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SÉRIE:8º ANO- AV2

AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA (Trimestral)


Professor(a): ______________________________

Aluno (a):__________________________________________

Turma: ____Data: ___/___/___ Valor:100 pontos -Nota:______

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO!


 Leia a prova atentamente;
 Prova individual, flagrada qualquer tipo de consulta a mesma será automaticamente zerada
 Esta prova contém 10 (DEZ) questões; CASO FALTE ALGUMA QUESTÃO COMUNIQUE AO(A) PROFESSOR(A)
 Não esqueça seu NOME e TURMA;
 A letra deve ser legível;
 Serão anuladas as questões: quando utilizado o uso de corretivo líquido, respondidas com grafite,
assinaladas em duas ou mais alternativas e rasuradas.
 Redija suas respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta;
 É TERMINANTEMENTE PROIBIDO CELULAR LIGADO OU SOBRE A CARTEIRA, ASSIM COMO
QUALQUER OBJETO ELETRÔNICO.

Simulado de Língua Portuguesa

CADA PERGUNTA!

A menina brinca no tapete, parecendo nem ouvir o jornal, mas, quando começa o
intervalo, levanta a cabeça:
— Pai, que que é corrupção?
O pai e a mãe se olham, o pai suspira, diz:
— Bem, corrupção... não é coisa pra gente da sua idade, né.
— Claro que é — diz a mãe. — Responde direito e, se a criança pergunta, é porque quer
resposta.
— Bem, pigarreia ele, corrupção é..., por exemplo, roubar dinheiro do governo, que é
dinheiro de todo mundo.
— E como é que a corrupção rouba dinheiro do governo?
O pai explica que quem rouba não é a corrupção, é o corrupto, é alguém, ou melhor, é
muita gente que rouba o governo:
— Por exemplo, o funcionário que desvia dinheiro do governo. Ou o deputado que vende
o voto dele lá no Congresso. Ou o juiz que emprega parentes nos gabinetes de outros juízes,
em troca de empregar os deles. Ou o empresário que paga para ganhar concorrência das
obras do governo. Ih, filha, tem tanto jeito de roubar o governo, não é, mulher?
— É, e o seu pai também rouba o que pode quando faz declaração de imposto de renda.
Volta o telejornal e a menina volta a brincar, eles voltam a ver as notícias. Novo intervalo,
ela de novo ergue a cabeça.
— Por que o dólar sempre sobe e o real sempre cai?
O pai suspira fundo, e com voz monótona compara os Estados Unidos e o Brasil, as
diferenças de colonização, Inglaterra e Portugal, e as diferenças geográficas, climáticas,
culturais! Mas a mãe diz que não é por nada disso:
— Acho que é porque eles são um povo menos corrupto, filha.
— Então o povo também é corrupto, mãe?
— E você acha que tinha tanta corrupção se o povo não fosse corrupto?
— Você vai fundir a cabeça da menina — diz o pai. — Isso não é conversa pra criança. E,
além disso, hein, cada pergunta!
— Por isso mesmo é preciso responder.
Volta o telejornal, e depois no intervalo a menina volta a perguntar:
— E o que é impunidade?
— Essa eu mato fácil — o pai esfrega as mãos. — Impunidade é quando você comete um
crime e não é preso.
— E só tem tanta corrupção — emenda a mãe — porque tem muita impunidade, ninguém
denuncia, entendeu?
Ela de novo volta a brincar, mas antes de mais um intervalo vai até diante da mãe:
— Então você acha que, pra acabar a corrupção, a gente tinha de contar que o pai rouba
no imposto?
O pai pula da poltrona:
—Tá vendo?! Criança delatando o pai só mesmo na Alemanha nazista! Eu falei que isso
não era conversa boa! Mas você e sua educação moderna!...
Sai batendo a porta, a mãe solta longos suspiros.
— Que que eu falei de errado, mãe?
— Nada, filha, nada. Mas você faz cada pergunta!...
(PELLEGRINI, Domingos. Ladrão que rouba ladrão. São Paulo: Ática, 2002, p. 26-7.)

