).


be

Parágrafo único. O componente Reabilitação Psicossocial constitui-


lla
rie

se de iniciativas de geração de trabalho e renda, empreendimentos


ab

solidários e cooperativas sociais.


-g
2
-7

50. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico - Psicólogo – 2013


02
.1

As equipes multidisciplinares nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) têm,


76

como principal objetivo,


.6
22

A atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando


-9

preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território.


do
ru

B oferecer serviços complementares aos proporcionados por hospitais


se

psiquiátricos em um determinado território.


s
ia

C promover o modelo asilar para o atendimento de portadores de transtornos


r
fa

mentais, como determina a Reforma Psiquiátrica Brasileira.


n
yo

D ofertar o abrigamento noturno para usuários de drogas e outras substâncias a fim


na

de minimizar o risco de reincidência.


be
lla

E estimular a integração social de portadores de transtornos mentais a


ie

comunidades de pacientes portadores de patologias similares.


br
ga

Gabarito: A
Comentários: Ainda lembra do que estudamos em aula?
Art. 7º Os Centros de Atenção Psicossocial nas suas diferentes modalidades,
são serviços de saúde de caráter aberto e comunitário que compõe a Rede de
Atenção Psicossocial. (Origem: PRT MS/GM 3088/2011, Art. 7º)
§ 1º O Centro de Atenção Psicossocial de que trata o caput deste artigo é
constituído por equipe multiprofissional que atua sob a ótica interdisciplinar e
realiza prioritariamente atendimento às pessoas com transtornos mentais graves e

| 274
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

persistentes e às pessoas com sofrimento ou transtorno mental em geral, incluindo


aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em
sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação
psicossocial. (Origem: PRT MS/GM 3088/2011, Art. 7º, § 1º)

51. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Analista de Saúde –


2015

26
As Redes de Atenção Psicossocial – RAPS têm como um de seus objetivos gerais

2:
:1
A oferecer abrigo às pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack.

18
B encaminhar as pessoas com transtorno mental aos serviços da comunidade.

2
02
C efetivar ações de controle junto aos indivíduos dependentes de álcool.

/2
02
D ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral.

4/
E realizar estudos epidemiológicos que indiquem as demandas das comunidades.

-2
Gabarito: D

om
Comentários: Se liga ai:

l.c
ai
Art. 3º São objetivos gerais da Rede de Atenção Psicossocial:

tm
I - ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral;

ho
n@
II - promover o acesso das pessoas com sofrimento ou transtorno mental,
yo
incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
na

drogas e suas famílias aos pontos de atenção; e


be
lla

III - garantir a articulação e integração dos pontos de atenção das Redes de


rie

saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento, do


ab

acompanhamento contínuo e da atenção às urgências.


-g
2

Art. 4º São objetivos específicos da Rede de Atenção Psicossocial:


-7
02

I - promover cuidados em saúde especialmente para grupos mais vulneráveis


.1

(crianças, adolescentes, jovens, pessoas em situação de rua e populações


76
.6

indígenas);
22

II - prevenir o consumo e a dependência de crack, álcool e outras drogas;


-9

III - reduzir danos provocados pelo consumo de crack, álcool e outras drogas;
do
ru

IV - promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com transtorno


se

mental e incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e


s
ia

outras drogas na sociedade, por meio do acesso ao trabalho, renda e moradia


r
fa

solidária;
n
yo

V - promover mecanismos de formação permanente aos profissionais de


na
be

saúde;
lla

VI - desenvolver ações intersetoriais de prevenção e redução de danos em


ie

parceria com organizações governamentais e da sociedade civil;


br
ga

VII - produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas com sofrimento
ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de
crack, álcool e outras drogas e seus familiares, medidas de prevenção e cuidado e
os serviços disponíveis na rede;
VIII - regular e organizar as demandas e os fluxos assistenciais de seus pontos
de atenção; e
IX - monitorar e avaliar a qualidade dos serviços por meio de indicadores de
efetividade e resolutividade da atenção.

| 275
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

52. VUNESP - MPE-ES - Agente Técnico - Psicólogo – 2013


No Brasil, as oficinas abrigadas têm servido, principalmente,
A como abrigamento para indivíduos sem moradia e outros excluídos.
B para a implementação de parcerias com empresas.
C como hospitais-dia para pessoas abaixo da linha da miséria.
D como iniciativas de qualificação de pessoal em centros comunitários.

26
E para a profissionalização de deficientes mentais.

2:
:1
Gabarito: E

18
Comentários: Se liga ai, hoje chamamos de oficinas terapêuticas.

2
02
/2
53. VUNESP - Prefeitura de São José dos Campos - SP - Analista de Saúde –

02
4/
2015

-2
No cenário brasileiro, identifica-se um processo que rompe com o modelo

om
hospitalocêntrico, para promover um modelo de base comunitária em atenção à

l.c
ai
saúde mental. No modelo comunitário,

tm
A o objeto de atenção em saúde mental passa a ser a existência-sofrimento do

ho
indivíduo e sua relação com a sociedade. n@
yo
B a família deve proteger o indivíduo que adoece psiquicamente, pois este não pode
na

assumir o papel de agente de sua própria saúde.


be

C os atendimentos em saúde mental caracterizados como urgências e emergências


lla
rie

não são mais encaminhados para hospitais psiquiátricos.


ab

D a atenção em saúde mental tem um enfoque individual, especializado e


-g

padronizado para cada um dos transtornos identificados.


2
-7

E a atenção básica tem eliminado o uso da medicação, substituindo-o pela


02
.1

realização de oficinas com diversos objetivos terapêuticos.


76

Gabarito: A
.6
22

Comentários: No modelo comunitário contextualiza-se o paciente em sua


-9

sociedade. Ainda temos hospitais psiquiátricos, cuidado!


do
ru
se

54. VUNESP - Prefeitura de Sertãozinho - SP - Psicólogo – 2018


s
ia

Os Centros de Convivência e Cooperativa foram criados, em 1989, na cidade de São


r
fa

Paulo, como um
n
yo

A meio para atuar nas lacunas identificadas em outras instituições de saúde, com o
na

objetivo de recuperar a cidadania dos portadores de transtornos mentais.


be
lla

B ambiente para conectar as pessoas pelas suas patologias, favorecendo o encontro


ie

entre os iguais para o compartilhamento de experiências.


br
ga

C modo para oferecer assistência psiquiátrica e psicológica com caráter mais


individualizado aos portadores de transtornos psíquicos.
D serviço que tinha como função prioritária na rede de saúde a inclusão dos
usuários das unidades em saúde mental no tecido social.
E dispositivo para garantir a renda de portadores de transtornos mentais que,
devido à sua condição, não conseguem inserção no mercado de trabalho.
Gabarito: D
Comentários: A resposta sai de um djabo de uma mesa redonda do CRP-SP

| 276
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

O desafio proposto para mim nessa Mesa, de pensar o lugar dos Centros de
Convivência na rede substitutiva, necessariamente, me faz entrar em relação com
as políticas públicas de saúde mental, a partir da reforma psiquiátrica brasileira.
Desde que foi criado, em 1989, na
cidade de São Paulo, como um serviço que tinha como função prioritária na rede de
saúde a inclusão dos usuários de saúde mental no tecido social, os CECCOs vêm
acompanhando importantes

26
transformações sociais no Brasil, que, como em outros países, vivem na atualidade

2:
:1
uma complexidade marcada pelo colapso da esfera pública, da expropriação do

18
comum, além da precarização

2
02
das condições de trabalho que impulsiona cada vez mais processos de

/2
02
desvinculação social.

4/
Fonte: Caderno Temático no15 - Centros de Convivência e Cooperativa.

-2
http://cedoc.crpsp.org.br/bitstream/handle/1/655/pdf-2015-11-05-16-14-

om
35_cad15.pdf?sequence=1&isAllowed=y

l.c
ai
tm
ho
Para os concursos atuais, recomendo que pare tudo o que está
fazendo e leia TODO o artigo abaixo: n@
yo
VECHI, Luís Gustavo; CHIROSI, Patrícia Sayuri; PRADO, Juliana Novaes Cordeiro. A
na

inserção social pelo trabalho para pessoas com transtorno mental: uma análise
be
lla

de produção científica. Rev. Psicol. Saúde, Campo Grande , v. 9, n. 1, p. 111-


rie

123, abr. 2017 . Disponível em


ab
-g

<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-
2

093X2017000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos
-7
02

em 30 jul. 2019. http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v9i1.368.


.1
76
.6
22

55. CEC - Med (Palmeira PR)/Pref Palmeira (PR)/Clínico Geral/2012


-9

Assinale a alternativa cuja expressão completa corretamente o texto a seguir:


do
ru

O programa de reintegração social de pessoas acometidas de transtornos mentais,


se

egressas de longas internações, que tem como parte integrante o pagamento do


s
ia

auxílio-reabilitação psicossocial é o ____________.


r
fa

a) CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)


n
yo

b) Programa de Agentes Comunitários de Saúde-PACS


na
be

c) Programa de Humanização do SUS


lla

d) Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF


ie
br

e) “De Volta Para Casa”


ga

Gabarito: E
Comentários: Estamos tratando do programa De volta para casa.

56. FUNDEP - Tec Jud (TJ MG)/TJ MG/Assistente Social Judicial/2010


A Lei 10.216/01 dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtorno
mental e redireciona o modelo assistencial da saúde mental com o qual o Ministério
da Saúde brasileiro se coloca em consonância, partilhando dos princípios da luta

| 277
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

antimanicomial deflagrada pelos movimentos sociais. Portanto, a esse respeito, as


seguintes afirmativas estão corretas, EXCETO
a) a internação em qualquer de suas modalidades somente será indicada quando
os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes.
b) a internação psiquiátrica compulsória é efetivada por determinação médica,
mediante laudo circunstanciado que caracterize os motivos.
c) o paciente tem o direito a ter o maior número de informações a respeito de sua

26
doença e de seu tratamento.

2:
:1
d) os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS – são considerados serviços

18
substitutivos ao antigo modelo. Estão dentro dos pressupostos norteadores que

2
02
embasam o movimento da luta antimanicomial.

/2
Gabarito: B

02
4/
Comentários: A internação psiquiátrica compulsória é efetivada por determinação

-2
do Juiz. Art. 9º A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação

om
vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do

l.c
ai
estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e

tm
funcionários.

ho
n@
yo
57. CESPE - TJ STJ/STJ/Apoio Especializado/Enfermagem/2018
na

A respeito da assistência de enfermagem em saúde mental, julgue o seguinte item.


be

Na concepção dos novos serviços de saúde mental, como os Centros de


lla
rie

Atenção Psicossocial (CAPS), o trabalho em saúde mental deve ser


ab

fundamentalmente coletivo, ou seja, deve considerar a convivência entre


-g

pacientes, familiares e profissionais da área de saúde.


2
-7

( ) Certo ( ) Errado
02
.1

Gabarito: C
76

Comentários: Grife essa assertiva. Está impecável. =]


.6
22
-9

58. CESPE - AJ TRT8/TRT 8/Apoio Especializado/Enfermagem/2016


do
ru

Assinale a opção correta acerca das unidades de atenção à saúde mental.


se

a) Os serviços de atenção em regimes residenciais terapêuticos são moradias


s
ia

inseridas na comunidade, destinadas a acolher pessoas egressas de internações de


r
fa

longa permanência, de hospitais psiquiátricos e de hospitais de custódia.


n
yo

b) CAPS II proporciona serviços de atenção contínua, retaguarda clínica e


na

acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental.


be
lla

c) A implantação de CAPS I é indicada a municípios com população acima de


ie

setenta mil habitantes.


br
ga

d) As atividades dos centros de atenção psicossocial devem ser realizadas


prioritariamente em consultórios individuais.
e) CAPS AD deve funcionar durante as vinte e quatro horas do dia, até mesmo nos
feriados e finais de semana.
Gabarito: A
Comentários: O CAPS II não é 24 horas (atenção contínua), nem o CAPS AD. O CAPS
I é implementado em municípios até 70 mil habitantes.

| 278
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

59. CESPE - Tec MPU/MPU/Saúde/Enfermagem/2010


Acerca da assistência de enfermagem em saúde mental, julgue o seguinte item.
O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um serviço comunitário que visa cuidar
de pessoas que sofrem de transtornos mentais.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: Certo

26
Comentários: Digna de grifo. Vai, grifa logo!

2:
:1
18
60. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018

2
02
No Brasil, as instituições de saúde constituem um novo campo de atuação para

/2
os psicólogos. Sobre a temática, analise as assertivas e assinale a alternativa

02
4/
que aponta a(s) correta(s).

-2
I. A psicologia da saúde tem como foco principal a doença, o processo

om
terapêutico e o prognóstico de cura. 


l.c
ai
II. A psicologia da saúde visa promover saúde, prevenir doenças e auxiliar no

tm
ajustamento do adoecer e de suas eventuais consequências. 


ho
n@
III. O interesse da psicologia da saúde está relacionado à forma como o sujeito
yo
vive e experimenta o seu estado de saúde ou de doença, na sua relação consigo
na

mesmo, com os outros e com o mundo. 



be
lla

j. (A) Apenas I. 

rie

k. (B) Apenas II. 



ab
-g

l. (C) Apenas III. 



2

m. (D) Apenas I e II. 



-7
02

n. (E) Apenas II e III. 



.1

Gabarito: E
76
.6

Comentários: A psicologia da saúde considera prioritariamente os movimentos de


22

promoção da saúde e de prevenção à patologias. Senão, seria psicologia da doença


-9

uai (desculpe o trocadilho, não resisti).


do
ru
se

61. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018


s
ia

São locais de moradia, integrantes da Política de Saúde Mental do Ministério da


r
fa
n

Saúde, destinados a pessoas com transtornos mentais que permanecem em


yo

longas internações psiquiátricas, com impossibilidade de retornar às suas


na
be

famílias de origem. Esse trabalho visa respeitar a individualidade e o ritmo de


lla

readaptação de cada pessoa à vida em sociedade. O enunciado refere-se


ie
br

(A) aos Leitos Psiquiátricos. 



ga

(B) aos Serviços Residenciais Terapêuticos. 



(C) à Comunidade Terapêutica. 

(D) ao Centro de Referência da Assistência 
Social (CRAS). 

(E) ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). 

Gabarito: B
Comentários: Falou em moradia, falou em SRTs.

| 279
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

62. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018


Os Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ou Núcleo de Atenção Psicossocial é
um serviço de saúde aberto e comunitário do Sistema Único de Saúde (SUS).
Assinale a alternativa que NÃO corresponde ao CAPS.
(A) Visa promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais. 

(B) Auxilia no suporte e supervisão ao PSF (Programa de Saúde da Família) e PACS
(Programa de Agentes Comunitários de Saúde). 


26
(C) É um serviço de atendimento de saúde mental criado para ser complementar às

2:
:1
internações em hospitais psiquiátricos.

18
(D) Presta atendimento em regime de atenção diária.

2
02
(E) Gerencia os projetos terapêuticos oferecendo cuidado clínico e ciente e

/2
personalizado.

02
4/
Gabarito: C

-2
Comentários: Não é complementar, é substitutivo.

om
l.c
ai
63. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018

tm
Fazem parte das intervenções primárias em saúde, EXCETO


ho
n@
(A) elaboração e implementação de programas de promoção e de educação em
yo
saúde.
na

(B) proposta de programas de humanização e melhoria da qualidade de vida e dos


be
lla

serviços.
rie

(C) realização de grupos informativos.



ab

(D) estudo do perfil epidemiológico dos coletivos sociais, visando elaborar um plano
-g
2

de intervenção.

-7
02

(E) atendimento especializado, procedimentos de intervenção, tratamento de


.1

situações crônicas e de doenças agudas.


76
.6

Gabarito: E
22

Comentários: As ações apresentadas na letra E são exemplos de ações secundárias.


-9
do
ru

64. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018


se

O procedimento inicial ao usuário que chega ao Centro de Atenção Psicossocial


s
ia

para álcool e outras drogas (CAPS ad) é/ são


r
fa

(A) a desintoxicação ambulatorial. 



n
yo

(B) as ações de redução de danos. 



na
be

(C) o acolhimento. 

lla

(D) a explicação sobre o funcionamento da 
unidade em questão. 



ie
br

(E) a reinserção social dos usuários pelo acesso 
 ao trabalho, lazer, direitos e
ga

fortalecimento de vínculos. 

Gabarito: C
Comentários: O primeiro passo em qualquer CAPS, aliás, em qualquer
equipamento de saúde, é o acolhimento. Segundo a cartilha HumanizaSUS:
O acolhimento como estratégia de interferência nos processos de trabalho
O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura ética: não
pressupõe hora ou profissional específico para fazê-lo, implica compartilhamento

| 280
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

de saberes, angústias e invenções, tomando para si a responsabilidade de “abrigar


e agasalhar” outrem em suas de- mandas, com responsabilidade e resolutividade
sinalizada pelo caso em questão. Desse modo é que o diferenciamos de triagem,
pois ele não se constitui como uma etapa do processo, mas como ação que deve
ocorrer em todos os locais e momentos do serviço de saúde.

65. INSTITUTO AOCP – EMSERH – Psicólogo – 2018

26
Fazem parte da atuação do psicólogo da saúde, EXCETO

2:
:1
(A) compreender como os fatores biológicos, comportamentais e sociais

18
influenciam a saúde e a doença. 


2
02
(B) envolver-se em pesquisa e investigação, no ensino e formação. 


/2
02
(C) intervir com relação aos pacientes, seus familiares e profissionais de saúde. 


4/
(D) ministrar/orientar o uso de medicamentos quando necessário. 


-2
(E) disponibilizar serviços clínicos a indivíduos saudáveis ou doentes em diferentes

om
contextos. 


l.c
ai
Gabarito: D

tm
ho
Comentários: O psicólogo não interfere no uso de medicamentos, muito menos
ministrando ou orientando quanto ao uso (mesmo que necessário). n@
yo
na

66. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo


be
lla

A Clínica ampliada surge como uma possibilidade de humanização da atenção


rie

e da gestão no SUS. Acerca desse tema, assinale a alternativa correta.


ab
-g

A A proposta da clínica ampliada entende que não são apenas os médicos que
2

fazem a clínica, mas todos os profissionais de saúde, embora o diagnóstico médico


-7
02

já seja suficiente para a proposição de intervenções.


