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Art. 117. Consideram-se, para fins desta Portaria, preparações prontas para o consumo, típicas
da culinária oriental:
I - arroz temperado: também chamado por sushi-meshi ou shari, consiste na mistura do arroz
característico e apropriado para confecção de sushi.
IV - gukan: arroz enrolado por algas marinhas e recheados com peixes, ovas, frutos do mar e
legumes;
VII - oniguiri: bolinho e arroz feito de forma específica, normalmente triangular, envolto por folha
de nori, com ou sem recheio;
VIII - sushi: caracterizada pela união do arroz temperado e de outros ingredientes como
gengibre, raiz forte, vegetais, pescados, frutas, entre outros;
IX - sashimi: caracterizada como sendo fatias de pescado cru, podendo, em casos específicos,
serem cozidas ou defumadas;
X - temaki: cone de alga recheado com arroz, peixe cru, frutos do mar e legumes;
I - tempero: consiste na mistura de sal, açúcar e vinagre de arroz, em proporção que garanta pH
igual ou menor a 4,5 e que, ocasionalmente, pode ser acompanhado de alga, saquê, suco de
laranja e outros ingredientes;
III - pescado oriundo de captura em alto mar: é o pescado extraído diretamente da natureza
através da pesca regulada, respeitando a época e local de pesca correta e demais leis vigentes;
Art. 119. As superfícies das bandejas, barcas, tinas para mistura de temperos, formas, tigelas e
tábuas de corte devem ser lisas, impermeáveis, laváveis e estar isentas de rugosidades, frestas
e outras imperfeições que possam comprometer a higienização das mesmas e serem fontes de
contaminação dos alimentos.
Art. 120. As esteiras de preparo de sushi por serem de difícil higienização devem ser protegidas
com filme de PVC removível, trocado diariamente e sempre que necessário.
Art. 121. O equipamento de exposição dos alimentos na área de consumação deve dispor de
barreiras de proteção que previnam a contaminação do mesmo em decorrência da proximidade
ou da ação do consumidor e de outras fontes.
Art. 122. A área de preparação dos sushis e demais iguarias devem ser higienizadas quantas
vezes forem necessárias e imediatamente após o término do trabalho.
Art. 123. Os ornamentos adicionados aos pratos, tais como vegetais, legumes, saladas, não
devem constituir fonte de contaminação, devendo ser adequadamente higienizados.
Art. 124. Os sushis e similares preparados, armazenados e expostos ao consumo que não forem
consumidos em até 4 horas devem ser descartados, sendo proibida a reutilização de sobras seja
qual for a forma de distribuição ao consumo.
Art. 125. O arroz recém-preparado deverá ser misturado completamente ao tempero, formando o
arroz temperado, de forma com que todas as partes do alimento fiquem totalmente acidificadas.
§ 1º O arroz temperado deverá ser utilizado e consumido em até vinte e quatro horas.
§ 4º Havendo troca ou mudança na receita padrão do arroz temperado, uma nova análise
laboratorial deverá ser realizada, ficando o laudo no estabelecimento à disposição da
fiscalização para fins de verificação.
Art. 126. O pescado oriundo de captura em alto mar, destinado a preparações para o consumo
cru ou parcialmente cozidas, deverá, a fim de eliminar possíveis parasitas, em etapa de
produção específica na indústria, ter sido submetido a processo de congelamento conforme uma
das seguintes técnicas:
§ 2º O pescado a que se refere este artigo deverá ser recebido pelos serviços de alimentação,
na forma congelada, ou seja, em temperatura igual ou inferior a -18ºC (dezoito graus Celsius
negativos) ou conforme especificações de sua rotulagem.
Art. 127. O pescado oriundo de cativeiro destinado ao consumo cru ou parcialmente cozido
poderá ser recebido e armazenado na forma refrigerada, com temperatura igual ou inferior a 4ºC
(quatro graus Celsius), desde que haja comprovação documental fornecida pela indústria.
Art. 128. É proibida a reutilização de sobras de sushi e demais iguarias da culinária oriental, em
qualquer hipótese.