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DETALHANDO AS ETAPAS
1-Levantamento de dados
Por meio de um levantamento da Cemig-D, ivestigou-se as causas das interrupções
acidentais, o que por sua vez levou à conclusão de que mais da metade das
interrupções decorrem de redes rurais, sendo que dentre essas, 57% foram em redes
de baixa tensão. Doravante, foi feito um mapeamento pelas equipes de atendimento, a
fim de verificar a relação do elo fusível com as falhas do transformador, o que
apontou um total de 65% de falhas causadas por motivos desconhecidos, sendo 75%
delas em transformadores monofásicos. Apesar das medidas preventivas tomadas contra
a incidência dessas interrupções, fez-se pertinente analisar se tais ocorrências
estariam associadas à falta de seletividade entre as proteções do transformador.
Analisando o percentual de atendimentos com base na proporcionalidade dos
transformadores, constatou-se que o de 37,5 kVA foi o mais recorrente nos
atendimentos. À partir disso, as normas de distribuição da Cemig forneceram os
valores de elos fusíveis e disjuntores, de a cordo com a potência do transformador
e a carga instalada do cliente, à partir do qual optou-se por ter como objeto de
estudo os transformadores de 13,8kV, justamente pela predominância dos mesmos.
3-Coordenogramas de proteção
Partindo dos dados calculados, foram elaborados coordenogramas que expressavam
graficamente a atuação dos elementos para a BT no tranformador, a fim de analisar
de forma geral a curva da proteção, conforme o que era previsto nas normas.
Analisando o trasnformafor de 5kVA:
A curva de suportabilidade térmica do trafo permanece desprotegida em quase toda a
curva de análise, bem como a partida direta do motor de 7,5 CV influi sobre a
operação do disjuntor de 40A. Embora parecesse intuitivo (e comumente aplicado) a
inserção de um disjuntor de 70A por conta dos motores de 7,5 CV, tal medida
ocasionava uma falta de seletividade entre o Elo fusível 1H e o referido disjuntor.
Em tranformador monofásico de 37,5 kVA, o caso de interrupção mais crítico
apresentou a interrupção indevida do fusível, oriundo de uma falta predominante de
seletividade.
Por fim, fez-se possível relacionar as ocorrêcias em redes de BT às interrupções de
energia pela atuação do elo fusível primário.