.1

B O profissional de saúde na clínica ampliada deve ter como foco combater as


76
.6

doenças, priorizando o diagnóstico médico enquanto norteador de sua prática.


22

C Mesmo na situação de atenção à emergência e durante procedimentos em que o


-9

sujeito está sedado, é imprescindível dialogar com o usuário para um melhor


do
ru

planejamento da intervenção.
se

D Devem ser priorizados a responsabilização e o compartilhamento entre os


s
ia

serviços, em detrimento do encaminhamento de pacientes.


r
fa

E Problemas como a baixa adesão aos tratamentos podem ser resolvidos pela
n
yo

prática clínica centrada na doença.


na
be

Gabarito: D
lla

Comentários: O diagnóstico na clínica ampliada é horizontalizado entre os


ie
br

profissionais envolvidos. O foco de todos é a promoção da saúde e não unicamente


ga

o ato de combater a doença. Se o sujeito está sedado, não tem como proceder o
diálogo. A responsabilização do cuidado ao paciente é de todos (é
dividida/solidária). A prática clínica centrada na doença é ruim. É ruim! O foco deve
ser na saúde. Em tese isso deve aumentar a adesão ao tratamento.

67. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG - Psicólogo


A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é formada por unidades com finalidades
distintas que atendem, de forma integral e gratuita, pela rede pública de saúde.

| 281
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Assinale a alternativa correta no que se refere ao atendimento oferecido pela


RAPS.
A Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) oferecem atendimento ao usuário sem
a necessidade de afastamento da sua família, substituindo os serviços de urgência
e emergência.
B O CAPS I pode atender a todas as faixas etárias, em casos de transtornos mentais
graves e persistentes, mas não prevê atendimento pelo uso de substâncias

26
psicoativas.

2:
:1
C O CAPS II pode atender a todas as faixas etárias, em casos de transtornos mentais

18
graves e persistentes, e dispõe de vagas de acolhimento noturno.

2
02
D O CAPSi oferece atendimento a crianças e adolescentes que apresentam

/2
transtornos mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias

02
4/
psicoativas.

-2
E O CAPSad atende apenas adultos em situação de uso de substâncias psicoativas

om
Gabarito: D

l.c
ai
Comentários: Os CAPS não substituem os serviços de urgência e emergência. O

tm
CAPS I atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam prioritariamente

ho
n@
intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e
yo
persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e
na

outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar


be

projetos de vida. Indicado para municípios ou regiões de saúde com


lla
rie

população acima de 15.000 (quinze mil) habitantes.


ab

Quem provê atendimento noturno é o CAPS III ou o CAPS Ad III.


-g

O CAPS II atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico


2
-7

decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles


02
.1

relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que


76

impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado para


.6
22

municípios ou regiões de saúde com população acima de 70.000 (setenta mil)


-9

habitantes.
do
ru

CAPS III: Atende prioritariamente pessoas em intenso sofrimento psíquico


se

decorrente de transtornos mentais graves e persistentes, incluindo aqueles


s
ia

relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras situações clínicas que


r
fa

impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de vida. Proporciona


n
yo

serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluindo


na

feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno a


be
lla

outros serviços de saúde mental, inclusive CAPS AD. Indicado para municípios ou
ie

regiões de saúde com população acima de 150.000 (cento e cinquenta mil)


br
ga

habitantes.
CAPSi: Atende crianças e adolescentes que apresentam prioritariamente intenso
sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais graves e persistentes,
incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias psicoativas, e outras
situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetos de
vida. Indicado para municípios ou regiões com população acima de 70.000 (setenta
mil) habitantes.

| 282
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

CAPS ad III: Atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso
sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas.
Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e quatro
horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e
acolhimento noturno. Indicado para municípios ou regiões com população acima
de 150.000 (cento e cinquenta mil) habitantes

26
68. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo

2:
:1
Sobre reabilitação e reinserção psicossocial, assinale a alternativa correta.

18
A A reabilitação deve ser pensada como uma prática de cuidado fora dos muros do

2
02
hospital, porém longe do convívio familiar e comunitário, em instituições

/2
devidamente equipadas para o atendimento.

02
4/
B Os termos reabilitação e reinserção psicossocial são claramente definidos e

-2
utilizados de maneira precisa. Assim, reabilitação consiste no processo de

om
reconstrução das perdas e reinserção à capacitação para exercer o direito à

l.c
ai
cidadania.

tm
C O programa “De volta para casa” tem como objetivo a reinserção social de

ho
n@
pessoas com histórico de 2 meses de internação psiquiátrica, assegurando bem-
yo
estar social, proteção e auxílio-reabilitação.
na

D Reinserção social, ancorada nos princípios da reforma psiquiátrica, defende que


be

o tratamento deve ocorrer no contexto de serviços substitutivos com base na


lla
rie

criação de novos dispositivos no território, sem que o indivíduo saia do convívio


ab

familiar.
-g

E Inclusão está dialeticamente ligada à exclusão, em que ocorre a exclusão precária


2
-7

social para, posteriormente, ocorrer a inclusão estruturada.


02
.1

Gabarito: D
76

Comentários: A reabilitação deve ocorrer junto ao convívio familiar e comunitário.


.6
22

reabilitação Reinserção consiste no processo de reconstrução das perdas e


-9

reinserção à capacitação para exercer o direito à cidadania. O programa “De volta


do
ru

para casa” tem como objetivo a reinserção social de pessoas com histórico de 2
se

meses de longa internação psiquiátrica, assegurando bem-estar social, proteção e


s
ia

auxílio-reabilitação (período igual ou superior a dois anos13).


r
fa

Sobre essa questão de inclusão/exclusão:


n
yo

No que tange à noção de “inclusão social”, Sawaia (2014) entende que a


na
be

inclusão e a exclusão estão intimamente relacionadas, em uma lógica dialética. Isto


lla

é, a exclusão só existe por causa da inclusão, uma vez que no modo de produção
ie

vigente constata-se que a sociedade exclui estruturalmente para depois incluir


br
ga

precariamente, o que provoca a ideia ilusória de inclusão. A dialética da


exclusão/inclusão oportuniza uma análise psicológica desse processo, visando a
superar a noção individual e de adaptação a que o termo “inclusão” historicamente
remeteu, buscando “ligá-la aos mecanismos psicológicos de coação” (Sawaia, 2014,
p. 8). Martins (2002), por sua vez, também problematizando o termo, afirma que o
processo de exclusão ocorre a partir do desenvolvimento do modo de produção

13
Vide inciso I do Art. 3º da http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.708.htm

| 283
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

capitalista, e toda tentativa de inclusão ocorre na mesma sociedade que exclui.


Considerando a indissociabilidade entre exclusão e inclusão, o autor discute que a
exclusão social é intrínseca ao capitalismo, uma vez que aquele que trabalha
participa das transformações históricas, tem acesso aos meios e recursos e se
constitui como classe social. Por outro lado, aquele que não possui um emprego
(independentemente do tipo e qualidade) não se constitui como classe social, não
participa das trocas, não tem condições de interferir na dinâmica social, não tem

26
acesso a determinados recursos e, assim, não tem condições de interferir na

2:
:1
dinâmica das transformações sociais.

18
Fonte: SANCHES, Laís Ramos; VECCHIA, Marcelo Dalla. REABILITAÇÃO

2
02
PSICOSSOCIAL E REINSERÇÃO SOCIAL DE USUÁRIOS DE DROGAS: REVISÃO DA

/2
02
LITERATURA. Psicol. Soc., Belo Horizonte , v. 30, e178335, 2018 . Disponível em

4/
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-

-2
71822018000100228&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 15 fev. 2021. Epub 14-Nov-

om
2018. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2018v30178335.

l.c
ai
Recomendo MUITO a leitura deste texto que acabei de citar!

tm
ho
n@
69. INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Psicólogo
yo
Quanto às posturas recomendadas à prática na clínica ampliada, assinale a
na

alternativa correta.
be
lla

A Estipular ao paciente mudanças de hábitos baseadas em experiências totalmente


rie

novas, as quais ele deve obedecer em todos os aspectos para que o tratamento
ab

funcione.
-g
2

B Tratamentos e intervenções só fazem bem.


-7
02

C Orientar enfaticamente os usuários sobre o que fazer e evitar, falando muito e


.1

demonstrando seu saber.


76
.6

D Restrições ajudam o usuário a aderir ao tratamento.


22

E Estabelecer vínculo e afeto aumenta as possibilidades de ajudar o usuário.


-9

Gabarito: E
do
ru

Comentários: Na clínica ampliada busca-se, entre outras coisas, a reabilitação


se

psicossocial. Ou seja, o reaprendizado de habilidade já consolidadas


s
ia

anteriormente, mas que foram perdidas. Nem todo tratamento/intervenção faz


r
fa

bem. Cada paciente funciona de uma forma e ser enfático e repetitivo nas
n
yo

orientações não é sinal de sucesso. Restrições não ajudam o usuário a aderir ao


na
be

tratamento.
lla
ie

70. INSTITUTO AOCP - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (CH-UFPA) –


br
ga

2016
A doença mental sempre foi estigmatizada e seu tratamento sinônimo de
segregação. No Brasil, essa realidade começou a ser discutida no final da década de
70, momento no qual movimentos sociais e políticos impulsionaram o processo de
desinstitucionalização psiquiátrica. Assinale a alternativa correta no que diz
respeito à Reforma Psiquiátrica Brasileira.

| 284
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

A O movimento da reforma psiquiátrica teve início no Brasil e logo se propagou por


países da Europa, onde a repercussão mais forte foi na Itália, tendo Franco Baságlia
como grande representante.
B A Política de Saúde Mental no Brasil promove o aumento de leitos psiquiátricos
de longa permanência, visando a um tratamento mais intensivo ao portador da
doença mental.
C O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) surgiu na tentativa de auxiliar os

26
hospitais psiquiátricos, pois conta com equipes multidisciplinares.

2:
:1
D A lei da reforma psiquiátrica brasileira (Lei 10.216) pode ser também denominada

18
Lei Paulo Delgado, completando uma década no ano de 2011.

2
02
E A normatização e a adaptação são os preceitos básicos da atuação do psicólogo

/2
na Saúde Mental.

02
4/
Gabarito: D

-2
Comentários: Os movimentos externos ao Brasil é que influenciaram a nossa

om
história e não o contrário. A Política de Saúde Mental no Brasil promove o redução

l.c
ai
de leitos psiquiátricos de longa permanência. O Centro de Atenção Psicossocial

tm
(CAPS) surgiu na tentativa de SUBSTITUIR os hospitais psiquiátricos. A

ho
n@
normatização e a adaptação NÃO são os preceitos básicos da atuação do psicólogo
yo
na Saúde Mental.
na
be

71. INSTITUTO AOCP - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (CH-UFPA) –


lla
rie

2016
ab

A criação do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) fez parte de um intenso


-g

movimento social, inicialmente de trabalhadores de saúde mental, que buscava a


2
-7

melhoria da assistência no Brasil. Sobre o CAPS e seus desdobramentos, assinale a


02
.1

alternativa correta.
76

A O surgimento do CAPS no Brasil data de meados do século XIX como uma tentativa
.6
22

de rever a doença mental.


-9

B O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população, realizando o


do
ru

acompanhamento clínico e a reinserção social de seus usuários pelo acesso ao


se

trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e
s
ia

comunitários.
r
fa

C Os termos CAPS e Luta Antimanicomial não possuem relação por tratarem de


n
yo

objetivos distintos.
na

D O SUS oferece cinco tipos de Centro de Atenção Psicossocial: CAPS I, CAPSII, CAPS
be
lla

III, CAPSi e CAPSad. É necessário que a cidade que ofereça esse tipo de recurso seja
ie

composta pelos cinco CAPS, já que eles significam etapas do tratamento.


br
ga

E O maior número de profissionais atuando nos CAPS atualmente são os psicólogos,


por serem os profissionais adequados ao atendimento desse público que apresenta
intenso sofrimento psíquico, impossibilidade de viver e realizar seus projetos de
vida.
Gabarito: B
Comentários: O surgimento do CAPS no Brasil data de 1986. O CAPS surge da luta
antimanicomial. A quantidade de CAPS e os tipos dependem da demanda e do porte

| 285
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

do município. A distribuição de vagas nos CAPS no Brasil é relativamente


equivalente entre os profissionais. O profissional psicólogo não é o mais frequente.

72. INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Psicólogo - Área Hospitalar (HUJB –


UFCG)
Sobre o Programa de Saúde Mental, que é parte integrante do SUS e segue as
diretrizes da III Conferência Nacional de Saúde Mental e as deliberações da Lei

26
Federal nº 10.216/01, assinale a alternativa correta.

2:
:1
A Para receber atendimento no CAPS, não é necessário encontrar-se em intenso

18
sofrimento psíquico, basta manifestar o desejo de um atendimento de qualidade, a

2
02
fim de amenizar algumas intercorrências cotidianas.

/2
B Com a aprovação da lei da Reforma Psiquiátrica, o Ministério da Saúde publicou

02
4/
várias portarias que regulamentam a assistência em saúde mental no SUS, criando

-2
incentivos financeiros para a implantação de serviços extra-hospitalares como os

om
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

l.c
ai
C Um grande benefício à população foi a criação do CAPSi - Centro de Atenção

tm
Psicossocial para atendimento de usuários de álcool e outras drogas.

ho
n@
D O Programa De Volta Para Casa, assegurado pela Lei nº 10.708, apesar de muito
yo
importante, por valorizar assistência, o acompanhamento e a integração social fora
na

da unidade hospitalar, de pessoas acometidas de transtornos mentais, com história


be

de longa internação psiquiátrica, não teve bom desenvolvimento e sofre com a


lla
rie

estagnação por não receber apoio do governo e muitas vezes até dos familiares
ab

desses pacientes.
-g

E O programa de Atenção à Saúde Mental que compõe a política de saúde do


2
-7

Ministério da Saúde tem como objetivos a inserção social dos pacientes longamente
02
.1

internados em hospitais psiquiátricos, a expansão e melhoria da qualidade de


76

atenção à saúde mental e permanência do modelo hospitalocêntrico.


.6
22

Gabarito: B
-9

Comentários: As pessoas atendidas nos CAPS são aquelas que apresentam intenso
do
ru

sofrimento psíquico, que lhes impossibilita de viver e realizar seus projetos de vida.
se

São, preferencialmente, pessoas com transtornos mentais severos e/ou


s
ia

persistentes, ou seja, pessoas com grave comprometimento psíquico, incluindo os


r
fa

transtornos relacionados às substâncias psicoativas (álcool e outras drogas) e


n
yo

também crianças e adolescentes com transtornos mentais.


na

O CAPSi é o CAPS infantil. O Programa De Volta para Casa ainda existe e não está
be
lla

estagnado. O programa de Atenção à Saúde Mental foge do modelo


ie

hospitalocêntrico e atende tanto pacientes longamente internados em hospitais


br
ga

psiquiátricos quanto novos pacientes atendidos nos CAPS.

73. Instituto AOCP - EBSERH - Psicólogo Hospitalar - 2015


Sobre a ética aplicada à prática da saúde mental, o psicólogo inserido nestas
equipes hospitalares tem uma ética própria que se aplica ao aspecto
A moral.
B da escuta.
C da responsabilidade.

| 286
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

D da escuta e da responsabilidade.
E do dever.
Gabarito: D
Comentário: Seu compromisso é com o cliente, com o demandante. Nesse sentido,
ele deve atuar eticamente não por ser o seu dever, mas pelo entendimento do outro.
Assim, sua ética parte da escuta e da responsabilidade.
Tá, minha explicação ficou meio fraquinha, não foi? Ok, eles copiaram e

26
colaram daqui:

2:
:1
No que diz respeito aos aspectos éticos em psiquiatria, Pitta (2001) aponta a

18
escuta e a responsabilidade como os dois principais pontos. O ato psicológico de

2
02
ouvir o outro e buscar decifrar seus códigos, nem sempre claros, relaciona-se a

/2
02
necessidade de uma escuta ativa, de não fazer-se indiferente. Com relação à ética

4/
da responsabilidade, faz-se necessário o fornecimento da assistência tanto do

-2
ponto de vista jurídico, técnico e administrativo, como a reflexão e discussão das

om
intervenções objetivando seu aprimoramento.

l.c
ai
A Psicologia da Saúde, além da visão interdisciplinar, direciona-se para os

tm
aspectos de qualidade de vida do ser humano no processo saúde-doença. Essa

ho
n@
preocupação refere-se a um movimento dentro das ciências humanas e biológicas
yo
no sentido de valorizar princípios éticos tanto quanto o controle de sintomas, a
na

diminuição da mortalidade ou aumento da expectativa de vida (Seidl & Zannon,


be
lla

2004).
rie

Fonte: CALVETTI, Prisla Ucker; FIGHERA, Jossiele; MULLER, Marisa Campio. A


ab
-g

bioética nas intervenções em psicologia da saúde. Psic, São Paulo , v. 9, n. 1, p.


2

115-120, jun. 2008 . Disponível em


-7
02

<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-
.1

73142008000100014&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 05 out. 2019.


76
.6
22

74. AOCP - 2013 - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar


-9

A Reforma Psiquiátrica contribuiu para uma nova forma de pensar a atenção à


do
ru

Saúde Mental. Com referência ao tema, assinale a alternativa correta.


se

(A) A Reforma Psiquiátrica no Brasil foi influenciada pela ocorrida na França e


s
ia

coordenada por Franco Basaglia. Essa buscava abandonar práticas violentas e dar
r
fa

direitos aos portadores de doenças mentais.


n
yo

(B) A Reforma Psiquiátrica no Brasil ocorreu junto à Reforma Sanitária, muito tempo
na
be

após a criação do SUS (Sistema Único de Saúde).


lla

(C) Após o fechamento dos hospitais psiquiátricos, foram criados os CAPS (Centro
ie
br

de Atenção Psicossociais) a fim de absorver a população que ficava internada nos


ga

hospitais e poder dar continuidade aos tratamentos clínicos.


