O Movimento pela Infância no Brasil foi um conjunto de ações e mobilizações voltadas para a

defesa dos direitos das crianças e adolescentes, com o objetivo de promover a garantia de sua
proteção, desenvolvimento e participação plena na sociedade. O movimento surgiu como
resposta à necessidade de superar práticas e visões ultrapassadas que desconsideravam os
direitos fundamentais da infância.

Uma das principais conquistas do Movimento pela Infância foi a aprovação do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) no ano de 1990. O ECA estabelece direitos e garantias
fundamentais às crianças e aos adolescentes, além de definir as responsabilidades da família,
da sociedade e do Estado na sua proteção e promoção.

Assim, pode-se dizer que o Movimento pela Infância no Brasil teve uma estreita relação com o
Estatuto da Criança e do Adolescente, tendo sido um dos principais impulsionadores de sua
criação para que sejam garantidos os direitos das crianças e dos adolescentes no país.

A mobilização social desempenha um papel fundamental no campo do Serviço Social como

uma prática educativa e transformadora. Essa prática consiste em organizar e envolver as
pessoas em torno de questões sociais, buscando promover a conscientização, a participação e
a busca por soluções coletivas para os problemas enfrentados pela sociedade. No contexto do
Serviço Social, a mobilização social é uma estratégia utilizada para fortalecer os grupos
vulneráveis, ampliar suas vozes e lutas.

Em resumo, a mobilização social como prática educativa no Serviço Social desempenha um

papel essencial na promoção da consciência crítica, participação cidadã, empoderamento e
transformação social. Ao envolver as pessoas em processos coletivos de luta por direitos e
justiça social, contribui para a construção de uma sociedade mais igualitária e democrática.

Quanto ao perfil pedagógico identificado na mobilização social do Serviço Social referente ao

contexto supracitado, o mesmo está relacionado a emancipação, que busca promover a
aprendizagem e o desenvolvimento humano em contextos sociais e comunitários. Essa
abordagem valoriza a participação ativa das pessoas, a construção coletiva do conhecimento e
a promoção da justiça social.