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trias essenciais.
Artigo 23
Artigo 19 (Mercados)
(Cadastro e prova de vida presencial) 1. Os mercados mantêm-se em funcionamento, no período
1. Durante a vigência do Estado de Emergência são tem- compreendido entre às 6 horas e às 17 horas.
porariamente suspensos os seguintes actos relativos aos 2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, por reco-
Funcionários e Agentes do Estado: mendação das autoridades sanitárias competentes, podem
a) O cadastro electrónico; ser encerrados os mercados.
b) A prova de vida presencial (biométrica). 3. Os órgãos gestores dos mercados devem criar condições
2. Mantêm-se em vigor a realização do cadastro excepcio- para a observância do distanciamento recomendável entre
nal e da prova de vida não presencial. os vendedores e entre estes e os compradores, bem como
o uso de máscaras.
Artigo 20 4. Os órgãos mencionados no número anterior devem criar
(Serviços mínimos das instituições de crédito e socieda- condições para a desinfecção regular dos mercados, bem
des financeiras) como de higiene e saneamento do meio.
1. As instituições de crédito e sociedades financeiras de-
vem prover os seguintes serviços mínimos: Artigo 24
a) Depósitos, levantamentos em numerário; (Inspecção das actividades económicas)
b) Transferências de fundos; 1. Os órgãos competentes de inspecção das actividades
c) Todas as operações necessárias realizadas através económicas mantêm-se em funções.
dos canais digitais. 2. Devem ser reforçadas as acções de inspecção com vista
2. O Banco de Moçambique pode estabelecer outros servi- a identificar e sancionar a especulação de preços pelos
ços mínimos, podendo ainda estabelecer medidas neces- estabelecimentos comerciais.
sárias para o funcionamento dos subsistemas de pagamen-
tos, definir os termos e condições de utilização dos instru- Artigo 25
mentos de pagamentos e demais áreas. (Actividades industrial, agrícola e pesqueira)
1. As entidades industriais, agrícolas e pesqueiras devem
Artigo 21 garantir a utilização de medidas de prevenção da COVID-
(Suspensão dos serviços de interesse público)
19, necessárias à protecção do pessoal de serviço.
As instituições públicas e privadas que prestam serviço
2. Compete aos Ministros que superintendem as áreas da
público, poderão reduzir o volume de serviços prestados,
indústria, da agricultura e da pesca reorientar o sector
de modo a que se conformem com o previsto no artigo 18
industrial, agrícola e pesqueiro para a produção de insu-
do presente Decreto.
mos necessários ao combate à pandemia.
Artigo 22
(Medidas de protecção individual) Artigo 26
(Licenciamento para importação de bens essenciais)
1. As instituições públicas e privadas que se mantenham
1. A importação de bens alimentares, medicamentos, ma-
em funções nos termos do presente Decreto devem garan-
terial de biossegurança, testes de diagnóstico e outros
tir condições essenciais de protecção individual dos funci-
produtos essenciais fica sujeita a um regime excepcional
onários e agentes do Estado, respeitar as orientações das
de licenciamento.
autoridades sanitárias.
2. Compete aos Ministros que superintendem as áreas das
2. O atendimento público deve observar as orientações
finanças, transportes, agricultura, saúde, indústria e co-
sobre o distanciamento entre as pessoas.
mércio, pesca, gestão de calamidades e o Banco de Mo-
3. Deve ser dada atenção especial e particular à protec-
çambique definirem o regime referido no número ante-
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Redacção alterada pelo Decreto n.° 36/2020 de 2 de Junho. Redacção anterior: "… e dos produtos essenciais aos serviços de saúde.”
rior, o qual deve privilegiar a facilitação e a desburocra- Artigo 30
(Órgãos de comunicação social)
tização.
1. Os órgãos de comunicação social, públicos e privados,