(D) A normatização e a adaptação são os preceitos básicos da atuação no psicólogo
na Saúde Mental.
(E) A Reforma Psiquiátrica inaugura outra forma de pensar a loucura e propõe a
desistitucionalização da mesma, buscando tratar o doente mental e oferecer
condições dignas para sua vida.
Gabarito: E

| 287
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Comentários: Franco Basaglia não coordenou nada no Brasil. A reforma sanitária


ocorreu na década de 1970, antes do SUS (criado em 1988). Os hospitais
psiquiátricos nunca foram totalmente fechados. Os preceitos básicos do psicólogo
na saúde mental jamais serão de normatização e conversão social.
Sim, a reforma buscava a desistitucionalização.

75. AOCP - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar - 2013

26
A Reforma Psiquiátrica ecoou no Brasil e, a partir dessas ideias, alguns documentos

2:
:1
foram criados pelo Ministério da Saúde a fim de servir de base para mudança. Sobre

18
esses documentos, assinale a alternativa INCORRETA.

2
02
(A) As primeiras leis federais, ainda no fim da década de noventa do século

/2
passado, apoiavam a criação de cooperativas sociais para pessoas em

02
4/
desvantagem.

-2
(B) Desde a década de 70, do século passado, as pessoas acometidas de

om
transtornos mentais tinham direito a receber um “auxílio reabilitação”.

l.c
ai
(C) As “Residências Terapêuticas” foram criadas para garantir assistência a

tm
pacientes com grave dependência institucional e promover reinserção à vida

ho
comunitária de pacientes com longas internações psiquiátricas. n@
yo
(D) Os CAPs (Centro de Atenção Psicossocial) são serviços de ambulatório de
na

atenção diária que independem da estrutura hospitalar.


be

(E) A equipe básica prevista nos Centros de Atenção Psicossocial não tem o
lla
rie

psicólogo como obrigatoriedade em sua constituição.


ab

Gabarito: B
-g

Comentários: O auxílio “reabilitação” começa após o SUS.


2
-7
02
.1

76. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014


76

Trata-se de um ideário que se corresponde a determinado conjunto de concepções


.6
22

que norteia as práticas de determinados serviços da rede substitutiva, que possuem


-9

propostas de atendimento e que podem ser classificadas dentro das tendências de


do
ru

Desinstitucionalização como desconstrução. Assinale a alternativa que se refere ao


se

enunciado.
s
ia

(A) Serviços de Proteção Social Especial.


r
fa

(B) Serviços de Proteção Social Básica.


n
yo

(C) Luta Antimanicomial.


na

(D) Reforma Administrativa.


be
lla

(E) Manicômio Judiciário.


ie

Gabarito: C
br
ga

Comentários: Esse é o foco da Luta Antimanicomial.

77. AOCP - EBSERH - HU-UFMS - Psicólogo Hospitalar - 2014


É considerado como Ponto de Atenção do Componente da Atenção Especializada
da Rede de Atenção Psicossocial, destinado a proporcionar a atenção integral e
contínua a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e
outras drogas, com funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos
os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados. O enunciado refere-se a

| 288
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(A) Manicômio Judiciário.


(B) CAPS I.
(C) CAPS II.
(D) CAPS III.
(E) CAPS AD III.
Gabarito: E
Comentários: Lembre-se da tabela que trabalhamos em aula! Era para ter estudado

26
ela toda! Falou em Álcool, pense em AD.

2:
:1
18
78. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014

2
02
O psicólogo, na atenção primária, muitas vezes, utiliza-se de grupos em sua

/2
intervenção. Sobre essa prática, assinale a alternativa correta.

02
4/
(A) O trabalho com grupos se faz importante, pois possibilita que o profissional

-2
atenda várias pessoas ao mesmo tempo, evitando filas de espera longas.

om
(B) O trabalho com grupos só se torna eficaz quando o mesmo se mantém

l.c
ai
constante, sem perda ou acréscimo de membros durante o desenvolvimento.

tm
(C) Não é necessário avaliar previamente ou planejar a criação do grupo. Seus

ho
n@
objetivos e como será conduzido são descobertos ao longo dos encontros.
yo
(D) Ao trabalhar com grupos, o exercício profissional do psicólogo é facilitado,
na

diminuindo sua responsabilidade, pois os participantes se apóiam e auto-ajudam.


be

(E) O trabalho com os grupos contribui para a formação crítico-social.


lla
rie

Gabarito: Anulada
ab

Comentários: Na minha modesta opinião não tem nenhuma correta!


-g
2
-7

79. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014


02
.1

Sobre o diagnóstico em saúde, assinale a alternativa correta.


76

(A) Para o psicólogo, o único diagnóstico importante é o psicológico, pois ele


.6
22

valoriza o real para o paciente.


-9

(B) O diagnóstico só pode ser feito pelo médico.


do
ru

(C) A fala da família nunca deve ser considerada no diagnóstico.


se

(D) O diagnóstico é complexo e vai além do biológico, podemos considerá-lo


s
ia

multiaxial.
r
fa

(E) O diagnóstico que considera a visão panorâmica da vida do paciente é também


n
yo

chamado “Diagnóstico Racional”.


na

Gabarito: D
be
lla

Comentários: O diagnóstico é uma parada muito sinistra. Bem amplo. Psicólogo faz
ie

diagnóstico, assim como a equipe multiprofissional. O que djabos é Diagnóstico


br
ga

Racional?

80. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014


Assinale a alternativa correta sobre a atuação do psicólogo na saúde.
(A) O psicólogo atua apenas com a equipe, possibilitando a intervenção e a
compreensão da equipe diante da comunidade.
(B) O atendimento psicológico na saúde atende aos moldes da psicoterapia clínica,
pois sua eficácia já foi comprovada.

| 289
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(C) Dentre as linhas teóricas possíveis de intervenção na saúde, apenas a psicanálise


e a análise do comportamento se incluem.
(D) O psicólogo pode atuar com a equipe, família e paciente desde a atenção
primária até os momentos mais críticos de saúde e morte.
(E) A atuação do psicólogo na saúde é solitária, somente ele considera o corpo além
do biológico.
Gabarito: D

26
Comentários: O psicólogo é que nem seu cartão Nubank, não tem limites (apesar

2:
:1
do meu ter). Ele vai além da clínica tradicional. É multidisciplinar. Tem centenas de

18
abordagens!

2
02
/2
81. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014

02
4/
Diante da situação apresentada a seguir, assinale a alternativa que descreve a

-2
intervenção psicológica que melhor se aplica. “José é muito ativo e aventureiro, sua

om
profissão é de muito reconhecimento. Internou no hospital com dores abdominais

l.c
ai
e, em semanas, descobriu-se câncer de intestino. Logo que o médico lhe dá a notícia

tm
do diagnóstico, o paciente começa a chorar muito e a equipe de enfermagem chama

ho
o psicólogo”. n@
yo
(A) Orientação Psicológica.
na

(B) Suporte Psicológico.


be

(C) Manejo Situacional.


lla
rie

(D) Orientação para alta.


ab

(E) Observação Psicológica.


-g

Gabarito: B
2
-7

Comentários: A intervenção adequada é de suporte.


02
.1
76

82. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014


.6
22

Relacione a situação problema com a possibilidade de intervenção psicológica e


-9

assinale a alternativacom a sequência correta.


do
ru

A. Primeira internação de uma adolescente de 17 anos com distúrbios gástricos.


se

B. Longa internação e dificuldade de entendimento das questões institucionais.


s
ia

C. Paciente com diabetes e muita dificuldade no controle da dieta, internando


r
fa

sempre.
n
yo

D. Criança internada para sua primeira cirurgia, retirada de amídalas.


na

E. Família de paciente com dificuldade em aceitar os cuidados da forma com que a


be
lla

enfermagem realiza.
ie

( ) Manejo Situacional.
br
ga

( ) Orientação Psicológica Pré-operatória.


( ) Orientação Psicológica.
( ) Suporte Psicológico.
( ) Avaliação Psicológica.
(A) B – E – A – C – D.
(B) E – B – D – C – A.
(C) B – E – C – A – D.
(D) E – D – C – B – A.

| 290
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(E) A – C – D – E – B.
Gabarito: D
Comentários: Se há dificuldade, procede-se o manejo situacional.

83. AOCP - EBSERH - HUCAM-UFES - Psicólogo Hospitalar - 2014


No que diz respeito à atenção à Saúde Mental, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) Hoje, a Reforma Psiquiátrica no Brasil já foi consolidada e os Programas de

26
Saúde Mental norteados principalmente pelo SUS investem unicamente no

2:
:1
protagonismo e autonomia dos autores.

18
(B) As estratégias de prevenção é um investimento em saúde que pode ser

2
02
desenvolvido pelo psicólogo.

/2
(C) A Reforma Psiquiátrica no Brasil foi paralela à Reforma Sanitária, dando seu

02
4/
início na década de 70 do século passado.

-2
(D) A experiência italiana de desistitucionalização da doença mental inspirou os

om
brasileiros e, no fim da década de 80, criou-se o primeiro CAPS.

l.c
ai
(E) A atenção à saúde mental deve funcionar em rede, envolvendo, dessa forma,

tm
todas as instituições e programas como o CAPS, Residências Terapêuticas,

ho
Programa de Volta Para Casa. n@
yo
Gabarito: X
na

Comentários: Não entendi o motivo da anulação. Apenas a A está claramente


be

errada!
lla
rie
ab

84. AOCP - EBSERH - HUJM-UFMT - Psicólogo Hospitalar - 2014


-g

Com relação à Gestão em Saúde, assinale a alternativa correta.


2
-7

(A) A organização do Sistema de Saúde é dada em vários níveis (municipal, estadual


02
.1

e federal), sendo esses independentes entre si.


76

(B) O Planejamento em Saúde é um instrumento muito valioso, sendo etapas desse:


.6
22

diagnóstico situacional, plano de ação, plano de trabalho, monitoração e avaliação.


-9

(C) O Planejamento em Gestão depende de apenas um eixo, a avaliação de recursos


do
ru

possíveis e disponíveis.
se

(D) O indicador não é muito importante na Gestão, pois apenas indica e não reflete
s
ia

uma situação de interesse.


r
fa

(E) O processo que determina a extensão com a qual as metas estão sendo atingidas
n
yo

é o desempenho.
na

Gabarito: A
be
lla

Comentários: A organização da saúde respeita o federalismo. Cada ente possui


ie

autonomia (independência entre si). A avaliação e a monitoração já são etapas fora


br
ga

do planejamento em saúde. O planejamento da gestão, por sua vez, inclui a fase de


planejamento da saúde e é dividido em vários eixos. Cada eixo possui uma série de
indicadores. O processo que determina a extensão com a qual as metas estão sendo
atingidas é a monitoração.

85. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014


A respeito do termo “Prevenção em Saúde Mental”, podemos afirmar que
(A) é um dos objetivos de uma estratégia de protelar a política de saúde mental.

| 291
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(B) é criar condições que capacitem o indivíduo para um ótimo desenvolvimento


psicológico, diminuindo sua competência, resiliência e qualidade de vida.
(C) é extinguir condições que capacitem o indivíduo para um ótimo
desenvolvimento psicológico, aumentando sua competência, resiliência e
qualidade de vida.
(D) é um dos objetivos de uma estratégia maior de promoção de saúde mental.
(E) possui o significado de elevar o surgimento de casos novos (incidência), o total

26
de casos estabelecidos (prevalência), os sintomas e sua recorrência.

2:
:1
Gabarito: D

18
Comentários: A base, na verdade, de toda a concepção da saúde pública no Brasil

2
02
é a prevenção.

/2
02
4/
86. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014

-2
A respeito dos Direitos dos portadores de transtornos mentais, analise as assertivas

om
e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

l.c
ai
I. Ser tratado com humanidade e respeito e no interesse de beneficiar sua saúde.

tm
II. Ser protegido contra qualquer forma de abuso ou exploração.

ho
III. Ter garantia de sigilo quanto às informações prestadas. n@
yo
IV. Ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis.
na

(A) Apenas I.
be

(B) Apenas I e III.


lla
rie

(C) Apenas I, III e IV.


ab

(D) Apenas I, II e III.


-g

(E) I, II, III e IV.


2
-7

Gabarito: E
02
.1

Comentários: Deram a letra A como gabarito, mas é a letra E.


76

Vejamos o que diz a Lei 10.216/2001:


.6
22

Art. 2o Nos atendimentos em saúde mental, de qualquer natureza, a pessoa e seus


-9

familiares ou responsáveis serão formalmente cientificados dos direitos


do
ru

enumerados no parágrafo único deste artigo.


se

Parágrafo único. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental:


s
ia

I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às


r
fa

suas necessidades;
n
yo

II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de


na

beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na


be
lla

família, no trabalho e na comunidade;


ie

III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;


br
ga

IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;


V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a
necessidade ou não de sua hospitalização involuntária;
VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;
VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de
seu tratamento;
VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos
possíveis;

| 292
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde


mental.

87. AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014


Sobre a saúde mental e a importância do psicólogo em seus programas, assinale a
alternativa correta.
(A) A saúde mental pode ser reduzida ao estudo e tratamento das doenças mentais.

26
(B) A maioria dos programas brasileiros de saúde mental na atenção primária conta

2:
:1
com um profissional da Psicologia na equipe.

18
(C) Existe uma lei federal que assegura um tratamento mais digno, humanizado e

2
02
de reinserção social às pessoas que sofrem de transtorno mental.

/2
(D) A presença do psicólogo é dispensável, pois a terapêutica é exclusivamente

02
4/
medicamentosa.

-2
(E) Ações para reconhecimento e tratamento precoce de transtornos mentais são

om
inúteis na prevenção do suicídio, pois não há como prevenir esse evento.

l.c
ai
Gabarito: C

tm
Comentários: O conceito de saúde mental é amplo. A menor parte dos programas

ho
n@
de saúde mental contam com psicólogos. O foco na saúde mental é de clínica
yo
ampliada e não de medicalização/medicação. Ações para reconhecimento e
na

tratamento precoce de transtornos mentais são ÚTEIS na prevenção do suicídio.


be
lla
rie

88. AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015


ab

No que se refere à transformação dos serviços psiquiátricos, em que uma série de


-g

eventos políticos, nacionais e internacionais estão presentes, podemos nos remeter


2
-7

a um fato marcante hoje denominado Luta Antimanicomial. A respeito do assunto


02
.1

e de seus desdobramentos, assinale a alternativa INCORRETA.


76

(A) O Movimento Antimanicomial, ocorrido em 1987, que reuniu mais de 350


.6
22

trabalhadores na área de saúde mental, é comemorado nacionalmente no dia 18 de


-9

maio. Esse movimento está relacionado à Reforma Sanitária Brasileira da qual


do
ru

resultou a criação do Sistema Único de Saúde.


se

(B) A Reforma Psiquiátrica visa construir um novo estatuto social para o doente
s
ia

mental, que lhe garanta cidadania, o respeito a seus direitos e sua individualidade.
r
fa

(C) Ao pensarmos em reforma psiquiátrica, nos remetemos a Franco Basaglia,


n
yo

que promoveu uma importante reforma no sistema de saúde mental italiano, pois
na

criticava a postura tradicional da cultura médica na qual o tratamento era pautado


be
lla

na exclusão e segregação do indivíduo.


ie

(D) Visando à assistência em saúde mental e privilegiando o oferecimento de


br
ga

tratamento em serviços de base comunitária, em 2001, foi sancionada a Lei Paulo


Delgado.
(E) Somente no final do século XX que as primeiras implantações de Centro de
Atenção Psicossocial (CAPS) surgiram. Esses centros, que contam com uma equipe
multiprofissional, surgiram na tentativa de auxiliar os hospitais psiquiátricos para
que os indivíduos que sofrem psiquicamente possam ser mais bem atendidos.
Gabarito: E
Comentários: Os CAPS surgiram para substituir os hospitais psiquiátricos.

| 293
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

89. AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015


Os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) são instituições destinadas a acolher os
pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração social e familiar,
apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia e oferecer-lhes atendimento
médico e psicológico. Sobre os CAPS, assinale a alternativa correta.
(A) O CAPS é um serviço de saúde que conta com atendimento do Sistema Único

26
de Saúde (SUS) e planos de saúde.

2:
:1
(B) Para receber atendimento no CAPS, não é necessário encontrar-se em

18
intenso sofrimento psíquico, basta manifestar o desejo de um atendimento de

2
02
qualidade, a fim de amenizar algumas intercorrências cotidianas.

/2
(C) A depender do projeto terapêutico do usuário do serviço, o CAPS poderá

02
4/
oferecer, conforme as determinações, alguns tipos de serviços: Atendimento

-2
Intensivo, Semi-Intensivo e Não-Intensivo.

om
(D) Dentre as atividades realizadas nos CAPS, o atendimento familiar não é uma

l.c
ai
delas, pois sairia do foco do indivíduo em sofrimento psíquico.

tm
(E) Para que haja padronização, todos os CAPS são iguais, principalmente no

ho
que diz respeito a atividades realizadas. n@
yo
Gabarito: C
na

Comentários: O CAPS é 100% público. As pessoas atendidas nos CAPS são aquelas
be

que apresentam intenso sofrimento psíquico, que lhes impossibilita de viver e


lla
rie

realizar seus projetos de vida. São, preferencialmente, pessoas com transtornos


ab

mentais severos e/ou persistentes, ou seja, pessoas com grave comprometimento


-g

psíquico, incluindo os transtornos relacionados às substâncias psicoativas (álcool e


2
-7

outras drogas) e também crianças e adolescentes com transtornos mentais.


02
.1

O CAPS oferece atendimento familiar. O foco da regionalização é, entre outras


76

coisas, o de permitir configurações próprias para cada região, respeitando


.6
22

necessidades.
-9
do
ru

90. AOCP - EBSERH - HC-UFG - Psicólogo Hospitalar - 2015


se

Historicamente, a psicologia era restrita à atuação em consultórios, estando


s
ia

distante da realidade brasileira e permitindo o acesso de pequenas parcelas da


r
fa

população que tinham recursos financeiros para custear o serviço. Esse conceito
n
yo

mudou quando a psicologia se ligou às políticas públicas. Sobre essa questão,


na

assinale a alternativa correta.


be
lla

(A) A crescente presença de psicólogos na saúde pública não tem nenhuma


ie

relação com a Reforma Psiquiátrica no Brasil.


br
ga

(B) É a partir da inserção nas políticas públicas que a psicologia ampliou sua
rede de acesso, aproximando-se da realidade brasileira e agregando à saúde um
conceito emocional.
(C) Apesar da necessidade, a psicologia está muito distante de programas de
saúde pública.
(D) O compromisso social da Psicologia levou a uma importante discussão em
nosso país pela preservação dos manicômios.

| 294
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(E) O modelo de política pública brasileira e a atuação da psicologia nesse


serviço foi uma inspiração do modelo público Norte Americano.
Gabarito: B
Comentários: A crescente presença de psicólogos na saúde pública não tem
nenhuma relação com a Reforma Psiquiátrica no Brasil. Apesar da necessidade, a
psicologia está muito distante cada vez mais próxima de programas de saúde
pública. O compromisso social da Psicologia levou a uma importante discussão em

26
nosso país pela preservação dos manicômios fechamento dos manicômios. O

2:
:1
modelo de política pública brasileira e a atuação da psicologia nesse serviço foi uma

18
inspiração do modelo público Norte Americano italiano.