1. A crônica acima parece uma pequena peça de teatro que se organiza em cenas ou
momentos. Esses momentos são:
a) banais, já que ocorrem sempre da mesma maneira.
b) pessimistas, pois mostram a monotonia da vida familiar.
c) tensos e apresentam uma progressão do incômodo sentido pelo pai.
d) de disputa, porque a mãe quer que a filha goste mais dela do que do pai.

Letra: c

2. Ao fazer perguntas, a menina demonstra que:


a) é muito bem informada.
b) embora esteja brincando, está prestando atenção ao noticiário.
c) a escola onde ela estuda é muito avançada e moderna.
d) não tem mais idade para ficar brincando no tapete de casa.

Letra; B

3. Pode-se dizer que o texto trata especialmente:


a) do desentendimento entre pais e filhos.
b) da diferença entre educação tradicional e moderna.
c) do perfeito entendimento entre marido e mulher.
d) da hipocrisia da sociedade como um todo.

LETRA: D
4. “ — Bem, pigarreia ele, corrupção é...” Nessa fala foram usadas reticências para

a) sinalizar uma interrupção brusca na história.


b) indicar que alguém interrompeu a fala do pai.
c) sugerir suspensão do pensamento.
d) sugerir emoção, num intervalo de silêncio.
RESOLUÇÃO
As reticências, neste caso, sugerem emoção, num intervalo de silêncio em que o pai
faz uma pausa para buscar em suas ideias a melhor resposta para a pergunta da filha.
Resposta: d

5. Assinale a alternativa que completa as frases a seguir com os pronomes relativos adequados.

I. Os jovens _________ são dependentes das redes


sociais ficam desesperados, quando estão sem
internet.
II. Os bebês _________ mães estão presas precisam
do contato com elas.
III. As penitenciárias, principalmente, do Nordeste
brasileiro __________ muitas mulheres estão
presas, precisam de reformas.
I V. Respeitamos __________ nos respeita.
• Na sequência das frases, temos o uso dos pronomes relativos:

a) os quais, quem, onde e cujas.


b) quem, cujas, onde e os quais.
c) os quais, cujas, onde e quem.
d) os quais, cujas, quem e onde.
Letra: C

6. leia a tirinha.

 que estaremos numa desvantagem de dez-pra-um.

 Então sugiro que nos desaproximemos.


Comparando as orações subordinadas substantivas grifadas, devem ser elas classificadas,
respectivamente, como:
a) predicativa e objetiva direta
b) objetiva direta e subjetiva
c) apositiva e objetiva indireta
d) subjetiva e objetiva direta
Letra: D
7. Veja duas versões da mesma tirinha da personagem Mafalda:
Imagem I
Imagem II
as orações subordinadas substantivas presentes nas imagens I e II devem ser classificadas,
respectivamente, como:

a) predicativa e objetiva direta

b) objetiva direta e subjetiva

c) objetiva indireta e objetiva direta.

d) subjetiva e objetiva direta

letra: C

8. As orações subordinadas substantivas que aparecem nos períodos abaixo são todas
subjetivas, exceto:

a) Decidiu-se que a mensalidade da escola subiria de preço.

b) É possível que ela viaje amanhã.

c) Pareceu-me que a criança chorava.                   

d) Ela gosta de que haja silêncio durante a palestra.

Letra: D

9. A oração “Sabe-se que você é a líder da turma.” É classificada como:

a) objetiva direta
b) subjetiva
c) objetiva indireta.
d) completiva nominal
letra: B
10. Todos declararam que não havia mais ressentimentos por parte de ninguém. Temos:
a) oração subordinada objetiva direta
b) oração subordinada subjetiva
c) oração subordinada objetiva indireta.
d) oração subordinada completiva nominal

letra: A

“Lembrai-vos de que a educação é questão de coração, do qual somente Deus pode dar-
vos as chaves”

(DOM
BOSCO)

BOA AVALIAÇÃO!!

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