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CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROJETO DE GRADUAÇÃO
VITÓRIA - ES
Fevereiro/2006
JELBENER VINÍCIOS DOS SANTOS AZEREDO
VITÓRIA – ES
Fevereiro/2006
JELBENER VINÍCIOS DOS SANTOS AZEREDO
COMISSÃO EXAMINADORA:
i
AGRADECIMENTOS
ii
LISTA DE FIGURAS
iii
Figura 32 - Painel do Comando (Gerador 2 - Shopping Vitória) ................................ 41
Figura 33 - Chave de Transferência (Gerador 2 - Shopping Vitória) ......................... 42
Figura 34 - Esquema do Sistema Elétrico do Shopping Praia da Costa ................... 43
Figura 35 - Grupo Gerador de Emergência (Shopping Praia da Costa) .................... 44
Figura 36 - Painel do Grupo Gerador (Shopping Praia da Costa) ............................. 45
Figura 37 - Cobertura para Grupo Gerador ............................................................... 46
Figura 38 - Grupo Gerador em Manutenção (Hospital Santa Rita) ........................... 47
Figura 39 - Painel de Transferência (Hospital Santa Rita) ........................................ 48
Figura 40 - Grupo Gerador Desativado (Hospital Santa Rita) ................................... 48
Figura 41 - Grupo Gerador 1 (CST Arcelor) .............................................................. 49
Figura 42 - Grupo Gerador 3 (CST Arcelor) .............................................................. 50
Figura 43 - Transferência em Rampa de Carga (Esquema de Ligação) ................... 52
Figura 44 - Seqüência de Entrada do Gerador no Horário de Ponta......................... 53
Figura 45 - Condição Normal de Funcionamento ...................................................... 55
Figura 46 - Falta de Tensão na Barra de 3,3 kV da CRAAF ..................................... 56
Figura 47 - Falta de Tensão na Barra de 3,3 kV da CRAAF e na Barra Comum da
Casa de Força ........................................................................................................... 57
Figura 48 - Falta de Tensão na Barra de 3,3 kV da CRAAF e na Casa de Força -
DG-2 em Falha .......................................................................................................... 58
Figura 49 - Falta de Tensão na Barra de 3,3 kV do AF2 ........................................... 59
Figura 50 - Falta de Tensão na Barra de 3,3 kV do AF2 e na Barra Comum da Casa
de Força .................................................................................................................... 60
Figura 51 - Falta de Tensão na Barra de 3,3 kV do AF2 e na Casa de Força - DG-3
em Falha ................................................................................................................... 61
iv
GLOSSÁRIO
v
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA ........................................................................................................... I
AGRADECIMENTOS ................................................................................................ II
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................ III
GLOSSÁRIO ............................................................................................................ V
SUMÁRIO ................................................................................................................ VI
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 9
1.1 Motivação ........................................................................................................ 9
1.2 Definição dos Sistemas................................................................................... 9
1.2.1 Sistema Comercial ................................................................................. 9
1.2.2 Sistema Industrial .................................................................................. 9
1.2.3 Sistema Hospitalar ............................................................................... 10
2 ELEMENTOS DE UM SISTEMA DE EMERGÊNCIA ......................................... 11
2.1 Grupos Geradores ........................................................................................ 11
2.1.1 Motores Diesel .................................................................................... 11
2.1.2 Geradores Síncronos de Corrente Alternada ...................................... 18
2.1.3 Acoplamento ....................................................................................... 21
2.1.4 Sistema de Proteção .......................................................................... 22
2.1.5 Quadro de Transferência Automática ................................................. 23
2.2 Fonte Ininterrupta de Potência ..................................................................... 27
2.2.1 Elementos Principais de uma Fonte Ininterrupta de Potência ............. 27
2.2.2 Modos de Operação ............................................................................ 29
3 CONFIGURAÇÕES DOS SISTEMAS DE EMERGÊNCIA ................................ 31
3.1 Disponibilidade e Confiabilidade ................................................................... 31
3.2 Configuração Padrão .................................................................................... 31
3.3 Configuração com Reserva a Quente ........................................................... 32
3.4 Configuração em Paralelo Redundante ........................................................ 33
4 EXEMPLOS DE SISTEMAS DE EMERGÊNCIA ................................................ 36
4.1 A Fonte Ininterrupta de Potência da MLC 1 – CST Arcelor .......................... 36
4.2 O Sistema de Emergência do Shopping Vitória ............................................ 37
4.3 O Sistema de Emergência do Shopping Praia da Costa............................... 43
4.4 O Sistema de Emergência do Hospital Santa Rita ........................................ 46
vi
4.5 O Sistema Diesel de Emergência da Área de Utilidades – CST Arcelor ....... 49
5 CONCLUSÕES ................................................................................................... 51
APÊNDICE A ......................................................................................................... 52
APÊNDICE B ......................................................................................................... 55
Condição Normal de Funcionamento .................................................................. 55
Falha na Barra de 3,3 kV da CRAAF .................................................................. 55
Falha na Barra de 3,3 kV da CRAAF e na Barra Comum da Casa de Força...... 56
Falha na Barra de 3,3 kV do AF2 ........................................................................ 58
Falha na Barra de 3,3 kV do AF2 e na Barra Comum da Casa de Força ........... 59
Falha na Barra de 3,3 kV do AF2 e na Casa de Força – DG-3 em Falha ........... 60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 62
vii
RESUMO
viii
9
1 INTRODUÇÃO
1.1 Motivação
Em uma indústria o sistema elétrico tem cargas dos mais variados tipos, e
com as mais variadas funções e importâncias no processo. São vários motores
10
Sabe-se que cada carga tem suas características próprias, de acordo com a
natureza dos equipamentos alimentados. Por exemplo, um shopping center difere
fundamentalmente de uma indústria com a mesma carga instalada. Enquanto no
shopping center predominam as cargas de iluminação, elevadores e ar-
condicionado, na indústria a carga predominante será de motores elétricos. O grupo
gerador deve estar dimensionado para atender a essas peculiaridades.