2
02
/2
91. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015

02
4/
Assinale a alternativa que NÃO faz parte das propostas da Associação

-2
Brasileira de Psiquiatria, para prevenção, no contexto da atenção primária à saúde

om
mental.

l.c
ai
(A) Programa de Volta Para Casa.

tm
(B) Campanhas para reduzir o estigma dos portadores de transtornos mentais,

ho
n@
incluindo orientação à população em relação às doenças mentais e o apoio à
yo
criação e ao fortalecimento de associações de familiares e portadores de
na

transtornos mentais.
be

(C) Orientação educacional contínua para os integrantes de comunidades


lla
rie

específicas, tais como escolares, religiosas, de grupos responsáveis por resgate e


ab

atendimento pré e pós-hospitalar e outras.


-g

(D) Programas de orientação, esclarecimento e suporte às famílias de doentes


2
-7

mentais, especialmente de crianças, adolescentes e idosos, mas também de


02
.1

pacientes adultos incapacitados, que dependem, social, emocional e


76

financeiramente, da família.
.6
22

(E) Ampla divulgação dos serviços de saúde mental, assim como orientação da
-9

forma como procurá-los e utilizá-los, proporcionando a detecção e tratamento


do
ru

precoce dos acometidos de transtornos mentais.


se

Gabarito: A
s
ia

Comentários: Não conheço este documento, mas fica fácil deduzir a resposta
r
fa

quando percebemos que as 4 últimas possuem consistência interna e que não


n
yo

defende um equipamento específico (ao contrário da primeira alternativa). Em


na

suma, procuramos a diferente.


be
lla
ie

92. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


br
ga

O Ministério da Saúde estabeleceu diretrizes da Política de Saúde Mental no país,


com o objetivo de evitar a cronificação e estimular a ressocialização dos portadores
de transtornos mentais que, historicamente, dispunham de um modelo assistencial
baseado no asilamento, no afastamento do convívio social e na abordagem
estritamente farmacológica que desconsiderava os aspectos psicossociais dos
transtornos mentais e o direito à cidadania de seus portadores. Dentre os itens a
seguir, assinale a alternativa que NÃO está de acordo com as diretrizes da Política
de Saúde Mental do Ministério da Saúde.

| 295
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(A) Redução da utilização do recurso da internação hospitalar, por meio de sua


substituição por serviços ambulatoriais e de atenção diária.
(B) Respeito aos direitos e à cidadania do portador de transtorno mental,
abolindo a internação compulsória.
(C) Priorização da Política de Redução de Danos na elaboração de políticas de
prevenção ao uso e dependência de substâncias psicoativas: álcool, tabaco e outras
drogas.

26
(D) Apoio e medidas educativas aos familiares dos pacientes; estímulo e apoio à

2:
:1
reinserção social e familiar; atenção multidisciplinar.

18
(E) Ampla divulgação dos serviços de saúde mental, assim como orientação

2
02
sobre a forma de procurá-los, proporcionando a detecção e o tratamento precoce

/2
dos acometidos de transtornos mentais.

02
4/
Gabarito: B

-2
Comentários: Devemos procurar a diferente ou a irreal. A Política de Saúde Mental,

om
a da época e atual, NÃO aboliram a internação compulsória e – aproveitando o

l.c
ai
ensejo – nem o hospital psiquiátrico.

tm
ho
93. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015 n@
yo
Criado pela lei federal nº 10.708/2003, o Programa tem o objetivo de contribuir no
na

processo de inserção social dos pacientes de longa permanência de hospitais


be

psiquiátricos ou dos hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, através do


lla
rie

pagamento mensal do chamado “auxílio-reabilitação”. O enunciado apresentado


ab

se refere
-g

(A) aos Programas Residenciais Terapêuticos.


2
-7

(B) ao Hospital-dia.
02
.1

(C) ao Caps.
76

(D) ao Programa de Volta Para Casa.


.6
22

(E) ao Programa de Reestruturação da Assistência Hospitalar.


-9

Gabarito: D
do
ru

Comentários: Esta é a lei de criação do programa DE VOLTA PARA CASA.


se
s
ia

94. AOCP - EBSERH - HE-UFSCAR - Psicólogo Hospitalar - 2015


r
fa

A rede de saúde mental é complexa, diversificada, de base territorial, e deve


n
yo

constituir-se como um conjunto vivo e concreto de referências para o usuário dos


na

serviços. Assinale a alternativa que NÃO compõe o serviço de atenção à saúde


be
lla

mental.
ie

(A) Os Centros de Atenção Psicossocial.


br
ga

(B) As Residências Terapêuticas e os Centros de Convivência e Cultura.


(C) Os Ambulatórios de Saúde Mental.
(D) Os novos e sofisticados manicômios.
(E) As equipes Matriciais de Referência e os Hospitais-dia.
Gabarito: D
Comentários: Pera! Pera! A partir de 2020 eles voltaram a fazer parte... Cuidado!
Esta questão está desatualizada.

| 296
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

95. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


A saúde pública é a ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver
a saúde física e mental e a eficiência, por meio de esforços organizados da
comunidade para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na
comunidade, a organização de serviços médicos e paramédicos para o diagnóstico
precoce e o tratamento preventivo de doenças. Assinale a alternativa correta em
relação à prevenção.

26
(A) A prevenção primária corresponde à detecção precoce de problemas de

2:
:1
saúde em indivíduos presumivelmente doentes, mas assintomáticos para a

18
situação em estudo.

2
02
(B) A prevenção primária visa evitar ou remover fatores de risco ou causais antes

/2
que se desenvolva o mecanismo patológico que levará à doença.

02
4/
(C) A prevenção secundária refere-se às atividades clínicas que previnem a

-2
deterioração adicional ou reduzem as complicações após o estabelecimento da

om
doença.

l.c
ai
(D) As ações visando à prevenção primária dão-se por meio da investigação e do

tm
tratamento médicos adequados, da reabilitação (impedir a incapacidade total),

ho
fisioterapia, terapia ocupacional, emprego para o reabilitado. n@
yo
(E) Na prevenção Terciária, espera-se a diminuição da incidência da doença
na

pelo controle de fatores de risco ou de causas associadas, bem como a diminuição


be

do risco médio das doenças na população. Nesse nível, encontram-se medidas ou


lla
rie

ações destinadas ao período que antecede a ocorrência da doença.


ab

Gabarito: B
-g

Comentários: A letra A trata da prevenção secundária. A letra C trata da prevenção


2
-7

terciária. A letra D trata terciária e a E da primária.


02
.1

Se liga aí:
76

Prevenção primária é o conjunto de ações que visam evitar a doença na


.6
22

população, removendo os fatores causais, ou seja, visam a diminuição da incidência


-9

da doença. Prevenção secundária é o conjunto de ações que visam identificar e


do
ru

corrigir, o mais precocemente possível, qualquer desvio da normalidade, de forma


se

a colocar o indivíduo na situação saudável, ou seja, têm como objetivo a diminuição


s
ia

da prevalência da doença. Prevenção terciária é o conjunto de ações que visam


r
fa

reduzir a incapacidade de forma a permitir uma rápida e reintegração do indivíduo


n
yo

na sociedade, aproveitando as capacidades remanescentes. Prevenção


na

quaternária é o conjunto de ações que visam evitar a sobremedicalização ou os


be
lla

"excessos preventivos".
ie
br
ga

96. AOCP - EBSERH - HE-UFPEL - Psicólogo Hospitalar - 2015


A prevenção Terciária tem como um dos objetivos:
(A) erradicar a doença.
(B) prevenir ou diminuir as consequências das doenças, tais como:
insuficiências, incapacidades, sequelas, sofrimento ou ansiedade, morte precoce.
(C) ser realizada na comunidade, ou seja, fora do sistema de assistência à saúde.
(D) promover a medicalização.
(E) erradicar as epidemias.

| 297
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Gabarito: B
Comentários: A prevenção terciária busca reduzir a incapacidade de forma a
permitir uma rápida e reintegração do indivíduo na sociedade, aproveitando as
capacidades remanescentes.
Em resumo:
PRIMÁRIA: Redução do risco de doença mental;
SECUNDÁRIA: Redução da duração da doença tanto como ao diagnóstico

26
precoce e ao tratamento efetivo;

2:
:1
TERCIÁRIA: Prevenir sequelas e déficit tanto como ao retorno ou re-

18
adequação do sujeito curado à comunidade.

2
02
/2
97. AOCP - EBSERH - HULW-UFPB - Psicólogo Hospitalar - 2014

02
4/
As ações adotadas para identificar e tratar a doença no seu começo são

-2
denominadas

om
(A) prevenção primária.

l.c
ai
(B) prevenção secundária.

tm
(C) prevenção terciária.

ho
(D) prevenção cautelar. n@
yo
(E) prevenção assintomática.
na

Gabarito: B
be

Comentários: Vejamos:
lla
rie

PRIMÁRIA: Redução do risco de doença mental;


ab

SECUNDÁRIA: Redução da duração da doença tanto como ao diagnóstico precoce


-g

e ao tratamento efetivo;
2
-7

TERCIÁRIA: Prevenir sequelas e déficit tanto como ao retorno ou re-adequação do


02
.1

sujeito curado à comunidade.


76
.6
22

98. AOCP - EBSERH - HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar - 2014


-9

Considerando a atuação do psicólogo na atenção primária à saúde, assinale a


do
ru

alternativa correta.
se

(A) O psicólogo na atenção primária à saúde consegue trabalhar apenas com saúde
s
ia

mental.
r
fa

(B) A atuação do psicólogo da saúde na atenção primária é muito limitada, pois não
n
yo

é possível trabalhar questões do psiquismo na prevenção.


na

(C) Um dos enfoques de trabalho do psicólogo na atenção primária é o


be
lla

reestabelecimento do bem estar da comunidade.


ie

(D) A psicologia é uma disciplina de pouca relevância social, não sendo importante
br
ga

para a promoção da saúde.


(E) O aconselhamento, que muitas vezes é empregado na atenção primária, não é
um recurso técnico da psicologia.
Gabarito: C
Comentários: Como profissional de saúde ele trabalha não só como saúde mental
como também pode trabalhar com a organização das equipes, promoção da saúde,
desenho de políticas públicas, etc. Na atenção primária atua bastante com
prevenção! Sim, usamos o aconselhamento.

| 298
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

99. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Abreu e Lima - 2008


Ao instituir a Política Nacional de Saúde Mental, o governo brasileiro
pretende
I. reduzir progressivamente os leitos psiquiátricos.
II. garantir tratamento digno e de qualidade ao portador de doença mental desde que
não seja infrator.

26
III. qualificar, expandir e fortalecer a rede extra-hospitalar - Centros de Atenção

2:
:1
Psicossocial (CAPS), Serviços 
 Residenciais Terapêuticos (SRTs) e Unidades

18
Psiquiátricas em Hospitais Gerais (UPHG).

2
02
IV. incluir as ações da saúde mental na atenção básica.

/2
Estão CORRETAS as assertivas

02
4/
A) I, II e III, apenas.

-2
B) I, II e IV, apenas.

om
C) I, III e IV, apenas.

l.c
ai
D) II, III e IV, apenas.

tm
E) I, II, III e IV.

ho
Gabarito: C n@
yo
Comentários: A II está errada. Não há essa exclusão do infrator do tratamento digno
na

ao portador de transtorno mental.


be
lla
rie

100. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Camaragibe - 2013


ab

O movimento pela reforma psiquiátrica no Brasil teve, dentre outras, a


-g

influência das idéias de Franco Basaglia. Sobre estas, é INCORRETO afirmar.


2
-7
02

A) Fundamenta a assistência terapêutica, segundo a ótica, na qual o foco da ação


.1

psiquiátrica é a saúde mental, decorrente de uma ação preventiva, estruturada em


76
.6

três níveis: primário, secundário e terciário.


22

B) Confronta a concepção psiquiatra que atribui à loucura uma identidade marginal


-9

e um status de ameaça à ordem social.



do
ru

C) Coloca a necessidade de que a assistência psiquiátrica enfatize a interação com


se

a condição existencial e de sofrimento do paciente, ao invés de uma que prioriza o


s
ia

diagnóstico e a medicalização.

r
fa

D) Concebe que o discurso psiquiátrico foi historicamente construído, segundo a


n
yo

perspectiva da exclusão das diferenças e dos diferentes, daí o hospital psiquiátrico


na
be

ser um locus de exclusão social.



lla

E) Compreende que o modelo assistencial deve superar a humanização


ie
br

institucional, pois seu foco é a desinstitucionalização através da intervenção nas


ga

relações do paciente com os profissionais de saúde e com a comunidade.


Gabarito: A
Comentários: Para Basaglia, o foco dos serviços de saúde mental era a
humanização e a integração dos pacientes ao contexto social. Assim, abriu as portas
dos hospitais psiquiátricos e propôs o fim da soberania médica sobre o corpo do
paciente. Ele NÃO concorda com a atenção secundária de saúde mental
(caracterizada apenas pela intervenção para o tratamento médico). Ele cunha o
movimento de “não-psiquiatria”. Não objetivava acabar com a psiquiatria, mas de

| 299
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

tirar-lhe o poder em detrimento de outros saberes multiprofissionais.

101. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


Segundo Paulo Amarante (1995), no âmbito do movimento da Reforma
Psiquiátrica no Brasil, um dos atores que merece destaque é o Movimento dos
Trabalhadores em Saúde Mental – MTSM, sobre o qual é incorreto afirmar.
A) Apresenta, desde sua origem, uma unidade de denúncias e reivindicações,

26
direcionadas para um projeto de transformação psiquiátrica e, como tal, esse

2:
:1
movimento é desvinculado de qualquer interesse ou organização corporativa.

18
B) Um dos aspectos que denuncia, quando de sua origem, é a relação entre

2
02
instituição, clientela e profissionais, observando, entre outras coisas, o

/2
autoritarismo das instituições com suas estruturas hierarquizadas e verticalizadas,

02
4/
regidas pelas ameaças de punições e demissões.

-2
C) Caracteriza-se por uma estratégia proposital de não-institucionalização, o que se

om
mostra como uma tentativa de, entre outros aspectos, preservar sua autonomia e

l.c
ai
evitar a burocratização.

tm
D) É um movimento múltiplo e plural, tanto em relação a sua organização interna

ho
n@
quanto em relação à diversidade de entidades, instituições e movimentos em que
yo
atua organizadamente.
na

E) No conjunto de suas denúncias e reivindicações, observa-se a crítica à


be

abordagem psiquiátrica, enquanto prática de controle e reprodução das


lla
rie

desigualdades sociais.
ab

Gabarito: A
-g

Comentários: Esse movimento não apresentava uma unidade de denúncias e


2
-7

reinvindicações, ao contrário, era um movimento plural e segmentado. Segundo o


02
.1

próprio Amarante, o MTSM foi o primeiro movimento em saúde com participação


76

popular, não sendo identificado com um movimento ou entidade de saúde, mas


.6
22

pela luta popular no campo da saúde mental.


-9
do
ru

102. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


se

Considerando o desenvolvimento histórico da psiquiatria no Brasil e sua relação


s
ia

com a doença mental, assinale a alternativa incorreta.


r
fa

A) A institucionalização da assistência psiquiátrica no Brasil, ocorrida no Império,


n
yo

deu-se segundo a tendência de uma assistência psiquiátrica, calcada na exclusão.


na

B) O Hospício de Pedro II é o marco institucional da prática psiquiátrica no Brasil,


be
lla

todavia se observa que o saber médico ainda não é dominante, cabendo o comando
ie

de asilos como este a instituições como, por exemplo, a Igreja.


br
ga

C) Os anos subseqüentes à Proclamação da República marcam o advento do saber


médico e, portanto, da psiquiatria científica, através da qual, em função da adoção
do modelo de colônias, ocorre a primeira reforma psiquiátrica do Brasil.
D) O advento da psiquiatria científica não evita a exclusão, mas, em relação ao
período do Império, ocorrem diferenças significativas, ou seja, são resolvidos os
problemas de superlotação, de deficiência de pessoal, de maus tratos etc.

E) A década de 60 caracteriza-se pela presença do Estado como principal comprador
dos serviços psiquiátricos do setor privado, passando a doença mental à condição

| 300
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

de objeto de lucro, de mercadoria.


