5- Em primeiro lugar é preciso contextualizar o atual papel dos sindicatos, em
um novo ambiente encontrado na conjuntura do mundo do trabalho. Hoje os
sindicatos encontram um ambiente em que seu poder é reduzido por fatores como: O declínio dos empregos nas indústrias transformadoras e a ascensão de novas formas de trabalho atípicas e flexíveis, através da subcontratação e da externalização, em países desenvolvidos e o crescimento da economia informal em países emergentes. Além da utilização de inteligência artificial e de robôs pelas empresas que tem substituído funções antes efetuadas por pessoas. Essa automação faz com que o desemprego cresça. O aumento do desemprego, trabalho informal, flexível, tudo isso faz com que os sindicatos tenham uma postura mais acuada, pois essas variáveis influenciam no número de indivíduos que irão se associar. O advento do Home Office e do trabalho hibrido reduziu o número de pessoas associadas a sindicatos, pois para engajar essas pessoas à causa é mais difícil. Em síntese, todos esses fatores afetam o funcionamento dos sindicatos e portanto, esses fatores fazem com que o sindicato tenha uma forma menos combativa. Em seguida, os sindicatos podem agir de forma mais combativa se estiverem perante a injustiças nas relações de trabalho, por exemplo salários abaixo do mercado, não cumprimento dos direitos trabalhistas, luta por condições de trabalho adequadas etc. Em maior volume estão as classes trabalhadoras no qual a tecnologia não pode substituir ainda, como a dos professores e da enfermagem. Por possuírem ainda muitos sindicalistas associados sua força propícia que adotem uma postura mais combativa e lutem por seus direitos. Tudo isso faz com que o sindicato seja mais ativo. Em resumo, o fator quantidade de membros do sindicato influencia na maneira como ele age.
A (Des) Necessidade de Regulamentação Da Dispensa Coletiva No Brasil Uma Análise Sob A Ótica Do Valor Social Do Trabalho e Da Dignidade Da Pessoa Humana