Você está na página 1de 10

Curso de História do Direito

O Direito na Babilônia
O Direito na Babilônia

Por volta de 1900 a.C., um novo processo de invasão territorial dizimou a dominação dos
sumérios e acádios na região mesopotâmica. Dessa vez, os amoritas, povo oriundo da região
sul do deserto árabe, fundaram uma nova civilização que tinha a Babilônia como sua cidade

principal. Somente no século XVIII o rei babilônico Hamurábi


conseguiu pacificar a região e instituir o Primeiro Império
Babilônico.
Disponível em: http://historiadomundo.uol.com.br/babilonia/
O Direito na Babilônia
Sob o seu comando (De Hamurábi), a cidade da Babilônia se
transformou em um dos mais prósperos e importantes centros
urbanos de toda a Antiguidade. Tal importância pode até mesmo ser
conferida na Bíblia, onde ocorre uma longa menção ao zigurate de
Babel, construído em homenagem ao deus Marduk (Sociedade com
traços teocráticos). De fato, são várias as construções, estátuas e obras que

nos remetem aos tempos áureos desta civilização.


Disponível em: http://historiadomundo.uol.com.br/babilonia/
O Direito na Babilônia

Além de promover a unificação dos territórios mesopotâmicos, o


rei Hamurábi também foi imprescindível na elaboração do mais
antigo código de leis escrito do mundo. O chamado Código de
Hamurábi era conhecido por seus vários artigos que tratavam de
crimes domésticos, comerciais, o direito de herança, falsas
acusações e preservação das propriedades.
Disponível em: http://historiadomundo.uol.com.br/babilonia/
O Direito na Babilônia
A inspiração necessária para que esse conjunto de leis escritas fosse
elaborado repousa na antiga Lei de Talião (Do latim Talionis –
Retaliação), que privilegia o princípio do “olho por olho, dente por
dente”. Apesar desta influência, as distinções presentes na sociedade
babilônica também eram levadas em consideração. Com isso, o rigor das
punições dirigidas a um escravo não era o mesmo imposto a um
comerciante.
Disponível em: http://historiadomundo.uol.com.br/babilonia/
Disponível em: https://www.dicio.com.br/taliao/
O Direito na Babilônia
Mesmo promovendo tantas conquistas e construindo um Estado
bastante organizado, os babilônicos não conseguiram resistir a
uma onda de invasões que aconteceu após o governo de
Hamurábi. Ao mesmo tempo em que os hititas e cassitas
tomavam parcelas do domínio babilônico, outras revoltas que se
desenvolviam internamente acabaram abrindo espaço para a
hegemonia dos reinos rivais.

Disponível em: http://historiadomundo.uol.com.br/babilonia/


O Direito na Babilônia
Entre os anos de 1300 e 600 a.C., os mesopotâmicos assistiram
a dominação assíria, marcada pela violência de sua poderosa
engrenagem militar. Por volta de 612 a.C., a sublevação dos
povos dominados e a ação invasora dos amoritas e caldeus
instituíram o fim do Império Assírio e a organização do Segundo
Império Babilônico, também conhecido como Império
Neobabilônico.

Disponível em: http://historiadomundo.uol.com.br/babilonia/


O Direito na Babilônia

Nesse novo contexto, podemos destacar a ação do Imperador


Nabucodonosor, que reinou entre os anos de 612 e 539 a.C..
Durante o seu governo, a civilização babilônica vivenciou o auge
do desenvolvimento arquitetônico, representado pela construção
das muralhas que protegiam a cidade, os luxuosos palácios e os
Jardins Suspensos da Babilônia, admirado como uma das Sete
Maravilhas do Mundo Antigo.
Disponível em: http://historiadomundo.uol.com.br/babilonia/
O Direito na Babilônia
O regime de Nabucodonosor também ficou conhecido pelo
estabelecimento de novas conquistas territoriais, entre as quais
se destacam a região sul da Palestina e as fronteiras
setentrionais do Egito. Após este governo, os domínios
babilônicos foram paulatinamente conquistados pelos persas, que
eram comandados pela batuta política e militar do rei Ciro I.
Disponível em: http://historiadomundo.uol.com.br/babilonia/

Você também pode gostar