Gabarito: D
Comentários: A letra D é a única absurda. Até hoje a psiquiatria não resolve
problemas de superlotação, deficiência de pessoal ou maus tratos.
Em complemento, a questão levanta uma importante referencia para os
nossos estudos.
A loucura como questão de Estado

26
Quando da sua inauguração, o hospício D. Pedro II - marco

2:
:1
institucional da psiquiatria brasileira — apresenta 144 dos 350 leitos

18
ocupados e destina-se a receber pessoas de todo o Império. Após, um ano

2
02
de funcionamento, sua lotação está esgotada. A partir de 1904, começa a

/2
02
haver excesso de doentes no hospício, levando a superpopulação. Entre

4/
1905 e 1914, sua população é, em sua maioria, composta por brancos e

-2
mestiços — e 31% de estrangeiros. A utilização do hospício como local de

om
segregação da população não produtiva pode ser verificada pelo caracter

l.c
ai
que é dado ao trabalho como terapêutica, o que também, é explicitado por

tm
Foucault (1986, p. 127) ao referir-se "(...) A disciplina fabrica assim corpos

ho
n@
submissos e exercitados, corpos dóceis. A disciplina aumenta as forças do
yo
corpo (em termos econômicos de utilidade) e diminui essas mesmas forças
na

(em termos políticos de obediência)".


be
lla

O trabalho agrícola e em pequenas oficinas é a proposta terapêutica


rie

adotada nas décadas 10/20 no Brasil, sendo a base da criação das colônias
ab

agrícolas, o médico Juliano Moreira é um dos seus teóricos mais


-g
2

importantes. A "dança" dos vários conceitos de doença/saúde mental


-7
02

deveria convidar a uma atitude de reflexão à psiquiatria da época, porém a


.1

grande diversidade de quadros clínicos — nós diríamos étnico-sociais — faz


76
.6

com que cada um, a sua maneira, retome as características da psiquiatria


22

européia do momento. A superpopulação do hospício e a inadequação das


-9

colônias de São Bento e Conde de Mesquita, na ilha do Governador, criadas


do
ru

em 1890, resultam na proposta de criação de uma nova colônia agrícola no


se

Distrito Federal, a ser implantada em Jacarepaguá. A nova colônia atende


s
ia

plenamente aos objetivos terapêuticos e econômicos propostos por seus


r
fa

idealizadores, possibilitando a cura dos doentes pelo trabalho agropecuário


n
yo

e em pequenas oficinas. Essa proposta resolve os impasses da assistência


na
be

psiquiátrica da época: o número crescente de internações , os gastos do


lla

Estado e a ineficiência terapêutica do modelo anterior. As colônias da ilha


ie

do Governador são extintas quando da transferência das pacientes mulheres


br
ga

para a colônia do Engenho de Dentro, em 1911, e dos pacientes homens para


a colônia de Jacarepaguá, em 1923. A colônia de Jacarepaguá é inaugurada
em 1924; em 1935, passa a chamar-se Colônia Juliano Moreira.
Na observação de Teixeira (1993, p. 19), "(...) o ato de encarcerar o
louco é a iniciativa primordial, a partir daí, o objetivo curativo pode ou não
tornar-se factível".
Outra proposta terapêutica, entre os anos 10 e 20, é a assistência
heterofamiliar (AHF). No Brasil, Juliano Moreira propõe que a AHF seja

| 301
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

instalada próxima ou anexa a uma colônia agrícola. À época, as ainda


existentes "casas funcionais" da Colônia Juliano Moreira são construídas
com o objetivo de implantar essa nova proposta.
Tentava-se, desse modo, através do trabalho, integrar o sofredor
psíquico a uma pequena família, a título de solução terapêutica, recria-se
artificialmente o ambiente rural pré-capitalista, no qual, algumas práticas
propostas como estratégias terapêuticas eram, até certo ponto,

26
espontâneas e de ocorrência natural da própria organização social da

2:
:1
sociedade. No entanto, as novas práticas terapêuticas, o trabalho agrícola e

18
a AHF não levam à cura dos pacientes. O trabalho serve apenas para manter

2
02
os setores do asilo em funcionamento, com a exploração da mão-de-obra

/2
gratuita dos pacientes, tanto, pela instituição psiquiátrica, como pelas

02
4/
famílias que os recebem, as chamadas famílias nutrícias. Experiências como

-2
estas são analisadas por Foucault (1986, p. 179) quando refere-se ao

om
Panóptico como modelo generalizável de funcionamento "(...) pode ser

l.c
ai
utilizado como máquina de fazer experiências, modificar o comportamento,

tm
treinar ou retreinar os indivíduos". A proposta das colônias agrícolas nas

ho
n@
décadas de 10 a 20, do sistema open-door (portas abertas) e do non-restraint
yo
(não-contenção), a partir de 1930, modifica-se, novamente, para um sistema
na

fechado de "hospitalização definitiva" para os doentes crônicos e, portanto,


be

considerados incuráveis.
lla
rie

Fonte: AREJANO, Ceres Braga e PADILHA, Maria Itayra Coelho de


ab

Souza. Cuidar sim, excluir não. Rev. Mal-Estar Subj. [online]. 2005, vol.5, n.1
-g
2

[citado 2014-10-17], pp. 72-91 . Disponível em:


-7
02

<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-
.1

61482005000100004&lng=pt&nrm=iso>. ISSN 1518-6148.


76
.6
22
-9

103. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


do
ru

Em relação aos conceitos que fundamentam a estratégia preventiva da


se

saúde mental, é incorreto afirmar.


s
ia

A) A saúde mental se define pela capacidade adaptativa a uma situação ou a um


r
fa

grupo.

n
yo

B) O adoecimento mental é caracterizado por um estado de desadaptação em


na
be

função de uma situação de crise evolutiva ou acidental.



lla

C) A crise sinaliza o adoecimento, ou seja, é sinônimo de doença mental, pois, por


ie
br

definição, é um estado de desadaptação e de impossibilidade de crescimento


ga

individual.

D) A prevenção primária é a ação que melhor caracteriza o modelo preventivo, pois
preconiza a intervenção sobre as condições que favorecem o adoecimento,
portanto, permitem evitá-lo, promovendo a saúde mental.

E) A prevenção secundária e terciária mantêm sua dependência do sistema
curativo, pois são formas de intervenção cujo objetivo é o de diagnosticar, tratar e
readaptar.

| 302
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Gabarito: C
Comentários: Cuidado, crise é uma coisa e doença mental é outra. Os dois
conceitos não são sinônimos. A crise pode ser apenas uma transgressão ao poderio
dominante, como diria Foucault, ou um episódio isolado e não sinaliza
necessariamente o adoecimento e, ainda, não pode ser entendida como doença
mental.

26
2:
:1
104. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004

18
Na Declaração de Caracas, observa-se um conjunto de críticas ao hospital

2
02
psiquiátrico. Nas alternativas abaixo, assinale aquela que não corresponde a essas

/2
críticas.

02
4/
A) O hospital psiquiátrico isola o doente do meio social.


-2
B) O hospital psiquiátrico cria condições desfavoráveis que põem em perigo os

om
direitos humanos e civis do enfermo.


l.c
ai
C) O hospital psiquiátrico domina os recursos humanos e financeiros destinados aos

tm
serviços de saúde mental.


ho
n@
D) O hospital psiquiátrico propicia ensino, insuficientemente vinculado às
yo
necessidades de saúde mental das populações, dos serviços de saúde e de outros
na

setores.

be
lla

E) O hospital psiquiátrico, enquanto modalidade assistencial, propicia um


rie

atendimento descentralizado e integral, mas que não é comunitário e preventivo.


ab

Gabarito: E
-g
2

Comentários: O atendimento nos hospitais psiquiátricos é centralizado, medico


-7
02

(não é assistencial) e parcial, pois o foco é no aspecto orgânico.


.1
76
.6

105. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


22

Em relação à Lei 10216, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas
-9

portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde


do
ru

mental, é incorreto afirmar.


se

A) Estabelece os serviços comunitários de saúde como meio preferencial de


s
ia

tratamento.

r
fa

B) Tipifica as internações psiquiátricas, segundo três modalidades: voluntária,


n
yo

involuntária e compulsória.

na
be

C) Estabelece o direito do paciente à presença do médico, em qualquer tempo, para


lla

esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.



ie
br

D) Estabelece o caráter multidisciplinar da assistência ao transtorno mental,


ga

promovido na atuação do NAPS/CAPS: 1 médico psiquiatra, 1 enfermeiro, 4


profissionais de nível superior (psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional
e outro profissional necessário à realização dos trabalhos) e profissionais de nível
médio e elementar.

E) Assegura ao paciente o direito de ser tratado em ambiente terapêutico pelos
meios menos invasivos possíveis.
Gabarito: D

| 303
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Comentários: Curiosamente, a Lei em questão nada fala sobre o atendimento


multidisciplinar. Absolutamente nada!

106. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


Considere os seguintes itens.
I. Atendimento individual;
II. Atendimento em grupos;

26
III. Visitas domiciliares;

2:
:1
IV. Atendimento à família;

18
V. Atividades comunitárias, enfocando a integração do doente

2
02
mental na comunidade e sua inserção social.

/2
Considerando a assistência ao paciente prestada pelos Núcleos e Centros de

02
4/
Atenção Psicossocial (NAPS/CAPS), tal qual definida na portaria 224/janeiro de 92,

-2
assinale a alternativa que melhor identifica os tipos de atividades de assistência

om
prestadas por estes serviços.

l.c
ai
A) I, II, III e IV apenas.


tm
B) I, II, IV e V apenas.

ho
D) III, IV e V apenas. n@
yo
C) II, III, IV e V apenas.
na

E) I, II, III, IV e V.
be
lla

Gabarito: E
rie

Comentários: Todas as alternativas são de caráter assistencial aos cuidados de


ab

saúde e são oferecidas pelos CAPS. Ser assistencial significa proporcionar


-g

condições de atendimento e atingir à demanda social.


2
-7
02
.1

107. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Tamandará - Psicólogo - 2004


76
.6

Considere os seguintes itens.


22

I. Atendimento individual;
-9

II. Atendimento em grupos;


do
ru

III. Visitas domiciliares;


se

IV. Atendimento à família;


s
ia

V. Atividades comunitárias, enfocando a integração do doente


r
fa

mental na comunidade e sua inserção social.


n
yo

Considerando a assistência ao paciente, prestada pelo Hospital-dia, tal qual


na
be

definida na portaria 224/janeiro de 92, assinale a alternativa que melhor identifica


lla

os tipos de atividades de assistência prestada por estes serviços.


ie

A) I, II, III e IV apenas.



br
ga

B) I, II, IV e V apenas.
D) III, IV e V apenas.
C) II, III, IV e V apenas.
E) I, II, III, IV e V.
Gabarito: E
Comentários: Todas as alternativas são de caráter assistencial aos cuidados de
saúde e são oferecidas pelo Hospital-dia. Ser assistencial significa proporcionar
condições de atendimento e atingir à demanda social.

| 304
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

108. UPENET/IAUPE - CAPS Surubim - 2009


Sobre a Reforma Psiquiátrica no Brasil, iniciada na década de 80, observe os
seguintes itens:
I. É influenciada pelo movimento antipsiquiátrico surgido nos anos
60, o qual contesta a perspectiva medicalizante da doença mental.
Neste movimento, enfatiza-se o desenvolvimento de uma proposta

26
alternativa aos manicômios, especialmente ao seu caráter reclusivo

2:
:1
e repressivo.

18
II. Contrapõe-se à percepção da doença mental como um fenômeno

2
02
que se manifesta meramente no nível biológico, em prejuízo das

/2
noções de ser, de existência e de integridade dos seres humanos.

02
4/
III. Propõe a desospitalização a partir de serviços que funcionem

-2
como estruturas intermediárias entre a internação integral e a vida

om
comunitária. O hospital-dia exemplifica este tipo de serviço

l.c
ai
assistencial.

tm
Assinale a alternativa que identifica o(s) item(ns) CORRETO(S).

ho
A) I e II, apenas. n@
yo
B) I e III, apenas.
na

C) II e III, apenas.
be

D) III, apenas.
lla
rie

E) I, II e III.
ab

Gabarito: E
-g

Comentários: As três estão absolutamente corretas!


2
-7
02
.1

109. UPENET/IAUPE - CAPS Surubim - 2009


76

No âmbito da lei 10.216, de 6 de abril de 2001, a qual dispõe sobre a proteção e


.6
22

os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo


-9

assistencial em saúde mental, é INCORRETO afirmar que o portador de transtorno


do
ru

mental
se

A) deve ser protegido contra qualquer forma de abuso e exploração.



s
ia

B) tem garantido o sigilo das informações prestadas.



r
fa

C) tem direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a


n
yo

necessidade ou não de sua hospitalização involuntária.



na
be

D) mediante consentimento médico, tem o direito ao livre acesso aos meios de


lla

comunicação disponíveis.
ie

E) tem direito a receber o maior número de informações a respeito de sua doença e


br
ga

de seu tratamento.
Gabarito: D
Comentários: Não é necessário o consentimento médico para que o paciente tenha
livre acesso aos meios de comunicação disponíveis.

110. UPENET/IAUPE - Cupira - 2009


Em relação à Reforma Psiquiátrica no Brasil, iniciada na década de 80, observe
as afirmações abaixo.

| 305
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

I. Franco Basaglia, com sua proposta de desinstitucionalização do


aparato psiquiátrico, a qual pressupunha a diminuição de leitos nos
hospitais psiquiátricos e o desenvolvimento de uma rede de serviços
na comunidade, capazes de responder às demandas dos pacientes e
de seus familiares, é um dos precursores da Reforma Psiquiátrica no
Brasil.
II. A proposta da reforma psiquiátrica, estimulando o profissional de

26
saúde à realização de novas práticas em saúde mental, abre

2:
:1
perspectivas enriquecedoras, as quais envolvem a capacitação e o

18
aprofundamento na abordagem disciplinar em suas dimensões

2
02
preventiva, curativa e integrativa.

/2
III. A Lei “Paulo Delgado” (Projeto Lei 10.216, de 6 de abril de 2001),

02
4/
que versa sobre os direitos e a proteção das pessoas acometidas de

-2
transtorno mental, propõe, dentre outras medidas, a extinção

om
progressiva do modelo psiquiátrico clássico, mediante a substituição

l.c
ai
dos hospitais psiquiátricos especializados (manicômios) por

tm
instituições asilares humanizadas.

ho
n@
IV. A modalidade de atendimento proposta para os Centros de
yo
Atenção Psicossocial (CAPS) visa não só ao tratamento clínico do
na

paciente com transtorno mental mas a uma compreensão da


be

situação que o circunda mediante intervenções cujo objetivo é o de


lla
rie

assegurar sua reinserção no contexto sócio-familiar.


ab

Assinale a alternativa que identifica as afirmativas INCORRETAS.


-g

A) I e II, apenas.
2
-7

B) I e III, apenas.
02
.1

C) II e IV, apenas.
76

D) II e III, apenas.
.6
22

E) III e IV, apenas.


-9

Gabarito: D
do
ru

Comentários: Erros da II: a abordagem é INTERdisciplinar e a dimensão curativa


se

não era o foco da Reforma Psiquiátrica. Erro da III: instituições asilares? Pera ai!
s
ia
r
fa

111. UPENET/IAUPE - IASC - 2006


n
yo

Observe as afirmativas abaixo sobre o processo de reforma psiquiátrica no


na

Brasil e sobre a saúde mental.


be
lla

I. O movimento pela reforma psiquiatra no Brasil, cujo início está


ie

situado entre os anos 1978-1980, tendo à frente o MTSM (Movimento


br
ga

dos Trabalhadores em Saúde Mental), surge em oposição à


concepção de que o portador de transtorno mental deve ser
removido e excluído do meio social. Neste contexto, os Centros de
Atenção Psicossocial (Caps) e dos Núcleos de Atenção Psicossocial
(Naps) foram instituídos, enquanto unidades de assistência que, em
oposição a essa concepção, procuram efetivar uma proposta de
desinstitucionalização da loucura.
II. Uma forma de abordagem da saúde mental, numa perspectiva

| 306
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

preventiva, é aquela que enfoca o processo de adoecimento como


uma resposta às crises evolutivas, de caráter físico, emocional ou
social, inerentes ao ciclo vital normal. Os conflitos subjacentes a
esses momentos evolutivos têm a capacidade de promover um
processo de desadaptação e, conseqüentemente, de adoecimento.
Neste contexto, é importante frisar que o conceito de crise não se
confunde com o de doença.

26
III. Para a promoção da saúde mental, considerando o conceito de

2:
:1
crise, temos as ações preventivas que podem ser tipificadas como

18
primária, secundária ou terciária. A primária, particularmente,

2
02
corresponde ao conjunto de ações direcionado para as condições

/2
etiológicas, individuais e sociais, que favorecem o aparecimento das

02
4/
doenças mentais, ou seja, os fatores de risco. Intervindo sobre esses

-2
fatores, diminui-se a incidência das doenças.

om
Assinale a alternativa que identifica o(s) item(ns) correto(s).


l.c
ai
A) I e II, apenas.

tm
B) I e III, apenas.

ho
C) II e III, apenas. n@
yo
D) III, apenas.
na

E) I, II e III.
be
lla

Gabarito: E
rie

Comentários: Todas estão absolutamente corretos e apresentam uma excelente


ab

fonte de estudos para a banca sobre esse assunto.


-g
2
-7
02

112. UPENET/IAUPE - Cabo de Santo Agostinho - Psicólogo - 2006


.1

Sobre o processo de reforma psiquiátrica no Brasil, é incorreto afirmar.


76
.6

A) O Hospício Pedro II é um dos marcos do momento histórico no qual a loucura


22

passa a ser considerada como doença mental e, portanto, merecedora de um


-9

espaço social próprio, o hospício, que deve servir a sua reclusão e tratamento.
do
ru

B) Nos anos 80, surge o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) o
se

qual privilegia a discussão e a adoção de práticas de desinstitucionalização.


s
ia

C) A reforma psiquiátrica vincula-se, idologicamente, ao movimento de higiene


r
fa

mental, cristalizado na Liga Brasileira de Higiene Mental, cujo princípio


n
yo

fundamental é o combate a posturas eugenistas, xenofóbicas, antiliberais e


na
be

racistas.
lla

D) O Centro de Atenção Psicossocial (Caps), enquanto serviço de assistência que


ie

promove a desinstitucionalização da loucura, inclui, dentre suas ações, o


br
ga

atendimento em grupo (psicoterapia, grupo operativo, oficina terapêutica etc.).


E) Na década de 60, vemos a instituição de um modelo privatizante, o qual se
caracteriza pela transformação da doença mental em mercadoria.
Gabarito: C
Comentários: Excelente questão! Linda! Vejamos:
Em 1857, Morel introduziu o conceito de degeneração. A
ideologia dominante era então o positivismo, caracterizado por
ideais de modernidade, ordem, progresso e racionalidade. Os

| 307
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

psiquiatras acreditavam não apenas que as doenças mentais tinham


componentes biológicos e genéticos, mas também que tendiam a
piorar à medida que eram transmitidas de geração para geração,
causando a degeneração progressiva das árvores genealógicas e da
população como um todo1. Para eles, a degeneração era mais que
uma doença individual: tratava-se de uma ameaça social. A idéia de
degeneração começou a estimular políticas sociais como

26
esterilização, eutanásia e perseguição de indivíduos "degenerados".

2:
:1
A influência da higiene mental era especialmente importante.