Na ocorrência de uma falta de energia, o grupo gerador de emergência
dotado de sistema de transferência automática é acionado, e, no intervalo de 10 a
15 segundos assume as cargas. Esse tempo é suficiente para que todos os circuitos
sejam desenergizados e os motores elétricos parem de girar. Entretanto quando do
retorno da concessionária, o sistema aciona o desligamento do gerador e o
religamento da rede, um após o outro, num intervalo de 100 a 200 ms. Isso faz com
que, na ocasião da volta da rede, os motores, por inércia, ainda estejam girando
praticamente na mesma rotação. O mesmo ocorre nas transferências onde se
utilizam os geradores nos horários de ponta, quando no início se transfere a carga
da rede para o gerador e no final, quando ocorre a devolução da carga para a rede.
Acontece que os motores em movimento, sem receber energia, atuam como
geradores, e a energia gerada pode percorrer o circuito no sentido inverso, no
intervalo de tempo da transferência, que irá se contrapor à tensão fornecida pela
fonte que assume a carga, produzindo perturbações que podem ocasionar queima
de equipamentos sensíveis. É recomendável que, quando possível, se faça a
transferência em um intervalo de tempo pré-programado, desligando-se uma fonte e
aguardando o tempo suficiente para que todos os motores da instalação parem
antes de ser feita a ligação da outra fonte.
Pode-se usar, no caso de prédios comerciais que têm vários elevadores, um
relé programado para fechar um contato durante o tempo suficiente para que todos
os elevadores sejam desligados no andar térreo (ou então no andar mais próximo de
onde se encontram), permanecendo desligados até que a transferência se realize.
Essa solução permite que os elevadores sejam acionados um após o outro, na
transferência da rede para o grupo gerador no horário de ponta, reduzindo o valor do
transitório de corrente de partida, que seria bem maior se todos partissem ao mesmo
tempo.
27
2.2.1.1 Retificador
O bloco retificador consiste em uma ponte de tiristores a 6 pulsos, onde a
tensão alternada trifásica de entrada é convertida em tensão contínua regulada.
Essa tensão regulada é usada para suprir o inversor e também prover carga para o
banco de baterias.
28
mais utilizada. Outra alternativa é a redundância total, onde o sistema tem potência
igual a 2P, de maneira que há reserva para todas as unidades da instalação. Além
do alto custo, essa alternativa não apresenta vantagens significativas em relação à
redundância simples.
novembro de 2005, esse grupo gerador estava passando por uma manutenção
geral, onde estavam sendo verificadas as condições tanto do motor quanto do
gerador síncrono e do acoplamento. A Figura 38 mostra uma foto desse grupo
gerador em manutenção.
Nessa mesma sala, existe um grupo gerador a Diesel de 450 kVA, que está
desativado, e cuja foto é mostrada na Figura 40.
5 CONCLUSÕES
Esse mesmo arranjo pode ser utilizado também para fornecer energia em
um regime no qual o grupo gerador permanece em paralelo com a rede suprindo
somente a energia que exceder à demanda prefixada para a rede da concessionária.
55
Figura 47 - Falta de Tensão na Barra de 3,3 kV da CRAAF e na Barra Comum da Casa de Força
Figura 48 - Falta de Tensão na Barra de 3,3 kV da CRAAF e na Casa de Força - DG-2 em Falha
Figura 50 - Falta de Tensão na Barra de 3,3 kV do AF2 e na Barra Comum da Casa de Força
Figura 51 - Falta de Tensão na Barra de 3,3 kV do AF2 e na Casa de Força - DG-3 em Falha
62
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[21] MAMEDE, João. Instalações Elétricas Industriais. 6ª ed. LTC. Rio de Janeiro,
2002.
[22] ANVISA. RDC-50/02. Resolução de Diretoria Colegiada n°50. 21 de fevereiro
de 2002.