18
Esta acrescentava a noção de uma origem social da loucura à idéia já

2
02
existente de que haveria uma base hereditária para a doença mental.

/2
Alcoolismo, miséria, ignorância e religiosidade3 extremas passaram a

02
4/
ser vistas como possíveis causas de loucura. Enquanto isso, o Brasil

-2
passava por grandes mudanças e enfrentava sérios desafios sociais.

om
A escravidão fora abolida em 1888, e a República fora declarada em

l.c
ai
1889. Havia um fluxo considerável de imigrantes para o país. A

tm
urbanização descontrolada se intensificou, causando sérios

ho
n@
problemas sociais e sanitários4. Na terceira década do século
yo
passado, um regime político denominado "Estado novo" entrou em
na

vigor, armado de ideias antiliberais e atitudes repressivas. Uma nova


be

constituição foi adotada, e alguns de seus artigos discutiam políticas


lla
rie

de imigração que determinavam o número máximo de indivíduos de


ab

cada grupo étnico cuja entrada no país seria permitida. Nesse


-g

contexto, o movimento de higiene mental surgiu com a criação da


2
-7

Liga Brasileira de Higiene Mental. Fundada no Rio de Janeiro, em


02
.1

1923, pelo psiquiatra Gustavo Riedel, a Liga tinha como objetivo


76

primordial a melhoria na assistência aos doentes mentais, através da


.6
22

modernização do atendimento psiquiátrico.


-9

A Liga era uma entidade civil, reconhecida publicamente


do
ru

através de subsídios federais, e composta pelos mais importantes


se

psiquiatras brasileiros. De 1923 a 1925, a Liga seguiu a orientação de


s
ia

Riedel. A partir de 1926, influenciados pelo contexto político e pelo


r
fa

contato com ideias alemãs, francesas e norte-americanas, os


n
yo

diretores da Liga mudaram sua orientação, de modo que uma clara


na

tentativa de "normalizar" a população tornou-se o principal objeto


be
lla

para os médicos em seus esforços para inibir os deficientes mentais5.


ie

Os princípios da eugenia e da higiene mental incentivavam


br
ga

psiquiatras que pretendiam colaborar para a criação de uma nação


próspera, moderna e mais saudável.
"O que queremos é gente de saúde mental e físico forte
[.]. Eugenisemos o brasileiro, selecionemos os tipos
arianos que nos procuram, escapemos à infiltração de
nova dose de sangue mongólico [.]"
Além de enfatizar a importância das ideias de degeneração no
desenvolvimento da Liga Brasileira de Higiene Mental, gostaríamos

| 308
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

de destacar o contexto histórico que cerca seu surgimento, a


influência de conceitos eugênicos em nossa conceitualização de
doença mental e a forma como isso serviu de modelo para nossas
ideias atuais.
Fonte: SEIXAS, André Augusto Anderson; MOTA,
André and ZILBREMAN, Monica L.. A origem da Liga Brasileira de
Higiene Mental e seu contexto histórico. Rev. psiquiatr. Rio Gd.

26
Sul [online]. 2009, vol.31, n.1 [cited 2014-10-17], pp. 82-82 . Available

2:
:1
from:

18
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-

2
02
81082009000100015&lng=en&nrm=iso>. ISSN 0101-

/2
02
8108. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81082009000100015.

4/
-2
113. UPENET/IAUPE - Cabo de Santo Agostinho - Psicólogo - 2006

om
Sobre a reforma psiquiátrica, tal qual instituída na Lei 10216, que dispõe sobre

l.c
ai
a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, é incorreto

tm
afirmar.

ho
n@
A) Protege o portador de transtorno mental contra qualquer forma de abuso e
yo
exploração.

na

B) Permite ao portador de transtorno mental o livre acesso aos meios de


be
lla

comunicação disponíveis.

rie

C) Circunscreve a internação a duas modalidades, a voluntária e a compulsória,


ab
-g

sendo a primeira por iniciativa do portador de transtorno mental, e a segunda, por


2

determinação da justiça.

-7
02

D) Estabelece que o portador de transtorno mental deve ser tratado em ambiente


.1

terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis.



76
.6

E) Deve receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu


22

tratamento.
-9

Gabarito: C
do
ru

Comentários: Temos, nessa Lei, a internação voluntária, involuntária e


se

compulsória.
s
ia
r
fa

114. UPENET/IAUPE - Prefeitura de Cupira - 2009


n
yo

No âmbito da Reforma Psiquiátrica, temos a publicação da Portaria 336/2002,


na
be

do Ministério da Saúde, a qual instituiu o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)


lla

como uma modalidade de serviço de assistência ao portador de transtornos


ie
br

mentais. Nesse contexto, sobre o CAPS, é INCORRETO afirmar que


ga

A) propicia um regime de tratamento intensivo, semi-intensivo e não-intensivo.



B) entre os tipos de assistência prestada, temos a individual, familiar e atividades
comunitárias.

C) comporta, necessariamente, uma equipe multiprofissional (psicólogo, médico,
enfermeiros etc.).
D) funciona, se necessário, num hospital, com o uso dos recursos físicos, materiais
e humanos deste.

| 309
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

E) realiza, prioritariamente, o atendimento a pacientes com transtornos mentais


severos e persistentes.
Gabarito: D
Comentários: Podemos ter CAPS dentro de hospitais? Sim. Veja o que diz o artigo
3˚ da referida portaria:
Art. 3º Estabelecer que os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) só
poderão funcionar em área física específica e independente de

26
qualquer estrutura hospitalar.

2:
:1
Parágrafo único. Os CAPS poderão localizar-se dentro dos limites da

18
área física de uma unidade hospitalar geral, ou dentro do conjunto

2
02
arquitetônico de instituições universitárias de saúde, desde que

/2
independentes de sua estrutura física, com acesso privativo e equipe

02
4/
profissional própria.

-2
om
115. UPENET/IAUPE - Secretaria de Educação de Pernambuco - 2013

l.c
ai
A partir do contexto da Reforma Psiquiátrica no Brasil, analise as afirmações

tm
abaixo.

ho
n@
I. Em 6 de abril de 2001, com a aprovação da lei 10.216, a qual versa sobre a
yo
proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais, fica
na

instituído que o tratamento deverá promover uma assistência integral,


be

incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos,


lla
rie

ocupacionais, de lazer e outros. Esse tratamento terá como finalidade


ab

permanente a reinserção social do paciente.


-g

II. Na década de 60, com a Liga Brasileira de Higiene Mental, a qual cristaliza
2
-7

o movimento de higiene mental, observa-se o início da reforma psiquiátrica


02
.1

no Brasil, deixando a doença mental de ser um objeto de exclusão social, e,


76

também, de lucro, uma mercadoria, a ser comercializada pelo setor privado,


.6
22

especialmente os hospitais psiquiátricos.


-9

III. Nos anos 80, com o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental
do
ru

(MTSM), movimento social cujo lema é ”́ Por uma sociedade sem


se

Manicômios”, privilegia-se a desinstitucionalização, na qual se propõe a


s
ia

progressiva extinção dos hospitais psiquiátricos e sua substituição por


r
fa

outros modalidades e práticas assistenciais, como, por exemplo, aquela


n
yo

atualmente prestada pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps).


na

Assinale a alternativa que identifica a (s) afirmação (ões) INCORRETA (S).


be
lla

A) I, apenas.

ie

B) I e III, apenas.
br
ga

C) II e III, apenas.
D) II, apenas.

E) I, II e III.
Gabarito: D
Comentários: Como sabemos, a Reforma Psiquiátrica é uma oposição ao
movimento anterior de Higiene Mental. II errada!

| 310
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

116. O objetivo da reforma psiquiátrica no Brasil foi de


(A) implementar uma rede de atenção substitutiva que eliminou completamente os
hospitais psiquiátricos.
(B) proporcionar serviços complementares para as internações psiquiátricas.
(C) reestruturar o sistema público e privado de atendimento à Saúde Mental
(D) estimular a integração da academia, usuários e profissionais ao atendimento da
família no lugar do paciente.

26
Gabarito: C

2:
:1
Comentários: A reforma psiquiátrica, baseada na luta Antimanicomial, buscou

18
reestruturar todo o sistema de atendimento à Saúde Mental no Brasil. Lembre-se:

2
02
ainda temos hospitais psiquiátricos com leitos de saúde mental no Brasil.

/2
02
4/
117. Considerando a Política Nacional de Saúde Mental e a Lei nº

-2
10.216/2001, é correto afirmar que

om
(A) A internação é um paliativo indicado sempre que houver disponibilidade de

l.c
ai
recursos extra-hospitalares.

tm
(B) A internação psiquiátrica será realizada mediante laudo médico ou psicológico

ho
circunstanciado que caracterize os seus motivos. n@
yo
(C) A pessoa que solicita voluntariamente sua internação, ou que a consente, pode
na

entrar e sair a qualquer momento da internação, independentemente de


be

declaração de que optou por esse regime de tratamento.


lla
rie

(D) O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do


ab

paciente em seu meio.


-g

Gabarito: D
2
-7

Comentários: A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada


02
.1

quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. A internação


76

psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que


.6
22

caracterize os seus motivos. A pessoa que solicita voluntariamente sua internação,


-9

ou que a consente, deve assinar, no momento da admissão, uma declaração de que


do
ru

optou por esse regime de tratamento.


se
s
ia

118. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:


r
fa

(A) voluntária, involuntária e compulsória.


n
yo

(B) judicial, administrativa e médica.


na

(C) leve, médio e moderado.


be
lla

(D) EMAD, EMAP I e EMAP II


ie

Gabarito: A
br
ga

Comentários: São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:


I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;

II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário
e a pedido de terceiro; e
III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

| 311
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

119. Considerando a Política Nacional de Saúde Mental e a Lei nº


10.216/2001, é correto afirmar que

(A) O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita do paciente


exclusivamente.
(B) A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico
devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina – CRM do Estado onde

26
se localize o estabelecimento.

2:
(C) Cabe ao psicólogo o desenho e aplicação do Projeto Terapêutico Singular.

:1
18
(D) Pacientes usuários de drogas não podem internar-se voluntariamente.

2
02
Gabarito: B

/2
Comentários: O término da internação voluntária dar-se-á por solicitação escrita

02
4/
do paciente ou por determinação do médico assistente. A internação voluntária ou

-2
involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no

om
Conselho Regional de Medicina – CRM do Estado onde se localize o

l.c
ai
estabelecimento.

tm
Não está expresso na referida legislação, mas pacientes usuários de drogas podem

ho
internar-se voluntariamente. n@
yo
na

120. São direitos da pessoa portadora de transtorno mental expressos na Lei


be

nº 10.216/2001, exceto:
lla
rie

(A) ser acompanhada de um advogado e conhecer os seus direitos.


ab

(B) ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas


-g

necessidades
2
-7

(C) ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a


02
.1

necessidade ou não de sua hospitalização involuntária


76

(D) ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.


.6
22

Gabarito: A
-9

Comentários: São direitos da pessoa portadora de transtorno mental:



do
ru

I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas


se

necessidades;
s
ia

II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de


r
fa

beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na


n
yo

família, no trabalho e na comunidade;


na

III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;


be
lla

IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;


ie

V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a


br
ga

necessidade ou não de sua hospitalização involuntária;


VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;

VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu
tratamento;
VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos
possíveis;

IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde
mental.

| 312
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

121. Os Centros de Atenção Psicossocial


(A) são serviços complementares
(B) são de caráter fechado
(C) não integram a Rede de Atenção Psicossocial
(D) constituem a principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica.
Gabarito: D

26
Comentários: CAPS são serviços substitutivos (não são complementares). Os

2:
:1
Centros de Atenção Psicossocial nas suas diferentes modalidades, são serviços de

18
saúde de caráter aberto e comunitário que compõe a Rede de Atenção Psicossocial

2
02
/2
122. Considerando a atuação do CAPS no território, é correto afirmar que

02
4/
(A) Não atende a usuários de crack e drogas.

-2
(B) Destina-se a populações em risco social, preferindo-se o encaminhamento ao

om
CREAS quando detectado problema de saúde mental.

l.c
ai
(C) Suas ações são realizadas prioritariamente em espaços coletivos

tm
(D) Não possui psicólogo em sua equipe básica.

ho
Gabarito: C n@
yo
Comentários: Sim, suas ações são realizadas prioritariamente em espaços
na

coletivos. Equipe: psiquiatra, enfermeiro, psicólogo e assistente social + outros


be

profissionais
lla
rie
ab

123. O CAPS do tipo I


-g

(A) Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima de setenta
2
-7

mil habitantes
02
.1

(B) Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima de quinze
76

mil habitantes
.6
22

(C) Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima de cento e
-9

cinquenta mil habitantes


do
ru

(D) Indicado para municípios ou regiões com população acima de cem mil
se

habitantes.
s
ia

Gabarito: B
r
fa

Comentários: I - CAPS I: atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam


n
yo

prioritariamente intenso sofrimento psíquico decorrente de transtornos mentais


na

graves e persistentes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substâncias


be
lla

psicoativas, e outras situações clínicas que impossibilitem estabelecer laços sociais


ie

e realizar projetos de vida. Indicado para Municípios ou regiões de saúde com


br
ga

população acima de quinze mil habitantes;


A letra A trata do CAPS II
A letra C trata do CAPS III
A letra D não existe (inventei)

124. O CAPS que atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam
intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras
drogas e que proporciona serviços de atenção contínua, com

| 313
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

funcionamento vinte e quatro horas, incluindo feriados e finais de semana,


ofertando retaguarda clínica e acolhimento noturno é o CAPS
(A) AD III
(B) AD
(C) i
(D) II
Gabarito: A

26
Comentários: IV - CAPS AD: atende pessoas de todas as faixas etárias, que

2:
:1
apresentam intenso sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras

18
drogas. Indicado para Municípios ou regiões de saúde com população acima de

2
02
setenta mil habitantes;

/2
V - CAPS AD III: atende pessoas de todas as faixas etárias que apresentam intenso

02
4/
sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas.

-2
Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e quatro

om
horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e

l.c
ai
acolhimento noturno. Indicado para Municípios ou regiões de saúde com

tm
população acima de cento e cinquenta mil habitantes

ho
n@
yo
125. O último CAPS criado e instituído no Brasil foi o
na

(A) CAPS LGBT


be

(B) CAPS V
lla
rie

(C) CAPS AD IV
ab

(D) CAPS i+
-g

Gabarito: C
2
-7

Comentários: VII - CAPS AD IV: atende pessoas com quadros graves e intenso
02
.1

sofrimento decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. [É o mais recente]


76

Sua implantação deve ser planejada junto a cenas de uso em municípios com mais
.6
22

de 500.000 habitantes e capitais de Estado, de forma a maximizar a assistência a


-9

essa parcela da população. Tem como objetivos atender pessoas de todas as faixas
do
ru

etárias; proporcionar serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e


se

quatro horas, incluindo feriados e finais de semana; e ofertar assistência a urgências


s
ia

e emergências, contando com leitos de observação.


r
fa
n
yo

126. São pontos de atenção na Rede de Atenção Psicossocial nas Estratégias


na

de Desinstitucionalização:
be
lla

(A) SRTs e Hospitais Psiquiátricos


ie

(B) Programa de Volta para Casa e Brasil sem Manicômios


br
ga

(C) RAPS e Liberdade Assistida


(D) Programa de Saúde Mental e EMAD I
Gabarito: A
Comentários:
Serviços Residenciais Terapêuticos
moradias inseridas na comunidade, destinadas a acolher pessoas egressas
de internação de longa permanência (dois anos ou mais ininterruptos),
egressas de hospitais psiquiátricos e hospitais de custódia, entre outros.

| 314
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

Hospital psiquiátrico
pode ser acionado para o cuidado das pessoas com transtorno mental nas
regiões de saúde enquanto o processo de implantação e expansão da Rede
de Atenção Psicossocial ainda não se apresenta suficiente
Programa de Volta para Casa
provê auxílio reabilitação para pessoas com transtorno mental egressas de
internação de longa permanência.

26
2:
:1
127. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que

18
oferecem atendimento individual (medicamentoso, psicoterápico, de

2
02
orientação, entre outros) são os seguintes:

/2
(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV

02
4/
(B) CAPS-I, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas

-2
(C) CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas

om
(D) CAPS-I, CAPS-II e CAPS-III apenas.

l.c
ai
Gabarito: A

tm
Comentários: Todos oferecem!

ho
n@
yo
128. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que
na

oferecem atendimento em grupo são os seguintes:


be

(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV


lla
rie

(B) CAPS-I, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas


ab

(C) CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas


-g

(D) CAPS-I, CAPS-II e CAPS-III apenas.


2
-7

Gabarito: A
02
.1

Comentários: Todos oferecem!


76
.6
22

129. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que


-9

oferecem visita domiciliar são os seguintes:


do
ru

(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV


se

(B) CAPS-I, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas


s
ia

(C) CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas


r
fa

(D) CAPS-I, CAPS-II e CAPS-III apenas.


n
yo

Gabarito: A
na

Comentários: Todos oferecem!


be
lla
ie
br
ga

130. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que


oferecem desintoxicação são os seguintes:
(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV
(B) CAPS-I, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas
(C) CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas
(D) CAPSad apenas.
Gabarito: D
Comentários: Apenas o CAPSad oferece

| 315
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

131. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que


oferecem atendimento 24 horas são os seguintes:
(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV
(B) CAPS-III, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas
(C) CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas
(D) CAPSad apenas.

26
Gabarito: B

2:
:1
Comentários: Funcionam 24 horas: CAPS-III, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas

18
2
02
132. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 3 de 2017, os CAPS que

/2
atendem pessoas em sofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcool

02
4/
e outras drogas ou pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de

-2
álcool, crack e outras drogas são os seguintes:

om
(A) CAPS-I, CAPS-II, CAPS-III, CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV

l.c
ai
(B) CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas.

tm
(C) CAPS-III, CAPSi e CAPSad apenas.

ho
(D) CAPSi, CAPSad, CAPSad-III e CAPSad-IV apenas. n@
yo
Gabarito: B
na

Comentários: O CAPSad trata de pessoas com intenso sofrimento psíquico


be

decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas. O CAPSad-III busca a atenção


lla
rie

integral e contínua a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de


ab

álcool, crack e outras drogas. O CAPSad-IV cuida de pessoas com necessidades


-g

relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas.


2
-7
02
.1

133. É considerado um serviço aberto que funciona junto a cenas abertas de


76

uso de drogas (nos pontos de droga) e que pode atender crianças e


.6
22

adolescentes o
-9

(A) CAPSad-IV
do
ru

(B) CAPSad
se

(C) CAPSad-III
s
ia

(D) CAPS-III
r
fa

Gabarito: A
n
yo

Comentários: Falou em CENAS ABERTAS, pense no CAPSad-IV. O CAPSad-IV É um


na

serviço aberto; funciona junto a cenas abertas de uso de drogas (nos pontos de
be
lla

droga); se atender crianças e adolescentes, deve se adequar ao que prevê o Estatuto


ie

da Criança e do Adolescente.
br
ga

CAPSad-III - É lugar de referência de cuidado e proteção para usuários e familiares


em situações de gravidade (recaídas, abstinência); orienta-se pelo princípios da
Redução de Danos. TIPOS: I - CAPS AD III Novo / II - CAPS AD III Qualificado.
CAPSad - Proporciona serviços de atenção contínua, com funcionamento vinte e
quatro horas, incluindo feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e
acolhimento noturno.

134. As Unidades de Acolhimento são consideradas

| 316
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Aula 01

(A) Acolhimento involuntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades


decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade
social e/ou familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo.
(B) Estruturas da RAPS substitutivos ao CAPS em municípios com menos de quinze
mil habitantes
(C) Abrigos que recebem em um mesmo local pessoas de todas as idades e com
risco social.

26
(D) Estruturas de atendimento à população constituída por Estados, por Municípios

2:
:1
e pelo Distrito Federal, como unidade pública ou em parceria com instituições ou

18
entidades sem fins lucrativos.

2
02
Gabarito: D

/2
Comentários: Acolhimento VOluntário e cuidados contínuos para pessoas com

02
4/
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de

-2
vulnerabilidade social e/ou familiar e que demandem acompanhamento

om
terapêutico e protetivo.

l.c
ai
O CAPS de referência será responsável pela elaboração do projeto terapêutico

tm
singular de cada usuário, considerando a hierarquização do cuidado e priorizando

ho
a atenção em serviços comunitários de saúde. n@
yo
As Unidades de Acolhimento funcionarão em duas modalidades:
na

I - Unidade de Acolhimento Adulto - destinada às pessoas maiores de 18


be

(dezoito) anos, de ambos os sexos; e


lla
rie

II - Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil - destinada às crianças e aos


ab

adolescentes, entre 10 (dez) e 18 (dezoito) anos incompletos, de ambos os


-g

sexos.
2
-7

A Unidade de Acolhimento poderá ser constituída por Estados, por Municípios e


02
.1

pelo Distrito Federal, como unidade pública ou em parceria com instituições ou


76

entidades sem fins lucrativos.


.6
22
-9

135. As Unidades de Acolhimento


do
ru

(A) Funcionam 24 horas do dia e nos 7 dias da semana e possuem caráter


se

residencial transitório.
s
ia

(B) As ações a serem desenvolvidas pelas Unidades de Acolhimento e o tempo de


r
fa

permanência de cada usuário deverão estar previstas no Projeto Terapêutico


n
yo

Singular, tendo como parâmetro o limite de três meses.


na

(C) A unidade de atendimento para acolhimento adulto deve ser referência para
be
lla

Municípios ou regiões com população igual ou superior de 15.000 habitantes. Se for


ie

Acolhimento Infanto-Juvenil, deve ser instalada em locais com população igual ou


br
ga

superior a 10.000 habitantes.


(D) Entre os profissionais de nível superior da Unidade de Acolhimento estão o
assistente social, o educador físico, o enfermeiro, o psicólogo, o arte terapeuta, o
terapeuta ocupacional, o advogado e o médico.
Gabarito: A
Comentários: A Unidade de Acolhimento funciona 24 (vinte e quatro) horas do dia
e nos 7 (sete) dias da semana e tem caráter residencial transitório. As ações a
serem desenvolvidas pelas Unidades de Acolhimento e o tempo de permanência de

| 317
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

cada usuário deverão estar previstas no Projeto Terapêutico Singular, tendo como
parâmetro o limite de seis meses. A unidade de atendimento para acolhimento
adulto deve ser referência para Municípios ou regiões com população igual ou
superior de 200.000 (duzentos mil) habitantes. Se for Acolhimento Infanto-Juvenil,
deve ser instalada em locais com população igual ou superior a 100.000 (cem mil)
habitantes.
Profissionais de nível universitário

26
I - assistente social;

2:
:1
II - educador físico;

18
III - enfermeiro;

2
02
IV - psicólogo;

/2
V - terapeuta ocupacional; e

02
4/
VI - médico.

-2
om
l.c
ai
136. Os Serviços Residenciais Terapêuticos são moradias inseridas na

tm
comunidade, destinadas a cuidar dos portadores de transtornos mentais

ho
n@
crônicos com necessidade de cuidados de longa permanência,
yo
prioritariamente egressos de internações psiquiátricas e de hospitais de
na

custódia, que não possuam suporte financeiro, social e/ou laços familiares
be

que permitam outra forma de reinserção. Esse serviço não deve


lla
rie

(A) considerar prescindível o Projeto Terapêutico


ab

(B) ser modalidade assistencial substitutiva da internação psiquiátrica prolongada


-g

(C) ter no máximo 10 moradores


2
-7

(D) acolher pessoas com internação de longa permanência, egressas de hospitais


02
.1

psiquiátricos e hospitais de custódia


76

Gabarito: C
.6
22

Comentários: Os Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental deverão ter


-9

um Projeto Terapêutico. Ou seja, é IMprescindível. Além disso, mínimo de 4 e


do
ru

máximo de 10 moradores.
se
s
ia

137. O SRT Tipo II apresenta


r
fa

(A) modalidades de moradia destinadas às pessoas com transtorno mental e


n
yo

acentuado nível de dependência, especialmente em função do seu


na

comprometimento físico, que necessitam de cuidados permanentes específicos.


be
lla

(B) atendimento individual ou grupal às pessoas com transtornos mentais,


ie

familiares e educação continuada à profissionais dependentes químicos.


br
ga

(C) dispensação medicamentosa e bolsa-egresso como sua principal ação social e


de saúde mental.
(D) a inserção em uma família substituta em grau de guarda, tutela ou adoção.
Gabarito: A
Comentários: SRT Tipo I - moradias destinadas a pessoas com transtorno mental
em processo de desinstitucionalização.

| 318
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

SRT Tipo II - modalidades de moradia destinadas às pessoas com transtorno


mental e acentuado nível de dependência, especialmente em função do seu
comprometimento físico, que necessitam de cuidados permanentes específicos.
Lembre-se: Será considerada internação de longa permanência a internação de 2
(dois) anos ou mais ininterruptos.

138. Não cabe aos Serviços Residenciais Terapêuticos

26
(A) prover auxílio reabilitação para pessoas com transtorno mental egressas de

2:
:1
internação de longa permanência.

18
(B) promover a reinserção desta clientela à vida comunitária

2
02
(C) garantir assistência aos portadores de transtornos mentais com grave

/2
dependência institucional que não tenham possibilidade de desfrutar de inteira

02
4/
autonomia social e não possuam vínculos familiares e de moradia

-2
(D) atuar como unidade de suporte destinada, prioritariamente, aos portadores de

om
transtornos mentais submetidos a tratamento psiquiátrico em regime hospitalar

l.c
ai
prolongado

tm
Gabarito: A

ho
Comentários: A letra A trata do programa “De volta para Casa”. n@
yo
Cabe aos Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental:
na

I - garantir assistência aos portadores de transtornos mentais com grave


be

dependência institucional que não tenham possibilidade de desfrutar de


lla
rie

inteira autonomia social e não possuam vínculos familiares e de moradia;


ab

II - atuar como unidade de suporte destinada, prioritariamente, aos


-g

portadores de transtornos mentais submetidos a tratamento psiquiátrico em


2
-7

regime hospitalar prolongado; e


02
.1

III - promover a reinserção desta clientela à vida comunitária.


76
.6
22

139. A Rede de Atenção Psicossocial busca


-9

(A) extinguir os leitos de hospitais psiquiátricos oferecendo serviços extra-


do
ru

hospitalares substitutivos, como o CAPS e o Hospital-Dia


se

(B) estabelecer uma rede de diagnóstico em saúde mental baseada em três eixos:
s
ia

saúde ocupacional, saúde comunitária e saúde psiquiátrica.


r
fa

(C) ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com


n
yo

sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes


na

do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
be
lla

(D) Atender exclusivamente pessoas com sofrimento ou transtorno mental com


ie

necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas


br
ga

Gabarito: C
Comentários: A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) passa a ser formada pelos
seguintes pontos de atenção (Serviços):
- CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), em suas diferentes modalidades
- Serviço Residencial Terapêutico (SRT)
- Unidade de Acolhimento (adulto e infanto-juvenil)
- Enfermarias Especializadas em Hospital Geral
- Hospital Psiquiátrico

| 319
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

- Hospital-Dia
- Atenção Básica
- Urgência e Emergência
- Comunidades Terapêuticas
- Ambulatório Multiprofissional de Saúde Mental
Os usuários da RAPS são:
c) Pessoas com sofrimento ou transtorno mental

26
d) Pessoas com sofrimento ou transtorno mental com necessidades decorrentes

2:
:1
do uso de crack, álcool e outras drogas

18
2
02
140. Os Serviços Residenciais Terapêuticos em Saúde Mental deverão ter um

/2
Projeto Terapêutico baseado nos seguintes princípios e diretrizes, exceto:

02
4/
(A) ser centrado nas necessidades dos usuários, visando à construção progressiva

-2
da sua autonomia nas atividades da vida cotidiana e à ampliação da inserção social

om
(B) objetivas as cenas abertas do caráter transitório de ação para a reinserção social

l.c
ai
e comunitária ou reinternação em hospital psiquiátrico.

tm
(C) ter como objetivo central contemplar os princípios da reabilitação psicossocial,

ho
n@
oferecendo ao usuário um amplo projeto de reintegração social, por meio de
yo
programas de alfabetização, de reinserção no trabalho, de mobilização de recursos
na

comunitários, de autonomia para as atividades domésticas e pessoais e de estímulo


be

à formação de associações de usuários, familiares e voluntários


lla
rie

(D) respeitar os direitos do usuário como cidadão e como sujeito em condição de


ab

desenvolver uma vida com qualidade e integrada ao ambiente comunitário


-g

Gabarito: B
2
-7

Comentários: Reinternação em hospital psiquiátrico?


02
.1
76

141. São diretrizes da RAPS, exceto


.6
22

(A) ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral


-9

(B) combate a estigmas e preconceitos


do
ru

(C) promoção da equidade, reconhecendo os determinantes sociais da saúde


se

(D) desenvolvimento de estratégias de Redução de Danos


s
ia

Gabarito: A
r
fa

Comentários: Nesse caso, se aparecer verbo é objetivo, senão, é diretriz. =]


n
yo
na

142. São objetivos específicos da RAPS, exceto:


be
lla

(A) prevenir o consumo e a dependência de crack, álcool e outras drogas.


ie

(B) promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com transtorno mental e


br
ga

incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras


drogas na sociedade, por meio do acesso ao trabalho, renda e moradia solidária.
(C) promover mecanismos de formação permanente aos profissionais de saúde.
(D) incrementar a política de redução de danos estimulando o uso consciente e
recreativo de drogas.
Gabarito: D
Comentários: A D não possui relação alguma com a Redução de Danos.

| 320
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Aula 01

143. Na RAPS, a atenção Básica em saúde é formada, entre outros, pelos


seguintes pontos de atenção:
(A) NASF, ECr, Centros de Convivência e Cultura e UBS.
(B) SAMU 192, UPA 24 horas, CAPS e NASF.
(C) NASF, Estratégia de Saúde da Família e CAPS.
(D) Unidades Básicas de Saúde e CAPS.
Gabarito: A

26
Comentários:

2:
:1
Componentes RAPS:

18
I - Atenção Básica em saúde, formada pelos seguintes pontos de atenção:

2
02
a) Unidade Básica de Saúde:

/2
1. Equipes de Atenção Básica;

02
4/
2. Equipes de Atenção Básica para populações específicas;

-2
1. Equipe de Consultório na Rua;

om
2. Equipe de apoio aos serviços do componente Atenção Residencial de

l.c
ai
Caráter Transitório.

tm
4. Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF.

ho
b) Centros de Convivência e Cultura; n@
yo
na

144. Na RAPS, a atenção Psicossocial em saúde é formada, entre outros,


be

pelos seguintes pontos de atenção:


lla
rie

(A) NASF, ECr, Centros de Convivência e Cultura e UBS.


ab

(B) SAMU 192, UPA 24 horas, CAPS e NASF.


-g

(C) NASF, Estratégia de Saúde da Família e CAPS.


2
-7

(D) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades e Equipe


02
.1

Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental/Unidades


76

Ambulatoriais Especializadas.
.6
22

Gabarito: D
-9

Comentários: II - Atenção Psicossocial, formada pelos seguintes pontos de


do
ru

atenção:
se

a) Centros de Atenção Psicossocial, nas suas diferentes modalidades.


s
ia

b) Equipe Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental /


r
fa

Unidades Ambulatoriais Especializadas;


n
yo
na

145. Na RAPS, a atenção de Urgência e Emergência é formada, entre outros,


be
lla

pelos seguintes pontos de atenção


ie

(A) UPA 24 horas e SAMU 192.


br
ga

(B) CAPSad-IV e UBS


(C) CAPS e UBS
(D) Sala de Estabilização e SRTs
Gabarito: A
Comentários: III - Atenção de Urgência e Emergência, formada pelos seguintes
pontos de atenção:
a) SAMU 192;
b) Sala de Estabilização;

| 321
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Aula 01

c) UPA 24 horas;
d) Portas hospitalares de atenção à urgência/pronto socorro em Hospital
Geral;
e) Unidades Básicas de Saúde, entre outros.

146. Na RAPS, a atenção Residencial de Caráter Transitório é formada, entre

26
outros, pelos seguintes pontos de atenção

2:
:1
(A) Unidade de Acolhimento e Serviços de Atenção em Regime Residencial

18
(B) Serviços Residenciais Terapêuticos e Hospital Psiquiátrico Especializado

2
02
(C) Unidade de Referência Especializada em Hospital Geral e Hospital dia

/2
(D) Hospital dia e Serviços Residenciais Terapêuticos

02
4/
Gabarito: A

-2
Comentários: IV - Atenção Residencial de Caráter Transitório, formada pelos

om
seguintes pontos de atenção:

l.c
ai
a) Unidade de Acolhimento;

tm
b) Serviços de Atenção em Regime Residencial.

ho
n@
yo
147. O serviço de saúde constituído por equipe multiprofissional responsável
na

por um conjunto de ações de saúde, de âmbito individual e coletivo, que


be

abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o


lla
rie

diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a


ab

manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver a atenção integral que


-g

impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes


2
-7

e condicionantes de saúde das coletividades recebe o nome de


02
.1

(A) Unidade Básica de Saúde


76

(B) Centro de Atenção Psicossocial


.6
22

(C) Equipe de Consultório na Rua


-9

(D) Serviço Residencial Terapêutico


do
ru

Gabarito: A
se

Comentários: Unidade Básica de Saúde: serviço de saúde constituído por equipe


s
ia

multiprofissional responsável por um conjunto de ações de saúde, de âmbito


r
fa

individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção


n
yo

de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a


na

manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver a atenção integral que


be
lla

impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e


ie

condicionantes de saúde das coletividades;


br
ga

148. A intersetorialidade permite o estabelecimento de espaços


compartilhados entre instituições e setores de governos e entre diferentes
esferas de governo - federal, estadual e municipal, que atuam na produção
da saúde, na formulação, implementação e acompanhamento de políticas,
públicas e privadas, que possam ter impacto sobre a saúde da população.
Nos estados e municípios envolve órgãos dos governos locais, estaduais e
municipais, estruturas derivadas dos ministérios que atuam nas regiões

| 322
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

Constituem ações de intersetorialidade, exceto


(A) a autonomia administrativa das unidades de atendimento da RAPS
(B) o melhor encaminhamento do usuário de acordo com a sua necessidade
(C) estabelecimento mais adequado de políticas públicas através de integração
vertical e horizontal dos atores envolvidos.
(D) o matriciamento
Gabarito: A

26
Comentários: A autonomia administrativa não é exemplo de prática intersetorial. É

2:
:1
boa, mas não responde ao que foi pedido.

18
2
02
149. O matriciamento é um princípio que ocorre

/2
(A) no encaminhamento ao especialista

02
4/
(B) no atendimento individual pelo profissional de saúde mental

-2
(C) na intervenção psicossocial coletiva realizado apenas pelo profissional de saúde

om
mental

l.c
ai
(D) na interconsulta e discussão de casos clínicos

tm
Gabarito: D

ho
n@
Comentários: Tem de ser multidisciplinar, assim, é a D a nossa resposta.
yo
na

150. Segundo a RAPS, o principal matriciador em saúde mental é o(a)


be

(A) CAPS
lla
rie

(B) Hospital Psiquiátrico


ab

(C) Médico Psiquiatra


-g

(D) Secretaria de Saúde do Município


2
-7

Gabarito: A
02
.1

Comentários: NASF – matriciador do da população no território


76

CAPS – matriciador em saúde mental (usuários graves), e, através dos projetos


.6
22

terapêuticos singulares, responsabiliza-se pelo tratamento e orientação familiar e


-9

comunitária.
do
ru
se

151. O Projeto Terapêutico Singular pode ser


s
ia

(A) individual, familiar, coletivo e territorial


r
fa

(B) individual apenas


n
yo

(C) familiar ou individual apenas


na

(D) individual ou de trabalho apenas


be
lla

Gabarito: A
ie

Comentários: Em geral, pode ser dos quatro tipos a seguir: individual, familiar,
br
ga

coletivo e territorial. Lembre-se - É repactuado periodicamente entre os


profissionais, usuário e família. - É a base do trabalho nos Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) e sustenta as atividades do Núcleo de Apoio à Saúde da
Família (NASF).

152. Considerando a Portaria nº 121 de 2012 – institui Unidade de


Acolhimento – é correto afirmar que

| 323
Psicologia para a SEMSA Manaus
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Aula 01

(A) a Unidade de Acolhimento funcionará dentro dos Centros de Atenção


Psicossocial
(B) as Unidades de Acolhimento são Parcerias Público-Privadas que podem ser
instituídas em municípios com mais de 20 mil habitantes
(C) as Unidades de Acolhimento são de caráter residencial transitório
(D) as Unidades de Acolhimento não recebem usuários de álcool, preferindo-se o
encaminhamento para o CAPS-ad

26
Gabarito: C

2:
:1
Comentários: O SUS instituiu a Unidade de Acolhimento para pessoas com

18
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no

2
02
componente de atenção residencial de caráter transitório da Rede de Atenção

/2
Psicossocial.

02
4/
Características:

-2
I - Funcionamento nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e nos 7 (sete) dias da

om
semana; e

l.c
ai
II - Caráter residencial transitório.

tm
ho
n@
153. Considerando a Portaria nº 121 de 2012 – institui Unidade de
yo
Acolhimento – é correto afirmar que
na

(A) A Unidade de Acolhimento tem como objetivo oferecer acolhimento


be

compulsório e cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do


lla
rie

uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e/ou


ab

familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo.


-g

(B) As ações a serem desenvolvidas pelas Unidades de Acolhimento e o tempo de


2
-7

permanência de cada usuário deverão estar previstas no Projeto Terapêutico


02
.1

Singular, tendo como parâmetro o limite de três meses.


76

(C) O Projeto Terapêutico Singular deverá indicar a linha de cuidado (Hospital Geral
.6
22

e/ou UPA e/ou Portas Hospitalares de Atenção à Urgência) de referência para a


-9

Unidade de Acolhimento, garantindo-se apoio qualificado aos usuários.


do
ru

(D) O CAPS de referência será responsável pela elaboração do projeto terapêutico


se

singular de cada usuário, considerando a hierarquização do cuidado e priorizando


s
ia

a atenção em serviços comunitários de saúde.


r
fa

Gabarito: D
n
yo

Comentários: A Unidade de Acolhimento tem como objetivo oferecer acolhimento


na

voluntário e cuidados contínuos para pessoas com necessidades decorrentes do


be
lla

uso de crack, álcool e outras drogas, em situação de vulnerabilidade social e/ou


ie

familiar e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo.


br
ga

As ações a serem desenvolvidas pelas Unidades de Acolhimento e o tempo de


permanência de cada usuário deverão estar previstas no Projeto Terapêutico
Singular, tendo como parâmetro o limite de seis meses.
O Plano de Ação Regional deverá indicar a linha de cuidado (Hospital Geral
e/ou UPA e/ou Portas Hospitalares de Atenção à Urgência) de referência para a
Unidade de Acolhimento, garantindo-se apoio qualificado aos usuários.

| 324
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Professor Alyson Barros
Aula 01

O CAPS de referência será responsável pela elaboração do projeto


terapêutico singular de cada usuário, considerando a hierarquização do cuidado e
priorizando a atenção em serviços comunitários de saúde.

154. Considerando o disposto na Portaria nº 121 de 2012 – que institui


Unidade de Acolhimento – é correto afirmar que
(A) A Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil é destinada às crianças e aos

26
adolescentes, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) anos incompletos, de ambos os sexos

2:
:1
(B) A Unidade de Acolhimento Adulto terá disponibilidade de 20 (vinte) a 30 (trinta)

18
vagas

2
02
(C) A Unidade de Acolhimento poderá ser constituída por Estados, por Municípios e

/2
pelo Distrito Federal, como unidade pública ou em parceria com instituições ou

02
4/
entidades sem fins lucrativos

-2
(D) O profissional de nível universitário na área da psicologia comporá a equipe

om
auxiliar de atendimento da Unidade de Acolhimento Adulto, que somente poderá

l.c
ai
ser composta após a contratação de duas equipes básicas com 5 (cinco) membros

tm
cada

ho
Gabarito: C n@
yo
Comentários: As Unidades de Acolhimento funcionarão em duas modalidades:
na

I - Unidade de Acolhimento Adulto - destinada às pessoas maiores de 18


be

(dezoito) anos, de ambos os sexos; e


lla
rie

II - Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil - destinada às crianças e aos


ab

adolescentes, entre 10 (dez) e 18 (dezoito) anos incompletos, de ambos os


-g

sexos.
2
-7

A Unidade de Acolhimento Adulto terá disponibilidade de 10 (dez) a 15 (quinze)


02
.1

vagas.
76

Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil terá disponibilidade de 10 (dez) vagas.


.6
22

A Unidade de Acolhimento poderá ser constituída por Estados, por Municípios


-9

e pelo Distrito Federal, como unidade pública ou em parceria com instituições ou


do
ru

entidades sem fins lucrativos.


se

Os profissionais de nível universitário na área da saúde poderão pertencer


s
ia

às seguintes categorias profissionais:


r
fa

I - assistente social;
n
yo

II - educador físico;
na

III - enfermeiro;
be
lla

IV - psicólogo;
ie

V - terapeuta ocupacional; e
br
ga

VI - médico.
Ou seja, esqueça essa história de equipe básica e equipe auxiliar. Tem equipe
apenas. =]

155. Considerando o disposto na Portaria nº 3.588 de 2017, que dispõe sobre


a RAPS e que foi reeditada pelas Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6 de
2017, é correto afirmar que

| 325
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

(A) O CAPS AD IV é o Ponto de Atenção Especializada que integra a Rede de Atenção


Psicossocial, destinado a proporcionar a atenção integral e contínua a pessoas com
necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e outras drogas, com
funcionamento 12 horas por dia, de segunda à sábado.
(B) O CAPS AD IV poderá se destinar a atender adultos ou crianças e adolescentes,
conjunta ou separadamente.
(C) O CAPS AD IV não funcionará junto a cenas abertas de uso de drogas.

26
(D) O CAPS AD IV será criado em Municípios com população acima de 1.000.000

2:
:1
habitantes, bem como nas capitais estaduais.

18
Gabarito: B

2
02
Comentários: O CAPS AD IV é o Ponto de Atenção Especializada que integra a Rede

/2
de Atenção Psicossocial (RAPS), destinado a proporcionar a atenção integral e

02
4/
contínua a pessoas com necessidades relacionadas ao consumo de álcool, crack e

-2
outras drogas, com funcionamento 24 (vinte e quatro) horas por dia e em todos os

om
dias da semana, inclusive finais de semana e feriados.

l.c
ai
O CAPS AD IV poderá se destinar a atender adultos ou crianças e

tm
adolescentes, conjunta ou separadamente.

ho
n@
Nos casos em que se destinar a atender crianças e adolescentes, o CAPS AD IV
yo
deverá se adequar ao que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente.
na

O CAPS AD IV funcionará junto a cenas abertas de uso de drogas.


be

O CAPS AD IV será criado em Municípios com população acima de 500.000


lla
rie

habitantes, bem como nas capitais estaduais.


ab
-g

156. Considerando o disposto na Portaria nº 3.588 de 2017, que dispõe sobre


2
-7

a RAPS e que foi reeditada pelas Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6 de


02
.1

2017, é correto identificar como diretrizes de funcionamento do CAPS-AD IV,


76

exceto
.6
22

(A) adequar a oferta de serviços às necessidades dos usuários, recorrendo às


-9

tecnologias de alta exigência, tais como acomodação dos horários, acolhimento de


do
ru

usuários mesmo sob o efeito de substâncias, dispensação de insumos de proteção


se

à saúde e à vida
s
ia

(B) ter disponibilidade para acolher e tratar casos novos e já vinculados, sem
r
fa

agendamento prévio e sem qualquer outra barreira de acesso


n
yo

(C) articular-se com a Rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) da Região
na

de Saúde a que pertença, para acompanhamento compartilhado de casos, quando


be
lla

necessário
ie

(D) produzir, em conjunto com o usuário e seus familiares, um Projeto Terapêutico


br
ga

Singular que acompanhe o usuário nos contextos cotidianos, promovendo e


ampliando as possibilidades de vida e mediando suas relações sociais
Gabarito: A
Comentários: O CAPS AD IV observará as seguintes diretrizes de funcionamento:
I - constituir-se em serviço aberto, que funcione segundo a lógica do território
e que forneça atenção contínua a pessoas com necessidades relacionadas ao
consumo de álcool, crack e outras drogas, durante as 24 (vinte e quatro) horas
do dia e em todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados;

| 326
Psicologia para a SEMSA Manaus
Professor Alyson Barros
Aula 01

II - ser lugar de referência de cuidado e proteção para usuários e familiares em


situações de crise e maior gravidade;
III - estar capacitado para o atendimento de urgências e emergências
psiquiátricas;
IV - ter disponibilidade para acolher e tratar casos novos e já vinculados, sem
agendamento prévio e sem qualquer outra barreira de acesso;
V - produzir, em conjunto com o usuário e seus familiares, um Projeto

26
Terapêutico Singular que acompanhe o usuário nos contextos cotidianos,

2:
:1
promovendo e ampliando as possibilidades de vida e mediando suas relações

18
sociais;

2
02
VI - promover inserção proteção e suporte de grupo para seus usuários, no

/2
processo de reabilitação psicossocial;

02
4/
VII - organizar o processo de trabalho do serviço com equipe multiprofissional,

-2
sob a ótica da interdisciplinaridade, priorizado espaços coletivos;

om
VIII - estabelecer profissionais de referência para cada usuário;

l.c
ai
IX - adequar a oferta de serviços às necessidades dos usuários, recorrendo às

tm
tecnologias de baixa exigência, tais como acomodação dos horários,

ho
n@
acolhimento de usuários mesmo sob o efeito de substâncias, dispensação de
yo
insumos de proteção à saúde e à vida;
na

X - ofertar cuidados às família de usuários, independentemente da vinculação


be

do usuário aos serviços daquele CAPS AD IV;


lla
rie

XI - responsabilizar-se, dentro de suas dependências ou em parceria com


ab

outros pontos de atenção da Rede de Saúde, pelo manejo e cuidado de


-g

situações envolvendo comorbidade psiquiátrica ou clínica;


2
-7

XII - compartilhar a responsabilidade pelos usuários nas internações e em


02
.1

outros Pontos de Atenção;


76

XIII - funcionar de forma articulada com a Rede de Atenção às Urgências e


.6
22

emergências, em especial junto ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência


-9

(SAMU 192);
do
ru

XIV - funcionar de forma articulada com as equipes de Consultório na Rua, que


se

atuarão junto aos usuários nas cenas de uso;


s
ia

XV - articular-se com a Rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) da


r
fa

Região de Saúde a que pertença, para acompanhamento compartilhado de


n
yo

casos, quando necessário; e


na

XVI - orientar os cuidados de acordo com diretrizes e linhas de cuidados


be
lla

vigentes no SUS.
ie
br
ga

157. Considerando o disposto na Portaria nº 3.588 de 2017, que dispõe sobre


a RAPS e que foi reeditada pelas Portarias de Consolidação nº 3 e nº 6 de
2017, é correto identificar como tipos de CAPS AD-IV:
(A) novo e reestruturado
(B) infantil, adulto e infantil/adulto
(C) pequeno e médio porte
(D) tradicional e 24 horas
Gabarito: A

| 327
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Aula 01

Comentários: O CAPS AD IV será implantado conforme previsto no Plano de Ação


Regional ou instrumento equivalente, e poderá ser de dois tipos:
I - CAPS AD IV Novo; e
II - CAPS AD IV Reestruturado.
O CAPS AD IV Reestruturado é aquele que é resultado da adaptação de um CAPS
tradicional ou CAPS AD préexistente.

26
158. Considerando o disposto na Resolução nº 32 de 2017, que estabelece

2:
:1
diretrizes para o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial, é correto

18
afirmar que são pontos de atenção, exceto

2
02
(A) Atenção Básica

/2
(B) Hospitais Psiquiátricos Especializados

02
4/
(C) Consultórios de Rua

-2
(D) SAMU

om
Gabarito: D

l.c
ai
Comentários: Considera-se como componentes da RAPS os seguintes pontos de

tm
atenção: [guarde a lista!]

ho
1. Atenção Básica; n@
yo
2. Consultório na Rua;
na

3. Centros de Convivência;
be

4. Unidades de Acolhimento (Adulto e Infanto-Juvenil);


lla
rie

5. Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) I e II;


ab

6. Hospital Dia;
-g

7. Unidades de Referência Especializadas em Hospitais Gerais;


2
-7

8. Centros de Atenção Psicossocial nas suas diversas modalidades;


02
.1

9. Equipe Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental;


76

10. Hospitais Psiquiátricos Especializados.


.6
22
-9

159. Considerando o disposto na Portaria nº 122 de 2012, que estabelece as


do
ru

diretrizes de funcionamento das Equipes de Consultório de Rua, é correto


se

afirmar que
s
ia

(A) integram a assistência social básica e especial do SUAS, apesar de serem


r
fa

referencia para o SUS


n
yo

(B) trabalham com busca ativa


na

(C) não adotam a modalidade itinerante


be
lla

(D) são compostas por médicos e assistentes sociais


ie

Gabarito: B
br
ga

Comentários: As Equipes de Consultório de Rua - eCR integram o componente


atenção básica da Rede de Atenção Psicossocial e desenvolvem ações de Atenção
Básica, devendo seguir os fundamentos e as diretrizes definidos na Política
Nacional de Atenção Básica.
São multiprofissionais e lidam com os diferentes problemas e necessidades de
saúde da população em situação de rua.
As atividades das eCR incluirão a busca ativa e o cuidado aos usuários de álcool,
crack e outras drogas.

| 328
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Aula 01

As eCR desempenharão suas atividades in loco, de forma itinerante, desenvolvendo


ações compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, quando
necessário, também com as equipes dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS),
dos serviços de Urgência e Emergência e de outros pontos de atenção, de acordo
com a necessidade do usuário.

160. Considerando o disposto na Portaria nº 122 de 2012, que estabelece as

26
diretrizes de funcionamento das Equipes de Consultório de Rua, é incorreto

2:
:1
afirmar que

18
(A) Entende-se por agente social o profissional que desempenha atividades que

2
02
visam garantir a atenção, a defesa e a proteção às pessoas em situação de risco

/2
pessoal e social, assim como aproximar as equipes dos valores, modos de vida e

02
4/
cultura das pessoas em situação de rua.

-2
(B) As equipes de saúde da família que atendam pessoas em situação de rua

om
poderão ter sua habilitação modificada para eCR, respeitados os parâmetros de

l.c
ai
adstrição de clientela e de composição profissional previstos para cada

tm
modalidade.

ho
n@
(C) Todas as modalidades de eCR poderão agregar Agentes Comunitários de Saúde,
yo
complementando suas ações.
na

(D) O veículo destinado ao deslocamento da eCR não poderá manter a identificação


be

visual e o grafismo da eCR.


lla
rie

Gabarito: D
ab

Comentários: Todas as modalidades de eCR poderão agregar Agentes


-g

Comunitários de Saúde, complementando suas ações.


2
-7

As equipes de saúde da família que atendam pessoas em situação de rua


02
.1

poderão ter sua habilitação modificada para eCR, respeitados os parâmetros de


76

adstrição de clientela e de composição profissional previstos para cada


.6
22

modalidade.
-9

Entende-se por agente social o profissional que desempenha atividades que


do
ru

visam garantir a atenção, a defesa e a proteção às pessoas em situação de risco


se

pessoal e social, assim como aproximar as equipes dos valores, modos de vida e
s
ia

cultura das pessoas em situação de rua.


r
fa

O veículo destinado ao deslocamento da eCR deverá manter a identificação


n
yo

visual e o grafismo da eCR, de acordo com o padrão pactuado nacionalmente.


na
be
lla

161. Considerando o disposto na Portaria nº 825 de 2016, reeditada pela


ie

Portaria de Consolidação nº 5 de 2017 e que trata da Atenção Domiciliar no


br
ga

âmbito do Sistema Único de Saúde, é incorreto identificar o seguinte


conceito
(A) Projeto Coordenado de Trabalho Domiciliar: estratégia compartilhada entre
profissionais do SUS e da iniciativa privada para o gerenciamento de ações e
registro das ações realizadas no âmbito domiciliar
(B) Atenção Domiciliar: modalidade de atenção à saúde integrada às Rede de
Atenção à Saúde, caracterizada por um conjunto de ações de prevenção e

| 329
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tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas em


domicílio, garantindo continuidade de cuidados
(C) Cuidador: pessoa(s), com ou sem vínculo familiar com o usuário, apta(s) para
auxiliá-lo em suas necessidades e atividades da vida cotidiana e que, dependendo
da condição funcional e clínica do usuário, deverá(ão) estar presente(s) no
atendimento domiciliar
(D) Serviço de Atenção Domiciliar: serviço complementar aos cuidados realizados

26
na atenção básica e em serviços de urgência, substitutivo ou complementar à

2:
:1
internação hospitalar, responsável pelo gerenciamento e operacionalização das

18
Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar e Equipes Multiprofissionais de

2
02
Apoio

/2
Gabarito: A

02
4/
Comentários: O primeiro conceito não existe. =]

-2
Conceitos REAIS:

om
I - Atenção Domiciliar (AD): modalidade de atenção à saúde integrada às Rede

l.c
ai
de Atenção à Saúde (RAS), caracterizada por um conjunto de ações de

tm
prevenção e tratamento de doenças, reabilitação, paliação e promoção à

ho
n@
saúde, prestadas em domicílio, garantindo continuidade de cuidados;
yo
II - Serviço de Atenção Domiciliar (SAD): serviço complementar aos cuidados
na

realizados na atenção básica e em serviços de urgência, substitutivo ou


be

complementar à internação hospitalar, responsável pelo gerenciamento e


lla
rie

operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar


ab

(EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP); e


-g

III - cuidador: pessoa(s), com ou sem vínculo familiar com o usuário, apta(s)
2
-7

para auxiliá-lo em suas necessidades e atividades da vida cotidiana e que,


02
.1

dependendo da condição funcional e clínica do usuário, deverá(ão) estar


76

presente(s) no atendimento domiciliar.


.6
22
-9
do
ru
se
s
ia

Bons estudos, pessoal!


r
fa

alyson@psicologianova.com.br
n
yo
na
be
lla
ie
br
ga

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